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DOENÇAS PÓS-COLHEITA

DE FRUTAS E HORTALIÇAS

José Otavio Machado Menten

Colaboradora: Ticyana Banzato

Outubro/ 2016

Perdas causadas por patógenos em pós-colheita de frutas

• Brasil

• 3º maior produtor de frutas do mundo

• Exportação 1% da produção (US$ 300 milhões)

• Chile US$ 1,5 bilhões

• Mercado interno 33 kg/pessoa/ano

• Alemanha 90 kg/pessoa/ano

• Perdas

• Quantitativa 10 milhões t/ano

• Qualitativa US$ 300 FOB/t

• Chile US$ 900 FOB/t

Perdas causadas por patógenos em pós-colheita de hortaliças

• EUA < 10%

• Brasil 35 – 40% perdas

• Safra 2001 colhidas 15 milhões t produtos hortícolas

• Perda de 5 milhões t abasteceria 29,3% população brasileira

• Prejuízo de US$ 1.026 milhões

• Preparo para comercialização (batata e cebola): 30% perdas

• Transporte de hortaliças: 30% perdas

• Mercado atacadista: 10 – 20% perdas

• Mercado varejista: 13 – 42% perdas

• Domicílios: 20% perdas

Perdas de produtos hortifrutícolas em países em desenvolvimento

• Banana: 43%

• Citros: 20 - 80%

• Mamão: 40 – 100%

• Uva: 20 – 95%

• Alface: 62%

• Couve-flor: 49%

• Tomate: 20 – 50%

Causas das perdas

• Danos mecânicos, fisiológicos e/ou patogênicos

• São Paulo 217.000 t perdas de frutas e hortaliças/ mês

• Falta cadeia de frio

• Manuseio, tratamento fitossanitário, embalagens e transporte

inadequados

• Mão-de-obra inabilitada

• Precário desenvolvimento logístico dos complexos produtivos

• Carência de normas de padronização e classificação

• Ineficiência da fiscalização fitossanitária

• Falta de marketing

• Barreiras fitossanitárias para exportação

• Carência de pesquisas na área e auxílio à pesquisa

Principais agentes

•Frutas

• Mais ácidas

• Favorece fungos 15 gêneros

• Inibe bactérias

•Hortaliças

• Mais alcalinas

• Favorece bactérias Pectobacterium, Xanthomonas,

Pseudomonas

• Inibe fungos

Processo de infecção

• Imediato Phytophthora spp., Geotrichum

• Quiescente Penicillium, Alternaria, Botrytis, Colletotrichum gloeosporioides

• Envolve a inibição do desenvolvimento do patógeno por condições impostas

pelo hospedeiro, até que algum estádio de maturação tenha se completado

(Swinborne, 1983)

• Compostos anti-fúngicos pré-formados

• Substrato inadequado à nutrição do patógeno

• Enzimas do fungo impróprias para colonização

• Fitoalexinas

Fatores que favorecem as doenças em pós-colheita

• Fatores pré-colheita

• Clima

• Cultivares

• Adubação

• Tratos fitossanitários

• Manejo

• Fatores de colheita e pós-colheita

• Colheita/ transporte/ descarga

• Manuseio

• Tratamento fitossanitário

• Desverdecimento/ climatização

• Embalagem/ armazenamento

Principais doenças pós-colheitaem frutas tropicais

• BANANA

• Antracnose Colletotrichum musae

• Podridão da coroa Lasiodiplodia theobromae

Ceratocystis paradoxa

Verticillium theobromae

Fusarium spp.

C. musae

- Ponta de charuto Verticillium theobromae

- Mancha diamante Cercospora hayi

AntracnoseColletotrichum musae

Fonte: Epagri

Lesões causadas

por tripes

Podridão da coroaLasiodiplodia theobromae

FOTO: Don Edwards, UC Davis

FOTO: Don Edwards, UC Davis

Ponta de charutoVerticillium theobromae

Mancha diamanteCercospora hayi

FONTE: Negreiros et al

Principais doenças pós-colheitaem frutas tropicais

• MANGA

• Antracnose Colletotrichum gloeosporioides

• Podridão peduncular Lasiodiplodia theobromae

Dothiorella dominicana

Phomopsis spp.

C. gloeosporioides

• Podridão negra Alternaria alternata

• Mancha bacteriana Xanthomonas campestris pv.

mangiferaeindicae

AntracnoseColletotrichum gloeosporioides

Podridão peduncular

Mancha bacteriana Xanthomonas campestris pv. mangiferaeindicae

Principais doenças pós-colheitaem frutas tropicais

• ABACATE

• Antracnose Colletotrichum gloeosporioides

• Podridão peduncular Lasiodiplodia theobromae

Dothiorella spp.

Phomopsis perseae

C. gloeosporioides

Antracnose

Podridão peduncular

Principais doenças pós-colheitaem frutas tropicais

• ABACAXI

• Fusariose Fusarium moniliforme var. subglutinans

• Podridão negra Ceratocystis paradoxa

• Outras Penicillium funiculosum

Pectobacterium spp.

Pseudomonas ananas

FONTE: Verzignassi et al.

FusarioseFusarium moniliforme var. subglutinans

Podridão negraCeratocystis paradoxa

Principais doenças pós-colheitaem frutas tropicais

• MAMÃO

• Antracnose e mancha chocolate Colletotrichum gloeosporioides

• Podridão seca ou negra Phoma caricae-papayae

• Podridão peduncular Lasiodiplodia theobromae

Phomopsis caricae-papayae

Phoma caricae-papayae

C. gloeosporioides

• Outras Rhizopus stolonifer

Alternaria alternata

Fusarium spp.

Phytophthora palmivora

Antracnose e mancha chocolateColletotrichum gloeosporioides

Podridão Negra

Podridão peduncular

Principais doenças pós-colheitaem frutas tropicais

• GOIABA

• Antracnose Colletotrichum gloeosporioides

• Cancro Pestalotiopsis psidii

• Podridão peduncular Lasiodiplodia theobromae

AntracnoseColletotrichum gloeosporioides

Cancro

Podridão parda

Principais doenças pós-colheitaem frutas tropicais

• MARACUJÁ

• Antracnose Colletotrichum gloeosporioides

• Mancha de cladosporium ou Verrugose Cladosporium sp.

• Mancha marrom Alternaria spp.

• Outras Rhizopus stolonifer

Fusarium oxysporum

Lasiodiplodia theobromae

Phomopsis sp.

Penicillium expansum

• Mancha bacteriana Xanthomonas campestris pv. passiflorae

AntracnoseColletotrichum gloeosporioides

Mancha de cladosporium ou VerrugoseCladosporium sp.

Mancha bacterianaXanthomonas campestris pv. passiflorae

Principais doenças pós-colheitaem frutas tropicais

• CITROS

• Bolor Verde - Penicillium digitatum

• Bolor Azul - Penicillium italicum

• Podridão Peduncular - Phomopsis citri e Diplodia natalensis

• Podridão Parda - Phytophthora citrophthora e P. parasitica

• Podridão Amarga - Geotrichum candidum

• Podridão Cinza - Botrytis cinerea

• Podridão Negra - Alternaria citri

Bolor verdeBolor azul

Podridão peduncular

Podridão pardaPodridão amarga

Podridão negra

Podridão cinza

Principais doenças pós-colheitaem fruteiras temperadas

• UVA

• Mofo cinzento Botrytis cinerea

• Podridão da uva madura Colletotrichum gloeosporioides

• Podridão amarga Melanconium fuligineum

• Outras Alternaria alternata

Lasiodiplodia theobromae

Rhizopus stolonifer

Aspergillus niger

Leveduras

Podridão da uva maduraColletotrichum gloeosporioides

Podridão amargaMelanconium fuligineum

Principais doenças pós-colheitaem fruteiras temperadas

• PÊSSEGO

• Podridão parda Monilinia fructicola

• Podridão mole Rhizopus stolonifer

Podridão

pardaMonilinia fructicola

Podridão moleRhizopus stolonifer

Principais doenças pós-colheitaem fruteiras temperadas

• MORANGO

• Mofo cinzento Botrytis cinerea

• Podridão de Rhizopus Rhizopus nigricans

Mofo cinzentoBotrytis cinerea

Podridão de RhizopusRhizopus nigricans

Principais doenças pós-colheitaem fruteiras temperadas

• MAÇÃ

• Podridão carpelar Alternaria sp.

Fusarium sp.

• Bolor azul Penicillium expansum

• Podridão negra Alternaria alternata

• Antracnose Colletotrichum sp.

• “Russeting” várias causas

Podridão Carpelar Alternaria sp.

Bolor azulPenicillim expansum

AntracnoseColletotrichum sp.

Russeting (várias causas)

Principais doenças pós-colheitaem hortaliças

• CUCURBITÁCEAS (MELÃO, MELANCIA, PEPINO, ABOBRINHA)

• Podridão de alternaria Alternaria alternata

• Podridão mole Pectobacterium carotovorum

• Antracnose Colletotrichum sp.

Mancha de AlternariaAlternaria alternata

AntracnoseColletotrichum sp.

Principais doenças pós-colheitaem hortaliças

• CENOURA

• Podridão mole Pectobacterium carotovorum

• Podridão preta Alternaria dauci

• Podridão azeda Geotrichum cadidum

• Mofo cinzento Botrytis cinerea

Podridão preta

Podridão mole

Podridão azedaGeotrichum cadidum

Mofo Cinzento Botrytis cinerea

Principais doenças pós-colheitaem hortaliças

• ALFACE e CHICÓRIA

• Podridão mole Pectobacterium sp.

• Mancha de cercospora Cercospora longissima

• Mancha de septoria Septoria lactucae

Podridão molePectobacterium sp.

Mancha de cercosporaCercospora longissima

SeptorioseSeptoria lactucae

Principais doenças pós-colheitaem hortaliças

• BRÁSSICAS (BRÓCOLIS, COUVE-FLOR, COUVE, REPOLHO)

• Podridão mole Pectobacterium carotovorum

• Podridão negra Xanthomonas campestris pv. campestris

• Podridão de alternaria Alternaria spp.

Podridão molePectobacterium carotovorum

Podridão de

Alternaria

Podridão Negra das Brássicas

Principais doenças pós-colheitaem hortaliças

• TOMATE

• Podridão de alternaria Alternaria alternata

• Podridão de stemphylium Stemphylium herbarum

• Podridão de phoma Phoma lycopersici

• Podridão de rhizopus Rhizopus stolonifer

• Podridão de fusarium Fusarium verticilioides

• Podridão azeda Geotrichum candidum

Podridão de Rhizopus

Podridão de Alternaria

Podridão de phoma Phoma lycopersici

Podridão de rhizopusRhizopus stolonifer

Podridão de Fusarium

Podridão azeda

Principais doenças pós-colheitaem hortaliças

• BATATA

• Podridão de alternaria Alternaria solani

• Podridão mole Pectobacterium carotovorum

• Podridão seca Fusarium spp.

Podridão Mole

Podridão seca

Podridão mole

Olho pardo

Sarna Pulverulenta

Principais doenças pós-colheitaem hortaliças

• CEBOLA

• Podridão bacteriana Pectobacterium spp.

Pseudomonas spp.

• Mofo preto Aspergillus niger

• Mofo azul Penicillium spp.

Mofo azul

Penicillium spp.

Podridão mole

Pectobacterium spp.

Mofo preto

Podridão mole

Doenças pós-colheita em ornamentais

• Principal

• Botrytis sp.

Botrytis sp.

Métodos de controle

• Medidas preventivas

• Métodos

• Físicos

• Químicos

• Biológicos/ alternativos

• Indução de resistência

Refrigeração

• Processo mais indicado para conservação de frutas e hortaliças

• Retarda os processos bioquímicos de amadurecimento e/ou senescência

• Diminui a taxa de respiração e de transpiração

• Retarda ou suprime o desenvolvimento de patógenos

Refrigeração

Patógeno Sensibilidade ao frio

Colletotrichum < 10 ºC – inibe o crescimento

Aspergillus < 10 ºC – inibe o crescimento

Phytophthora < 10 ºC – inibe o crescimento

Geotrichum < 10 ºC – inibe o crescimento

Rhizopus stolonifer < 5 ºC – inibe o crescimento

Penicillium digitatum < 10 ºC – inibe o crescimento

P. italicum < 10 ºC – cresce lentamente

Guignardia citricarpa 5 ºC – cresce lentamente

Botrytis cinerea 0 ºC – cresce lentamente

Alternaria alternata 0 ºC – cresce lentamente

Monilinia fructicola 0 ºC – cresce lentamente

Refrigeração

• Temperaturas indicadas para armazenamento de frutas

• Abacate: 7 ºC

• Abacaxi: 10 ºC

• Banana: 14 ºC

• Caqui: 0 – 5 ºC

• Laranja: 5 ºC

• Limão: 8 ºC

• Maçã: 0 ºC

• Mamão: 10 ºC

• Manga: 12 ºC

• Pêssego: 0 ºC

• Uva: 0 – 3 ºC

Refrigeração

• Temperaturas indicadas para armazenamento de hortaliças

• Alface: 0 ºC

• Couve-flor: 0 ºC

• Cenoura: 0 ºC

• Berinjela: 7 – 10 ºC

• Tomate: 8 – 12 ºC

• Morango: 0 ºC

• Pepino: 10 – 13 ºC

Refrigeração

• Considerações

• Resfriamento rápido após a colheita (vácuo, água, ar)

• Distúrbio fisiológico pelo frio “chilling”

• Patógenos retomam o crescimento com a elevação da temperatura

• Requer tratamento complementar

Tratamento térmico

• Hidrotérmico (imersão ou spray)

• Imersão

• Mamão: 47 – 49 ºC/ 20 min

• 42 ºC/ 30 min + 49 ºC/20 min – trat. quarentenário

• Manga: 50 ºC/ 10 min ou 55 ºC/ 5 min

• 46,1 ºC/ 70 a 90 min – trat. quarentenário

• Citros: 50 ºC/ 2 – 4 min

• Spray

• Mamão: 54 ºC/ 3 min

• Manga: 50 – 70 ºC/ 10 a 60 seg (Israel)

• Grapefruit: 62 ºC/ 20 seg

Tratamento térmico

• Vapor aquecido

• Principalmente para controle de mosca das frutas (mamão, manga, melão)

• 40 – 50 ºC/ horas

• Ar quente forçado

• Requer controle preciso da circulação de ar

• Controle de fungos e insetos

• Método lento (38 – 46 ºC/ 12 – 96 horas)

• Mamão, caqui, maçã, manga

Tratamento térmico

• Considerações

• Não tem poder residual

• Requer tratamento complementar

• Baixas concentrações de fungicidas ou sanitizantes

• Requer menos tempo para controle de fungos do que para desinfestação de

pragas

• Pode causar escaldadura e aumento da suscetibilidade a podridões

• Pode alterar o processo de amadurecimento e as características

organolépticas das frutas

Atmosfera modificada / controlada

• Atmosfera modificada

• ceras, filmes plásticos com permeabilidade seletiva a gases, com mineral

absorvedor de etileno, dióxido de cloro, bactericida, etc.

• Atmosfera controlada

• câmaras com controle atmosférico permanente

• Redução do nível de O2 (1 – 5 %)

• Elevação no nível de CO2 (quanto maior a concentração menor o tempo de

exposição)

• Ação combinada de baixo nível de O2 e alto nível de CO2

• ≥ 5% O2 e ≤ 5% CO2 não tem efeito sobre a antracnose

Atmosfera modificada / controlada

• Considerações

• Distúrbios fisiológicos

• Escurecimento de polpa, aumento de compostos fenólicos (alto CO2)

• Anaerobiose aroma alcoólico (baixo O2 )

• Combinar com refrigeração

• Pode aumentar a suscetibilidade a podridões

• Absorvedores de etileno: permanganato de potássio, infra-vermelho

Monóxido de Carbono (CO)

• Inibidor enzimático e competidor com O2

• Atua mais eficientemente com 2% O2 e 5 CO2

• Combinar com refrigeração

• 5 – 10% inibe o desenvolvimento de patógenos

• Considerações

• Muito tóxico

• Pode causar distúrbios fisiológicos

Armazenamento hipobárico

• Considerações

• Vácuo parcial: redução da tensão de O2

• Pressão normal: 760 mmHg 100 – 15 mmHg

• Alto custo

Radiação ionizante

• Eletromagnética: gama ou X, acelerador linear de partículas

• Aumenta o período de conservação, evita brotamento, controla pragas

• Menor efeito no controle de fungos

• Pode ocasionar desordens fisiológicas

• Requer complementação com outros métodos

• Alto custo

• Restrição de consumidores

• FDA: 1 kGy

• União Européia: 0,25 a 0,35 kGy

• Brasil: CENA/USP, IPEN

Ultra-violeta (UV-C)• Dosagem varia com produto

• 250 – 280 nm (254 nm) radiômetro

• Desinfecção superficial

• Interfere em processos bioquímicos dos microrganismos

• Resultados positivos: maçã, pêssego, uva, citros

• Controle: Colletotrichum gloeosporioides, Monilinia fructicola, Alternaria

alternata, Penicillium digitatum, P. expansum, Geotrichum candidum, Botrytis

cinerea, Rhizopus stolonifer

• Pode retardar a degradação de compostos tóxicos pré-formados ou induzir a

formação de fitoalexinas nas frutas (“hormese”)

• Doses excessivas: distúrbios fisiológicos

• Evitar exposição dos operadores à luz

Controle químico• FUNGICIDAS

• Protetores:

• Dióxido de Enxofre (SO2)

• Bifenil

• Ortofenil Fenol

• Cúpricos

• Curativos/ Imunizantes

• A) Benzimidazóis

• Tiabendazole

• Tiofanato metílico

• B) Imidazole

• Imazalil

• Procloraz

• C) Dicarboximidas

• Iprodione

Exemplos de controle biológico• Pseudomonas syringae (Bio SAVE 100, 110 e 1000 – EUA)

• P. expansum, B. cinerea, P. digitatum, P. italicum, G. candidum (maçã, pêra, citros

batata)

• Candida oleophila (ASPIRE – EUA e Israel)

• Penicillium spp. (citros)

• Cryptococcus albidus (YIELDPLUS – África do Sul)

• Frutas de caroço

• Pichia guilliermondii (US-7) fungos (citros)

• Bacillus subtilis B. cinerea (uva), Penicillium spp. (citros)

• Trichoderma spp. C. gloeosporioides (mamão)

• Debaromyces hancenii Penicillium spp. (citros)

Controle biológico / alternativo• Características desejáveis antagonista pós-colheita

• Geneticamente estável

• Não patogênico ao hospedeiro

• Efetivo em baixas concentrações

• Capaz de sobreviver sob condições adversas

• Efetivo contra vários patógenos de diferentes frutas

• Fácil crescimento e multiplicação

• Produzir uma formulação com longo shelf-life

• Fácil aplicação

• Não produzir metabólitos tóxicos ao homem

• Resistência a pesticidas

• Compatibilidade com o processo de manuseio

Indução de resistência

• Mecanismos estruturais e bioquímicos de resistência de frutos imaturos

infecção quiescente

• Ativação de mecanismos latentes

• Agentes bióticos (antagonistas ou raças não patogênicas)

• Agentes abióticos (radiação ionizante, luz UV, tratamento térmico, ferimento,

compostos químicos)

Exemplos de agentes físicos de indução de resistência em frutasAgente Fruta Patógeno Resistência

UV-C Uva B. cinerea Resveratrol pterostilbene

R. stolonifer

Maçã Monilinia spp. PAL

Pêssego M. fructicola PAL

Limão P. digitatum Scoparone

Radiação gama Pêssego M. fructicola PAL/ Comp. fenólicos

Trat. térmico Limão P. digitatum Comp. Fenólicos/scoparone

Grapefruit P. digitatum Glucanase/quitinase

Ferimento maçã B. cinerea Comp. Fenólicos/ tanino/ lignina/

caloseP. expansum

Alto CO2 Abacate C. gloeosporioides Diene

Outros agentes de indução de resistência

• Quitosana

• Morango, pimentão, citros e tomate

• Acibenzolar (Bion)

• Pré-colheita: tomate, morango

• Candida saitoana

• Pichia guilliermondii

• Pichia anomala

Outras medidas de controle

• Vapor de acetaldeído

• Peróxido de hidrogênio

• Cloreto de cálcio

• Antioxidantes

• Ácido acético

Produção integrada e APPCC

• APPCC: análise de perigos e pontos críticos de controle

• Sistemática de procedimentos que tem por objetivos

• Identificar, avaliar e controlar os perigos para a saúde do consumidor

• Caracterizar os pontos e controles considerados críticos para assegurar a

inocuidade doa alimentos

• Vantagens

• Segurança do alimento

• Rastreabilidade

• Redução de perdas

• Maior competitividade

MUITO OBRIGADO

jomenten@usp.br