Post on 25-May-2020
DENGUE:
Densidade epidemiológica
Atualização
Formas Clínicas
Wilson Luis de OliveiraMédico Infectologista
CONFLITOS DE INTERESSE:
De acordo com o Código de ÉTICA Médica emvigor e com as exigências da ANVISA,regulamentadas pela RDC 096/08, DECLAROque no que diz respeito a esta apresentaçãonão apresento qualquer conflito de interessenos últimos 12 meses.
Vetores Artrópodes – Mosquitos do Gênero Aedes
Aedes aegypti: principal vetor nas Américas.
Aedes albopictus: principal vetor na Ásia.
DENGUE – VETORES
0
Mosquito se alimenta /
Adquire o vírus
Mosquito se alimenta /
Transmite o vírus
Paciente #2
DIAS
Paciente #1
5 8 12 16 20 24 28
Doença Doença
VIREMIA VIREMIA
Incubação
INTRÍNSECA
8 – 12 dias
Incubação
EXTRÍNSECA
8 – 12 dias
DENGUE – PERÍODO DE INCUBAÇÃO
DENGUE – EPIDEMIOLOGIA
670 mil casos confirmados em 2015
Anos Epidêmicos: 2007 / 2010 / 2011 / 2013 / 2014 e 2015Nº casos confirmados: 1987 à 1999 = 61.320Nº casos confirmados: 2000 à 2015 = 1.743.381
FONTE: CCD/CVE 2016
Dengue no Estado de São Paulo
Período Epidêmico
Período Inter Epidêmico
Casos prováveis, por semana epidemiológica de
início de sintomas, Brasil, 2014, 2015 e 2016
Casos prováveis de dengue em 2015 e 2016, até a Semana
Epidemiológica 32, por região da Federação do Brasil
Casos graves, com sinais de alarme e óbitos por dengue confirmados,
até a SE 32, em 2015 e 2016, por região, Unidade Federação do Brasil
Casos Prováveis e internações por dengue/FHD
Brasil, 1986-2016
DENGUE É UMA DOENÇA DINÂMICA.TODA ATENÇÃO É NECESSÁRIO !!!
DENGUE – FORMAS CLÍNICAS
Idade
Sexo
Raça
Nutrição
Comorbidades
Infecção secundária
Resposta hospedeiro
Número suscetíveis
Densidade vetorial
Circulação vetorial
Hiperendemicidade
Virulência cepa
Sorotipo
Epidemiológico
ViralIndividual
DENGUE – FATORES DE RISCO PARA DOENÇA GRAVE
INFECÇÃO POR DENGUE
Infecção assintomática Infecção sintomática
Dengue semsinais de alarme
Dengue comsinais de alarme
Dengue grave
NOVA CLASSIFICAÇÃO DE CASOS DE DENGUE
É SUSPEITO DE DENGUE?
HÁ TENDÊNCIA A SANGRAMENTO (GRUPO DE MAIOR RISCO)
HÁ SINAIS DE ALARME
HÁ SINAIS DE CHOQUE
A
B
C
D
4 PERGUNTAS:
TRIAGEM E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Avaliação Epidemiológica
Pessoa que viva ou tenha viajado nos últimos 14 dias para área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Aedes Aegypti.
Caso Suspeito em Crianças
Criança proveniente ou residente em área com transmissão de dengue, com quadro febril agudo, usualmente entre 2 a 7 dias, e sem foco de infecção aparente.
Sinais e Sintomas
Febre usualmente entre 2 e 7 dias
Náusea / Vômitos
Mialgias / Artralgia
Cefaleia / Dor Retroorbital
Petéquias / Prova do Laço Positiva
Leucopenia
+
A
TRIAGEM E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Questionar / Pesquisar
1) Sangramento espontâneo: petéquias, equimose, epistaxe, gengivorragia, sangramento menstrual fora de época ou muito abundante, hematêmese, enterorragia, melena, hematúria.
2) Prova do laço positiva: no adulto > 20 petéquiasna criança > 10 petéquias
3) Condição clínica especial: crianças (< 15 anos)gestantespacientes com mais de 65 anos.
4) Comorbidades: HAS, DM2, DPOC, cardiopatia, IRC, doença hematológica, imunodeprimidos, doença autoimune, doença ulceropéptica.
5) Risco social: etilista, morador de rua, andarilho.
REQUER COLETA DE HEMOGRAMA
B
TENDÊNCIA A SANGRAMENTO / GRUPO DE MAIOR RISCO
REQUER OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO MÉDICA
Todo caso suspeito de Dengue que no período de defervescênciaapresente um ou mais dos sinais e sintomas:
Dor abdominal intensa e contínua / Dor à palpação do abdome
Vômitos persistentes
Acúmulo de líquidos em cavidades: ascite, derrame pleural , pericárdico
Sangramento de mucosas
Letargia ou irritabilidade
Hipotensão postural / Lipotimia
Hepatomegalia maior que 2 cm (mais comum em crianças)
Aumento progressivo do hematócrito
C
SINAIS DE ALARME
Choque: extravasamento grave de plasma
Taquicardia
Extremidades frias
Tempo de enchimento capilar igual ou maior que 3 segundos
Pulso débil ou indetectável
Pressão diferencial convergente menor que 20 mmHg
Hipotensão arterial em fase tardia
Acumulo de líquido com dificuldade respiratória
Sangramento grave conforme avaliação do médico
Hematêmese; melena; metrorragia volumosa; sangramento SNC
Comprometimento grave de órgãos
Hepático (Transaminases > 1.000)
SNC → Alteração do nível de consciência
Cardíaco: miocardite
SINAIS DE GRAVIDADE
D
DENGUE – EXAMES LABORATORIAIS ESPECÍFICOS
Isolamento
Viral
Detecção
do Genoma
Detecção
de NS1
Sorologia
IgMSorologia
IgGDetecção de
NS1
ACESSIBILIDADE
CONFIABILIDADE
Isolamento Viral
Detecção do Genoma
SorologiaIgG
SorologiaIgM
MÉTODOS DIRETOS MÉTODOS INDIRETOS
Dengue não tem tratamento
O tratamento da dengue é a hidratação
Prova do laço + fecha diagnóstico de dengue /
FHD
Paciente com dengue que apresenta sangramento
tem FHD
Prova do laço + apenas identifica fragilidade capilar
Para classificar o caso como FHD são necessários 4 critérios: sintomas, sangramento, hemoconcentraçãoe plaquetopenia – O ponto central na FHD é a perda
de plasma
FHD acontece sempre na segunda infecção por
dengue
A chance de ocorrer FHD na primeira infecção é de 0,3% e nas reinfecções chega a 3%
O paciente com FHD morre sempre de
hemorragia
A principal causa de óbito nos casos graves de dengue/FHD é o choque hipovolêmico por
perda de plasma
Somente a dengue hemorrágica causa óbitos
Outras causas comuns de óbito são:-Descompensação da doença de base
-Sepse secundária-Apresentações atípicas graves: hepatite, miocardite,
encefalite.
ERROS COMUNS E VERDADES SOBRE DENGUE
DENGUE – ERA VACINA
Vacina contra dengue daSanofi Pasteur representa um
Avanço tecnológico
PARABÉNS PRESIDENTE PRUDENTE99 ANOS
OBRIGADO