Post on 16-Apr-2015
EDUCAÇÃO PARA EDUCAÇÃO PARA IGUALDADE DE GÊNEROIGUALDADE DE GÊNERO
9° CONGRESSO DA FEDERAÇÃO DAS MULHERES GAÚCHAS
2 E 3 DE OUTUBRO DE 2009
LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO
1° Código Civil Brasileiro – 1916
Definia a mulher casada como incapaz e previa que ela precisava de autorização do marido para certas atividades inclusive ter uma profissão e até receber uma herança.
LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO
ESTATUTO DA MULHER CASADA – 27 de agosto de 1962
Reconhece que o marido não é o chefe do casal;
Pode tornar-se economicamente ativa;
Passa a ter direito sobre os filhos;
Pode ter a guarda dos filhos em caso de separação.
ONU – 12 DIREITOS DA MULHER5° - à informação e à educação.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA MULHER
Artigo I: A mulher nasce e vive igual ao homem em direitos. As distinções sociais não podem ser fundadas a não ser no bem comum.
RELATÓRIO DA UNESCO PARA A RELATÓRIO DA UNESCO PARA A EDUCAÇÃO DO SÉCULO XXI - EDUCAÇÃO DO SÉCULO XXI -
20012001
Taxa de alfabetização de mulheres aumentou muito;
2/3 total dos analfabetos do mundo são mulheres;
Maioria concentradas na África, Ásia e América Latina;
Há uma correlação entre pobreza e analfabetismo.
RELATÓRIO DA UNESCO PARA A RELATÓRIO DA UNESCO PARA A EDUCAÇÃO DO SÉCULO XXI - 2001EDUCAÇÃO DO SÉCULO XXI - 2001
INVESTIR EDUCAÇÃO DE MULHERES:
Produz desenvolvimento econômico;
Eleva os níveis de saúde e nutrição da população;
Reduz as taxas de fecundidade.
PESQUISASPESQUISAS
Poucas pesquisas relacionam a Educação e as relações de gênero
BH – escola municipal – 6 alunas
Como as determinações sociais de gênero interferem na busca de escolarização de mulheres das camadas populares, matriculadas em um curso de EJA.
PESQUISA EM BHPESQUISA EM BH
A PESQUISA QUERIA VER:
Os principais desafios, os problemas ou dificuldades de alcançar a escolarização;
Dentro do contexto familiar, de trabalho e escolar.
RESULTADOS DA PESQUISARESULTADOS DA PESQUISAO QUE DIFICULTOUO QUE DIFICULTOU
Relações familiares, principalmente com o cônjuge, companheiro:
Estratégias domésticas e na comunidade para driblar o problema:
Ajuda da mãe, ajuda das vizinhas, deixava comida pronta, convenceu as vizinhas a estudarem junto, etc.
O QUE DIFICULTOUO QUE DIFICULTOU
3 delas sofreram violência doméstica para desistirem de estudar:
- Ameaças de expulsão de casa e espancamento;
- Constrangimento e desmoralização;- Concordância e cessam as punições.
- Uma delas desistiu.
MOTIVOS PARA ESTUDARMOTIVOS PARA ESTUDAR
BUSCAVAM APENAS AUTONOMIA NAS
ATIVIDADES DE LEITURA POR PASSAREM CONSTRANGIMENTOS
EDEPENDEREM DE OUTRAS
PESSOAS .
O QUE ELAS NEM PENSARAMO QUE ELAS NEM PENSARAM
Não pensaram em alterar qualquer coisa que se relacionasse com as
dificuldades das relações de gênero, por exemplo, romper
com a submissão, com a dominação ou a exploração.
CONCLUSÕESCONCLUSÕES
A prática e o discurso da escola não fazem a reflexão sobre as questões de gênero
nem contribuem para a construção de uma
consciência de gênero.
CONCLUSÕESCONCLUSÕES
A escola precisa superar uma pedagogia de estereótipos e infantilizante.
Necessário investimento na formação de educadores na perspectiva de gênero.
NOSSOS FILHOSNOSSOS FILHOS
EM PORTO ALEGRE:
De 0 a 6 anos: 146.167 criançasTotal de 10,7% da população
Chapéu do Sol: 19,96%Serraria: 19,16%Mario Quintana: 18,76%
NOSSOS FILHOSNOSSOS FILHOS
EM PORTO ALEGRE:
DE 0 A 14 ANOS: 313.619 CRANÇAS E ADOLESCENTES
23,05% DA POPULAÇÃO DE POA
PESQUISA UNESCO E UNICEF EM PESQUISA UNESCO E UNICEF EM 80 PAISES DO MUNDO80 PAISES DO MUNDO
CRIANÇAS FORA DA ESCOLA: 115 MILHÕES ATÉ 7 ANOS
CRIANÇAS POBRES FORA DA ESCOLA:38% DESTE TOTAL – 43.700 MIL
3 VEZES MAIOR DO QUE O N° DE CRIANÇAS COM BOAS CONDIÇÕES FINANCEIRAS
OS QUATRO PILARES DA OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO DE JACQUES DELORSEDUCAÇÃO DE JACQUES DELORS
APRENDER A CONHECERAPRENDER A FAZER – da qualificação para a competência
APRENDER A CONVIVER – aprender a viver juntos
APRENDER A SER
FINALIZANDOFINALIZANDO
QUAL É O NOSSO PAPEL,
ENTÃO?
LEONARDO BOFFLEONARDO BOFF
O TU É O PARTEIRO DO EU. MAS O TU NÃO É QUALQUER COISA.O TU É UM ROSTO, COM OLHAR E
FISIONOMIA.O ROSTO DO OUTRO TORNA
IMPOSSÍVEL A INDIFERENÇA. O ROSTO DO OUTRO ME OBRIGA A
TOMAR POSIÇÃO POR QUE FALA, POR QUE PRO-VOCA, E-VOCA E CON-VOCA.
ALICE DUARTE DE BITTENCOURT ALICE DUARTE DE BITTENCOURT CONSULTORA EM PROJETOS CONSULTORA EM PROJETOS
SOCIAISSOCIAIS
E-mail: alicebitt@yahoo.com.br
FONE: (051) 9342-9475