Post on 08-Nov-2015
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PROCESSOS DE SADE/DOENA
CINCIAS BSICAS EM SADE I
Docente Responsvel pelo Mdulo
Francisco Monteiro
franciscomonteiro@essp.pt
SUMRIO
1. Sade/Doena
1.1. Conceitos de sade/doena
1.2. Doena fsica, psquica e social
1.3. Implicaes da doena na famlia
1.4. Doena e factores de risco
1.5. Doena aguda, crnica e terminal
1.6. Abordagem da dor
2. Diagnstico Clnico
2.1. Histria Clnica
2.2. Exame Objectivo
2.3. Meios auxiliares de diagnstico
2.4. Semiologia
3. Processos Fisiopatolgicos:
3.1. Feridas/processo de cicatrizao
3.2. Processos inflamatrios
3.3. Fracturas
3.4. Queimaduras
Diagnstico Clnico
Histria Clnica
Exame Objectivo
Meios Auxiliares de Diagnstico
Semiologia
DIAGNSTICO CLNICO
Diagnstico (
DIAGNSTICO CLNICO
Para um diagnstico correcto:
Histria Clnica
Exame Objectivo
Meios Auxiliares de Diagnstico
Semiologia
Tipos de diagnstico:
Etiolgico compreenso do tipo de processos patolgicos (ex.
doena valvular reumtica)
Anatmico noo precisa da localizao anatmica da doena (ex.
doena valvular mitral)
HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVOHISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO
Anamnese (do grego ana, trazer de novo e mnesis, memria) uma entrevista
realizada por um profissional da rea da sade com um paciente, que tem a
inteno de ser um ponto inicial no diagnstico de uma doena. Em outras
palavras, uma entrevista que busca relembrar todos os fatos que se relacionam
com a doena e pessoa doente
Wikipdia
A - Histria Clnica ou Anamnese
HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO
1. Identificao do utente
Nome, idade, raa, sexo, residncia, profisso, naturalidade
2. Motivo da consulta
Sinais e sintomas que justificam a ida consulta
3. Histria da doena actual
Descrio do aparecimento
Evoluo dos sintomas, ordenados cronologicamente com referncia a
todos os factos que directa ou indirectamente possam estar relacionados
com a doena actual
Caracterizao, durao, inicio, modificao (posio, alimentao)
dos sintomas (ex. dor abdominal)
Reviso por aparelhos ou sistemas
4. Histria progressa
Antecedentes pessoais desde o nascimento, infncia, idade escolar e
adolescncia
HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO
5. Histria familiar
Existncia de doenas: diabetes, hipertenso, neoplasias, doenas
infecciosas6. Histria social
Nvel intelectual e escolaridade
Profisso
Alimentao
Hbitos saudveis e nocivos e de sono
Vida familiar, sexual
Habitao e salubridade
Religio
Conjunto de tcnicas e manobras mdicas, com o fim de diagnosticar uma doenaWikipdia
B Exame Objectivo
HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO
1. Inspeco geral
Idade aparente e real
Aspecto geral
Estado de nutrio
Cor da pele e mucosas
Temperatura, pulso e presso arterial
HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO
2. Exame Fsico
Observao: Inspeco, palpao, percusso, auscultao
Identificao de
sinais fsicos
significativos, entre
as caractersticas
fsicas normais e
anormais
Avaliao das partes do
corpo pelo tacto.
Permite detectar
caractersticas como
textura, temperatura,
massas
Permite determinar
a localizao,
tamanho e
densidade de uma
estrutura
subjacente
Permite ouvir os
sons gerados nos
vrios rgos do
corpo para
identificar variaes
do normal
Cabea
Pescoo
Trax
Abdmen
Membros
Exame neurolgico, ginecolgico, rectal
HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO
a) Estado mental
Determinao do nvel de funcionamento cognitivo:
Orientao no espao e no tempo (profisso, local onde est)
Ateno e concentrao (pedir para contar em sentido inverso)
Memria (o que almoou, de exemplos e pea para repetir)
Capacidade para pensamento abstracto (explicar um provrbio)
b) Pele, Cabelo, Couro Cabeludo e Unhas
Colorao (tonalidade, alteraes da pigmentao, palidez, cianose)
Humidade (hidratao, seca, oleosa, sudorese)
Temperatura (fria, quente)
Textura (lisa, enrugada)
Turgor(elasticidade) (insatisfatria recuperao na dobra da pele)
Leses na pele e couro cabeludo (colorao, localizao, tamanho, tipo,exsudado, odor)
Edemas (localizao, colorao, forma, mobilidade, consistncia e sensibilidade)
Pelos e cabelos (distribuio, espessura, textura e lubrificao dos pelos,presena de parasitas)
Unhas (colorao, espessura, formato e curvatura)
HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO
HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO
c) Cabea e Pescoo
Crnio (tamanho, forma e contornos)
Olhos (fotofobia, prurido, diplopia, viso baa)
Acuidade visual
Campo visual
Movimentos extra-oculares
Avaliao das estruturas externas (exoftalmia, estrabismo, ptose)
Exame oftalmoscpio (retina, rede vascular, pupila, fundo do olho)
Orelhas (dor, prurido, secreo, zumbido)
Pavilho auricular (tamanho, simetria, leses
Canal auditivo e membrana timpnica (cerume, leses, corpos estranhos,secreo, colorao)
Acuidade auditiva
HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO
c) Cabea e Pescoo (continuao)
Nariz e Seios Perinasais (leses, obstruo nasal, epistaxis, secrees)
Nariz (assimetrias, deformidades, inflamao, edema, colorao, secrees,desvios do septo)
Seios perinasais (inflamao, edema, sensibilidade)
Boca e faringe
Boca (dor, colorao, textura, leses, higiene dental, ausncia de peasdentrias)
Faringe (infeco, leso, cor, edema, petquias, exsudado)
Pescoo (assimetria, edema, massas, cicatrizes)
Ndulos Linfticos (aumento, dor, mobilidade)
Tiride (tamanho, simetria)
Traqueia (deslocamento)
HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO
d) Trax e Pulmes
Trax Posterior (simetria, dimetro antero-pesterior 1:2, deformidades na coluna,retraco de espaos intercostais, frequncia e ritmo respiratrio, movimentos
respiratrios, edemas, massas, reas de sensibilidade)
Trax Lateral (semelhante ao anterior)
Trax Anterior (semelhante ao anterior, avaliar msculos acessrios da ventilao
Auscultao Pulmonar (murmrio vesicular, crepitao, roncos, sibilos, atritopleural, frequncia respiratria e o ritmo)
HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO
e) Corao e Sistema Vascular
Avaliar factores de risco (tabaco, consumo de lcool, alimentao, exercciofsico, tenso arterial)
Corao (sons cardacos, sopros cardacos, disritmias)
Sistema Vascular (tenso arterial, colorao dos membros, pulsos perifricos)
f) Mamas
Tamanho, simetria, contorno para deteco de massas, retraco ou
abaulamento.
Tamanho e forma dos mamilos e aurolas.
Fissuras, ulceraes, perda de sangue ou exsudado pelo mamilo
Presena de ndulos axilares linfticos
Consistncia do tecido mamrio e existncia de massas
HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO
g) Abdmen
Forma e simetria
Presena de massas
Distenso abdominal obesidade
Presena de hrnias
Sons intestinais (rudos peristlticos, hipo ou hiper motilidade)
Hepato ou esplenomeglia
Presena de dor
HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO
h) rgos Genitais e nus
Mulher
rgos sexuais externos (colorao, inflamao, edema, leses oulaceraes, corrimento vaginal)
Homem
rgos sexuais externos (corrimento, leses, edema, inflamaes, reasendurecidas, tamanho, forma e simetria do escroto)
nus (leses, hemorridas, alteraes da prstata)
HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO
C Resumo
D Diagnstico Provisrio
E Exames Complementares de Diagnstico
(Laboratoriais, Electrocardiogrficos, Imagiolgicos, Anatomo-patolgicos,
Endoscpicos, Nucleares)
F Diagnstico Definitivo
G Teraputica
a) Etiolgica dirigida causa mrbida (antibioterapia, cirurgia)
b) Patognica (antidiabticos, diurticos)
c) Sintomtica (anti-inflamatrios)
d) Live-Saving
HISTRIA CLNICA E EXAME OBJECTIVO
H Prognstico
MEIOS AUXILIARES DE DIAGNSTICOMEIOS AUXILIARES DE DIAGNSTICO
Procedimentos que envolvem uma verificao fsica, que pode incluir ou no
colheita de substncias.
Utilizao de raios X para produzir imagens das estruturas do corpo.
Os raios produzem radiao electromagntica que passa atravs das estruturas
do corpo, provocando uma imagem dos tecidos densos.
A exposio provoca danos celulares
Radiografia, Intensificador de Imagem, TAC
MEIOS AUXILIARES DE DIAGNSTICO
Ressonncia Magntica
Utilizao de campos magnticos para produzir imagens das estruturas do
corpo.
Excludos doentes com pace-macker ou implantes metlicos
Meio de Contraste
Utilizao de produto de contraste (ex: iodo) que preenche um rgo ou
cavidade do organismo como se fosse denso.
Provoca melhor definio da estrutura quando submetida a raios x
MEIOS AUXILIARES DE DIAGNSTICO
Registo de impulsos elctricos
ECG EEG EMG(electrocardiograma) (electroencefalograma) (electromiograma)
Os electrodos (colocados na pele) transmitem a actividade elctrica a uma
mquina que a converte em ondas
Cintigrafia
Os radionuceidos so elementos cujas estruturas atmicas so alteradas de
modo a produzir radiao.
Os mais vulgares so o iodo radioactivo e o tecncio radioactivo
MEIOS AUXILIARES DE DIAGNSTICO
Ecografia
Utiliza os ultra-sons para produzir uma imagem dos rgos internos.
No utilizam radiaes nem meios de contraste pelo que so seguros no
diagnstico.
As ondas sonoras produzem vibrao nos tecidos do organismo o que levam
produo de imagem medida que as ondas se reflectem de volta em direco
ao ecocardigrafo.
O ultra som pode ser acoplado ao doppler.
MEIOS AUXILIARES DE DIAGNSTICO
Endoscopia
Exame visual de uma estrutura interna atravs de um endoscpio.
Os endoscpios possuem um sistema de lentes espelhadas, com luz prpria e
uma sonda flexvel.
Estes exames recebem o nome da estrutura que est a ser visualizada.
Anlises Sanguneas
Hemograma
Bioqumica
Estudo da coagulao
MEIOS AUXILIARES DE DIAGNSTICO
Anlises Urina
Tipo II
Urina assptica
Paracentese
Retirada de liquido da cavidade abdominal
Toracentese
Retirada de liquido da cavidade torcica
Puno Lombar
Drenagem ou medio do liquido cefaloraquidiano
SEMIOLOGIASEMIOLOGIA
Conjunto de manifestaes (objectivas e subjectivas) que revelam alteraes
corporais
SINAL
Manifestao objectiva fsica (cianose, hipertenso arterial) ou qumica
(albuminria, hiperglicmia) que se observa no doente
SINTOMA
Manifestao subjectiva (mal estar, dor) que o doente sente e refere, mas que
no pode ser avaliado ou que difcil comprovar
SNDROME OU SINDROMA
Conjunto de sinais e sintomas que existem num dado momento e que definem
um estado mrbido (sndrome febril, insuficincia respiratria)
SEMIOLOGIA
Aparelho Respiratrio
VENTILAO versus RESPIRAO
Inspirao
Expirao
Externa
Interna
Regulao da Ventilao
Quimiorreceptores perifricos (localizados no arco artico e artrias cartidas) e
centrais (localizados no tronco cerebral e bulbo)
Um controle localizado no sistema nervoso
Grupo de executores msculos da ventilao
Volumes Respiratrios
Volume Corrente (VC) quantidade de ar que entra e sai dos pulmes em cada ciclo
respiratrio, em repouso
Volume de Reserva Inspiratrio (VRI) quantidade de ar que pode ser inspirada aps
uma inspirao normal
Volume de Reserva Expiratrio (VRE) quantidade mxima de ar que pode ser
expirada aps uma expirao normal
Volume Residual (VR) quantidade de ar que fica nos pulmes aps uma expirao
forada (mantm as concentraes de oxignio e dixido de carbono estveis)
SEMIOLOGIA
Capacidades Respiratrias
Capacidade Residual Funcional (CRF) volume de ar que permanece no pulmo aps
a expirao
CRF = VRE + VR
Capacidade Inspiratria (CI) volume mximo de ar que pode ser inspirado a partir da
posio de repouso expiratrio
CI = VC + VRI
Capacidade Vital (CV) o mximo volume de ar que pode sair do pulmo aps uma
inspirao forada
CV = VRI + VC + VRE
SEMIOLOGIA
SEMIOLOGIA
Padres Respiratrios
Normopneia Frequncia respiratria entre 10 e 20 ciclos por minuto
Taquipneia Aumento da frequncia respiratria acima dos 20 ciclos por minuto
Bradipneia Diminuio da frequncia respiratria abaixo dos 10 ciclos por minuto
Apneia Total cessao do fluxo areo nos pulmes
Respirao de Cheine-Stocks Padro cclico de movimentos respiratrios
progressivamente mais profundos, seguidos por outros progressivamente mais
superficiais e um perodo de apneia
SEMIOLOGIA
Padres Respiratrios
Respirao de Kussmaul Respirao profunda e regular com frequncia habitualmente
superior a 20 ciclos por minuto
Padro Respiratrio Obstrutivo Aumento gradual no nvel do fim da expirao,
durante uma respirao rpida e forada
Compliance Pulmonar - Distensibilidade, expansibilidade do pulmo e da parede torcica
Sinais e Sintomas
SEMIOLOGIA
TOSSE Processo fisiolgico que permite a limpeza da rvore respiratria.
Pode ser voluntria ou involuntria
Estmulos: inflamatrios, mecnicos, qumicos, trmicos
Tosse Seca origem extrapulmonar (ex: pleural)
Tosse Produtiva origem pulmonar
EXPECTORAO Observar: quantidade, cor, cheiro, consistncia e aspecto geral.
Mucosa Traduz hipersecreo de muco (inflamao bronquica)
Purulenta - Processos infecciosos no pulmo
Hemoptica Presena de sangue. Varia de rosada a cor de ferrugem
Serosa Tpica dos transudados (edema agudo do pulmo)
Fibrinosa muito viscosa e aderente. Tpica das pneumonias
SEMIOLOGIA
HEMOPTISE Sada de sangue pela boca proveniente da rvore respiratria, atravs da
tosse
DOR TORCICA Pode ter cinco origens principais:
Pleuro-pulmonar
Traqueo-brnquica
Cardiovascular
Esofgica e mediastnica
Neuromuscular e esqueltica
Caracterizar quanto : Intensidade
Durao
Localizao
Irradiao
Factores desencadeantes / Factores de alvio
SEMIOLOGIA
DISPNEIA Sensao subjectiva de falta de ar, de angstia respiratria em que o
doente sente que no capaz de satisfazer as suas necessidades
respiratrias.
Pode ser acompanhada de:
Alteraes do ritmo, frequncia e amplitude respiratria
Retraco dos espaos intercostais
Adejo nasal
Fadiga muscular
Dispneia Aguda - edema pulmonar, embolia pulmonar, pneumotrax, obstruo, etc.
Dispneia Crnica DPOC. Insuficincia cardaca, etc.
Dispneia Paroxistca asma brnquica, etc.
SEMIOLOGIA
CIANOSE Colorao azulada da pele e mucosas devido a uma reduo da hemoglobina
nos capilares.
A pigmentao e espessura da pele podem alterar o aspecto da cianose (ictercia, raa
negra, )
Aparelho Cardiovascular
SEMIOLOGIA
SEMIOLOGIACirculao sistmica
a) Sistema arterial
Artrias
ntima (endotlio e tecido elstico)
Mdia (musculo liso e tecido elstico)
Adventcia (tecido conjuntivo)
No sistema arterial normal, o fluxo sanguneo chamado de laminar, uma vez quese d s numa direco.
H pequenas diferenas nas velocidades lineares num vaso:
SEMIOLOGIA
b) Sistema venoso
Ao sair do sistema capilar, o sangue passa pelas venulas e entra nas veias.
Ambos possuem tecido elstico, msculo liso e tecido fibroso.
As veias contm uma maior percentagem de msculo liso e tecido fibroso, de
modo a poderem acomodar o grande volume de sangue venoso.
SEMIOLOGIADBITO CARDACO
Volume de sangue ejectado pelo corao num minuto.
O dbito cardaco (DC) determinado pela frequncia cardaca (FC), em batimentos por
minuto, e pelo volume de ejeco (VE), em mililitros por batimento:
DC = FC x VE
O DC expressa-se habitualmente em litros por minuto (L/min).
O DC normal no adulto de aproximadamente 4 a 6 L/min.
O ndice cardaco (IC) obtm-se dividindo o DC pela rea estimada do corpo do
indivduo, expressa em metros quadrados (m2) .
Os valores normais do IC oscilam entre os 2,5 e os 4,5 L/min/m2.
Alteraes, quer do Volume de Ejeco, quer da Frequncia Cardaca, podem modificar
o DC, mas todos os trs parmetros devem ser apreciados individualmente.
SEMIOLOGIA
CONTROLO NERVOSO
O sistema nervoso parassimptico e o sistema nervoso simptico esto ambos
normalmente activos, de modo a criar um equilbrio entre as funes cardacas de
manuteno e emergncia
Parassimptico Simptico
Automatismo
Contractilidade
Velocidade de conduo
Cronotropismo
SEMIOLOGIAPULSO ARTERIAL
Frequncia:
Depende do nmero de sistoles ventriculares
Bradicardia / Taquicardia
Ritmo:
Rtmico / Disrtmico
Qualidade:
Amplitude* Volume de expulso pequeno pouca amplitude pulso parvus (estenose artica)
* Volume de expulso grande grande amplitude pulso magnus (insuf. Artica)
* Volume desigual alternncia de amplitude pulso alternans (insuf. ventr. esq.)
SEMIOLOGIA
Sinais e Sintomas
PALPITAES Percepo dos batimentos cardacos
DOR PRCORDIAL (Angor)
Dor isqumica Dor constante com ou sem irradiao
Dor disseco Dor violenta em facada, de aparecimento sbito
Inicio (sbito/gradual)
Factores precipitantes
Localizao
Irradiao
Qualidade (a dor semelhante oudiferente da sentida anteriormente? melhor ou pior?)
Intensidade (utilizar escala deavaliao da dor)
Durao (segundos ou minutos?)
Factores de alvio (mudana deposio, medicao, etc)
Factores de agravamento
Sintomas associados (naseas,vmitos, diaforese)
Resposta emocional (ansiedade,medo)
Caractersticas da dor
SEMIOLOGIA
ALTERAES DA TEMPERATURA DA PELE
ALTERAES DA COR DA PELE
Cianose estase (devido ao aumento da concentrao
de hemoglobia
Palidez devido diminuio da hemoglobina nas
extremidades
HIPO / HIPERTENSO
SEMIOLOGIA
Aparelho Digestivo
SEMIOLOGIA
Sinais e Sintomas
HEMATEMESE Sada de sangue pelo vmito.
Associada hemorragia digestiva alta
Sangue vermelho vivo ou escuro
MELENAS Sada de sangue escuro pelo nus.
Sangue digerido, de cor negra, tipo borra de caf e brilhante
RECTORRAGIA Sada de sangue vivo pelo nus.
Misturado ou no com as fezes
HEMATOQUZIA Sada de sangue vivo pelo nus.
Hemorragia a jusante do jejuno proximal
SEMIOLOGIA
DOR ABDOMINAL Devida a distenso das vsceras ou leso tecidular
Dor visceral De localizao difcil de precisar. Referida como sensao dolorosa.
Dor somtica Causada por estmulos no peritoneu parietal e mesentrio.
Melhor localizada, acompanhada por defesa muscular e agravada pelos
movimentos
Dor referida Dor originada numa vscera mas que o doente localiza na parede
abdominal, ombro ou rea inervada por nervos somticos.
SEMIOLOGIA
NUSEAS Sensao de mal estar gstricointestinal, acompanhado de sensao de
vmito eminente.
VMITOS Expulso pela boca e de forma brusca do contedo gastrointestinal.
Normalmente precedido de nuseas
Ocorrem como resultado da inibio da actividade contrctil do estmago,
aumento da presso intra-abdominal e relaxamento do crdia
ANOREXIA falta de apetite.
Anorexia selectiva Anorexia nervosa
POLIFAGIA Aumento do apetite
Bulimia Grau mximo de polifagia
SEMIOLOGIA
ERUCTAO expulso de gs pela boca de forma violenta e por vezes ruidosa
FLACTULNCIA passagem de gases atravs do recto
DISFAGIA sensao de paragem retro-esternal do bolo alimentar
ODINOFAGIA dor deglutio
REGURGITAO retorno boca, sem esforo de vmito ou nusea, de alimentos no
digeridos que estiveram no estmago
SIALORREIA exagero da funo salivar
PIROSE sensao de ardor ou queimadura retroesternal
HALITOSE sensao subjectiva e objectiva de mau hlito
SEMIOLOGIA
ICTERCIA colorao amarela das mucosas e da pele devido ao aumento da bilirrubina
plasmtica e sua posterior deposio nos tecidos.
ESTEATORREIA eliminao de gordura pelas fezes.
ASCITE excesso de lquido na cavidade peritoneal.
SEMIOLOGIA
Metabolismo
DESIDRATAO Diminuio do contedo hidrossalino do organismo (perda de gua e
electrlitos)
Equilbrio Hidroelectrolitico
Diminuio da ingesto Aumento da eliminao
Manifesta-se por: * Hipotenso, taquicrdia e shock
* Oligoanria
* Perda de peso
* Perda do turgor da pele (prega cutnea)
* Olhos encovados
* Sede
* Mucosas secas
* Prostrao e coma
SEMIOLOGIA
Equilbrio cido-Bsico
Rim
Pulmo
HCO3-
CO2
= pH (~7,4) =
Acidose Metablica Acidose Metablica Compensada
HCO3-
CO2
pHHCO3-
CO2pH (normal)
(hiperventilao)
SEMIOLOGIA
Alcalose MetablicaAlcalose Metablica Compensada
HCO3- HCO3-
CO2CO2
pHpH (normal)
(hipoventilao)
Acidose Respiratria Acidose Respiratria Compensada
HCO3- HCO3-
CO2 CO2 pH pH (normal)
Eliminao de urina cida
(hipoventilao)
(ex Insuf. Respir)
SEMIOLOGIA
Alcalose Respiratria Alcalose Respiratria Compensada
HCO3- HCO3-
CO2 CO2 pH pH (normal)
(hiperventilao) Eliminao de urina alcalina
SEMIOLOGIA
Aparelho Urinrio
DOR RENAL Localiza-se na regio lombar, flanco e hipocndrio
Carcter surdo e constante, pode agravar com a marcha e a mico,
aliviando com o decbito
DOR PIELO-URETRAL Chamada clica renal
Surge devido a obstculo progresso de urina e distenso
Dor lombar brusca que irradia para o flanco, regio inguinal e
testculo
DOR VESICAL Dor em queimadura, ardor e que agrava durante a mico
HEMATRIA Presena de sangue ou hemoglobina na urina
PIRIA Presena de ps na urina
SEMIOLOGIA
POLIRIA Aumento da quantidade de urina nas 24 horas (>1500ml)
OLIGRIA Diminuio da quantidade de urina nas 24 horas (
SEMIOLOGIA
Aparelho Cerebrovascular
HEMIPLEGIA Ausncia da sensibilidade superficial e profunda de dois membros
homolaterais
HEMIPARSIA Diminuio da sensibilidade superficial e profunda de dois membros
homolaterais
TETRAPLEGIA Ausncia da sensibilidade superficial e profunda dos quatro membros
TETRAPARSIA Diminuio da sensibilidade superficial e profunda dos quatro membros
PARAPLEGIA Ausncia da sensibilidade superficial e profunda dos dois membros
inferiores
SEMIOLOGIA
AFASIA Ausncia da funo da linguagem.
DISARTRIA Incapacidade de articular as palavras
MIDRIASE Dilatao da pupila
MIOSE Contraco da pupila
ANISOCRIA Desigualdade no tamanho das pupilas
HEMIANPSIA Perda completa da viso de metade do campo visual de um ou dos dois
olhos.