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M0108
CURSO SOBRE REFINO
Dia 10 e I1 de Maio de 2001
Instituto de Engenharia IESao Paulo SP Brasil
Refinagao de Polpa Quimicaem Alta Consistencia
Paulo E Galatti
ANDRITZ
ASSOCIACAO BRASILEIRA TECNICA DE CELULOSE E PAPELRua Ximb6 165 Aclimapao CEP 04108040 SAo Paulo SP
ABICP Tel 55 11 55740166 Fax 55 11 5571 6485 EMail abtcp@abtcpcombr
REFINER SYSTEMS AMMTL
REFINAC DE POLPA QUIMICA EM ALTA CONSISTENCIA
Paulo E Galatti
Gerente de Vendas Refiner SystemsAndritz Ltda
Introdugao
Os sistemas mais comuns de refinagao para polpas quimicas sao os sistemas em baixa consistenciatanto para fibras virgens como para fibras recuperadas A opgao por estes sistemas se baseiaprincipalmente na simplicidade para o transporte de polpa a produgao de qualidade aceitavel a oscustos de capital instalagao a operagao relativamente baixosNa busca constante para redugao dos custos de produgao as empresas sao levadas a buscaralternativas seja com o aumento de rendimento em processor de cozimento lowsolids cooking usede materiasprimas de menor qualidade ou madeiras mais jovens ou o aumento do use dereciclados Ao mesmo tempo pelo desenvolvimento dos processor de impressao a conversao enovos usos para papeis a cart6es existe uma major demanda por qualidade Isto provoca umareavaliagao dos custos de operagao em face da competitividade Assim processor considerados naotradicionais no tratamento de polpa celulbsica podem se tornar uma opgao viavel
A refinagao em alta consistencia de polpas quimicas nao a um processo novo Pesquisas a trabalhosforam apresentados ja nos inicios do anos 60 porem os custos de capital a de operagao somados agrande disponibilidade de fibras virgens tornavam o processo de Gusto proibitivo A refinagao em altaconsistencia nao a um processo para todas as febricas a aplicagoes porem a interessante paraaquelas febricas buscando caracteristicas especificas que podem tomar seu produto mais econ6micoou mais competitivo Nas paginas a seguir discutiremos a aplicagao da refinagao em alta consistenciapara polpas quimicas a reciclados Utilizamos o termo fibras curtas para caracterizar polpaproduzida a partir de folhosas hardwood a fibras longas para polpa produzida a partir de coniferassoftwood
Refinagao em Baixa versus Alta Consistencia
A refinagao em baixa consistencia RBC traditional ocorre em refinadores de disco ou cSnicospressurizados hidraulicamente pumpthrough refiners Os refinadores mais comuns utilizados embaixa consistencia apresentam o disco rotativo flutuando entre dois discos nao rotativos Pelo menosum dos discos estacionarios se movimenta no sentido axial causando entao o ajuste da distanciaentre os discos atraves do balango das pressbes entre os dois lados Figura 1
DiscErdrada de
de Polpa
Figura 1 Refinador em Baixa Consist6ncia Princfpio de Operagao
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REFINER SYSTEMS
As consistancias da polpa na refinagao sao geralmente mantidas entre 3 a 6 A polpa 6transportada atrav6s de bombas centrifugas por tubulagdes adequadamente equipadas com osinstrumentos necess6rios de controle v6lvulas transmissores de consist@ncia etc Os refinadoresaplicam 6 polpa uma energia especifica entre 60 a 250 kWhton conforme o produto O processo 6bastante simples em termos de projeto equipamentos necess6rios a operacao e 6 aplicado parauma variedade de polpas fibras curtas a fibras longas branqueadas ou nao branqueadas fibrasrecicladas etc Infelizmente a refinagao em baixa consist@ncia apresenta limitacbes Como em geralprovoca o encurtamento das fibras ele favorece o desenvolvimento da resist@ncia 6 tragao a aoestouro em detrimento do rasgo alongamento a rigidez e a redugao de drenabilidade Na figura 2apresentamos um exempla de refinaoo em baixa consistancia em s6rie
Figura 2 Refinacao em Baixa Consistancia em Scrfe Tipico
A refinacao em alta consistncia RAC por sua vez 6 um processo mais complexo a geralmente ecomposts de trios etapas desaguamento da polpa a altas consist6ncias a refinagao e a rediluifaoda polpa refinada para as pr6ximas etapas do processo Figura 3
Figura 3 Refinagao em Alta Consistdncia
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O desaguamento da polpa a feito normalmente atrav6s de uma pensa desaguadoras As prensasmais comuns sao as dupla tela ou de rosca Figuras 4 e 5 Consist6ncias acima de 25 saoconsideradas altas por6m em termos dos beneficios da refinagao a custos dos equipamentos dedesaguamento as consistdncias entre 30 a 35 sao consideradas ideais
Figure 4 Andritz Twin Wire Press Prensa de Dupla Tale
Figure 5 Andritz Screw Press Prensa de Rosca
O trabalho de refinagao das fibras se da normalmente em refinadores atmosf6ricos de disco simplesquer dizer um disco estbtico a um rotativo O ajuste da distancia entre os discos pode ser feitoatrav6s de um sistema eletromecanico Figura 6 ou hidraulico Figura 7 Os refinadores geralmenteaplicam b polpa uma energia especifica entre 200 a 350 kWhton Assim sao acionados por motoresde grande pot6ncia Estes refinadores apresentam um ambiente totalmente distinto dos refinadoresde baixa consist6ncia alimentados por bombeamento pumpthrough refiner A velocidade do discodos refinadores para RAC 6 muito mais alta que os de baixa consistr3ncia em geral 1800 RPMoferecendo um numero maior de cruzamento entre barras bar crossings Assim a energiatransferida as fibras em cada cruzamento de barras 6 reduzida drasticamente reduzindo a
intensidade da refinagao Como a refinagao se processa com um volume de 3gua reduzido asinteragdes fibrafibra sao favorecidas e o tempo de residdncia entre os discos tamb6m 6 aumentadoNo colchao de fibras formado entre as superficies de refinagao as fibras sao submetidas 9compressao a ao enrolamento com a fibrilagao ocorrendo suavemente sem danos extensos aparedes das fibras Assim as fibrilas formadas apresentam grande capacidade de hidratagao eIigagao
Ap6s a refinagao a polpa refinada 6 rediluida a permanece sob agitagao em um tanque por 20 a 25minutos para permitir o relaxamento das fibras a remover a latdnciaA rediluigao da polpa refinada para consist6ncias pr6prias ao bombeamento pode ser feita com como efluente do pr6prio processo de desaguamento ou com 6gua branca da m6quina de papal Assim aetapa de desaguamento tambdm pode servir Como divisora dos sistemas de gua da m6quina dosprocessor de celulose ou branqueamento
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SYSTEMS
Figura 6 Andritz 54581 CP Atmospheric Refiner 6000 kW
Figura7 Andritz Series 2062 Atmospheric Refiner 10000 kW
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REFINER SYSTEMS AMRMTLRefinagdo de Alta Consistencia para Celulose de Fibras Curtas
A RAC requer uma major energia aplicada para atingir o mesmo grau de drenabilidade freenesscomparado corn a refinagao em baixa consist@ncia O maior consumo de energia a resultado damaior interagao fibra fibra e a energia 8 dissipada nas formas de fricgao calor a energia transferidapara a polpa Este maior contato entre as fibres no processo RAC apresenta um beneficio extra narefinagao de folhosas que e a redugao de segmentos de vasos Os segmentos de vasos causamproblemas considereveis na fabricagao de papais devido ao seu tamanho a baixas propriedades deligagao comparados com as fibras Figuras 8 e 9
A RAC produz um trabalho superior que a de baixa consist@ncia na eliminagao ou na transformagaodos vasos Corn a RAC a grande maioria dos vasos tem sues paredes danificadas a rompidasmelhorando o entrelagamento e a ligagao dos mesmos com as fibras na folha de papel Isto reduzpositivamente a tend8ncia ao descolamento dos vasos a melhora a lisura da folha Na tabela 1vemos uma comparagao dos processos de refinagao com relagao aos vasos em folhosas
Processo Vasos
Destruidos
Vasos
Danificados
Vasos Intactos
Refine ao em Alta Consistencia 23 15 62
Refine ao em Baixa Consistencia 52 11 27
Tabela 1 Comparagao dos Efeitos da RAC x RBC nos Elementos de Vasos em Folhosas
Em processos tipicos de RAC o teor de fibras longas permanece praticamente inalterado enquantona refinagao em baixa consist6ncia o conteudo 28 mesh a reduzido em ate 75A RAC tem influencia altamente positiva nos valores de resistencia ao rasgo apresentando umaumento inicial seguido por uma pequena redugao conforme os valores de energia aplicada saoaumentados e a distancia entre placas plate gap 6 reduzida A RBC com sua tend8ncia de corte eredugao de cumprimento das fibras provoca uma redugao do rasgo O indite de tragao a em paraleloa resist@ncia ao estouro mostram um ganho significativo no processo RAC apresentando valoressuperiores a RBC para um mesmo grau de freeness Este a um indicativo que foi produzida umapolpa com maior grau de fibrilagao A RAC tamb6m apresenta em geral valores de alongamentostretch bem mais altos que a baixa consistencia Nas figuras a seguir Figura 10 ate 14 saoapresentados alguns resultados de testes laboratoriais comparando as duas modalidades derefinagao para uma amostra composta de varias tipos de fibras curtas hardwoods a para umaamostra de polpa fabricada com carvalho Oak que apresenta um alto teor de vasos
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Figura 8 e 9 Elemento de Vaso numa Folha Nao Revestida a numa Folha Revestida
700
600
500
E 400
rnrnz 300ww
200
150
Q HCRMRHCR OAKLCR OAK
0 100 200 300 400 500 600
ENERGY APPLIED kWh ODMT
Figura 10 Celulose Kraft Fibre Curta Branqueada Energia Aplicada x Freeness
60
s5
N 50E
s 40
w 35
0 30
K 25 HCR
m 2 0HCR OAK ILCR OAK
15150 200 300 400 500 600 700
FREENESS ml
Figura 11 Celulose Kraft Fibra Curta Branqueada Freeness x lndice de Estouro
EEw
0zw
ut
W
75
70O
i5O
30
i5
50
5 o HCRI LCR f
HCR OAKMR OAH
OO
S t15n 9nn
FREENESS ml
m
Figura 12 Celulose Kraft Fibra Curta Branqueada Freeness x ndice de Tragao
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x 38U
3
yp 3
150 200 300 400 500 600 700
V
6 O
2
O
4
0 O
6HCRHCR
2 HCR OAKLCR OAK
8
FREENESS ml
Figure 13 Celulose Kraft Fibra Curta Branqueada Freeness x Alongamento
13
12M
NE1E7Dw 90
8oW
7
O
O
y
Q HCR i
LS LCRHCR OAKLCR OAK
35 4D 45 50 55 60 65 70 75 80
TENSILE INDEX NM9
Figure 14 Celulose Kraft Fibra Curta Branqueada Indice de Tracao x Indice de Rasgo
Refinagao de Alta Consistenda para Celulose de Fibras Longas
As fibras longas apresentam paredes espessas que requerem um consumo de energia alto paraserem decompostas comparado com as fibras curtas Assim do ponto de vista do consumo deenergia a RAC apresenta um custo operacional sign ificativamente mais elevado que a RBC para ummesmo grau de refinagao Entretanto esta maior capacidade de absorgao de energia aplicada parauma menor variagao de freeness torna a RAC bastante interessante para determinadas aplicagdesonde se necessita uma alta resistdncia da polpa com um baixo grau de refinagao Neste campo aaplicagao mais comum da RAC em fibras longas 6 na preparagao de celulose para a produgao depapel para sacos
Na produgao de papel para sacos b importante a obtengao de alta resistdncia do papal em todas asdiregbes a fim de que os sacos possam suportar as forgas a que vao ser submetidos no manuseioEntre os v6rios testes de resistLancia o TEA Tensile Energy Absorption 6 o que apresenta amelhor correlagao com a capacidade dos sacos cheios de suportarem quedas nas suasextremidades Para os sacos suportarem quedas sobre suas laterals ambos o TEA e a resistdnciaao rasgo devem ser altos Ao mesmo tempo em que sao necessbrios altos valores de resistdncia opapal para sacos tamb6m precisa apresentar uma alta porosidade baixo Gurley a fim de possibilitaro enchimento Por isso a RAC d tao vantajosa para a fabricagao destes pap6is pois permite que aspropriedades de resistdncia sejam atingidas a um freeness mais alto menor OSR A polpa tratadacom RAC tamb6m apresenta um maior potencial de encolhimentoalongamento shrinkingstretch
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SYSTEMS
potential em virtude do efejto de compress5o a curling aos quais as fibras sao submetidas Osbeneficios tjpicos obtidos com a RAC na produg5o de pap5is para sacos sfio
Produgao de papel com menor gramatura para uma mesma resist@nciaEnchimento majs r5pido pela major capacidade de respiragao dos sacos aumentando assim aprodutividade da m5quina de enchimento de sacosPossibilidade do use em aplicagdes que requerem sacos pequenos devido ao enchimento maisr5pidoMenor pressfio de ar nos sacos durante enchimento o que melhora o aproveitamento dos sacosreduzindo transbordos a torna o ambiente livre de poeira
Nas Figuras 16 5 23 apresentamos algumas comparag5es dos valores obtidos com a RAC e a RBCpara uma polpa Kraft de Pinus com a adigao de 10 de refugo produzido da mesma mat6riaprima
Em virtude do alto consumo de energia na refinaoo de fibras longas os sistemas industriaisgeralmente utilizam uma combinag5o de RAC seguida de RBC Figura 15 A modificac5o daflexibilidade das fibras e o aumento das capacidade de ligaoo pelo processo RAC aumenta aresistdncia ao corte na refinag5o em baixa consist@ncia Assim 6 possivel a manutengao de um altoteor de fibras longas a consequentemente maior resistencia ao rasgo desenvolvendose ao mesmotempo um alto TEA Nas figuras 24 a 25 apresentamos uma comparag5o entre a RAC e acombinag5o RACRBC para uma polpa Kraft de Pinus
Figure 15 Refinacao em Alta Consist5ncia Seguida de Baixa Consist5ncia
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I Pinus Fibra Virgem 10 Refugo RBC kWh xTEA x Gurley 11500 1 1 15000
1250
1000
750
500
250
12500
10000
E
7500
L41
5000
2500
00 000
0 20 40 60 so 100 120
Specific Energy kWhODMT
TEAJIV GURLEY POROSITY Expon GURLEY POROSITY Poly TEAJln
Figure 16 Polpa Kraft Fibra Longra RBC Energia Aplicada x TEA x Porosidade
I Pinus Fibra Virgem 10 Refugo RAC kWh xTEAx Gurley150
125
100
75
50
25
15000
12500
10000
a
75004
5000
2500
00 1 1 i 000
0 50 100 150 200 250 300 350 400
Specific Energy kWhODMT
A GURLEY POROSITY TEAJm PO4YTEAJM Poty GURLEY POROSITY
Figura 17 Polpa Kraft Fibra Longra RAC Energia Aplicada x TEA x Porosidade
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E
U
Pinus Fibra Virgem 10 Refugo RBC kWh xTEA x CSFBoo 16000
0 20 d0 60 BO 100 120
Specgk Energy kWNODMT
TEAJm FREENESSCSF Poly FREENESS CSF PolyTEAScre
Figure 18 Polpa Kraft Fibre Longa RBC Energia Aplicada x TEA x Freeness
Pinus Fibra Virgem 10 Refugo RAC kWh xTEA x CSF
E
LLNU
600 IMM
750
700 1400
650
600 1200
550
12000
500 1000
450
10000
400 6000
350
6000
300 6000
250
6000
200 4000
150
4000
100 2000
50
n ON
0 20 d0 60 BO 100 120
Specgk Energy kWNODMT
TEAJm FREENESSCSF Poly FREENESS CSF PolyTEAScre
Figure 18 Polpa Kraft Fibre Longa RBC Energia Aplicada x TEA x Freeness
Pinus Fibra Virgem 10 Refugo RAC kWh xTEA x CSF
E
LLNU
600 IMM
750
700 14000
650
600 12000
550
SO 10000
450
400 6000
350
300 6000
250
200 4000
150
100 2000
50
n 000
0 50 100 150 200 250 300 350 400
Specinc Energy kWNODMT
FREENESSCSF TEAJW Poly fEAJm Poly FREENESS CSF
Figure 19 Polpa Kraft Fibre Longa RAC Energia Aplicada x TEA x Freeness
iWf
E
4L4f
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Pinus Fibra Virgem 10 Refugo RBC kWh xTEA x Tear Index360 1 1 15000
I
300
240
oaEEy 180
ec
sf 120
60
12500
10000
E
7500 4wf
5000
2500
00 1 F 000
0 20 40 60 80 100 120
Specific Energy kWNODMT
TEAJm TEAR INDEX mNm1g Poly TEAR INDEX mNmIg PolyTEAJm
Figura 20 Polpa Kraft Fibra Longa RBC Energia Aplicada xTEA x Indice de Rasgo
Pinus Fibra Virgem 10 Refugo RAC kWh xTEA x Tear Index360 15000
300
240
aREEE 100a
F 120
12500
10000
nE
7500 jWf
5000
2500
00 1 1 r 000
0 50 100 150 200 250 300 350 400
Specific Energy kWkODMT
A TEAR INDEX mNmg TEAJm PolyrEAJm Poly TEAR INDEX mNmg
Figura 21 Polpa Kraft Fibra Longa RAC Energia Aplicada xTEA x Indice de Rasgo
60
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Pinus Fibra Virgem 10O Refugo RBC kWh x Tensile Index x Stretch1000
900
eao
700
e0o
E
LL 500AU
400
300
200
100
000
1000
Wo
60D
700
W0
E9500 i
w
400 H
300
200
100
00
0 20 40 80 BO 100 120
SWM Energy kWWODMT
TENSILE INDEXNMg STRETCH PaySTRETCH Pay TENSILE INDEXNMgO
Figura 22 Polpa Kraft Fibra Longa RBC Energia x Indice de Trarao x Alongamento
Pinus Fibra Virgem 10 Refugo RAC kWh x Tensile Index x Stretch1000
g00
800
TM
600
y 500
La a00300
200
100
0 00
1000
eo0
eo0
70 0
eoo 2
SOD axS
400
300
200
100
00
0 50 100 150 200 250 300 350 400
SP ft EnergykWhODMT
STRETCH TENSILE INDEXNMg Pay TENSILE INDEXNV Pay STRETCH
Figura 23 Polpa Kraft Fibra Longa RAC Energia x Indite de Tracao x Alongamento
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REFINER SYSTEMS
Kraft Fibra Longa RAC kWh xTEA x Stretch x Tensile Index x Gurley15000
14000
13000
12000
d
f 11000
xo 10000c
C wwF
8000
7000
8000
sow
000 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 50000 55000 80000
SEC kWNODMT
4 STRETCH GURLEYPoROSITY TENSILEINDEXK 9 TEALm
PDI ENSILEINDE NM PoI TEAJIm Po STRETCH PoI GURLEYPORmw
Figure 24 Polpa Kraft Fibra Longa RAC Energia x TEA x Alongamento x Indice de Tragao xPorosidade
Kraft Fibra LongaRACRBC kWh xTEA x Stretch x Tensile Index x Gurley
2000
1800
1800
1400
Te1200
1000 KL
800 rJaN
800
400
200
000
2000
tow
1800
1400
1200 010w K
LS800 a
800
4m
zw
ow
3ww 38250 37500 38750 40000 41250 42500 43750 45000
SEC kWklODMT
4 TENSILE INDEXK 9 0 TEAJlm STRETCH GURLEYPOms
15000
MOM
13000
12000
d
r 1100
y 10000c
2 wwf
8000
7000
0000
ww
Figure 25 Polpa Kraft Fibra Longa RAC RBC Energia x TEA x Alongamento x Indice deTragao x Porosidade
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SYSTEMS
Refinayao em Alta Consistencia para Reciclados
AMRMTL
Outra aplicagao da RAC 6 em sistemas de dispersao de papeis a cart6es reciclados Esses sistemasde dispersao sao geralmente compostos de
Prensas Desaguadoras de Rosca ou Dupla Tela para remogao de agua a aumento daviscosidade da polpa Em geral a consistdncia de descarga est6 entre 25 a 30Digestor ou Aquecedor para aquecer a polpa normalmente entre 70 a 100 C a fim de reduzir aviscosidade dos componentes plasticos tintas etcDispersor o refinador que atrav6s da agao mecanica reduz as particular contaminantes paraum tamanho inferior ao chamado tamanho critico a pela transfer@ncia de valor separa tintas doveiculo 0 dispersor normalmente opera com gap reduzido entre as placas a aplicando umaenergia entre 40 a 80 kWhtton
A RAC aplicada a sistemas de dispersao apresenta algumas vantagens Uma vez que o vaporgerado no processo de refinagao pode ser reutilizado no aquecedort6mse um consumo mais baixode vapor por tonelada de polpa Como a temperatura da polpa aumenta significativamente nodispersor refinador possibilitase entao a operagao com uma temperatura mais baixa no aquecedorpara uma mesma eficiancia Se o processo de dispersao E combinado com um sistema debranqueamento com per6xido o dispersor pode funcionar tamb6m como misturador melhorandoseas reag6es de branqueamento reduzindose a carga necess6ria de per6xido e a geragao de DQONa tabela abaixo temos um exemplo dos niveis de dispersagao possiveis de serem optidos com aRAC para papeis reciclados
Contaminantes Redu ao
Ceras 8595Tintas 6070
Stickies 7080Pontos Co 8090
Tabela 2 Eficiencia de Disperseo de Contaminantes com RefinagSo em Alta Consistencia
A efici @ncia de dispersao 6 basicamente uma fungao da consistencia da dispersao refinagaotemperatura a tempo de retengao no aquecedor a da energia aplicada no dispersor Nas Figuras 26e 27 podemos observar alguns exemplos de eficiancia de dispersao em funcao da temperatura a daenergia aplicada para tintas a stickies
Tamb6m no tratamento de pap6is a cart6es reciclados as refinag6es em consist6ncias m6dias 12 a15 a alta 25 a 30 produzem uma polpa com maior resistencia que a refinagao em baixaconsist6ncia 3 a 5 Nas Figuras 28 a 31 apresentamos algumas relag6es tipicas comparando osresultados das diferentes refinag5es para uma mesma mat6riaprima
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OCC Dispersion Efficiency
cV
WCOP6O
3
ILs
R06924
75
a 06859
62
50
15
25 20 30 40 50 N 70 00
Spedec Energy kWha
Ink Dispersion Effaency Stickies Dispersion Efficiencyti P Ink Dispersion Efficiency PO Slickies Dispersion Efficiency
Figura 26 Cartao Reciclado Energia Aplicada x Eficiencia de Dispersao
OCC Dispersion Efficiency
e
GmV BWO
n
O
3
R 09995
5
25 375 50 825 15 815 100
Temperature dog C
Ink Dispersion ERaeney Slickies Dispersion EfficiencyP01 Ink Dispersion Efficiency Poly Stickies Dispersion Effcien
Figura 27 Cartgo Reciclado Temperatura do Digestorx EficOncia de Dispersao
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REFINER SYSTEMS AMRMTL
4faiJRST INOtX vs FREENESS
0 HIGH CONSISTENCY 30MEDIUM CONSISTENCY 12
Q LOW CONSISTENCY 35P
36
34
32Zz
30in
28
26180 200 300 400
FREENESS mlFigura 28 CartSo Reciclado Freeness x Indice de Estouro
59
70
60
d 50w
40
30
TEA vs FREENESS
500 600
Q
Qp
0 HIGH CONSISTENCY 30Q
MEDIUM CONSISTENCY 12
Q LOW CONSISTENCY 35
180 200 300 400
FREENESS ml
Figura 29 Cartao Reciclado Freeness x TEA
500 600
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REFINER
260CMT vs FREENESS
z
c2 0
v
220
0 2v0W
U 180Z
160
140
U
120
D
O
LL O
0
O HIGH CONSISTENCY 30MED UM CONSISTENCY 12 Q
Q LOW CONSISTENCY 35
180 200 300 400
FREENESS ml
500 600
Figure 30 Cartao Reciclado Freeness x Teste pare Miolo Corrugado
20
z 16E
x 74a
Zrs
w 12H
TEAR vs TENSILE
5842 46 50 54
TENSILE INDEX Nmg
ire
p
O
O HIGH CONSISTENCY 30MEDIUM CONSISTENCY 12LOW CONSISTENCY 35
Figure 31 Cartao Reciclado ndice de Trar x lndice de Rasgo
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REFINER
Resumo
Os beneficios da refinagao em alta consistencia sao basicamente a preservagao do comprimento e amelhoria da capacidade de ligagao das fibras As polpas tratadas com RAC apresentam maiorresistancia ao rasgo a maior alongamento As fibras sao mais flexiveis a colapsam com facilidadesua drenabilidade a mais elevada a as propriedades de resistancia do papel a umido e a seco saomelhoradas
A refinagao em alta consistencia requer uma quantidade maior de energia aplicada para atingir ummesmo grau de refinagao que uma refinagao em baixa consistencia tradicional
Polpas de fibras curtas reagem mais favoravelmente a refinagao em alta consistencia que as de fibralonga uma vez que as mesmas tem uma resistancia ao rasgo ja limitada naturalmente Assim arefinaoo em alta consistencia possibilita a substituigao de uma fraggo maior de polpa de fibra longapor fibra curta em algumas aplicag6es assim como o use de matariasprimas madeiras de qualidadeinferior Como fibras curtas de alta densidade a restos de serraria A RAC a uma ferramenta eficientepara a redugao de vasos de parenquima em polpas de fibras curtas
Na produfao de papeis para sacos o use da RAC a fundamental para a obtengao de um produto dealta resistancia fisica a com alta porosidade
Nos papeis a cartbes reciclados o use da RAC melhora a resistancia da polpa e a dispersao doscontaminantes beneficiando a aparancia do papelcartao e a operaoo da maquina
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