Esteroides anabolizantes

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Daniele Valentim

Histórico

Força e poder

Órgãos masculinos

Jogos olímpicos 800 a. C.

Povos primitivos

Castração por povos da Babilônia

Histórico

1849 Berthold mostrou que as quedas das penas de pássaros estavam ligadas a presença dos testículos destes animais

1889 Charles-Édouard Brown-Séquard injeção de extratos de testículos em animais e nele mesmo

1930 Dr. Charles Kochakian, hormônio extraído de urina de rato estimulava forte balanço nitrogenado positivo em cães castrados, estabelecendo a propriedade anabólica e a construção de tecido pela testosterona.

1941 Uso de esteroides na 2ª Guerra Mundial

Início da década

de 1950

1. Descobrimento de duas ações distintas da testosterona –

androgênica e anabólica

2. Uso da testosterona em anemia, doenças com perda

muscular, diminuição da atrofia em pacientes cirúrgicos

3. Uso entre atletas bloco oriental

1960 Fred Ortiz com volume muscular muito superior dos outros

competidores de fisiculturismo

Histórico

Porque ser o Clark Kent se eu posso ser o Super-homem?

Por que utilizar esses medicamentos?

melhorar o desempenho nos esportes

aumentar a massa muscular

reduzir a gordura do corpo

Quem mais utiliza esses medicamentos?

Atletas

Não–atletas que buscam um corpo "sarado"

(forte, desenvolvido)

Fonte: CEBRID

Proporção de indivíduos que consumiram alguma vez na vida esteróides anabolizantes, por faixa etária e sexo. (Brasil)

Fonte: OBID, 2005

7939 entrevistados

Proporção de indivíduos que consumiram alguma vez na vida esteróides anabolizantes, por faixa etária e sexo. (SE) – 4107 entrevistados

Fonte: OBID, 2005

0,19% nos últimos 12 meses 0,05% nos últimos 30 dias

Fonte: OBID, 2005

Fonte: OBID, 2005

Conceito:

“Os esteróides anabolizantes ou esteróides anabólico-androgênicos (EAA) referem-se aos hormônios

esteróides da classe dos hormônios sexuais masculinos (testosterona e seus derivados), promotores e

mantenedores das características sexuais associadas à masculinidade (incluindo o trato genital, as

características sexuais secundárias e a fertilidade) e do status anabólico dos tecidos somáticos.”

Handelsman DJ. Androgen action and harmacologic uses. In: De Groot LJ, Jameson JL, editors.

Endocrinology. Philadelphia: Saunders, 2001; 232-42

TESTOSTERONA

Guyton, 2003

Produção:

95% testículos

células de Leydig

5% córtex das

suprarrenais

Concentração sérica:

•Homem 400 a 1.000

ng/dl

•Mulher 15 a 40 ng/dl

TESTOSTERONA

Goodman & Gilman, 2012

Guyton, 2003

TESTOSTERONA

TESTOSTERONA

GENITÁLIA EXTERNA:

-Diferenciação durante a

gestação

-Maturação durante a

puberdade

-Doenças da próstata no adulto

FOLÍCULO PILOSO:

-crescimento aumentado

durante a puberdade

GENITÁLIA interna:

-Desenvolvimento wolffiano

(gestação)

MUSCULO ESQUELÉTICO:

-massa e comprimento aumentam

durante a puberdade

ERITROPOIESE ÓSSEA LIBIDO

OSSOS:

-Fechamento das

epífises

-Aumento da

densidade

LIBIDO

Goodman & Gilman, 2012

Testosterona 2,5 a 11 mg/dia no

adulto

Androgênico Anabolizante

•Crescimento do pênis •Espessamento das cordas vocais •Aumento da libido •Aumento da secreção das glândulas sebáceas •Aumento dos pelos do corpo e da face •Padrão masculinos dos pelos pubianos

•Aumento da massa muscular esquelética •Aumento da concentração de hemoglobina •Aumento do hematócrito •Aumento da retenção de nitrogênio •Redução dos estoques de gordura corporal •Aumento da deposição de cálcio nos ossos

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

São derivados sintéticos da testosterona. •Androstenodiol

•Androstenodiona

•bolandiol

•Bolasterona

•Boldenona (Equipoise)

•Clostebol

•Danazol

•Dehidroclorometiltestosterona

•Dehidroepiandrosterona (DHEA)

•Dihidrotestosterona

•Drostanolona

•Estanozolol (Winstrol)

•Fluoximesterona (Halotestin)

•Formebolona (Esiclene)

•Gestrinona

•Mesterolona (Proviron)

•Metandienona

•Metandriol

•Metenolona (Primobolam)

•Metiltestosterona (Gabormon)

•Mibolerona

•Nandrolona (Deca-durabolin)

•19-norandrostenodiol

•19-norandrostenodiona

•Noretandrolona

•Oxandrolona (Anavar)

•Oximesterona

•Oximetolona (Hemogenin)

•Prasterona

•Quimbolona (Anabolicum Vister)

•Testosterona (Androxon, Deposteron,

Durateston, Testoviron DEPOT)

•Tetraidrogestrinona

• trembolona (Parabolan)

•compostos correlatos

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Tipos de anabolizantes:

Orais

Absorvidos no intestino

Intensamente metabolizados pelo fígado

Hepatotóxicos

Injetáveis

Via IM

Não metabolizados pelo fígado

Administrados a cada uma ou de duas em duas semanas

Nefrotóxicos

creme, spray nasal, supositório, selo de fixação na pele e

sublingual

Nome Genérico

Nome Comercial Formulação Anabólico Andro

gê-nico

Toxidade Hepática

Boldenona Equipoise, parenabol

Injetável (50 mg/mL)

Bastante Médio Pouca

Etilestrenol Durabolin-o,

maxibolin, orabolin Oral (2 mg) Pouco Pouco Bastante

Metandie nona

Danabol, dianabol Oral (5 mg) Bastante Pouco Bastante

Nandrolo na

Deca-durabolin Injetável Bastante Pouco Pouca

Oxandrolona

Anavar, lipidex Oral (2,5 mg) Bastante Pouco Bastante

Oximetolona

Hemogenin Oral (5 e 50 mg) Bastante Pouco Bastante

Stanozolol Winstrol,

stromba-jet

Oral (2 e 5 mg), injetável (25

mg/mL) Bastante Pouco Bastante

Testosterona

cristalina Durateston Oral e sublingual Bastante

Bastante

Não

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Rev Bras Med Esporte _ Vol. 8, Nº 6 – Nov/Dez, 2002

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Indicações clínicas: Hipogonadismo Baixa estatura Estados catabólicos

•Politraumatizados •Grandes queimados •Síndrome consumptiva – neoplasias •Cirurgias •Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica avançada

Osteoporose Carcinoma de mama Edema angioneurótico hereditário Estímulo da eritropoiese (anemias refratárias) Doenças neuromusculares Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)

Estética Corporal ?????? Desempenho atlético ?????

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Esteroides no esporte

Montagem de uma série:

Quantidade de esteroides

Período de utilização de uma mesma droga (sobrevida e 3 a

4 hs)

Drogas que se podem obter

Intervalo entre as séries

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Esteroides no esporte

Ciclos de 4 a 12 semanas:

1 ou vários esteroides

doses aumentadas e em seguida diminuídas

por VO e IM

períodos de abstinência de 1 mês a 1 ano

Ciclo Pirâmide Stacking

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Esteroides no esporte

1- Ciclo:

tempos em tempos

4 a 18 semanas

Fonte: Waldemar Marques Guimarães Neto, Anabolismo Total, 2007.

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Esteroides no esporte

1- Ciclo:

Fonte: Waldemar Marques Guimarães Neto, Anabolismo Total, 2007.

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Esteroides no esporte

1- Ciclo:

Fonte: Waldemar Marques Guimarães Neto, Anabolismo Total, 2007.

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Esteroides no esporte

2- Pirâmide:

inicio baixas doses

continuidade aumento de dose

final baixa dose

Fonte: Waldemar Marques Guimarães Neto, Anabolismo Total, 2007.

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Esteroides no esporte

2- Pirâmide:

Fonte: Waldemar Marques Guimarães Neto, Anabolismo Total, 2007.

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Esteroides no esporte

3- Stacking:

Uso alternado de anabolizantes de acordo com

toxicidade.

Fonte: Waldemar Marques Guimarães Neto, Anabolismo Total, 2007.

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Doses supra fisiológicas até 500 mg/dia

São 10 a 100 vezes maiores que as doses

habitualmente preconizadas em tratamentos e

estudos médicos.

20% dos usuários compartilham seringas

Todos que pretendem se tornar usuários ou

experimentar os esteroides deveriam primeiro

compreender os efeitos positivos e negativos

associados a seu uso.

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Efeitos imediatos:

1- Mudança de humor:

• melhora da confiança, energia e autoestima

• aumento da motivação e do entusiasmo

• diminuição da fadiga, insônia

• habilidade para treinar com dor

• irritação

• raiva

• agitação

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Efeitos colaterais (longo prazo):

•perda da inibição

•alteração de humor (Irritabilidade, agressividade,

insônia, euforia, transtornos da

personalidade, depressão, surtos

psicóticos)

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Efeitos colaterais (longo prazo):

Para o sistema cardiovascular:

•retenção de Na+ e ↓ K+ edema, HAS, cefaléia

• Poliúria

• LDL

•↓ HDL

•Infarto agudo do miocárdio

•Taquiarritmias

Efeitos colaterais (longo prazo):

Desproporção de crescimento entre músculos e tendões

pêlos do corpo e face

Acelera a calvície

oleosidade da pele acne

↓ ou do libido

Desconforto durante a ejaculação (às vezes dor

testicular)

Hepatite medicamentosa (lesão colestática e hepatocelular)

Peliosis

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Efeitos colaterais (longo prazo):

Tumor Hepático (Carcinoma hepatocelular e adenoma

hepático)

Tumor de vias biliares (Colangiocarcinoma)

Tumor de próstata

Eritropoiese policitemia “Síndrome da

hiperviscosidade sanguínea”

Fechamento prematuro das cartilagens de crescimento

Espasmos musculares após interrupção súbita

“câimbras”

ESTEROIDES ANABOLIZANTES Efeitos colaterais (longo prazo):

Virilização:

Hipertricose

Hirsutismo (modificação da pilificação pubiana)

Hipertrofia do clitóris

Engrossamento da voz

Distúrbios menstruais e ovulatórios

ESTEROIDES ANABOLIZANTES Efeitos colaterais (longo prazo):

Femininização:

Ginecomastia

Azospermia ↓ FSH células de Sertoli

Atrofia testicular ↓ LH células de Leydig

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Falsificações de esteroides:

Rev Saúde Pública 2012;46(1):154-9

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Falsificações de esteroides:

Rev Saúde Pública 2012;46(1):154-9

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Falsificações de esteroides:

Bulas falsas:

•ásperas e não simétricas

•Impresso desbotado

•número do lote e a data

de vencimento deslocados

Bulas verdadeiras:

•laminadas e

protegidas contra

raio UV, ou

envernizadas

•Lote impresso com

rolo de metal

identificação clara

da data

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Legislação:

“A dispensação ou a venda de medicamentos do grupo terapêutico dos esteróides ou peptídeos anabolizantes para uso humano estarão restritas à apresentação e retenção, pela farmácia ou drogaria, da cópia carbonada de receita emitida por médico ou dentista devidamente registrados nos respectivos conselhos profissionais.”

LEI No 9.965, DE 27 DE ABRIL DE 2000.

ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Legislação:

"Todas as substâncias são venenos; não existe uma que não seja veneno. A dose certa diferencia um veneno de um remédio".

Paracelsus

ou

INSULINA

INSULINA

http://static.hsw.com.br/gif/diabetes-glucose-regulation.gif

INSULINA

http://www.emv.fmb.unesp.br/aulas_on_line/Endocrinologia/diabetes_mellitus/imagens/fisiopatologia06.jpg

INSULINA

•Responsável pela captação, utilização e

armazenamento de nutrientes celulares

anabolismo

• Catabolismo nos músculos, fígado e tecido

adiposo

•Aumenta síntese de proteína

•Aumenta síntese de glicogênio

•Aumenta síntese de lipídeos

•Estimula a glicólise produção de energia!!!

•Hipoglicemiante

INSULINA

PARA EFEITO ERGOGÊNICO:

•40 UI insulina NPH SC/dia

•20 a 30 UI insulina ultralenta SC/dia

EFEITOS ADVERSOS:

Hipoglicemia

Lipogênese aterosclerose

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - GH

http://1.bp.blogspot.com/-fNVQj6SlcV8/T14sJsG_kcI/AAAAAAAAB2o/RXxB5XF-MwM/s1600/Crescimento4.jpg

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - GH

portalsaudebrasil.com/artigospsb/nutri072.pdf , acessado em 7 de junho de 2013.

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - GH

portalsaudebrasil.com/artigospsb/nutri072.pdf , acessado em 7 de junho de 2013.

Padrão de secreção de GH durante a vida

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - GH

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - GH

EFEITOS ANABÓLICOS:

Protoropin ® ou Humantrope ® 40 µg/Kg/dia

U$ 20.000 a 40.000/ano

aumento da condrogênese

aumento do crescimento

Aumento dos tecidos moles (colágeno e elastina)

Aumento da captação de aminoácidos e síntese

proteica

Fonte de energia gordura ao invés de glicose

Aumenta resistência a insulina

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - GH

EFEITOS ADVERSOS:

Acromegalia

Diabetes

Retenção de água

Síndrome do túnel do carpo

ERITROPOIETINA RECOMBINANTE

HUMANA

Análogo a eritropoietina humana produzida por

engenharia genética

Hormônio produzido em rins e fígado

Aumenta a produção de hemáceas

ERITROPOIETINA RECOMBINANTE

HUMANA

ERITROPOIETINA RECOMBINANTE HUMANA

portalsaudebrasil.com/artigospsb/nutri072.pdf , acessado em 7 de junho de 2013.

ERITROPOIETINA RECOMBINANTE HUMANA

Epoetina (Epogen ®, Eprex®) IV ou SC (2000, 4000

ou 10000 U)

Dosagem:

15 a 50 UI/Kg

3 vezes por semana

ERITROPOIETINA RECOMBINANTE HUMANA

Efeitos adversos:

Policitemia Trombose cerebral

Efeitos:

oApós 6 semanas “doping sanguíneo”

oEritrocitemia

oAumento de eritrócito e hemoglobina

oAumento de oxigenação muscular

oMelhora performance exercícios de longa duração

Baixo custo

Problemática Epidemiológica:

“Segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), doping

é definido como o uso de qualquer substância endógena

ou exógena em quantidades ou vias anormais com a

intenção de aumentar o desempenho do atleta em uma

competição.”

Controle da dopagem só foi iniciado a partir de 1976 na

Olimpíada de Montreal.

Montreal 1976: 11 casos

- Arne Norback (Sue), halterofilismo, agente anabolizante

- Blagoi Blagoev (Bul), halterofilismo, agente anabolizante

- Danuta Rosani (Pol), atletismo, agente anabolizante

- Dragomir Ciorosian (Rom), halterofilismo, agente anabolizante

- Lorne Leibel (Can), vela, fenilpropanolamina (estimulante)

- Mark Cameron (EUA), halterofilismo, agente anabolizante

- Paul Cerrutti (Mon), tiro, anfetaminas (estimulante)

- Petr Pavlasek (Chq), halterofilismo, agente anabolizante

- Phillip Grippaldi (EUA), halterofilismo, agente anabolizante

- Valentin Hristov (Bul), halterofilismo, agente anabolizante

- Zbigniew Kaczmarek (Pol), halterofilismo, agente anabolizante

Fontes: Arquivo DN; “The Complete Book of Summer Olympics”; AFP; Reuters

Los Angeles 1984: 12 casos

- Ahmed Tarbi (Arg), halterofilismo, nandrolona (esteróide anabolizante)

- Anna Verouli (Gre), atletismo, nandrolona (esteróide anabolizante)

- Eiji Shimomura (Jap), voleibol, testosterona (esteróide anabolizante)

- Gianpaolo Urlando (Ita), atletismo, testosterona (esteróide anabolizante)

- Goran Pefferson (Sue), halterofilismo, nandrolona (esteróide anabolizante)

- Mahmoud Tarha (Lib), halterofilismo, nandrolona (esteróide anabolizante)

- Martti Vainio (Fin), atletismo, mestenolona (esteróide anabolizante)

- Mikiyasu Tanaka (Jap), voleibol, efedrina (estimulante)

- Serafin Grammatikopolous (Gre), halterofilismo, nandrolona (esteróide

anabolizante)

- Stefan Laggner (Aut), halterofilismo, nandrolona (esteróide anabolizante)

- Tomas Johansson (Sue), luta, mestenolona (esteróide anabolizante)

- Vesteinn Hafsteinsson (Isl), atletismo, nandrolona (esteróide anabolizante)

Fontes: Arquivo DN; “The Complete Book of Summer Olympics”; AFP; Reuters

Seul 1988: 10 casos

- Alexander Watson (Aus), pentatlo moderno, cafeína (estimulante)

- Alidad (Afg), lutas amadoras, furosemida (diurético/agente mascarante)

- Andor Szanyi (Hun), halterofilismo, estanazolol (esteróide anabolizante)

- Angel Genchev (Bul), halterofilismo, furosemida (diurético/agente

mascarante)

- Ben Johnson (Can), atletismo, estanazolol (esteróide anabolizante)

- Fernando Mariaca (Esp), halterofilismo, pemolina (estimulante)

- Jorge Quesada (Esp), pentatlo moderno, propranolol (beta-bloqueante)

- Kalman Scengeri (Hun), halterofilismo, estanazolol (esteróide

anabolizante)

- Kerrith Brown (Gbr), judo, furosemida (diurético/agente mascarante)

- Mitko Grablev (Bul), halterofilismo, furosemida (diurético/agente

mascarante)

Fontes: Arquivo DN; “The Complete Book of Summer Olympics”; AFP; Reuters

Barcelona 1992: 5 casos

- Bonnie Dasse (EUA), atletismo, clembuterol (agente anabolizante)

- Jud Logan (EUA), atletismo, clembuterol (agente anabolizante)

- Madina Biktagirova (Blr), atletismo, norefedrina (estimulante)

- Nijole Medvedieva (Lit), atletismo, mesocarbo (estimulante)

- Wu Dan (Chn), voleibol, estricnina (estimulante)

Atlanta 1996: 2 casos

- Iva Prandzheva (Bul), atletismo, metandienona (esteróide anabolizante)

- Natalya Shekhodanova (Rus), atletismo, estanazolol (esteróide

anabolizante)

Fontes: Arquivo DN; “The Complete Book of Summer Olympics”; AFP; Reuters

Sydney 2000: 10 casos

- Alexander Leipold (Ale), lutas amadoras, nandrolona (esteróide

anabolizante)

- Andreea Raducan (Rom), ginástica, pseudoefedrina (estimulante)

- Andris Reinholds (Let), remo, nandrolona (esteróide anabolizante)

- Ashot Danielyan (Arm), halterofilismo, estanazolol (esteróide anabolizante)

- Fritz Aanes (Nor), lutas amadoras, nandrolona (esteróide anabolizante)

- Ivan Ivanov (Bul), halterofilismo, furosemida (diurético/agente mascarante)

- Izabela Drganeva (Bul), halterofilismo, furosemida (diurético/agente

mascarante)

- Marion Jones (EUA), atletismo, tetrahidrogestrinona (esteróide

anabolizante)

- Oyunbileg Purevbaatar (Mgl), lutas amadoras, furosemida (diurético/agente

mascarante)

- Sevdalin Minchev (Bul), halterofilismo, furosemida (diurético/agente

mascarante)

Fontes: Arquivo DN; “The Complete Book of Summer Olympics”; AFP; Reuters

Atenas 2004: 16 casos por anabolizantes

- Adrian Annus (Hun), lançamento do martelo, recusa em submeter a controlo

- Albina Khomich (Rus), halterofilismo, testosterona (esteróide anabolizante)

- Aleksey Lesnichiy (Blr), atletismo, clembuterol (esteróide anabolizante)

- Andrew James Brack (Gre), basebol, estanazolol (esteróide anabolizante)

(esteróide anabolizante)

- Anton Galkin (Rus), atletismo, estanazolol (esteróide anabolizante)

- Aye Khine Nan (Myn), halterofilismo, agente anabolizante

- Ferenc Gyurkovics (Hun), halterofilismo, oxandrolona (esteróide anabolizante)

- Irina Korzhanenko (Rus), atletismo, estanazolol (esteróide anabolizante)

- Leonidas Sampanis (Gre), halterofilismo, testosterona (esteróide anabolizante)

- Mabel Fonseca (Ptr), pugilismo, estanazolol (esteróide anabolizante)

- Olga Shchukina (Uzb), atletismo, clembuterol (agente anabolizante) (esteróide

anabolizante)

- Pratima Kumari (Ind), halterofilismo, agente anabolizante

- Sule Sahbaz (Tur), halterofilismo, agente anabolizante

- Viktor Chislean (Mdv), halterofilismo, agente anabolizante

- Wafa Ammouri (Mar), halterofilismo, agente anabolizante

- Zoltan Kecskes (Hun), halterofilismo, agente anabolizante

Fontes: Arquivo DN; “The Complete Book of Summer Olympics”; AFP; Reuters

Pequim 2008: 13 casos por substancias com efeito anabolizante - Adam Seroczynski (Pol), canoagem, clembuterol (agente anabolizante)

- Athanasia Tsoumeleka (Gre), atletismo, marcha, CERA (eritropoietina de ação

prolongada)

- Davide Rebellin, ciclismo, CERA (eritropoietina de ação prolongada)

- Fani Halkia (Gre), atletismo, metiltrienolona (esteróide anabolizante)

- Igor Razoronov (Ucr), halterofilismo, nandrolona (esteróide anabolizante)

- Ivan Tsikhan (Blr), atletismo, lançamento do martelo, testosterona (esteróide

anabolizante)

- Lyudmila Blonska (Ucr), heptatlo, atletismo, metiltestosterona (esteróide

anabolizante)

- Maria Isabel Moreno (Esp), ciclismo, eritropoietina (ou EPO)

- Rashid Ramzi, atletismo, 1500 metros, CERA (eritropoietina de ação prolongada)

- Stefan Schumacher (Ale), ciclismo, CERA (eritropoietina de ação prolongada)

- Vadim Devyatovskiy (Blr), atletismo, lançamento do martelo, testosterona (esteróide

anabolizante)

- Vanja Perisic (Cro), atletismo, 800m, , CERA (eritropoietina de ação prolongada)

- Yudelquis Contreras (RDom), halterofilismo, CERA (eritropoietina de ação

prolongada)

Fontes: Arquivo DN; “The Complete Book of Summer Olympics”; AFP; Reuters

Problemática Epidemiológica:

No Brasil:

Conceição et al., 1999 – Estudos em academias de Porto Alegre:

24,3% dos indivíduos usavam EAA:

34% dos casos as drogas eram utilizadas por vontade própria

34% por indicação de outros atletas

19% por indicação dos amigos

9% por indicação de professores

4% dos casos sob prescrição médica

35% experimentaram dependência física e psicológica

As principais motivações:

aquisição de força (42,2%)

aquisição de beleza (27,3%)

melhora no desempenho (18,2%)

Atletas estão usando drogas não-detectáveis antes de competições

(24/02/2006)

"Os atletas estão brincando com a sua saúde ao usarem drogas que

aumentam o seu desempenho físico e que não são detectáveis em exames

antidoping". Esta foi a mensagem dos cientistas e médicos durante o

Congresso de Hormones, Nutrition and Physical Performance, realizado em

Turin, Itália, na semana passada, e publicada como artigo na revista New

Scientist.

O assunto foi discutido antes do início das Olimpíadas de Inverno em Turin e

os delegados da conferência disseram que é possível que muitos dos atletas

que competem nos jogos, tenham usado drogas capazes de aumentar o

desempenho, em alguma fase de suas carreiras. Durante a discussão, foi

alertado que muitos destes profissionais recorrerem hoje a substâncias, tais

como os hormônios de crescimento, em detrimento de outras facilmente

detectáveis, como os esteroides anabolizantes. O uso abusivo do hormônio

do crescimento conduz, entre outros problemas, a artroses e insuficiência

cardíaca, podendo causar a morte do usuário.

Autor: Bibliomed

Fonte: OBID

O maior erro que um

homem pode cometer é

sacrificar a sua saúde a

qualquer outra vantagem.

Arthur Schopenhauer