Post on 17-Jan-2016
PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO
Prof. Raphael Ruiz
E-BOOK – TÉCNICAS DE POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS
MEMBROS SUPERIORES
VOLUME: 01
PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO
Prof. Raphael Ruiz
MEMBROS SUPERIORES
1º FALANGE AP OU PA (DEDOS/QUIRODÁCTILOS DA MÃO)
1º Posição Frente AP: Paciente sentado coloca-se a falange a ser radiografada,
alinhada sobre a metade do chassi, estando à mão em perfil devendo a falange
estar estendida, apoiada ou não por um calço de isopor.
2º Posição: Paciente sentado coloca-se a falange a ser radiografada, com sua
região posterior sobre a metade do chassi, mão em rotação interna para supinar o
polegar em incidência AP.
Raio central: Perpendicular, incidindo na articulação metacarpofalangiana.
DFRI: 1 metro.
Receptor de Imagem (R.I): 13x18 ou 18x24
Sem bucky
Sentido do R.I: Transversal e dividido.
Patologia: Fraturas, corpo estranho e luxações.
Estruturas Visualizadas: Falanges proximal e distal, 1º metacarpo, trapézio e
articulações associadas.
Incidência AP Incidência PA
1º FALANGE PERFIL
Posição: Paciente sentado com a 1º falange a ser radiografada, sobre a metade
do chassi, com a palma da mão em pronação, polegar abduzido e demais
levemente arqueados para que a superfície lateral da 1º falange fique em contato
com o chassi. (Mão formando uma concha).
Raio central: Perpendicular incidindo na 1° articulação metacarpofalangiana.
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Prof. Raphael Ruiz
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 13x18 ou 18x24
Sem bucky
Sentido do R.I: Transversal e dividido.
Patologia: Fratura, corpo estranho e luxações.
Estruturas Visualizadas:: falange proximal e distal, 1° metacarpo em posição
lateral, trapézio, articulações associadas e sesamóide.
Perfil incidência médio lateral
2º a 5º FALANGE - PA ou AP 1º Posição: Paciente sentado, com a mão em pronação e a falange a ser
radiografada estendida sobre a metade do chassi.
2º Posição: Paciente sentado, com a mão em supinação e a falange a ser
radiografada estendida sobre a metade do chassi.
Raio central: Perpendicular incidindo na articulação interfalangiana proximal da
falange de interesse.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 13x18 ou 18x24
Sem bucky
Sentido do R.I: Transversal e dividido.
Patologia: Fratura, corpo estranho e luxação.
PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO
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Estruturas Visualizadas: Articulações interfalangianas proximal e distal,
articulação metacarpofalangiana, falanges distal, média e proximal e parte distal
do metacarpo.
2º falange 4º falange
2º FALANGE PERFIL - LÁTERO- MEDIAL ou MÉDIO- LATERAL
Posição: Paciente sentado na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido cerca
de 90º, com a mão e o punho em perfil sobre o chassi com a falange a ser
radiografada estendida. Flexionar as falanges não afetadas.
Raio central: Perpendicular incidindo na articulação interfalangiana proximal.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 13x18 ou 18x24
Sem bucky
Sentido do R.I: Transversal e dividido.
Patologia: Fraturas e/ou luxações
Estruturas Visualizadas: Articulações interfalangianas proximal e distal,
articulação metacarpofalangiana e falanges distal, média e proximal.
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2º falange Perfil (médio-lateral)
3º FALANGE PERFIL LÁTERO-MEDIAL
Posição: Paciente sentado na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido cerca
de 90º, com a mão e o punho em perfil repousando sobre o chassi com a falange
radiografada estendida. Apoiada por uma superfície radiotransparente. Flexionar
as falanges não afetadas.
Raio central: Perpendicular incidindo na articulação interfalangiana proximal.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 13x18 ou 18x24
Sem bucky
Sentido do R.I: Transversal e dividido.
Patologia: Fraturas e/ou luxações.
Estruturas Visualizadas: Articulações interfalangianas proximal e distal,
articulação metacarpofalangiana e falanges distal, média e proximal.
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Terceira falange (látero-medial)
4º FALANGE PERFIL LATERO-MEDIAL
Posição: Paciente sentado na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido cerca
de 90º, com a mão e o punho em perfil repousando sobre o chassi, a falange
radiografada estendida. Apoiado por uma superfície radiotransparente. Flexionar
as falanges não afetadas deixando apenas a quarta e a quinta falange estendidas.
Raio central: Perpendicular incidindo na articulação interfalangiana proximal.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 13 X 18 ou 18 X 24
Sem bucky
Sentido do R.I: Transversal e dividido.
Patologia: Fraturas e/ou luxações.
Estruturas Visualizadas: Articulações interfalangianas proximal e distal,
articulação metacarpofalangiana e falanges distal, média e proximal
.
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4º falange (latero medial)
5º FALANGE PERFIL LATERO- MEDIAL
Posição: Paciente sentado na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido cerca
de 90º, com a mão e o punho em perfil repousando sobre o chassi, a falange
radiografada estendida. Flexionar as falanges não afetadas.
Raio central: Perpendicular incidindo na articulação interfalangiana proximal.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 13 X 18 ou 18 X 24
Sem bucky
Sentido do R.I: Transversal e dividido.
Patologia: Fraturas e/ou luxações.
Estruturas Visualizadas: Articulações interfalangianas proximal e distal,
articulação metacarpofalangiana e falanges distal, média e proximal.
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5º falange (látero-medial)
MÃO
MÃO FRENTE (PA)
Posição: Paciente sentado à extremidade da mesa, coloca-se a palma da mão a
ser radiografada sobre a metade do chassi, mão em pronação com as falanges
estendidas.
Raio central: Perpendicular incidindo na 3º articulação metacarpofalangiana.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 24x30
Sem bucky
Sentido do R.I: Transversal e dividido.
Patologia: Fratura, artrite, corpo estranho e luxação.
Estruturas Visualizadas : Falanges, metacarpos do 1º ao 5º, ossos do carpo,
parte distal de rádio e ulna e, articulações associadas.
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Mão frente - Incidência em PA
MÃO OBLÍQUA
Posição: Paciente sentado coloca-se a palma da mão a ser radiografada sobre a
metade do chassi, a mão deverá estar em oblíqua e as falanges em forma de
leque.
Observação: Manter as duas primeiras falanges estendidas
Raio central: Perpendicular incidindo na 3º articulação metacarpofalangiana.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 24x30
Sem bucky
Sentido do R.I: Transversal e dividido.
Patologia: Fratura, artrite, luxação e corpo estranho.
Estruturas Visualizadas: As mesmas visualizadas em mão frente em PA.
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Mão 0bliqua - Incidência PA
MÃO PERFIL
Posição: Paciente sentado coloca-se a mão a ser radiografada na posição lateral
com falanges sobrepostas e estendidas tendo a 1º falange lateralizada.
Raio central: Perpendicular incidindo na 2º articulação metacarpofalangiana.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
Sem bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico
Patologia: Corpo estranho.
Estruturas Visualizadas: Parte distal de Rádio e ulna, ossos do carpo, 1º
metacarpo, do 2º ao 5º metacarpos sobrepostos e articulações associadas.
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Posição Perfil – Incidência Látero-Medial
MÃOS COMPARATIVAS OU MÃOS PARA IDADE ÓSSEA
Posição: Paciente sentado colocando as duas mãos sobre o chassi, as falanges
devem estar estendidas, justapostas ou levemente afastadas.
Raio central: Perpendicular na vertical, incidindo no centro do R.I entre as duas
mãos, em nível da 3º articulação metacarpofalangiana.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 24x30
Sem bucky
Sentido do R.I: Transversal e panorâmico.
Patologia: Verificação de idade óssea, artrite, artrose e reumatismo.
Estruturas Visualizadas : As mesmas da mão em incidência PA.
Mãos frente - incidência PA
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PUNHO
PUNHO (AP ou PA)
Posição: Paciente sentado colocando o punho a ser radiografado sobre a metade
do chassi, o punho deverá estar em PA ou AP.
Raio central: Perpendicular incidindo na articulação do punho.
DFRI: 1 metro.
Receptor de Imagem (R.I): 13x18 longitudinal panorâmico ou 18x24 transversal
dividido.
Sem bucky
Sentido do R.I: Transversal e dividido.
Patologia: Fratura, luxação, tumores ósseos e corpo estranho.
OBS: Nesta incidência as articulações do punho e do cotovelo estarão no mesmo
plano.
Estruturas Visualizadas: Região média e proximal dos metacarpos, ossos do
carpo e 1/3 distal do antebraço.
Incidência em PA Incidência em AP
PUNHO PERFIL
Posição: Paciente sentado, coloca-se o punho a ser radiografado em perfil, o qual
sofrerá uma rotação lateral de 5º externamente, de modo que o rádio e a ulna
fiquem na mesma linha, sobre a metade do chassi, a 1º falange em PA
lateralizada e as demais falanges sobrepostos e unidos.
Raio central: Perpendicular incidindo no centro do punho.
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DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 13x18 ou 18x24
Sem bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico / Transversal e dividido.
Patologia: Fratura, luxação, calcificações e corpo estranho.
Estruturas Visualizadas: Região proximal dos metacarpos, ossos do carpo e
região distal da ulna e do rádio.
Incidência látero-medial
RX DO PUNHO EM OBLÍQUA
Posição do Paciente: Paciente sentado à extremidade da mesa, com o punho a
ser radiografado sobre o chassi, mão e o antebraço deverão estar no mesmo
plano.
Posição do punho:
Alinhar e centralizar o eixo longitudinal da mão e punho em relação à porção do
filme que está sendo exposta.
A partir da posição lateral, girar punho e mão lateralmente 45°, internamente ou
externamente. Para estabilidade, posicionar um apoio de 45° abaixo do dorso da
mão. (quando for externamente) ou na palma da mão (quando for interna).
Raio Central: perpendicular ao filme, direcionado para a área média do carpo.
DFRI: 1 metro
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Receptor de Imagem (R.I): 13x18 ou 18x24
Sem bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico / Transversal e dividido.
Identificação: lado direito do paciente
Provável patologia demonstrada
Demonstram-se fraturas da porção distal do rádio ou da ulna, fraturas isoladas.
dos estilóides, radial e ulnar, assim como fraturas dos ossos do carpo individuais.
Alguns processos patológicos, tais como osteomielite ou artrite.
Estruturas visualizadas: Visualizam-se rádio distal, ulna, carpo e, ao menos, a
área média do metacarpo. O trapézio e o escafóide devem ser bem visualizados,
com somente ligeira superposição de outros ossos carpais em seus aspectos
mediais.
Obliqua interna ou medial Obliqua medial
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ESCAFÓIDE (FLEXÃO RADIAL e FLEXÃO ULNAR COM E SEM APOIO)
Posição: Paciente sentado em uma cadeira na extremidade da mesa, neste
posicionamento deve-se manter as articulações do punho e do cotovelo no mesmo
plano. Nesta incidência o escafóide a ser radiografado deverá estar sobre um
quadrante do chassi.
Raio central: Perpendicular em relação à mesa, incidindo no escafóide e
emergindo no centro do filme
DFRI: 1metro
Receptor de Imagem (R.I): 13x18, 18x24 ou 24x30
Sem bucky
Sentido do R.I:Transversal ou longitudinal, dividido ou panorâmico.
Identificação: lado direito do paciente
Provável Patologia: Fratura do escafóide
Observação:
1º As incidências que complementam esse exame (rotina) são: AP ou PA, Perfil e
Oblíquas do punho, podendo variar, dependendo da rotina do local de trabalho.
2º Em flexão ulnar ou flexão lateral: O punho deverá ser colocado sobre um apoio,
com distância de cerca de 20 cm do R.I.
Estruturas Visualizadas na flexão ulnar: Visualizam-se rádio e ulna, carpos e
metacarpos proximais. O escafóide deve ser demonstrado claramente sem
superposição com os interespaços carpais adjacentes abertos.
Flexão Ulnar
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FLEXÃO ULNAR COM MAGNIFICAÇÃO
Estruturas Visualizadas na flexão ulnar com magnificação: Visualizam-se rádio e
ulna, carpos e metacarpos proximais. Os carpos são visíveis com interespaços adjacentes
mais abertos na porção lateral (radial) do punho. O escafóide é mostrado, sem
superposição de carpos adjacentes em uma imagem mais ampliada.
Flexão ulnar com magnificação (Magnificação de imagem)
Estruturas Visualizadas na flexão radial: Visualizam-se rádio e ulna, carpo e
metacarpos proximais. O carpo é visível, com interespaços adjacentes mais
abertos na porção medial (ulnar) do punho.
Flexão Radial
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TÚNEL DO CARPO – INCIDÊNCIA TANGENCIAL ÍNFERO-SUPERIOR
Posição: Paciente sentado em uma cadeira na extremidade da mesa, coloca-se o
punho a ser radiografado sobre o chassi. O punho deverá estar em dorsiflexão
com o auxílio da outra mão, girando levemente no sentido medial (cerca de 5º,
para alinhar o eixo longitudinal da mão com o raio central).
Raio central: incidindo com uma angulação de 25° à 30º em relação a palma da
mão e emergindo no meio do R.I. (O ângulo total do RC em relação ao filme
precisa ser aumentado se o paciente não puder hiperestender o punho ao máximo
como indicado).
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 13x18 ou 18x24
Sem bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico.
Identificação: lado direito do paciente
Provável Patologia: Fratura do hâmulo do hamato, calcificações e artroses dos
ossos do carpo (síndrome do carpo).
Estruturas Visualizadas: Os ossos do carpo são demonstrados em um arranjo curvo, em
arco.
Túnel do Carpo I.S
TÚNEL DO CARPO – INCIDÊNCIA TANGENCIAL SÚPERO – INFERIOR
Posição: Paciente ortostático, de costas para uma das extremidades da mesa,
centralizar a região dorsal do carpo sobre o filme, suavemente flexionar o punho o
tanto que o paciente possa tolerar ou até que a mão e o antebraço formem um
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ângulo o mais próximo possível de 90°, sem que a extremidade da mão eleve-se
da superfície do R.I. Orientar o raio central no eixo longitudinal do antebraço.
Raio central: Incidindo em 45º para a parte mais distal do antebraço (próximo à
articulação do punho) e emergindo no meio do R.I.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 13x18 ou 18x24
Sem bucky
Sentido do R.I: longitudinal panorâmico.
Identificação: lado direito do paciente
Provável Patologia: As mesmas do túnel de carpo ínfero - superior.
Estruturas Visualizadas: Demonstra-se uma visão tangencial da face dorsal do
escafóide, semilunar e pisiforme. Visualiza-se um contorno dos ossos capitato e
trapézio superpostos.
Túnel do carpo S.I
ANTEBRAÇO
ANTEBRAÇO FRENTE AP
Posição: Paciente sentado coloca-se o antebraço a ser radiografado sobre a
metade do chassi, o antebraço deverá estar em incidência AP, com as três
articulações no mesmo plano (punho, cotovelo e ombro). O eixo longitudinal do
antebraço deve ser alinhado ao eixo longitudinal do filme, isso deve ser
assegurado com o epicôndilo lateral e medial na mesma distância do filme.
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Raio central: Perpendicular, incidindo no centro do antebraço.
Receptor de Imagem (R.I): 24x30.
DFRI: 1 metro.
Sentido do R.I: Longitudinal e dividido.
Identificação: lado direito do paciente
Provável Patologia: Fraturas ou luxações do rádio ou da ulna e processos
patológicos, tais com osteomielite ou artrite.
Estruturas Visualizadas: A incidência AP do rádio e da ulna permite a
visualização da fileira proximal de ossos do carpo, da porção distal do úmero, e
das partes moles adjacentes, tais como coxins e linhas de gordura presentes nas
articulações do punho e cotovelo.
Antebraço Frente
ANTEBRAÇO PERFIL INCIDÊNCIA LATERO-MEDIAL
Posição: Paciente sentado na extremidade da mesa, o membro superior no
mesmo plano da mesa. Abaixar o ombro para posicionar as três articulações no
mesmo plano (punho, cotovelo e ombro), o braço deverá fazer um ângulo de 90º
com o antebraço. Alinhar e centralizar o antebraço em relação ao eixo maior do
filme. Partindo da posição lateral, rotacionar o antebraço 5° externamente.
Raio central: Perpendicular incidindo no centro do antebraço.
DFRI: 1 metro
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Receptor de Imagem (R.I): 24x30
Sem bucky
Sentido do R.I: Longitudinal, dividido.
Identificação: lado direito do paciente
Provável Patologia: Fratura e corpo estranho
Estruturas Visualizadas: A incidência lateral do rádio e da ulna permite a
visualização da fileira proximal dos ossos do carpo, do cotovelo, da porção distal
do úmero e das partes moles.
Antebraço Perfil
COTOVELO
RX DE COTOVELO FRENTE EM AP
Posição: Paciente sentado na extremidade da mesa de modo que o membro
superior fique no mesmo plano da mesa. Coloca-se o cotovelo sobre a metade do
chassi, o úmero e o antebraço deverão estar estendidos e as três articulações no
mesmo plano da mesa (punho, cotovelo e ombro).
Raio central: Perpendicular incidindo no centro da articulação do cotovelo.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
Sem bucky
Sentido do R.I:Transversal, e dividido.
Identificação: lado direito do paciente
Provável Patologia: Fraturas e luxações do cotovelo e processos patológicos,
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tais como osteomielite e artrite.
Estruturas Visualizadas: Visualizam-se a porção distal do úmero, o espaço
articular do cotovelo e a porção proximal do rádio. Posição: O eixo longitudinal do
braço deve ser alinhado com o eixo longitudinal do filme. . Nenhuma rotação é
evidenciada pelo seguinte: aspecto dos epicôndilos bilaterais vistos em perfil;
cabeça, colo e tubérculos radiais separados ou ligeiramente superpostos pela
ulna. O espaço articular do cotovelo aparece aberto com a extensão completa do
braço.
Cotovelo Frente RX DE COTOVELO EM PERFIL
Posição: Paciente sentado na extremidade da mesa de modo que o membro
superior fique no mesmo plano da mesa. Coloca-se o cotovelo a ser radiografado
em perfil no centro do chassi. O antebraço deverá fazer um ângulo de 90º com o
braço. As três articulações (ombro, cotovelo e punho) deverão ficar no mesmo
plano da mesa. Posicionar a mão e o punho em perfil.
Raio central: Perpendicular incidindo no centro da articulação do cotovelo.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
Sem bucky
Sentido do R.I: Transversal e dividido.
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Identificação: lado direito do paciente
Provável Patologia: Fraturas e luxações do cotovelo e alguns processos
patológicos ósseos, tais como osteomielite e artrite, são demonstrados. Podem ser
visualizados coxins adiposos elevados ou deslocados na articulação do cotovelo.
Estruturas Visualizadas: Observa-se imagem lateral das porções distal do úmero
e proximal do antebraço. O olecrano, os tecidos moles e coxins adiposos da
articulação do cotovelo.
Cotovelo Perfil
COTOVELO AXIAL
Posição: Paciente sentado na extremidade da mesa de modo que o membro
superior fique no mesmo plano da mesa. Coloca-se o cotovelo a ser radiografado
no centro do chassi em incidência AP. Flexiona-se o antebraço sobre o braço, a
mão deve ser apoiada no ombro.
Raio central : Neste estudo realiza-se duas incidências:
1° R.C perpendicular ao úmero e 2° R.C perpendicular ao antebraço 5cm proximal
ou superior ao processo do olecrano, emergindo no meio do filme.
DFRI: 1metro.
Receptor de Imagem (R.I): 13X18 ou 18X24.
Sem bucky.
Sentido do R.I: Transversal ou longitudinal panorâmico.
Identificação: Lado direito do paciente.
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Estruturas visualizadas: Antebraço proximal, terço proximal da ulna e rádio e
terço distal do úmero.
Patologias: Fraturas e lesões ósseas do olecrano.
RC perpendicular ao antebraço Porção proximal do antebraço
RC Perpendicular ao úmero Porção distal do úmero
TÚNEL DE COTOVELO (AP) Posição: Paciente sentado ou próximo a uma das extremidades da mesa, coloca-
se o cotovelo a ser radiografado em incidência AP sobre um chassi, em seguida
fazer um movimento de flexão com o úmero e o antebraço de tal modo que ambos
fiquem a um ângulo de 45º com a superfície do R.I.
Raio central: Perpendicular incidindo no centro da articulação do cotovelo.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 13x18
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Sem bucky
Sentido do R.I: Transversal ou Longitudinal panorâmico.
Identificação: lado direito do paciente
Provável Patologia: Fratura intercôndiliana.
Estruturas Visualizadas: Região articular do cotovelo que são parcialmente
obscurecidas, dependendo da quantidade de flexão possível do cotovelo e a fossa
olecraniana. O eixo longitudinal do braço deve ser alinhado com a borda lateral do
filme. Nenhuma rotação é evidenciada pelo seguinte: epicôndilos vistos em perfil;
cabeça e colo do rádio separado, à ulna na incidência paralela ao antebraço.
Túnel do cotovelo
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ÚMERO
RX DE ÚMERO FRENTE EM AP (BRAÇO)
Posição: Paciente em decúbito dorsal ou ortostático. Ajustar a altura do chassi de
forma que as articulações do ombro e do cotovelo estejam eqüidistantes às
extremidades do filme.
Posição do braço:
Angular o corpo em direção à área afetada conforme o necessário para colocar o
ombro e a porção proximal do úmero em contato com o chassi (sem Bucky), ou
sobre o LCM/E (com bucky). Alinhar o úmero ao eixo longitudinal do filme, quando
solicitado à inclusão das duas articulações, colocar o úmero na diagonal (para
incluir as articulações tanto do ombro quanto do cotovelo). A mão deve estar em
posição anatômica.
Raio central: Perpendicular incidindo no centro do úmero.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 24x30 ou 30x40
Com / sem bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico ou dividido
Identificação: lado direito do paciente
Provável Patologia: Fraturas e luxações do úmero.
Estruturas Visualizadas: Úmero, incluindo a articulação do cotovelo, com seus
respectivos acidentes ósseos.
Úmero Frente
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RX DE ÚMERO EM PERFIL – LÁTERO-MEDIAL E MÉDIO-LATERAL (BRAÇO) Posição: Colocar o paciente em decúbito dorsal ou ortostático.
Látero-medial: Posição ortostática, com o dorso para a estativa e o cotovelo
parcialmente fletido, o corpo angulado em direção à área afetada conforme
necessário para trazer o úmero e o ombro em contato com o chassi. Angular
internamente o úmero conforme necessário para a posição lateral (mão em
pronação).
Médio-lateral: Posição ortostática, com o dorso contrário a estativa e obliquar
conforme necessário (20° à 30° a partir da PA) para permitir contato estreito do
úmero com o filme; flexionar o cotovelo em 90° como mostrado. Ajustar a altura do
chassi de forma que as articulações do ombro e do cotovelo estejam eqüidistantes
em relação às extremidades do chassi.
Raio Central: Perpendicular incidindo no centro do úmero.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 24x30 ou 30x40
Com / sem bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico
Identificação: lado direito do paciente
Provável Patologia: Fraturas e luxações do úmero.
Estruturas Visualizadas: Visão lateral do úmero, incluindo articulação do ombro
e seus respectivos acidentes ósseos.
Úmero Perfil
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OMBRO
RX DE OMBRO FRENTE (AP)
Posição: Paciente em decúbito dorsal ou ortostático, em AP (A posição ortostática
é geralmente menos dolorosa para o paciente). Coloca-se o ombro a ser
radiografado (rotação neutra) sobre a LCM/E. O membro superior do lado a ser
radiografado deverá estar estendido a ao longo do corpo.
Raio central: Perpendicular incidindo no centro do ombro e emergindo no meio do
R.I.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
Com bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico, tendo sua borda superior sendo
colocada 2cm acima do acrômio.
Identificação: lado direito do paciente
Provável Patologia: Fraturas e/ou luxações da porção proximal do úmero,
depósitos de cálcio no interior dos músculos, osteoporose e osteoartrite.
Ombro frente
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OMBRO FRENTE VERDADEIRA
Posição: Paciente em ortostática com o PMS fazendo um ângulo de
aproximadamente 45º em relação ao plano da estativa, colocando a região
posterior do ombro radiografado na mesma.
Raio central: com uma angulação de 15º caudal incidindo na articulação gleno-
umeral, emergindo no centro do R.I.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 13x18
Com bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico, tendo sua borda superior 2cm acima do
acrômio.
Identificação: lado direito do paciente
Patologia: Calcificações, artrites, inflamações e outras que acometem a cavidade
glenóide.
Ombro Frente Verdadeira
OMBRO DUPLAY (RE e RI) AP – ROTAÇÃO EXTERNA/INTERNA
Posição: Paciente em decúbito dorsal ou ortostático. Angular o corpo na direção
do lado afetado se necessário, para colocar o ombro em contato com o R.I ou com
a superfície. Posicione o paciente de forma que a articulação escapulo umeral
esteja no centro do R.I.
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ROTAÇÃO EXTERNA: gire o úmero externamente, (mão em supinação) até que
os epicôndilos do úmero distal estejam em paralelo com o chassi.
ROTAÇÃO INTERNA: gire o úmero internamente, (mão em pronação) até que os
epicôndilos do úmero distal estejam perpendiculares ao chassi, neste caso gire um
pouco o corpo na direção do lado afetado se necessário, para colocar o ombro em
contato com a superfície.
Raio central: Perpendicular incidindo no centro da articulação gleno-umeral ou
15° caudal afim de visualizar o espaço articular acrômioumeral aberto.
DFRI: 1 metro.
Receptor de Imagem (R.I): 18x24, colocando sua borda superior 2cm acima do
acrômio.
Com Bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico
Identificação: lado direito do paciente
Patologia: Fraturas e/ou luxações da porção proximal do úmero e cintura
escapular, depósitos de cálcio no interior dos músculos, tendões ou estruturas da
bursa, osteoporose e a osteoartrite, também podem ser evidenciadas.
Ombro R.I
PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO
Prof. Raphael Ruiz
Estruturas Visualizadas na rotação interna: São mostrados os dois terços
laterais da clavícula e a porção superior da escápula, incluindo a relação entre a
cabeça do úmero e a cavidade glenóide. A rotação interna completa é evidenciada
pelo tubérculo menor.
Ombro R.E
Estruturas Visualizadas na rotação externa: São mostrados os dois terços
laterais da clavícula e escápula superior são mostrados, incluindo a relação entre
a cabeça do úmero e a cavidade glenóide. A rotação externa completa é
evidenciada pelo tubérculo maior.
INCIDÊNCIA AXILAR ÍNFERO- SUPERIOR: OMBRO - Método de Lawrence
Posição: Coloque o paciente em decúbito dorsal com o ombro elevado a cerca de
(5cm) do tampo da mesa, usando um suporte abaixo do úmero e do ombro para
colocar a parte do corpo próxima ao centro do chassi. Mova o paciente na direção
da extremidade lateral da mesa e coloque um suporte para o úmero voltado contra
a extremidade inferior da mesa, de modo a sustentar o úmero abduzido. Rode a
cabeça para o lado oposto, coloque o chassi vertical na mesa o mais próximo
possível do pescoço e sustente com algum apoio. Abduza o úmero a 90° do corpo
se possível; mantenha em rotação externa, com a palma da mão voltada para
cima.
PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO
Prof. Raphael Ruiz
Raio Central: Direcione o RC medialmente entre 25° e 30°, orientado
horizontalmente em relação à axila e a cabeça do úmero. Se a abdução do braço
for menor que 90°, o ângulo medial do RC também deve ser diminuído para 15° à
20°.
DFRI: 1 metro
Sem Bucky
Receptor de Imagem (R.I): 18x24, deslocando o máximo possível em direção a
coluna cervical.
Sentido do R.I: Longitudinal em relação ao úmero
Identificação: lado direito do paciente
Patologia: Fraturas e/ou luxações da porção proximal do úmero, osteoporose,
osteoartrite.
Estruturas Visualizadas: Imagem lateral da porção proximal do úmero e sua
relação com a cavidade escápulo - umeral. O processo coracóide da escápula e o
tubérculo menor do úmero serão vistos ern perfil. A espinha da escápula é vista
logo abaixo da articulação escápulo - umeral. O úmero é visto abduzido a 90° em
relação ao corpo. As bordas superior e inferior da cavidade glenóide devem estar
diretamente superpostas, indicando o ângulo correto do raio central.
Ombro Axilar
PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO
Prof. Raphael Ruiz
OMBRO (WEST POINT)
Posição: Posicione o paciente em decúbito ventral sobre a mesa, com o ombro
afetado elevado com um suporte qualquer cerca (7,5 cm) do tampo da mesa.
Abduza o úmero afetado a 90°, com o cotovelo fletido para permitir que o
antebraço fique livremente ao lado da mesa. Gire a cabeça para o lado oposto da
lesão, posicione o chassi em um suporte de chassi vertical e fixe-o sobre a
superfície superior do ombro.
Raio central: angulado em 25º em relação a mesa , incidindo na articulação
escapulo-umeral (axila). A ampola também deverá ser angulada em 25º em
relação ao PMS.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24, Posicionado atrás do ombro radiografado.
Sem bucky
Sentido do R.I: Transversal panorâmico
Patologia: Visualização da borda ântero-inferior da cavidade glenoidal.
Estruturas Visualizadas: Imagem lateral da cintura escapular e face ântero-
inferior do rebordo glenoidal. A cabeça do úmero é vista sem a sobreposição do
processo coracóide e o tubérculo menor será visto em perfil anteriormente.
Ombro West Point
PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO
Prof. Raphael Ruiz
OMBRO OBLÍQUA APICAL Método de “Garth”
Posição: Obtenha a radiografia com o paciente em decúbito dorsal ou ortostático.
A posição ortostática é geralmente menos dolorosa). Rotacionar o corpo 45° em
direção ao lado afetado, superfície posterior do ombro afetado contra o chassi.
Centralize a articulação escapulo-umeral em relação ao LCM/E. Flexione o
cotovelo e coloque o úmero sobre o tórax. No caso de trauma, mantenha o úmero
ao lado do corpo, da forma que o paciente se apresentou.
Raio central: Angulado 45º caudal, incidindo na região superior da articulação
escapulo umeral, emergindo no centro do filme.
DFRI: 1 metro.
Receptor de Imagem (R.I): 18x24 ou 24X30.
Com bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico
Identificação: lado direito do paciente
Provável Patologia: possíveis luxações da articulação escápulo - umeral
(especialmente luxações posteriores), fraturas glenoidais, lesões de Hill-Sachs e
calcificações dos tecidos moles, desgaste das bordas laterais, inferiores ou
superiores da cavidade glenóide e síndrome de Bankart.
Estruturas Visualizadas: A cabeça do úmero, a cavidade glenóide, o colo e a
cabeça da escápula são bem demonstrados. O processo coracóide é projetado
sobre parte da cabeça do úmero, que aparece alongada. O acrômio e a clavicula
estão projetadas superiormente em relação à cabeça do úmero.
Ombro Obliqua Apical
PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO
Prof. Raphael Ruiz
TÚNEL DE OMBRO “MÉTODO DE NEER”
Posição: Paciente ortostático em PA, posicionado para oblíqua anterior como
para a incidência lateral de escápula. A maioria dos pacientes estará em uma
posição 45°. Palpe as bordas escapulares para determinar a rotação correta.
Centralize a articulação escapulo umeral em relação à LCE. Abduza
discretamente o úmero, de modo que não haja sobreposição da porção proximal
do úmero sobre as costelas; não tente rodar o úmero.
Raio central: Angulado de 10° à 15º caudal, centralizado posteriormente, de
modo a passar através da margem superior da cabeça do úmero.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24 ou 24X30.
Com bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico
Identificação: lado direito do paciente
Provável Patologia: Fraturas, luxações e calcificações da porção proximal do
úmero e da escápula; demonstra especificamente o arco coracoacromial para a
região da saída supra-espinhal, permitindo a avaliação de possível impacto do
ombro.
Estruturas Visualizadas: A porção proximal do úmero superpondo-se ao corpo
da escápula, cuja terminação deve ser vista sem a superposição das costelas. O
acrômio e o processo coracóide devem aparecer como os ramos superiores do Y,
quase simétricos. A cabeça do úmero deve aparecer centralizada e superpondo-
se em relação à fossa glenóide, logo abaixo da região da saída supra-espinhal. . A
região da saída supra-espinhal aparecerá aberta, livre de superposição da cabeça
do úmero.
PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO
Prof. Raphael Ruiz
Túnel de Ombro
OMBRO TRANSTORÁCICO
Paciente: Paciente ortostático coloca-se o ombro a ser radiografado sobre a LCE,
o membro do lado oposto deverá estar acima da cabeça.
Raio central: Angulado aproximadamente em 10° cranial direcionado ao colo
cirúrgico do ombro de interesse.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
Com bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico
Patologia: Ver alinhamento de fratura da cabeça do úmero após cirurgia ou
redução.
PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO
Prof. Raphael Ruiz
Ombro Transtorácico
OMBRO ZANCA
Posição: Paciente em ortostática ou decúbito dorsal, com a região posterior
apoiada na estativa ou mesa. Com o ombro a ser radiografado no centro da
estativa ou mesa. Não terá rotação do braço.
Raio central: Angulado de 15º à 20º cranial incidindo no espaço articular acrômio
– umeral.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24, tendo sua borda superior 2cm acima do
acrômio.
Com bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico
Patologia: Luxação de articulação acrômio – clavicular.
Ombro Zanca
PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO
Prof. Raphael Ruiz
OMBRO ROCKWOOD
Posição: Paciente ortostático em AP, deverá encostar o ombro a ser radiografado
sobre a LCE. O membro superior do ombro examinado deverá estar estendido.
Raio central: Angulado 30º caudal, incidindo no centro da articulação escapulo-
umeral.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24
Com bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico
Patologia: Lesão da cabeça do úmero, calcificações, estudo da articulação
acrômio – clavicular.
Ombro Rockwood
PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO
Prof. Raphael Ruiz
OMBRO STRIKER
Posição: Paciente ortostático ou em decúbito dorsal, o braço ficará elevado acima
da cabeça, tendo a mão apoiada sobre a mesma, o braço do lado oposto estará
estendido ao longo do corpo. O PMS estará levemente rotacionado (5º) em
relação á mesa/estativa, para deslocar o a borda da escápula das costelas.
Raio central: Incidindo com uma angulação de 10º cranial, na cabeça do úmero,
passando pelo processo coracóide e emergindo no centro do filme.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24,
Com bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico.
Patologia: Hill Sache (desgaste da borda superior e posterior da cabeça do
úmero).
Ombro Striker
PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO
Prof. Raphael Ruiz
CLAVÍCULA FRENTE EM INCIDÊNCIA AP E PROJEÇÃO SEMI-AXIAL
Posição: Obtenha a radiografia com o paciente em decúbito dorsal ou ortostático
com os MMSS ao lado do corpo, mento elevado e olhando para frente. A região
posterior do ombro deve estar em contato com a superfície, sem rotação do corpo.
Centralize a clavícula em relação ao chassi e ao RC (A clavícula pode ser
facilmente palpada com a sua face medial na incisura jugular e a porção lateral na
articulação Acrômio-clavicular, acima do ombro.)
Raio Central 1 AP: O RC deve estar perpendicular em relação à parte central da
clavícula.
Raio Central 2 AP axial: O RC deve estar orientado de 15° a 20° no sentido
cefálico em relação à região central da clavícula.
DFRI: 1metro
Receptor de Imagem (R.I): 18x24 ou 24X30
Com bucky
Sentido do R.I: Transversal panorâmico ou dividido.
Identificação: lado direito do paciente
Provável Patologia: Fratura ou luxações da clavícula.
Estruturas visualizadas: Corpo da clavícula, extremidade acromial e extremidade
esternal.
Clavícula Frente com raio central perpendicular
PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO
Prof. Raphael Ruiz
Clavícula AP com raio central angulado cranial
RX DE ARTICULAÇÃO ACRÔMIOCLAVICULAR COM E SEM CARGA
POSIÇÃO: Obtenha a radiografia com o paciente na posição ortostática em AP,
com a região posterior dos ombros voltada para o chassi, usando pesos iguais em
ambas as mãos, úmeros posicionados ao lado do corpo; olhando para frente.
Duas radiografias das articulações acrômio - claviculares são obtidas na mesma
posição, uma sem os pesos e a outra com os pesos. O mesmo posicionamento
será efetuado para raio – X da articulação esterno - clavicular.
Raio central: Perpendicular em relação à estativa, incidindo na incisura jugular.
DFRI: 1 metro
Com bucky
Receptor de Imagem (R.I): 30x40
Sentido do R.I: Transversal panorâmico
Identificação: lado direito do paciente
Provável Patologia: Um alargamento do espaço articular, quando comparado à
outra incidência com pesos, geralmente indica uma separação da articulação AC
Estruturas Visualizadas: As articulações acrômio - claviculares, bem como toda
a clavícula e as articulações esterno - claviculares.
PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO
Prof. Raphael Ruiz
Articulação acromioclavicular
ESCÁPULA
INCIDÊNCIA AP DA ESCÁPULA
Posição: Obtenha a radiografia com o paciente em decúbito dorsal ou ortostática.
A superfície posterior do ombro deve estar em contato com a superfície da
estativa ou da mesa, sem rotação do tórax. (A rotação na direção do lado afetado
colocaria a escápula em uma posição posterior mais verdadeira. Contudo, também
resultaria em maior sobreposição da caixa torácica.), posicione o paciente de
forma que a região central da escápula esteja na LCM/E. Abduza o úmero a 90° e
supine a mão do paciente. (A abdução moverá a porção lateral da escápula para
impedir a sobreposição com as estruturas torácicas).
Raio central: O RC deve estar perpendicular à região central da escápula, (5cm)
abaixo do processo coracóide. Uma alternativa seria a orientação ao nível da axila
e cerca de (5cm) medial em relação à borda lateral do paciente.
DFRI: 1 metro
Com bucky
Receptor de Imagem (R.I): 24x30
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico
Identificação: lado direito do paciente
Provável Patologia: Fratura
Estruturas visualizadas: A porção lateral da escápula está livre de sobreposição.
A porção medial da escápula será vista através das estruturas torácicas. O úmero
PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO
Prof. Raphael Ruiz
afetado é visto abduzido a 90° com a mão em supinação, para visualização da
escápula.
Escápula Frente AP
RX DE ESCÁPULA EM PERFIL
Posição: Obtenha a radiografia com o paciente na posição ortostática. Vire o
paciente na direção do chassi em uma posição oblíqua anterior. (1º modo: Faça
com que o paciente coloque a mão (oposta a escápula) sobre a região do tórax e
segure o ombro oposto.) Essa posição mostra melhor o corpo da escápula.
2º modo: faça com que o paciente deixe o úmero afetado ao lado do corpo,
flexione o cotovelo e em seguida coloque o úmero parcialmente abduzido atrás da
parte inferior do dorso. Uma opção seria deixar o úmero do paciente, repousar ao
lado do corpo. Essa posição mostra melhor o acrômio e o processo coracóide.
(Visualização lateral p/ acrômio). Palpe as bordas da escápula e angule o paciente
até que a escápula esteja em posição lateral verdadeira. Na maioria dos
pacientes ela estará rodada de 30° a 45° em relação à posição lateral, o que
resulta em uma posição oblíqua anterior de 45° a 60°. A posição do úmero (abaixo
e ao lado, ou acima e ao longo da face anterior do tórax) interfere na rotação do
corpo necessária. Alinhar o corpo do paciente de modo a centralizar a borda
lateral com RC.
Raio central: Perpendicular incidindo na borda medial da escápula.
DFRI: 1 metro
Receptor de Imagem (R.I): 24x30
PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO
Prof. Raphael Ruiz
Com bucky
Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico
Identificação: lado direito do paciente
Provável Patologia: Fratura
Estrutura Visualizada: Escápula em perfil
Escápula Perfil p/ acrômio ou processo coracóide
Escápula Perfil p/ o corpo da escapula