Excelência Farmacêutica - serviços farmacêuticos João Pessoa

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1

Realização:

EXCELÊNCIA FARMACÊUTICA

Módulo: Serviços Farmacêuticos

Apoiadores:CRFs, FARMA & FARMA, BULLA, IDVF, SBFC

Autores:

Laércio Batista Júnior,

Ludmar Rodrigo Serrão,

Renata A. Dias Saliba e

Rinaldo Ferreira

2

Serviços: (5h)

Qual a função do

Farmacêutico?

?

O que se deve fazer em

uma Farmácia?

Qual a Função do Farmacêutico

em uma Farmácia?

Se não entendermos,

seremos literalmente

engolidos pelo sistema

RESULTADO DA MEDICAÇÃO

pacienteMedicamento

-+

ALIVIAR, CURAR OU

CONTROLAR

FALHA NA NECESSIDADE, EFETIVIDADE

OU SEGURANÇA

RESULTADO DA MEDICAÇÃO

paciente

Medicamento Farmacêutico

-+

impacto

Obrigação do

Profissional

FARMACÊUTICO

CUIDADOS FARMACÊUTICOS

Farmacêutico

sem serviço não se

sustenta por muito tempo

É necessário

evoluir e entender

as transformações, ...

Será que ainda da tempo?

Por onde começar ?

CONHECIMENTO

Por onde começar ?

11

•Acompanhamento

•Gestão da medicação

•Revisão

•Transtornos Menores

•dispensação

•Educação em saúde

•Uso racional de med.

•P.A.

•Temperatura

•Glicemia

•CT

•TG

•Orais

•Tópicos

•Inalatórios

•Injetáveis

•Brincos

•Curativos

•Piercing

Atenção farmacêutica

Monitoramentos

Medicalização

Procedimentos

Farmacovigilância

A.F.Domiciliar

CLÍNICAS

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

REVISÃO DA MEDICAÇÃO

MANEJO DE TRANSTORNOS MENORES

SEGUIMENTO DA DISPENSAÇÃO

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

EDUCAÇÃO EM SAÚDE E RASTREAMENTO DE DOENÇAS

Adaptado a partir de Correr; Otuki, 2010.

Poucas

pessoas

Muitas

pessoas

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

REVISÃO DA MEDICAÇÃO

MANEJO DE TRANSTORNOS MENORES

SEGUIMENTO DA DISPENSAÇÃO

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

EDUCAÇÃO EM SAÚDE E RASTREAMENTO DE DOENÇAS

Adaptado a partir de Correr; Otuki, 2010.

Poucas

pessoas

Muitas

pessoas

EDUCAÇÃO EM SAÚDE E RASTREAMENTO DE DOENÇAS

Interno - individual

Externa – (palestras e

campanhas)

CAMPANHAS

Objetivos:

– Educação em Saúde

– Identificar pacientes com:

• Hipertensão

• Diabetes

• Dislipidemia

• Outras doenças crônicas

• Necessidade de tratamento adequado

• Uso de medicamento, mas doença não controlada

• Enfermidade até então desconhecida

• Pacientes que necessitam da AF.

Mini-Entrevista Farmacêutica- realizada por alunos de farmácia previamente treinados

Nome:_____________________________________________________________________________Nascimento:______/_____/______ Endereço:__________________________________________________________________________Bairro:_____________________________________________________________________________Cidade:________________________________________________CEP:________________________Telefone 1:_____________________________ Telefone2:___________________________________

Sexo: Masculino Feminino

Ficha:

Data:

dia mês ano

Campanha da Melhor IdadeIdentificação

O que o Sr(a) comeu hoje de manhã?____________________________________Horário________h

Atividade Física?

Sim Não

Você tem problema de:

Pressão Alta? Sim Não Não Sabe

Diabetes? Sim Não Não Sabe

Obesidade? Sim Não Não Sabe

Triglicerídeo Alto? Sim Não Não Sabe

Colesterol Alto? Sim Não Não Sabe

Plano de saúde?

Sim Não

Pressão Alta? Sim Não Não Sabe

Diabetes? Sim Não Não Sabe

Triglicerídeo Alto? Sim Não Não Sabe

Colesterol Alto? Sim Não Não Sabe

Algum parente seu tem: Fuma?

Sim Não

___________cigarros/dia

Bebida alcoólica?

Sim Não

Freq.:_________________

Em sua alimentação, costuma usar:

Sal: Sim Não Gordura: Sim Não Açúcar: Sim Não

Exames da Campanha

Jejum 8h ( ) Jejum 2h ( ) Horário:__________h

Resultados:

Pressão arterial: ____/___mmHg / Glicose:______mg/dl / Circunferência Abdominal:_______

Dados de Saúde

Projeto de Pesquisa ( )

Faz uso de medicamento? ? Qual Posologia?

Ficha utilizada na

Mini-Entrevista

Medição de Pressão e Orientação Farmacêutica- Realizada por

farmacêuticos e acadêmicos de farmácia

Dosagem de Glicose realizada por farmacêutico- Pós-Graduação em AF-

Ethosfarma em conjunto com acadêmicos de farmácia

Dosagem de colesterol, triglicerídeos e Tipagem sanguínea realizado por

laboratório de Análises Clínicas

Orientação Farmacêutica e Convite para participar do PAF- Os pacientes

com pressão e/ou glicemia alterada são encaminhados para atendimento

farmacêutico para orientações adicionais, convite e cadastramento no PAF

da DrogaDias.

Lanche

Palestras educativas no Auditório

Teatro realizado pelos Agentes de Saúde a US

Preparação para Campanha em frente a farmácia Farma & Farma

Campanha de medição P.A., Glicemia, Orientação

URM em frente a farmácia Farma & Farma

Campanha de medição P.A., Glicemia, Orientação

URM em frente a farmácia Farma & Farma

Campanha de medição P.A. em frente a farmácia Farma & Farma

Palestra e Campanha na praça (farmácias Farma & Farma)

29

Orientação sobre uso Racional de Medicamento

Apresentação de vídeo

Palestra ministrada pelo(a) farmacêutico(a)

Cartaz

Folder

VERÃO

30

- Campanha de PROTETOR SOLAR

- VISITA AOS DERMATOLOGISTAS E ONCOLOGISTAS

HIPERTENSÃO

31

- CAMPANHA DE MEDIÇÃO DE P.A.

-PALESTRAS EM EMPRESAS QUE TEM

CONVÊNIO, ASSOCIAÇÕES DE BAIRRO, IGREJAS,

ETC.

Medição de P.A.

32

- TRIAGEM (coletivo)

- MONITORAMENTO

(individual)

- VALOR PAGO R$ 3,00

- TÉCNICA

- REGISTRO

- ORIENTAÇÃO

DIABETES

33

Apresentação de vídeo

Palestra ministrada pelo(a) farmacêutico(a)

Cartaz

Folder

O farmacêutico deve conhecer as diretrizes (consensos)

34

Medição de Glicemia

- TRIAGEM (coletivo)

- MONITORAMENTO

(individual)

- VALOR PAGO R$ 8,00

- TÉCNICA

- REGISTRO

- ORIENTAÇÃO

- MONITORAMENTO

- Identificar possível causa da febre.

- Considerar a idade do paciente

- Paciente faz uso de medicação?

- Uso de antipirético pode mascarar uma doença

- Encaminhar ao médico quando necessário

Medição de TEMPERATURA

- VALOR PAGO R$ 3,00

- TÉCNICA

- REGISTRO

- ORIENTAÇÃO

• Tipo do aparelho

• Local de medição

Medidas Antropométricas• Peso (P) – Pacientes deverão ser pesados descalços, em posição ereta, com o

mínimo de roupas possível e após esvaziarem a bexiga. A balança deverá terprecisão de 0,1 Kg devidamente calibrada pelo Instituto Nacional de Metrologia,Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO).

• Estatura (E) – Os pacientes devem ser medidos no inicio do acompanhamento, descalços em posição ereta, braços estendidos ao longo do corpo e olhar fixo em um ponto no horizonte. O estadiômetro deve ter precisão de 1 mm.

• Circunferência Abdominal (CA) – A circunferência abdominal deve ser obtida em todos os pacientes do acompanhamento a fim de prevenir ou acompanhar a obesidade abdominal. Deverá ser utilizada fita métrica inelástica posicionada na cintura natural ou menor curvatura localizada entre ao rebordo costal inferior e a crista ilíaca, conforme preconizado pela I-DBTSM (Sociedade Brasileira de Hipertensão, 2004). Para a tomada da CA o paciente permanecerá de pé, com os braços estendidos ao longo do corpo e os pés juntos.

• IMC- O índice de massa corporal deve ser calculado (IMC = peso / altura ²) como recomendado pela Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2002). Os seguintes pontos de corte são utilizados para classificar as pessoas de acordo com o IMC (kg / m²): baixo peso IMC <18, normal ≥ 18,5 e <25, pré-obesidade ≥ 25 e <30, obeso ≥ 30.

COLESTEROL

É importante mostrar para o paciente o que é colesterol e o que ele causa

Coágulo de sangue

COLESTEROL

COLESTEROL

Amigos

do Colesterol

COLESTEROL

Inimigos

do Colesterol

TRIGLICERIDEOS

TRIGLICERIDEOS

Triglicérides ou triglicerídeosTodos os alimentos que possuem ―gordura‖ contém triglicérides, e os

que possuem carboidratos podem produzir triglicérides.

Cuidado com os doces, massas, refrigerantes e bebidas alcoólicas.

TRIGLICERIDEOS“Triglicérides são uma forma de gordura que circula na corrente sangüínea e

é armazenada no tecido adiposo do corpo. O nível alto de triglicérides está

associado a um aumento no risco de doenças do coração, especialmente

quando está associado a colesterol alto e outros fatores de risco como tensão

arterial.

O excesso de carboidratos (especialmente açúcares) e calorias em geral faz a

concentração de triglicerídeos no corpo aumentar.

Um nível elevado de triglicérides pode ser conseqüência de outras desordens,

como diabetes não controlada, por exemplo. O nível de Triglicérides, assim

como o nível de colesterol, pode ser detectado em um simples exame de

sangue, que pode ser realizado na farmácia.‖

Off Farma Revista - Ordem dos Farmacêuticos

3ª IDADE

44

- DIVULGAR: AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR EM ASILOS, GRUPOS

DA MELHOR IDADE, ETC.

- FRALDAS GERIÁTRICAS, MEDICAMENTOS, VACINAS,

SUPLEMENTOS E PERFUMARIA.

- PALESTRAS DIVERSAS.

INVERNO

45

- CAMPANHA DE VACINAS, ANTIGRIPAIS E XAROPES.

- PALESTRAS EM ESCOLAS (GRIPES E RESFRIADOS)

- Orientação de uso dos DISPOSITIVOS INALATÓRIOS

(individual)

46

2. Medicamentos preventivos ou antiinflamatórios

Medicamentos que atuam na inflamação dos brônquios (Corticóides Inalatórios). Tratam à causa da asma porque diminuem o processo inflamatório das vias aéreas, e protegem os pulmões. Seu uso diário traz os seguintes benefícios:

Redução dos sintomas diurnos e noturnos;

Redução das exacerbações;

Redução do uso de medicação de resgate;

Melhora da função pulmonar;

Redução da inflamação;

Redução das faltas à escola e ao trabalho por causa da asma;

Melhor qualidade de vida.

Ex: Clenil (beclometasona).

OBS: Os corticóides inalatórios não trazem alívio imediato dos sintomas, mas devem ser usados regularmente para que

os sintomas não apareçam. OBS: Vá ao seu médico regularmente

DICAS IMPORTANTES

A alergia respiratória é a principal causa de ASMA, por Isso, mudanças no ambiente são fundamentais para a profilaxia e controle da doença.

No Quarto

Forrar travesseiros e colchões com napa ou capas antialérgicas;

Não acumular brinquedos, caixas, livros, roupas e sapatos no quarto, pois juntam poeira;

Manter as janelas abertas para arejar o ambiente;

Colocar as camas longe da parede;

Manter guarda-roupas e armários bem fechados;

Não usar cobertores ou colchas de pêlo;

Outras medidas

Resolver infiltrações em paredes e tetos para evitar mofo no ambiente;

Limpar as hélices do ventilador com freqüência;

Evitar exposição a perfumes, produtos de limpeza de cheiro forte;

Eliminar bichos de pelúcia;

Lavar as roupas de frio antes de usar;

Realizar limpeza diária de casa com pano úmido, sem produto de cheiro ativo, sem vassouras ou espanador e não fazer na presença do asmático;

ASMA: CONTROLE DE FATORES

DE RISCO E HÁBITOS DE

VIDA SAUDÁVEIS

Elaboração Farmacêutica: Ana Carolina Pamplona Pereira Paim

TRIAGEM PULMONAR

ESTE PROCEDIMENTO PODE PREVENIR DOENÇAS PULMONARES MAIS

GRAVES.

NESTES CASOS ENCAMINHA-SE O PACIENTE IMEDIATAMENTE AO

MÉDICO.

AO TRATAR O PACIENTE PRECOCEMENTE PODE-SE AMENIZAR OS

CUSTOS DE SAÚDE PÚBLICA E O SOFRIMENTO DO PACIENTE E DE

SEUS FAMILIARES.

47

TRIAGEM PULMONAR

• É MUITO IMPORTANTE ESTAR ATENTO AS

DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS

CRÔNICAS.

• COM UM SIMPLES ―ASSOPRÃO‖ NUMA

FARMÁCIA EM UM APARELHO MUITO

SIMPLES CHAMADO :

MEDIDOR DE PICO EXPIRATÓRIO

48

MEDIDOR DE PICO

EXPIRATÓRIO

49

• POSSUI ZONAS COLORIDAS DE

CONFORTO E DE RISCO.

• PONTEIRAS DESCARTÁVEIS DEVEM

SER COBRADAS DE CADA PACIENTE.

MEDIDOR DE PICO

EXPIRATÓRIO• Medidas funcionais objetivas são

importantes porque achados clínicos

frequentemente estão ausentes na

presença de obstrução ao fluxo aéreo ou

se presentes tem correlação variável com

o grau de obstrução.

50

Uso correto do Medidor de

Pico de Fluxo• 1. Deixe o paciente em pé

• 2. Mova o indicador até a base da escala numerada

• 3. Peça ao para que encha o pulmão ao máximo

• 4. Instrua o paciente que coloque o tubo do medidor na boca

e feche firmemente os lábios em volta dele

• 5. Peça para o paciente que sopre o mais rápido e mais forte

que puder Repita a etapa 2

• 6. Faça-o repitir as etapas 3 a 5 mais 2 vezes (para um total

de 3 vezes)

• 7. Anote o maior dos 3 sopros no prontuário

farmacêuticoNota: o sopro deve ser antes do uso de

qualquer medicação• Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da

Asma – 2012 - http://www.sbpt.org.br 51

• Tabela 1 -Valores de Pico de Fluxo Expiratório (l/min) para população normal *

• HOMENS

• Idade Estatura (cm)

• (anos) 155 160 165 170 175 180

• 20 564 583 601 620 639 657

• 25 553 571 589 608 626 644

• 30 541 559 577 594 612 630

• 35 530 547 565 582 599 617

• 40 518 535 552 569 586 603

• 45 507 523 540 557 573 576

• 50 494 511 527 543 560 563

• 55 483 499 515 531 547 563

• 60 471 486 502 518 533 549

• 65 460 475 490 505 520 536

• 70 448 462 477 492 507 521

• MULHERES

• Idade Estatura (cm)

• (anos) 145 150 155 160 165 170

• 20 405 418 431 445 459 473

• 25 399 412 426 440 453 467

• 30 394 407 421 434 447 461

• 35 389 402 415 428 442 455

• 40 383 396 409 422 435 448

• 45 378 391 404 417 430 442

• 50 373 386 398 411 423 436

• 55 368 380 393 405 418 430

• 60 363 375 387 399 411 424

• 65 358 370 382 394 406 418

• 70 352 364 376 388 399 411

• *Leiner, CG et al. Expiratory peak flow rate. Standard values for normal subjects. Use a clinical test of ventilatory function. Am Rev Respir Dis 1963; 88: 644.

52

• Tabela 2 -Valores de Pico de Fluxo Expiratório (l/min) Previsto para criançasnormais.

• Estatura (cm) Valor (l/min) Estatura (cm) Valor (l/min)

• 109 145 142 328

• 112 169 145 344

• 114 180 147 355

• 117 196 150 370

• 119 207 152 381

• 122 222 155 397

• 124 233 157 407

• 127 249 160 423

• 130 265 163 439

• 135 291 165 450

• 137 302 168 466

• 140 318 170 476

* Godfrey S; et al. Brit J Dis Chest 1970; 64: 14-15.

53

Triagem e Acompanhamento

• detecção de problemas respiratórios

• acompanhamento de pacientes com

insuficiência respiratória

54

• A o — uso de pelo menos 80% da

dose prescrita.

• Aproximadamente 50% dos ticos

em tratamento de longo prazo o usam

suas es regularmente.

55

• Quadro 4 - Exemplo de um plano de o.

• Nome:

• Idade:

• Seu tratamento de uso nuo – use

diariamente: xxxxx

• Antes do cio use: xxxxx

56

• QUANDO AUMENTAR MEU TRATAMENTO

• Avalie o vel de controle da sua asma

• Na semana passada voce teve:

Sintomas diurnos mais do que duas vezes? Sim o

Atividade ou cio limitado pela asma? Sim o

noite com sintomas? Sim o

Precisou usar o de resgate mais do que duas

vezes? Sim o

Se voce menor do

que____ Sim o

• Se voce respondeu SIM a tres ou mais dessas

perguntas, sua asma pode o estar controlada, e voce

pode ter que aumentar sua o.

57

• COMO AUMENTAR MEU TRATAMENTO

AUMENTE seu tratamento conforme o abaixo

e avalie seu controle diariamente:

________________________________________

(escreva aqui o ximo passo)

Mantenha esse tratamento por _______dias (especificar

o mero de dias)

58

• NICA

Chame seu dico/ nica no

telefone:_____________________ SE voce o melhorar em

______ dias.

• PROCURE UMA EMERGE NCIA SE

• • Voce com falta de ar grave, conseguindo falar apenas

frases curtas OU • Voce com

medo ou preocupado OU

• • Se voce tem que usar sua o de resgate ou de vio

a cada quatro horas ou menos e o estiver melhorando.

• NESSE CASO

• 1) Inale duas a quatro doses de sua o

_____________(nome da o de resgate) 2)

Tome____mg

DICA 59

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

REVISÃO DA MEDICAÇÃO

MANEJO DE TRANSTORNOS MENORES

SEGUIMENTO DA DISPENSAÇÃO

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

EDUCAÇÃO EM SAÚDE E RASTREAMENTO DE DOENÇAS

Adaptado a partir de Correr; Otuki, 2010.

Poucas

pessoas

Muitas

pessoas

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

Seguimento da Dispensação,

orientação do processo de uso,

avaliação do resultado

É preciso medir e avaliar

EstamosMedindo?

EstamosAvaliando?

61

MEDICAMENTO

A dispensação é a principal demanda

Dispensação Ativa

63

Sempre por farmacêutico

ou sob sua supervisão

Agilidade com qualidade

(investir tempo)

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

64

É a atuação profissional de um farmacêutico pela

qual este proporciona, a um paciente ou a seus

cuidadores, além do medicamento e/ou produto

de saúde, os serviços clínicos que acompanham

a entrega do mesmo, com o objetivo de melhorar seu

processo de uso e proteger o paciente de possíveis

RNM, causados por PRM.

Faus Dáder, et al. (2008)

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

65

COM RECEITA

SEM RECEITA

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

REVISÃO DA MEDICAÇÃO

MANEJO DE TRANSTORNOS MENORES

SEGUIMENTO DA DISPENSAÇÃO

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

EDUCAÇÃO EM SAÚDE E RASTREAMENTO DE DOENÇAS

Adaptado a partir de Correr; Otuki, 2010.

Poucas

pessoas

Muitas

pessoas

DISPENSAÇÃO

Sempre que o Paciente

chega COM Receita Médica

na Farmácia

Temos que avaliar a

prescrição

67

a) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o uso

d) Resultado da

medicação (avaliação)

COM

RECEITAEtapas da dispensação

68

I -legibilidade e ausência de rasuras e emendas;

II -identificação do usuário;

III -identificação do medicamento, concentração, dosagem,

forma farmacêutica e quantidade;

IV -modo de usar ou posologia;

V -duração do tratamento;

VI -local e data da emissão;

VII -assinatura e identificação do prescritor com o número

de registro no respectivo conselho profissional.

COM RECEITA

a) Avaliação da prescrição b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o uso

d) Resultado da

medicaçãoRDC44 2009

Art. 44. O farmacêutico deverá avaliar as

receitas observando os seguintes itens:

• Cumpre ainda citar o nosso Código Penal, que em seu art. 280 estabelece

como conduta criminosa a seguinte:

• "Art. 280 - Fornecer substância medicinal em desacordo com receita

médica:

• Pena- detenção de 1 a 3 anos ou multa.”

• O penalista Damásio Evangelista de Jesus, em sua obra Direito Penal, 3º

volume, leciona:

• "Se o farmacêutico receber, para aviar, receita manifestamente errada,

deve obedecer o preceituado no art. 254 do Regulamento do

Departamento Nacional de Saúde, que dispõe que para aviar uma

receita que lhe pareça perigosa deverá o farmacêutico consultar o

médico que retificará ou fará declaração expressa e escrita de que

assume a responsabilidade da mesma, declaração que o farmacêutico

copiará no livro de registro do receituário e na própria receita, que

ficará em seu poder. Se o caso for urgente, ou se o

médico não for localizado pelo farmacêutico, é

lícito a este corrigir a receita, agindo, nos termos do art. 24

do CP, em estado de necessidade excludente da antijuridicidade da

conduta.”

70

I – Conferir o nome completo do paciente de acordo

com a prescrição e com o solicitante;

II – Conferir se o medicamento manipulado corresponde

ao prescrito;

III – Verificar o aspecto do medicamento, embalagem e

rotulagem;

IV – Verificar se a validade é compatível com o tempo

proposto de utilização;

V – Orientar sobre como conservar o medicamento.

COM RECEITAa) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamentoc) Informações sobre o uso

d) Resultado da

medicação

71

I –Verificar e orientar sobre como usar e quanto usar

do medicamento;

II – Ajudar o paciente a definir os melhores horários

para o uso do medicamento;

III – Verificar e orientar sobre o período de tratamento.

COM RECEITAa) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o usod) Resultado da

medicação

72

I- Verificar e orientar sobre o objetivo do tratamento;

II – Verificar e orientar sobre o Problema de Saúde;

III – Verificar se o medicamento é adequado para o

paciente;

IV – Verificar se o tratamento é necessário, efetivo e

seguro.

COM RECEITAa) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o uso

d) Resultado da medicação

73

INÍCIO

COM RECEITAa) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o uso

d) Resultado da medicação

EM TRATAMENTO

74

INÍCIO

COM RECEITAa) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o uso

d) Resultado da medicação

I - Como lidar com a especialidade farmacêutica

(retirar o comprimido do blíster ou pote, reconstituir

uma suspensão, romper um lacre, usar uma colher

medida, aplicar um creme);

II - Manipulação da forma farmacêutica pelo

paciente (quebrar ou triturar um comprimido com

possível alteração da biodisponibilidade);

75

INÍCIO

COM RECEITAa) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o uso

d) Resultado da medicação

III – Administração com ou sem alimento (risco nos

antidiabéticos, perda de eficácia ou irritação gástrica

dos AINES)

IV – Alergias (antibióticos, AINES, etc.)

76

PRESCRIÇÃO

OK

ESTRATÉGIA

TERAPÊUTICA

SFT ou

MÉDICODISPENSAR

SIM

SIM

SIMNÃO

NÃO

NÃO

COM RECEITA

INÍCIO

MEDICAMENTO

OK

ORIENTAR SOBRE USO

MEDICAMENTO

NECESSÁRIO E

ADEQUADO

CORRIGIR

PROBLEMA

77

COM RECEITAa) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o uso

d) Resultado da medicação

EM TRATAMENTO

I - Revisar cada um dos aspectos verificados no início

do tratamento e corrigir desvios;

II – Verficar período de tratamento;

III – A prevenção e resolução de Resultados Negativos

da Medicação (RNM) na dispensação depende da

informação disponível neste momento.

78

COM RECEITAa) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o uso

d) Resultado da medicação

EM TRATAMENTO

Níveis de atuação:

0 – Somente informação da receita (solicitação do

medicamento por estranho).

1 – Receita + informação do paciente ou cuidador

(entrevista mínima de dispensação).

2 – Anterior + informes médicos apresentados na

dispensação.

79

COM RECEITAa) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o uso

d) Resultado da medicação

EM TRATAMENTO

Níveis de atuação:

3 – Receita + informação do paciente ou cuidador +

histórico farmacoterapêutico do paciente disponível na

farmácia.

4 – Anterior + informes médicos.

5 – O paciente está em Acompanhamento

Farmacoterapêutico.

80

RNM

PACIENTE

NECESSIDADE EFETIVIDADE

SEGURANÇA

COM RECEITAEM TRATAMENTO

CLASSIFICAÇÃO DE RESULTADOS NEGATIVOS ASSOCIADOS À MEDICAÇÃO (RNM) - 2007

Necessidade Problema de saúde não tratado

O doente sofre de um problema de saúde associado a não receber a medicação que necessita.

Uso de medicamento não necessário

O doente sofre de um problema de saúde associado a receber um medicamento que não necessita.

Efetividade Inefetividade não quantitativa

O doente sofre de um problema de saúde associado a uma inefetividade não quantitativa da medicação.

Inefetividade quantitativa

O doente sofre de um problema de saúde associado a uma inefetividade quantitativa da medicação.

Segurança Insegurança não quantitativa

O doente sobre de um problema de saúde associado a uma insegurança não quantitativa de um medicamento.

Insegurança quantitativa

O doente sofre de um problema de saúde associado a uma insegurança quantitativa de um medicamento.

III consenso de Granada, 2007

82

Na dispensação, pode-se apenas imaginar os pontos mais importantes desta ficha

83

NECESSÁRIO

ESTRATÉGIA

TERAPÊUTICA

EFETIVO

SEGUROSFT ou

MÉDICODISPENSAR

SIM

SIM

SIMNÃO

NÃO

NÃO

COM RECEITA

EM TRATAMENTO

84

O farmacêutico decidirá

a) Entregar o medicamento

b) Encaminhar a outros profissionais

c) Oferecer outros serviços

farmacêuticos:

COM RECEITA

85

a) Entregar o medicamentob) Encaminhamento a outros profissionais

c) Oferecer outros serviços farmacêuticos:

Farmacovigilância, Educação em saúde, SFT, Orientação sobre uso Racional de Medicamento, Medição de P.A., Medição de Glicemia, Indicação farmacêutica.

I - Na maioria das vezes a entrega do medicamento é o

desfecho da dispensação.

II – Quando não for o paciente ou o cuidador que estiver

solicitando o medicamento, deve-se atender com agilidade,

mandar informações por escrito e enviar o cartão do

farmacêutico.

III – Atendimento por meio remoto.

O farmacêutico decidiráCOM RECEITA

86

a) Vai dispensar

b) Encaminhar a outros profissionaisc) Oferecer outros serviços farmacêuticos:

Farmacovigilância, Educação em saúde, SFT, Orientação sobre uso Racional de Medicamento, Medição de P.A., Medição de Glicemia, Indicação farmacêutica.

I – Médico (clínico geral);

II – Médico especialista (oftalmologista, endocrinologista,

cardiologista, psiquiatra, ginecologista, etc.);

III – Nutricionista;

IV – Educador físico (ginástica, pilates, natação);

hidroginástica, yoga, tai-chi);

V – Psicólogo;

VI –Massagista;

VII – Enfermeiro;

VIII – Profissional que acreditamos que possa ajudar o

paciente

O farmacêutico decidiráCOM RECEITA

87

a) Vai dispensar

b) Encaminhar a outros profissionaisc) Oferecer outros serviços farmacêuticos:

Farmacovigilância, Educação em saúde, SFT, Orientação sobre uso Racional de Medicamento, Medição de P.A., Medição de Glicemia, Indicação farmacêutica.

Situações que a comunicação farmacêutico-médico é

necessária:

1 – Se não se dispõe da informação mínima necessária que

garanta a efetividade e segurança do medicamento;

2 – Se a forma farmacêutica selecionada é de

administração impossível neste paciente;

3 – Se há um desabastecimento de mercado e não existe

alternativa ou mesmo que exista, o paciente não admite a

troca;

4 – Quando existe uma contraindicação com risco para a

saúde do paciente;

5 – Quando se observa uma duplicidade não justificada;

O farmacêutico decidiráCOM RECEITA

88

a) Vai dispensar

b) Encaminhar a outros profissionaisc) Oferecer outros serviços farmacêuticos:

Farmacovigilância, Educação em saúde, SFT, Orientação sobre uso Racional de Medicamento, Medição de P.A., Medição de Glicemia, Indicação farmacêutica.

Situações que a comunicação farmacêutico-médico é

necessária:

6 – Diante de interação (medicamentos para o mesmo

paciente, clara evidência do risco e cuja gravidade

potencial justifique a intervenção);

7 – RAM (existe alternativa terapêutica mais segura,

tratamento não cumprido porque o paciente associa o uso

do medicamento a piora da saúde);

8 – Informe médico e receita sejam contraditórios;

9 – Quando a informação do paciente não coincide com a

da receita e esta discrepância gere risco;

10 – Se o paciente se queixa de falta de resposta ao

tratamento e se constata que o tempo de uso é adequado e

a utilização está correta

O farmacêutico decidiráCOM RECEITA

89

a) Vai dispensar

b) Encaminhar a outros profissionais

c) Oferecer outros serviços farmacêuticos:Farmacovigilância, Educação em saúde, SFT, Orientação sobre uso Racional de Medicamento, Medição de P.A., Medição de Glicemia, Indicação farmacêutica.

O farmacêutico decidiráCOM RECEITA

90

COM RECEITA

SEM RECEITA

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

MANEJO DE TRANSTORNOS MENORES

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

REVISÃO DA MEDICAÇÃO

MANEJO DE TRANSTORNOS MENORES

SEGUIMENTO DA DISPENSAÇÃO

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

EDUCAÇÃO EM SAÚDE E RASTREAMENTO DE DOENÇAS

Adaptado a partir de Correr; Otuki, 2010.

Poucas

pessoas

Muitas

pessoas

MANEJO DE TRANSTORNOS MENORES

Sempre que o Paciente

chega SEM Receita Médica

na Farmácia

Temos que avaliar se ele

precisa ir ao médico e/ou se

ele precisa de medicamento

92

Auto-cuidado

MANEJO DE TRANSTORNOS MENORES

93

AUTOMEDICAÇÃO RESPONSÁVEL

O paciente pede um medicamento

não prescrito para o seu PS.

SEM RECEITA

O farmacêutico

orienta sobre o

uso racional

deste

medicamento.

94

INDICAÇÃO FARMACÊUTICA

O paciente pede ao farmacêutico

para lhe indicar um medicamento

para seu PS

SEM RECEITA

95

Seção VI

Dos Medicamentos Não Prescritos.

Art. 55 - ...

II. O farmacêutico deverá desenvolver ações na seleção e dispensação

de medicamentos não prescritos.

Art. 56 -...

I. O farmacêutico deve avaliar as necessidades do usuário ...

II. ...patologia grave ... recomendar a assistência médica.

III. No caso de patologias menores, ... dispensados os

medicamentos ...

RESOLUÇÃO Nº 357

20/04/2001

CFF

96

RESOLUÇÃO Nº 546

21/07/11 CFF

Art. 1º – ...conceitua indicação farmacêutica como sendo o ato do

farmacêutico, ..., informação e educação ao paciente... sobre o uso

correto e racional ..., que possibilite o êxito da terapêutica, induza

a mudanças nos hábitos de vida e proporcione melhores condições de saúde à população.

...

Art. 2º – Quando o ...paciente..., solicitar indicação, em face de

sinais/sintomas apresentados, o farmacêutico poderá encaminhá-lo a

outro profissional de saúde ou dispensar-lhe ...

Art. 3º – A indicação deverá ser prestada pelo farmacêutico de forma clara,

simples, compreensiva, registrada em documento próprio (anexo), emitido em duas vias,

sendo a primeira entregue ao usuário/paciente e a segunda arquivada no

estabelecimento farmacêutico.

97

RDC 87/2008

5.17.2 A prescrição ou indicação, quando

realizada pelo farmacêutico responsável,

também deve obedecer aos critérios éticos e legais

previstos.

98

RDC 44/2009

Seção III

Da Declaração de Serviço Farmacêutico

...

I - atenção farmacêutica:

...

b) indicação de medicamento isento de prescrição e a

respectiva posologia, quando houver;

...

g) plano de intervenção, quando houver; ...

§ 4º A Declaração de Serviço Farmacêutico deve ser emitida em

duas vias, sendo que a primeira deve ser entregue ao usuário e

a segunda permanecer arquivada no estabelecimento.

...

99

RDC 44/2009

100

CONSIDERAR

a) se o Problema de Saúde é um transtorno

menor,

b) se é prescindível a atenção médica,

c) se o paciente já usou o medicamento e

d) se o medicamento exige prescrição médica.

SEM RECEITA

101

• problema de saúde auto-limitante,

• de cura espontânea,

• com menos de sete dias,

• não está relacionado com outra doença e

• não é causado por outro medicamento.

www.brasilescola.com

a) se o Problema de Saúde é um transtorno menor,b) se é prescindível a atenção médica,

c) se o paciente já usou o medicamento e

d) se o medicamento exige prescrição médica.

SEM RECEITA

102

Algias leve a moderada

Problemas cutâneos

Desinfecção cutânea

Síndrome varicosa

Afecções das vias respiratórias

Afecções do aparelho digestivo

Febre

Afecções oftálmicas

Afecções otológicas

www.dieta-certa.com

a) se o Problema de Saúde é um transtorno menor,b) se é prescindível a atenção médica,

c) se o paciente já usou o medicamento e

d) se o medicamento exige prescrição médica.

SEM RECEITA

103

• idosos,

• crianças com

menos de 2 anos e

• PS severo.

a) se o Problema de Saúde é um transtorno menor,

b) se é prescindível a atenção médica,c) se o paciente já usou o medicamento e

d) se o medicamento exige prescrição médica.

SEM RECEITA

104

• quem prescreveu?

• para o mesmo PS?

• foi efetivo?

• foi seguro?

a) se o Problema de Saúde é um transtorno menor,

b) se é prescindível a atenção médica,

c) se o paciente já usou o medicamento e

d) se o medicamento exige prescrição médica.

SEM RECEITA

105

SEM RECEITA

a) se o Problema de Saúde é um transtorno menor,

b) se é prescindível a atenção médica,

c) se o paciente já usou o medicamento e

d) se o medicamento exige prescrição médica.

106

107

xarope catim.com

SEM RECEITA

108

109

MEDICAMENTOS

LEI Nº 11.903, DE 14 DE JANEIRO DE

2009.Dispõe sobre o rastreamento da produção e do consumo de medicamentos por meio de

tecnologia de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados.

Art. 6o O órgão de vigilância sanitária federal competente estabelecerá as

listas de medicamentos de venda livre, de venda sob prescrição e retenção de

receita e de venda sob responsabilidade do

farmacêutico, ...

110

MEDICAMENTOS

MOF

MPM

MIPVenda de Medicamento sob

Orientação do Farmacêutico

Prescrição Farmacêutica

111

SEM RECEITA

112

O farmacêutico decidirá

a) Vai dispensar

b) Encaminhamento a outros

profissionais

c) Oferecer outros serviços

farmacêuticos:

SEM RECEITA

113

TRANSTORNO

MENOR

SOLICITAÇÃO DE

MEDICAÇÃO

SFT ou

MÉDICODISPENSAR

SIM

SIM

SIMNÃO

NÃO

NÃO

SEM RECEITA

PRESCÍNDIVEL

ATENÇÃO

MÉDICA

JÁ USOU

MIP

SIM

EFETIVO E

SEGURO

SIM

NÃO

NÃO

INDICAÇÃO FARMACÊUTICA

INCONVENIENTES

Paciente

- As vezes pode-se mascarar

um PS que requer atenção

médica imediata.

Sistema de saúde

- Pode-se aumentar

os custos no caso de não

resolução do PS pelo

farmacêutico

Farmacéutico

- Obrigação de assumir

responsabilidades.

- Imagem negativa ante um

fracasso terapêutico

Citado por Martín Calero, 2012

INDICAÇÃO FARMACÊUTICA

VANTAGENS

Paciente

- Automedicação responsável

- Economia de tempo

- Vantagem na relação custo/

/benefício

Sistema de Saúde

- Desafogamento das consultas

médicas

- Diminuição do gasto em

medicamentos e em prestação

de serviço de saúde

Farmacêutico

- Prestação de um serviço com

muita demanda

- Aumento de seu prestígio

profissional

Citado por Martín Calero, 2012

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

REVISÃO DA MEDICAÇÃO

MANEJO DE TRANSTORNOS MENORES

SEGUIMENTO DA DISPENSAÇÃO

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

EDUCAÇÃO EM SAÚDE E RASTREAMENTO DE DOENÇAS

Adaptado a partir de Correr; Otuki, 2010.

Poucas

pessoas

Muitas

pessoas

REVISÃO DA MEDICAÇÃO

Sempre que o paciente tiver

dúvida sobre os

medicamentos que usa

Temos que orientá-lo

Paciente POLIMEDICADO

DÚVIDA SOBRE A POSOLOGIA

SOLICITA INDICAÇÃO, MAS NÃO CONHECE OS

MEDICAMENTOS QUE USA

DÚVIDA SE OS MEDICAMENTOS QUE USA ESTÃO

ADEQUADOS

PARA QUEM OFERECER?

REVISÃO DA MEDICAÇÃO

Escolher dia e horário ideal para a farmácia (menor

movimento), para o farmacêutico (horário que não seja

interrompido) e para o paciente (respeitar horário de

trabalho).

Reservar de 20 a 40 minutos.

Solicitar que o paciente traga a sacola com todos os

medicamentos que faz uso.

AGENDAR ENTREVISTA

REVISÃO DA MEDICAÇÃO

Farmacêutico pergunta:

para que e como usa

avaliando a necessidade

forma correta e segura.

Validade dos medicamentos.

orientação correta

etiqueta de posologia

tabela de medicamentos.

Caso analfabeto usar cores e figuras.

COMO FAZER?

REVISÃO DA MEDICAÇÃO

Medicamentos

Manhã

Almoço

Tarde

Noite

1 Aradois 25 7:00 1 Comp.

2 Carvelidol 6,25 8:00 1 Comp. 20:00 1 Comp.

3 Furosemida 40mg 8:00 1 Comp. 20:00 ½ Comp.

4 Bissulf. Clopidogrel 75mg 9:00 1 Comp.

5 Acetilcisteína 9:30 10ml 21:30 10ml

6 AAS 100mg 12:00 1 Comp

7 Metformina 500mg

Formyn

12:30 1 Comp.

Após Alm

8 Espironolactona 25mg 17:00 1 Comp.

9 Combivent 20/120mcg 20:00 1 jato

10

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

Auxiliar o paciente a aderir ao tratamento.

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

OBJETIVO

Incapacidade constatada do paciente de cumprir

o tratamento;

Pacientes com posologia complicadas;

Pacientes polimedicados ( + de 4 medicamentos);

Tratamentos que exigem cumprimento rigoroso

das tomadas;

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

PARA QUEM OFERECER?

1 vez por semana:

Preparo do sistema personalizado,

verificação da adesão ao tratamento,

adequação e orientação farmacêutica.

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

Na 1ª entrevista: Revisão da Medicação (como explicado anteriormente)

- Organizar os comprimidos individualizados

em compartimentos identificados com horário

de cada tomada diária,

- Preparar para 7 dias de tratamento,

- Um dispositivo para cada dia da semana,

- Manter o medicamento na embalagem

primária,

- Os medicamentos restantes devem ficar

com o paciente,

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

- Não é fracionamento.

- Os medicamentos já são do paciente.

- Estamos organizando os medicamentos

para que o paciente tenha adesão ao

tratamento.

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

GESTÃO DA

MEDICAÇÃO

- Seladora

GESTÃO DA

MEDICAÇÃO

GESTÃO DA

MEDICAÇÃO

Look Vision (11) 5565 4233

Incoterm.com.br

Tel. (051) 32457106

AMPLAGAMA

TEL (51) 3233 1111

Alertamed.com.br

GESTÃO DA

MEDICAÇÃO

Informações a serem colocadas no verso do dispositivo

- Dia da semana:

- Nome do paciente:

- Telefone:

- Medicamento, dose, lote, horários das tomadas:

- Farmacêutico responsável:

GESTÃO DA

MEDICAÇÃO

Informações a serem colocadas na abertura de cada

compartimento

- Hora da tomada:

- Não colocar outras informações, pois pode confundir os

pacientes e dificultar a visualização do horário.

GESTÃO DA

MEDICAÇÃO

Entender as dificuldades de cada paciente e propor

soluções para que o paciente cumpra o tratamento

- Programar o celular do paciente para despertar na hora

da tomada:

- Para pacientes analfabetos, colocar figuras (sol, comida,

lua, etc).

- Para pacientes cegos, colar etiquetas com formas

diferentes.

GESTÃO DA

MEDICAÇÃO

PillBoxie (iOS, US$ 0,99) - A ideia

deste app é funcionar como uma

caixinha de remédios para lhe ajudar

com os horários corretos das suas

medicações, não importa se de uso

contínuo ou não, emitindo os alertas

necessários para que você não se

esqueça de nada. O app tem um

visual bastante bonito (permite a você

até mesmo selecionar a aparência dos

remédios) e animações interessantes,

que simulam com perfeição o efeito de

tomar o medicamento.PillBoxie: caixinha de remédios virtual não te deixa

esquecer medicamentosO Pill Boxie permite que você guard

GESTÃO DA

MEDICAÇÃO

O Pill Boxie permite que você guarde,

a cada medicamento, a periodicidade

do uso e possibilita verificar, por dia

ou horário, o que você deve ingerir.

Também dá para marcar se você se

sentiu melhor, pior ou se seu estado

não se alterou após consumir cada

remédio. É possível até mesmo

marcar os remédios que você pulou.

Lembre-se de todas as medicações, não importando a

periodicidade

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

-VALOR COBRADO PELO SERVIÇO

-R$ 60,00 POR MÊS

-UM ENCONTRO SEMANAL

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

REVISÃO DA MEDICAÇÃO

MANEJO DE TRANSTORNOS MENORES

SEGUIMENTO DA DISPENSAÇÃO

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

EDUCAÇÃO EM SAÚDE E RASTREAMENTO DE DOENÇAS

Adaptado a partir de Correr; Otuki, 2010.

Poucas

pessoas

Muitas

pessoas

SEGUIMENTO FARMACÊUTICO

Sempre que o paciente tiver

suspeita de Problema

Relacionado ao Medicamento

Temos que ajudá-lo a

Resolver

Realizar o seguimento

individual do paciente

Coletar e organizar dados

do paciente

Identificar problemas

relacionados à farmacoterapia

Elaborar um plano de

cuidado em conjunto com o

paciente

1

23

4

CORRER, 2010

SFT

•Avaliação dos resultados e do quadro clínico

•Avaliação da farmacoterapia e da meta terapêutica

•Orientação Farmacêutica

•Identificação e resolução de PRM e/ou outras

enfermidades

•Intervenção Farmacêutica,

•Interação Multiprofissional

•Envio ao médico e outros profissionais junto c/ o

relatório farmacêutico periodicamente (resultados,

intervenções, sugestões)

•Solicitação para agilidade de marcação de consulta

Relatório

enviado ao

Médico-US

•Análise do Relatório

•Reavaliação do tratamento farmacológico

•Diagnóstico e Prescrição

•Recebimento da medicação na US

Seleção dos pacientes

do Programa AF

Cadastramento

no Programa AFAssinatura pelo

paciente no Termo de

Consentimento

Informado1ª Entrevista

Farmacêutica

Preenchimento da Ficha

Farmacoterapêutica

•Dados do paciente

•Histórico (Clínico, familiar e medicamentos);

•Definição da meta e objetivo do seguimento

•Avaliação da Automedicação e uso de OTC

•Avaliação de fatores de risco

•Orientações farmacológicas e não

farmacológicas

•Avaliação hábitos de vida e dieta,

•Avaliação do Perfil sócio-econômico

•Identificação e Resolução de PRM;

•Exames: fisicos, bioquimicos e antopométricos

e CA

Avaliação dos dados e

resultados na 1ª Entrevista

Seguimento

farmacoterapêutico Retorno do paciente na

farmácia com as

alterações no tratamento

e orientações médicas.

Cadastramento

no Programa de Hipertensão e

Diabetes da US Santo Antônio

Atendimento e

recebimento

de medicação

Modelo de AF IMPLANTADO PELA

DROGADIAS-parceria com Unidade de Saúde

Seguimento Farmacoterapêutico

É um componente da Atenção Farmacêutica e configura oacompanhamento do paciente, em um

processo no qual o farmacêutico se co-responsabiliza pelas necessidades do usuáriorelacionadas com o medicamento, por meio da detecção,prevenção e resolução dos Resultados Negativos deMedicamentos (RNM), de forma sistemática, contínua edocumentada, com o objetivo de alcançar melhora nosresultados clínicos.

A intervenção farmacêutica É um ato planejado,documentado e realizado pelo farmacêutico junto aousuário e profissionais de saúde, que visa resolver ou prevenirproblemas que interferem ou podem interferir nafarmacoterapia, sendo parte integrante do processo doseguimento farmacoterapêutico.

Intervenção Farmacêutica (IF)As intervenções farmacêuticas podem incluir os seguintes serviços:

• Informações sobre o tratamento farmacológico prescrito e uso racional de medicamentos;

• Informações sobre tratamentos não farmacológicos e modificação do estilo de vida;

• Contato com o médico(a) para sugestão de mudança no esquema terapêutico: falta de efetividade do medicamento prescrito, insegurança no seu uso ou necessidade de adequação do tratamento para aumentar a adesão do paciente a terapia prescrita.

• Encaminhamento ao médico para diagnóstico e prescrição

• Orientações ao paciente sobre a forma de administração, conservação e armazenamento dos medicamentos;

• Ajuda para o uso de dispositivos para a administração dos medicamentos;

• Interação e encaminhamento do paciente a outros profissionais de saúde para auxilio no tratamento;

F-P

F-M-P

Intervenção Farmacêutico-Médico-Paciente

Situação:PRM devido a estratégias adotadas pelo médico não estar

surtindo efeito esperado ou quando paciente necessita de diagnostico

Conduta:Encaminhamento do paciente ao médico com as sugestões

de Intervenções para resolução dos RNMs, podendo ser

preferencialmente na forma escrita.

Intervenção Farmacêutico-Paciente

Situação:PRM devido causas derivadas da própria iniciativa do

paciente quanto a forma de utilizar o medicamento

Conduta: Reorientar o paciente,buscando maior êxito possível de

forma Verbal e escrita.

SEGUIMENTO

FARMACOTERAPÊUTICO (SF)

Requisitos do serviço de SF:

• Compromisso do farmacêutico com os resultados da

farmacoterapia;

• Garantia de continuidade do serviço;

• Disponibilidade de informação atualizada sobre o

usuário e seu tratamento;

• Documentação e registro dos dados do paciente e de

toda a atividade, tanto das intervenções realizadas

como dos resultados obtidos.

Ficha Farmacoterapêutica

• Ficha individualizada para atendimento do paciente elaborada

pelo farmacêutico e imprescindível para o registro de todos os

dados do paciente com o objetivo de realizar a Atenção

farmacêutica e permitir um adequado seguimento

farmacoterapêutico e avaliação dos resultados.

Ficha FarmacoterapêuticaA ficha deverá conter:

• Dados pessoais do paciente (nome, idade, end., renda, escolaridade, raça, sexo)

• Histórico de Saúde do paciente, Numero de internações

• Histórico Familiar

• Histórico de Medicamentos (Prescritos e Não Prescritos, atuais e suspenso);

• Internações e Cirurgias;

• Tabela para classificação dos PRMs identificados, as intervenções farmacêuticas,

forma de comunicação e se os Problemas de saúde foram resolvidos;

• Tabela para registro de dados quantitativos: peso, altura, IMC, circunferência

abdominal, pressão arterial, glicose, colesterol, triglicerídeo e outros exames

bioquímicos;

• Registro de hábitos de vida (fumo, bebida alcoólica, exercício físico),

• Avaliação e registro de dados nutricionais,

• Registro dos encaminhamento ao médico e retorno das intervenções.

• Observações

material

• Ficha de Acompanhamento Farmacoterapêutico

• 1. DADOS PESSOAIS

• Nome___________________________________________________ Data: ___/____/____

• Endereço: __________________________________________________

• Ocupação___________________ Telefone: _____________

• Micro Área ________ Família ____ Plano de Saúde:_______________

• Renda: ___ menos que 1 salário mínimo ___ 1 a 3 salários mínimos

• ___ 3 a 5 salários mínimos ___ mais que 5 salários mínimos

• Data de Nascimento: ___/____/____ Idade: ______ anos Gravidez atual: ( ) Sim ( )

Não

• Escolaridade: ( ) Analfabeto ( ) Nível fundamental incompleto

• ( ) Nível fundamental completo ( ) Nível médio incompleto

• ( ) Nível médio completo ( ) Nível superior incompleto

• ( ) Nível superior completo ( ) Especialização ( ) Outros ______________

• Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Raça: ( ) branca ( ) parda ( ) negro ( ) indígena

• Pessoa a contatar em caso de necessidade: ______________________________________

• Médico: ________________________________ Telefone: _____________________

material

• Ficha de Acompanhamento Farmacoterapêutico

• 2. HISTÓRIA DE SAÚDE DO PACIENTE

• ( ) Asma ( ) Diabetes ( ) Glaucoma

• ( ) Hipertensão ( ) Epilepsia ( ) Osteoporose

• ( ) Enxaqueca ( ) Úlcera ( ) Câncer

• ( ) Insuficiência Cardíaca ( ) Insuficiência Hepática

• ( ) Insuficiência Renal ( ) Outros ____________________________

• 3. HISTÓRIA DE SAÚDE FAMILIAR

• ( ) Asma ( ) Glaucoma 1. Pai

• ( ) Hipertensão ( ) Osteoporose 2. Mãe

• ( ) Enxaqueca ( ) Câncer 3. Tio

• ( ) Insuficiência Cardíaca ( ) Insuficiência Hepática 4. Tia

• ( ) Insuficiência Renal ( ) Úlcera 5. Avô

• ( ) Diabetes ( ) Outros ____________ 6. Avó

• ( ) Epilepsia ____________________ 7. Irmãos

material• 4. INTERNAÇÕES E CIRURGIAS

• Data Patologia relacionada Tempo de internação Cirurgia

• ____/___/___ __________________ ____________ ( )

• ____/___/___ __________________ ____________ ( )

• ____/___/___ __________________ ____________ ( )

• ____/___/___ __________________ ____________ ( )

• 5. ALERGIA AOS MEDICAMENTOS

• Medicamento

• Quando

• Sintoma relatado

• Penicilina

• Sulfas

• Aspirina

• Outros:

• 6. HÁBITOS DE VIDA

• DIETA: ( ) Carne de porco ( ) Ovo ( ) Leite integral ( ) Manteiga

• ( ) Queijos ( ) Miúdos ( ) Doces ( ) Creme de leite

• ( ) Verduras ( ) Legumes ( ) Frutas ( ) Refrigerante

• CIGARRO ( ) Não ( ) Ex fumante ( ) menos de 10 dias ( ) mais de 10 dias

• CHÁ/CAFÉ ( ) Não ( ) Menos de 3 dias ( ) 3 a 6 dias ( ) mais de 6 dias

• ÁGUA ( ) Não ( ) 1 a 2 copos/dia ( ) 2 a 3 copos/dia ( ) mais de 5 copos/dia

• EXERCÍCIOS ( ) Não ( ) 1 vez/semana ( ) outros

• BEBIDA ALCOÓLICA: ( ) Sim ( ) Não Tipo de bebida: ___________ Freqüência ___________

material7. MEDICAÇÃO ATUAL PRESCRITA

Medicamento Concentração Posologia Prescrita

Posologia seguida pelo

paciente

Data da prescrição

Data de Início Data da suspensão

Motivo da suspensão

8. MEDICAÇÃO ATUAL NÃO PRESCRITA

Medicamento Concentração Posologia seguida pelo

paciente

Data de Início Data da suspensão

Motivo da suspensão

9. CONTROLE DE EFEITOS COLATERAIS E SINTOMAS

SISTEMA NERVOSO CORPO E EXTREMIDADES

SISTEMA DIGESTIVO

SISTEMA CARDIOVASCULAR

PELE

( ) Dor de cabeça ( ) Tremores de braço ou pernas

( ) Dor de Estomago ( ) Palpitações ( ) Erupções cutâneas

( ) Enjôo ( ) Debilidade Muscular ( ) Enjôo ou vomito ( ) Hipertensão ( ) Picadas

( ) Sono ( ) Dores articulares ( ) Diarréia ( ) Taquicardia

( ) Insônia ( ) Câimbras ( ) Secura Bocal ( ) Hipotensão

( ) Nervosismo ( ) Dor/ rigidez de colo ( ) Gases

( ) Depressão ( ) Perda/ aumento de peso

( ) Indigestão

( ) Visão Confusa ( ) Febre ( ) Dor de garganta

( ) Perda de audição/ visão ( ) Calafrios

( ) Perda ou aumento de apetite

material10. ACOMPANHAMENTO DE DADOS QUANTITATIVOS

Data Peso Altura IMC Circunferência Abdominal

11. ACHADOS FISIOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS

Data PA Sistolica

PA Diastólica

BPM Glicemia Jejum Pos Prandial

Fluxo respiratório

Colesterol Triglicérides HDL LDL Hemoglob Glicada

Uréia Outros

13. ACOMPANHAMENTO DOS PRMs IDENTIFICADOS E RESOLUÇÕES

Data Medicam.

Doenç. RNM Causa Interv. Forma de Comunicação

Problema Resolvido (Sim/ Não)

Verb Escrit Méd Pac

14. ACOMPANHAMENTO DO ENCAMINHAMENTO AO MÉDICO E DA INTERVENÇÃO

Data do

encaminham

Motivo Data da

consulta

Intervenção

aceita

(Sim/Não)

Data de

Retorno da

consulta

Horário de

Retorno

Farmacêutico

nº CRF

Observações

Termo de Consentimento

Informado

• Documento a ser assinado pelo paciente, após todos

os esclarecimentos sobre os serviços que lhe serão

prestados, autorizando o farmacêutico a realizar e

manter arquivado registro de seus dados na Ficha

Farmacoterapêutica, mantendo a ética profissional e o

sigilo de seu nome e dados. O farmacêutico somente

poderá realizar o serviço de Atenção Farmacêutica ao

paciente se este assinar o termo de consentimento

informado. Este termo deverá ser anexado a ficha do

paciente.

Data:___/___/______.

Eu, ___________________________, autorizo o meu cadastramento no Programa de Atenção Farmacêutica

(PAF) da DrogaDias. Tenho ciência que serei acompanhado pela(s) farmacêuticas da DrogaDias as quais

realizarão o registro dos meus dados, monitoração da minha pressão arterial e realização de exames físicos e

bioquimicos, sempre que necessário ao longo de todo o acompanhamento farmacoterapêutico. Desta maneira,

eu poderei conhecer melhor meu quadro de saúde atual, sendo também orientado e acompanhado no uso dos

medicamentos (remédios) utilizados com o intuito de identificar possíveis problemas ocasionados e garantir que

estes façam efeito esperado e sejam seguros para mim. Serei conscientizado sobre a minha doença, a

necessidade de melhoria dos meus hábitos e da minha responsabilidade para o sucesso do tratamento e

melhoria da minha qualidade de vida. Entendo que o objetivo deste acompanhamento é o controle do meu

Problema de saúde e que minha participação é voluntária e posso recusar-me a participar ou interromper minha

participação a qualquer hora, sem penalização. Autorizo a utilização destes dados para publicação e estudos

desde que mantenha o sigilo de minha identidade.

______________________ _____________________Assinatura do paciente Assinatura do Farmacêutico- CRF nº

FONTE: modelo de autorização elaborado por Dra Renata Aubin Dias Saliba para o PAF da Farmácia DrogaDias.

OBS: Para Projetos de Pesquisa Científica o Termo de Consentimento deverá conter os seguintes itens:

nome da pesquisa, pesquisador com telefone, Patrocinador, Objetivo, procedimento do Estudo, Riscos e

Desconfortos, Benefícios, Custo/Reembolso para o participante, Confidencialidade da pesquisa,

assinatura do participante e do pesquisador.

Modelo de Termo de Consentimento

Informado para Pacientes da Farmácia

Farmácia

DIAS

Prezado(a) Dr(a),

A Farmácia DrogaDias, localizada em Santo Antônio realiza o serviço de Atenção Farmacêutica .

A Atenção Farmacêutica constitui uma nova filosofia de exercício profissional do

farmacêutico, que passa hoje pela concepção clínica da sua atividade, sua integração e

colaboração com o restante da equipe de saúde e o cuidado direto com o paciente.

Neste tipo de serviço, podemos observar que a qualidade dos resultados é medida diretamente pela

melhoria da qualidade de vida do paciente. Essa melhoria pode ser obtida pela otimização da terapia

medicamentosa prescrita pelo médico e pela resolucão dos eventuais problemas relacionados aos

medicamentos. Assim, o que se propõe com a Atenção Farmacêutica não é o exercício do

diagnóstico ou da prescrição de medicamentos - de responsabilidade médica - mas o

acompanhamento dos pacientes para garantir que 1) seus medicamentos prescritos sejam

úteis para a solução ou alívio de seus problemas de saúde e 2) que não causem outros

problemas de saúde para o paciente (doenças iatrogênicas).

Dentro dessa nova diretriz de trabalho em equipe, contamos com seu auxílio e apoio para podermos

implantar um serviço que traga melhoria na qualidade de vida dos nossos pacientes.

Anexo à esta carta, segue um relatório de acompanhamento do paciente Sr. J.A.

Dra Renata Aubin Dias Saliba

Farmacêutica-Bioquímica

Coordenadora da Equipe de Atenção Farmacêutica da Farmácia DrogaDias

Carta de Apresentação

de AF para o médico

Farmácia

DIAS

Elaborado por: Adhemar

Purchio

PACIENTE:____________________________________________________________________________RG: SEXO: IDADE:___________

ATIVO/ INATIVO (DOENÇA) / APOSENTADO MÉDICO: DATA:

A B C D

JEJUM

Cor/quantidade Cpr S/N ÁGUA LEITE SUCOS OUTROS

X

2 cr X X

1 cr X

1 cr X

OBSERVAÇÃO: Coloco a caixa do medicamento com a bolinha da cor que padronizei na talela e identifico na ficha do paciente a mesma cor, por medicamento._______________________________________________

AFIXAR EM LUGAR VISÍVEL JUNTO DOS SEUS REMÉDIOS, LONGE DO ALCANDE DAS CRIANÇAS, EM LOCAL VENTILADO E SECO.

FARMACÊUTICO:____________________________________________________RECEITA Nº:_________________ATENDIMENTO:__________

ATENÇÃO FARMACÊUTICAORIENTAÇÃO AO PACIENTE

Desta maneira o paciente analfabeto identifica o medicamento pela cor e a quantidade de comprimidos pelo numero de bolinhas coloridas e o horario pelo desenho

Sinvastatina 20 mg

ATENÇÃO ESTA TABELA VAI LHE AJUDAR A CUMPRIR O SEU TRATAMENTO MOSTRANDO O HORÁRIO CERTO DE TOMAR O REMÉDIO

TOME SEU REMÉDIO COM:

PERÍODO / HORÁRIO QDADE REMÉDIO

Captopril 25 mg

Glibenclamida 5 mg

129 3

6

129 3

6

129 3

6

129 3

6

129 3

6

129 3

6

EXAMES E AVALIAÇÃO DE

RESULTADOS CLÍNICOS

Valores de Referência

VARIÁVEIS VALOR DE REFERÊNCIA

Pressão arterial NCEP e IDF: < 130/85 mmHg

Glicose jejum NCEP:< 110 mg/ dl

IDF:< 100 mg/dl

Circunferencia abdominal NCEP: <88cm para mulheres ou <102cm para homens

IDF: <80cm para mulheres e <90cm para homens

HDL-C NCEP e IDF: > 40 mg/dl (homem) e > 50 mg/dl (mulher)

Triglicerideo NCEP e IDF: ≤150

Colesterol total SBC: < 200 mg/dl

LDL-C-C SBC: <129 mg/dl

Frequencia cardiaca 60-100 bpm

VLDL-C VR laboratório: 24-48 mg/dl para homens e 18-35 mg/dl para mulheres

Relação Colesterol/hdl VR laboratório: 3,43 a 4,97 para homens e 3,27 a 4,44 para mulheres

Relação LDL-C/hdl VR laboratório: 1,00 a 3,55 para homens e 1,47 a 3,22 para mulheres

Ureia

VR Laboratório: 15-44 mg/ dl

Ácido urico VR laboratório: <3,5-8,5 mg/dl para homens e <2,5-7,5 mg/dl para mulheres

Creatinina VR laboratório: <0,7-1,2 mg/dl para mulheres e <0,8-1,5 mg/dl para homens

Hemoglobina glicada (HbA1C)

VR laboratório: < 7,0%

Quadro 1: Valores de referência dos Exames

NCEP- National Cholesterol Education Programas Adult Treatment Panel

IDF- International Diabetes Federation

RESULTADOS E IMPACTO DO

ACOMPANHAMENTO

Experiência prática de farmacêuticos no

Brasil

Impacto no seguimento

farmacoterapêutico em pacientes com

Síndrome Metabólica

Projeto de Pesquisa Científica realizado

pela Farmácia Comunitária Privada

(DrogaDias) em parceria com a UFES e

Secretaria de Saúde de Vitória

Perfil dos pacientes participantes

do Acompanhamento

• Amostra: 50 pacientes sendo que 16% possuiam 2 componentes da SM e 84% possuiam SM.

• Adesão ao programa de atenção farmaceutica de 89,3%.

• Redução de 256,40% no número de internações ao final do estudo

• 82% das intervenções farmacêuticas encaminhadas ao médico foram aceitas

Figura1: Proporção dos componentes alterados da Síndrome

Metabólica, segundo NCEP . *p<0,05, comparando o final com

inicio do estudo.

Figura 2:

Redução do Risco Absoluto de Eventos Coronarianos em 10 anos no final do

estudo (aumento do nivel A e redução do nível C), levando em consideração o

cálculo pelo Escore de Risco de Framingham (ERF) utilizando Colesterol total.

A: Baixo Risco,

B: Médio Risco e

C: Alto Risco. * Significância: p<0,01

Figura 3: Nível médio de satisfação dos usuários dos serviços farmacêuticos

A (privado com AF),

B (privado sem AF),

C (público sem AF). Os valores representam a média EPM. **p<0,01 em relação ao serviço A.

Referência: Andrade e colaboradores. Evaluation of the satisfaction level of patients attended by a

Pharmaceutical Care Program in a Private Communitarian Pharmacy in Vitória (ES, Brazil). Brazilian

Journal of Pharmaceutical Sciences,2009

Farm.- Sua filha já usa há muito tempo?

Maria- usa há 2 anos diariamente;

Farm. Orienta que óleo mineral diminui a

absorção de nutrientes, prejudica a flora

intestinal e a mucosa intestinal e aconselha

ela a procurar um gastroenterologista;

CASO CLÍNICO de dispensação Maria

20/07/05 Maria (40) entra na farmácia e pede

óleo mineral para a filha que tem 7 anos;

Maria- foi o gastro que prescreveu e foi a

única coisa que regularizou o intestino

da filha;Farm.- Tem tido acompanhamento do gastro?

Qual a dose diária?

Maria- Tem feito consultas periódicas;

tem uma agendada para o próximo mês;

da última vez ele disse para tomar em

dias alternados uma colher de sopa;

CASO CLÍNICO de dispensação Maria

Farm.- Seria bom para a saúde da sua filha

acrescentar mais fibra na alimentação;

verduras, alimentos integrais, frutas e

também iogurte, yakult e água; também seria

bom discutir este assunto com o gastro;

Maria- ela não come verdura, nem alimentos

integrais, mas disse que iria conversar com o

gastro; e pediu alguma opção em fibra ou

alguma outra coisa para não usar ou usar

menos óleo mineral;

CASO CLÍNICO de dispensação Maria

F- Mostrou Fibra de Psilium em pó e disse

que teria outras opções;

Maria- agradeceu muito a atenção e saiu da

farmácia muito pensativa e sem levar nada;

Maria- 2 horas depois voltou a farmácia e

comprou a fibra sugerida.

CASO CLÍNICO de dispensação Maria

17/09/07 - O irmão da paciente compra 2 sachês de psilium

por semana e disse que todos na sua casa estão tendo uma

alimentação mais saudável, comem frutas, verduras e

alimentos integrais.

2013 – Toda a família frequenta a farmácia

CASO CLÍNICO de dispensação Maria

169

26/04/07 Jojô

1 ano e oito meses. 9Kg. 78cm. Com febre nos últimos 20

dias. Segundo a avó, por pneumonia e agora por infecção no

ouvido.

O paciente tem tomado freqüentemente azitromicina,

amoxicilina, cefalexina, e outros medicamentos.

Solicita indicação farmacêutica homeopática.

Farmacêutico faz contato telefônico

com médico homeopata para atendê-lo

em caráter emergencial.

170

ENCAMINHAMENTO DE EMERGÊNCIA

Caro Dr. M.,

Conforme contato telefônico, estou encaminhando o paciente: Jojô

1 ano e oito meses. Com febre nos últimos 20 dias. Segundo a avó, por

pneumonia e agora por infecção no ouvido.

Informo que o paciente tem tomado freqüentemente azitromicina,

amoxicilina cefalexina, e outros medicamentos.

Encaminho o paciente, na certeza que o Sr. pode ajudá-lo a tomar menos

medicamentos e ter mais qualidade de vida.

Muito obrigado pela atenção e parabéns pelo magnífico trabalho realizado

no S.U.S em Itajaí.

Atenciosamente,

_____________________________

Farmacêutico Rinaldo Ferreira

CRF 2047

Itajaí, 26 de abril de 2007

27/04/07 - O médico prescreve

Belladonna 2LM, tomar em gotas

171

04/05/07 – Jojô está melhor. Sem febre e sem infecção.

17/09/07 – Jojô teve mais 2 consultas com o médico homeopata. Segundo

a avó, está mais saudável. “Não tem ficado mais doente por qualquer

coisa”.

16/04/09 – A avó de Jojô disse que apesar de Jojô ter ficado doente com

menos frequência, quando tem uma crise, não consegue consulta

homeopática imediata pelo S.U.S. e não pode pagar consulta particular.

16/04/09 – O farmacêutico sugeriu que ela agendasse a

consulta imediatamente e fizesse consultas periódicas até o

Jojô não ter mais crises. Mesmo fora da crise o médico pode

prescrever medicamento para deixá-lo mais saudável

Inalação ou Nebulização

O que é Nebulização?

Conceito: transformação de um

medicamento líquido em um medicamento

inalável. Isso é realizado através de um

inalador, onde a pressão do oxigênio faz

com que as moléculas se transformem em

minúsculas gotas suspensas no ar,

fazendo desse modo com que cheguem

aos pulmões.

172

Nebulização

1. Serviço Importantíssimo em Farmácias

(ex: Asma uma das principais causas de morte

no mundo)

2. Na Farmácia este serviço é de fácil acesso.

3. Preparo e Monitoramento feito pelo

Farmacêutico.

4. Serviço bem remunerado e valorização

deste serviço pela população

173

Requisitos Básicos para este

Serviço• Sala Ventilada com área mínima de 3

metros quadrados ou que a vigilância

sanitária recomende no local.

• Chãos com bordas arredondadas e de

material epóxi para fácil limpeza e

assepsia.

• Pia e torneira com bancada de fácil

assepsia. ( ex : inóx ); suporte para o

aparelho

• Cadeira, saída para energia. 174

Requisitos Básicos para este

Serviço• A Sala deve ser separada da área comum da

Farmácia com portas de preferência com anti-

sala.

• Aparelho de compressor de ar ou cilindros de

oxigênio

• Demanda de máscaras, conectores e copo-

medida na utilização da medicação para adultos

e crianças com marcas que disponibilizem para

que estes sejam descartáveis.

• Disponibilizar medicação e diluentes exclusivos

para cada paciente.175

Indicações

AS MAIS COMUNS :

• DPOC

• ASMA

• BRONQUITE

• PNEUMONIA

• FIBROSE PULMONAR

• RESFRIADOS ENTRE MUITAS OUTRAS

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS.176

EXEMPLO DE COMPRESSOR

177

EXEMPLO DE NEBULIZADOR

178

• ESTE NÃO INDICADO PARA USO

COLETIVO

EQUIPAMENTOS

DESCARTÁVEISATENÇÃO : ESTES EQUIPAMENTOS

DEVEM SER EXCLUSIVOS DE UM

ÚNICO PACIENTE

179

VALORES DO SERVIÇO EM

FARMÁCIA

• 5,00 REAIS EM MÉDIA PARA A

REALIZAÇÃO DA INALAÇÃO DENTRO

DE UMA FARMÁCIA.

• VENDE-SE O KIT MÁSCARA PARA

CADA PACIENTE SEPARADAMENTE.

• VENDE-SE A MEDICAÇÃO E O

DILUENTE PARA CADA PACIENTE

SEPARADAMENTE.

Serviço de Nebulização na

Farma Cura

181

Serviço de Nebulização na

Farma Cura

182

Serviço de Nebulização na

Farma Cura

183

LEMBRETES IMPORTANTES

• RAPIDEZ E ATENÇÃO NESTE SERVIÇO

POIS O PACIENTE NECESSITA DE

INTERVENÇÃO MEDICAMENTOSA

IMEDIATA NA MAIORIA DOS CASOS.

• É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA

MONITORAR A PRESSÃO ARTERIAL E

BATIMENTO CARDÍACO DURANTE O

EVENTO E OBSERVAR QUALQUER

ALTERAÇÃO EM GERAL DO PACIENTE.184

185

Medição de Pressão Arterial:

(1h)

SERVIÇOS FARMACÊUTICOS

POSTURA PROFISSIONAL

SERVIÇOS FARMACÊUTICOS

SERVIÇOS FARMACÊUTICOS

APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS1º Serviço e presente até hoje

Redes de desconto não oferecem

E

MEDIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL1º Enfrentamento

17:18:05

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Hipertensão ArterialConceito

A Hipertensão Arterial (HAS) representa um dosmaiores desafios em saúde pública,particularmente pela complexidade dos recursosnecessários para seu controle como doença .

Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)

17:18:05

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Hipertensão Arterial

Populações acima de 35 anos de idade

HAS, pode chegar a 4 em cada 10 pessoas

Esta enfermidade é geralmente desconhecida pelametade dos pacientes

Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)

17:18:05

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Hipertensão Arterial

...pior, como resultado desta situação, aproximadamente 60%

de pacientes apresentam algum tipo de complicação.

Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Hipertensão Arterial

Entre aqueles que conhecem seu problema, somente a

metade deles recebe algum tipo de assistência médica paraseu controle.

Se a metade não conhece e somente a metade da metaderecebe assistência ...

Deixamos 75% de todos os casos sem nenhum tipo deatenção ou serviços médicos.

Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Hipertensão Arterial

Evolução da assistência em saúde

Como a farmácia é um estabelecimento desaúde, de fácil acesso, onde o farmacêutico estádisponível em período integral; é oportuno paraque possa contribuir com a saúde pública naprevenção,

identificação,

triagem e

orientação

...dos possíveis hipertensos.

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Hipertensão Arterial

A Farmácia pode contribuir na redução

das complicações de saúde da

180 X 95

Hipertensão Arterial

P.A.

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Hipertensão Arterial

180 X 95RCV

Urgência $

Emergência $$

AVC $$$

Cirurgia $$$$

Revascularização $$$$$

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Hipertensão Arterial

180 X 95 RCV

A Farmácia deve contribuir na redução dos custos

com os hipertensos no serviço público (SUS); no

serviço privado (planos de saúde) e para sociedade.

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Hipertensão Arterial

OBSERVEM UM PROBLEMA!

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Hipertensão Arterial

A grande maioria dos profissionais de saúde não sabem ou não querem medir a pressão arterial corretamente – médicos inclusive.

...analisem o que eu vou apresentar

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Hipertensão Arterial

O profissional de saúde deve saber o que fazer com o resultado da medição.

Para isso é preciso ter “Conhecimento”

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Hipertensão Arterial

1. Na Farmácia... paciente entra..., mede a P.A.

2. Recebe o resultado da medição,...

3. ???

4. O que é feito com o resultado ?

OPORTUNIDADE

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Paciente sabe que é hipertenso ?

140x80 é normal?

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Paciente sabe que é hipertenso ?

• Qual é a diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia para P.A. ?

• www.cardiol.br

• Qual é o habito de vida do paciente

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Tabela 6 - Classificação da pressão arterial de acordo com a

medida casual no consultório (> 18 anos)

Classificação Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg)

Ótima < 120 < 80

Normal < 130 < 85

Limítrofe* (normal alta) 130–139 85–89

Hipertensão estágio 1 140–159 90–99

Hipertensão estágio 2 160–179 100–109

Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110

Hipertensão sistólica isolada ≥ 140 < 90

Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior

deve ser utilizada para classificação da pressão arterial.

* Pressão normal-alta ou pré-hipertensão são termos que se equivalem na literatura.

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Paciente deve saber o valor ideal para prevenir danos ao coração

• Sistólica > 125 (inspira cuidados)

• Limítrofe = Pré-hipertensão

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Conhecimento da Técnica

• Tipo do aparelho – escolha

• Tamanho do Manguito (Esfigmomanometro)

Circunferência do braço acima de 36, não é possívelmedir com manguito normal, já é necessário manguito

de adulto grande (obeso), com largura de 15 a 16cm; caso contrario o resultado obtido é maior que ocorreto.

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Conhecimento da TécnicaTabela 2 - Dimensões da bolsa de borracha para diferentes circunferências de

braço em crianças e adultos (D)

Bolsa de borracha (cm)

Denominação

do manguito

Circunferência

do braço (cm)

Largura Comprimento

Recém-nascido ≤ 10 4 8

Criança 11–15 6 12

Infantil 16–22 9 18

Adulto Pequeno 20–26 10 17

Adulto 27–34 12 23

Adulto grande 35–45 16 32

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Conhecimento da Técnica

• Aparelho esta com o selo do INMETRO – aferição anual ?

• Altura do apoio de braço – altura do coração

• Estado do paciente - (deixar em repouso 10’)

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Conhecimento da Técnica

• Aparelho eletrônico de pulsoGeralmente 10mmHg à maior

• Para uso no domicilio

• Estado do paciente - (deixar em repouso 10’)

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Colocar o manguito 2 a 3 cm da fossa cubital

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Conhecimento da Técnica

• Bexiga cheia?

• Perna cruzada?

• Posição do paciente na cadeira ...

• Paciente esta bem sentado?

• Manguito 2 a 3 cm da fossa cubital

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Conhecimento da Técnica

• Quantas medições devem ser feitas?

• Considerar a média das duas últimas medições

• Repetir medição em caso de dúvida no outro braço?

17:18:05

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Posição paciente

esta correta?

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Altura do Coração

Bolsa + Perna Cruzada

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Observe a altura do braço em

relação ao coração

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Verificar se blusa

não esta apertada

Apoio de braço

não adequado

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

CONDUTA

180 X 95

• Deve-se encaminhar para serviço de emergência ?

• Qual a conduta farmacêutica correta?

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

• Tranquilizar o paciente

• Marcar retorno em outro período e ou no dia seguinte

• Esta deve ser a conduta farmacêutica

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

CONDUTA

Conhecimento

• Hipertensão Arterial em geral não é emergência

PERGUNTO!

• Hipertensão Arterial, ...não é uma doença crônica?

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

CONDUTAConhecimento

• Baixar muito rápido a P.A. – pode ser um Risco

• Adalat sublingual / Sustrate / Captopril sublingual -

como anti-hipertensivo de emergência !!!

• Efeito rebote no dia seguinte

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

CONDUTAConhecimento

• Saber quanto tempo é hipertenso ?

• Se não sabia!

• ... avaliar situação.

• Exceções: Atenção para I.R./Falência Renal ...

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Paciente faz uso de medicação?

Se faz? Faz uso regular ?

Adesão ao tratamento

Condição financeira do paciente Saber se é possível bancar $ o tratamento sugerido pelo

médico

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

CONDUTAConhecimento

• Cuidado – paciente com IR não pode baixar muito;

• O nefrologista deseja ~130X80

• P.A. em pacientes com IR – 110X65 (é baixo)

• A perfusão não é suficiente qdo. P.A. é baixa

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Paciente faz uso de medicação?

Mito da interação com álcool Descontinuidade do tratamento em véspera de festas e

Finais de Semana

Final de semana

Domingo e segunda (maior incidência acidente)

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Paciente faz uso de medicação?

Atenção!!

Triglicerídeos X Álcool

O Álcool é um dos principais responsáveis pela

manutenção do triglicerídeo alto - 150.

Colesterol X Estatinas

O fígado produz colesterol a noite, então deve-se

orientar o paciente a tomar a estatina a noite.

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Paciente faz uso de medicação?

Orientar horários e interação com alimentação

Ex. Captopril ..? – será que é importante?

Vale a pena investir

O importante é o resultado, P.A. não se mexe ...

... ou paciente corre o risco de não aderir.

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Um único medicamento reduz 10mmHg em

6 meses de tratamento

150 X 90 para 140X85 – vc. sabia disso?

Resultado não é imediato

O médico é que deve decidir depois de alguns meses

com acompanhamento se o medicamento é ou não efetivo

para o paciente.

FARMÁCIA – serviço não qualificado põe tudo a perder,

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Orientação e Acompanhamento

Um único medicamento

+

Mudança hábito de vida

• Pode reduzir até 30mmHg em 6 meses detratamento

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Orientação

• Hábito alimentar

• Estilo de vida

• Lazer

• Prática de atividade física freqüente

• Exemplo: ~ 200’ de caminhada por semana

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Tabela de Iniciação para Caminhada leve

Dia da Semana 1º 2º 3º 4º

Segunda Feira

Terça Feira

Quarta Feira

Quinta Feira

Sexta Feira

Subtotal

Sábado

Domingo

Total

Meta 120 min.

4x 30’

140 min.

4x35’

160 min

4x40’

200 min

4x50’

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

RECAPITULANDO

P.A. - Diastólica 85 mmHg é considerado hipertensão

P.A. - Sistólica 130 mmHg é considerado pré-hipertensão

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

Registrar na Carteirinha do Paciente

• Estabelecimento deve fornecer

• Farmacêutico deve anotar com data, hora e assinatura

Anotar na ficha controle do estabelecimento• Resolução 44/2009 - ANVISA

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

É possível liberar este serviço para os não farmacêuticos na farmácia ?

Perguntas.

MEDIÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

236

Medição de Glicemia: (1h)

MEDIÇÃO GLICEMIA

Você dispõe deste serviço?

OBJETIVO

Rastreamento

Identificar possíveis diabéticos

Controle

Acompanhamento do diabético

MEDIÇÃO GLICEMIA

Glicosímetros

MEDIÇÃO GLICEMIA

Aparelho utilizado – GlicosímetroVarias marcas no mercado

Verificar preço fitas

Segurança do aparelho

MEDIÇÃO GLICEMIA

Glicemia de jejum no sangueJejum de 8 a 10 horas

Valor normal 70mg/dL-99mg/dL

Lembrando que 99mg/dL esta pela ―bola 7‖

Histórico do Paciente –Glicemia normal jejum - 70 a 80 (vários registros – anos)

–Glicemia normal jejum - 90 a 99 (Merece monitoramento)

MEDIÇÃO GLICEMIA

Glicemia pós-prandialApós refeição mista - 2 ou mais horas

Valor normal 99mg/dL a 125mg/dL

Níveis acima de 140mg/dL - duas ocasiões diferentes - suspeita diabetes

Níveis superior a 200mg/dL – possível diabético (encaminhar médico)

MEDIÇÃO GLICEMIA

Glicemia:

A concentração normal tende a aumentar de modo discreto, mas progressivo, após os 50 anos, especialmente nos indivíduos que são sedentários e ou obesos.

MEDIÇÃO GLICEMIA

Esta paciente não

sabia que era

diabética !

Este paciente

também não sabia

que era diabético !

DIABETES

Seguimento da Dispensação

Orientação do processo de uso

• Metformina - Dose máxima 3g/dia

• Metformina 850mg (1 – 1 – 1) > Desconforto / Diarréia

Adesão ao tratamento, paciente administra somente 1 no almoço pelo

desconforto e diabete não esta controlada. Farmacêutico deve ajustar

a dose. Ex.Seguimento da Dispensação, orientação do processo de

uso, avaliação do resultado (½ – 1 – ½)

Prescrição 3x/dia – Iniciar com 1 ao dia na 1º semna, depois 2 ao dia e

na 3 semana 3x/dia > acompanhando sempre o resultado.

850 X 3 = 2.550mg/dia

• Metformina - Novos estudos Dose máxima 2g/dia

• (500mg – 850mg – 500mg ) Uso Racional

Avaliação do Resultado

• Registros – Carteira e Ficha na Fcia ou SMSF.

• Medição Glicemia X Resultado X Posologia

DIABETES

Seguimento da Dispensação

H1A1C

É possível ter uma informação mais real

≥ 6,0 ~ 6,5 depende a técnica

Estão chegando os aparelhos portáteis para

medição em farmácia e/ou em casa.

Enquanto não vem podemos pedir para paciente

solicitar exame no Laboaratório

DIABETES

Seguimento da Dispensação

Sintomas

“possível diabético”

Os primeiros sintomas do diabetes estão relacionados aos efeitos diretos da concentração sérica alta de glicose.

Quando esta é superior a 160 a 180 mg/dL, a glicose passa para a urina.

Sintomas

“possível diabético”

Os primeiros sintomas do diabetes estão relacionados aos efeitos diretos da concentração sérica alta de glicose.

Quando esta é superior a 160 a 180 mg/dL, a glicose passa para a urina.

Sintomas

“possível diabético”

Quando a concentração aumenta ainda mais, os rins excretam uma maior quantidade de água para diluir a grande quantidade de glicose.

Como os rins produzem um excesso de urina, o indivíduo com diabetes elimina grandes volumes de urina (poliúria).

O que acarreta uma sede anormal (polidipsia).

Sintomas

“possível diabético”

Como ocorre uma perda excessiva de calorias pela urina, o indivíduo perde peso.

Para compensar, o indivíduo freqüentemente sente uma fome excessiva (polifagia).

Outros sintomas incluem a visão borrada, a sonolência, a náusea e a diminuição da resistência durante o exercício.

Sintomas

“possível diabético”

Por causa da gravidade do déficit de insulina, os indivíduos com diabetes tipo I quase sempre perdem peso antes de serem submetidos a um tratamento.

Nos indivíduos com diabetes tipo I, os sintomas começam de modo abrupto e podem evoluir rapidamente para uma condição denominada cetoacidose diabética.

A maioria dos indivíduos com diabetes tipo II não perde peso.

258

Injetáveis: (1h)

Aplicação de Injetáveis

INTRODUÇÃO DO PERFIL DO PROFISSIONAL administração de medicamentos é uma das mais sériasresponsabilidades que pesam sobre os profissionais da saúde. A aplicação de medicamentos injetáveis, feito com técnica

correta muitas vezes ajuda a salvar vidas, combater doenças, trazendo benefícios para a população. Você que é um

profissional deve possuir habilidades e conhecimentos das técnicas de aplicação, descarte e higiene para que não cause danos graves e irreversíveis à saúdedo paciente. O bom profissional deve ter:

1 Habilidade cognitiva :

• Conhecimento teórico

• Princípios científicos

2 HabilidadeTécnica:

• destreza manual

• Planejamento do material

• Princípios científicos

• medidas de biossegurança

• Lavagem correta das mãos

• saber lidar com material estéril

• saber lidar com material contaminado

3 Habilidade Interativa

• Boa aparência

• Uniforme sempre limpo

• Cabelos curtos ou presos

• Unhas limpas e curtas

• Homem de preferência sem barba

• Mulher com maquiagem discreta

• Sem adereços

• Sapatos fechados e de couro

• Sem mau hálito e odores excessivos ou suor excessivo

• Iniciativa

• Responsabilidade

• Princípios éticos

• Relacionamento interpessoal

• Trabalho em equipe

• Comunicação

* Ser maior de idade

*Ter curso técnico devidamente

reconhecido

Administração de Injetáveis• Profissional deve obedecer à regra dos nove certos:

• 1 - Medicamento certo

• 2 - Paciente certo

• 3 - Dose certa

• 4 - Hora certa

• 5 - Via certa

• 6 - Documentação certa

• 7 - Ação certa do fármaco

• 8 – Forma Farmacêutica do Fármaco

• 9 – Resposta do Fármaco no Paciente (Farmacovigilância )

IMPORTANTÍSSIMO

OBS.: SOMENTE ADMINISTRAR MEDICAMENTOS MEDIANTE PRESCRIÇÃO

MÉDICA.

• Para maior segurança do profissional e do paciente, na hora de aplicar injeções

observe os seguintes itens da receita médica: nome e número do

CRM do médico, nome do paciente, data, nome do medicamento, dosagem, via

de administração e concentração. Siga rigorosamente as orientações contidas na

receita e na bula. Não misture medicamentos em uma mesma

seringa sem conhecimento ou sem que a receita solicite.

• Mesmo que o médico ou a receita solicite uma dose ou uma mistura de

medicamentos duvidosa feita pelo prescritor não faça. Lembre-se que

a dose prescrita as vezes pelo profissional pode levar a óbito do paciente e você

está endoçando a prescrição. Administrar com plena convicção dos seus atos

técnicos, éticos e científicos.

LIVRO DE REGISTRO DO RECEITUÁRIO DE

APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS.

• Resoluçãon" 328 de 22/06/1999 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério

da Saúde, regulamenta as Boas Práticas de Dispensação em Farmácias e Drogarias, que

dispõem sobre o Livro de Registro do Receituário de Aplicação de Injetáveis. Este controle

é de grande interesse da saúde, em Farmácias Comerciais e Hospitalares, Drogarias e

Postos de Saúde, pois complementam a atenção do profissional que realizou a aplicação,

dando segurança ao médico e consumidor, evitando troca de medicamentos, pois os

dados ficam registrados e podem ser consultados posteriormente. Os itens registrados

normalmente são:

1 Data

2 Nome do paciente

3 Endereço

4 Nome do medicamento administrado

5 via de administração,

6 lote,

7 data de validade e fabricante

8 Nome do médico prescritor e respectivo CRM

9 Nome ou assinatura do profissional responsável pela aplicação

10 dúvidas e atualizações acessar o site www.anvisa.gov.br

Registro de Injetáveis SMSF

http://www.smsf.org.br/smsf/escolh

a.xhtml

Seringas de tamanhos de 1*, 3, 5, 10 , 20 e 60ml com

bico Luer Slip ouLuer-Lok™ (tiporosca)

Agulhas

Identificação de Agulhas

Descartáveis• Inglês (Polegadas) Métrico (Milímetro) Inglês (Polegada) Métrico (Milímetro)

• 16 G1 1/2 40 x 16 21 G1 1/2 40 x 8

• 18 G1 1/2 40 x 12 22 G1 25x7

• 19 G1 25 x10 22 G1 ¼ 30 x 7

• 19 G1 1/4 30 x10 23 G1 25 x 6

• 20 G1 25 x 9 24 G 3/4 20 x 5,5

• 20 G1 1/4 30 x 9 26 G 1/2 13 x 4,5

• 21 G1 25 x 8 27,5 G ½ 13 x 3,8

• 21 G1 1/4 30 x 8 30 G1/2 13 x 3

Técnica para Lavagem das

Mãos

VOCABULÁRIO TÉCNICO DO PROFISSIONAL

• Anti-sepsia = redução do número de microorganismo e eliminação de sujeiras da pele, através do uso de água e sabão, povidine, álcool iodado, álcool 70 %, água oxigenada e etc..

• Contaminação = qualquer material: poeira, sujeiras, bactérias, vírus, fungos, que de alguma forma cheguem a entrar em contato com o medicamento, a sala de aplicação ou opróprio paciente, podendo causar uma infecção.

• Desinfecção = processo pelo qual reduzimos o número de microorganismo do ambiente e materiais através de soluções específicas para este fim, como por exemplo, o uso do álcool 70% para desinfecção de bancadas, tesouras, pinças e etc..

• Esterilização = processo pelo qual são mortos todos os fungos, vírus e bactérias do material que foi submetido a este processo (ex: medicamentos injetáveis, seringas e agulhas descartáveis).

• Medicamento = Toda preparação farmacêutica contendo uma ou mais substâncias, destinada ao diagnóstico, prevenção ou tratamento das doenças e seus sintomas, quer no homem, quer nos outros seres vivos.

Preparo da Injeção• 1. Identifique o material a ser utilizado durante a aplicação confrontando com a receita;

• 2. Lave bem as mãos e antebraço quando possível antes de preparar a injeção (conforme descrito anteriormente);

• 3. Seque as mãos com toalha de papel;

• 4. Aplique um anti-séptico nas mãos (ex.: álcool 70 %);

• 5. Abra a embalagem da seringa utilizando o local correto de abertura, sempre pelo lado do êmbolo da seringa, para diminuir o risco de contaminação. Certifique-se de que o invólucro não esteja molhado, úmido ou danificado;

• 6. Conecte a agulha aplicando uma força e rotacionando-a para que ela fique travada. Se houver alguma demora na preparação mantenha a seringa dentro da embalagem, berço;

• 7. Não toque na agulha, bico da seringa ou na haste (parte que fica dentro do cilindro) durante o manuseio da seringa;

• 8. Retire o protetor da agulha e aspire o medicamento;

• 9. Reencape a agulha tomando o cuidado para não tocar a ponta contaminando-a ou se ferindo.

• 10. Retire o ar da seringa;

• 11. Troque a agulha;

• 12. Realize anti-sepsia do local da aplicação com algodão e álcool 70%.

• NOTA: Um procedimento correto é usar uma agulha para aspirar o medicamento da ampola ou frasco ampola, e outra para realizar a aplicação, desta maneira diminui o risco de contaminação e de agulhas rombudas, melhorando a eficiência e segurança durante a aplicação.

Ampola

• 1. Realize a desinfecção do gargalo da ampola com algodão e álcool 70 %;

• 2. Utilize uma proteção (algodão seco) para abrir a ampola;

• 3. Aspire o conteúdo da ampola para a seringa;

• 4. Retire as eventuais bolhas da seringa, expulsando o ar e deixando somente o líquido;

• 5. Troque a agulha para evitar contaminações ou agulhas rombuda;

• 6. Despreze a ampola vazia no descarte apropriado.

Frasco Ampola• Existem hoje medicamentos que já se apresentam em

suspensão e outros que estão na forma de pó ou liofílizados tendo que ser realizado sua suspensão colocando um diluente;

• 1. Retire o lacre do frasco ampola e faça a desinfecção da tampa de borracha com algodão e álcool 70%;

• 2. Realize a desinfecção do gargalo da ampola do diluente com algodão e álcool 70%, abra a ampola, aspire o conteúdo e injete-o pela parede interna do frasco ampola;

• 3. Homogenize bem o pó com o diluente colocando o frasco ampola entre as mãos e realizando movimentos rotacionais;

• 4. Aspire o conteúdo e retire as eventuais bolhas da seringa, expulsando o ar e deixando somente a suspensão;

• 5. Troque a agulha;

• 6. Despreze o frasco ampola no descarte apropriado.

LOCAIS CORRETOS DE APLICAÇÃO DE INJEÇÃO CONFORME

AS VIAS INDICADAS - VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

• Subcutânea (S.C.)

• Intradérmica ou Intracutânea (I.D.)

• Intramuscular (I.M.)

• Endovenosa (E.V.)

ou Intravenosa (I.V.)

• Intra-lesional

• Intra-articular

VIA SUBCUTÂNEA Área de Aplicação: tecido subcutâneo, entre a pele e o músculo usado para

medicamentos que devem ser absorvidos lentamente;

Seringa de vacina 1 ml c/ agulha 13x3,8

Usada principalmente na aplicação de insulina e vacinas.

Fazer o constante rodízio dos locais de aplicação em diabéticos.

Medicamentos: os aplicados por estas vias são: vacinas, insulinas, anticoagulantes e outros medicamentos que devam ser absorvidos lentamente;

Volume máximo: 3,0 ml.

Aplicação geralmente indolor;

Tipo de seringa e agulha: seringas específicas de insulina ou vacina (tuberculina) com agulhas curtas e finas;

Locais de aplicação: parte posterior dos braços, parte anterior e lateral externa das coxas, abdome ao redor da cicatriz umbilical, nádegas e cotovelos;

Material: algodão com álcool, seringa e agulha específicas;

Aplicação de Insulinas• Material: algodão com álcool, seringa de insulina com graduação para

100 Unidades ou menos, frasco de insulina U-100 tipo R, N, ou L de acordo com o prescrito pelo médico.

• Técnica para aplicação de insulinas: misturar a insulina

movimentando suavemente o frasco entre as mãos;

• Fazer a desinfecção da tampa de borracha com algodão e álcool; Aspirar a dose indicada na receita; Retirar eventuais bolhas;

• Aplicar seguindo as indicações para via subcutânea;

Não massageie o local da aplicação;• de insulina no local de aplicação causando hipoglicemia.

• NOTA: Evitar sempre o mesmo local para que nãoapareça lesões, saliências e depressões na pele, pois o diabético

normalmente toma insulina diariamente, durante anos.Não reutilizar agulhas, pois quando isso é feito a mesmaperde a lubrificação tornando as aplicações mais dolorosas e a insulina quesobra na agulha pode cristalizar-se bloqueando a passagem na próximaaplicação. Com a reutilização a ponta adquire formato de gancho provocandolacerações e microtraumas no local da aplicação. Neste caso, podem formarlipodistrofias e acarretar extravasamento de insulina no local de aplicaçãocausando hipoglicemia.

Via Intradérmica ou Intracutânea• Área de Aplicação: camada mais profunda da pele (entre a epiderme e a derme);

• Medicamentos: os aplicados por esta via são: algumas vacinas, teste de sensibilidade a alergenos;

• Volume máximo: normalmente não ultrapassa 0,5ml (quantidades maiores são aplicadas em duas partes);

• Aplicação geralmente indolor;

• Tipo de seringa e agulha: seringas específicas de vacina (tuberculina) com agulhas curtas e finas;

• Locais de aplicação: parte interna do antebraço, pois não apresenta muitos pelos;

• Material: algodão com álcool, seringa de vacina e agulha específica;

• Técnica: preparar a injeção conforme técnica descrita anteriormente;

• Não realizar anti-sepsia do local para não atrapalhar a reação do teste (se necessário lavar o local com água e sabão ou sorofisiológico, secando com algodão seco);

• Esticar a pele com o dedo polegar e indicador; Introduzir a agulha em ângulo de 15° com o bisel voltado para cima (seringa quase paralela ao braço);

• Aspirar para verificar se não atingiu vaso sanguíneo;Injetar o líquido vagarosamente, retirar a agulha com auxílio do algodão (seco), observe a pele se distender, formando uma bolha chamada pápula (semelhante à casca da laranja);

• Não massageie o local da aplicação.

Via Intramuscular• Área da Aplicação: é feita nos músculos que são

dotados de grande área vascularizada, conferindo facilidade de absorção medicamentosa. Por ser uma área bastante inervada por fibras sensitivas, é muito importante que se identifique o local exato da aplicação, para evitar complicações posteriores;

• Medicamentos: os aplicados por esta via são:

• Soluções aquosas, oleosas, suspensões etc;

• Volume máximo: 5,0 ml;

• Material: algodão com álcool, swabs embebecidos com álcool seringa e agulha especificas;

• Tipo de seringa e agulha: seringas específicas de 3, 5, ou 10 ml de acordo com o volume a ser administrado com agulhas específicas

Locais de Aplicação

• REGIÃO DELTOIDEANA OU FACE LATERAL DO BRAÇO (MÚSCULO DELTÓIDE)

• Aplicação é realizada no músculo deltóide (3 a 4 dedos abaixo do ombro), que não apresenta grandemassa muscular, mas estão presentes nervos e vasos sanguíneos, podendo ser dolorida e sujeita a complicações.

• Dar preferência apenas para vacinas devido aopequeno calibre desse músculo;

• Atenção : cuidado com diclofenaco sódico poispode causar facilmente necrose neste músculo

• Orientar o paciente no sentido de que os injetáveis

intramusculares devem ser preferencialmente

administrados no Glúteo Máximo (nádega).

• Lembre-se que é você que domina e escolhe o local

ao administrar aplicação não o paciente.

• Contra- indicado para menores de 10 anos

• Adultos com pequeno desenvolvimento

muscular.

• Evitar aplicar em adultos muito magros;

crianças abaixo de 10 anos;

• Idosos;

• Injeções muito freqüentes;

• Volume abaixo de 0,7 ml;

REGIÃO DORSO-GLÚTEA OU NÁDEGA

(MÚSCULO GLÚTEO MÁXIMO)• Aplicação é realizada nos músculos glúteos, que são amplos e os mais

recomendados para aplicação de injeções em adultos e crianças maiores de 2 anos (nas crianças menores o melhor e mais seguro local de aplicação é na coxa ou no ventreglúteo lateral

• O profissional deve conhecer o local exato para realizar a aplicação pois esta região é altamente vascularizada e o nervo ciático está presente podendo causar danos graves se a aplicação atingir este nervo.

• Aplicar no quadrante superior externo da região glútea, pois é o local mais seguro, longe do nervo ciático, rico em músculos, podendo ser feita profundamente com mais conforto para o paciente e segurança para o profissional.

• Não aplicar volumes maiores que 5 ml (quantidade maior deve ser aplicado em dois locais diferentes ou no ventroglúteo lateral dependendo do tamanho deste;

• Dê preferência às agulhas 30x7 ou 30x8 para evitar o risco de perda de medicamento por refluxo e formação de nódulos doloridos.

REGIÃO VENTRO-GLÚTEA OU QUADRIL (MÚSCULO GLÚTEO

MÉDIO E MÍNIMO) ou HOCHSTETTER

• Aplicação é realizada no terço médio do músculo glúteo lateral, que

constitui o quadril. E considerado o local mais seguro e indolor para

aplicação intramuscular, porém devido ao desconhecimento por

parte do paciente e também do profissional, este local normalmente

não é lembrado para realização da injeção.O local é seguro e ideal

para aplicação em adultos, idosos e crianças.

• Aguenta grande volume na aplicão e exceto em variações

anatomicas a enervação fica distante tendo pouco risco de atingí-la.

• Cuidado ao indentificar a Crista-Ilíaca

Técnica de HOCHSTETTER• Após preparo da medicação e anti-sepsia das mãos conforme descrito anteriormente, orientar

a pessoa para manter-se em uma das posições para realização da aplicação

• Deitado de costas ou de lado com os joelhos levemente dobrados, sentado ou em pé com os joelhos levemente dobrados;

• Não aplicar volumes maiores que 5,0 ml;

• O local deve ser demarcado apoiando a palma da mão sobre a articulação do quadril;

• Com a ponta do indicador, localizar a parte anterior dos ossos-ilíaco, facilmente palpável (com treinamento), manter o dedo fixo neste ponto, abrir a mão formando um V entre o dedo indicador e o dedo médio;

• No centro deste V é que se deve introduzir à agulha ligeiramente voltada para cima em direção à crista ilíaca;

• Após localização realizar anti-sepsia do local, demarcar novamente e aplicar a injeção conforme descrito anteriormente.

• Se a aplicação for feita no quadril esquerdo ou caso o aplicador seja canhoto, inverta a posição dos dedos.

HOCHSTETTER

REGIÃO ANTEROLATERAL DA COXA (MÚSCULO VASTO LATERAL DA

COXA)

Aplicação é realizada no músculovasto lateral da coxa

(músculo alongado que se estende do quadril até o

joelho).

Embora não seja um dos locais mais confortáveis, é

considerado local seguro para aplicação em adulto

se principalmente em crianças menores de 2 anos.

Não deve ser local para uso frequente de aplicações.

Não aplicar volumes maiores que 3,0ml

Técnica em Z• Está técnica é muito usada em aplicações intramusculares de

medicamentos oleosos (ex.: anticoncepcionais) ou a base de

ferro, pois evita o refluxo (evitando perda de medicamento),

nódulos, manchas ou inflamações quando ocorrer em torno

destes tipos de medicamentos.

• O locais ideais para realizar esta técnica é a região dorso-

glútea ou ventroglútea

ACIDENTES QUE PODEM OCORRER COM

INJEÇÕES INTRAMUSCULARES

• Abcessos sépticos – causados pela falta de anti-sepsia. O local é contaminado

apresentando pus e inflamação. Higiene e anti-sepsia antes e depois da aplicação

são procedimentos importantíssimos.

• Dor- as aplicações costumam ser muito doloridas quando feitas rapidamente,

quando o volume de medicamento for inadequado para tamanho do músculo,

quando o local for impróprio para aplicação ou quando o músculo estiver contraído.

• Endurações- são causadas pela aplicação repetida no mesmo local, deixando a

região "empedrada". Nestes casos é aconselhável a mudança do local pois o

medicamento reflui tomando sua absorção muito difícil. Massagens e compressas

quentes são indicadas.

• Embolias- são ocorrências extremamente perigosas causadas pela injeção de

substâncias indevidas (oleosas, suspensões, ar, pedaços de coágulos entre

outras) em veias ou artérias, causando a obstrução de pequenos vasos

sanguíneos, levando a necrose (morte) da área atingida.

• Cuidado! Não esqueça de puxar o embolo para verificar se não foi atingido

nenhum vaso acidentalmente antes da aplicação.

ACIDENTES QUE PODEM OCORRER COM INJEÇÕES

INTRAMUSCULARES

• Hematomas – são manchas arroxeadas que aparecem no local da aplicação, causadas pelo extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos para os tecidos (pele), devido a um traumatismo. Normalmente quando isto ocorre alguns dias são necessários para seu desaparecimento total.

• Lesões Nervosas – causadas quando as aplicações são feitas próximas de nervos motores, podendo causar sérios problemas desde dores intensas até comprometimento de movimentos. O conhecimento da anatomia dos locais exatos de aplicação evita este tipo de acidente.

• Nódulos- são causados quando aplicação é realizada com agulha menor que a indicada, introduzida parcialmente, ou grande inclinação, tomando a injeção muito superficial. Para evitar este tipo de problema verificar o tamanho ideal de agulha e tomar cuidado principalmente com medicamentos oleosos.

ACIDENTES QUE PODEM OCORRER COM INJEÇÕES

INTRAMUSCULARES

• Reações alérgicas ou Choque Anafïlático – são causadas pela injeção de medicamento ao qual o paciente é alérgico, podendo ir desde reações que provocam vermelhidão e prurido (coceira) pelo corpo, até reações complexas e graves como o choque anafilático, que quando ocorre necessita urgência de atendimento hospitalar. A reação pode começar durante ou após aplicação, podendo o paciente apresentar boca seca, formigamento da língua, respiração ofegante, pressão baixa, pele úmida e fria.

• Tonturas e desmaios - podem ocorrer em qualquer tipo de aplicação devido à ansiedade, falta de alimentação ou medo com a expectativa da dor, antes ou após aplicação.Normalmente não tem maiores consequências, mas ocorrendo deve-se colocar a pessoa sentada em lugar ventilado para recuperá-la do mal-estar.

• Se os sintomas não desaparecem rapidamente ou ocorrer desmaio acionar rapidamente assistência médica.

ACIDENTES QUE PODEM OCORRER COM INJEÇÕES

INTRAMUSCULARES

VIA ENDOVENOSA (E.V.) OU INTRAVENOSA (I.V.)• Área da Aplicação: diretamente na veia, para obter um efeito imediato do

medicamento;

• Medicamentos: os aplicados por esta via são: medicamentos na forma de soluções que não podem ser administrados por outra via (Ex.: via oral sofre ação do suco gástrico);

• Volume até 20,0 ml quando usadas seringas;

• Aplicação geralmente indolor;

• Tipo de seringa e agulha: seringas com bico lateral com agulhas específicas tipo scalp ou abocates como exemplo.

• Locais de aplicação: selecionar as veias e o melhor local, conforme a faixa etária e características individuais.

• Veias do dorso da mão (usada em obesos), veias do dorso do pé (usadas como último recurso) e veias da região cefálica (bastante utilizadas em bebê).

• Material: algodão embebido em álcool 70 GL ou swab embebecido com álcool 70 Gl, algodão seco, garrote, seringas e agulhas específicas;como por exemplo agulhas tipo scalp ou abocates.

VIA ENDOVENOSA (E.V.) OU INTRAVENOSA (I.V.)

Agulha tipo

borboleta ou scalp.

Tamanho do 27 G

menor ao maior 19

G basicamente.

Via cateter mais

utilizado em soros

ou punções de

difícil acesso

Realização E.V. Via

agulha tipo

borboleta

Aplicação Endovenosas (Soroterapia)

Preparo de Soroterapia na

Farma Cura

311

Soroterapia na Farma Cura

312

‹#›

SoroterapiaNa Farma Cura

314

BIOSEGURANÇA

BIOSSEGURANÇA

BIOSSEGURANÇA

BIOSSEGURANÇA

• EM CASO DE ACIDENTE PROCURAR

IMEDIATAMENTE O SERVIÇO DE

CONTROLE DE RISCOS E

BIOSSEGURANÇA DO LOCAL DO SEU

TRABALHO

319

Requisitos recomendados para

implantação: (2h)

Estruturação da Farmácia

como Estratégia para

Implantação do Serviço de

Atenção Farmacêutica na

Farmácia

Estruturação da

Farmácia para

Implantação da AF

Pesquisa e análise

da população e

enfermidades

Conquista e

treinamento dos

funcionários

Identificação das

necessidades,

carências e doenças

crônicas

Confiança/ Marketing

serviços

farmacêuticos pelos

atendentes

Padronização de

serviços e

atividades (POP)

Organização/

Definição de

atividades da equipe

Melhoria da

Infra-Estrutura

Transformação em

ambiente agradável,

adequado e funcional

Conquista da

confiança do

Paciente

Credibilidade/ procura

pelo atendimento

farmacêutico

Rede de Contatos

c/Eq Saude Resolução de Problemas

Estruturação da

Farmácia para

Implantação da AF

Participação na

Comunidade

Elaboração e

Realização de

Projetos Sociais

Integração com

população e

comerciantes locais

Desenvolvimento de

Responsabilidade

Social

Realização de

Programas de AF

Elaboração do

projeto e materiais

para AF e compra

de equipamentos

REQUISITOS PARA

IMPLANTAÇÃO SERVIÇO AFA) Recursos Físicos-

• Sala para atendimento individualizado (Sala do Farmacêutico) com uma mesa e pelo menos três cadeiras (farmacêutico, paciente e acompanhante). O ambiente deve ser claro e iluminado e que tenha privacidade para atendimento.

B) Recursos Humanos-

• Farmacêutico habilitado e com conhecimento especifico na área (curso de atualização e/ou pós-graduação) de Farmacologia, Semiologia, Atenção Farmacêutica, Psicologia e Interpretação de Exames Laboratoriais;

• Parceria com outros profissionais de saúde: médicos, nutricionista, enfermeiro, assistente social, educador físico, psicólogo e fisioterapeuta.

• Atendentes - auxílio na divulgação do serviço e indicação de pacientes para seleção

REQUISITOS PARA

IMPLANTAÇÃO SERVIÇO AFC- Materiais e Equipamentos Necessários na Sala de Atendimento Farmacêutico

C1- Recursos Materiais

• Estetoscópio e Esfignomanômetro aneróide com manguito para adulto e obeso. Em caso de realização de projeto de pesquisa o Aparelho que deve ser utilizado é o Digital da OMRON modelo 711 ou 705. Estes aparelhos devem ser calibrados anualmente;

• Glicosímetro capilar, fitas reagentes e lancetas;

• Balança antopométrica calibrada e certificada pelo Inmetro,

• Fita métrica (para medir circunferência abdominal);

• Termômetro;

• Peak Flow (medida de fluxo expiratório- em caso de atendimento a pacientes asmáticos);

• Computador, impressora e Internet; Acesso SMSF

• Arquivo de pasta alfa-numérica para armazenamento das fichas dos pacientes por ordem alfabética;

• Agenda para marcar os horários de atendimento (os pacientes são agendados em horário e dia previamente definido entre o farmacêutico e paciente, sendo este horário individual para cada paciente);

• Aparelho de telefone;

• Material de Escritório básico (caneta, papel, calculadora, grampeador, clips....);

• Lixeira com tampa;

• Cadeira giratória (1), Cadeira simples (2) e Mesa

REQUISITOS PARA

IMPLANTAÇÃO SERVIÇO AFC2-Recursos Científicos

• Livros técnicos específicos da área:farmacologia, semiologia, AF, interação medicamentosa;

• Elaboração do Projeto para a implantação da AF dentro do seu ambiente de trabalho: Objetivo, Publico Alvo, quem vai fazer, como fazer (metodologia), Desenvolvimento (parceiros, materiais a serem adquiridos, materiais a serem elaborados, custo,), Possíveis problemas e como resolver , Cronograma.

• Acesso a sites científicos e de banco de dados

D- Materiais que devem ser elaborados para realização da AF

• Termo de consentimento informado

• Ficha farmacoterapêutica

• Tabela para orientação de medicamentos (pacientes semi-analfabetos)

• Carta de apresentação do serviço ao médico

• Relatório médico contendo os dados do acompanhamento

• Materiais informativos e educacionais sobre o problema de saúde do paciente

• Materiais informativos de orientação básicas sobre dieta.

• Carteira para paciente diabético/hipertenso

326

Salas de AplicaçãoDeve possuir no mínimo 2 m2, ou de acordo com a Vigilância Sanitária local ou Legislação Municipal

em vigor. A sala ainda deve ter:

• Boa iluminação e ventilação

• O acabamento das paredes deve ser de material impermeável, liso, resistente, até o teto, com cantos arredondados.

• O piso deve ser auto nivelante, com cantos arredondados, impermeáveis e de fácillavagem e com ralo sifonado.

• O acabamento pode ser feito com tinta epóxi.

• Pia com armário

• Sabonete líquido ou dergemante líquido, toalha de papel, álcool70 %, bolas de algodãoseco, bancada ou mesa (fabricada com materiais que permitam sua correta desinfecção) para preparo das injeções.

• Cadeira Suporte para braço, esparadrapo antialérgico

• Garrote para aplicações intravenosas

• Lixeira com pedal com saco plástico conforme ABNT (usado para descartar os nãoperfuro-cortantes)

• Recipiente para descartar lixo hospitalar conforme ABNT (seringas, agulhas, frascos, ampolas, algodão etc.) Ter um separado para perfurocortantes.

• Relacionar os nomes dos funcionários que estão aptos a aplicar injeções em papeltimbrado da empresa.

• Rotina para manter higiene e limpeza da sala, mantendo sempre uma boa impressão.

Sala de aplicação de injetáveis

e colocação de brincos

VACINAS

355

Custo

Serviços Farmacêuticos

“Ecoa” em todos os cantos

17:18:06

Farmacêutico Proprietário

“Empresário”

... sobrevivência !

“soa” como trabalho sem ambição

17:18:06

... Trabalha recuado

Mas é preciso... entender

INOVAR

Serviços FarmacêuticosCongresso da FIP 2010 – Lisboa

International Pharmaceutical Federation

28/agosto a 02/setembro 2012

PortugalDentre os serviços oferecidos na Farmácia:

P.A.; Glicemia; Colesterol; Triglicerídeos; Ac. Úrico;

Vacinas; Teste de gravidez; Nutrição e Dietética (com

Nutricionista) ...

Cuidados Farmacêuticos

Seguimento farmacoterapêutico

17:18:06

Estamos maduros para

discutir com a categoria ?

Serviços Farmacêuticos

XVI Congresso Paulista de Farmacêuticos

e 2º Congresso da Farmácia Brasileira

Em 2010

Cobrar !

17:18:06

Remuneração dos Serviços

Farmacêuticos

Você vai me dizer que não é possível?

17:18:06

Eu vou te dizer que é possível sim!

Você só precisa acreditar

Estamos preparados para vender

CONHECIMENTO ?

De que forma o serviço pode ser

REMUNERADO ?

Remuneração dos Serviços

Farmacêuticos

INDIRETA

Inserido no Preço do Produto – Margem

DIRETA

Remuneração pelo serviço

17:18:06

Remuneração dos Serviços

Farmacêuticos

INDIRETA

Inserido no Preço do Produto

Margem de lucro

Similares preço cheio

Genéricos preço cheio

17:18:06

Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosDIRETA

Paciente paga pelo Serviço Prestado

o O cliente sabe que esta pagando pelo serviço

o O cliente sabe que vai pagar pelo serviço

o Criar o hábito / confiança.

17:18:06

Remuneração dos Serviços

Farmacêuticos

Farmacêutico Proprietário

“Empresário”

Determina o modelo de Farmácia

17:18:06

Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosOPORTUNIDADE

17:18:06

Quanto custa?

Sem dinheiro, não podemos

implantar quaisquer iniciativa.

Quanto cobrar?

Como podemos cobrar?

Remuneração dos Serviços

Farmacêuticos

Vamos fazer as contas então?

Farmacêutico com salário de

R$2.500,00

Pergunta: Quanto ele custa por hora?

17:18:06

Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosQUANTO CUSTA ?Vamos fazer as contas?

Farmacêutico com salário de R$2.500,00 Fgts 8% + 4% = 12% R$300,00

Férias (1/3 = 825,00 + 2.500,00= R$3.325,00 12) R$280,00

13º Salário R$ 208,00

INSS ~ 22% R$550,00

Outros V.T. + Exames Periódico + Insalubridade + Faltas

~R$ 362,00

R$4.192,00 180h= R$23,30/h

Custa R$25,00/hora(com encargos sem ociosidade)17:18:06

Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosQUANTO CUSTA ?

ESTRUTURA DA FARMÁCIA

Custo fixo (aluguel, Alvarás, Anvisa, luz, água, Telef.,

condomínio, funcionários, contabilidade, etc... ) - R$24.000,00

Depreciação da estrutura

Ociosidade + Retorno do Investimento +

etc...

¼ do custo estrutura destinado ao custeio da oferta de Serviço

R$6.000,00/240h

Custa ~ R$ 25,00/hora17:18:06

Remuneração dos Serviços

Farmacêuticos

QUANTO CUSTA ?

FARMACÊUTICO + ESTRUTURA DA

FARMÁCIA

R$25,00 + (~) R$25,00 = R$50,00

Custo R$50,00

17:18:06

Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosQUANTO DEVERÍAMOS COBRAR ?

Farmacêutico + Estrutura da Farmácia +

LucroR$25,00 + R$25,00= R$50,00 + Lucro (50%) =

R$75,00

Preço da hora R$75,00(Bem enxuto e bem otimista)

17:18:06

Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosNosso salário !!!

...é

Salário de técnico R$2.500,00 à R$3.000,00

Qual a sustentação que temos para um saláriosem perspectiva de crescimento efetivo?

17:18:06

Remuneração dos Serviços

Farmacêuticos

Perspectiva na qualidade do nosso trabalho

é que será responsável pelo nosso

crescimento Profissional

SalárioPelo que fazemos ou por nossas competências

Não por imposição do SINDICATO

17:18:06

Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosQUANTO CUSTA ( FARMACÊUTICO PROPRIETÁRIO) ?

Vamos fazer as contas?

Farmacêutico com Retirada de R$5.000,00 Fgts 8% + 4% = 12% Previdência Privada R$600,00

Férias R$560,00

13º Salário R$ 416,00

INSS 20% R$1.000,00

Outros V.T. + Exames Periódico + Insalubridade + Faltas

~R$ 500,00

R$8.076,00 180h= R$45,00/h

Custa R$45,00/hora(com encargos sem ociosidade)17:18:06

Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosQUANTO DEVERÍAMOS COBRAR ?

Farmacêutico + Estrutura da Farmácia +

LucroR$45,00 + R$25,00= R$70,00 + Lucro (50%) =

R$105,00

Preço da hora R$105,0017:18:06

Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosQUANTO DEVERÍAMOS COBRAR ?

Medição de Pressão Arterial:

R$ 6,25 = 5 minutos (R$75,00 60,00=1,25 x 5min = R$6,75)

Qual o custo do conhecimento?

Preço Praticado R$1,00 a R$2,00

Hora à R$75,00

Cobro R$3,00

17:18:06

Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosQUANTO DEVERÍAMOS COBRAR ?

Aplicação de injetável:

R$ 6,25 = 5 minutos

R$ 1,75 = Luva + Seringa (2 agulhas) + Pad + Gase

R$ 8,00

Qual o custo da responsabilidade?

Preço Praticado R$2,00 a R$5,00

17:18:06

Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosQUANTO DEVERÍAMOS COBRAR ?

Aplicação de injetável:R$ 6,25 = 5 minutos

R$ 1,75 = Luva + Seringa (2 agulhas) + Pad + Gase

R$ 8,00

17:18:06

Aplicação + Seringa Valor

Intramuscular (geral) R$ 9,00

IM – Vitamina B12 R$ 10,00

IM – Noripurum R$ 15,00

IM - Benzetacil R$ 15,00

Subcutânea (Vacinas/Enbrel) R$ 10,00

Valor praticado na minha Farmácia

Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosQUANTO DEVERÍAMOS COBRAR ?

Medição de Glicemia:R$ 10,00 = 8 minutos

R$ 0,50 = Luva + Gase

R$ 2,50 = Tira + Lanceta

R$ 13,00

Preço Praticado R$5,00 a R$7,00

Cobro R$9,0017:18:06

Remuneração dos Serviços

Farmacêuticos

17:18:06

Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosQUANTO DEVERÍAMOS COBRAR ?

Colocação de Brincos:R$ 10,00 = 8 minutos

R$ 0,50 = Luva + Gase

R$ 8,00 = Brinco estéril + Lucro

R$ 19,50

Qual o custo da responsabilidade?

Preço Praticado R$9,00 a R$10,00

Cobro R$25,0017:18:06

Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosQUANTO DEVERÍAMOS COBRAR ?

Colocação de Brincos “Studex

75”:R$ 12,50 = 10 minutos

R$ 0,50 = Luva + Gase

R$ 30,00 = Brinco estéril + Lucro

R$ 43,00

Qual o custo da responsabilidade?

Cobro R$45,0017:18:06

Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosQUANTO DEVERÍAMOS COBRAR ?

Pequenos Curativos:R$ 10,00 = 8 minutos

R$ ____ = Luva + Gase + Atadura +

Micropore ....

R$ 12,00

Qual o custo da responsabilidade?

Preço Praticado R$3,00 a R$7,00

17:18:06

Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosQUANTO DEVERÍAMOS COBRAR ?

Pequenos Curativos:R$ 10,00 = 8 minutos

R$ ____ = Luva + Gase + Atadura +

Micropore ....

R$ 5,00 = kit (tesoura + pinça) estéril

R$ 17,00

Qual o custo da responsabilidade?

Preço Praticado R$8,00 a R$10,0017:18:06

Remuneração dos Serviços

Farmacêuticos

QUANTO DEVERÍAMOS COBRAR ?

Atenção Farmacêutica:20 minutos = 1/3 de hora = 75/3 = R$25,00

R$25,00 por sessão de 20’

17:18:06

Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosQUANTO DEVERÍAMOS COBRAR ?

Atenção Farmacêutica:R$25,00 quando não cobrado

É o custo da fidelização do paciente

Será que ele volta para pagar mais caro o

medicamento se estiver inserido no preço?

Preço cheio sem desconto

17:18:06

Remuneração dos Serviços

Farmacêuticos

QUANTO COBRAMOS ?

Atenção Farmacêutica:Pode-se cobrar?

Deve-se cobrar.

17:18:06

Remuneração dos Serviços

Farmacêuticos

QUANTO COBRAMOS ?

Atenção FarmacêuticaFarma & Farma orienta para cobrar

R$40,00 por sessão de 20’

17:18:06

Remuneração dos Serviços

Farmacêuticos

QUANTO COBRAMOS ?

Atenção FarmacêuticaDiscute-se hoje cobrar o mesmo valor dos Nutricionistas por

exemplo

Um atendimento ~ 40’

Não é possível fazer Atenção farmacêutica em 20’

R$180,00

17:18:06

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Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosTrabalho sem remuneração tem sentido?

17:18:06

Por que?

O Farmacêutico não vende

conhecimento?

Qual é o modelo de farmácia que

queremos?

Serviços Farmacêuticos

Regulamentação

Esta aí

RDC 44/2009

17:18:06

Não estamos sabendo aproveitar

Implementar amanhã!

Você só precisa acreditar

Remuneração dos Serviços

FarmacêuticosVocê vai me dizer que não é possível?

17:18:06

Eu vou te dizer que é possível?

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Realização:

EXCELÊNCIA FARMACÊUTICA

Módulo: Serviços Farmacêuticos

Apoiadores:CRFs, FARMA & FARMA, IDVF, SBFC

Autores:

Laércio Batista Júnior,

Ludmar Rodrigo Serrão,

Renata A. Dias Saliba e

Rinaldo Ferreira