Frente 3 módulo 2 Reprodução nas briófitas e pteridófitas

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CRIPTÓGAMAS

Vegetais intermediários

Características gerais

Briófitas (musgos, hepaticas, antóceros). Pteridófitas (samambaias, avencas,

selaginellas, licopódios e cavalinhas). Nunca produzem frutos, flores e

sementes. Seus órgãos reprodutores são os

minúsculos arquegônios e anterídios. Dependem de água para se

reproduzirem. Ciclo reprodutor com alternância de

gerações.

Ciclo metagenético

Duas fases: assexuada e sexuada. Sexuada

Divisão por mitose do zigoto formado pela união do anterozóide com a oosfera.

Origem do esporófito (2n). Assexuada

Esporófito se reproduz por meiose formando esporos.

Esporos divide-se por mitose e forma o gametófito.

Gametófito produz os gametas e inicia-se o ciclo novamente.

Briófitas

Briófitas

musgos

musgoshepáticas

musgos

musgos musgos

líquens(algas e fungos)

hepáticasmusgos

samambaias(pteridófitas)

Quais são as principais características das briófitas?

Foram as primeiras plantas que ocuparam o ambiente terrestre.

São pequenas e vivem em ambientes úmidos.

Não produzem flor, semente e nem fruto.

São avasculares, ou seja, não possuem vasos condutores de seiva.

Apresentam rizóides, caulóides e filóides que são estruturas semelhantes à raiz, caule e folha, respectivamente.

A água é absorvida pelo rizóide e é transportada lentamente célula à célula.

Musgo

Esporófito(2n)

Gametófito(n)

Estrutura de um Musgo

Hepática

Não apresenta tecidos de sustentação.

A ausência dos vasos condutores e dos tecidos de sustentação não permite que a planta alcance um maior tamanho.

Dependem da água do meio ambiente para a fecundação e possuem gametas flagelados.

O gametófito é dióico, ou seja, as plantinhas possuem sexos separados. Uma plantinha é o gametófito masculino e a outra plantinha é o gametófito feminino.

O gametófito é o vegetal verde, complexo e duradouro.

O esporófito é um vegetal reduzido e dependente do gametófito.

CICLO DE VIDA DE UM MUSGO

Arquegônio

Anterídio

Pteridófitas

Pteridófita (samambaia)

soros da samambaia

Samambaiaçu

Pteridófitas

Xaxim

soros da avenca

Avenca (pteridófita)

Pteridófitas

CLASSIFICAÇÃO DAS PTERIDÓFITAS

Psilotophyta

Equisetum

Lycophyta

26

Samambaias

27

Avencas

Características das pteridófitas

Foi o segundo grupo vegetal na escala evolutiva das plantas.

Possuem raízes, caules e folhas e são vasculares, ou seja, possuem vasos condutores de seivas.

A presença da vascularidade permitiu a elas crescerem mais que as briófitas.

Os vasos condutores de seiva são responsáveis pela condução e pela sustentação do vegetal.

Vivem em ambientes úmidos, pois assim como as briófitas necessitam da ajuda da água do meio para a fecundação Os gametas masculinos são flagelados.

Samambaia

O esporófito é o vegetal complexo, duradouro, autótrofo. Possui raízes, caules e folhas. Não forma flor, fruto nem semente.

Folhas do esporófito possuem nomes específicos: Trofófilos: folhas que exercem função de

fotossíntese. Esporófilos: folhas férteis que produzem

esporos. Trofoesporófilos: exercem ambas funções.

O esporófito produz esporângios, em cujo interior ocorrem a meiose e a produção de esporos.

Em relação ao esporo produzido, existem dois grupos de pteridófitas: Isosporadas: esporos iguais. Avencas,

samambaias, licopódios. Heterosporadas: micrósporos e macrósporos

(megásporos). Selaginella.

Pteridófita isosporada

Esporos germinam gerando o gametófito Vegetal verde Autótrofo Reduzido e transitório Estrutura laminar Com rizóides (água e minerais) Possui gametângios

Arquegônios: uma oosfera Anterídios: muitos anterozóides

Atração por quimiotactismo. Ocorre em presença de água.

Pteridófita isosporada

Ciclo de vida de uma samambaia

Selaginella – pteridófita heterosporada

Pteridófita heterosporada

Esporófito produz estróbilos. Estróbilos são formados de folhas férteis

(esporofilos). Esporofilos produzem esporângios.

Microsporofilos – microsporgângios – micrósporos.

Macrosporofilos – megasporângios – megásporos.

Meiose forma esporos. Micrósporos – microprótalos – anterozóides

biflagelados. Megásporos – macroprótalos – arquegônios –

oosfera (das 4 possíveis apenas uma se desenvolve).

Pteridófita heterosporada

Briófitas:

- São avasculares.

- Possuem pequeno porte.- Possuem rizóide, caulóide e filóide.- Não possuem sementes e nem

flores.

- Vivem em ambiente úmido, pois dependem da água do meio para a reprodução.

Pteridófitas:

- São vasculares.

- Possuem grande porte.- Possuem raiz, caule e folhas.- Não possuem sementes e nem

flores.- Vivem em ambiente úmido, pois

dependem da água do meio para a reprodução.

EVOLUÇÃO VEGETAL

Três domínios

1. Archaea: Archaeabactéria.2. Bactéria: Eubactéria.3. Eucaria: Protista, Fungi, Plantae (vegetalia) e Animalia

Evidências da evolução dos vegetais terrestres a partir das algas verdes

Os mesmos tipos de clorofilas (A e B); pigmentos carotenoides, especialmente o

βeta-caroteno; reserva de amido; parede celular de natureza celulósica; semelhança no DNA dos cloroplastos.

Transição para o ambiente terrestre

Vida se originou no mar. Ainda predomina. No solo havia abundância de energia

luminosa, carbono, oxigênio e nitrogênio. No mar havia escassez de sais minerais. Algas se proliferaram buscando locais

onde encontravam os substratos necessários.

Usaram a transição entre água salgada e doce.

Transição para o ambiente terrestre

Algas verdes fizeram transição entre água salgada e doce.

As briófitas apresentam estas características que permitem a transição.

Houve o aparecimento dos rizóides que fixavam no solo e rochas.

Para fixar no meio terrestres estes rizóides evoluiram para raízes com aparecimento de tecido vascular. Surgem as pteridófitas.

Transição para o ambiente terrestre

Surgimento de uma película cersosa conhecida como cutícula (evita perda de água).

Para auxiliar nas trocas gasosas impedidas pela cutícula, surgem os estomatos.

Transição para o ambiente terrestre

As pteridófitas evoluiram de acordo com sua produção de esporos originando as gimnospermas e angiospermas.

Transição para o ambiente terrestre

Gimnospermas: o aparecimento de um integumento envolvendo o megasporângio, dando origem ao óvulo.

Angiospermas: o megaesporofilo (folha carpelar) cresceu em torno do óvulo, dando origem ao gineceu (ovário), que passa a proteger o óvulo. Após a fecundação, o óvulo dá origem à semente e o ovário, ao fruto, estrutura exclusiva das angiospermas.