Post on 07-Apr-2016
DISCIPLINA: SEGURIDADE SOCIAL I (POLÍTICA DISCIPLINA: SEGURIDADE SOCIAL I (POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL)DE ASSISTÊNCIA SOCIAL)
CRASInteração dos eixos
básicos (território/família)
Profª: Elisônia
Criar Sinergias Para Acolhimento InclusivoCriar Sinergias Para Acolhimento Inclusivo::
TERRITÓRIO
Reconhecer as diferenças e desigualdades locais, regionais e municipaisOferta capilar de serviços baseada na lógica da proximidade do cidadãoIdentificar e atuar nas incidências de vulnerabilidades e riscos sociais
FAMÍLIAAcionar capacidade afetiva de maternagem, paternagem, vínculos relacionais
Acionar competências de auto-inserção no socialAcesso a políticas / programas / serviços
Mobilizar competências de geração de rendaMobilizar competência de inclusão no mundo do trabalho
A PERSPECTIVA TERRITORIAL A PERSPECTIVA TERRITORIAL INCORPORADA PELO SUAS:INCORPORADA PELO SUAS:
DE ACORDO COM KOGA E NAKANO (2005), QUE ESTUDAM A PERSPECTIVA TERRITORIAL, DIZEM QUE É NECESSÁRIO COMPREENDER QUE OS DIFERENTES SEGMENTOS DA POPULAÇÃO “PODEM APRESENTAR CONFIGURAÇÕES MUITO DISTINTAS A DEPENDER DO LUGAR/LUGARES ONDE SE ENCONTRAM, ONDE SE CONCRETIZAM COMO SUJEITOS COLETIVOS DE AÇÕES POLÍTICO-TERRITORIAIS, ONDE SE FAZEM E AREALIDADE E ONDE ACONTECEM COMOVIDA” (KOGA E NAKANO, 2005:74).
PARA SPOSATI (2007), A APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA TERRITORIALIZAÇÃO NA ASSISTENCIA SOCIAL É O RECONHECIMENTO DE QUE A PRESENÇA DE MULTIPLOS FATORES AMBIENTAIS PRECARIZAM A CONDIÇÃO DE VIDA DO INDIVIDUO E DA SUA FAMÍLIA. A PRESENÇA/AUSÊNCIA DE CONDIÇÕES DE QUALIDADE DE VIDA NO AMBIENTE ESPACIAL ONDE A FAMÍLIA ESTÁ INSTALADA, PRECARIZAMSEU COTIDIANO. A TERRITORIALIZAÇÃO DA VULNERABILIDADE SOCIAL PERMITE OPERAR O PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO NA ASSISTÊNCIA SOCIAL É A BASE DO PLANEJAMENTO DA REDE DE SERVIÇOS E A POSSIBILIDADE DA CONSTRUÇÃO DA UNIVERSALIDADE NO ALCANCE DA PROTEÇÃO SOCIAL.
PNAS/SUAS destaca dentre PNAS/SUAS destaca dentre seus princípios:seus princípios:
A MATRICIALIDADE FAMILIAR: “A FAMÍLIA COMO NÚCLEO SOCIAL BÁSICO DE ACOLHIDA / CONVÍVIO / AUTONOMIA / SUSTENTABILIDADE / PROTAGONISMO SOCIAL” (NOB 05:17)
PARA A PNAS E O SUAS A MATRICIALIDADE FAMILIAR SIGNFICA QUE O FOCO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESTÁ NA FAMÍLIA, PRINCÍPIO ORDENADOR DAS AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS PELO PODER PÚBLICO.
PARA SPOSATI (2007) A MATRICIALIDADE SÓCIO FAMILIAR NA ASSISTÊNCIA SOCIAL CONSIDERAQUE A FAMÍLIA/ARRANJO FAMILIAR É O NÚCLEO SOCIAL BÁSICO DE ACOLHIDA, CONVIVENCIA, AUTONOMIA, SUSTENTABILIDADE E PROTAGONISMO SOCIAL.A PERSPECTIVA DA DEFESA DO DIREITO DA CONVIVÊNCIA FAMILIAR SUPERA O CONCEITO DE FAMÍLIA COMO UNIDADE ECONÔMICA, MERA REFERÊNCIA DO CÁLCULO DE RENDIMENTO PER CAPITA E O CONCEITO DE ATENÇÃO DE UMINDIVIDUO NECESSITADO, CARÁTER ISOLADO, DESCONTINUO E DE URGÊNCIA.
O termo MatricialidadeO termo Matricialidade
Matricialidade/Matricial/ Matriz
Lugar onde alguma coisa se gera ou se cria;
Fonte;Manancial;Que dá origem; Superior, principal, primordial
Dic. Michaellis
A concepção MatricialidadeA concepção Matricialidade
Na perspectiva Organizacional/Departamentalização,a Matricial caracteriza-se pela fusão
esforços para alcançar determinado fim.
A Matricialidade SociofamiliarA Matricialidade SociofamiliarSUAS
Núcleo/centro/foco que gera proteção e para onde convergem os objetivos e esforços da proteção social/parceira.
Proteção Social
Família: novos paradigmasFamília: novos paradigmas
As alterações nas relações internas e externas
TRABALHAR COM FAMÍLIA TRABALHAR COM FAMÍLIA É RECONHECER É RECONHECER
TRANSFORMAÇÕESTRANSFORMAÇÕES
Novos paradigmas/Transformações Novos paradigmas/Transformações familiares :familiares :
Societárias Tecnológicas Sistema de Informação Comunicação Sistema de Produção/mundo do
trabalho
Na famíliaNa famíliaProcessos de:Novos Arranjos/FormataçõesNovo Sistema de RelaçõesTal processo pode vir a ser positivo,como busca de renovação das relações.
Alterações nas concepçõesAlterações nas concepçõesConstituição de 1988:A quebra da chefia conjugal masculinaFim da diferenciação entre filhos legítimos e
ilegítimosECA/1990: Reconhece Crianças e Adolescentes como
sujeitos de direitoContribui para a responsabilidade pública por
crianças e Adolescentes Permite à justiça interferir no “poder
familiar”
CONCEPÇÕES DE FAMÍLIACONCEPÇÕES DE FAMÍLIA
Na Lógica Conservadora: Concepções estereotipadas e
idealizadas:Estabelecem como parâmetro a família nuclearDiscrimina os novos arranjosCulpabiliza a própria famíliaSugere ações disciplinadoras e controladoras –família objetoProjetos com foco em “situações limites”Acentua o processo de vitimizaçãoAtomização na política – respostas residuais epontuais
CONCEPÇÕES DE FAMÍLIACONCEPÇÕES DE FAMÍLIA
Perspectiva Crítica: -Estabelece correlação entre as
transformações societárias e as alterações sofridas pela família
-As determinações externas influenciam as relações internas
-Coloca a família como sujeito de Direitos – protagonista do seu processo de inclusão
Casamento e procriação tardiaAumento de divórcio e uniões livres Aumento de famílias monoparentais Redução radical de filhosAceitação social de uniões livres Alteração dos papéis tradicionais Vida em grupos sociais Casais homossexuais
Convergências AtuaisConvergências Atuais
Histórico Cumulativo de Instabilidade
AbandonoTroca constante de emprego Doenças Atividades repetitivas Rotina linear Relações precárias no emprego Subalternidade no trabalho Baixo poder aquisitivo Mobilidade habitacional Auto-estima baixa Falta de perspectivas de futuro
Eventos Críticos e Eventos Críticos e ConflitosConflitos
O trabalho social assumia frequentemente o papel de “polícia das famílias”, a partir de uma prática educativa disciplinadora voltada para o enquadramento social dos trabalhadores pobres às novas necessidades criadas pela modernização capitalista nas primeiras décadas do século XX.
Tratava-se, evidentemente, de uma proposta equivocada de “promover consciência”– de fora para dentro – em relação aos cuidados com a vida cotidiana, com a saúde, com os hábitos nutricionais, com o planejamento familiar, na perspectiva de adaptação às regras dominantes.
Entretanto, apesar de significativos Entretanto, apesar de significativos avanços, estudos e acompanhamentos de avanços, estudos e acompanhamentos de diferentes práticas têm demonstrado a diferentes práticas têm demonstrado a persistência de ações socioeducativas persistência de ações socioeducativas que reforçam o caráter punitivo, que reforçam o caráter punitivo, moralizadormoralizador e de controle sobre o e de controle sobre o comportamento dos sujeitos.comportamento dos sujeitos.
Socioeducativo: significado histórico:
Socioeducativo na Assistência Socioeducativo na Assistência Social:Social:
Insere-se no âmbito da proteção socialbásica e especial;Vincula-se às seguranças de acolhida,convívio e autonomia;Estende sua atenção a todos os
segmentosetários sob responsabilidade da política.
Proteção Social Básica: Possibilidades de Proteção Social Básica: Possibilidades de Seguranças SociaisSeguranças Sociaisàs Famílias e Territóriosàs Famílias e Territórios
Acolhida
Convívio familiarComunitário
social
Sobrevivênciaa riscos
circunstanciaisRenda:
Desenvolvimento de
AutonomiaSeguranças
Sociais
As Seguranças SociaisAs Seguranças SociaisRenda: forma monetária de garantir
sobrevivência ao cidadão;Acolhida: provisão de espaços físicos e serviços para as necessidades humanas;Convívio familiar, comunitário e social:
estabelecimento, restauração e fortalecimento de vínculos fragilizados;
Sobrevivência a riscos: oferta de auxílio material em caráter provisório;
Autonomia: desenvolvimento de capacidades e habilidades para o exercício
do protagonismo
Uma nova lógica no trabalho socialUma nova lógica no trabalho social
Vulnerabilidade social:
• Natureza• Índice
Trabalho social:• Escala• Amplitude territorial
Trabalho com grupos:
• Especificidades dos segmentos
Atendimento de casos:
• Especificidades individuais
Levantamento dos serviçose programas relativos
às várias políticas públicas conhecimento da realidade territorial
Conhecimento do perfil dapopulação e respectivos
territórios onde vai incidira ação
Quadro de recursos humanos capacitado e supervisionado
Sistema de planejamento e gestão capaz de aperfeiçoar e fundamentar ações
Condições básicas para a construção de metodologias
de trabalho social
Metodologia/conceitoMetodologia/conceitosocioeducativosocioeducativo
Fundamental a junção social + educativo
Amplia possibilidade
de convivência,
participação e protagonismo
Amplia o conheciment
o para a ação
Objetivos do Trabalho Objetivos do Trabalho SocioeducativoSocioeducativo
Desenvolvimento da crítica e da criatividadePotencialização de dons e talentosFomento à participação nos espaços públicosMediação de conflitos e diferençasAmpliação da comunicaçãoFortalecimento da capacidade de decisãoApropriação do espaço público
Metodologia/dimensõesMetodologia/dimensões
RELACIONAL Indivíduos Simultaneidade de Ações Grupos Territórios
TRABALHO SOCIAL MULTIDIMENSIONAL
Sinergia de Ações - Trabalho Socioeducativo
(dimensão educativa do trabalho social)
- Rede socioassistencial - Articulação intersetorial
-Articulação com dinâmicas lo
cais
Metodologia do Metodologia do trabalho sócio educativotrabalho sócio educativo
•Ordenamento de Ações; •Composto de processos,estratégias e técnicas;•Organizadas a partir de uma clara intencionalidade;•Sustentada por aportes teóricos, metodológicos e ético-políticos; •Processados numa adequação às diversidades regionais.
Família Família TerritórioTerritório no CRAS no CRAS
Núcleo privilegiado de proteção, acolhida, sustentabilidade, educação, socialização
Mediadora das relações entre seus membros e sociedade
Geradora de comportamentos individuais e grupais
Aproximação à cultura, valores, costumes, etc;
Atuação nas necessidades (coletivas e não indiv.);
Ajuste metodológico mobilização da potencialidade;
Facilidade na articulação da rede de atenção;
Inserção de redes vicinais/ de solidariedade;
Desenvolvimento da participação social;
Desenvolvimento integrado e sustentável
ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTOORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTOno CRASno CRAS
Formação de Núcleos de Famílias emTerritórios de Pertença:
◦Trabalho socioeducativo◦Acesso à rede socioassistencial◦Encaminhamento a outras políticas – educação/saúde/ habitação/trabalho,etc
◦Fomento de participação e organização social no território
CONHECIMENTO DA REALIDADECONHECIMENTO DA REALIDADE
Diagnóstico das famílias ◦Análise das necessidades/demandas apontadas
pelo cadastramento◦Identificação dos desejos/sonhos/aspirações
Análise Situacional do Território (cartografia social)◦Dados primários - questões
subjetivas/culturais/comportamentais◦Dados secundários – índices de vulnerabilidade
e riscos◦Mapeamento da rede socioassistencial/
intersetorial/iniciativas de organização local
Trabalho social via CRASTrabalho social via CRASINTERSETORIALIDADE: É UMA PRÁTICA SOCIAL QUE VEM SENDO CONSTRUÍDA A PARTIR DA EXISTENCIA DE PROFUNDAS INSATISFAÇÕES, NO QUE SE REFERE À CAPACIDADE DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS EM DAR RESPOSTAS ÀS DEMANDAS SOCIAIS E AOS PROBLEMAS COMPLEXOS DE NOSSO MUNDO.
NAS POLÍTICAS PÚBLICAS A LÓGICA INTERSETORIAL PODE SER MAIS PERMEÁVEL À PARTICIPAÇÃO DO CIDADÃO, JÁ QUE SUAS NECESSIDADES SE APRESENTAM COMO NO MUNDO REAL, INTRINSECAMENTE INTERLIGADAS, CONTRIBUINDO PARA A REFORMULAÇÃO DA RELAÇAO ESTADO E SOCIEDADE.
AINDA, INOJOSA (1998), “ATAVÉS DO PARADIGMA
DA INTERSETORIALIDADE, PODEMOS TER UMA VISÃO COMPLETA DOS PROCESSOS QUE OCORREM NO MUNDO REAL E DAS SUAS CONEXÕES ENTRE OS VÁRIOS E DIFERENTES NÍVEIS DO CONTEXTO. A CONTRIBUIÇÃO DO PARADIGMA DA INTERSETORIALIDADE É VALIOSA NA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS QUE PARECEM INSOLÚVEIS, EXISTENTES NESTE MUNDO DAS PESSOAS E INSTITUIÇÕES”.
PORÉM, UMA PERSPECTIVA DE TRABALHO
INTERSETORIAL IMPLICA MAIS DO QUE JUSTAPOR OU COMPOR PROJETOS QUE CONTINUEM SENDO FORMULADOS E REALIZADOS SETORIALEMTNE.
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