Dor Torácica - Cópia - Cópia

Post on 28-Dec-2015

94 views 2 download

Transcript of Dor Torácica - Cópia - Cópia

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Dr. Américo Alves de Almeida Júnior

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Objetivos

• Realizar abordagem padronizada para dor torácica Unidade de Dor Torácica

• Graves x Não-Graves

• Exame Complementares

Prioridade no Atendimento de Emergência

– Rebaixamento agudo do nível de consciência– Alterações importantes dos sinais vitais

• FR> 36 ou < 8 ou uso de musc. acessória• SatO2 < 90%

• FC> 130 e FC < 40 bpm• PAS < 90 mmHg• EC > 3seg.

– Paciente com achados potencialmente emergenciais

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Paciente com achados potencialmente emergenciais :

– Precordialgia e dor torácica– Febre + suspeita de neutropenia ou

imunossupressão– Suspeita de obstrução de via aérea – Alterações neurológicas agudas– Intoxicação exógena– Hematêmese, enterorragia ou hemoptise– Dor intensa

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Paciente com achados potencialmente emergenciais

– Precordialgia e dor torácica

Situação de Risco = Sala de Emergência

M Monitor (PA, FC, SatO2)

O Oxigênio (Se necessário)

V Veia (acesso venoso para medicações e exames)

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 01

Dá entrada no P.S. paciente masculino, 58 anos, hipertenso (não controlado), tabagista, queixa-se de dor torácica em queimação em hemitórax esquerdo

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 01

Monitorização

SatO2: 95

FC: 92 bpm

PA: 188 x 92 mmHg

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 01

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 01

Conduta: AAS, enzimas cardíacas seriadas

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 01

Mas Dr. ?

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 01

O que errou?

O que acertou?

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 01

O que errou?

Falta de história clínica e exame físico

A Dor era anginosa?

O que acertou?

ECG

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Melhor Abordagem:

– História + Exame Físico (diagnosticar ou excluir doenças de alto risco)

– Solicitar exames complementares que sejam custo-benefício e direcionados ao diagnóstico de alto risco

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Dor Torácica no PS

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

O que descartar ou diagnosticar no menor tempo possível:

1. Síndromes coronarianas agudas

2. Dissecção de aorta

3. Tromboembolismo pulmonar

4. Pericardite / Tamponamento

5. Mediastinite (Rotura esofágica )

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Exame Obrigatório

– ECG em até 10 minutos para toda dor torácica

Justificativa:

As SCA’s são causa de 15-30% das dores torácicas em P.S.

33% dos pacientes com IAM não terão dor torácica típica

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 02

Dá entrada no P.S. um paciente de 68 anos masculino, hipertenso (uso irregular de medicações) e tabagista. Queixa-se de dor torácica em opressão, retroesternal, de forte intensidade, com início há 30 minutos.

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 02

Situação de Risco = Sala de Emergência

M Monitor (PA, FC, SatO2)

O Oxigênio (Se necessário)

V Veia (acesso venoso para medicações e exames)

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 02

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 02

Conduta: AAS + Trombólise

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 02

Conduta: AAS + Trombólise PCR em AESP

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 02– REG, descorado– ECG: 15– BNRNF 2 tempos sem sopros– FC: 102 bpm– PA: 150 x 90 mmHg MSE // 190x 100 mmHg MSD– Pulso femoral direito forte // esquerdo diminuído– MV + sem RA– FR: 26 irpm; SatO2: 94 (AA)

– Abdômen flácido, indolor, sem massas, RHA +– Extremidades sem edemas

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 02

Síndrome Coronariana

X

Dissecção de Aorta

SEMPRE FAZER O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Exame Obrigatório

– ECG em até 10 minutos para toda dor torácica

Altamente recomendado:

– Radiografia de tórax

• 1 em cada 5 pacientes com dor torácica tem alteração na radiografia• 1 em cada 5 dos que tem alteração muda completamente a

conduta

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

História e Exame Física – Dissecção Aguda de Aorta

– Dor torácica súbita, intensa, cortante– HP: HAS, tabagismo, > 70 anos, Marfan,

Coargtação de aorta, Uso de cocaína, Cirurgia aórtica prévia

50% diferença de PA > 20 mmHg

32% insuficiência aórtica (sopro)

15% Diferença de pulsos

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Dissecção de Aorta Complicações

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Dissecção de Aorta

ECG:

– Normal 1/3 dos casos– Achados comuns: SVE, alterações de repolarização– 42% - Alterações inespecíficas de ST– 15% - Alterações isquêmicas (parede inferior)

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Dissecção de Aorta

Radiografia de Tórax :

– 90% tem alguma alteração– 76% tem mediastino alargado; sinal do cálcio na

aorta – OR = 11 para disseções de aorta com esses

achados– Outras: derrame pleural (esquerdo), tamponamento

cardíaco, congestão pulmonar, etc.

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Dissecção de Aorta

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Dissecção de Aorta

QC Típico + RX alterado 83% de certeza

QC típico + alterações da PA ou pulsos 92%

QC típico + RX alterado + Alterações de PA ou Pulsos 100% de certeza

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Dissecção de Aorta – Outros Exames

TC: 98% de sensibilidade – Paciente estáveis

RNM: 98% Sensibilidade – alto custo

ECO TE: 98% sensibilidade – pacientes instáveis

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 03

Paciente dá entrada no P.S., 58 anos, sexo feminino, portadora de CA de mama em tratamento quimioterápico, queixando-se de dor torácica súbita há meia horam tipo pleurítica, sem fatores de melhora, associada a dispneia leve.

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 03

– BEG, corada, dispneica– ECG: 15– BNRNF 2T sem sopros, pulsos simétricos– FC: 102 bpm, PA: 150x90mmHg ambos MMSS– MV+ sem RA– FR: 26irpm, SatO2: 90% (AA)– Abdômen flácido, indolor , sem massa, RHA+– Extremidades: MID com edema moderado

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 03

Situação de Risco = Sala de Emergência

M Monitor (PA, FC, SatO2

O Oxigênio (Se necessário)

V Veia (acesso venoso para medicações e exames)

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 03 – ECG

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 03 – ECG

S1Q3T3

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Tromboembolismo Pulmonar

Fatores de risco:

– Imobilização prolongada– Cirurgia ortopédica MMII (> 30min, quadril, joelho)– Trauma– Gestantes e Puérperas– Câncer / Quimioterapia– Trombofilias– USO ACO (estrógenos)

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Tromboembolismo Pulmonar

História e Exame Físico:

– 97% - Dispneia ou taquipneia ou dor pleurítica– 90% - Dispneia ou taquipneia ou sinais de TVP– 73% - Dispenia– 66% - Dor torácica (pleurítica)– 37% - Tosse– 13% - Hemoptise

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Tromboembolismo Pulmonar

História e Exame Físico:

– 97% - Dispneia ou taquipneia ou dor pleurítica– 90% - Dispneia ou taquipneia ou sinais de TVP– 73% - Dispenia– 66% - Dor torácica (pleurítica)– 37% - Tosse– 13% - Hemoptise

Se Você Não Lembrar, Você Não Faz o Diagnóstico

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Tromboembolismo Pulmonar

ECG:

– Normal em até 30% dos casos– Achados comuns:

• TS (+ sensível)• FA• P Pulmonale• Desvio do eixo para direita (R em V1)• BRD• S1Q3T3: 10% dos casos

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Tromboembolismo Pulmonar

Radiografia de Tórax:• Sinais Clássicos

– Velamento em cunha / Giba de Hampton (infarto pulmonar)

– Sinal de Westermark (oligoemia)• Outros

– Derrame pleural– Elevação da cúpula frênica– Infiltrados

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Tromboembolismo Pulmonar

Tomografia Computadorizada

– > 95% de sensibilidade e especificidade

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Radiografias no TEP

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Radiografias no TEP

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Radiografias no TEP

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 04

Dá entrada no P.S. uma paciente de 36 anos, portadora de endometriose, queixando-se de dor torácica súbita há meia hora, do tipo pleurítica, em hemitórax direito, sem fatores de melhora, que se associa a dispneia leve.

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 04

Exame físico

– BEG, corada, dispneia– SCG: 15– BNRNF em 2T sem sopros, pulsos simétricos– FC: 86 bpm, PA: 130x80 ambos MMSS– MV+ HTE / - 1/3 inferior HTD– FR: 26 irpm, SatO2: 92% (AA)

– Abdômen flácido, indolor, sem massas, RHA+– Extremidades: sem alterações

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 04

Situação de Risco = Sala de Emergência

M Monitor (PA, FC, SatO2

O Oxigênio (Se necessário)

V Veia (acesso venoso para medicações e exames)

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 04

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 04

História e Exame Físico – Pneumotórax

– Típico: sexo masculino, jovem, longilíneo– Associação com: tabagismo, HIV (pneumocistose),

tuberculose, fibrose pulmonar, bronquiectasia, DPOC, endometriose, mergulho;

– Dor súbita, pleurítica, sem qualquer desencadeante– Diminuição/ausência de MV à ausculta +

Hipertimpanismo

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Pneumotórax

Hipertensivo x Não Hipertensivo

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Pneumotórax

• Sinais de pneumotórax hipertensivo– Distensão jugular;– Desvio de traqueia;– Desvio de Ictus cordis– Sinais de choque– Sinais de IRpA hipoxêmica

Não esperar pelo RX para definir tratamento em paciente com história e exame físico compatíveis com pneumotórax hipertensivo

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Pneumotórax

• ECG– Nenhuma especificidade– Ajuda a descartar outras possibilidades

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Pneumotórax

• Radiografia

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 05

Dá entrada ao P.S. um paciente masculino, 68 anos, hipertenso (uso irregular de medicações) e tabagista, queixando-se de dor torácica em opressão, retroesternal, de forte intensidade, com início há 30 minutos.

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 05

Exame físico– REG– SCG: 15– BNRNF em 2T sem sopros– FC: 102bpm, pulsos simétricos– PA: 150x90mmHg em ambos MMSS– MV + sem RA– FR: 26 irpm, SatO2: 94%

– Abdômen flácido, indolor, sem massas, RHA+– Extremidades: sem edema

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 05

Situação de Risco = Sala de Emergência

M Monitor (PA, FC, SatO2

O Oxigênio (Se necessário)

V Veia (acesso venoso para medicações e exames)

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 05 - ECG

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 05

Radiografia de tórax

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 05 – SCA

Dor Torácica– Definitivamente anginosa– Provavelmente angionosa– Possivelmente angionosa– Definitivamente não-anginosa

Exame físico: completamente inespecífico

Pacientes com sintomas atípicos (33% dos casos): idosos, mulheres, DM, psiquiátricos.

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

SCA

• Definitivamente anginosa: dor ou desconforto retroesternal ou precordial, geralmente precipitada pelo esforço físico, podendo se irradiar para ombro, mandíbula ou face interna do braço, com duração de alguns minutos, e aliviada pelo repouso ou nitrato em menos de 10 minutos;

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

SCA

• Provavelmente anginosa: tem a maioria, mas não todas as características da dor definitivamente anginosa (podendo ser até inteiramente típica em alguns aspectos)

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

SCA

• Provavelmente não anginosa: tem poucas características da dor definitivamente anginosa, não apresentando as demais (principalmente a relação nítida com esforço)

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

SCA

• Definitivamente não anginosa: nenhuma característica da dor anginosa, mesmo se localizar em região precordial ou retroesternal.

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

SCA – História e Exame Físico

Fatores de risco para DAC– Tabagismo– DM– DLP– Doença arterial periferica– Homem > 45 anos– Mulher > 55 anos– Uso de cacaína

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

SCA – História e Exame Físico

Cateterismo prévio sem lesão ou lesões de até 25%: 98% dos casos não tem IAM em até 10 anos.

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

SCA – História e Exame Físico

– Ausência de fatores de risco para DAC não exclui o diagnóstico

– O alívio com o nitrato pode ocorrer em doença esofágica

– A melhora da dor com coquetéis para dispepsia não exclui o diagnóstico

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

SCA – ECG

1º ECG: sensibilidade 45-60% (sempre repetir se alta propabilidade)

ECG’s seriados (3-3h) aumentam a sensibilidade do diagnóstico de IAM para 95%

ECG normal ou inespecífico: 1-5% dos casos tem IAM e 4 -23% tem angina instável

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

SCA – Radiografia de Tórax

Sem achados específicos

Descarta outros diagnósticos

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

SCA – Enzimas Cardíacas

Troponina– Sensibilidade de 96,9%, especificidade de 94,5%,

valor preditivo negativo de 99,8%

CKK-MB– Curva e melhor papel no reinfarto

Mioglobina– Especificidade de 80%, valor preditivo negativo de

100% com 4 horas de dor

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 06

Dá entrada no PS um paciente masculino, com história de gripe recente, evoluindo com dor torácica tipo pleurítica, que melhora ao repouso com o tronco inclinado para frente, e esta associado a leve dispneia.

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 06

Exame clínico– SCG: 15– BNRNT em 2T sem sopros, atrito pericárdico +– FC: 122bpm, pulsos simétricos– PA: 130x80mmHg em ambos MMSS– MV+ sem RA– FR: 30 irpm, SatO2: 96% (AA)

– Abdômen flácido, indolor, sem massa, RHA+– Extremidades: sem edemas

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 06 – ECG

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 06 – ECG

Supra Difuso + Infra de PR

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 06 – Pericardite

– Jovem de meia idade– Dor torácica retroesternal ou hemitórax esquerdo,

piora à inspiração e decúbito dorsal, melhora na posição sentada ou inclinado para frente

– Atrito pericárdico– ECG:

• Supra ST difuso, infra PR (pericardite)

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Paciente com doença do pericárdico podem evoluir para tamponamento

Também pode levar a tamponamento

– Dissecção de aorta, pericardite, uremia, neoplasia, infecção, hipotireoidismo

– ECG• Baixa voltagem, alternância elétrica

– RX de tórax

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Tamponamento

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Tamponamento

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 07

Dá entrada ao PS uma paciente de 28 anos, com antecedente de bulimia, que após provocar vômitos a cerca de 4 horas, evoluiu com intensa dor torácica em facada, de forte intensidade, associada a febre e queda do estado geral.

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 07

Exame físico– SCG: 14– BNRNF 2T sem sopros– FC: 110 bpm, pulsos simétricos– PA: 76x50mmHg ambos MMSS– FR: 30irpm, SatO2: 84% (AA)

– Abdômen flácido, indolor, sem massas, RHA+– Presença de enfisema subcutâneo

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Caso 07 – Mediastinite (Rotura Esofágica)

– Ingesta de cáusticos (tentativa de autoextermínio ou acidental)

– Sd. Boerhaave– Quadro dramático, associado a sepse grave, com

mortalidade de até 42%

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Mediastinite (Rotura Esofágica) – Radiografia Torácica

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Lembre-se:

– Todo paciente com dor torácica deve ser avaliado em caráter de urgência

– A abordagem visa diagnosticar ou descartar causas graves (SCA, dissecção de aorta, TEP, penumotórax hipertensivo, pericardite, tamponamento, mediastinite)

– Deve-se fazer ECG em até 10min. da chegada– O RX é importante aliado no diagnóstico– Os exames complementares devem ser

direcionados para a queixa, de forma racionalizada

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Referencias Bibliográficas

• Emergências Clínicas: Abordagem Prática / Herlon Saraiva Martins ...[et al.].– 6. ed. – Barueri, SP: Manole, 2011.

• Curso de Emergências Clínicas - HC-FMUSP, Dr. Lucas Santos Zambon – Dor Torácica na Emergência - Abordagem inicial e Diagnóstico Diferencial - 2009

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial

Obrigado

Dor Torácica na EmergênciaDiagnóstico Diferencial