Post on 04-Jan-2016
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Doenças respiratórias na infância
Ivas de repetição
IVAS de repetição
• Meu filho vive resfriadoO que fazer?
IVAS de repetição
O que é preciso conhecer para responder de modo adequado à esta frequente queixa materna?
• Epidemiologia das IVAS• As sd. clínicas das IVAS• Conceito de convivência saudável com as IVAS• Conceito de “IVAS de repetição
Doenças respiratórias: epidemiologia
Na infância responsáveis por:- 40 a 50% da demanda na atenção básica e na
emergência- Grande número de internações- Representação importante na mortalidade
especialmente em <5anos de idade
IVAS epidemiologia
• Criança: faixa etária, desnutrição, baixo peso ao nascer, anemia carencial, atopia, experiência imunológica, d. cardiopulmonares crônicas, estado imunitário, malformações congênitas
• Agente: vírus x bactéria, flora habitiual• Condições de vida: habitação (aglomeração,
umidade, insolação, ventilação), tabagismo, acesso a serviço de saúde, poluição ambiental.
IVAS
• Convivência saudável: 5 a 8 episódios/ano, curta duração (7 a 10d), sem complicação, sem sintomas significantes entre os episódios, sem comprometimento do estado geral ou da evolução pondo-estatural
• Convivência patológica: Ivas de repetição, repetição monótona da sd., sd. predominante em um local.
IVAS
Conceito de IVAS de repetição: síndromes clínicas repetitivas com localização monótona e predominante.
• Otite de repetição• Faringotonsilite de repetição• Rinossinusite de repetição
Infecções respiratórias de vias aéreas superiores: epidemiologia
• 6m a 5a de idade 5 a 8 episódios/ano com pico entre 9 e 18meses de vida
Rinofaringite aguda (resfriado comum): aspectos clínicos
• Lactente: febre, irritabilidade, obstrução nasal, tosse, vômitos, diarréia, anorexia, distúrbios do sono.
• Pré escolar e escolar: rinorréia, obstrução nasal, tosse, mal estar, cefaléia, irritação faríngea
- Também febre e conjuntivite
Rinofaringite aguda (resfriado comum): aspectos clínicos
Evolução• Duarção de 5 a 7 dias, podendo durar 10 a 14
dias• Rinorréia purulenta surge após alguns dias do
início do quadroQuando rinorréia purulenta persiste após 14
dias com piora da tosse e da aceitação alimentar: pensar em sinusite e adenoidite
Infecções respiratórias de vias aéreas superiores
Quando predomina otite média
OMA
• OMAS 4º - 5º dia de evolução de resfriados ou gripes
OMA:quadro clínico
• Dor à compressão do tragus auricular: não é OMA
OMA quadro clínico: complicações
Complicações suprativas:• Meningite• Mastoidite(principalmente em menores de 2a)
OMA evolução
• Persistência de fluído na orelha média após OMA: até 3 meses após diagnóstico
Mais tempo que isso = OM com efusão persistente
(aqui tinha um gráfico que não vou fazer)
Otite média com efusão
• Efusão que persiste por mais de 3 meses após OMA
• Para avaliar a acuidade auditiva e a necessidade de intervenção cirúrgica (colocacão de tubos de ventilação)
• Encaminhar para ORL?
Otite média aguda recorente
• Definição: 3 ou mais episódios de OMA em 6 meses
ou• 4 ou mais episódios em 12 meses
OMA recorrente: fatores de risco
• 1º episódio de OMA antes do 6º mês• Permanência em escolas e creches• Desmame precoce• Mamar deitado• Ambiente físico desfavorável: fumante passivo,
exposição excessiva a agentes infecciosos e irritantes• Hipertrofia de adenóides• Atopia respiratória• Doenças genéticas ou de malformação craniofacial
OMA recorrente: abordagem terapêutica
• Controles dos fatores de risco• Imunização
OMA recorrente: abordagem terapêutica
Imunização• Vacina contra gripe – crianças > 6m que
frequentam a creche• Vacina anti-pneumocócica: - polissacarídea 23 valente (>2a de idade), - 7 valente, conjugada (<2a de idade)
Rinosinusite aguda
Epidemiologia:• 80% dos casos de sinusite são uma
complicação do resfridado• 5 a 10% dos resfriados se complicam com uma
sinusite• Prevalência em crianças:30%Diagnóstico: clínico!
Rinussinusite aguda
Quadro clínico:• Rinorréia purulenta – 80% dos casos• Tosse persistente – 50% dos casos• Febre – 50% dos casos• Dor facial, alterações olfativas, cefaléia,
halitose, otalgia e dor dentária – menos frequentes
Rinossinusite de repetição
Quando predomina a quaixa de nariz constantemente tampado e/ou escorrendo ou meu filho vive resfriado diagnósticos diferenciais:
Rinofaringite de repetição (principalmente lactentes que frequentam creche), rinite alérgica (>3a), hipertrofia de adenóides, rinite vasomotora, rinite medicamentosa, outros
Faringotonsilite agudaEtiologia infecciosa
• Vírus em 80% dos casos• Bactérias de 15 a 20% dos casos (strepto beta-
hemolítico do grupo A = 90%)
Faringotonsilite de repetição
Definição pelo número de episódios bacterianos:
• 7 episódios em 1 ano• 5 episódios/ano em 2 anos consecutivos• 3 epis;odios/ano em 3 anos consecutivos
Faringotonsilite de repetição
• Abordagem diagnóstica:
Acompanhar a criança com suspeita de faringotonsilite de repetição para comprovar se os quadros são virais ou bacterianos
Faringotonsilite de repetição
• Abordagem terapêutica:• Como geralmente a flora é mista com
predomínio de estrepto beta-hemolítico, Haemophilus influenzae e Staphylococcus aureus drogas de maior espectro (amoxicilina-clavulanato ou cefalosporinas de segunda geração por 10 dias)
Indicações de adenotonsilectomia
• Obstrução respiratória alta por aumento de adenóides ou das tonsilas com desconforto respiratório – apnéia de sono e hipoventilação pulmonar
• Interferência da deglutição• Suspeita de malignidade (aumento unilateral
de tonsila)