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Aspectos Clínicos, Endócrinos e Moleculares da Gestação e do Parto
Prof. Dr. Sebastião T. Rolim
Disciplina: Reprodução Animal Belém
2012
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA INSTITUTO DA SAÚDE E PRODUÇÃO ANIMAL
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA SETOR DE REPRODUÇÃO ANIMAL
Fisiologia da Prenhez
Tópicos da Aula
Aspectos Clínicos, Endócrinos e Moleculares da Gestação e do Parto.
• Reação acrossômica e fecundação
• Implantação embrionária
• Desenvolvimento embrionário
• Fisiologia da gestação
• Parto
Aspectos Clínicos, Endócrinos e Moleculares da Gestação e do Parto.
Aquisição de fertilidade e competência pelos gametas
A fertilização é o processo pelo qual os gametas haplóides
esperma e óvulo, unem-se para produzir um indivíduo
geneticamente diferente. Florman e Ducibella (2006)
Aspectos Clínicos, Endócrinos e Moleculares da Gestação e do Parto.
Aquisição de fertilidade e competência pelos gametas
Oócito adquire capacidade plena para fecundar antes da ovulação. (A célula germinativa feminina que se funde com o
espermatozoide é, no caso da maior parte dos mamíferos, um oócito em metafase II).
Competência de ativação refere-se à capacidade do óvulo
maduro sofrer secreção granular cortical, formação pronuclear e conclusão da meiose.
Mendez e Richter (2001); Stein, Svoboda eSchultz (2003).
Aspectos Clínicos, Endócrinos e Moleculares da Gestação e do Parto.
Aquisição de fertilidade e competência pelos gametas
A aquisição do desenvolvimento dessas habilidades
coincide com a maturação meiótica associada aumentos de moléculas específicas envolvidas nestas
processos, tais como o receptor de IP3 (IP3R), glutationa, e calmodulina-dependente da proteína cinase II (CaMKII),
bem como diversas quinases celulares cruciais.
Mendez e Richter (2001); Stein, Svoboda eSchultz (2003).
Aspectos Clínicos, Endócrinos e Moleculares da Gestação e do Parto.
Reação acrossomal
O espermatozoide de muitas espécies animais, incluindo todos os mamíferos, contêm uma vesícula secretora única, ou
acrossoma, na região apical da cabeça anterior que cobre o núcleo.
É uma vesícula ácida que contém uma variedade de proteínas: com ação proteolítica e outras actividades enzimáticas, péptideos bioativos e
proteínas, além de proteínas de função incerta.
Aspectos Clínicos, Endócrinos e Moleculares da Gestação e do Parto.
Reação acrossomal
Estes conteúdos são delimitados por uma membrana vesicular contínua, que é dividida em três regiões: uma membrana interior acrossomal, uma membrana exterior e um segmento equatorial onde estes se
juntam.
Espermatozóide deve completar a reação acrossômica, a fim de penetrar a zona. Além disso, a reação do acrossoma é um requisito
obrigatório para fusão entre o ovo e espema.
Aspectos Clínicos, Endócrinos e Moleculares da Gestação e do Parto.
Reação acrossomal
O componente principal desta matriz é acido hialuronico, proteoglicanos que contêm sulfato de
condroitina, sulfato de heparina, sulfato de glicanos . Componentes de proteínas incluem
elementos comuns a muitas matrizes extracelulares, tais como colagéno, laminina, fibronectina, tenascina-C, e um número de
componentes não caracterizadas (capacitação).
Enzimas e proteínas: com ação proteolítica e
outras actividades enzimáticas, péptideos bioativos e proteínas, além de proteínas de
função incerta.
Ovo Acrossoma
Aspectos Clínicos, Endócrinos e Moleculares da Gestação e do Parto.
Após a fusão do pró-núcleo masculino e feminino, o zigoto sofrerá uma serie de divisões mitoticas chamadas de clivagem. A primeira clivagem, produzirá duas
células chamadas de blastômeros. Cada blastômero sofre subseqüentes divisões em 4, 8 e 16 células.
Embriologia
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A fusão do pró-núcleo masculino e feminino formando uma célula diplóide
constitui a singamia. Pouco tempo depois, o zigoto sofre clivagem
(divisão mitótica) e dá origem a células chamadas de blatômeros.
A clivagem continua e as quatro células embrionárias dão origem a 8 células. Após o estágio de oito células, uma massa de células é formada e este estágio é denominado de mórula.
As células continuam a se dividir e desenvolve o blastocisco. Este consiste
em uma massa de células e uma cavidade chamada de blastocele e uma única camada de células chamada de
trofoblásto. Com o rápido crescimento do blastocisto a zona pelúcida se rompe e passa a ser chamado de
blatocisto eclodido permanece livre no útero.
Primeiro contato com o útero
materno
Embriologia
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A junção entre as células da periferia da mórula e as células do centro
formam dois grupos celulares. O sódio é bombeado através do espaço
intercelular pelas células da periferia da mórula e ocorre a penetração de
H2O por osmolaridade.
O acumulo de liquido dentro do blastocisto forma uma cavidade
chamada de blastocele. Isso resulta na formação de dois grupos de células
que são a massa celular interna (ICM) e o trofoblasto.
Embriologia
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Reconhecimento Materno da Prenhez
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Caso não ocorra a gestação
Luteólise
A manutenção do corpo lúteo é fundamental para o estabelecimento da gestação em todas as espécies domésticas. O concepto sintetiza e secreta esteróides e
/ou proteínas para sinalizar sua presença no ambiente materno.
Reconhecimento Materno da Prenhez
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A produção de PGF2α é dependente do número de
receptores de oxitocina nas células endometriais no período
final do ciclo estral. Quando estes receptores estão em
número suficientes, ocorre a secreção pulsátil de PGF2α em
resposta a secreção de oxitocina luteal e hipofisária. Claramente.
Este mecanismo pode ser prevenido caso ocorra o sucesso da fertilização. Na ovelha e na
vaca, o blastocisto secreta material que faz o bloqueio da
síntese de receptores
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Na ovelha e na vaca o blastocisto livre no útero produz proteínas específicas que são o
sinal para a prevenção da luteólise. Estas proteínas foram
anteriormente chamadas de Proteína Trofoblástica Ovina – 1 (oTP-1) e Proteína Trofoblástica
Bovina – 1 (bTP). Ambas as proteínas são classificadas como
Interferons devido a alta homologia. Atualmente são
conhecidas como Interferon – tau ovino (oIFN-τ) e Interferon
tau bovino (bIFN-τ).
Reconhecimento Materno da Prenhez
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São produzidos pelas células trofoblásticas do blastocisto e estão presentes no útero do dia 13 ao 21 após ovulação. Atuam
inibindo a produção de receptores de oxitocina pelas células endometriais. Liga-se
também a região apical da glândula uterina e promove a
sintese de proteínas.
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Na porca existe duas diferenças basicas em relação a ovelha e a vaca. A 1ª o concepto produz Estradiol que serve como sinal para o RMP. 2ª a PGF2α é
produzida em quantidades significativas mas é reencaminhada para o lúmen uterino. Esse mecanismo faz com que não ocorra a luteólise devido a PGF2α não
atingir a circulação.
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No entanto, acredita-se que o estradiol provoca aumento da produção de receptores de prolactina no endométrio. A Prolactina altera o fluxo de cálcio
iônico. Promovendo secreção exócrina do PGF2α em vez de uma secreção endócrina. O estradiol serve também para distribuir os conceptos no útero
através de contrações do miométrio o que também serve para RMP, pois deve existir ao menos 2 conceptos em cada corno.
Reconhecimento Materno da Prenhez
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Reconhecimento Materno da Prenhez
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Na égua, a presença do concepto previne a luteólise. Este produz e secreta estradio e diversas proteínas, mas não se sabe o papel destas no RMP. A
migração ocorre de 12 a 14 vezes por dia e reduz significativamente a produção de PGF2α. A migração é necessária pois o concepto desta especie não se alonga
como em outras espécies.
Reconhecimento Materno da Prenhez
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A prenhez, gravidez ou gestação é o estado
particular das fêmeas, decorrente da fecundação de um ou mais óvulos, sua nidificação ou placentação
e evolução, até sua expulsão(abortamento ou
parto).
A prenhez pode ser normal ou patológica,
única ou múltipla e tópica ou ectópica.
Gestação
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Reconhecimento Materno da Prenhez
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As membranas externas do embrião consistem em: Saco vitelínico, Corion, Amnion e o Alantóide. No desenvolvimento embrionário, endoderme primitiva
(camada azul) começa a se formar por baixo da massa celular interna crescendo para baixo formando um revestimento na superfície interna do trofoblasto.
Formação dos Envoltórios Fetais
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No inicio do desenvolvimento embrionário, o
endoderma primitivo (camada azul) começa a se formar por baixo
da massa celular interna crescendo para
baixo formando um revestimento na
superfície interna do trofoblasto.
As membranas externas do embrião consistem em: Saco vitelínico, Corion, Amnion e o Alantóide.
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Ao mesmo tempo, o mesoderma começa a
desenvolver-se entre o endoderma primitivo e o embrião. Quando este
completa seu desenvolvimento forma uma cavidade chamada
Saco vitelínico.
Formação dos Envoltórios Fetais
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O mesoderma continua a crescer formando uma saco, que circunda o
embrião que posteriormente será chamado de vesícula
amniótica
Formação dos Envoltórios Fetais
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O saco vitelínico regride mas o alantóide cresce e
expande. A prega amniótica circunda quase por completo o embrião.
Formação dos Envoltórios Fetais
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A prega amniótica completa sua fusão
formando uma bolsa ao redor do embrião com
dois folhetos (trofoectoderma e
mesoderma) chamada de amnion, criando a
cavidade amniótica.Eventualmen
te, o alantoide e o corion irção se fundir
e formar o alantocorion.
Formação dos Envoltórios Fetais
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Formação dos Envoltórios Fetais
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Formação dos Envoltórios Fetais
Entre o alanto-corion e o alanto-amnio encontra-se o espaço alantodiaano que envolve o embrião parcialmente (ruminantes e porca) ou totalmente (ègua). Por isso é possível , no
momento do parto, romper-se a bolsa amnniotica antes da bolsa alantodiana.
O alanto-amnio e o alanto-corion juntam-se aos vasos
umbiulicais formando o cordão umbilical.
No momento do parto na dependência dos envoltórios
fetais que se justapõe a abertura do cervix, pode se
projetar externamente a bolsa amniótica e não mais
freqüentemente como ocorre, a saída da alantóide.
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Formação dos Envoltórios Fetais
Espécies ALANTOIDE
VOL (ml) COR CONSISTENCIA
Bovina 8.000-15.000 Amarelo
Ambar ou mais
escuro
Aquoso não
pegajoso, sem
floculos
Eqüina 4.000-10.000 Marron claro
ligeiramente
turvo
Aquoso
Pequenos
Ruminantes
500—1.500 Amarelo opaco
ou turvo
Aquoso
Suínos 100
Carnívoros 10-50 por feto Amarelo escuro
ou esverdeado
Aquoso
Anomalias Não deve ultrapassar o limite de 20 litros para os
grandes animais, 05 litros para os pequenos
ruminantes e o,5 litro para os carnívoros.
AMINNIOTICO
VOL (ml) COR CONSISTENCIA
3.000-5.000
bov.
Amarelo-claro e
pardo transparente ou
opalescente
Mucoso sem
flutuação
3.000-7.000
Equino
Amarelo escuro Ligeira viscosidade
com cordões
mucosos turvos
sem floculação
grosseiras
s
500-1.200
Ovino e
caprino
Claro transparente Altamente viscoso
formando cordões
porém sem
floculação
40-150 por
feto. suino
Amarelado Ligeiramente
viscoso
s 0.8-30 por
feto .cães
Claro com turvações
branca
Não deve ultrapassar o limite de 20 litros para os grandes
animais, 05 litros para os pequenos ruminantes e o,5 litro
para os carnívoros.
Funções dos líquidos fetais
1- proteger o feto contra traumatismo, desidratação e variações de temperatura;
2-permitir o crescimento do feto e seus movimentos sem prejudicar o útero;
3- promover a dilatação do cervix, vagina e vulva durante o parto;
4-aumentar a lubrificação da vagina após o rompimento das bolsas, facilitando a passagem do
feto;
5-inibir o crescimento bacteriano por sua ação de limpeza e prevenir aderência.
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PLACENTA
A placenta é órgão onde ocorrem as trocas metabólicas materno-fetais de substancias nutritivas e de enzimas, síntese
de hormônios e a termorregulação.
A placenta é composta do componente fetal derivado do córion e do componente maternal derivado de modificações do
endométrio.
A função da placenta é comparavel áquelas executadas pelos sistemas gestrentérico, respiratório, circulatório
e renal.
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Tipos de Placenta
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Tipos de Placenta
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Tipos de Placenta
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Tipos de Placenta
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Tipos de Placenta
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A placenta zonária consiste de três distintas zonas: A zona de transferência (TZ), a zona pigmentada (PZ) e o alantocórion (AC). Na
placenta zonária, a banda de tecido formada ao redor do concepto faz a transferência de
nutrientes.
Tipos de Placenta
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Tipos de Placenta
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Mecanismos de trocas materno-fetal
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As trocas placentárias envolvem uma serie de mecanismos: Difusão simples; difusão facilitada e transporte ativo
Gases e água passam por simples difusão
A placenta contém bombas para transporte ativo de sódio, potássio e cálcio
A glicose e outros materiais importantes como amido são transportados por difusão facilitada utilizando
moléculas específicas
Órgão respiratório do feto: vascularização capilar criptas e vilosidades-difusão- O2 CO2
Órgão para alimentação do feto: água nos dois sentidos- difusão, transporte seletivo de
metabólicos: aminoacidos, glicose , ácidos graxos livres e lactatos
Órgão de filtração:Barreira dependente da solubilidade e concentração. Impermeável as
soluções coloidais e corpúsculos (leucocitos,bactérias e outros)
Órgão de secreção interna:gestagenos, estrogenos e gonadotropinas
Funções da placenta
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Órgão de imunoproteção: A passagem de imunoglobulinas depende do tipo de placenta- Ruminantes ,suínos e eqüinos é impermeável as
imunoglobulinas ( Colostro)
Nos carnívoros,a transmissão é passiva-(imunidade relativa)
A placenta tem função na variação de nivel de produção de seus hormônios no parto e na
indução e supressão da lactação.
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Funções da placenta
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Produção de hormônios pela placenta eCG
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Produção de hormônios pela placenta Progesterona
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Produção de hormônios pela placenta Lactogêno placentário somatomamotropina
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Produção de hormônios pela placenta Lactogêno placentário somatomamotropina
DURAÇÃO DA PRENHEZ
Duração da prenhez: Período biológico variável: fatores (hereditariedade e meio ambiente ( alimentação,
estação do ano )
O conhecimento para diferenciar de um abortamento, parto prematuro, normal e parto retardado.
Espécies de cios longos é mais difícil estabelecer a duração da gestação: Égua e cadela
Duração da prenhez : Longevidade (porca domestica 114 dias X selvagem 130-140dias (30 anos)
Porte: Elefanta 24 meses
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Animais Duração
média em
dias
Variação fisiológica
da duração da
gestação em dias
Amplitude
de variação
em dias
Em
meses
Éguas 335-337 320-355 36 11
Jumenta 360 348-377 30 12
Vacas 280-285 270-295 26 9 (raça)
Bufalas 305-315 300-319 25 10 (raça)
Ovelha/
Cabra
150 144-156 13 5
Porca 114 110-118 9 3-3-3
Cadelas 63 60--66 7 2
Gatas 63 56-65 10 2
Corlhas 31 30-33 4 1
Fatores que podem influenciar na
DURAÇÃO DA PRENHEZ
1- RAÇA: Nas raças precoces e zootecnicamente puras é menor
do que nas raças não aperfeiçoadas
2-SEXO DO FETO: (Macho) prenhez mais prolongada, um dois
ou três dias.
3-IDADE DA MÃE: Nas primiparas é menor
4-TAMANHO E NÚMEROS DOS FETOS: Feto maior nasce
mais cedo. Nas multiparas varia com o numero de fetos, sendo
menor, quanto maior for o numero de fetos gerados. Uniparas
parto gemelares reduz de 1 a 3 dias.
5-.ESTAÇÃO DO ANO: Estação chuvosa (menor), estação seca
(maior)
MATURAÇÃO DO FETO
Maturo ou maduro: sinais de termino fisiológico da prenhez
Parto prematuro fisiológico
parto retardado fisiológico
parto prematuro patológico
parto retardado patológico
Determinação da idade dos fetos: baseia-se posição e formação
dos órgãos do feto, peso,comprimento, revestimento piloso,
placenta e quantidades de liquido fetal.
Sinais de maturação do feto (Bovino)
Feto imaturo (> 270 dias) pelos curtos , região umbilical sempre
menores aos do corpo
Feto imaturo (> 270 dias) pelos curtos , região umbilical sempre
menores aos do corpo
Feto maturo 270-295 pelos abundantes, pelos da região umbilical
mais longos ao resto do corpo, pinças e primeiros médios sempre
estão presente na arcada dentaria e não são recobertos pela
gengiva
Feto demasiadamente maturo (< 295 dias) pelos excessivos,
longos e encaracolados, principalmente na região umbilical.
Erupção dos dentes de leite
Sinais de maturação do feto (Bovino)
HIGIENE DA PRENHEZ
1- Liberdade no pasto bem formados (pasto maternidade),
exercício ao ar livre, alimentação natural suplementada.
2-Observação diária, fases mais adiantadas
3-Manejo adequado, sem traumas nas porteiras, bretes e nos
transportes.
4-Nas raças leiteiras suspender a ordenha 2meses antes do parto.
5-Boa alimentação equilibrada. Alimentos mofados, geadas.
Alimentação turbinadas: aguamento e acetonemia
6- Banhos frios em Éguas
7-Trabalhos pesados, tração, caminhadas e exercícios
extenuantes
HIGIENE DA PRENHEZ
8-Evitar usos de medicamentos: vermífugos, dexametazona ou
fluormatazona, rompum e ocitocitos (Éguas)
9-Esclarecimento dos abortamentos. Vacinações obrigatórias.
Formas especiais da prenhez
Superfecundação: fecundação de mais de um ovulo no mesmo
cio, por ou diferentes machos. Porca cadela e gata.
Superfetação: fecundação de óvulos de diferentes cios,
gestação de fetos com diferentes idades(exceto na Égua)
Parto
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Parto fisiológico ou eutócico
O parto normal é o final da gestação
normal com o nascimento do feto com
separação orgânica maternal e do
produto gerado. Nas condições de dilatação
da via fetal mole e óssea e o nascimento sem
transtorno e ricos de vida ou ferimentos
para a mãe e produto concebido.
o parto normal há interação de inúmeros fatores: origem neuro-
endocrina que na gestação provocam modificações morfológicas,
bioquímicas, biofísicas de fisiologia muscular.
Via fetal mole e óssea: a óssea: ílio, ísquio, púbis, sacro e
primeiras vértebras coccigianas, constituindo a pelve.
A forma é especifica, facilitando ou dificultando o parto.
Particularidades:
Nos eqüinos, a pelve é curta e sua abertura, praticamente
circular, com parede ventral plana, não dificulta o parto,
que é relativamente rápido nestes animais.
Nos bovinos, a abertura pélvica é comprida lateralmente,
com forma ovalada, sendo o assoalho da cavidade côncavo
e mais elevado caudamente. Esta disposição dificulta o
parto que é mais demorado nesta espécie.
Nos pequenos ruminantes, suínos e carnívoros a pelve tem
forma tendendo á circular e, em geral, suas disposições
anatômicas não dificultam o parto
Via fetal mole: Cérvix,
vagina, vestíbulo vaginal,
vulva e ligamentos sacro-
ísquiaticos.
Pontos críticos: vulva, o anel
himenal e o cérvix.
Fases do parto: Fase prodromica ou preparação, fase de
dilatação da via fetal mole e a fase de expulsão.
Fase prodromica ou preparação: No final da gestaçã, próximo ao
parto sinais de modificações morfo-funcionais, que permitam
avaliar o momento da parturição. 1- o relaxamento dos ligamentos sacro-isquiaticos ocorre de
forma evidente 24 a 48 horas antes do parto .
2- No dia anterior ao parto há ocorrências de fluxo vaginal
mucoso e aumento da vulva.
3- Há relaxamento da parede abdominal (abdome piriforme)
4- A modificação da temperatura é evidente 12 a 36 horas antes
do parto, havendo diminuição de 0,5 a 1.0°C.
Parto fisiológico ou eutócico
5- Imediatamente antes do parto há
modificações da secreção da
glândula mamaria e no final da
gestação, a secreção que era
mucosa ou viscosa, semelhante ao
mel, transforma-se em abundante
secreção de colostro, sendo que o
preenchimento das cisternas da
mama, com leite, é sinal evidente
de parto iminente.
Nos equinos: os sinais de aproximação do parto são menos
evidentes do que os descritos para bovinos.
Na iminência do parto ocorre relaxamento evidente da
musculatura abdominal e o aparecimento de gotas
amareladas, com aspecto de resina na extremidade dos
tetos
Pequenos ruminantes: modificações do úbere e ligeira
edemaciação da vulva. Os suínos apresentam desenvolvimento
da glândula mamaria, macias a palpação e a emissão de leite,
pelo simples pressionar dos tetos.
Carnívoros : Nas cadelas abdome piriforme, queda da
temperatura antes do parto. Tanto nas cadelas como nas gatas,
recusam alimentos, demonstram agitação para o preparo do
ninho, lambem com freqüência a região vulvar e apresentam
desenvolvimento da glândula mamaria com produção de leite.
Parto fisiológico ou eutócico
Na fase de dilatação não se observam manifestação
evidentes de contração musculares da parede abdominal. A
primeira bolsa a exteriorizar-se é a alantoidiana, logo após o
rompimento da corionica e a seguir há exteriorização do saco
amniotico, podendo no seu interior perceber-se a insinuação dos
membros do bezerro.
Parto fisiológico ou eutócico
FASE DE DILATAÇÃO DA VIA FETAL
( ou fase de insinuação )
Contrações uterinas até o rompimento das bolsas fetais.
Nos bovinos: 6 a 16 horas,
Nos eqüinos duas horas,
Nos suínos e carnívoros é de
se supor que esta fase se
desenvolve quando eles
preparam o ninho, ficam
agitados e lambem constante
mente a vulva.
Diminuição do tonos das fibras lisas, relaxamento das fibras
musculares lisas do cérvix, útero e vagina.
Fase ativa de dilatação aparecimento das contrações uterinas.
Contrações uterinas irregulares e pouco intensas e depois tornam-
se enérgicas e rítmicas, inicia-se nas extremidades dos cornos
80 contrações num período de 200 minutos, nas novilhas 125
em 290 minutos. Na fase de expulsão, as contrações são ativas
até 120 segundos, 6 contrações por 15 minutos, menos de 4 e
acima de 7 contrações podem tumultuar a parição
Duração da fase de expulsão
1- Nos bovinos: em geral é fase mais longa varia de 1 a 3 horas
e nas novilha entre 4 a 6 horas
“““OOO fffeeetttooo eeennnvvviiiaaa sssiiinnnaaaiiisss pppaaarrraaa aaa mmmãããeee cccooommm mmmeeennnsssaaagggeeennnsss sssooobbbrrreee ooo dddiiiaaa dddeee sssuuuaaa sssaaaííídddaaa dddooo úúúttteeerrrooo,,,
eeennntttrrreeetttaaannntttooo ééé aaa mmmãããeee qqquuueee eeessscccooolllhhheee aaa mmmeeelllhhhooorrr hhhooorrraaa pppaaarrraaa ooo fffeeetttooo sssaaaiiirrr”””
Nos eqüinos: geralmente, não dura mais do que 30 minutos
(vias fetais largas).
3- Nos suínos: freqüentemente , a expulsão dos fetos leva cerca
de 6 horas, e havendo intervalo superior a duas horas entre a
eliminação de fetos, deve-se suspeitar de distocia.
Nos pequenos ruminantes o parto pode demorar de 1 a 4
horas e o intervalo entre a expulsão dos fetos varia de
4minutos a té 3 horas ( em média 30 minutos).
Na cadela a fase de expulsão do todos os fetos pode
demorar até 9 horas.
Hipotálamo
(NPV)
Adeno-hipofise
ACTH
RH-ACTH
Cortex Adrenal
Cortisol
PLACENTA
FETAL
PLACENTA
MATERNAL
PGF2
Ovário
CL
Relaxina
UTERO
Neuro-hipofise
Ocitocina
Hipotálamo
(NPV)
RH-ACTH
Adeno-hipofise
ACTH
Cortex Adrenal
Cortisol
PLACENTA
FETAL
PLACENTA MATERNAL
!7 Hidroxilase
Progesterona Estrógeno
PGF2
UTERO
Hipofise
Posterior
Ocitocina
Aspectos Clínicos, Endócrinos e Moleculares do Reconhecimento Materno da Gestação, Aspectos Clínicos, Endócrinos e Moleculares da gestação e Aspectos Clínicos, Endócrinos do Parto dos Animais Domésticos
Produção de hormônios pela placenta Progesterona