Post on 18-Nov-2018
EXAME FÍSICO ESPECÍFICO
SISTEMA TEGUMENTAR
Profª Drª Adriana Pelegrini dos Santos PereiraEnfermeira, Estomaterapeuta pela USP- São Paulo,
Docente de enfermagem da FAMERP, Mestre pela USP-Ribeirão Preto/Doutora pela FAMERP
• Objetivo geral: conhecer a importância do papel do enfermeiro na
realização do exame físico do sistema tegumentar.
• Objetivos específicos: ao final da aula o aluno deverá ser capaz
de:
➢ Conhecer as estruturas da pele e suas respectivas funções;
➢ Conhecer os aspectos normais e as alterações da pele quanto a
coloração, textura e espessura, umidade, mobilidade e integridade;
➢ Descrever qual a postura do enfermeiro na abordagem ao paciente
no momento da entrevista, inspeção e palpação do sistema
tegumentar;
➢ Conhecer as funções dos anexos, pelos e unhas, seus aspectos
normais e suas respectivas alterações.
Plano de Aula
➢ Estratégia de ensino: exposição dialogada, com o uso de multimídia.
➢ Recursos materiais: data show.
➢ Avaliação: Observação da participação/interesse do aluno durante aaula, e acertos das questões posteriormente.
➢ Referências Bibliográficas:
• JARVIS, C. Exame físico e avaliação de saúde. 6ª ed.Guanabara&Koogan ed., 2012. Cap. 12. pg 203-207.
• POTTER, P; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 8ª.ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan. 2013.
Plano de Aula
http://www.afh.bio.br/tegumentar/tegumentar.asp
Pele
Anexos/Apêndices:
pelos, unhas,
glândulas sebáceas e
sudoríparas
Sistema Tegumentar/Tegumento
Jarvis, 2002, Semiologia,2006
PELE
• É um dos maiores órgãos do corpo em superfície e
peso, cobrindo uma área de dois metros em adulto.
• Ela envolve todo o corpo e continua nos orifícios
naturais como mucosa, isolando os componentes
orgânicos do meio externo.
• Apresentam variações nas diversas regiões do
corpo e a idade (relevos e depressões,
elasticidade e mobilidade).
Jarvis, 2012; Potter, 2013
PROTEÇÃO: protege o tecido subjacente contra a lesão
mecânica, minimiza as lesões provocadas por agentes
químicos e térmicos (raios solares);
PREVINE A PENETRAÇÃO: impede a entrada de MO
causadores de doença e a perda de águas e eletrólitos
originados no interior do corpo;
REGULAÇÃO TEMPERATURA: ajuda a regular a
temperatura corporal (dissipando calor pelas glândulas
sudoríparas e armazenando calor pelo isolamento
subcutâneo);
FUNÇÕES
Jarvis, 2012; Potter, 2013
PERCEPÇÃO: é um órgão sensorial para dor,
temperatura e tato;
IDENTIFICAÇÃO/ COMUNICAÇÃO: permite que através
da expressão facial identifiquemos, muitas vezes, o estado
emocional do indivíduo, permite que cada indivíduo tenha
suas características próprias; combinações únicas de
características faciais, cabelo, cor da pele; e até mesmo
impressões digitais.
FUNÇÕES
Jarvis, 2012; Potter, 2013
A pele consiste estruturalmente em três
camadas
Epiderme
Derme
Hipoderme/tecido
subcutâneo
Jarvis, 2002, Semiologia,2006
Epiderme
• camada mais superficial (0,01 a 0,1 mm espessura) isenta
de vasos sanguíneos - células epiteliais escamosas
dispostas em estratos que estão em contínuo processo de
renovação;
• Protege a derme contra: perda de água, lesão mecânica e
química, impede a entrada de microrganismos;
• Camada mais interna repara feridas e restaura integridade
da pele;
• Melanócitos – pigmentação que da corJarvis, 2012; Potter, 2013
Derme
• camada mais espessa da pele com (0,5 mm de espessura)
vascularizada, contendo feixes de colágeno e fibras
elásticas – sustentam a epiderme;
• tecido conjuntivo rico em vasos sanguíneos e linfáticos,
nervos, receptores sensoriais, fibras elásticas, colágeno,
glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas e elementos
celulares. Jarvis, 2012; Potter, 2013
Tecido subcutâneo
ou adiposo
• Abaixo da derme e acima das estruturas mais
profundas (fáscia e tecido muscular);
• espessura variável depósito de células adiposas - atua
como reserva energética;
• Isolante térmico e proteção contra choques mecânicos
http://www.afh.bio.br/tegumentar/tegumentar.asp
Jarvis, 2012; Potter, 2013
Glândulas
• Sudoríparas: 2 tipos
✓ Écrinas- produzem
solução salina (suor);
✓ Apócrinas- secreção
leitosa que desemboca
nos pelos da axila,
região genital, mamilos
e região inguinal-
secreção residual=
estímulos sexuais e
emocionais.
Jarvis, 2012; Potter, 2013
Glândulas
Sebáceas:
• Produzem a substância
lipídica protetora (sebo)
através do folículo piloso
lubrifica e confere
oleosidade à pele e
pelos.
• Protege da perda de
água e não existe esta
glândula nas mãos e
pés.Jarvis, 2012; Potter, 2013
Justificativa
• A pele possibilita ao enfermeiro a oportunidade de detectar
uma variedade de condições, incluindo alterações na
oxigenação, circulação, nutrição, dano tecidual local e
hidratação.
• A condição das unhas e pelos pode refletir a saúde geral de
uma pessoa, seu estado nutricional, sua ocupação e o nível
de cuidado consigo mesma.
• O estado psicológico pode ser revelado por evidências
como o hábito de roer as unhas. Jarvis, 2002, Semiologia,2006
• Avaliação clínica da pele e mucosas - Baseado nainspeção, palpação e entrevista;
• A olho nu/ inspeção inspeciona-se a pele do rosto,pescoço, tórax, braço, antebraço, mão, abdome, virilhas,genitais, dorso, nádegas, pernas e pés observando:condições de higiene, coloração e integridade.
• Pela palpação – textura, umidade, elasticidade, mobilidade,sensibilidade e espessura.
• Apresentar-se ao cliente, explicar o que será feito,questionar possíveis queixas; solicitar a retirada dasroupas, trajes íntimos, com lençol para proteger;
Ao Exame Físico
Jarvis, 2012; Potter, 2013
• Perguntas comuns do examinador:
• Questionar alterações na pele quanto cor, umidade, inchaço,
prurido, lesão que não cicatriza;
• Questionar uso de alguma medicação de início recente, ou
algo que comeu não estava acostumado?
• Se foi picado recentemente por algum inseto (abelha,
carrapato, etc.)
• Quanto ao autocuidado: qual a frequência que se banha?
Tipo sabonete?
• Questionar sobre atividade laboral;
• Viajou recentemente? Outros membros da família estão com
os mesmos sintomas?
• Tem animal de estimação?
Ao Exame Físico
Jarvis, 2012; Potter, 2013
• Ambiente para avaliação do exame físico
- Iluminação: luz natural ou local bem iluminado
-Temperatura: nem muito frio - cianose; nem muito quente –vasodilatação superficial.
• Material necessário:
- luvas descartáveis- se lesões abertas ou alterações úmidas;
- régua pequena graduada em centímetros;
- lanterna;
Ao Exame Físico
Jarvis, 2012; Potter, 2013
Relembrando:
No exame físico do sistema tegumentar do paciente
o enfermeiro deve garantir a segurança de ambos
(paciente/profissional) e garantir os princípios
éticos:
✓Higiene das mãos;
✓Uso da mecânica corporal adequada;
✓Prevenção quanto a queda e conforto do paciente;
✓Promover a privacidade do paciente;
✓Comunicar o procedimento a ser executado;
✓Registro.
• Normal: Pigmentos envolvidos melanina - coloração varia
de acordo com as quantidades pigmentos, raça e região do
corpo.
• É compatível com a origem genética, variando desde o
róseo até uma pele nitidamente escura, ou castanho claro
ao escuro, e pode ter tons de amarelo ou oliva.
• As pessoas de pele escura normalmente têm regiões de
pigmentação mais clara nas palmas das mãos, leitos
ungueais e lábios.
Alterações quanto a Coloração
Jarvis, 2012; Potter, 2013
COR CONDIÇÃO CAUSAS LOCAIS PARA
AVALIAÇÃO
Cianose • > quantidade de hemoglobina
desoxigenada (associada a hipoxia)
Doença cardíaca ou
pulmonar, ambiente
frio
Leitos ungueais, lábios,
boca, pele (grave)
Palidez • vasoconstrição periférica -
resultante < fluxo sanguíneo
•Anemia
•choque
Face, conjuntivas, leitos
ungueais, palmas das
mãos
Pele, leitos ungueais,
conjuntivas, lábios
Perda de
pigmentação• Vitiligo,
•Albinismo
•hanseníase
Doença congênita ou
autoimune – ausência
de pigmento
Áreas manchadas da
pele sobre a face, mãos
e braços
Ictérica • Deposito de bilirrubina nos
tecidos
Doença hepática,
destruição de
hemácias
Escleróticas, mucosas,
pele
Eritema • causada por vasodilatação ou
excesso de sangue nos capilares
superficiais dilatados
Febre, traumatismo
direto, consumo de
álcool, reações
emocionais
Face, área de
traumatismo, áreas
comuns de lesão por
pressão
Pigmentada •> Quantidade de melanina Gravidez,
bronzeamento
Áreas expostas ao sol -
face, braços
Cianose é a coloração azulada da
pele, das membranas mucosas ou leito das
unhas , causada por uma falta de oxigênio
no sangue.
A coloração da pele é determinada pela
quantidade de pigmentos da pele e pelo
fluxo de sangue.
O sangue saturado (concentrado) de
oxigênio , é vermelho vivo , enquanto que o
sangue com falta de oxigênio , é vermelho-
azulado escuro.
http://slideplayer.com.br/slide/65661/
ICTERÍCIA
http://pt-br.aia1317.wikia.com/wiki/Ictericia
Pessoas com falha na
pigmentação são mais
suscetíveis a desenvolver
câncer de pele precocemente.
VITILIGO
http://www.moondragon.org/health/disorders/vitiligo.html
Vitiligo• Caracteriza-se pela diminuição ou falta de melanina
(pigmento que dá cor à pele) em certas áreas do corpo,
gerando manchas brancas nos locais afetados.
• As lesões, que podem ser isoladas ou espalhar-se pelo
corpo, atingem principalmente os genitais, cotovelos,
joelhos, face, extremidades dos membros inferiores e
superiores (mãos e pés).
•
Albinismo
• É uma condição de natureza genética em que ocorre
uma falha na produção de melanina.
• A pele do albino é branca, frágil a fotossensível, por
esta razão, não deve ser exposta a radiação solar.
Nestes indivíduos, a exposição ao sol não produz
bronzeamento, ao invés disso, pode causar
queimaduras de graus variados.
http://www.taringa.net/posts/offtopic/14149541/Los-albinos-de-Africa-una-Maldicion.html
• Doença causada por um micróbio
chamado bacilo de Hansen
(mycobacterium leprae), que ataca
normalmente a pele, os olhos e os
nervos.
• Não é uma doença hereditária.
• A forma de transmissão é pelas vias
aéreas: uma pessoa infectada libera
bacilo no ar e cria a possibilidade de
contágio. Porém, a infecção dificilmente
acontece depois de um simples
encontro social. O contato deve ser
íntimo e frequente.
HANSENÍASE
(lepra, morféia, mal-de-Lázaro, mal-da-pele ou mal-do-sangue)
PELE DO IDOSO
-A pele do idoso reflete modificações ocorridas com o
passar dos anos, pois conseguimos visualizar
diretamente;
- A pele perde elasticidade, enruga e fica frouxa e seca;
-Ocorre perda de elastina, colágeno, gordura subcutânea
e tecido muscular;
-Ocorre diminuição em números e funções das glândulas
sudoríparas e sebáceas; tornando-a seca e em risco para
o choque térmico.
Jarvis, 2012; Potter, 2013
PELE DO IDOSO
Alterações comuns:
• Púrpura senil: fragilidade vascular ou qualquer
trauma produz área com manchas vermelhas
escuras;
• Manchas senis: não são causadas pela idade e
sim por danos causados pelo sol ao longo dos
anos, proveniente produção aumentada de
melanócitos com intenção de proteger a pele.
Jarvis, 2012; Potter, 2013
Mancha senil
Mancha senil
Púrpura senil
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAxiUAG/arquivo-word
• Normal: Apresenta-se uma textura lisa, firme, espessura
normal sem elevações e depressões, com poros e pelos.
• Para avaliá-la desliza-se as polpas digitais sobre a sua
superfície.
• Alterações:
• Áspera - sensação de raspar – ressecada
• Cicatriz – tecido fibroso, sem pelo ou poros
• Quelóide – fibrose, aspecto saliente e consistente
• Calo – espessamento doloroso da pele, duro ou mole
• Edema – alteração da espessura – aumento de líquido
intersticial
Alterações quanto Textura e Espessura
Jarvis, 2012; Potter, 2013
• Edema: É o acúmulo de líquidos nos espaços intersticiais.
Traumatismos direto e retorno venoso prejudicado são
causas comuns. A formação de edema separa a superfície
da pele dos tecidos pigmentados e vasculares mascarando
a cor da pele.
• Normal: Não estar presente.
• Para avaliá-la pressiona-se seus polegares firmemente por
5 segundos contra o maléolo, pés, sacro ou a tíbia. Se sua
pressão deixar uma depressão na pele, o edema está
presente. E é chamado de edema com cacifo.
Alterações quanto Edema
Jarvis, 2012; Potter, 2013
EDEMA
Jarvis, 2012; Potter, 2013
• Normal
Apresenta-se um certo grau de umidade, determinada pela
secreção de suor pelas glândulas sudoríparas, visível na
face, mãos, pés, axilas e dobras da pele. Varia de acordo
com a temperatura, grau de ansiedade e atividade física;
Avalia-se a hidratação da pele através da pesquisa de
turgor – fazendo uma prega na pele e tecido subcutâneo -
indivíduo hidratado - pele se desfaz rapidamente = turgor
normal;
Pela inspeção observa-se a quantidade de suor – discreto
ao profuso – e sua localização – restrita ou generalizada.
Alterações quanto a Umidade
Jarvis, 2012; Potter, 2013
• Turgor normal- tem a capacidade de voltar ao lugar
imediatamente quando solta;
• Turgor diminuído – é quando a pele volta
lentamente à posição inicial (mais de 30 seg), ou
continuar na posição elevada.
• Local avaliação: tórax anterior sob a clavícula e
parte superior do braço.
Alterações quanto a Umidade
Jarvis, 2012; Potter, 2013
• Diaforese ou sudorese profusa – é a umidade
generalizada da pele;
• Hiperidrose - sudorese excessiva e localizada;
• Xerodermia - pele ressecada, observada pela cor
acinzentada e descamação superficial.
Alterações quanto a Umidade
Jarvis, 2012; Potter, 2013
• Mobilidade – propriedade que a pele tem em se movimentar
sobre o plano profundo subjacente.
• Para avaliar colocamos a palma da mão sobre a região a
ser examinada e a movimentamos para todas as direções.
• A pele normal apresenta certo grau de mobilidade e
desloca-se sobre as estruturas subjacentes a ela.
• Alterações -
• Mobilidade aumentada – a pele se movimenta com gde
facilidade, normal em idosos;
• Mobilidade diminuída – a pele não apresenta movimento
sobre suas estruturas, exemplo cicatrizes.
Alterações na Mobilidade
Jarvis, 2012; Potter, 2013
• Normal: pele íntegra quando mantém suas característicasnormais sem solução de continuidade, ou alteração em seusegmento.
• Alterações:
• Quanto existe solução de continuidade ou alteração;
• As lesões devem ser medidas, observada seu aspecto, cor,
tamanho, localização , profundidade se há exsudato
(secreção) tipo e sua quantidade.
• Com a palpação poderemos verificar a consistência da
lesão (sólida ou líquida);
• O aspecto da lesão e a entrevista com o paciente
juntamente com a consulta do prontuário permitirão
identificar sua origem.
Alterações da Integridade da Pele
Jarvis, 2012; Potter, 2013
• Nódulo – elevação ou encrustação na pele, de conteúdo
sólido, bem delimitada,de até 3cm, mais perceptível pela
palpação. Ex: fibroma, xantoma, nevos intradérmicos;
• Tumor – lesão de conteúdo sólido, elevado ou não, maior
que 3cm . Ex:lipoma, hemangioma;
Alterações da Integridade da Pele
ALTERAÇÕES/LESÕES CUTÂNEAS PRIMÁRIAS
• Pápula – elevação da pele de conteúdo sólido, de até 0,5cm
de diâmetro, bem delimitada de cor rósea . Ex: picada de
mosquito, reação alérgica;
Alterações da Integridade da Pele
Jarvis, 2012; Potter, 2013
• Pústula – elevação circunscrita da pele com conteúdo
purulento, que mede até 1cm . Ex: acne, impetigo;
• Abscesso – coleção de secreção purulenta geralmente
acompanhado de sinais flogísticos de inflamação. Ex:
furúnculo, cisto pilonidal;
Jarvis, 2012; Potter, 2013
• Petéquias – lesões vasculares, causadas pela saída de
sangue por rupturas de vasos, devido distúrbio de
coagulação. Manchas arredondadas de 1 a 3mm, cor
púrpura ou marron. Ex: dengue, trombocitopenia,
endocardite,...
Jarvis, 2012; Potter, 2013
• Vesícula – lesão circunscrita a pele, com conteúdo liquido
seroso, medindo até 1cm . Ex: herpes simples, desidrose;
• Bolha – lesão semelhante a vesícula, mas é maior que 1cm
. Ex: queimaduras;
Alterações da Integridade da Pele
Jarvis, 2012; Potter, 2013
• Cisto: Massa semi - sólida ou cheia de líquido e
encapsulada. Ex: cisto sebáceo.
Jarvis, 2002, Semiologia,2006
Alterações da Integridade da Pele
LESÕES CUTÂNEAS SECUNDÁRIAS
▪ FISSURA – perda de substância linear,
atingindo a camada epitelial;
▪ EROSÃO / ESCORIAÇÃO – é a perda da parte mais
superficial da pele
▪ LESÃO POR PRESSÃO – perda total ou parcial da
epiderme e derme.
Jarvis, 2002, Semiologia,2006
LESÃO
POR
PRESSÃO
DEFINIÇÃO
“Lesão por pressão é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles
subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou
relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato.
A lesão ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em
combinação com o cisalhamento.
A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode também
ser afetada pela nutrição, perfusão, comorbidades e pela sua
condição.” No dia 13 de abril de 2016, o NPUAP anunciou a mudança
na terminologia Úlcera por Pressão para Lesão por Pressão
NPUAP/EPUAP/2016
Estágio 1:
Pele intacta com hiperemia que não
embranquece.
Estágio 2:
Perda parcial da espessura da pele com
exposição derme (Bolha).
Estágio 3:Perda de tecido em sua espessura total.
Tecido subcutâneo pode estar visível
(sem exposição de osso, tendão ou músculo).
Estágio 4:
Perda total da espessura da pele com
exposição óssea, de músculo ou tendão
(descolamentos e túneis)
Lesão por Pressão Não Classificável: Perda da pele em
sua espessura total e perda tissular não visível.
Na qual a extensão do dano não pode ser confirmada porque
está encoberta pelo esfacelo ou escara.
Qual é estágio desta LPP?
LESÃO POR
PRESSÃO
Pelos - fios de ceratina
• Era primitiva – proteção frio e trauma
Hoje – adorno sexual importante, significados
cosméticos e psicológicos;
• O crescimento dos pelos é cíclico e independente,
cada um tem seu folículo;
• A cor do pelos e cabelos deriva da produção de
melanina e pode variar desde o louro claro até o
negro total; pode ser fino ou espesso e também reto,
encaracolado ou cacheado;
• O cabelo pode ficar grisalho já na terceira década de
vida, em virtude da diminuição na produção de
melanina nos folículos; Jarvis, 2002, Semiologia,2006
Pelos
• Deve ter um aspecto brilhante – perde-se com alguns
produtos de beleza (shampoo, tinturas, cremes...);
• Possuímos dois tipos pelos: lanugem fina que
recobre todo corpo exceto palmas das mãos, dorso
dos pés, umbigo, glande e parte interna dos lábios
genitais; e o pelo terminal que são escuros e grossos
– couro cabeludo, sobrancelhas, púbis, axila, rosto e
tórax dos homens;
• Homem- função sensual;
Jarvis, 2002, Semiologia,2006
Alterações dos pelos
• Alopécia – queda geral ou parcial dos pelos principalmente docouro cabeludo;
• Caspa - placa esbranquiçada de descamação do courocabeludo;
• Foliculite – inflamação da cavidade que contém os pelos;
• Hipotricose – diminuição da quantidade de pelos do corpotodo;
• Hirsutismo ou hipertricose – é o aumento da quantidade depelo em locais habituais ou não;
• Seborréia - aumento da secreção das glândulas sebáceas,dando aspecto de oleosidade ao couro cabeludo e cabelos.
Caspa
Alopécia
Alopécia
Escabiose
Hirsutismo
UNHAS
• apêndice cutâneo especializado,
derivado de uma dobra epidérmica
que se invagina da derme;
• base da unha há células que se
multiplicam constantemente,
empurrando as células mais velhas
para cima.
• agarrar, escavar ou coçar;
• crescem + 0,1mm/dia (mais rápido
no verão);
•Cutícula atua como vedante cobrindo
e protegendo o leito ungueal
Alterações das unhas
▪ Acastanhada- resultante de extravasamento de sangue sob o
corpo da unha;
▪ Cianose – coloração azulada;
▪ Coiloníquia – unhas em forma de colher – deficiência de ferro;
Jarvis, 2002, Semiologia,2006COILONÍQUIA
Alterações das unhas
▪ Leuconíquia – unhas brancas leitosas – deficiência de
riboflavina;
Jarvis, 2002, Semiologia,2006
leuconíquia
leuconíquia
Alterações das unhas
Jarvis, 2002, Semiologia,2006
▪Onicólise – unha frágil, mole e quebradiça
(desnutrição)
Alterações das unhas
Jarvis, 2002, Semiologia,2006
▪Onicomicose– micose de unha, é o nome dado à
infecção da unha causada por fungos.