Post on 14-Dec-2018
EVOLUÇÃO DAEVOLUÇÃO DAEVOLUÇÃO DAEVOLUÇÃO DA
BALANÇA DE PAGAMENTOSBALANÇA DE PAGAMENTOSBALANÇA DE PAGAMENTOSBALANÇA DE PAGAMENTOS
DO DO DO DO SECTOR VITIVINÍCOLASECTOR VITIVINÍCOLASECTOR VITIVINÍCOLASECTOR VITIVINÍCOLA
ENTRE 2000 E 2009ENTRE 2000 E 2009ENTRE 2000 E 2009ENTRE 2000 E 2009
ObservatóObservatóObservatóObservatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agrorio dos Mercados Agrícolas e das Importações Agrorio dos Mercados Agrícolas e das Importações Agrorio dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro----AlimentaresAlimentaresAlimentaresAlimentares
Julho 2011Julho 2011Julho 2011Julho 2011
Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares
______________________________________________________________________
1
EVOLUÇÃOEVOLUÇÃOEVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DADADADA BALANÇABALANÇABALANÇABALANÇA DE DE DE DE PAGAMENTOS PAGAMENTOS PAGAMENTOS PAGAMENTOS
DODODODO SECTOR DOSECTOR DOSECTOR DOSECTOR DO VINHO ENTRE 2000 E 2009VINHO ENTRE 2000 E 2009VINHO ENTRE 2000 E 2009VINHO ENTRE 2000 E 2009
A produção mundial de vinho é de cerca de 264 milhões de hectolitros (INE, 2008),
sendo que a União Europeia tem uma representatividade de 55% dessa produção. Os
três maiores produtores a nível mundial são a França, a Itália e a Espanha. Portugal é o
5º produtor a nível europeu e o 10º a nível mundial. No que diz respeito ao consumo per
capita, o principal consumidor é a França, seguido de Portugal, com um consumo anual de
45 litros por habitante.
A vitivinicultura está historicamente ligada a Portugal como actividade agrícola de
relevante importância económica e social. No quadro do valor da produção do ramo
agrícola nacional, este sector representa 13% do total. Com uma superfície vitícola de
240 mil hectares, a cultura da vinha ocupa cerca de 6,9% da Superfície Agrícola Útil
portuguesa. Verifica-se que cerca de metade da área do Continente se encontra em
explorações especializadas em viticultura, com o maior contributo da Península de
Setúbal, Alentejo, Trás-os-Montes e Ribatejo.
Relativamente à estrutura fundiária neste sector, constatam-se grandes disparidades
entre regiões, com a área média por parcela variando entre 0.17 ha/exploração no
Minho e quase nove vezes mais em Setúbal e Alentejo, para uma média nacional de 0.8
ha. Dado que 68% das explorações têm plantações com mais de 30 anos, trata-se de
uma actividade com raízes temporais profundas e, ao mesmo tempo, um elevado grau
de envelhecimento e consequente necessidade de reestruturação.
No gráfico 1 podemos analisar a maior ou menor pulverização das unidades de
produção com vinha. No Minho e Estremadura há um peso relativo maior de parcelas em
relação ao de explorações, correspondendo a uma maior dispersão da área com vinha
por exploração, situação que se inverte no Alentejo e Beiras, com maior concentração de
vinha por exploração. Relativamente à relação entre área e produção, existem menores
produtividades em Trás-os-Montes e Beiras.
Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares
______________________________________________________________________
2
Gráfico 1 – Distribuição regional do número de parcelas com vinha, explorações agrícolas com vinha,
área de vinha e produção de vinho no continente.
Fonte: IVV
A pequena dimensão acompanhada do elevado número de parcelas por exploração é,
assim, um factor limitativo à rentabilização destas explorações vitícolas.
A produção de vinho, expressa em número de produtores, distribui-se por todo o país,
com predominância a norte do Tejo, acentuando-se a norte do Mondego e sempre nos
distritos do centro e litoral. A produção associada de 104 adegas cooperativas tem
contribuído com cerca de cinquenta por cento para a produção de vinho do Continente,
verificando-se que o diferencial entre este segmento e o dos produtores individuais tem
vindo a aumentar a favor destes.
A grande maioria da área desta cultura é explorada por produtores individuais. É no
Alentejo e Península de Setúbal que o peso das sociedades é mais significativo. No
sector do vinho a estrutura empresarial é diversificada, coexistindo empresas de cariz
familiar, de Pequenas e Médias Empresas, por vezes apenas de base regional, a par de
grupos económicos de dimensão internacional, sendo ainda de destacar o sector
cooperativo, que apresenta uma importância determinante pelo peso do número de
produtores abrangidos pela sua actividade de concentração e comercialização,
contribuindo para cerca de metade da produção nacional.
Existem mais de três centenas de castas no país. Muitas destas castas são típicas de
Portugal, ou de uma das suas regiões, outras são castas internacionais, cuja expansão se
tem verificado nos últimos anos. A evidente notoriedade que algumas das castas
nacionais atingem levou à sua difusão pelo mundo, sendo possível encontrar vinhos da
Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares
______________________________________________________________________
3
casta Touriga Nacional produzidos no Brasil, ou vinhos da casta Alvarinho produzidos na
Austrália.
A produção de vinho diminuiu nas últimas décadas, tendo passado de produções médias
anuais de nove a dez milhões de hectolitros, com o consumo per capita em torno dos cem
litros/ano, para valores médios actuais à volta de 7 milhões e um consumo per capita
para menos de metade.
A reestruturação das vinhas com recurso às ajudas comunitárias, aplicadas desde 1986,
e desde 2000 com o programa VITIS, foi particularmente orientada para a produção de
vinhos de qualidade (VQPRD e Vinhos Regionais), e veio permitir a reestruturação total
de cerca de 31.000 hectares, desde 2000 a 2007.
Em 2008, a nova Organização Comum de Mercado (OCM) do sector vitivinícola
estabelece as normas complementares de execução do regime de apoio à
reestruturação e reconversão das vinhas e fixa os procedimentos administrativos
aplicáveis à concessão das ajudas previstas, para as campanhas vitivinícolas de 2008-
2009 a 2012-2013. Na campanha de 2008-2009 foram reestruturados 3.582 hectares
de vinha.
A produção de vinho com qualidade reconhecida, consequentemente apto à certificação,
tem vindo a ganhar terreno ao longo dos anos, resultado duma melhoria importante das
condições de produção e dando resposta à maior exigência de qualidade do
consumidor. A produção de vinhos aptos a Denominação de Origem Protegida (DOP) e
com Indicação Geográfica Protegida (IGP) tem vindo a aumentar, tendo atingido, na
campanha 2008/2009 cerca de 75% da produção nacional.
Portugal apresenta especificidades no sector vitivinícola, possuindo uma grande
percentagem de vinhos licorosos, face aos congéneres europeus. Assim, o balanço do
sector vitivinícola terá de ter em conta essa especificidade, levando em consideração as
importações de aguardentes para os vinhos licorosos e vermutes, dos quais merecem
naturalmente especial relevo as que se verificam para incorporação no Vinho do Porto.
Segundo o IVV, ‘‘A produção de Vinho do Porto assume especial importância no contexto
vitivinícola nacional, sendo este produto responsável por cerca de 50% do valor das
exportações de vinho. Para a sua produção é necessária a adição de aguardente vínica,
Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares
______________________________________________________________________
4
cujo controlo de qualidade é efectuado pelo Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, IP
(IVDP), que também fixa anualmente a quantidade de mosto que pode ser beneficiado
com aguardente para se produzir o Vinho do Porto. A produção de aguardente vínica
provém essencialmente das destilações de vinho com apoios comunitários e, entre
2004/2005 a 2006/2007, atingiu um volume que representou 34% das necessidades
do Vinho do Porto.’’
Ainda segundo o IVV, ‘’Com as alterações introduzidas em 2007 pela reforma da
O.C.M. Vinho as regras de apoio à destilação foram substancialmente alteradas, tendo
sido fixado um prazo limite para que o apoio terminasse (campanha 2011/2012). Por
outro lado, a ajuda passou a ser atribuída por hectare e não ao volume destilado, o
que, a par de uma baixa na produção nacional de vinho, conduziu a uma redução
acentuada dos volumes de vinho entregues para destilação. A produção nacional de
aguardente vínica obtida pela destilação de vinho representa cerca de 1/5 das
necessidades de abastecimento do Vinho do Porto. Esta situação conduz a uma procura
natural de aguardente vínica noutros mercados, com especial destaque para Espanha e
França.’’
O sector do vinho apresenta uma balança comercial com um saldo bem positivo no nosso
país, apresentando um superavit médio, nos anos de 2000 a 2009, de 502 milhões de
euros anuais. O saldo foi incrementando até 2007, altura em que o valor desceu de 625
para 495 milhões de euros em 2009.
No entanto, a balança comercial do sector vitivinícola, incluindo as aguardentes e álcoois
vínicos, apresenta na média de 2004-2009, um valor de 494 milhões de euros, valor
inferior em 26 milhões de euros relativamente ao da balança comercial do vinho nestes
anos, resultante da afectação negativa introduzida por aqueles produtos.
As importações portuguesas provêm na sua grande maioria da Europa Comunitária,
sendo os principais países fornecedores a Espanha, Itália, França e Alemanha.
O Vinho e Vinho IGP possuem a parcela com maior expressão volúmica, representando
82.7% em volume e 52% em valor de todas as importações, seguidos do vinho
Espumante e Espumoso. As importações portuguesas no sector do vinho têm vindo a
crescer desde o ano de 2006, com um incremento de 730 mil hectolitros até 2009.
Destaca-se o Vinho Licoroso com DOP que, de 2008 para 2009, teve o maior aumento
de todos os produtos vitivinícolas. Igualmente, as aguardentes importadas para o Vinho
Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares
______________________________________________________________________
5
do Porto apresentam uma tendência crescente neste período, tal como analisado no
quadro 1.
Quadro 1 – Cálculo do grau de cobertura das necessidades de aguardente
através da produção nacional
Fonte: IVV, IP
Portugal é um país com tradição e relevância na exportação de vinhos para todo o
mundo, nomeadamente Vinho do Porto, Vinho da Madeira, Vinho Rosé e Vinho Verde.
Contudo, o contexto internacional alterou-se profundamente nos últimos anos, com
aumento da concorrência, em particular a entrada de novos países produtores e padrões
de consumo.
Portugal exportou, em 2009, cerca de 2,4 milhões de hectolitros de vinho, representando
este valor cerca de 20% das exportações agro-alimentares portuguesas. Os principais
destinos de exportação de vinhos são os EUA, Reino Unido, Japão, Bélgica e Canadá. O
Vinho da Madeira tem sobretudo quatro mercados: França, Reino Unido, Estados Unidos
e Japão, que absorvem 60% das suas exportações. O Vinho do Porto é
maioritariamente exportado para a França, Holanda, Bélgica e Reino Unido.
As exportações nos anos de 2000 a 2006, apresentam valores de exportação muito
próximos, atingindo-se em 2007 um pico marcado, tendo em 2008 e 2009 voltado a
descer.
Unidade: hectolitros
VINHO DO PORTO AGUARDENTE AGUARDENTE (**) NECESSIDADES DE PRODUZIDA DESTINADA AO
AGUARDENTE EM PORTUGAL VINHO DO PORTO (%)
(12) = (1) (13) = (10) (14) = (13) x 92,5% (15) = (14) / (12)
1 2004/2005 183.783 64.778 59.920 33%
2 2005/2006 176.640 65.694 60.767 34%
3 2006/2007 181.226 70.945 65.624 36%
4 2007/2008 183.379 20.830 19.268 11%
5 2008/2009 182.219 11.419 10.562 6% 6 2009/2010 128.599 23.299 21.552 17%
7 2010/2011 (*) 126.445 23.314 21.566 17%
Média 172.641 40.040 37.037 21%
(*): Estimativa(**): Considerando que Vinho do Porto absorve 92,5% da aguardente produzida. Estimativa IVV face aos dados da produção declarada
GRAU DE COBERTURA
Campanha
Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares
______________________________________________________________________
6
O valor do Vinho Licoroso DOP Porto apresenta valores sempre acima dos 300 milhões
de euros por ano desde 2000 e, em 2009, representou 52% do valor total gerado pela
exportação de vinhos.
No que diz respeito às trocas de vinho que não envolvem os vinhos licorosos DOP
Madeira e DOP Porto, verifica-se uma larga predominância das entradas de Espanha,
fundamentalmente de vinho a granel. Relativamente às saídas, destaca-se Angola que
aumentou oito vezes a quantidade importada de Portugal de vinho engarrafado,
correspondendo a um acréscimo de 44 milhões de euros nos últimos dez anos. Em relação
às saídas para França, destaca-se uma grande diminuição na quantidade exportada
para menos de um quinto, desde o ano de 2003 até 2009, particularmente no vinho a
granel.
Verifica-se uma tendência decrescente da quantidade de Vinho Licoroso DOP Porto
enviada para a França e a Holanda, contrariamente ao que acontece para a Bélgica,
cuja quantidade exportada tem vindo a aumentar. Relativamente ao Vinho Licoroso DOP
Madeira, apesar de existirem pequenas oscilações na última década, as quantidades
exportadas mantêm-se constantes.
No gráfico 15, verifica-se, desde 2000, uma diminuição na balança comercial de 84,2
milhões de euros, no que concerne ao Vinho Licoroso DOP. Este valor, uma vez que o
Vinho Licoroso DOP Madeira manteve o valor exportado, diz respeito a uma parcela
de 48 milhões de euros respeitante ao Vinho Licoroso DOP Porto e a uma diminuição de
36,2 milhões de euros em relação a Outros Vinhos DOP Licorosos.
Nos gráficos seguintes, apresentamos a evolução da balança de pagamentos deste
sector, nos anos de 2000 a 2009, em volume e em valor, assim como um resumo gráfico
da balança comercial.
Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares
______________________________________________________________________
7
Vinho e Produtos Vínicos (volume)
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
4.000.000
He
cto
litr
os
Importação 1.984.957 1.703.078 1.364.669 1.378.837 1.583.887 1.423.966 918.338 1.281.278 1.420.641 1.648.432
Exportação 2.085.728 1.830.571 2.293.372 3.221.157 3.269.733 2.657.926 2.958.608 3.472.864 2.932.055 2.398.486
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Gráfico 2 – Evolução da Balança de Pagamentos no Sector do Vinho, em volume
Fonte: Elaboração própria com base na informação do IVV
Vinho e Produtos Vínicos (valor)
0,0
100,0
200,0
300,0
400,0
500,0
600,0
700,0
800,0
Mil
hõ
es
de
Eu
ros
Importação 107,1 79,9 68,2 68,3 84,1 85,9 77,1 97,2 123,4 106,2
Exportação 560,8 551,4 567,1 545,2 563,3 549,1 565,3 689,8 593,4 576,8
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Gráfico 3 – Evolução da Balança de Pagamentos no Sector do Vinho, em valor
Fonte: Elaboração própria com base na informação do IVV
Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares
______________________________________________________________________
8
Aguardentes e Álcoois (volume)
0,0
1.000,0
2.000,0
3.000,0
4.000,0
5.000,0
6.000,0
He
cto
litr
os
Importação 1.792,4 3.662,8 4.314,5 4874,8 4.574,1 5.507,2
Exportação 911,4 70,1 102,0 73,6 89,8 113,5
2004 2005 2006 2007 2008 2009
Gráfico 4 – Evolução da Balança de Pagamentos de Aguardentes e Álcoois, em volume
Fonte: Elaboração própria com base na informação do GPP
Valores disponíveis apenas para os anos de 2004 a 2009
Aguardentes e Álcoois (valor)
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
Mil
hõ
es
de
Eu
ros
Importação 14,3 22,0 27,5 34,0 43,0 27,6
Exportação 2,1 0,9 1,4 1,5 1,4 3,2
2004 2005 2006 2007 2008 2009
Gráfico 5 – Evolução da Balança de Pagamentos de Aguardentes e Álcoois, em valor
Fonte: Elaboração própria com base na informação do GPP
Valores disponíveis apenas para os anos de 2004 a 2009
Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares
______________________________________________________________________
9
Importação por tipo de produto (volume)
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
900.000
1.000.000
1.100.000
1.200.000
1.300.000
1.400.000
1.500.000
1.600.000
1.700.000
1.800.000
1.900.000
2.000.000
Vinho e Vinho com
IGP
Espumante e
Espumoso
Vinho com DOP Aguardentes e Álcoois
Hectolitros
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Gráfico 6 – Evolução das entradas dos principais vinhos e aguardentes importados, em volume
Fonte: Elaboração própria com base na informação do IVV
Importação por tipo de produto (valor)
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
Vinho e Vinho com IGP Espumante e Espumoso Vinho com DOP Aguardentes e Álcoois
Milhões de Euros
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Gráfico 7 – Evolução das entradas dos principais vinhos e aguardentes importados, em valor
Fonte: Elaboração própria com base na informação do IVV e do GPP
Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares
______________________________________________________________________
10
Exportação por tipo de produto (volume)
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
Vinho e Vinho com IGP Vinho com DOP Vinho Licoroso com DOP
Porto
Hectolitros
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Gráfico 8 – Evolução das saídas dos principais vinhos exportados, em volume
Fonte: Elaboração própria com base na informação do IVV
Exportação por tipo de produto (valor)
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
400,0
450,0
Vinho e Vinho com IGP Vinho com DOP Vinho Licoroso com DOP Porto
Milhões de Euros
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Gráfico 9 – Evolução das saídas dos principais vinhos exportados, em valor
Fonte: Elaboração própria com base na informação do IVV
Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares
______________________________________________________________________
11
Entradas de Vinho por Acondicionamento e Mercado
(sem DOP Porto e Madeira) (volume)
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1.600.000
1.800.000
ESPANHA ITÁLIA FRANÇA ESPANHA ITÁLIA FRANÇA
ENGARRAFADO GRANEL
Hec
tolit
ros
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Gráfico 10 – Evolução das entradas de vinho por tipo de acondicionamento e mercado sem DOP Porto e
Madeira, em volume
Fonte: Elaboração própria com base na informação do IVV
Entradas de Vinho por Acondicionamento e Mercado
(sem DOP Porto e Madeira) (valor)
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
ESPANHA ITÁLIA FRANÇA ESPANHA ITÁLIA FRANÇA
ENGARRAFADO GRANEL
Milh
õe
s d
e E
uro
s
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Gráfico 11 – Evolução das entradas de vinho por tipo de acondicionamento e mercado, sem DOP Porto e
Madeira em valor
Fonte: Elaboração própria com base na informação do IVV
Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares
______________________________________________________________________
12
Saídas de Vinho por Acondicionamento e Mercado
(sem DOP Porto e Madeira) (volume)
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
ANGOLA FRANÇA ALEMANHA ANGOLA FRANÇA ALEMANHA
ENGARRAFADO GRANEL
Hec
tolit
ros
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Gráfico 12 – Evolução das saídas de vinho por tipo de acondicionamento e mercado, sem DOP Porto e
Madeira, em volume
Fonte: Elaboração própria com base na informação do IVV
Saídas de Vinho por Acondicionamento e Mercado
(sem DOP Porto e Madeira) (valor)
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
ANGOLA FRANÇA ALEMANHA ANGOLA FRANÇA ALEMANHA
ENGARRAFADO GRANEL
Milh
õe
s d
e e
uro
s
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Gráfico 13 – Evolução das saídas de vinho por tipo de acondicionamento e mercado, sem DOP Porto e
Madeira, em valor
Fonte: Elaboração própria com base na informação do IVV
Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares
______________________________________________________________________
13
Saídas de Vinho DOP Porto e DOP Madeira (volume)
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
FRANÇA HOLANDA BÉLGICA/LUX FRANÇA ALEMANHA REINO UNIDO
PORTO MADEIRA
He
cto
litr
os
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Gráfico 14 – Evolução das saídas de vinho licoroso DOP Porto e DOP Madeira, por mercado, em volume
* Alguns dados relativos aos anos 2008 e 2009 não estão disponíveis
Fonte: Elaboração própria com base na informação do IVV
Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares
___________________________________________________________________________________________________________________
14
Evolução da Balança Comercial
-100
0
100
200
300
400
500
600
700
Milhões de Euros
2000 -17,5 -4,1 0,0 57,1 403,0 453,7 453,7
2001 -16,0 -3,4 0,4 53,8 403,9 471,5 471,5
2002 -15,6 -1,5 -0,1 53,5 409,0 498,9 498,9
2003 -16,1 -2,1 -0,4 49,0 362,3 476,9 476,9
2004 -15,3 -0,3 8,3 53,6 352,5 491,3 -12,2 479,1
2005 -16,1 -1,3 1,3 55,2 356,6 484,3 -21,1 463,2
2006 -15,6 -1,4 1,2 64,8 348,1 514,3 -26,1 488,2
2007 -15,1 -1,7 2,0 78,7 437,7 625,1 -32,5 592,6
2008 -17,2 -1,7 1,9 81,7 336,0 511,6 -41,6 470,0
2009 -10,1 -1,5 12,1 83,8 318,8 495,0 -24,4 470,6
Espumante e Espumoso
Mosto Outros Vinhos Vinho com DOPVinho Licoroso com
DOP TOTAL VINHOS
Aguardentes e Álcoois
TOTAL SECTOR VITIVINÍCOLA
Gráfico 15 - Evolução da balança comercial no Sector Vitivinícola
Fonte: Elaboração própria com base na informação do IVV e do GPP
Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares
_______________________________________________________________________
____________________________________________
15
Bibliografia consultada:
Instituto Nacional de Estatística (2009). Contas Económicas da Agricultura. Instituto Nacional de
Estatística.
Instituto da Vinha e do Vinho. A Vinha e o Vinho – Conjuntura Mundial. Instituto da Vinha e do
Vinho. Ministério da agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.
Instituto da Vinha e do Vinho. A Produção de Vinho em Portugal. Instituto da Vinha e do Vinho.
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.
Instituto da Vinha e do Vinho. Vinhos e Aguardentes de Portugal. Anuário 2009. Instituto da
Vinha e do Vinho. Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.
Instituto da Vinha e do Vinho (2010). Análise Quantitativa das Necessidades de Aguardente
Vínica para Abastecimento do Sector do Vinho do Porto. Instituto da Vinha e do Vinho.
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.
Gabinete de Planeamento e Politicas (2007). Vitivinicultura. Diagnósticos Sectoriais. Ministério
da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.
Agradecimentos:
O Observatório agradece a disponibilidade e a colaboração do Instituto da Vinha e do Vinho e
do Gabinete de Planeamento e Políticas, nomeadamente do serviço de Estatística, Metodologia
e Estudos.