Post on 11-Feb-2019
1 Emanuelly Orbeli de Oliveira, Ensino Médio/Colégio Adventista do Boqueirão
2 Edson de Amorim Geremias, Graduado em Licenciatura em Química (Pontifícia Universidade
Católica do Paraná PUC-PR) Pós-Graduação em Formação de Educação a Distância (Universidade Paulista UNIP)
Erupções Solares As causas e consequências proporcionadas pela admissão da tecnologia
Emanuelly Orbeli de Oliveira 1
Orientador, Prof. Edson Amorim Geremias 2
RESUMO Este artigo tem como objetivo analisar os fatos apresentados no ensino médio, como: história dos modelos atômicos do período antes de Cristo ao clássico, o que define as características elementares, tipos de radiação e os processos onde se pode mudar a identidade do átomo. Após a apresentação teórica, serão abordadas questões relacionadas ao Sol, baseadas a partir da análise de um documentário e fontes científicas. Em um primeiro momento, busca-se apresentar os conceitos teóricos sobre o Sol e como um determinado fenômeno afetou a Terra. Posteriormente, descrevem-se processos científicos realizados para chegar às determinadas teorias. Por fim, mostra-se que estes estudos são contínuos, portanto a cada descoberta abrem-se novas portas para formulação de novas teorias. Este artigo tem como objetivo informar ocorridos derivados do Sol, tento em vista a reflexão sobre a probabilidade da existência e a vida na Terra. Palavras-chave: Erupções solares; Átomo; Fusão nuclear; Radioatividade; Sol. 1 INTRODUÇÃO
O mundo não para de mudar, assim como a tecnologia. Hoje o estilo de
vida está totalmente relacionado a aparelhos eletrônicos. Na história vemos
como um átomo causou tantas mudanças, uma delas foi à construção da
bomba atômica. E se algo parecido pudesse causar um dano extenso, quase
inimaginável, que sempre esteve ocorrendo, mas só pode ser observado com a
entrada da eletricidade no mundo.
A tecnologia no século XXI cresceu em exponencial, e com ela um
possível problema, que antes nem era percebido, as erupções solares. Um
exemplo deste evento de alta magnitude é Quebec, quando atingida, sem
opções, todas as luzes da cidade se apagaram.
O tema abordado neste artigo tem como objetivo a introdução de
conceitos abordados no ensino médio e da exposição de pesquisas
relacionadas ao Sol, abordando como os fenômenos físicos e químicos afetam
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a Terra, a fim relacionar os resultados com possíveis teorias atuais,
considerando também as consequências de acontecimento.
A metodologia utilizada foi baseada em documentários e pesquisas
científicas.
2 ÁTOMO
2.1 MODELOS ATÔMICOS
Na Grécia antiga 400 a.C. encetou-se a curiosidade sobre os elementos,
que compõem a matéria a partir de observações, Leucipo e seu discípulo
Demócrito (Figura 1.1), chegaram à conclusão de que toda matéria é
constituída por partículas que em um determinado momento não seria mais
divisível. Deste modo, nominaram esta partícula da matéria de átomo, “a” igual
à negação e “tomo” divisível.
Figura 1.1 Leucipo e Demócrito
Fonte: http://tomdaquimica.zip.net/images/demo.JPG
Somente em 1803, Dalton, que concordava com a teoria de Leucipo e
Demócrito, retomou os conceitos gregos, evidenciando a existência do átomo
por meio de experimentos, formulando sua teoria atômica.
“Toda matéria é composta de partículas fundamentais, os átomos (figura1.2); Os átomos são permanentes e indivisíveis, eles não podem ser criados nem destruídos; Os elementos são caracterizados por seus átomos. Todos os átomos de um dado elemento são idênticos em todos os aspectos. Átomos de diferentes elementos têm diferentes propriedades; As transformações químicas consistem em uma combinação, separando ou rearranjo de átomo; Compostos químicos são formados de átomos de dois ou mais elementos em razão fixa.”. (John B. Russell, 1994, p. 207)
Figura 1.2 Átomo de Dalton
Fonte: http://www.nucleodebroglie.com/2013/03/o-atomo-de-dalton.html
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Aproximadamente há 84 anos, o físico Thomson, com o experimento
tubos de Crookes (Figura 1.3), descrito por Russell (1994, p. 209), descobriu as
partículas negativas, por meio dos desvios ocorridos quando os átomos
passaram por uma placa de metais carregados, tendendo para o lado positivo.
Figura 1.3 Tubo de Crookes. Fonte:
https://www2.cead.ufv.br/sistemas/pvanet/files/conteudo/1603/ModelosAtomicosAula2.pdf
Levou um tempo até que o modelo de Thomson fosse estruturado,
Russell (1994, p. 213) cita que, “ficou evidente para a maioria dos cientistas
que o átomo consiste em uma parte carregada positivamente e alguns elétrons,
mas isto não era totalmente claro.” Em 1898, Thomson propôs que o átomo
(Figura 1.4) seria algo esférico, carregado positivamente com partículas
negativas (elétrons) incrustadas nela.
Figura 1.4 Átomo de Thomson
Fonte: http://www.nucleodebroglie.com/2013/03/o-atomo-de-thomson.html
Por muitos anos este modelo perdurou, todavia com a realização de um
experimento na Inglaterra, pouco depois do século XX, levou à desatualização
do modelo de Thomson, por meio de conclusões pós-experimento de
Rutherford, Marsden e Geiger.
Com a descoberta de determinados elementos radioativos em 1890, os
três cientistas, Rutherford, Geiger e Marsden, de acordo com Russell (1994, p.
214) “lançaram um fluxo de partículas alfa emitida por uma pequena
quantidade do elemento radioativo polônio em várias folhas finas de diversos
materiais como mica, papel e ouro.” Ao colidirem com os materiais, foi
observado que, mesmo que muitas atravessassem em linha reta, outras se
desviavam de sua trajetória.
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Num primeiro momento, para responder seus questionamentos sobre os
desvios ocorridos na partícula alfa, foi projetado um equipamento com o
objetivo de medir o ângulo de tal desvio, o anteparo de sulfeto de zinco. Em
seguida, usando a lamina fina de ouro, observou-se um clarão onde a partícula
alfa atingia o anteparo, conforme Russell (1994 p. 214) explica: “O anteparo era
móvel e o espalhamento das partículas através de diferentes ângulos poderia
ser detectado e os ângulos, medidos”.
Mediante dos resultados (Experimento – Figura 1.5), observa-se que a
maior parte das partículas sofreu pouco ou nenhum desvio, ao atravessarem a
lamina fina, mas outras tiveram sua trajetória desviada, como já se esperava do
experimento. No entanto, ao medirem os ângulos foi percebido que a variação
dos valores ou eram muito pequenos ou valores acima de 90º, isto não era
esperado pelos cientistas, portanto, Russell (1994, p. 214) “algumas partículas
alfa realmente emergiram da superfície do ouro, ou seja, as partículas eram
rebatidas após o choque, sem atravessar a folha.”.
Figura 1.5 O experimento de Rutherford, Geiger e Marsden. – O anteparo móvel para detectar as partículas que eram espalhadas, com o objetivo de calcular o ângulo.
Fonte: http://www.foz.unioeste.br/~lamat/downquimica/capitulo2.pdf
Somente em 1911, Rutherford conseguiu explicar o resultado do seu
experimento. Pensando no átomo de Thomson (Figura 1.6a) ele estava certo
sobre boa parte das partículas alfas não sofrerem desvio, mas como explicar
aquelas que sofreram um maior desvio? Neste momento Rutherford propôs a
ideia do físico japonês H. Nagaoka: “um átomo (Figura 1.6b) poderia ser
composto por um pequeníssimo núcleo carregado positivamente (no centro do
átomo) rodeado por uma região comparativamente maior, contendo os
elétrons”.
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Figura 1.6 Desvios (a)Átomo de Thomson e Desvios esperado em (b Átomo de Rutherford.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Geiger-Marsden_experiment_expectation_and_result.svg
“Rutherford compreendeu que se (1) elétrons carregados
negativamente estavam na maior parte do átomo e se (2) a carga
positiva compreendendo a maior parte da massa estava concentrada
em um minúsculo núcleo no centro do átomo, então não somente
muitas partículas alfa passariam próximas do núcleo seriam
fortemente repelidas por sua carga positiva.”. (John B. Russell, 1994,
p. 216)
Pensando nisto, após a realização de inúmeros cálculos que
comprovassem a teoria de que este novo modelo de átomo explicasse os
maiores ângulos causados pela repulsão, a fim de averiguar que este fato
poderia ser realmente admissível.
Supondo que, um átomo de hidrogênio, seja formado por um núcleo
carregado positivamente com o elétron ao seu redor, adentra-se em duas
circunstâncias: o elétron está estático (1) ou em movimento (2) (Figura 1.7).
Possibilidade 1: se o elétron não estiver em movimento, ele
tenderá a colapsar no núcleo, de acordo com a física clássica: “a atração entre
o núcleo carregado positivamente e o elétron carregado negativamente
provocaria a movimentação do elétron em direção ao núcleo, o que aconteceria
(cálculos mostram) em uma pequena fração de segundos.” (Russell, 1994 p.
224)
Essa questão pode ser descartada, evidentemente se isso fosse
verdade o universo entraria em colapso, portanto rejeita-se esta possibilidade,
pois obviamente isso não aconteceu.
Possibilidade 2: se o elétron está em movimento, logo “este
precisa descrever algum tipo de trajetória em torno do núcleo – sua orbita”
(Russell, 1994, p. 224). Tendo em mente a movimentação planetária,
considerado no modelo atômico de Rutherford, pode-se dizer que o elétron tem
a direção do seu movimento constante, com o intuito de permanece em sua
orbita, para não escapar do núcleo.
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(Figura 1.7) Representação das possibilidades sobre o átomo estático e em movimento
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/1222964/
Mas, “Rutherford estava ciente de que, de acordo com a física clássica,
quando uma partícula carregada experimenta uma mudança na direção do
movimento (uma forma de aceleração), esta emite energia radiante1(Figura
1.8).” (Russell, 1994, p.224).
Figura 1.8 Tipos de Energia Radiantes (onda eletromagnética)
Fonte: http://smart-lighting.es/luz-energia-radiante-capaz-de-estimular-procesos-fisiologicos/
Se este vaticínio fosse verídico, o elétron tenderia ao mesmo resultado
da possibilidade um, consequentemente, colapso do universo, portanto
(Russell, 1994 p. 225) “Rutherford concluiu, assim como nós devemos concluir,
que o modelo planetário do elétron em movimento também é incorreto.” 1
Energia que escapa na forma de radiação eletromagnética. Energia radiante é radiação eletromagnética, como os raios de luz e calor. Ela irradia em todas as direções a partir da fonte, como o sol ou o fogo, e pode atravessar o espaço vazio e alguns materiais. Por
exemplo, a luz pode passar através do vidro. . Durante o século XX esse dilema permaneceu entre os cientistas,
qualquer uma das possibilidades apresentadas era “inconsistente com a
realidade. (...) Você pode começar a pensar que deve haver algo errado com a
física clássica usada por Rutherford e outros para dispor as duas alternativas
para o movimento do elétron e isto, de certo modo, é correto” (Russell, 1994 p.
225).
Hoje, pode-se afirmar que há algo errado com física clássica, pois as leis
usadas para descrever movimentos grandes, como de “galáxias e mosquitos”
são excelentes, mas não se adequam a escala atômica, de modo que são
“completamente insatisfatórias quando aplicadas a partículas tão pequenas
quanto elétrons.”. (Russell, 1994 p. 225)
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Antes da construção do modelo atômico moderno, Niels Bohr foi o
primeiro a tentar elabora-lo, durante 20 anos seu modelo foi descartado, porém
alguns de seus conceitos constituem o que hoje é conhecido como: “modelo
moderno da estrutura atômica” (Russell, 1994, p. 225).
Como primeiro questionador da física clássica, para partículas
extremamente pequenas, Bohr junto do seu trabalho, encorajou outros
cientistas a se perguntarem o porquê desta não se aplicava a tal situação.
Em suas considerações “percebeu que a elucidação da estrutura
atômica seria encontrada na natureza da forma de luz emitida pela substância
a temperaturas altas ou sob influência de uma descarga elétrica” (Russell, 1994
p. 225). Em outras palavras, acreditava-se que a luz que era produzia era
derivada da alteração da energia.
Tendo por ponto de partida este principio, Bohr admitiu que:
“Um gás emite luz quando uma corrente elétrica passa através deste, devido aos elétrons em seus átomos primeiro absorverem energia da eletricidade e posteriormente liberavam aquela energia na forma de luz. Ele imaginou, contudo, que a radiação emitida é limitada para um certo comprimento de onda; ele deduziu que, em um átomo, um elétron não está livre para ter qualquer quantidade de energia. (...) isto é, a energia de um elétron em um átomo é quantizada.” (John B. Russell, 1994, p. 232)
Em suma, os elétrons não tem uma energia fixa, mas se fosse fornecida
por um meio externo, eles “pulariam” para outras camadas da eletrosfera,
posteriormente tenderiam a voltar a sua posição original, assim a energia que
foi recebida iria ser liberada da mesma quantidade para o meio em forma de
luz.
2.2 IDENTIDADES ATÔMICAS
Figura 2.1 Representação de um elemento químico da tabela periódica.
Fonte: http://geteste2010.blogspot.com.br/2014/11/os-atomos-e-os-elementos-quimicos.html
“Um átomo individual (Figura 2.1) (ou o seu núcleo) é geralmente
identificado especificamente dois números inteiros: o número atômico Z e o
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número de massa A” (Russell, 1994 p. 219). Para a formação de um elemento
químico é necessário à junção de átomos do mesmo número atômico.
Tendo em vista que, a identidade do átomo é definida pelo seu número
atômico (Z), no seu estado fundamental, mesmo número de prótons e nêutrons
(n) em seu núcleo, o número da massa atômica (A) é a soma de prótons e
nêutrons. Portanto, o numero de nêutrons será a massa menos o seu número
atômico (A = Z + n ou n = A – Z).
Quando o átomo não estiver em seu estado neutro, o núcleo do átomo
nunca se alterará nessa determinada situação, ele irá perder o ganhar elétrons,
tornando-se um íon negativo (ganhou), chamado de ânion ou positivo (perdeu),
chamado de cátion.
2.3 RADIOATIVIDADE
A radioatividade é um fenômeno natural, como o sol, ou artificial, como
bombas atômicas. O elemento radioativo pode emitir partículas alfa “α”, beta
“β” e raio gama “γ”.
A radiação alfa “α”, comparada às demais, tem um poder de penetração
baixo, por isso não passa por uma folha de papel, porém se for inspirado pode
ocasionar queimaduras, e sua velocidade é de 20.000 km/s.
O poder de penetração da radiação beta “β” é de 50 a 100 vezes maior
que a da radiação alfa, por ser de carga negativa. Tem uma velocidade inicial
de 100.000km/s e pode chegar a 290.000km/s.
A radiação com o mais alto poder de penetração é o raio gama “γ”, por
ser uma radiação eletromagnética, que não possui carga elétrica, assim, sem
influência de elétrons e prótons, a sua velocidade é de 300.000 km/s.
Figura 3.1 Representação dos desvios ocorridos após a emissão de radiação (dependendo do tipo de partícula).
Fonte: http://abrahao-radiologia.blogspot.com.br/2012/06/interacoes-alfa-e-beta-com-materia.html
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O processo de fissão nuclear (Figura 3.2) é quando um nêutron atinge
um átomo pesado libera uma extrema quantidade de energia, a cada colisão é
liberado um novo nêutron, que consequentemente, irão colidir com um novo
núcleo, provocando uma fissão continua, tornando-se uma reação em cadeia.
Figura 3.2 Representação da fissão nuclear. Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/fisica/fissao-nuclear.htm
A vida das estrelas é derivada da energia de uma junção de dois núcleos
pequenos formando um núcleo maior mais estável, esse processo é chamado
de fusão nuclear (Figura 3.3). Porém, é necessária muita energia para vencer a
repulsão gerada pela carga positivas.
Figura 3.3 Representação da fusão nuclear. Fonte: http://www.i-midias.net.br/interna.php?comando=acervos/acervo&id=262
3 ERUPÇÕES SOLARES
O Sol é uma imensa bola de gás, com aproximadamente 1,4 milhões de
quilómetros de diâmetro, o que se diz “fogo”, na verdade é hidrogênio
transmutando-se em hélio por meio de fusões nucleares, dentro do seu núcleo,
gerando uma extrema quantidade de energia.
Durante este processo, a cada segundo aproximadamente milhões de
toneladas de hidrogênio convertem-se em hélio, tendo por consequência uma
temperatura que chega a 15 milhões de graus centrígrados, gerando assim
mais de cinco milhões de toneladas de energia.
O subproduto dessa energia é a formação do campo magnético, as
curvas atravessam a superfície, que antes de mergulharem em regresso a
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base, irrompem a atmosfera solar a centenas de quilómetros, nelas flui
milhares de toneladas de plasma sobreaquecido, contendo uma energia
equivalente a dez milhões de erupções vulcânicas.
Um dos fatores importantes que serve como alerta para tempestades
solares é a distorção que ocorre nas curvas magnéticas derivada da rotação do
Sol (Figura 4.1), como a duração da volta completa na linha do seu equador é
de 25 dias e a do polo de 35 dias, faz com que as curvas sejam instáveis,
assim ao se colidirem entram em curto-circuito, liberando assim toda energia
num clarão branco e quente.
Figura 4.1 Representação da rotação do Sol Fonte: http://www.cdcc.usp.br/cda/producao/sbpc94/ acesso em 10/09/2016
No Instituto de Tecnologia da Califórnia, o professor Paul Bellan
comentou o processo utilizado para refazer o campo magnético, com objetivo
de observar o que ocorre no Sol: “Temos os ingredientes principais do que
acontece no Sol. Criamos um Campo magnético arqueado e temos um plasma
capaz de conduzir eletricidade como o do Sol. Conduzimos uma corrente
elétrica ao longo do arco, tal como no Sol”. Assim, observaram que os arcos
formados são instáveis (Figura 4.2), podendo percorrer qualquer sentido, por
meio desta, surgem às erupções solares.
Figura 4.2 Instabilidade dos arcos magnéticos no Sol.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=fsaordcmcq8. Acesso em: 27 ago. 2016.
A energia de uma erupção, é muito maior que todo armamento nuclear
mundial, se fosse liberada na Terra, poderia arrastar cidades inteiras, este
impacto poderia ser sentido do outro lado do planeta, e provavelmente quase
toda vida seria exterminada. “A menor erupção ultrapassa a explosão de um
milhão de bombas nucleares. As maiores equivalem a um milhão de vezes um
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milhão dessas bombas.” (Dr. Karel Schrijver – Centro de Tecnologia Avançada
Lockheed Martin).
Em 1997, a NASA capturou imagens (Figura 4.3) da superfície do Sol a
oscilação de partículas emitidas após tal acontecimento, poderia contornar a
Terra em menos e um minuto.
Figura 4.3 Oscilação de partículas emitidas após erupção Solar
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=9iris6oxk7g. Acesso em: 27 ago. 2016
As erupções solares são uma enorme quantidade de radiação
eletromagnética, raios X e gama, desloca-se a velocidade da luz. Se o sentido
de sua direção for a Terra, terá seu primeiro contato com os satélites.
Um exemplo deste ocorrido é queda com satélite americano, Skylab, em
junho de 1979. Em 14 de Maio de 1973, a primeira estação espacial americana
foi lançada, durante seu tempo de uso, abrigou nove astronautas, tendo por
estadia mais longa de 84 dias. Com a o abandono da tripulação decorrente dos
problemas mecânicos, algo em 1979 fez com a estação desaparecesse do
espaço.
Somente anos depois, foi descoberto que entre 1974 e 1979 houve
séries de erupções que atingiram a Skylab. Não foram os clarões que a
afetaram, mas sim uma onda de radiação, contendo um nível de energia
eletromagnética extremamente alta, quando atingiu a Terra, afetou diretamente
a atmosfera superior. Assim onde antes não havia nada, apenas espaço, foi
rodeado de ar, por meio do atrito fez o satélite abrandar e cair da sua orbita.
Em junho de 1979 Skylab (Figura 4.4) despenha-se na Terra.
Figura 4.4 Skylab
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Skylab
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Dr. Nicola Fox do Centro espacial Goddard comenta que: “O sol nos dá
tudo de que precisamos para sobreviver aqui na Terra. Mas poderia igualmente
tirar tudo isso numa fração de segundos, se não tivéssemos a magnetosfera
para nos proteger.”. Porque, em seguida, a radiação, por interferência do
campo magnético da Terra, contornará o planeta, porém parte de sua radiação
fica infiltrada nos polos, podendo dar origem as auroras boreais ao entrar em
contato com os gases da atmosfera, portanto, quanto mais forte a radiação for,
mais intensas serão as auroras.
Com o perigo eminente, a NASA, com o objetivo de vislumbrar as
tempestades solares, construiu o satélite chamado de OSO7 (Figura 4.5) e com
sua primeira imagem capturada, teve como resultado a observação de um dos
fenômenos mais potente do sistema solar, dez mil milhões de toneladas de
matéria voaram da atmosfera do sol, a Emissão de Massa Coronal, ou CME.
Figura 4.5 Satélite OSO7
Fonte: https://heasarc.gsfc.nasa.gov/docs/heasarc/missions/images/oso_images.html
Cerca de metade das erupções vista antecederam uma CME, sua força
é cem vezes maior, mas sua velocidade de deslocamento é centenas de vezes
mais devagar, sua presença é percebida por causar uma tempestade solar.
“Antes de conhecermos as CMEs, pensávamos que as tempestades magnéticas que ocorriam na Terra eram uma consequência deste clarão que se via no Sol, da erupção. E à medida que aprendemos mais sobre o Sol, percebemos que é a CME que causa a tempestade magnética.” (Joe Kunches, Centro de Meteorologia Espacial, National Geographic – Erupções Solares (solar flares) [parte 3 de 5] 2:00, 2009)
É como se após o disparo de uma arma, o clarão fosse a erupção e a
bala a emissão de massa coronal, sua composição é basicamente de
partículas eletricamente carregadas, que ao atingir a atmosfera da Terra
induzem os campos elétricos sob a superfície, invadindo as redes elétricas
causando uma intensa corrente, que por sua vez, sobrecarrega a rede.
A Erupção Solar, com sua radiação, o clarão (Figura 4.6), atingiu a
atmosfera da Terra em apenas oito minutos, enquanto somente no dia 13 de
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março de 1989, quatro dias depois, Quebec sofre a sobrecarga derivada da
CME, causando o apagão.
Figura 4.6 Erupção que atingiu Quebec
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=fsaordcmcq8
Pela Emissão de Massa Coronal não ser uma projeção de radiação, mas
de uma torrente: “De repente, esta grande adição de mil e cem mil vezes mais
energia é lançada para a Terra” (Joe Kunches, Centro de Meteorologia
Espacial)
Em outras palavras, cria intensas correntes elétricas na ionosfera, assim
a atmosfera superior praticamente crepita com a energia, além de criar as
auroras boreais, rios de partículas fluem pela atmosfera e induzem os campos
elétricos a 96 km sob a superfície da Terra, tendo por consequência a invasão
nas redes elétricas, onde a tensão percorre o sistema, causando a sobrecarga.
Em vista de prever as novas erupções, iniciaram-se pesquisas para
conhecer a frequência com que a Terra era atingida pelas tempestades.
Sabendo que parte da radiação fica infiltrada nos polos (Figura 4.7), os
cientistas se se concentraram no circulo ártico, a fim de calcular a quantidade
de nitrato no núcleo do gelo, assim com a análise dos picos de quantidade
deste composto, obteriam a quantidade de radiação que foi absorvida em
determinado tempo do passado.
Figura 4.7 Radiação e Campo Magnético da Terra.
Fonte: https://tellescopio.com.br/magnetosfera-o-escudo-magnetico-da-terra
4 FORMAÇÃO DE TEORIAS ATUAIS
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Todavia o Sol não é a única estrela com propriedades de erupções, há
1500 anos-luz está à nebulosa de Órion, composta de gás e poeira como
nosso antigo sistema solar, lá as atividades são milhares de vezes mais fortes,
por serem estrelas mais jovens e com rotação mais rápida.
“As erupções mais forte que vimos são dez vezes mais fortes, na banda dos raios X, do que a mais forte das erupções vistas no Sol. Quando olhamos para mil sóis juntos na Nebulosa de Órion, descobrimos que é normal haver uma ou duas erupções por semana.” “Este agregado foi formado há cerca de um milhão de anos. Pode parecer muito tempo, mas em comparação com o Sol, que tem 4,5 milhões de anos, estas estrelas são muito jovens.”. (Prof. Eric Feigelson, Pennsaylvania State University, National Geographic – Erupções solares (solar Flares) [Parte 3 de 5], 7:42, 2009)
Quanto mais jovem a estrela for, mais rápida será sua rotação,
consequentemente a proporção de suas erupções serão mais forte. Portanto,
como o Sol não é mais jovem, e suas rotações “mais lentas”, suas erupções
são menos ativas e fortes comparadas às estrelas jovens.
Isto não quer dizer que as curvas magnéticas eram como as de hoje.
Muito pelo contrario, as tempestades solares eram enormes, e a possível
formação dos planetas vem desta violência, onde o disco de poeira ao seu
redor era atingido, juntando a força às partículas de pó, a partir disso, eram
fundidas e cresceram com o tempo, por conseguinte, os primeiros planetas
nasceram primitivos, logo constituindo o sistema solar.
Outra teoria formada é sobre as manchas solares, o primeiro registro de
delas ocorreram por volta de 800 a.C. Entretendo Galileu foi o primeiro cientista
que iniciou as pesquisas sobre o Sol, com um desenho (Figura 5.1) da sua
posição.
Figura 5.1 Desenho de Galileu da sua posição.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Galileu_Galilei
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Entre 1645 e 1714 a Europa e a América do Norte enfrentavam o que é
chamado de pequena era glacial, um período que durou 500 anos, nos
registros do astrônomo, durante esse intervalo de tempo quase não existiam
manchas solares.
Os campos magnéticos se movimentam, e suas linhas ultrapassam a
superfície, formam áreas escuras chamadas de manchas solares. Como os
arcos magnéticos obstruem a atmosfera que é mais quente que a superfície, as
manchas existem decorrente de sua atividade, fazendo que na mancha a
temperatura seja inferior a da superfície.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As pesquisas são importantes para se reconhecer como era o passado e
assim evitar danos futuro. Como antigamente não havia tecnologia, erupções
solares não eram percebidas, portanto serviços não eram prejudicados, já hoje,
são totalmente dependentes da energia, podendo entrar em colapso, caso
venha a ocorrer algum dano aos transformadores de grandes redes elétricas, a
sua substituição demoraria meses. De modo que, meios de transporte
parariam, a economia cairia, sem água corrente e saneamento básico,
consequentemente ocorreria escassez de comida e as doenças se
proliferariam o que geraria um caos.
Por meio deste artigo, podemos observar que as erupções solares têm
grandes influencias na formação, construção, adequação e proliferação da vida
na Terra, portanto, a qualquer momento estamos sujeitos a alterações
decorrentes das mudanças do grande sistema que é o Sol.
Mesmo com pesquisas para investigar o passado, a origem dos planetas
permanece um mistério, portanto apenas nos basta à formulação de novas
teorias baseadas nos conhecimentos atuais, com o objetivo de projetar hoje o
que era o passado.
6 REFERÊNCIAS
A GRAÇA DA QUÍMICA. Radioatividade (reações nucleares). Disponível em: <http://www.agracadaquimica.com.br/index.php?&ds=1&acao=quimica/ms2&i=22&id=513>. Acesso em: 21 ago. 2016.
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