Post on 06-Jan-2016
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Apresentao do PowerPoint
Fonte Wikimedia Commons
A diviso SS "Das Reich" caminha para a frente aberta no norte de
Frana, na Normandia. Na vspera, esta diviso tinha ficado em Tulle.
A, ela deportou 149 pessoas e enforcou 99 nas varandas da cidade.
Em Oradour, a sua extrema violncia vai desencadear-se ainda
mais.
Cidade mrtir
Na manh de 10 de junho de 1944, os tanques de soldados alemes
chegam a Oradour-sur-Glane. Esta aldeia pacfica, prxima de Limoges,
conta ao total 1200 habitantes.A Companhia que acaba de chegar
pertence diviso SS Das Reich, do general Lammerding.
Os alemes tinham sido atacados dias antes pela Resistncia, para
impedir que chegassem Normandia, onde os aliados acabavam de
desembarcar.Como represlia, o general Lammerding ordenou que a sua
Companhia destruisse Oradour-sur-Glane. A Companhia SS comportava
cerca de 120 homens que j se tinham destinguido na Rssia, na
extreminao das populaes civis.
tarde, o burgo cercado e a populao reunida no local da feira,
sob o pretexto de uma verificao de identidade, sem esquecer as
crianas nas escolas. As SS procedem com calma e a populao obedece
sem protestar.
Os homens so separados das mulheres e crianas. So divididos em
seis grupos e cada grupo conduzido para um celeiro. Quando por fim
eles foram todos fechados nos celeiros, cheios de feno e palha, os
SS lanaram granadas para o interior.
As mulheres e crianas foram fechadas na igreja, onde os alemes
colocam uma caixa de explosivos e palha. O fogo lavra pelo edifcio,
como anteriormente pelos celeiros.
Com a obra terminada, os SS pilham a aldeia e acabam por a
incendiar. No total, fazem 642 vctimas. Entre elas 246 mulheres e
207 crianas, das quais 6 com menos de 6 meses, que foram queimadas
dentro da Igreja.Oradur-sur-Glane tornou-se, na Europa Ocidental, o
smbolo da barbrie nazi.
Massacre das mulheres e crianas
O grupo fechado na igreja consta de todas as mulheres e crianas
da aldeia. Os soldados colocam na nave, perto do coro, uma espcie
de caixa bastante grande da qual saam uns cordes que eles
espalharam pelo solo. Os cordes foram acesos, o fogo propagou-se at
ao engenho, que continha um gaz asfixiante (era a soluo prevista),
e explode, por engano; um fumo negro, espsso e sufocante se
liberta. Os tiros ecoam por toda a igreja; depois a palha, pedaos
de madeira e cadeiras so lanados sobre os corpos que jazem pelo
cho. Os nazis lanam-lhe fogo. O calor de tal modo elevado que,
entrada desta igreja, se poder ver o sino fundido e destrudo sobre
o solo. Destroos de 1,20 m de altura cobriam os corpos.
Uma nica mulher sobreviveu deste massacre: Marguerite
Rouffanche, nascida em Thurmeaux. O seu testemunho constitue tudo o
que possvel saber do drama. Ela perdeu nesta carnificina, o seu
marido, seu filho, as suas duas filhas e o seu neto de 7
meses.
O coro da igreja era constitudo de 3 janelas. Mme Rouffanche
conseguiu ir at do meio, a maior, com a ajuda de um escadote que
servia para acender as velas,e conseguiu atingi-la. Como o vitral
se encontrava partido ela lanou-se pela abertura. Depois de uma
queda de 3 m, embora ferida conseguiu, atravs das altas ervas
atingir um quintal vizinho. Dissimulada entre as filas das
ervilheiras foi encontrada no dia seguinte cerca das 17
horas.
Outros massacres Os SS inspeccionam de novo as casas da aldeia;
eles matam todos os habitantes que tinham podido escapar nas suas
primeiras buscas, em particular aqueles que o seu estado fsico
tinham impedido de se juntar aos outros. assim que as equipas de
socorro encontram, em diversas habitaes, os corpos queimados de
vrios idosos impotentes.Um enviado especial das FFI, presente em
Oradour nos primeiros dias, informa que foram retirados de um forno
de padeiro, os restos calcinados de 5 pessoas: o pai, a me e os
seus 3 filhos.Num poo de uma quinta encontraram numerosos cadveres,
em estado de decomposio demasiado elevado para serem identificados;
foram deixados no local.Ao total, 664 pessoas foram massacradas
nesse dia, onde a barbrie atingiu o seu apogeu.
Depois da guerra, o general de Gaulle decidiu que a aldeia no
fosse reconstruda, mas que se tornasse em memorial dor da Frana
durante a ocupao. A reconstruo do novo burgo da comunidade de
Oradour-sur-Glane foi prevista, noutro local, desde julho 1944.Em
1999, a aldeia foi nomeada aldeia mrtir pelo presidente Jacques
Chirac. Desde esta data, o Centro de memria une as runas ao novo
burgo, graas a uma exposio permanente cobrindo todo o contexto.
Este centro de documentao prepara o visitante para a visita da
aldeia mrtir.
O conjunto do memorial e da aldeia mrtir fazem de
Oradour-sur-Glane o local mais visitado do Limousin.(cerca de 300
000 pessoas por ano)
fotos e textos da net
PARA QUE A MEMRIA DOS HOMENS
NO SEJA CURTA!!!
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