Doenças mais comuns na infância

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Doenças mais Doenças mais comuns na comuns na infância infância Profa. Ms Rejane Profa. Ms Rejane Gonçalves Gonçalves

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Doenças mais comuns na infância. Profa. Ms Rejane Gonçalves. Relato de Caso. Doenças exantemáticas na infância. Relato de Caso. Data da GAE: 08/02/06 às 09:53h Identificação W.C.A.R., DN: 18/09/2004, 01 ano e 06 meses, masculino, natural, residente e procedente de Conceição das Alagoas – MG - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of Doenças mais comuns na infância

Doenças mais Doenças mais comuns na comuns na

infânciainfânciaProfa. Ms Rejane GonçalvesProfa. Ms Rejane Gonçalves

Doenças exantemáticasDoenças exantemáticasna infânciana infância

Relato de CasoRelato de Caso

Relato de CasoRelato de Caso

Data da GAE: 08/02/06 às 09:53hData da GAE: 08/02/06 às 09:53h

IdentificaçãoIdentificaçãoW.C.A.R., DN: 18/09/2004, 01 ano e 06 W.C.A.R., DN: 18/09/2004, 01 ano e 06 meses, masculino, natural, residente e meses, masculino, natural, residente e procedente de Conceição das Alagoas – procedente de Conceição das Alagoas – MGMG

Queixa principalQueixa principal–Tosse e febre há 01 diaTosse e febre há 01 dia

Relato de CasoRelato de Caso

HDAHDA– O pai relata que a criança começou a O pai relata que a criança começou a

apresentar tosse, febre e indisposição há cerca apresentar tosse, febre e indisposição há cerca de 1 semana. Procurou o posto de saúde de 1 semana. Procurou o posto de saúde próximo a sua residência, sendo indicado próximo a sua residência, sendo indicado tratamento sintomático para quadro gripal. tratamento sintomático para quadro gripal. Evoluiu com inapetência e surgiram erupções Evoluiu com inapetência e surgiram erupções cutâneas pruriginosas em tronco e cabeça há 1 cutâneas pruriginosas em tronco e cabeça há 1 dia. Há 1 dia apresenta-se choroso e gemente, dia. Há 1 dia apresenta-se choroso e gemente, com redução do sono e do apetite. Apresentou com redução do sono e do apetite. Apresentou febre (39ºC), que não cedia com febre (39ºC), que não cedia com medicamentos, além de tosse produtiva e medicamentos, além de tosse produtiva e coriza, com eliminação de secreção amarelada.coriza, com eliminação de secreção amarelada.

Relato de CasoRelato de Caso

Revisão de sistemas:Revisão de sistemas:– Irritabilidade e choro fácilIrritabilidade e choro fácil– Apetite reduzidoApetite reduzido– Sono prejudicadoSono prejudicado– Diurese normal, evacuações Diurese normal, evacuações

escassasescassas– MialgiasMialgias

Relato de CasoRelato de Caso

ANTECEDENTES PESSOAISANTECEDENTES PESSOAIS– Nascido de parto normal, a termo.Nascido de parto normal, a termo.– Peso: 3590g; est: 50cm; PC: 35,5cmPeso: 3590g; est: 50cm; PC: 35,5cm– Período neonatal sem intercorrências.Período neonatal sem intercorrências.– Desenvolvimento neuropsicomotor sem Desenvolvimento neuropsicomotor sem

alterações.alterações.

ANTECEDENTES PATOLÓGICOSANTECEDENTES PATOLÓGICOS– PN há 04 meses tratada em casa; pai nega PN há 04 meses tratada em casa; pai nega

outras patologias.outras patologias.– Nega trauma/cirurgias ou internações Nega trauma/cirurgias ou internações

prévias. Desconhece alergias.prévias. Desconhece alergias.– Imunizações em dia.Imunizações em dia.

Relato de CasoRelato de Caso

ANTECEDENTES FAMILIARESANTECEDENTES FAMILIARES– Pais saudáveisPais saudáveis– Avó paterna cardiopataAvó paterna cardiopata– Irmão teve varicela há cerca de 01 mêsIrmão teve varicela há cerca de 01 mês

ANTECEDENTES SOCIAISANTECEDENTES SOCIAIS– Aleitamento materno exclusivo até 6º mês.Aleitamento materno exclusivo até 6º mês.– Início do leite de vaca no 6º mês.Início do leite de vaca no 6º mês.– Alimentação variada, incluindo frutas, leite Alimentação variada, incluindo frutas, leite

e legumes; não come carne.e legumes; não come carne.– Vive em casa de alvenaria de 03 cômodos Vive em casa de alvenaria de 03 cômodos

com pais e irmão - não tem animais em com pais e irmão - não tem animais em casa.casa.

Relato de CasoRelato de Caso

AO EXAMEAO EXAME– REG, choroso, afebril, desidratado (2+/4+), REG, choroso, afebril, desidratado (2+/4+),

hipocorado (+/4+), acianótico, anictérico, hipocorado (+/4+), acianótico, anictérico, taquidispnéico, gemente. Eutrófico.taquidispnéico, gemente. Eutrófico.

– FC: 127bpmFC: 127bpm FR: 49irpmFR: 49irpm T: 37,3ºCT: 37,3ºC– ACV: BNF, RCR 2T sem sopros.ACV: BNF, RCR 2T sem sopros.– AR: MV rude, sem ruídos adventícios. AR: MV rude, sem ruídos adventícios.

Presença de batimento de asa de nariz.Presença de batimento de asa de nariz.– ABD: plano, flácido, sem VMG, RHA+ABD: plano, flácido, sem VMG, RHA+– Ext: perfundidas, sem edemaExt: perfundidas, sem edema– Pele: presença de crostas e vesículas Pele: presença de crostas e vesículas

dispersas em cabeça e tronco e parte dispersas em cabeça e tronco e parte proximal dos MMII.proximal dos MMII.

Relato de CasoRelato de Caso

Rx de tórax (08/02/2006)Rx de tórax (08/02/2006)– Condensação do lobo superior direito Condensação do lobo superior direito

pouco atelectasiante. Pequeno pouco atelectasiante. Pequeno infiltrado no lobo médio. Processo infiltrado no lobo médio. Processo inflamatório.inflamatório.

HIPÓTESES DIAGNÓSTICASHIPÓTESES DIAGNÓSTICAS– VaricelaVaricela– Pneumonia por Pneumonia por S. aureus S. aureus ??

Relato de Caso - Relato de Caso - EvoluçãoEvolução Evoluiu com esforço respiratório, Evoluiu com esforço respiratório,

batimento de asa de nariz, tiragem batimento de asa de nariz, tiragem subcostal e intercostal. Tosse produtiva.subcostal e intercostal. Tosse produtiva.

AR: broncofonia em ápice pulmonar AR: broncofonia em ápice pulmonar direito, murmúrio rude em hemitórax direito, murmúrio rude em hemitórax esquerdo. SatOesquerdo. SatO22: 89-97%: 89-97%

FR: 40rpmFR: 40rpm FC: 160bpmFC: 160bpm CD:CD:

– Iniciada cefazolina 100mg/Kg/dia (/3x)Iniciada cefazolina 100mg/Kg/dia (/3x)

– Cateter nasal de OCateter nasal de O22 a 2L/min. a 2L/min.

Relato de Caso - Relato de Caso - EvoluçãoEvolução 10/02/2006 - 12/02/200610/02/2006 - 12/02/2006

– Tosse persiste, porém em menor Tosse persiste, porém em menor intensidadeintensidade

– Pico febril de 39ºCPico febril de 39ºC– AR: MV diminuído em bases, AR: MV diminuído em bases,

predominante em pulmão direito.predominante em pulmão direito.– Lesão pustulosa única em mão direita. Lesão pustulosa única em mão direita.

Crostas distribuídas universalmente.Crostas distribuídas universalmente.

– CD: Suspenso OCD: Suspenso O22..

Relato de Caso - Relato de Caso - EvoluçãoEvolução 13/02/200613/02/2006

– Tosse pouco produtiva, de escarro amarelo claro. Tosse pouco produtiva, de escarro amarelo claro. – Afebril. FR: 32rpmAfebril. FR: 32rpm FC: 138bpmFC: 138bpm– AR: MV diminuído em bases, sem esforço AR: MV diminuído em bases, sem esforço

respiratório.respiratório.– Presença de crostas distribuídas universalmente.Presença de crostas distribuídas universalmente.– RX tórax:RX tórax: “À comparação com o exame anterior, “À comparação com o exame anterior,

mostra reabsorção parcial da condensação de mostra reabsorção parcial da condensação de LSD, mantendo-se ainda componente atelectásico LSD, mantendo-se ainda componente atelectásico e espessamento pleural homolateral.”e espessamento pleural homolateral.”

– CD:CD: Iniciada cefalexina 80mg/Kg/dia. Iniciada cefalexina 80mg/Kg/dia.

Relato de Caso - Relato de Caso - EvoluçãoEvolução 14/02/200614/02/2006

– 3 picos febris (39ºC, 37ºC, 37ºC) em 24h3 picos febris (39ºC, 37ºC, 37ºC) em 24h– Tosse produtiva.Tosse produtiva.– Lesões crostosas somente.Lesões crostosas somente.– AR: MV diminuído em bases, ainda rude AR: MV diminuído em bases, ainda rude

em hemitórax direito.em hemitórax direito.– RX de tórax:RX de tórax: “Derrame pleural pequeno a “Derrame pleural pequeno a

direita, com discreta melhora do processo direita, com discreta melhora do processo inflamatório.”inflamatório.”

– CD:CD: Reiniciada ATB venosa com ampicilina Reiniciada ATB venosa com ampicilina + sulbactam (190g/Kg/dia).+ sulbactam (190g/Kg/dia).

Relato de Caso - Relato de Caso - EvoluçãoEvolução 20/02/200620/02/2006

– DD1111 de antibioticoterapia de antibioticoterapia

– DD66 de ampicilina + sulbactam de ampicilina + sulbactam

– Melhora da pneumonia e das lesões.Melhora da pneumonia e das lesões.– Após 72 horas afebril, recebeu alta Após 72 horas afebril, recebeu alta

com orientação de tratamento com orientação de tratamento domiciliar com ampicilina + sulbactam domiciliar com ampicilina + sulbactam 50mg/Kg para completar esquema de 50mg/Kg para completar esquema de 10 dias.10 dias.

Relato de Caso - Relato de Caso - ExamesExames

08/0208/02 14/0214/02

HemáciasHemácias 3,613,61 3,643,64

HemoglobinaHemoglobina 9,29,2 9,19,1

HematócritoHematócrito 28,4%28,4% 28,1%28,1%

VCMVCM 78,878,8 77,377,3

HCMHCM 25,325,3 25,025,0

CHCMCHCM 32,232,2 32,432,4

PlaquetasPlaquetas 238.000238.000 829.000829.000

LeucócitosLeucócitos 19.20019.200 27.70027.700

SegmentadosSegmentados 6565 6969

BastõesBastões 1212 0101

LinfócitosLinfócitos 2121 2828

MonócitosMonócitos 0101 0202

EosinófilosEosinófilos 0101 0000

BasófilosBasófilos 0000 0000

Doenças Doenças ExantemáticasExantemáticas

Doenças Doenças exantemáticasexantemáticas Em geral infecto-contagiosasEm geral infecto-contagiosas Diagnóstico essencialmente clínicoDiagnóstico essencialmente clínico Exantema é variável, de acordo com Exantema é variável, de acordo com

tipo de afecção:tipo de afecção:– MacularMacular– PapularPapular– VesicularVesicular– PustulosoPustuloso– PurpúricoPurpúrico

Doenças Doenças exantemáticasexantemáticas VaricelaVaricela SarampoSarampo RubéolaRubéola Exantema súbito ou roséola infantumExantema súbito ou roséola infantum Eritema infecciosoEritema infeccioso EscarlatinaEscarlatina EnteroviroseEnterovirose DengueDengue Herpes simplesHerpes simples Doença de KawasakiDoença de Kawasaki

VaricelaVaricela

Vírus Vírus Herpesvirus varicellaeHerpesvirus varicellae Faixa etária – 2-8 anosFaixa etária – 2-8 anos

– Rara em <3 meses – proteção Rara em <3 meses – proteção materna?materna?

Período de incubação – 14-21 diasPeríodo de incubação – 14-21 dias Maior incidência em primavera e Maior incidência em primavera e

invernoinverno

VaricelaVaricela

PródromosPródromos– 1-2 dias1-2 dias– Discretos – febre, cefaléia, mialgiaDiscretos – febre, cefaléia, mialgia

ExantemaExantema– 1ª manifestação1ª manifestação– 8-10 dias8-10 dias– Pápulas, vesículas, pústulas e crostas Pápulas, vesículas, pústulas e crostas

(últimas não contém vírus viáveis).(últimas não contém vírus viáveis).– Prurido.Prurido.

VaricelaVaricela

VaricelaVaricela

Período de contágioPeríodo de contágio– 1-2 dias antes do exantema até 1-2 dias antes do exantema até

última crostaúltima crosta– Alta contagiosidadeAlta contagiosidade– Transmissão – contato direto Transmissão – contato direto

(gotículas), vias indiretas (mãos e (gotículas), vias indiretas (mãos e roupas).roupas).

VaricelaVaricela

CaracterísticasCaracterísticas– Atinge mucosas e couro cabeludoAtinge mucosas e couro cabeludo– Imunidade geralmente permanenteImunidade geralmente permanente– Lesões restritas à pele ou acometendo Lesões restritas à pele ou acometendo

diferentes órgãos (esôfago, fígado, diferentes órgãos (esôfago, fígado, pâncreas, rins, ureteres, útero e pâncreas, rins, ureteres, útero e supra-renais). Evolução em surtossupra-renais). Evolução em surtos

– Não deixa cicatrizes residuais.Não deixa cicatrizes residuais.

VaricelaVaricela

ComplicaçõesComplicações– Infecção bacteriana secundáriaInfecção bacteriana secundária

Contaminação por Estafilococos ou EstreptococosContaminação por Estafilococos ou Estreptococos Impetigo, erisipela, celulite, septicemiaImpetigo, erisipela, celulite, septicemia

– PneumoniaPneumonia Manifestação clínica – tosse, dispnéia, cianose, Manifestação clínica – tosse, dispnéia, cianose,

hemoptisehemoptise 1ª semana da doença1ª semana da doença Ausculta pobre e quadro radiológico com infiltrado Ausculta pobre e quadro radiológico com infiltrado

nodular difuso em ambos campos pulmonares.nodular difuso em ambos campos pulmonares. Mais frequente em adultos.Mais frequente em adultos.

VaricelaVaricela

ComplicaçõesComplicações– EncefaliteEncefalite

03-08 dias após exantema03-08 dias após exantema Ataxia cerebelar – benigna e frequente, podendo ser Ataxia cerebelar – benigna e frequente, podendo ser

a 1ª manifestação da doença (normalmente pós-a 1ª manifestação da doença (normalmente pós-infecciosa).infecciosa).

– Manifestações hemorrágicasManifestações hemorrágicas Trombocitopenia – 1-2 semanas após início do Trombocitopenia – 1-2 semanas após início do

exantemaexantema

– Pacientes com deficiência imunológicaPacientes com deficiência imunológica Curso prolongado, com erupções hemorrágicas Curso prolongado, com erupções hemorrágicas

muito extensas.muito extensas. Complica-se com pneumoniaComplica-se com pneumonia Alta mortalidade.Alta mortalidade.

VaricelaVaricela

TratamentoTratamento– Sintomático na maioria dos casos.Sintomático na maioria dos casos.– Isolamento respiratórioIsolamento respiratório– Prurido – anti-histamínicos via oral.Prurido – anti-histamínicos via oral.– Pacientes em uso de corticosteróide – Pacientes em uso de corticosteróide –

reduzir a dose a níveis fisiológicos (20-50 reduzir a dose a níveis fisiológicos (20-50 mg de cortisona/mmg de cortisona/m22/dia)./dia).

– TratarTratar ImunocomprometidosImunocomprometidos Adolescentes > 13 anos e adultosAdolescentes > 13 anos e adultos Contactante infectado do caso índice, sendo Contactante infectado do caso índice, sendo

este graveeste grave Neonato infectado (<1 mês)Neonato infectado (<1 mês)

VaricelaVaricela

Crianças que tiveram varicela Crianças que tiveram varicela com menos de 01 ano de idade com menos de 01 ano de idade podem desenvolver herpes podem desenvolver herpes zoster, pois não houve memória.zoster, pois não houve memória.

Se varicela quando > 01 ano de Se varicela quando > 01 ano de idade, procurar outras causas idade, procurar outras causas (imunocomprometimento)(imunocomprometimento)

VaricelaVaricela

SarampoSarampo

Faixa etária – pré-escolar e escolarFaixa etária – pré-escolar e escolar Período de incubação – 7-14 diasPeríodo de incubação – 7-14 dias PródromosPródromos

– 3-5 dias3-5 dias– Febre alta, rinorréia, conjuntiviteFebre alta, rinorréia, conjuntivite

ExantemaExantema– 5-7 dias5-7 dias– Maculopapular, generalizado, crânio-Maculopapular, generalizado, crânio-

caudalcaudal– Descamação leve, nunca em mãos e pésDescamação leve, nunca em mãos e pés

SarampoSarampo

Período de contágioPeríodo de contágio– Do 6º dia da incubação ao 5º dia do Do 6º dia da incubação ao 5º dia do

exantemaexantema– Alta contagiosidade.Alta contagiosidade.

CaracterísticasCaracterísticas– Manchas de KöplikManchas de Köplik– Imunidade duradoura.Imunidade duradoura.

SarampoSarampo

SarampoSarampo

RubéolaRubéola

Faixa etária – 5-14 anosFaixa etária – 5-14 anos Período de incubação – 14-21 diasPeríodo de incubação – 14-21 dias Pródromos – geralmente não háPródromos – geralmente não há ExantemaExantema

– Macular discretoMacular discreto– Sem confluênciaSem confluência– Sem descamaçãoSem descamação

RubéolaRubéola

Período de contágioPeríodo de contágio– 7 dias antes a 7 dias depois do exantema.7 dias antes a 7 dias depois do exantema.– Pouco contagiosa.Pouco contagiosa.

CaracterísticasCaracterísticas– Consequências danosas para o feto.Consequências danosas para o feto.– Linfadenopatia cervical posterior e Linfadenopatia cervical posterior e

retroauricularretroauricular– Petéquias no palatoPetéquias no palato– Imunidade duradouraImunidade duradoura

RubéolaRubéola

Exantema súbito ou Exantema súbito ou Roseola InfantumRoseola Infantum

Faixa etária – 06 meses a 03 anosFaixa etária – 06 meses a 03 anos Período de incubação – 10-14 diasPeríodo de incubação – 10-14 dias PródromosPródromos

– 3-4 dias3-4 dias– Febre alta, irritabilidadeFebre alta, irritabilidade

ExantemaExantema– 1-3 dias ou horas1-3 dias ou horas– Macular, fugaz, início no tronco, sem Macular, fugaz, início no tronco, sem

descamaçãodescamação

Exantema súbito ou Exantema súbito ou Roseola InfantumRoseola Infantum Período de contágioPeríodo de contágio

– DesconhecidoDesconhecido– Baixa contagiosidadeBaixa contagiosidade

CaracterísticasCaracterísticas– Erupção surge quando cai a febre, Erupção surge quando cai a febre,

em crise.em crise.– Pode ser recorrente.Pode ser recorrente.

Exantema súbito ou Exantema súbito ou Roseola InfantumRoseola Infantum

Eritema infecciosoEritema infeccioso

Faixa etária – 5-12 anosFaixa etária – 5-12 anos Período de incubação – 6-14 diasPeríodo de incubação – 6-14 dias PródromosPródromos

– Geralmente ausentesGeralmente ausentes ExantemaExantema

– 7-21 dias7-21 dias– Macular recorrente, sem descamaçãoMacular recorrente, sem descamação

Eritema infecciosoEritema infeccioso

Período de contágioPeríodo de contágio– DesconhecidoDesconhecido– Intradomiciliar ou na escolaIntradomiciliar ou na escola

CaracterísticasCaracterísticas– Exantema facial em forma de Exantema facial em forma de

borboletaborboleta– Palidez perioralPalidez perioral

Eritema infecciosoEritema infeccioso

EscarlatinaEscarlatina

Faixa etária – 3-12 anosFaixa etária – 3-12 anos Período de incubação – 2-4 diasPeríodo de incubação – 2-4 dias PródromosPródromos

– 12 horas a 2 dias12 horas a 2 dias– Febre, faringite, tosse, vômitosFebre, faringite, tosse, vômitos

ExantemaExantema– Eritematoso e punctiformeEritematoso e punctiforme– Início nas zonas de flexãoInício nas zonas de flexão– GeneralizaçãoGeneralização– Descamação tardia de mãos e pésDescamação tardia de mãos e pés

EscarlatinaEscarlatina

Período de contágioPeríodo de contágio– 1-2 dias após início do exantema1-2 dias após início do exantema

CaracterísticasCaracterísticas– Palidez perioral (Filatov)Palidez perioral (Filatov)– Lesões mais intensas em pregas Lesões mais intensas em pregas

cutâneas (Pastia)cutâneas (Pastia)– Língua em framboesaLíngua em framboesa

EscarlatinaEscarlatina

EnterovirosesEnteroviroses

Faixa etária – menos de 2 anosFaixa etária – menos de 2 anos Período de incubação – 4-7 diasPeríodo de incubação – 4-7 dias PródromosPródromos

– Geralmente ausentesGeralmente ausentes– Às vezes, febre e faringiteÀs vezes, febre e faringite

ExantemaExantema– Eritema maculopapular discreto, às Eritema maculopapular discreto, às

vezes urticariforme ou petequialvezes urticariforme ou petequial

EnterovirosesEnteroviroses

Período de contágioPeríodo de contágio– VariávelVariável

CaracterísticasCaracterísticas– Isolamento de vírus em fezes, sangue, Isolamento de vírus em fezes, sangue,

faringe e líquorfaringe e líquor– ““Síndrome mão-pé-boca”Síndrome mão-pé-boca”

EnterovirosesEnteroviroses

DengueDengue

Faixa etária – qualquerFaixa etária – qualquer Período de incubação – 2-7 diasPeríodo de incubação – 2-7 dias PródromosPródromos

– 1-5 dias1-5 dias– Febre, rinite, dores articularesFebre, rinite, dores articulares

ExantemaExantema– 3-5 dias, recrudescente3-5 dias, recrudescente– Descamação fina ou furfuráceaDescamação fina ou furfurácea– Purpúrico, com petéquias no 2º Purpúrico, com petéquias no 2º

ataqueataque

DengueDengue

Período de contágioPeríodo de contágio– Necessita de vetorNecessita de vetor

CaracterísticasCaracterísticas– Imunidade tipo-específicaImunidade tipo-específica– Atinge regiões palmares e plantaresAtinge regiões palmares e plantares

DengueDengue

Herpes simplesHerpes simples

Faixa etária – qualquerFaixa etária – qualquer Período de incubação – 2-12 diasPeríodo de incubação – 2-12 dias PródromosPródromos

– 1-2 dias1-2 dias– Febre, às vezesFebre, às vezes

ExantemaExantema– 8-10 dias8-10 dias– Vesicular, localizado, às vezes Vesicular, localizado, às vezes

disseminadodisseminado

Herpes simplesHerpes simples

Período de contágioPeríodo de contágio– Dos pródromos ao desaparecimento Dos pródromos ao desaparecimento

das lesõesdas lesões CaracterísticasCaracterísticas

– Não confere imunidadeNão confere imunidade– É recorrenteÉ recorrente– Fatores desencadeantes – stress, Fatores desencadeantes – stress,

menstruação, exposição ao solmenstruação, exposição ao sol

Herpes simplesHerpes simples

Doença de KawasakiDoença de Kawasaki

Faixa etária – 6 meses a 5 anosFaixa etária – 6 meses a 5 anos PródromosPródromos

– Febre alta, prolongadaFebre alta, prolongada– Exantema. Edema palmo-plantarExantema. Edema palmo-plantar– Conjuntivite, linfadenopatia, artrite, Conjuntivite, linfadenopatia, artrite,

alterações cardiovasculares, alterações cardiovasculares, trombocitosetrombocitose

Doença de KawasakiDoença de Kawasaki

ExantemaExantema– Polimorfo generalizado – morbiliforme, Polimorfo generalizado – morbiliforme,

maculopapular ou escarlatiniformemaculopapular ou escarlatiniforme Período de contágioPeríodo de contágio CaracterísticasCaracterísticas

– Diagnóstico clínico – possível Diagnóstico clínico – possível comprometimento coronariano (aneurismas)comprometimento coronariano (aneurismas)

– Alterações multissistêmicasAlterações multissistêmicas– Leucocitose com DE, eosinofilia e plaquetoseLeucocitose com DE, eosinofilia e plaquetose

Doença de KawasakiDoença de Kawasaki

Doença de KawasakiDoença de Kawasaki

DOENÇAS PARASITÁRIASDOENÇAS PARASITÁRIASDO ESCOLARDO ESCOLAR

ESCABIOSEESCABIOSE

Popularmente conhecida como Popularmente conhecida como “sarna”“sarna”

Doença de pele causada por um Doença de pele causada por um pequeno ácaro (pequeno ácaro (Sarcoptes scabieiSarcoptes scabiei).).

MANIFESTAÇÕES CLÍNICASMANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Coceira intensa que, geralmente, Coceira intensa que, geralmente, piora à noite.piora à noite.

Presença de lesões eritemato - Presença de lesões eritemato - pápulo - escoriadas (causadas pela pápulo - escoriadas (causadas pela penetração do ácaro e pelas penetração do ácaro e pelas coçaduras). coçaduras).

Áreas preferenciais: punhos, axilas, Áreas preferenciais: punhos, axilas, barriga, nádegas, seios e órgãos barriga, nádegas, seios e órgãos genitais masculinos. Em crianças e genitais masculinos. Em crianças e idosos: palma da mão e planta dos idosos: palma da mão e planta dos pés, além do couro cabeludo. pés, além do couro cabeludo.

TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO

Contato direto entre pessoasContato direto entre pessoas Compartilhamento de roupasCompartilhamento de roupas Roupas de cama e banhoRoupas de cama e banho Objetos contaminadosObjetos contaminados

TRATAMENTOTRATAMENTO

Uso de medicamentos (oral, loções)Uso de medicamentos (oral, loções) Higiene corporalHigiene corporal As roupas de uso diário e as roupas As roupas de uso diário e as roupas

de cama devem ser trocadas todos de cama devem ser trocadas todos os dias, colocadas para lavar, os dias, colocadas para lavar, ferver e passar a ferro.ferver e passar a ferro.

Repetir uso do medicamento após Repetir uso do medicamento após 7-10 dias para evitar reinfestação 7-10 dias para evitar reinfestação (eclosão dos ovos).(eclosão dos ovos).

ORIENTAÇÕES:ORIENTAÇÕES:

Evitar coçar para não causar Evitar coçar para não causar ferimentosferimentos

Iniciar o tratamento o mais Iniciar o tratamento o mais precocemente possívelprecocemente possível

A escola deve ser comunicada A escola deve ser comunicada quando a criança apresentar a quando a criança apresentar a doença.doença.

Não mandar para a escola as Não mandar para a escola as crianças enquanto não estiverem crianças enquanto não estiverem adequadamente tratadas.adequadamente tratadas.

PEDICULOSEPEDICULOSE

É um inseto (É um inseto (Pediculus humanusPediculus humanus) ) que que não voa, não pula, pode parasitar o não voa, não pula, pode parasitar o couro cabeludo, corpo e região pubiana, couro cabeludo, corpo e região pubiana, se alimenta de sangue humano, vive em se alimenta de sangue humano, vive em torno de 30 dias. A fêmea pode colocar torno de 30 dias. A fêmea pode colocar até 300 ovos durante sua vida.até 300 ovos durante sua vida.

O QUE É O PIOLHO?O QUE É O PIOLHO?

SINTOMASSINTOMAS Coceira intensa no couro cabeludo, Coceira intensa no couro cabeludo,

principalmente na região da nuca e principalmente na região da nuca e atrás das orelhas.atrás das orelhas.

O ato de coçar o couro cabeludo O ato de coçar o couro cabeludo pode ocasionar feridas que são pode ocasionar feridas que são portas abertas para infecções portas abertas para infecções bacterianas, além do aparecimento bacterianas, além do aparecimento de gânglios e stress que leva ao de gânglios e stress que leva ao baixo rendimento escolar.baixo rendimento escolar.

TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO

Uso coletivo de Uso coletivo de utensílios como: utensílios como: pente, boné, pente, boné, almofada, almofada, travesseiro, travesseiro, lenço, presilha, lenço, presilha, etc.etc.

Contato pessoal (direto) dos indivíduos Contato pessoal (direto) dos indivíduos infestados.infestados.

TRATAMENTOTRATAMENTO Aplicar nos cabelos medicamentos Aplicar nos cabelos medicamentos

específicos para o extermínio dos específicos para o extermínio dos parasitas e repetir uso após 7 dias. parasitas e repetir uso após 7 dias.

Lavagem da cabeça e utilização de Lavagem da cabeça e utilização de pente fino ajuda na retirada dos piolhos. pente fino ajuda na retirada dos piolhos. As lêndeas devem ser retiradas uma a As lêndeas devem ser retiradas uma a uma, já que os medicamentos muitas uma, já que os medicamentos muitas vezes não eliminam os ovos. vezes não eliminam os ovos.

Para facilitar a retirada das lêndeas, Para facilitar a retirada das lêndeas, usar uma mistura de vinagre e água em usar uma mistura de vinagre e água em partes iguais, embebendo os cabelos partes iguais, embebendo os cabelos por meia hora antes de iniciar a por meia hora antes de iniciar a retirada. retirada.

Quando estiver usando o pente fino, Quando estiver usando o pente fino, utilize sempre um pano branco utilize sempre um pano branco evitando assim que os piolhos caiam evitando assim que os piolhos caiam na roupa.na roupa.

Os piolhos e lêndeas que caírem no Os piolhos e lêndeas que caírem no pano, devem ser deixados em vinagre pano, devem ser deixados em vinagre diluído em água por um período de 30 diluído em água por um período de 30 minutos, para que sejam mortos.minutos, para que sejam mortos.

Nunca usar querosene ou qualquer Nunca usar querosene ou qualquer inseticida, pois são tóxicos ao ser inseticida, pois são tóxicos ao ser humano.humano.

Ferver os objetos pessoais, tais como: Ferver os objetos pessoais, tais como: pente, boné, lençol e roupas.pente, boné, lençol e roupas.

COMO EVITAR?COMO EVITAR?

Inspecionar a cabeça diariamente Inspecionar a cabeça diariamente a procura de piolhos e lêndeas.a procura de piolhos e lêndeas.

Passar assiduamente o pente fino.Passar assiduamente o pente fino. Não compartilhar objetos Não compartilhar objetos

pessoais, tais como: travesseiro, pessoais, tais como: travesseiro, pente, boné, lenço de cabeça, pente, boné, lenço de cabeça, presilha, dentre outros.presilha, dentre outros.

Manter curtos os cabelos das crianças Manter curtos os cabelos das crianças e examinar a cabeça em busca de e examinar a cabeça em busca de parasitas. parasitas.

As meninas de cabelos compridos As meninas de cabelos compridos devem ir à escola com os cabelos devem ir à escola com os cabelos presos. presos.

A escola deve ser comunicada quando A escola deve ser comunicada quando a criança apresentar a doença.a criança apresentar a doença.

Evitar mandar à escola as crianças Evitar mandar à escola as crianças antes de realizar o tratamento antes de realizar o tratamento adequado.adequado.

ORIENTAÇÕES

LESÕES DE MUCOSA LESÕES DE MUCOSA ORALORAL

MONILÍASE (MONILÍASE (“SAPINHO”“SAPINHO”)) INFECÇÃO POR INFECÇÃO POR Candida spCandida sp CRIANÇA DE BAIXA IDADECRIANÇA DE BAIXA IDADE CRIANÇAS MAIORES E ADULTOSCRIANÇAS MAIORES E ADULTOS

Investigar: Investigar: imunossupressãoimunossupressão

Uso de antibióticos amplo Uso de antibióticos amplo espectroespectro

MANIFESTAÇÃO CLÍNICAMANIFESTAÇÃO CLÍNICA lesão exsudativa, puntiforme, “queijo”, lesão exsudativa, puntiforme, “queijo”,

sangrantes, sangrantes, indolorindolor TRATAMENTOTRATAMENTO

Antifúngicos: tópicos ou sistêmicosAntifúngicos: tópicos ou sistêmicos

MONILÍASEMONILÍASE

FARINGITE ESTREPTOCÓCICAFARINGITE ESTREPTOCÓCICA

FARINGITEFARINGITE

ESTREPTOCÓCICA MONONUCLEOSE INFECCIOSA

OUTRAS LESÕES ORAISOUTRAS LESÕES ORAIS

LEUCOPLASIA PILOSA LINFOMA

OUTRAS LESÕES ORAISOUTRAS LESÕES ORAIS

PERIONECROSE SARCOMA DE KAPOSI

Obrigada!Obrigada!