Curso de Mamíferos Aquáticos - UDESC - CERES · Leão Marinho do Sul (Otaria byronia) ......

Post on 06-Jan-2019

223 views 0 download

Transcript of Curso de Mamíferos Aquáticos - UDESC - CERES · Leão Marinho do Sul (Otaria byronia) ......

Curso de Mamíferos Aquáticos

Prof. Dr. Pedro Volkmer de Castilho

Pinípedes

do Latin pinna, nadadeira, e ped-, pés/patas

•Evidências Moleculares – 23 milhões Oligoceno

tardio ou início do Mioceno.

•Transição entre o período quente (Paleogeno) e o

frio (Neogeno)

•Puijila darwini

• membros fortes - movimento sobre a terra

• falanges achatadas – natação

•Terrestre que ocasionalmente se alimenta de

organismos aquáticos

Puijila darwini

110cmÁrtico do Canadá

Características semelhantes

Megalotaria longicollis, 1751

Lobo-marinho-de-pescoço-longo

Lobos e Leões Marinhos

Focas

Filogenia dos Pinípedes

Morsa

Leões, Lobos Marinhos e Morsas

Focas

Difere

nça

s

Focinho e

Orelha

Nadadeiras

Anteriores

Nadadeiras

Posteriores

Postura

Anatomia e Morfologia

Adaptações Fisiológicas

Fisiologia do Mergulho – Adaptações à hipóxia

A)Estocagem de Oxigênio: sistema respiratório,

sangue e musculatura

B)Arritmia (bradicardia)

C)Redução de 50% do Metabolismo

D)Mioglobina

- Adaptações à pressão

A) Desviam os gases para cavidades

B) Suportam a embolia

DIVERSIDADE

Morsa (Odobenus rosmarus)

Leões Marinhos

◦ Leão Marinho do Sul (Otaria byronia)

Lobos Marinhos

◦ Lobo Marinho (Arctocephalus australis)

◦ Lobo Marinho de Dois Pelos (Arctocephalus gazella)

◦ Lobo Marinho Subantártico (Arctocephalus tropicalis)

Focas

◦ Elefante Marinho (Mironga leonina)

◦ Foca Leopardo (Hydrurga leptonyx)

◦ Foca caranguejeira (Lobodon carcinophagus)

Mors

a -

Odob

enus

rosm

aru

s

1,2 Ton e 3,7mGestação de 11 a 12 meses Filhote 50kg e 1m

Vib

riss

as

Funções táteis Pelos pardos e curtos

DEN

TES

80cm Perfuração - Moluscos Subir em banquizes de gelo

Lobo-m

arin

ho

Fêmeas 1,5m 60kg

Machos 2m 180kgRio de Janeiro – Canal de Beagle

Lobo-m

arin

ho

-suban

tárt

ico

Pouco comum

Lobo-m

arin

ho-d

e-d

ois

-pelo

s

Muito raro

Leão

-mar

inho

Macho

Fêmea

160kg

2 m

2,5 a 3 m

300kg

Cefalópodes

Crustáceos

6 anos maturidade

1 ano de gestação

Ele

fante

-mar

inho

850kg 2,8m 4 ton 5m

Tro

mba

Bolsa nasal – infla de ar

Foca

-leopar

do

Registro de 1964 4m 450kg

Foca

-leopar

do

Pinguins, peixes, lulas e filhotes de outras focas

Foca

-car

angu

eje

ira

Dentes especializados

krill

Manejo, cativeiro e conservação

Contenção Física

Anest

esi

aOtarídeos em Geral

Midazolam 0,1-0,2 mg/kg

Intramuscular

Antídoto

Atipamezol 200ug/Kg IM

Medetomidina + Cetamina

140ug/kg 2,5mg/kg

Intramuscular

Contenção Física Anestesia Diazepam 0,1- 0,2 mg/kg

Prevenção

Placas

Gengivites

Mau hálito

Lesõ

es

Dentá

rias

Alterações

Desgaste

Lesões

Pneumonias

Infecções Bacterianas

Salmonella, Pseudomonas,

Streptococcus

Antibióticos e Nebulização

Pneumonia – Tuberculose Miliar

Micóticas

Aspergiloses e Candidíases

Par

asitár

ias

Endoparasitas Ectoparasitas

Trematódeos

Sistema Digestório

Pricetrema

Protozoários

Giardia sp. eToxoplasma gondii

Ácaros Respiratórios

Piolhos

Halarachne

Centros de Triagem (CETAS)

Centros de Reabilitação (CRAS)

Finalidade

Responsabilidade

Demanda

Custos

QUAL A DIFERENÇA?

Projeto - CRAS

Viveiros Quarentena

Cativeiro

Última ou Única Alternativa

Dignidade do ambiente

Estresse

◦ Agudo (desejável)

◦ Crônico (estímulo intermitente)

Sensciência x Consciência – bem-estar

Enriquecimento Ambiental

Enriquecimento Social

Comportamentos Esteriotipados

Restrições Espaciais

Restrições Sociais

Comportamentos não-naturais

◦ Sem função aparente repetidos regularmente

Ex.: Círculo, indo e vindo

◦ Redução dos comportamentos específicos

Fugir, atacar...

Enriquecimento Ambiental

Surgiu na década de 20

Oportunidade de Escolha

“Enriquecimento ambiental é um

processo onde um ambiente mais

complexo e interativo é criado para

melhorar a qualidade de vida dos

animais mantidos em cativeiro,

permitindo que assim eles possam

apresentar comportamentos mais

naturais de sua espécie”.

Translocação

Reintroduções:

◦ Abandono dos locais de soltura

◦ Transmissão de doenças

◦ Necessidade de estudos de acompanhamento

◦ Programas multidisciplinares

◦ Leis complexas

◦ Relações públicas com populações humanas

◦ Seleção artificial dos reprodutores

◦ Animais criados em cativeiro

Opções de Destino dos Animais

• Retornar os animais confiscados para a natureza

• O mais recomendado

• Manter animais em cativeiro

• Podem ser usados em educação ambiental

• Reprodutores

• Núcleo populacional

• Pesquisas científicas

• Submeter à eutanásia

• Riscos genéticos e/ou ecológicos

Requisitos Antes de Retornar um

animal para a natureza

Identificar a espécie e origem geográfica

Avaliar o estado de saúde do animal

Avaliar características comportamentais da espécie

Escolher um hábitat apropriado

Avaliar a capacidade suporte do ambiente

Eliminar os fatores negativos do local de soltura

Evitar introduções

Procedimentos - Translocação

Transporte

Escolha dos Locais de Soltura, Soltura e

Monitoramento

INSTRUÇÕES - REAB

Jamais reintroduzir pinípedes

◦ Antárticos e subantárticos

Bichos marcados com brincos

◦ Informar a rede sobre os números e cores

dos brincos