Post on 11-Nov-2018
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
CURSO COMPLETO DE
AUDITORIA PARA ÁREA
FISCAL 2015
Prof. Rodrigo Fontenelle, CGAP
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 1
fontenelle.auditoria@gmail.com
Apresentação
• Pessoal
• Dinâmica da Aula
• Ordem das questões
• Auditoria é opinião
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 2
fontenelle.auditoria@gmail.com
AGENDA – parte 1
Aula 1
Aula 2
Aula 3
• Noções gerais sobre auditoria: conceituação e objetivos. Normas Profissionais de Auditoria. Distinção entre auditoria interna e independente.
• Controles Internos. Risco de Auditoria.
Materialidade e Relevância.
• Planejamento de Auditoria. Evidências
de Auditoria. Fraudes e Erros
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 3
fontenelle.auditoria@gmail.com
AGENDA – parte 2
Aula 4
Aula 5
Aula 6
• Procedimentos de auditoria e suas aplicações. Testes de auditoria: de observância, substantivos. Auditoria em áreas específicas das demonstrações contábeis.
• Amostragem estatística. Documentação
de Auditoria
• Estimativas Contábeis. Eventos
Subsequentes. Supervisão e Controle
de Qualidade.
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 4
fontenelle.auditoria@gmail.com
AGENDA – parte 3
Aula 7
Aula 8
• Continuidade Operacional.
Representações Formais.
Contingências.
• Utilização do trabalho de Outros
Profissionais / Relatório de Auditoria
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 5
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
AULA 05
Prof. Rodrigo Fontenelle, CGAP
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 6
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
AMOSTRAGEM
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 7
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Amostragem de Auditoria
Um teste eficaz fornece evidência de auditoria apropriada e
suficiente quando, considerada com outra evidência de auditoria
obtida ou a ser obtida, será suficiente para as finalidades do
auditor. Os meios à disposição do auditor para a seleção de itens
a serem testados são:
(a) seleção de todos os itens (exame de 100%);
(b) seleção de itens específicos; e
(c) amostragem de auditoria.
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 8
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Quando utilizar censo:
• População pequena.
• Há um risco significativo e outros meios não fornecem
evidência de auditoria suficiente e adequada.
• Características são de fácil mensuração.
• Necessidade de alta precisão.
• Custo não é alto.
Amostragem de Auditoria
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 9
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Objetivo:
O objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o
de proporcionar uma base razoável para o auditor concluir
quanto à população da qual a amostra é selecionada.
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 10
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Fonte: Barbetta (2006)
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 11
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Definições:
Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de
auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante
para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de
amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas
para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor
concluir sobre toda a população.
População é o conjunto completo de dados sobre o qual a
amostra é selecionada e sobre o qual o auditor deseja concluir.
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 12
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as
seguintes características:
(a) seleção aleatória dos itens da amostra; e
(b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os
resultados das amostras, incluindo a mensuração do
risco de amostragem.
Unidade de amostragem é cada um dos itens individuais que
constituem uma população
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 13
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Estratificação é o processo de dividir uma população em
subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de
amostragem com características semelhantes (geralmente valor
monetário).
Distorção tolerável é um valor monetário definido pelo auditor
para obter um nível apropriado de segurança de que esse valor
monetário não seja excedido pela distorção real na população.
Taxa tolerável de desvio é a taxa de desvio dos procedimentos de
controles internos previstos, definida pelo auditor para obter um
nível apropriado de segurança de que essa taxa de desvio não seja
excedida pela taxa real de desvio na população.
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 14
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não
representativo de distorção ou desvio em uma população.
Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com
base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse
sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.
Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor
chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não
seja relacionada ao risco de amostragem.
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 15
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
O risco de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões errôneas:
(a) no caso de teste de controles, em que os controles são
considerados mais eficazes do que realmente são ou no caso
de teste de detalhes, em que não seja identificada distorção
relevante, quando, na verdade, ela existe. O auditor está
preocupado com esse tipo de conclusão errônea porque ela
afeta a eficácia da auditoria e é provável que leve a uma
opinião de auditoria não apropriada.
(b) (no caso de teste de controles, em que os controles são
considerados menos eficazes do que realmente são ou no
caso de teste de detalhes, em que seja identificada distorção
relevante, quando, na verdade, ela não existe. Esse tipo de
conclusão errônea afeta a eficiência da auditoria porque ela
normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer
que as conclusões iniciais estavam incorretas.
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 16
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Controles são considerados mais
eficazes do que realmente são.
(Risco de Superavaliação de
Confiabilidade)
Não se detectou distorção relevante mas
ela existe.
(Risco de aceitação Incorreta)
Afeta a Eficácia Controles são
considerados menos eficazes do que realmente são.
(Risco de Subavaliação de Confiabilidade)
Detectou-se distorção relevante mas ela não
existe.
(Risco de rejeição Incorreta)
Afeta a Eficiência
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 17
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Definição da amostra:
Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a
finalidade do procedimento de auditoria e as características da
população da qual será retirada a amostra.
A amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a
abordagem de amostragem não estatística como a estatística.
Ao considerar as características da população da qual a amostra
será extraída, o auditor pode determinar que a estratificação ou a
seleção com base em valores é apropriada.
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 18
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Na determinação da amostra o auditor deve levar em
consideração os seguintes fatores (Doutrina):
a) objetivo da amostra
b) população objeto da amostra;
c) estratificação da amostra;
d) tamanho da amostra;
e) risco da amostragem;
f) erro tolerável; e
g) erro esperado.
Amostragem de Auditoria*
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 19
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Estratificação:
A eficiência da auditoria pode ser melhorada se o auditor
estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que
tenham características similares. O objetivo da estratificação é o de
reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto,
permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem
aumentar o risco de amostragem.
Os resultados dos procedimentos de auditoria aplicados a uma
amostra de itens dentro de um estrato só podem ser projetados
para os itens que compõem esse estrato. Para concluir sobre toda
a população, o auditor precisa considerar o risco de distorção
relevante em relação a quaisquer outros estratos que componham
toda a população.
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 20
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
R$ 5
R$ 100.000
R$ 45.000
R$ 2.500
De R$ 1
a R$
1.000 De R$
1.001 a
R$
10.000 De R$
10.001 a
R$
100.000
Estratificação
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 21
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Estratificação:
Se uma classe de operações ou o saldo de uma conta tiver sido
dividido em estratos, a distorção é projetada para cada estrato
separadamente. As distorções projetadas para cada estrato são,
então, combinadas na consideração do possível efeito das
distorções no total das classes de operações ou do saldo da conta.
Seleção com base em valor:
Ao executar os testes de detalhes, pode ser eficaz identificar a
unidade de amostragem como unidades monetárias individuais que
compõem a população. Após ter selecionado unidades específicas
da população, o auditor pode, então, examinar os itens específicos.
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 22
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Tamanho da amostra:
O auditor deve determinar o tamanho de amostra suficiente para
reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável.
O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a
aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco
que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da
amostra.
Risco Amostra
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 23
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Exemplos de fatores que influenciam o tamanho da amostra:
Testes de Controle
Fator Relação
Taxa tolerável de Desvio Inversa
Taxa esperada de Desvio Direta
Nível de segurança desejado
pelo auditor
Direta
Extensão da avaliação de riscos
dos controles relevantes
Direta
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 24
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Exemplos de fatores que influenciam o tamanho da amostra:
Testes de Detalhes
Fator Relação
Distorção Tolerável Inversa
Risco de Distorção Relevante Direta
Distorção Esperada Direta
Estratificação da População Redução
Uso de Procedimentos
Alternativos
Inversa
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 25
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Métodos de seleção das amostra:
• Seleção aleatória:
Assegura que todos os itens da população tenham a
mesma possibilidade de serem escolhidos.
• Seleção sistemática ou por intervalo:
A seleção do item ocorre de maneira em que haja
sempre um intervalo constante entre cada item
selecionado.
• Seleção ao acaso:
Baseada no julgamento profissional do auditor
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 26
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Métodos de seleção das amostra:
• Amostragem de unidade monetária:
É um tipo de seleção com base em valores, na qual o tamanho,
a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão
em valores monetários.
• Seleção de bloco:
Envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da
população. A seleção de bloco geralmente não pode ser usada
em amostragem de auditoria porque a maioria das populações
está estruturada de modo que esses itens em sequência podem
ter características semelhantes entre si, mas características
diferentes de outros itens de outros lugares da população.
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 27
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Execução de procedimentos de auditoria:
Se o auditor não puder aplicar os procedimentos de auditoria
definidos ou procedimentos alternativos adequados em um
item selecionado, o auditor deve tratar esse item como um
desvio do controle previsto, no caso de testes de controles ou
uma distorção, no caso de testes de detalhes .
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 28
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Análise das distorções:
Ao analisar os desvios e as distorções identificados, o auditor talvez
observe que muitos têm uma característica em comum como, por
exemplo, o tipo de operação, local, linha de produto ou período de
tempo. Nessas circunstâncias, o auditor pode decidir identificar todos
os itens da população que tenham a característica em comum e estender
os procedimentos de auditoria para esses itens. Além disso, esses
desvios ou distorções podem ser intencionais e podem indicar a
possibilidade de fraude.
Em circunstâncias extremamente raras, quando o auditor considera que
uma distorção ou um desvio descobertos na amostra são anomalias, o
auditor deve obter um alto grau de certeza de que essa distorção ou
esse desvio não sejam representativos da população.
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 29
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Projeção das distorções:
Para os testes de detalhes, o auditor deve projetar, para a
população, as distorções encontradas na amostra, objetivando
obter uma visão mais ampla da escala de distorção.
Quando a distorção tiver sido estabelecida como uma anomalia,
ela pode ser excluída da projeção das distorções para a
população.
Para testes de controles, não é necessária qualquer projeção
explícita dos desvios uma vez que a taxa de desvio da amostra
também é a taxa de desvio projetada para a população como um
todo.
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 30
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Avaliação dos resultados da amostragem:
O auditor deve avaliar:
(a) os resultados da amostra; e
(b) se o uso de amostragem de auditoria forneceu uma
base razoável para conclusões sobre a população
que foi testada.
Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 31
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
1 - (FCC/TCE-RS/2014) - A amostragem é uma técnica que
tem por finalidade determinar a extensão de um teste de
auditoria ou método de seleção de itens a serem testados.
Nos termos da Resolução CFC 986/2003, a amostra
selecionada deve proporcionar uma informação de
auditoria:
(A) suficiente e apropriada.
(B) efetiva e padronizada.
(C) realística e relevante.
(D) material e útil.
(E) formal e mensurável.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 32
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
2 - (FCC/TCE-RS/2014) - Segundo as Normas Brasileiras de
Contabilidade Técnicas de Auditoria – NBC TA, a
amostragem em auditoria destina-se a possibilitar
conclusões a serem tiradas de uma população inteira com
base no teste de amostragem dela extraída (NBC TA 500).
Existem muitos métodos para selecionar amostras (NBC TA
530), entre os principais citados nas normas. Aquela em que
a quantidade de unidades de amostragem na população é
dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de
amostragem é a seleção:
(A) em bloco.
(B) estatística.
(C) aleatória.
(D) ao acaso.
(E) sistemática.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 33
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
3 - (FCC/METRÔ-SP/2014) - Dois analistas de desenvolvimento
de gestão foram incumbidos de fazer exames de auditoria
interna nos registros realizados pelo setor de contabilidade do
Metrô, em 2013. Em razão do volume de informações,
utilizaram técnica de auditoria para a seleção de itens que
deverão ser testados, representando o todo a ser auditado. Essa
técnica utilizada é denominada:
(A) dimensionamento do trabalho de auditoria.
(B) direcionamento do trabalho de auditoria.
(C) amostragem.
(D) testes de parcialidade.
(E) seleção de suficiência de informações.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 34
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
4 - (FCC/TRT 15ª Região/2013) - O auditor da empresa
Seringueira S.A. elaborou exame seletivo nas notas fiscais
emitidas, para confirmação do saldo de Contas a Receber
e da Receita do período. Referido procedimento:
(A) é suficiente para confirmação dos saldos, por expressar o
perfil da população inteira.
(B) é um meio eficiente de constituir uma amostragem em
auditoria.
(C) não é um meio eficiente de obter evidência de auditoria.
(D) é um meio eficiente de obter evidência de auditoria, mas
não podem ser projetados para a população inteira.
(E) não é um meio de evidências previsto nas normas de
auditoria, sendo vedada a utilização.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 35
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
5 - (FCC / TRT-12ª/ 2013) - A técnica utilizada para que,
estatisticamente, seja possível formar um conceito mais
seguro do todo a ser auditado é chamada de:
(A) seleção objetiva.
(B) inspeção por pontos relevantes.
(C) auditoria especializada.
(D) exame qualitativo.
(E) amostragem.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 36
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
6 - (FCC / ICMS-SP / 2013) - É correto afirmar, em
relação ao fator de confiança na seleção da amostra, que
quanto:
(A) maior o fator de confiança, maior o tamanho da amostra e
menor o nível de segurança obtido.
(B) menor o fator de confiança, maior o tamanho da amostra
e da estratificação permitida.
(C) maior o fator de confiança, menor o tamanho da amostra
e menor o nível de segurança obtido.
(D) menor o fator de confiança, menor o tamanho da amostra
e da estratificação permitida.
(E) maior o fator de confiança, maior o tamanho da amostra e
o nível de segurança obtido.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 37
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
7 - (FCC / ISS-SP / 2012) - O aumento no uso de
procedimentos substantivos no processo de auditoria para
confirmação dos saldos do contas a receber da empresa
Financia S.A.:
(A) exige a estratificação da amostra.
(B) obriga que a amostra seja aleatória.
(C) possibilita um aumento da amostra.
(D) causa uma diminuição da amostra.
(E) não influencia no tamanho da amostra.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 38
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
8 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A estratificação da amostra
pode ser útil quando:
(A) superar a 100 unidades a quantidade de itens que compõe
a amostra.
(B) existir risco de mais de 10% da amostra conter erros.
(C) houver uma grande amplitude nos valores dos itens a
serem selecionados.
(D) for identificada uma linearidade nos valores dos itens a
serem selecionados.
(E) for pequeno o número de itens que compõe a amostra.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 39
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
9 - (FCC / TRE-SP / 2012) – A técnica de amostragem que
consiste em dividir uma população em subpopulações,
cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem
com características semelhantes é denominada
amostragem:
(A) randômica.
(B) estratificada.
(C) de seleção em bloco.
(D) aleatória.
(E) de seleção com base na experiência do auditor.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 40
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
10 - (FCC / INFRAERO / 2011) – Em relação à utilização de
amostragem na auditoria, é correto afirmar:
(A) A amostragem utilizada em auditoria é necessariamente
probabilística, sob pena de ocorrerem riscos decorrentes da
utilização do julgamento pessoal do auditor sobre os itens a serem
selecionados.
(B) A estratificação é o processo de dividir uma população em
subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de
amostragem com características heterogêneas.
(C) O tamanho da amostra a ser determinada pelo auditor deve
considerar o risco de amostragem, bem como os erros toleráveis e
os esperados.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 41
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FCC / INFRAERO / 2011) – Em relação à utilização de
amostragem na auditoria, é correto afirmar:
(D) O erro tolerável é o erro mínimo na população que o auditor
está disposto a aceitar e, ainda assim, concluir que o resultado da
amostra atingiu o objetivo da auditoria.
(E) Quando o erro projetado for inferior ao erro tolerável, o auditor
deve reconsiderar sua avaliação anterior do risco de amostragem e,
se esse risco for inaceitável, considerar a possibilidade de ampliar o
procedimento de auditoria ou executar procedimentos de auditoria
alternativos.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 42
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
11 - (FCC / TCE-SE / 2011) - Segundo a NBC TA 530, que versa
sobre a utilização de amostragem em auditoria, é correto afirmar:
(A) O objetivo da estratificação da amostra é o de aumentar a
variabilidade dos itens de cada estrato e permitir que o tamanho da
amostra seja aumentado.
(B) Quanto menor o risco de amostragem que o auditor está disposto a
aceitar, menor deve ser o tamanho da amostra.
(C) Anomalia é a distorção ou o desvio comprovadamente
representativo de distorção ou desvio em uma população.
(D) O método de seleção da amostra em que o auditor não segue
nenhuma técnica estruturada é denominado método de seleção
aleatório.
(E) Quanto maior a confiança do auditor em procedimentos
substantivos (testes de detalhes ou procedimentos analíticos
substantivos), menor pode ser o tamanho da amostra.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 43
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
12 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - Para propiciar
representatividade da população contábil aplicada nos
testes de auditoria, o auditor pode estipular intervalos
uniformes entre os itens a serem selecionados como um
método de seleção de amostras denominado:
a) números aleatórios.
b) amostragem de atributos.
c) amostragem sistêmica.
d) amostragem por bloco.
e) amostragem ao acaso.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 44
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
13 - (FCC/TCM-CE/ACE/2010) - Conforme normas
técnicas de auditoria independente, NÃO se refere à
definição de uma amostragem de auditoria:
A) a possibilidade de existência de fraude.
B) os fins específicos da auditoria.
C) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra.
D) as condições de desvio ou distorção.
E) a natureza da evidência da auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 45
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
14 - (ESAF/RFB/2014) – A eficiência da auditoria na definição e
utilização da amostra pode ser melhorada se o auditor:
a) aumentar a taxa de desvio aceitável da amostra, reduzindo o risco
inerente e com características semelhantes.
b) diminuir o percentual a ser testado, mas utilizar a seleção não
estatística para itens similares.
c) concluir que a distorção projetada é maior do que a distorção real
de toda a amostra.
d) estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas
que tenham características similares.
e) mantiver os critérios de seleção uniformes e pré-definidos com a
empresa auditada.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 46
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
15 - (ESAF / CGU/ 2012) - Nos casos em que o auditor
independente desejar reduzir o tamanho da amostra sem
aumentar o risco de amostragem, dividindo a população
em subpopulações distintas que tenham características
similares, deve proceder a um(a):
a) Estratificação.
b) Seleção com base em valores.
c) Teste de detalhes.
d) Seleção sistemática.
e) Detalhamento populacional.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 47
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
16 - (ESAF / SEFAZ/PRJ / 2010) - Avalie, se verdadeiro ou
falso, os itens a seguir a respeito do uso de amostragem
estatística em auditoria e assinale a opção que indica a
sequência correta.
I. O nível de risco que o auditor está disposto a aceitar não afeta o
tamanho da amostra exigido em razão da existência de outros
controles a serem utilizados;
II. O auditor seleciona itens para a amostragem de forma que cada
unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser
selecionada;
III. Existem outros riscos não resultantes da amostragem tais como
o uso de procedimentos de auditoria não apropriados;
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 48
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(ESAF / SEFAZ/PRJ / 2010)
IV. Para os testes de controle, uma taxa de desvio da amostra
inesperadamente alta pode levar a um aumento no risco
identificado de distorção relevante.
a) V, V, F, V
b) F, V, V, V
c) V, V, V, F
d) F, F, F, V
e) V, F, V, F
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 49
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
17 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - O auditor, ao realizar o
processo de escolha da amostra, deve considerar:
I. que cada item que compõe a amostra é conhecido como unidade de
amostragem;
II. que estratificação é o processo de dividir a população em
subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de
amostragem com características homogêneas ou similares;
III. na determinação do tamanho da amostra, o risco de amostragem,
sem considerar os erros esperados.
a) Somente a I é verdadeira.
b) Somente a II é verdadeira.
c) I e III são verdadeiras.
d) Todas são falsas.
e) Todas são verdadeiras.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 50
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
18 - (CESPE/AFT/2013) - A aplicação do método da
amostragem é, em geral, recomendada nos trabalhos de
auditoria, exceto no caso de a população e a amostra serem
muito pequenas, no de a população ser grande e suas
características serem de difícil mensuração ou no de não
haver necessidade de alta precisão.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 51
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
19 - (CESPE/TCU/2013) - Recomenda-se o emprego de
amostragem estatística na auditoria, exceto em casos de
amostra extensa, difícil mensuração das características da
população e desnecessidade de alta precisão.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 52
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
20 - (FGV/ISS-Recife/2014) - A respeito de uma amostra
de auditoria, analise as afirmativas a seguir.
I. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve
considerar a finalidade do procedimento de auditoria e as
características da população da qual será retirada a amostra.
II. O auditor deve selecionar itens para a amostragem de
forma que cada unidade de amostragem da população tenha a
mesma chance de ser selecionada.
III. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve
considerar os fins específicos a serem alcançados e a
combinação de procedimentos de auditoria que devem
alcançar esses fins.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 53
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FGV/ISS-Recife/2014) - A respeito de uma amostra de
auditoria, analise as afirmativas a seguir.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 54
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
21 - (FGV/ACI-Recife/2014) - A respeito da amostragem
de auditoria, analise os itens a seguir.
I. O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto
a aceitar afeta o tamanho exigido da amostra.
II. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar,
menor deve ser o tamanho da amostra.
III. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve
considerar a finalidade do procedimento de auditoria e as
características da população da qual será retirada a amostra.
IV. O auditor deve selecionar itens para a amostragem, de
forma que cada unidade de amostragem da população tenha a
mesma chance de ser selecionada.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 55
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FGV/ACI-Recife/2014) - A respeito da amostragem de
auditoria, analise os itens a seguir.
Assinale:
(A) se somente os itens I, II e III estiverem corretos.
(B) se somente os itens II, III e IV estiverem corretos.
(C) se somente os itens I, III e IV estiverem corretos.
(D) se somente os itens I, II e IV estiverem corretos.
(E) se todos os itens estiverem corretos.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 56
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
22 - (FGV/CGE-MA/2014) - As alternativas a seguir apresentam
exemplos de método utilizado pelo auditor para selecionar
amostras, à exceção de uma. Assinale-a.
(A) Seleção por intervalo.
(B) Seleção aleatória.
(C) Seleção sistemática.
(D) Seleção ao acaso.
(E) Seleção de bloco.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 57
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
23 - (FGV/HEMOCENTRO-SP/2013) - O método de
seleção de amostras em que a quantidade de unidades de
amostragem na população é dividida pelo tamanho da
amostra para dar um intervalo de amostragem é uma
seleção:
(A) aleatória.
(B) sistemática.
(C) ao acaso.
(D) de bloco.
(E) de unidade monetária.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 58
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
24 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – O Conselho
Federal de Contabilidade – CFC, com relação à amostragem em
auditoria, define o termo anomalia como:
A) o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra,
possa ser diferente se toda a população estiver sujeita ao mesmo
procedimento de auditoria.
B) a distorção ou o desvio comprovadamente não representativo de
distorção ou desvio em uma população.
C) o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma
sendo um grupo de unidades de amostragem com características
semelhantes.
D) um valor monetário definido pelo auditor para obter um nível
apropriado de segurança de que esse valor monetário não seja
excedido pela distorção real na população.
E) o conjunto completo de dados sobre o qual a amostra é
selecionada e sobre o qual o auditor deseja concluir.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 59
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
25 - (FGV / SEAD-AP / 2010) - Segundo a NBC TA 530 –
Amostragem em Auditoria, aprovada pela Resolução CFC n.º
1222/09, assinale a afirmativa incorreta.
(A) O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a
aceitar não afeta o tamanho da amostra exigido.
(B) O tamanho da amostra pode ser determinado mediante
aplicação de fórmula com base em estatística ou por meio do
exercício do julgamento profissional.
(C) Pela amostragem estatística, os itens da amostra são
selecionados de modo que cada unidade de amostragem tenha uma
probabilidade conhecida de ser selecionada.
(D) Pela amostragem não estatística, o julgamento é usado para
selecionar os itens da amostra.
(E) Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar,
maior deve ser o tamanho da amostra.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 60
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
26 - (CESGRANRIO/CEFET-RJ/2014) - Antes de iniciar os
testes de auditoria, é necessário que o auditor determine
uma amostra para examinar, que esteja de acordo com o
volume de transações realizadas. Com isso, o tamanho da
amostra selecionada para os testes de auditoria deve:
(A) ser representativo dentro da população, e todos os seus itens
devem ter a mesma oportunidade de serem selecionados.
(B) ser calculado de acordo com o valor total do ativo da
empresa.
(C) ser definido de acordo com o prazo final da auditoria.
(D) corresponder, no mínimo, a 25% da população total dos
processos críticos e chaves da empresa, que é objeto de análise.
(E) corresponder sempre ao total da população de cada processo
auditado.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 61
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
27 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - Para a execução
dos testes de auditoria, é necessário que o auditor escolha uma
amostra dentro do universo do processo auditado a fim de
otimizar o tempo da auditoria, reduzir os custos e produzir o
relatório final dentro do prazo determinado. Para a definição
da amostragem, o auditor deve:
(A) escolher as primeiras e as últimas três transações ou registros
para teste por possuírem maior probabilidade de estar com erros ou
fraudes.
(B) definir a população para teste de acordo com sua experiência
ou utilizando alguma metodologia predefinida, como softwares e
planilhas de seleção aleatória.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 62
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(C) definir uma população para teste superior a 90% do universo
total do processo auditado, garantindo que todos os riscos sejam
cobertos.
(D) selecionar o processo com maior risco para a empresa, ou seja,
aquele que possa impactar significativamente seu patrimônio e
afetar a continuidade dos negócios.
(E) selecionar a população para teste de acordo com as auditorias
anteriores, ratificando os resultados já alcançados e garantindo a
qualidade da auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 63
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
28 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – Com base na NBC TA 530,
analise as assertivas abaixo e assinale A, para aumento, ou R,
para redução, em relação aos fatores que influenciam o tamanho
da amostra para os testes de detalhes.
( ) Aumento na avaliação do auditor sobre o risco de distorção
relevante.
( ) Aumento no uso de outros procedimentos substantivos
direcionados à mesma afirmação.
( ) Aumento no nível de segurança desejado pelo auditor de que uma
distorção tolerável não é excedida pela distorção real na população.
( ) Aumento na distorção tolerável.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para
baixo, é:
A) A – R – A – R. B) A – A – A – R.
C) R – R – R – A. D) A – R – R – A.
E) A – A – A – A.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 64
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
29 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – De acordo com a NBC
TA 530 – Amostragem em Auditoria, em relação à definição da
amostra, tamanho e seleção dos itens para teste em Auditoria
Independente, é correto afirmar que:
a) A amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e
avalie a evidência de auditoria em relação a algumas
características dos itens selecionados de modo a concluir ou
ajudar a concluir sobre a população da qual a amostra é retirada.
b) Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos em
uma amostra selecionada de forma que nem todas as unidades da
população tenham a mesma chance de serem selecionadas,
proporcionando ao auditor uma base razoável para que conclua
sobre a população como um todo.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 65
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – De acordo com a NBC TA 530 –
Amostragem em Auditoria, em relação à definição da amostra,
tamanho e seleção dos itens para teste em Auditoria Independente, é
correto afirmar que:
c) Estratificação é o processo de dividir a população em subpopulações,
cada qual contendo unidades de amostragem de características
heterogêneas para permitir uma análise mais apropriada da população
com um todo.
d) O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar é
afetado pelo tamanho da amostra exigido. Quanto maior o risco que o
auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra a
ser efetuada.
e) O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar é
afetado pelo tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o
auditor está disposto a aceitar, menor deve ser o tamanho da amostra a
ser efetuada.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 66
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
30 - (FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Analise as
afirmativas abaixo sobre amostragem em auditoria.
1. A amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e
avalie a evidência de auditoria em relação a algumas
características dos itens selecionados de modo a concluir, ou
ajudar a concluir, sobre a população da qual a amostra é
retirada.
2. A amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a
abordagem de amostragem não estatística como a estatística.
3. O uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados
das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem,
não pode ser considerado amostragem estatística.
4. A seleção aleatória dos itens da amostra pode ser considerada
amostragem estatística.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 67
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Analise as afirmativas
abaixo sobre amostragem em auditoria.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
A. São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
B. São corretas apenas as afirmativas 2 e 4.
C. São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.
D. São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
E. São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 68
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
31 - (FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Analise as definições de
métodos de seleção de amostra abaixo:
1. A quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo
tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por
exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras
50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada. Para o seu
uso, o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da
população não estão estruturadas de modo que o intervalo de amostragem
corresponda a um padrão em particular da população.
2. Tipo de seleção com base em valores, na qual o tamanho, a seleção e a
avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários.
3. O auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. Embora
nenhuma técnica estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria
qualquer tendenciosidade ou previsibilidade consciente e, desse modo,
procuraria se assegurar de que todos os itens da população têm uma
mesma chance de seleção.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 69
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Analise as definições de
métodos de seleção de amostra abaixo:
Assinale a alternativa que identifica corretamente as definições listadas.
A. 1. Seleção sistemática 2. Amostragem de unidade monetária 3. Amostragem
estatística
B. 1. Seleção sistemática 2. Amostragem de unidade monetária 3. Seleção ao
acaso
C. 1. Seleção ao acaso 2. Seleção sistemática 3. Amostragem de unidade
monetária
D. 1. Amostragem estatística 2. Seleção sistemática 3. Seleção ao acaso
E. 1. Seleção sistemática 2. Amostragem estatística 3. Seleção ao acaso
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 70
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
32 - (FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Na definição da
amostra de auditoria, o auditor deve considerar as
características da população e a finalidade do procedimento de
auditoria aplicável. Nessas condições o auditor, ao determinar o
tamanho de amostra, deve reduzir o risco de amostragem a um
nível mínimo aceitável. Assinale a alternativa que identifica
corretamente essa redução de risco.
A. Cada unidade da população deve ter a mesma chance de ser
selecionada para a amostra.
B. Os procedimentos de auditoria devem ser aplicados em menos de
100% dos itens de população.
C. Ao se aplicarem técnicas adequadas para que os itens mais
relevantes possam ser selecionados, obtém-se uma grande
diminuição no risco de amostragem.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 71
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Na definição da
amostra de auditoria, o auditor deve considerar as
características da população e a finalidade do procedimento de
auditoria aplicável. Nessas condições o auditor, ao determinar o
tamanho de amostra, deve reduzir o risco de amostragem a um
nível mínimo aceitável. Assinale a alternativa que identifica
corretamente essa redução de risco.
D. O volume de itens selecionados na amostra deve estar
relacionado com a quantidade de horas contratadas para o processo
de auditoria.
E. O risco de que a conclusão do auditor baseada em uma amostra
possa ser diferente da conclusão que se alcançaria no exame de
todos os itens na população não tem relação com o tamanho da
amostra.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 72
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
DOCUMENTAÇÃO DE
AUDITORIA
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 73
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Documentação de Auditoria (NBC TA 230)
Definições:
Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos
de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante
obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente
também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).
Arquivo de auditoria compreende uma ou mais pastas ou
outras formas de armazenamento, em forma física ou
eletrônica que contêm os registros que constituem a
documentação de trabalho específico.
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 74
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Natureza e Finalidade:
A documentação de auditoria fornece:
(a) evidência da base do auditor para uma conclusão
quanto ao cumprimento do objetivo global do auditor;
e
(b) evidência de que a auditoria foi planejada e executada
em conformidade com as normas de auditoria e
exigências legais e regulamentares aplicáveis.
Documentação de Auditoria (NBC TA 230)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 75
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Natureza e Finalidade:
A documentação de auditoria serve ainda para:
• assistir a equipe de trabalho no planejamento e
execução da auditoria;
• assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis
pela direção e supervisão do trabalho de auditoria e no
cumprimento de suas responsabilidades de revisão;
• permitir que a equipe de trabalho possa ser
responsabilizada por seu trabalho;
Documentação de Auditoria (NBC TA 230)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 76
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Natureza e Finalidade:
A documentação de auditoria serve ainda para:
• manter um registro de assuntos de importância
recorrente para auditorias futuras;
• permitir a condução de revisões e inspeções de controle
de qualidade; e
• permitir a condução de inspeções externas em
conformidade com as exigências legais, regulamentares e
outras exigências aplicáveis.
Documentação de Auditoria (NBC TA 230)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 77
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Objetivo:
O objetivo do auditor é preparar documentação que forneça:
(a) registro suficiente e apropriado do embasamento do
relatório do auditor; e
(b) evidências de que a auditoria foi planejada e
executada em conformidade com as normas e as
exigências legais e regulamentares aplicáveis.
Documentação de Auditoria (NBC TA 230)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 78
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja
suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum
envolvimento anterior com a auditoria, entenda:
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de
auditoria executados para cumprir com as normas de
auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e
a evidência de auditoria obtida; e
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as
conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos
profissionais significativos exercidos para chegar a essas
conclusões.
Documentação de Auditoria (NBC TA 230)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 79
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de
auditoria dependem de fatores como:
(a) tamanho e complexidade da entidade;
(b) riscos identificados de distorção relevante;
(c) importância da evidência de auditoria obtida;
(d) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas;
(e) natureza dos procedimentos de auditoria a serem
executados.
Documentação de Auditoria (NBC TA 230)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 80
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Ao documentar a natureza, a época e a extensão dos
procedimentos de auditoria executados, o auditor deve registrar:
(a) as características que identificam os itens ou assuntos
específicos testados;
(b) quem executou o trabalho de auditoria e a data em que
foi concluído; e
(c) quem revisou o trabalho de auditoria executado e a data
e extensão de tal revisão.
Documentação de Auditoria (NBC TA 230)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 81
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar
procedimentos novos ou adicionais ou chegar a outras
conclusões após a data do relatório, o auditor deve
documentar:
(a) as circunstâncias identificadas;
(b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a
evidência de auditoria obtida e as novas conclusões
alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e
(c) quando e por quem as modificações resultantes da
documentação de auditoria foram executadas e
revisadas.
Documentação de Auditoria (NBC TA 230)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 82
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
A documentação de auditoria pode ser registrada em papel,
em formatos eletrônicos ou outros. Exemplos de
documentação de auditoria incluem:
(a) programas de auditoria;
(b) análises;
(c) memorandos de assuntos do trabalho;
(d) resumos de assuntos significativos;
(e) cartas de confirmação e representação;
(f) listas de verificação;
(g) correspondências (inclusive correio eletrônico)
referentes a assuntos significativos.
Documentação de Auditoria
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 83
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Classificação quanto à natureza*:
Os papéis de trabalho, podem ser classificados, quanto à sua
natureza em:
a) Correntes:
Utilizados apenas no exercício social objeto da auditoria.
Ex.: Extratos bancários, plano de trabalho.
b) Permanentes:
Utilizados em mais de um período. Ex.: Estatuto Social,
Manuais.
Documentação de Auditoria
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 84
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Técnicas de elaboração*:
• Tiques (Símbolos) são utilizados para evidenciar o
serviço executado.
• Devem ser identificados com o nome do auditor, data
base da auditoria e indicação do processo auditado,
procedimentos efetuados, documentos analisados e
conclusão do auditor.
• Referência Cruzada é uma técnica utilizada para
evidenciar trabalhos realizados em uma área que tenha
influência em outras áreas de trabalho, por meio da
utilização de letras codificadoras dos papéis de trabalho.
Estas codificações devem ser inscritas ao lado da
informação que se quer amarrar.
Documentação de Auditoria
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 85
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Documentação de Auditoria
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 86
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Arquivamento:
O auditor deve montar a documentação em arquivo de
auditoria tempestivamente após a data do relatório do
auditor. Após a montagem do arquivo final de auditoria ter
sido completada, o auditor não apaga nem descarta
documentação de auditoria de qualquer natureza antes do fim
do seu período de guarda dessa documentação.
A NBC PA 01, que trata do controle de qualidade para Firmas de
Auditores Independentes, determina que um limite de tempo
apropriado para concluir a montagem do arquivo final de
auditoria geralmente não ultrapassa 60 dias após a data do
relatório do auditor.
Documentação de Auditoria
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 87
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Arquivamento:
O período de retenção para trabalhos de auditoria geralmente não é
inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor!!!
Se o auditor julgar necessário modificar a documentação de
auditoria existente ou acrescentar nova documentação de
auditoria após a montagem do arquivo final de auditoria, deverá
documentar as razões específicas para fazê-lo e quando e por
quem foram executados e revisados.
Após a montagem do arquivo final de auditoria ter sido
completada, o auditor não apaga nem descarta documentação
de auditoria de qualquer natureza antes do fim do seu período
de guarda dessa documentação.
Documentação de Auditoria (NBC TA 230)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 88
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Arquivamento:
Contudo, modificações podem ser feitas na documentação de
auditoria durante o processo final de montagem se essas forem de
natureza administrativa. Por exemplo:
apagar ou descartar documentação superada;
selecionar, conferir e acrescentar referências aos documentos;
conferir itens das listas de verificação evidenciando ter
cumprido os passos relativos ao processo de montagem do
arquivo;
documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu
e com a qual concordou junto à equipe, antes da data do
relatório de auditoria.
Documentação de Auditoria (NBC TA 230)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 89
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
33 - (FCC/TCE-GO/2014) - No decorrer dos trabalhos de
auditoria das demonstrações contábeis da empresa
Distribuidora de Aços Rígidos do Brasil S/A, o auditor
independente constatou que o valor do saldo da conta
duplicatas a receber, em 31.12.2013, apresentava uma diferença
de R$ 150.000,00, referente a três duplicatas, de um mesmo
cliente, pagas no mês de novembro de 2013, não baixadas do
saldo. Quanto à evidência de auditoria, nos termos da NBC TA
230, o auditor deve registrá-la:
(A) no relatório da auditoria, expressando uma opinião com
ressalvas.
(B) no livro de ocorrências de achados de auditoria.
(C) no relatório da auditoria, expressando uma opinião sem
ressalvas.
(D) em documentação de Auditoria (papéis de trabalho).
(E) no relatório da auditoria, com abstenção de opinião.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 90
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
34 - (FCC/TCE-GO/2014) - O auditor independente, durante a
execução dos trabalhos de auditoria nas Demonstrações
Contábeis do exercício de 2014 da empresa Abacaxi Doce S/A,
constatou que o valor de duas notas fiscais referentes à venda à
vista, após o recebimento em dinheiro do valor da venda, foram
adulterados, possibilitando ao tesoureiro da empresa desviar
R$ 10.000,00 para sua conta bancária. Em consequência, as
duas notas fiscais foram contabilizadas por um valor a menor
do que o recebido. Com relação à constatação (evidência de
auditoria), deve o Auditor, nos termos da NBC TA 230,
(A) recomendar ao contador que realize a conciliação bancária
mensalmente.
(B) registrar no relatório de auditoria.
(C) registrar no livro de anotações de achados de auditoria.
(D) solicitar ao chefe da tesouraria devolução do valor apropriado.
(E) registrar em documentação de auditoria (papéis de trabalho).
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 91
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
35 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Na auditoria interna realizada
na tesouraria de determinada empresa de produtos
alimentícios, referente à movimentação financeira do mês de
agosto de 2014, o auditor constatou que a empresa pagou
três duplicatas sem a devida comprovação de compra ou
recebimento do material. A fim de evidenciar os exames
realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e
recomendações, as informações e provas obtidas no curso da
auditoria serão registrados:
(A) no relatório de auditoria.
(B) no programa de auditoria.
(C) na ata de conclusão da auditoria.
(D) nos papeis de trabalho.
(E) no certificado de auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 92
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
36 - (FCC/ASLEPE/2014) - Os papéis de trabalho:
I. devem conter o registro dos procedimentos de auditoria
executados, da evidência de auditoria relevante obtida e das
conclusões alcançadas pelo auditor.
II. devem ser preparados de forma suficiente para que sejam
compreendidos por qualquer usuário da informação contábil.
III. têm como objetivo auxiliar a execução dos exames, servir de
suporte aos relatórios e como prova em questões judiciais.
Está correto o que se afirma APENAS em:
(A) II e III.
(B) I.
(C) II.
(D) I e III.
(E) I e II.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 93
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
37 - (FCC/ASLEPE/2014) - Os papéis de trabalho devem ter
abrangência e detalhamento para propiciar a compreensão do
planejamento de auditoria em grau:
(A) relativo.
(B) suficiente.
(C) adequado.
(D) relevante.
(E) exato.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 94
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
38 - (FCC / ICMS-RJ / 2014) - A Companhia de Calçados
Impróprios do Brasil S. A. contratou determinada empresa
de auditoria independente para executar a auditoria das
demonstrações contábeis relativas ao exercício encerrado
em 31/12/2012. O documento preparado pelo auditor
contendo o registro dos procedimentos de auditoria
executados, das evidências obtidas e das conclusões
alcançadas e denominado:
(A) programa de auditoria.
(B) papeis de trabalho.
(C) relatório de auditoria.
(D) parecer de auditoria.
(E) certificado de auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 95
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
39 - (FCC / TRT-12ª / 2013) - Os documentos que têm por
finalidade o registro das informações e fatos verificados
durante a auditoria e que servem de suporte para
conclusões, ações e recomendações denominam-se:
(A) papéis de trabalho.
(B) resumos dos testes de auditoria.
(C) documentos de evidenciação.
(D) relatórios de aspectos relevantes.
(E) pareceres prévios.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 96
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
40 - (FCC / TCE-AM / 2013) - No contexto dos
procedimentos e métodos de auditoria, os papéis de trabalho
são:
(A) documentos que comprovam a realização de trabalhos de
auditoria e não se confundem com a documentação de auditoria.
(B) um retrato fiel da fiscalização, contendo a documentação de
todas as questões que a auditoria aborde em seu relatório.
(C) preparados pelo auditado e conferidos pelo auditor, que tem
o dever de atestar a regularidade dos atos.
(D) registros de procedimentos de auditoria executados, de
evidências relevantes obtidas e de conclusões alcançadas pelo
auditor.
(E) documentos físicos e não eletrônicos, uma vez que têm que
ser assinados pelo auditor.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 97
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
41 - (FCC / TCE-PR / 2011) - Sobre os papéis de trabalho é
correto afirmar que são:
(A) de propriedade da empresa ou órgão auditado.
(B) documentos elaborados pelo auditor na fase que antecede o
planejamento da auditoria.
(C) o conjunto de formulários que contém os apontamentos
obtidos pelo auditor durante o seu exame.
(D) as atividades desempenhadas por cada integrante do grupo
de auditoria.
(E) os documentos, selecionados pelo auditor, que devem ficar
arquivados por, pelo menos, dez anos após a emissão do parecer
de auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 98
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
42 - (FCC / INFRAERO / 2011) – Ao conjunto de
formulários que contém os apontamentos obtidos pelo
auditor durante o seu exame dá-se o nome de:
(A) papéis-espelho.
(B) registros de riscos de auditoria.
(C) papéis de trabalho.
(D) registros de planejamento de auditoria.
(E) quadro sinótico de auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 99
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
43 - (FCC / TRT-20ª Região / 2011) - No que se refere à
guarda da documentação, o Auditor, para fins de fiscalização
do exercício profissional, deve conservar a boa guarda pelo
prazo de:
(A) dezoito meses, a partir da data de emissão do relatório e
parecer relacionado com os serviços realizados.
(B) dois anos, a partir da data do término dos serviços
realizados.
(C) três anos, a partir da data do início dos serviços realizados.
(D) cinco anos, a partir da data de emissão do seu parecer, de
toda a documentação, papéis de trabalho, relatórios e pareceres
relacionados com os serviços realizados.
(E) dez anos, a partir da data de entrega ou publicação do seu
parecer relacionado com os serviços realizados.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 100
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
44 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - Em auditoria,
são considerados permanentes somente os seguintes
papéis de trabalho:
(A) guias de auditoria, questionários e diagramação de
rotinas.
(B) gráficos, questionários e diagramação de rotinas.
(C) gráficos, tabelas estatísticas e guias de auditoria.
(D) planilhas de cálculo, tabelas estatísticas e guias de
auditoria.
(E) planilhas de cálculo, tabelas estatísticas e gráficos.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 101
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
45 - (ESAF/ RFB / 2014) – São características do auditor
experiente possuir experiência prática de auditoria e
conhecimento razoável de:
a) processos de auditoria, normas de auditoria e exigências legais
aplicáveis.
b) normas de auditoria e exigências legais aplicáveis e processos
judiciais cíveis dos diretores.
c) ambiente de negócios em que opera a entidade e negócios
estratégicos realizados pelos seus concorrentes.
d) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes à
atividade da entidade e das atividades dos conselheiros em outras
empresas.
e) processos sigilosos e fórmulas dos produtos registradas pela
empresa e pelos seus concorrentes.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 102
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
46 - (ESAF/ RFB / 2014) – É permitido ao auditor externo,
durante o processo final de montagem dos arquivos da
auditoria concluída, modificar os documentos de auditoria.
Não se inclui como modificação possível:
a) apagar, descartar ou destruir documentação superada.
b) acrescentar referências cruzadas aos documentos de trabalho.
c) substituir carta de circularização dos advogados, com nova
posição das contingências.
d) conferir itens das listas de verificação, evidenciando ter
cumprido os passos pertinentes à montagem do arquivo.
e) documentar evidência de auditoria que o auditor obteve antes
da data do relatório de auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 103
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
47 - (ESAF / CVM / 2010) - Na elaboração da
documentação de auditoria (Papéis de Trabalho), no que
se refere à forma, ao conteúdo e a extensão, o auditor deve
levar em conta os seguintes fatores, exceto:
a) importância da evidência de auditoria obtida.
b) tamanho e complexidade da entidade auditada.
c) riscos identificados de distorções relevantes nas
demonstrações contábeis.
d) natureza dos procedimentos de auditoria a serem
executados.
e) volume dos recursos das transações auditadas.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 104
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
48 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Compostos pela
documentação preparada pelo auditor ou a ele fornecida
na execução da auditoria, os papéis de trabalho possuem
as seguintes características, exceto:
a) sua disponibilização a terceiros é permitida, desde que
formalmente autorizada pela entidade auditada.
b) apenas abrigam informações em papel, sendo vedadas as
evidências obtidas por meios eletrônicos.
c) sua confidencialidade é dever permanente do auditor.
d) devem ser mantidos sob a custódia do auditor por um prazo
de cinco anos, a partir da data de emissão do parecer.
e) sua padronização não é obrigatória.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 105
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
49 - (FGV/DPE-RJ/2014) - Analise as seguintes afirmativas sobre os
papeis de trabalho de auditoria:
I. Devem ser arquivados com relação ao seu tipo: permanente,
confidencial e corrente.
II. Tem como, uma de suas finalidades evidenciar o trabalho feito e as
conclusões emitidas.
III. Os papeis de trabalho que não contenham inconformidades nos testes
ou que não sejam conclusivos devem ser removidos e arquivados à parte
dos demais papéis de trabalho.
Assinale se:
(A) somente I estiver correta.
(B) somente I e II estiverem corretas.
(C) I, II e III estiverem corretas.
(D) somente II estiver correta.
(E) somente III estiver correta.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 106
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
50 - (FGV/CGE-MA/2014) - Assinale a alternativa que indica a
finalidade para a qual é usada a documentação de auditoria.
(A) Assistir a equipe de trabalho na aplicação dos procedimentos de
elaboração do plano de auditoria e para conhecimento da entidade
auditada.
(B) Permitir que a equipe de trabalho não possa ser responsabilizada
por seu trabalho, em possíveis questionamentos da auditoria.
(C) Manter um registro de assuntos de importância recorrente para
auditorias futuras, quando não houver a aceitação da empresa auditada.
(D) Permitir a condução de inspeções internas em conformidade com
as exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis.
(E) Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela
direção e supervisão do trabalho de auditoria no cumprimento de suas
responsabilidades de revisão.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 107
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
51 - (FGV/SUDENE/2013) - Assinale a alternativa que
indica o tipo de papel de trabalho de natureza
permanente.
(A) Aplicações financeiras.
(B) Receitas e despesas.
(C) Revisão analítica.
(D) Questionário de controle interno.
(E) Cópias de contratos bancários de financiamentos de longo
prazo.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 108
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
52 - (FGV / MPE-MS / 2013) - Com a finalidade de
atender à norma de auditoria que estabelece que o
profissional responsável deve colher elementos
comprobatórios suficientes a fim de apoiar seu parecer
sobre as demonstrações contábeis examinadas, os
auditores elaboram:
(A) papéis de trabalho.
(B) notas explicativas.
(C) relatório de auditoria.
(D) parecer de auditoria.
(E) planejamento de trabalho.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 109
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
53 - (CESGRANRIO/CEFET-RJ/2014) - Os papéis de
trabalho podem ser classificados como permanentes ou
correntes de acordo com a sua aplicabilidade no
processo de auditoria. São exemplos de papéis de
trabalho correntes:
(A) as cópias de atas de reunião
(B) as normas de auditoria interna
(C) o contrato social e suas alterações
(D) os contratos bancários de financiamento a longo prazo
(E) os questionários de controle interno
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 110
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
54 - (CESGRANRIO / TRANSPETRO / 2011) – Os
elementos utilizados pelo auditor no registro de todas as
evidências, mediante observação, inspeção, indagação e
investigação, obtidas ao longo da execução do serviço de
Auditoria, são os:
(A) procedimentos de Auditoria
(B) testes de observância
(C) testes substantivos
(D) papéis de trabalho
(E) programas de trabalho
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 111
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
55 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - Segundo a
metodologia de mercado e as boas práticas de auditoria, os
papéis de trabalho podem ser classificados, quanto à sua
natureza, em dois tipos: permanentes e correntes. São exemplos
de papéis de trabalho permanentes, EXCETO:
(A) as atas das reuniões de assembléia geral extraordinária.
(B) as cópias do estatuto ou contrato social da empresa.
(C) os manuais de procedimentos internos.
(D) a legislação específica aplicável ao negócio da empresa
auditada.
(E) a revisão analítica das contas contábeis.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 112
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
56 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - De acordo com
uma das normas de auditoria, o auditor deve elaborar papéis
de trabalho que suportem sua opinião para emissão do parecer
final. Os papéis de trabalho representam a (o):
A) marca e a metodologia da equipe de auditoria responsável pelo
trabalho.
B) autorização prévia da alta administração para realização da
auditoria.
C) dever de cada membro da equipe de auditoria dentro do trabalho
realizado.
D) registro de todas as evidências obtidas ao longo da execução da
auditoria.
E) controle e gerenciamento dos riscos inerentes ao processo de
auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 113
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
57 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2010) - Os papéis de
trabalho são ferramentas muito valiosas durante a execução do
processo de auditoria, pois são os documentos que:
(A) evidenciam e suportam a conclusão do auditor, além de
representar a garantia quanto à integridade, à exatidão e à qualidade
dos procedimentos realizados e resultados gerados.
(B) evidenciam a efetiva aquisição dos serviços de auditoria frente
aos órgãos reguladores e fiscalizadores.
(C) comprovam a experiência técnica dos auditores que estão
executando um determinado trabalho.
(D) relatam o papel a ser exercido pelos membros da equipe de
auditores quanto às especificidades do trabalho.
(E) comprovam a independência da equipe de auditoria em relação
à alta administração da empresa.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 114
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
58 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – Conforme a NBC TA 230 –
Documentação da Auditoria, no caso específico de trabalho de
auditoria, o período de retenção da documentação deve ser
estabelecido em políticas internas das firmas de auditoria, mas o
recomendável é que esse período não seja inferior a:
a) Cinco anos, a partir da data da contratação do auditor independente
ou, se superior, da data da contratação do auditor independente do
grupo.
b) Cinco anos, a partir da data do relatório do auditor independente ou, se
superior, da data do relatório do auditor independente do grupo.
c) Dez anos, a partir da data do relatório do auditor independente ou, se
superior, da data do relatório do auditor independente do grupo.
d) Dez anos, a partir da data da contratação do auditor independente ou,
se superior, da data da contratação do auditor independente do grupo.
e) Três anos, a partir da data da contratação do auditor independente ou,
se superior, da data da contratação do auditor independente do grupo.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 115
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
59 - (COPS / ICMS-PR / 2012) - A documentação de
auditoria, preparada para atender às exigências da NBC TA
230 e às exigências específicas de documentação de outras
normas de auditoria relevantes, deve fornecer evidência:
a) da aplicação de procedimentos de auditoria para revisão dos
sistemas de controles internos, objetivando a definição da
profundidade e da extensão dos trabalhos.
b) da aplicação dos procedimentos de auditoria para obter o
conhecimento das atividades da entidade auditada, para
identificação de transações relevantes que afetam as
demonstrações contábeis.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 116
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(COPS / ICMS-PR / 2012)
c) de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade
com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares
aplicáveis.
d) da execução da auditoria de acordo com as Normas
Brasileiras de Contabilidade estabelecidas pela CVM (Comissão
de Valores Mobiliários) aplicadas à Auditoria Independente.
e) de que o auditor tem capacidade para emitir uma conclusão
quanto ao cumprimento do programa específico de auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 117
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
60 - (COPS / ICMS-PR / 2012) - Os papéis de trabalhos
elaborados pelo auditor independente no decorrer da
auditoria devem ficar em poder:
a) da autoridade que solicitou a auditoria.
b) da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
c) do auditor.
d) do diretor da entidade auditada.
e) do contador da entidade auditada.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 118
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
61 - (COPS / ICMS-PR / 2012) - De acordo com as normas
brasileiras de contabilidade, assinale a alternativa que
apresenta, corretamente, o período mínimo recomendado
para retenção da documentação de trabalho de auditoria
realizado.
a) 1 ano.
b) 2 anos.
c) 3 anos.
d) 5 anos.
e) 10 anos.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 119
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
62 - (VUNESP/DESENVOLVESP/2014) - Constituem
documentos e registros dos fatos, informações e provas,
obtidos no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames
realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e
recomendações. Devem ter abrangência e grau de detalhe
suficientes para propiciarem a compreensão do
planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão
dos procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como
do julgamento exercido e do suporte das conclusões
alcançadas. O texto trata de:
(A) Processos de auditoria.
(B) Programa de trabalho.
(C) Procedimentos alternativos.
(D) Papéis de trabalho.
(E) Relatório de auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 120
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
63 - (VUNESP/TJ-SP/2013) - Constitui(em) documentos e
registros dos fatos, informações e provas, obtidas no curso da
auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar
suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações.
Trata-se:
(A) dos procedimentos de auditoria.
(B) do relatório de recomendações.
(C) dos papéis de trabalho.
(D) das provas de auditoria.
(E) do parecer de auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 121
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
AULA 06
Prof. Rodrigo Fontenelle, CGAP
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 122
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
EVENTOS
SUBSEQUENTES
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 123
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Eventos Subsequentes (NBC TA 560)
Definições:
Data das demonstrações contábeis é a data de encerramento do
último período coberto pelas demonstrações contábeis.
Data de aprovação das demonstrações contábeis é a data em que
todos os quadros que compõem as demonstrações contábeis foram
elaborados e que aqueles com autoridade reconhecida afirmam que
assumem a responsabilidade por essas demonstrações contábeis.
Data do relatório do auditor independente é a data do relatório do
auditor independente sobre as demonstrações contábeis de acordo
com a NBC TA 700.
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 124
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Definições:
Data de divulgação das demonstrações contábeis é a data em que o
relatório do auditor independente e as demonstrações contábeis
auditadas são disponibilizados para terceiros.
Eventos subsequentes são eventos ocorridos entre a data das
demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor
independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor
independente após a data do seu relatório.
Eventos Subsequentes (NBC TA 560)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 125
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Os objetivos do auditor em relação aos eventos
subsequentes são:
(a) obter evidência sobre se os eventos ocorridos entre a
data das demonstrações contábeis e a data do relatório do
auditor independente que precisam ser ajustados ou
divulgados nas demonstrações contábeis, estão
adequadamente refletidos; e
(b) responder adequadamente aos fatos que chegaram ao
conhecimento do auditor independente após a data de seu
relatório, que, se fossem do seu conhecimento naquela data
(do relatório), poderiam ter levado o auditor a alterá-lo.
Eventos Subsequentes (NBC TA 560)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 126
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Término do Exercício Social
Emissão do Relatório de
Auditoria
Divulgação das Demonstrações
2 1 3
Eventos Subsequentes (NBC TA 560)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 127
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
1 - Eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis
e a data do relatório do auditor independente
O auditor independente deve executar procedimentos de auditoria
desenhados para obter evidência de auditoria apropriada e
suficiente de que todos os eventos ocorridos entre a data das
demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor
independente que precisam ser ajustados ou divulgados nas
demonstrações contábeis foram identificados.
O auditor independente deve executar tais procedimentos de forma
a cobrir o período entre a data das demonstrações contábeis e a
data do seu relatório, ou o mais próximo possível dessa data.
Eventos Subsequentes (NBC TA 560)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 128
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
1 - Eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis
e a data do relatório do auditor independente
Se, em decorrência dos procedimentos aplicados, o auditor identificar
eventos que requerem ajuste ou divulgação nas demonstrações
contábeis, o auditor independente deve determinar se cada um desses
eventos está refletido de maneira apropriada nas referidas
demonstrações contábeis de acordo com a estrutura conceitual
aplicável.
O auditor independente deve solicitar à administração e, quando
apropriado, aos responsáveis pela governança, uma representação
formal de que todos os eventos subsequentes à data das demonstrações
contábeis e que, segundo a estrutura de relatório financeiro aplicável,
requerem ajuste ou divulgação, foram ajustados ou divulgados.
Eventos Subsequentes (NBC TA 560)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 129
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
2 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor
independente após a data do seu relatório, mas antes da data de
divulgação das demonstrações contábeis
O auditor independente não tem obrigação de executar nenhum
procedimento de auditoria em relação às demonstrações contábeis
após a data do seu relatório. Entretanto, se, após a data do seu
relatório, mas antes da data de divulgação das demonstrações
contábeis, o auditor tomar conhecimento de fato que, se fosse do
seu conhecimento na data do relatório, poderia ter levado o auditor
a alterar seu relatório, ele deve:
Eventos Subsequentes (NBC TA 560)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 130
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
2 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor
independente após a data do seu relatório, mas antes da data de
divulgação das demonstrações contábeis
(a) discutir o assunto com a administração e, quando
apropriado, com os responsáveis pela governança;
(b) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser
alteradas e, caso afirmativo;
(c) indagar como a administração pretende tratar o assunto nas
demonstrações contábeis.
Eventos Subsequentes (NBC TA 560)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 131
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
2 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor
independente após a data do seu relatório, mas antes da data de
divulgação das demonstrações contábeis
Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor
independente deve:
(a) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas
circunstâncias da alteração;
(b) estender os procedimentos de auditoria até a data do novo
relatório do auditor independente; e
(b) fornecer novo relatório de auditoria sobre as
demonstrações contábeis alteradas. O novo relatório do
auditor independente não deve ter data anterior à data de
aprovação das demonstrações contábeis alteradas.
Eventos Subsequentes (NBC TA 560)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 132
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
2 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor
independente após a data do seu relatório, mas antes da data de
divulgação das demonstrações contábeis
Entretanto, se a legislação não proíbe a administração de restringir
a alteração das demonstrações contábeis aos efeitos do evento ou
eventos subsequentes que causaram essa, o auditor pode limitar os
procedimentos de auditoria aos eventos subsequentes a essa
alteração. Nesses casos, o auditor independente deve alterar o
relatório para incluir data adicional restrita a essa alteração que
indique que os procedimentos do auditor independente sobre os
eventos subsequentes estão restritos unicamente às alterações das
demonstrações contábeis descritas na respectiva nota explicativa.
Eventos Subsequentes (NBC TA 560)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 133
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Exemplo de dupla data
(Data do relatório do auditor independente), exceto para a
Nota Y, que é de (data da conclusão dos procedimentos de
auditoria restritos à alteração descrita na Nota Y).
Eventos Subsequentes (NBC TA 560)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 134
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
3 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente
após a divulgação das demonstrações contábeis
Após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor
independente não tem obrigação de executar nenhum procedimento
de auditoria em relação às demonstrações contábeis. Entretanto, se,
após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor
independente tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu
conhecimento na data do relatório do auditor independente, poderia
tê-lo levado a alterar seu relatório, o auditor independente deve:
(a) discutir o assunto com a administração e, quando apropriado,
com os responsáveis pela governança;
(b) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser
alteradas e, caso afirmativo, indagar como a administração
pretende tratar do assunto nas demonstrações contábeis.
Eventos Subsequentes (NBC TA 560)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 135
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
3 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente
após a divulgação das demonstrações contábeis
Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor
independente deve:
a) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas
circunstâncias das alterações e revisar as providências
tomadas pela administração para garantir que todos os que
receberam as demonstrações contábeis juntamente com o
respectivo relatório do auditor independente sejam
informados da situação;
b) quando a legislação proibir a administração de restringir a
alteração das DCs aos efeitos dos eventos subsequentes que
causaram essa alteração:
Eventos Subsequentes (NBC TA 560)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 136
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
3 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente
após a divulgação das demonstrações contábeis
(i) estender os procedimentos de auditoria até a data do
novo relatório do auditor independente e datar o novo
relatório com data posterior à data de aprovação das
demonstrações contábeis reapresentadas; e
(ii) fornecer novo relatório do auditor independente sobre
as demonstrações contábeis reapresentadas;
(c) quando a legislação não proibir a administração de
restringir a alteração das DCs aos efeitos dos eventos
subsequentes que causaram essa alteração, alterar o relatório
do auditor independente no que se refere às alterações
realizadas nas DCs pela administração.
Eventos Subsequentes (NBC TA 560)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 137
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
3 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor
independente após a divulgação das demonstrações contábeis
O auditor independente deve incluir no seu relatório, novo ou
reemitido, Parágrafo de Ênfase com referência à nota explicativa
que esclarece mais detalhadamente a razão da alteração das
demonstrações contábeis emitidas anteriormente e do relatório
anterior fornecido pelo auditor independente.
Eventos Subsequentes (NBC TA 560)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 138
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
3 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente
após a divulgação das demonstrações contábeis
Caso a administração não tome as providências necessárias para
garantir que todos os que receberam as demonstrações contábeis
emitidas anteriormente sejam informados da situação e não altere as
demonstrações contábeis nas circunstâncias em que o auditor considere
necessário, o auditor independente deve notificar a administração e
os responsáveis pela governança, de que o auditor independente
procurará evitar o uso por terceiros daquele relatório no futuro.
Se, apesar dessa notificação, a administração ou os responsáveis pela
governança não tomarem as referidas providências necessárias, o
auditor independente deve tomar as medidas apropriadas para tentar
evitar o uso por terceiros daquele relatório de auditoria.
Eventos Subsequentes (NBC TA 560)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 139
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
1 - (FCC/TRT 15ª Região/2013) - A empresa Union S.A. após
ter publicado suas demonstrações contábeis e o relatório de
auditoria externa percebeu que o inventário físico de bens
patrimoniais, encerrado após a publicação das demonstrações,
constatou a necessidade de contabilizar a baixa de R$
4.500.000,00 de bens que já não tinham mais utilidade ou
condições de uso e estavam registrados no Ativo Imobilizado. A
direção determinou a abertura das demonstrações e a
contabilização dos ajustes. O ajuste, representa do lucro líquido
50%. Nestas condições, deve o auditor externo:
A) divulgar ao mercado que seus trabalhos foram realizados até
data anterior aos novos fatos e as demonstrações contábeis,
juntamente com o respectivo relatório foram emitidos com os fatos
apresentados até esta data.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 140
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FCC/TRT 15ª Região/2013) –
B) executar os procedimentos de auditoria necessários nas
circunstâncias das alterações e emitir relatório restrito à
Administração sobre potenciais reflexos, cabendo a Administração
decidir se deve republicar as demonstrações e o novo relatório de
auditoria.
C) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas
circunstâncias das alterações, revisar as providências tomadas pela
Administração para garantir que todos os que receberam as
demonstrações contábeis juntamente com o respectivo relatório
foram informados da situação e, se necessário, apresentar novo
relatório de auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 141
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FCC/TRT 15ª Região/2013) –
D) restringir-se aos trabalhos executados no período entre o início
dos trabalhos e a divulgação das demonstrações contábeis, sendo de
responsabilidade da Administração da Empresa o não
reconhecimento dos fatos tempestivamente.
E) emitir comunicado ao mercado que os trabalhos foram
executados conforme informações apresentadas pela empresa e que
não foi possível refazer os trabalhos em função da empresa não ter
concordado com a complementação de honorários para execução
do trabalho complementar.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 142
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
2 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa Delta Petróleo S.A. está
encerrando, em fevereiro de 2012, o processo de auditoria de
suas demonstrações financeiras pertinentes ao ano de 2011. Os
trabalhos da auditoria estão em fase de finalização e a empresa
informa ao mercado a ocorrência de um grande vazamento que
afetará a continuidade de suas operações no Brasil, uma vez
que a multa recebida inviabiliza a empresa. Nesse caso, o
auditor deve:
(A) exigir da empresa a elaboração de demonstrações contábeis
específicas para atender às demonstrações exigidas nessa situação
de descontinuidade.
(B) emitir relatório de auditoria com abstenção de opinião por não
ter tempo hábil para reconduzir a auditoria para uma demonstração
financeira pelos critérios de realização dos ativos e passivos.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 143
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FCC / ISS-SP / 2012)
(C) manter o seu relatório de auditoria, evidenciando em
notas explicativas a descontinuidade.
(D) abster-se de emitir opinião, uma vez que
conjunturalmente a situação da empresa se modificou,
alterando todo o planejamento da auditoria.
(E) ressalvar o parecer, evidenciando a possibilidade de
descontinuidade e mantendo as demonstrações financeiras.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 144
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
3 - (FCC / TCE-SE / 2011) - Segundo a NBC TA 560, evento
subsequente é aquele ocorrido entre a data:
(A) de elaboração das demonstrações contábeis e a data de sua
aprovação e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor
independente após a data do seu relatório.
(B) das demonstrações contábeis e a data de sua aprovação e
fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente
após a data de divulgação das demonstrações contábeis.
(C) das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor
independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor
independente após a data do seu relatório.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 145
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FCC / TCE-SE / 2011)
(D) de aprovação das demonstrações contábeis e a data do
relatório do auditor independente e fatos que chegaram ao
conhecimento do auditor independente após a data de aprovação
das demonstrações contábeis.
(E) de aprovação das demonstrações contábeis e a data da de sua
divulgação e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor
independente após a data de aprovação das demonstrações
contábeis.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 146
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
4 - (FCC / TCM-CE / 2010) - A utilização dos eventos
subsequentes aplicados às contas de contas a pagar tem como
objetivo:
A) verificar se os valores pagos após a data de encerramento das
demonstrações contábeis foram corretamente provisionados.
B) avaliar as alterações significativas no fluxo dos procedimentos
contábeis após o fechamento das demonstrações contábeis.
C) complementar ou subsidiar os procedimentos de auditoria
aplicados durante a avaliação dos saldos das demonstrações
contábeis, a fim de concluir sobre a adequação do saldo da conta.
D) certificar se os valores pagos foram efetivamente debitados em
conta-corrente da empresa auditada.
E) certificar se a contabilização dessas contas são corretas.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 147
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
5 - (ESAF / RFB / 2014) - A administração da empresa Elevação
S.A. restringiu a alteração das demonstrações contábeis aos
efeitos do evento subsequente que causou a alteração. A
legislação vigente, à qual a empresa está subordinada, não
proíbe a empresa de proceder desta forma. Nesta situação, o
auditor deve alterar o relatório de auditoria para:
a) retificar a data definitiva em que a empresa deverá fazer a
publicação, ressalvando essa alteração nas demonstrações
contábeis, sem emitir posição sobre o evento subsequente.
b) incluir data adicional restrita a essa alteração que indique que os
procedimentos do auditor independente, sobre os eventos
subsequentes, estão restritos unicamente às alterações das
demonstrações contábeis descritas na respectiva nota explicativa.
Exercícios Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 148
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(ESAF / RFB / 2014)
c) substituir a data do término dos trabalhos, ressalvando o evento
subsequente, mencionando a impossibilidade de avaliação dos
impactos.
d) adicionar parágrafo de outros assuntos, evidenciando o evento
subsequente, mencionando a responsabilidade dos administradores
sobre os efeitos desse novo evento.
e) determinar a data de término dos trabalhos, evidenciando a
reavaliação das demonstrações contábeis de forma completa e
evidenciando que não há impactos nas demonstrações
anteriormente apresentadas.
Exercícios Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 149
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
6 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - As seguintes
opções constituem exemplos de transações e eventos
subsequentes, exceto:
a) perda em contas a receber decorrente de falência do
devedor.
b) alteração do controle societário.
c) aporte de recursos, inclusive como aumento de capital.
d) variação sazonal dos custos com insumos.
e) destruição de estoques em decorrência de sinistro.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 150
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
7 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa Grandes
Negócios S.A. adquiriu a principal concorrente, após o
encerramento do balanço e a emissão do parecer pelos auditores.
No entanto, a empresa ainda não havia publicado suas
demonstrações com o parecer. Nessa situação, a firma de auditoria
deve:
a) manter o parecer com data anterior ao evento, dando encerramento
aos trabalhos.
b) obrigatoriamente, rever o parecer considerando o fato relevante.
c) estabelecer que a empresa inclua o evento relevante nas notas
explicativas.
d) refazer o parecer considerando as novas informações, determinando
nova data para publicação das demonstrações contábeis.
e) decidir se as demonstrações devem ser ajustadas, discutir o assunto
com a administração e tomar as medidas apropriadas às circunstâncias.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 151
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
8 - (ESAF/Pref. Natal/ATM/2008) - Não corresponde a um
evento subsequente que gera ajuste nas demonstrações
financeiras:
A) decisão definitiva de processo judicial, dando ganho ou
perda da causa que represente valor relevante.
B) perda de valor de investimentos, em decorrência do declínio
do valor de mercado das ações.
C) descoberta de erros ou fraudes posteriores, que afetam o
resultado da empresa.
D) determinação de valores referentes a pagamento de
participação nos lucros ou referente a gratificações assumidas
legalmente e não formalizadas.
E) ativos deteriorados, que constavam com valor significativo e
que não foram ajustados.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 152
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
9 - (FGV / TCE-BA / 2013) - Quanto às transações e
eventos subsequentes, analise as afirmativas a seguir.
I. A decisão ou pagamento em processo judicial após o final
do período contábil a que se referem as demonstrações
contábeis, confirmando que a entidade já tinha a obrigação
presente ao final daquele período contábil, é um exemplo de
evento subsequente que origina ajuste.
II. A falência do cliente ocorrida após o período contábil a
que se referem as demonstrações contábeis, confirmando que
já existia uma inadimplência na conta a receber ao final
daquele período, não habilita o ajuste no valor contábil da
conta a receber.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 153
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FGV / TCE-BA / 2013) - Quanto às transações e eventos
subsequentes, analise as afirmativas a seguir.
III. O evento subsequente à redução do valor de mercado de
investimentos ocorrida no período entre a data do balanço e a
data de autorização de conclusão da elaboração das
demonstrações contábeis, não é passível de ajuste.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 154
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
10 - (FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011) - O período
compreendido entre o término do exercício social e a emissão
do parecer é denominado período subsequente, e o auditor deve
considerá-lo parte normal da auditoria. Isso ocorre porque,
dependendo da natureza e da materialidade dos eventos,
ajustes contábeis nas demonstrações contábeis podem ser
requeridos. Como exemplo disso, é possível citar perdas
significativas em contas a receber e sentenças judiciais.
Especificamente em relação aos eventos e transações ocorridos
após a divulgação das demonstrações contábeis, é correto
afirmar que:
(A) o auditor não tem responsabilidade e deve fazer indagações
sobre as demonstrações contábeis.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 155
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011)
(B) o parecer a ser emitido deverá obrigatoriamente estar
enquadrado na modalidade “com ressalvas”.
(C) o auditor ficará impedido de emitir um parecer “sem
ressalvas”.
(D) ao tomar conhecimento, após a divulgação das demonstrações
contábeis, de fato anterior à data de seu parecer que, se fosse
conhecido, poderia tê-lo levado a emitir documento com conteúdo
diverso do que foi, deverá decidir se as demonstrações contábeis
precisarão de revisão.
(E) quando a administração alterar significativamente as
demonstrações contábeis divulgadas, o auditor não deverá ignorar
essas alterações, mesmo já tendo emitido seu parecer sobre elas.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 156
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
11 - (FGV / SEAD-AP / 2010) - De acordo com a NBC TA
610 – Utilização do Trabalho de Auditoria Interna,
aprovado pela Resolução 1229/09, o auditor, se após a
data do seu relatório, mas antes da data de divulgação das
demonstrações contábeis, tomar conhecimento de fato
que, se fosse do seu conhecimento na data do relatório,
poderia ter levado a sua alteração, deve:
(A) manter o relatório sem qualquer alteração e comunicar o
fato a administração para que, a seu critério, adote as medidas
corretivas necessárias.
(B) revisar as providências tomadas pela administração
divulgando-as no âmbito interno da empresa juntamente com
o seu relatório para que todos sejam informados da situação.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 157
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FGV / SEAD-AP / 2010) –
(C) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser
alteradas e, caso afirmativo, indagar como a administração
pretende tratar do assunto nas demonstrações contábeis.
(D) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas
circunstâncias das alterações, ainda que a administração não
altere as demonstrações contábeis.
(E) deixar de executar qualquer procedimento de auditoria em
relação às demonstrações contábeis após a data do seu
relatório, mesmo que tome conhecimento de eventos
subsequentes.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 158
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
12 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – O auditor independente da
Companhia AZ tomou conhecimento de fatos relacionados a ela
após a data do seu relatório, contudo antes da data de divulgação
das demonstrações contábeis. Caso esses fatos fossem do seu
conhecimento na data da emissão do relatório, poderiam tê-lo
alterado. Quando a administração decide alterar as demonstrações
contábeis, o auditor deve:
A) Aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas
circunstâncias da alteração.
B) Não fornecer novo relatório de auditoria sobre as demonstrações
contábeis alteradas.
C) Fornecer novo relatório do auditor independente, com data anterior
à data de aprovação das demonstrações contábeis alteradas.
D) Comunicar aos órgãos de fiscalização.
E) Convocar uma assembleia geral.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 159
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
13 - (FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - No processo de
auditoria podem ocorrer situações de novos fatos chegarem ao
conhecimento do auditor independente, mesmo após a data do seu
relatório, porém antes da data de divulgação das demonstrações
contábeis. Analise as afirmativas abaixo em relação ao assunto:
1. O auditor independente não tem nenhuma obrigação em relação às
demonstrações contábeis após a data do seu relatório.
2. O auditor independente tem a obrigação de determinar se as
demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, caso afirmativo,
deve indagar como a administração pretende tratar o assunto nas
demonstrações contábeis.
3. Caso a administração altere as demonstrações contábeis, em função da
determinação do auditor independente, este deve fornecer novo
relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis alteradas. O
novo relatório do auditor independente não deve ter data anterior à
data de aprovação das demonstrações contábeis alteradas.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 160
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - No processo de auditoria
podem ocorrer situações de novos fatos chegarem ao conhecimento do
auditor independente, mesmo após a data do seu relatório, porém antes
da data de divulgação das demonstrações contábeis.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
A. É correta apenas a afirmativa 1.
B. É correta apenas a afirmativa 2.
C. É correta apenas a afirmativa 3.
D. São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
E. São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 161
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
14 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – De acordo com o que
estabelece a NBC TA 560 – Eventos Subsequentes, qual das
situações abaixo melhor representa a data da autorização para
conclusão das demonstrações financeiras?
a) Quando o departamento contábil conclui a minuta das
demonstrações contábeis.
b) Quando a Administração examina as demonstrações e autoriza a
sua emissão em forma final.
c) Quando os membros do conselho de administração se reúnem com
os auditores independentes e aprovam as demonstrações
financeiras a serem publicadas.
d) Quando os auditores independentes emitem seu relatório sobre as
demonstrações contábeis.
e) Quando as demonstrações contábeis são formalmente aprovadas
pelos acionistas na sua reunião anual.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 162
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
SUPERVISÃO E
CONTROLE DE
QUALIDADE
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 163
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Supervisão e Controle de Qualidade
(NBC PA 01 e NBC TA 220)
A NBC PA 01 afirma que o objetivo da firma é estabelecer e
manter um sistema de controle de qualidade para obter
segurança razoável que:
(a) a firma e seu pessoal cumprem as normas técnicas e as
exigências regulatórias e legais aplicáveis; e
(b) os relatórios sobre demonstrações contábeis e demais
relatórios emitidos pela firma e pelos sócios encarregados do
trabalho são apropriados nas circunstâncias.
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 164
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Supervisão e Controle de Qualidade
(NBC PA 01 e NBC TA 220)
A NBC TA 220 estabelece que o objetivo do auditor é
implementar procedimentos de controle de qualidade no
nível do trabalho que forneçam ao auditor segurança razoável
de que:
(a) a auditoria está de acordo com normas profissionais e
técnicas e exigências legais e regulatórias aplicáveis; e
(b) os relatórios emitidos pelo auditor são apropriados nas
circunstâncias.
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 165
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Equipe de trabalho são os sócios e o quadro técnico envolvidos no
trabalho e quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma
da mesma rede para executar procedimentos do trabalho. Isso
exclui especialistas externos contratados pela firma ou por firma
da mesma rede.
Pessoa externa qualificada é uma pessoa de fora da firma com
competência e habilidades que poderia atuar como sócio
encarregado do trabalho, por exemplo, um sócio de outra firma ou
um empregado (com experiência apropriada) de outra firma de
auditoria, cujos membros podem realizar auditorias e revisões de
informações contábeis históricas ou outros serviços de asseguração
e serviços correlatos.
Supervisão e Controle de Qualidade
(NBC PA 01 e NBC TA 220)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 166
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Revisão do controle de qualidade do trabalho é o processo
projetado para fornecer uma avaliação objetiva, na data, ou
antes da data do relatório, dos julgamentos relevantes feitos pela
equipe do trabalho e das conclusões obtidas ao elaborar o
Relatório.
Revisor de controle de qualidade do trabalho é um sócio ou outro
profissional da firma, uma pessoa externa adequadamente
qualificada, ou uma equipe composta por essas pessoas, nenhuma
delas fazendo parte da equipe de trabalho, com experiência e
autoridade suficientes e apropriadas para avaliar objetivamente os
julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e as
conclusões atingidas para elaboração do relatório de auditoria.
Supervisão e Controle de Qualidade
(NBC PA 01 e NBC TA 220)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 167
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Supervisão e Controle de Qualidade
(NBC PA 01 e NBC TA 220)
A firma deve estabelecer e manter um sistema de controle de
qualidade que inclua políticas e procedimentos que tratam dos
seguintes elementos:
(a) responsabilidades da liderança pela qualidade na firma;
(b) exigências éticas relevantes;
(c) aceitação e continuidade do relacionamento com clientes e
de trabalhos específicos;
(d) recursos humanos;
(e) execução do trabalho;
(f) monitoramento.
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 168
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
A designação de equipes de trabalho e a determinação do nível
de supervisão necessário pela firma incluem, por exemplo,
considerar se a equipe de trabalho:
• possui experiência prática de trabalhos de natureza e
complexidade semelhantes;
• entende as normas técnicas e as exigências regulatórias e
legais aplicáveis;
• possui conhecimento e especialização técnica, incluindo
conhecimento de tecnologia da informação relevante;
• possui conhecimento dos setores relevantes em que os
clientes operam;
• possui capacidade para emitir uma opinião profissional; e
• entende as políticas e procedimentos de controle de
qualidade da firma.
Supervisão e Controle de Qualidade
(NBC PA 01 e NBC TA 220)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 169
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Revisões
O sócio encarregado do trabalho deve assumir a
responsabilidade de realizar as revisões de acordo com as
políticas e procedimentos de revisão da firma.
Na data, ou antes, da data do relatório, o sócio encarregado
do trabalho deve, por meio de uma revisão da
documentação da auditoria e de discussão com a equipe
de trabalho, estar convencido de que foi obtida evidência de
auditoria apropriada e suficiente para suportar as conclusões
obtidas e o relatório a ser emitido.
Supervisão e Controle de Qualidade
(NBC PA 01 e NBC TA 220)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 170
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Revisão de controle de qualidade do trabalho
Para auditoria de demonstrações contábeis de companhias abertas,
e para os outros trabalhos de auditoria, se houver, para os quais a
firma determinou a necessidade de revisão do controle de
qualidade do trabalho, o sócio encarregado do trabalho deve:
(a) determinar que foi designado um revisor do controle de
qualidade do trabalho;
(b) discutir assuntos significativos que surgem durante o
trabalho de auditoria, incluindo aqueles identificados durante a
revisão do controle de qualidade do trabalho, com o revisor de
controle de qualidade do trabalho; e
(c) não datar o relatório até a conclusão da revisão do controle
de qualidade do Trabalho.
Supervisão e Controle de Qualidade
(NBC PA 01 e NBC TA 220)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 171
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Revisão de controle de qualidade do trabalho
O revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar uma
avaliação objetiva dos julgamentos significativos feitos pela equipe
de trabalho e as conclusões atingidas ao elaborar o relatório. Essa
avaliação deve envolver:
(a) discussão de assuntos significativos com o sócio
encarregado do trabalho;
(b) revisão das demonstrações contábeis e do relatório proposto;
(c) revisão da documentação selecionada de auditoria relativa
aos julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e
das conclusões obtidas; e
(d) avaliação das conclusões atingidas ao elaborar o relatório e
consideração se o relatório é apropriado.
Supervisão e Controle de Qualidade
(NBC PA 01 e NBC TA 220)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 172
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
A firma deve estabelecer políticas e procedimentos para tratar e
resolver diferenças de opinião dentro da equipe de trabalho,
com as pessoas consultadas e, quando aplicável, entre o sócio
encarregado do trabalho e o revisor de controle de qualidade do
trabalho. Essas políticas e procedimentos devem requerer que:
(a) as conclusões obtidas sejam documentadas e
implementadas; e
(b) o relatório não seja datado até o assunto ser resolvido.
Supervisão e Controle de Qualidade
(NBC PA 01 e NBC TA 220)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 173
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Supervisão e Controle de Qualidade
(NBC PA 01 e NBC TA 220)
Auditor realiza o Trabalho
• Responsabilidade do sócio encarregado do trabalho
Revisor revisa o trabalho
• Profissinal interno ou externo, com experiência e que não tenha participado da auditoria.
Caso haja alguma divergência, discutem DENTRO da própria firma de Auditoria.
• Só depois de resolvidas as diferenças é que o relatório é datado e encaminhado à entidade auditada.
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 174
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
15 - (ESAF / RFB / 2014) - É correto afirmar que:
1. a firma de auditoria tem por obrigação estabelecer e manter sistema
de controle de qualidade para obter segurança razoável que a firma e
seu pessoal cumprem com as normas profissionais e técnicas e as
exigências legais e regulatórias aplicáveis.
2. a firma de auditoria deve estabelecer e manter sistema de controle de
qualidade para obter segurança razoável que os relatórios emitidos pela
firma ou pelos sócios do trabalho são apropriados nas circunstâncias.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 175
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(ESAF / RFB / 2014) - É correto afirmar que:
3. o objetivo do auditor é implementar procedimentos de controle de
qualidade no nível do trabalho que forneçam ao auditor segurança
razoável de que a auditoria está de acordo com normas profissionais e
técnicas e exigências legais e regulatórias aplicáveis.
a) Todas são falsas.
b) Somente 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente a 3 é verdadeira.
d) Somente a 2 é falsa.
e) Todas são verdadeiras.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 176
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
16 - (ESAF / RFB / 2012) - A Revisão do Controle de
Qualidade do Trabalho é desenhada para fornecer uma
avaliação objetiva, na data, ou antes da data, do relatório, dos
julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das
conclusões a que se chegou durante a elaboração do relatório.
Essa revisão deve ser feita:
a) por profissional qualificado e que tenha participado do
processo de auditoria.
b) somente por profissional da firma que efetuou a auditoria e
desde que não tenha participado do trabalho.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 177
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(ESAF / RFB / 2012)
c) após a entrega do relatório de auditoria ao cliente, permitindo a
avaliação de todo o trabalho, inclusive os eventos subsequentes.
d) somente por profissional externo a firma de auditoria e desde
que tenha as qualificações requisitadas.
e) também pelas firmas de auditoria de pequeno porte, podendo
ser utilizado profissionais externos, desde que tenham as
qualificações necessárias.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 178
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
17 - (ESAF / CVM / 2010) - O responsável pela revisão da
qualidade dos trabalhos de auditoria deve realizar uma
avaliação objetiva dos julgamentos significativos levando em
conta os seguintes aspectos, exceto:
a) avaliação das conclusões atingidas ao elaborar o relatório e
considerar se o relatório é apropriado.
b) discussão de assuntos significativos com o encarregado do
trabalho.
c) revisão da documentação selecionada de auditoria relativa aos
julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das
conclusões obtidas.
d) revisão das demonstrações contábeis e do relatório proposto.
e) discussão do julgamento e relatório com a direção da entidade
auditada.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 179
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
18 - (ESAF / SEFAZ-CE / 2006) - O programa de controle de
qualidade deve ser estabelecido de acordo com a estrutura da
equipe técnica do auditor e a complexidade dos serviços;
assim, se o auditor não possuir equipe, em trabalho desta
natureza:
a) não poderá aceitar o trabalho visto ser de fundamental
importância à existência de estrutura técnica da equipe.
b) terá limitação na execução de parte do trabalho, tendo de
compor parceria com firma de auditoria maior.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 180
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(ESAF / SEFAZ-CE / 2006)
c) o auditor deverá de forma obrigatória constar de seu parecer a
limitação da equipe técnica, ficando sob sua responsabilidade os
trabalhos.
d) o controle de qualidade é inerente à qualificação profissional
do auditor, a qual confirmará sua competência para a execução do
trabalho.
e) a qualidade do trabalho fica sempre comprometida, sendo
passível de punição ética pelo Conselho Federal de
Contabilidade.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 181
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
19 - (FGV/ACI-Recife/2014) - O sistema de controle de
qualidade inclui políticas e procedimentos que tratam dos
seguintes elementos:
I. responsabilidades da liderança pela qualidade na firma;
II. exigências éticas relevantes;
III. aceitação e continuidade de relacionamentos com clientes e
trabalhos específicos;
IV. recursos humanos;
V. execução do trabalho.
Assinale:
(A) se somente os elementos III e V estiverem corretos.
(B) se somente os elementos I e II estiverem corretos.
(C) se somente os elementos II, III e IV estiverem corretos.
(D) se somente os elementos III, IV e V estiverem corretos.
(E) se todos os elementos estiverem corretos.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 182
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
20 - (FGV/ISS-Recife/2014) - O revisor do controle de
qualidade do trabalho deve realizar uma avaliação objetiva dos
julgamentos e das conclusões feitas pela equipe de trabalho e
atingidas ao elaborar o relatório. Essa avaliação deve envolver
os aspectos relacionados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.
(A) Revisão da documentação selecionada, relativa aos
julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho, e das
conclusões obtidas.
(B) Revisão das demonstrações contábeis e do relatório proposto.
(C) Discussão de assuntos significativos com o sócio encarregado
do trabalho.
(D) Implementação das conclusões resultantes das consultas.
(E) Avaliação das conclusões ao elaborar o relatório e consideração
sobre sua adequação.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 183
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
21 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – A
respeito do controle de qualidade da Auditoria das
Demonstrações Contábeis, analise as afirmativas a seguir:
I. Os sistemas, as políticas e os procedimentos de controle de
qualidade são de responsabilidade da empresa auditada que
deve seguir as políticas e processos de trabalho implantadas.
II. O revisor do controle de qualidade do trabalho deve
realizar uma avaliação subjetiva dos julgamentos feitos pela
equipe de trabalho e, ao elaborar o relatório, as conclusões
devem envolver a revisão das demonstrações contábeis.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 184
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010)
III. No caso de surgirem diferenças de opinião dentro da equipe de
trabalho, com as pessoas consultadas ou, quando aplicável, entre o
sócio encarregado do trabalho e o revisor do controle de qualidade do
trabalho, a equipe de trabalho deve seguir as políticas e procedimentos
da firma para tratar e resolver as diferenças de opinião.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 185
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
22 - (FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011) - Em consonância com o
Conselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa
correta.
a) O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada
da auditoria. Isso porque a interpretação das exigências éticas e
profissionais relevantes, das normas de auditoria e as decisões
informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser
feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes para
os fatos e circunstâncias. O julgamento profissional não é necessário,
em particular, nas decisões sobre materialidade e risco de auditoria.
b) O ceticismo profissional não inclui estar alerta, por exemplo, a
evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas ou
informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos
documentos e respostas a indagações a serem usadas como
evidências de auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 186
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011)
c) No caso de trabalho de auditoria ser de interesse público e,
portanto, exigido pelo Código de Ética Profissional do Contabilista
e pelas normas profissionais do CFC, exige-se que o auditor seja
independente da entidade sujeita a auditoria. O Código de Ética
Profissional do Contabilista e as normas profissionais descrevem a
independência como abrangendo postura mental independente e
independência na aparência. A independência do auditor frente à
entidade salvaguarda a capacidade do auditor de formar opinião de
auditoria sem ser afetado por influências que poderiam
comprometer essa opinião, conforme visto no item anterior. A
independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com
integridade, ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 187
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011)
d) A suficiência e adequação das evidências de auditoria estão
inter-relacionadas. A adequação é a medida da quantidade de
evidência de auditoria. A quantidade necessária de evidência de
auditoria é afetada pela avaliação pelo auditor dos riscos de
distorção (quanto mais elevados os riscos avaliados, maior a
probabilidade de que seja necessária mais evidência de auditoria) e
também pela qualidade de tais evidências de auditoria (quanto
melhor a qualidade, menos evidência pode ser necessária). A
obtenção de mais evidência de auditoria, porém, pode não
compensar a sua má qualidade. A confiabilidade da evidência é
influenciada pela sua fonte e sua natureza e depende das
circunstâncias individuais em que são obtidas.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 188
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011)
e) Revisão do controle de qualidade do trabalho é o processo
projetado para fornecer uma avaliação objetiva, na data, ou antes,
do relatório, dos julgamentos relevantes feitos pela equipe do
trabalho e das conclusões obtidas ao elaborar o relatório. O
processo de revisão do controle de qualidade do trabalho não é
elaborado para auditoria de demonstrações contábeis de
companhias abertas e os outros trabalhos, se houver, para os quais a
firma determinou a necessidade de revisão do controle de qualidade
do trabalho.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 189
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
23 - (FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011) - Considerando o
que determina o Conselho Federal de Contabilidade, assinale
a alternativa correta.
a) Pessoa externa qualificada é uma pessoa de dentro da
firma com competência e habilidades que poderia atuar
como sócio encarregado do trabalho.
b) Pelo menos uma vez a cada seis meses, a firma deve obter
confirmação por escrito do cumprimento de suas políticas
e procedimentos sobre independência de todo o pessoal da
firma, que precisa ser independente por exigências éticas
relevantes.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 190
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011)
c) No caso específico de trabalho de auditoria, o período de
retenção seria normalmente de pelo menos quatro anos, a partir da
data do relatório do auditor independente ou, se superior, da data do
relatório do auditor independente do grupo. A documentação do
trabalho é de propriedade da firma. A firma pode, a seu critério,
disponibilizar partes ou trechos da documentação do trabalho aos
clientes, desde que essa divulgação não prejudique a validade do
trabalho realizado ou, no caso de trabalhos de asseguração, a
independência da firma ou do seu pessoal.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 191
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011)
d) Equipe de trabalho são os sócios e o quadro técnico envolvidos
no trabalho e quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma
firma da mesma rede para executar procedimentos do trabalho. Isso
exclui especialistas externos contratados pela firma ou por firma da
mesma rede.
e) Recomenda-se, com vistas à manutenção da qualidade
(independência), que seja efetuado o rodízio do sócio do trabalho
após o período de três anos.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 192
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
24 - (FGV / SEAD/AP / 2011) - De acordo com a norma relativa ao
controle de qualidade da auditoria das demonstrações contábeis, o
revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar uma
avaliação objetiva dos julgamentos feitos pela equipe de trabalho e as
conclusões atingidas ao elaborar o relatório. Essa avaliação deve
envolver:
(A) a discussão de todos os assuntos com o sócio encarregado do trabalho.
(B) a revisão do plano de contas e dos sistemas contábeis e financeiros,
bem como do relatório proposto.
(C) a revisão da documentação preparada pela auditoria relativa a todos os
exames relevantes feitos pela equipe de trabalho.
(D) a avaliação do planejamento da auditoria, o relatório preliminar e a
consideração se o relatório é apropriado.
(E) a revisão da documentação selecionada pela auditoria relativa aos
julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões
obtidas.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 193
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
ESTIMATIVAS
CONTÁBEIS
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 194
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Estimativas Contábeis
Definições:
Estimativa contábil é a aproximação de um valor monetário na
ausência de um meio de mensuração preciso. Este termo é usado
para um valor mensurado do valor justo quando existe incerteza de
estimativa, bem como para outros valores que requerem
estimativas.
Desfecho de estimativa contábil é o valor monetário real resultante
da resolução da transação, evento ou condição de que trata a
estimativa contábil.
Tendenciosidade da administração é a falta de neutralidade da
administração na elaboração e apresentação de informações.
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 195
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
O auditor deve avaliar, com base nas evidências de auditoria, se as
estimativas contábeis nas demonstrações contábeis são razoáveis
no contexto da estrutura de relatório financeiro aplicável ou se
apresentam distorção.
O auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e
suficiente se as divulgações nas demonstrações contábeis
relacionadas com estimativas contábeis estão de acordo com as
exigências da estrutura de relatório financeiro aplicável.
Atenção! uma diferença entre o desfecho da estimativa contábil e
o valor originalmente divulgado nas demonstrações contábeis não
representa necessariamente uma distorção nas demonstrações.
Estimativas Contábeis
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 196
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Indicadores de possível tendenciosidade da administração
O auditor deve revisar os julgamentos e decisões feitas pela
administração na elaboração de estimativas contábeis para
identificar se há indicadores de possível tendenciosidade da
administração.
Devemos ressaltar que indicadores de possível tendenciosidade da
administração não constituem, por si só, distorções para concluir
sobre a razoabilidade de estimativas contábeis individuais.
Estimativas Contábeis
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 197
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Alguns exemplos que podemos citar desses tipos de indicadores de
possível tendenciosidade da administração com relação a
estimativas contábeis são:
Mudanças em estimativa contábil ou no método de elaboração,
quando a administração fez uma avaliação subjetiva de que
houve mudança nas circunstâncias.
Utilização das premissas da própria entidade para estimativas
contábeis do valor justo quando eles são inconsistentes com
premissas do mercado observáveis.
Seleção ou elaboração de premissas significativas que produzem
uma estimativa pontual favorável para os objetivos da
administração.
Seleção de estimativa pontual que pode indicar um padrão de
otimismo ou pessimismo.
Estimativas Contábeis
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 198
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
25 - (FCC/TRT 15ª Região/2013) - NÃO é um indicador de
possível tendenciosidade da Administração, com relação a
estimativas contábeis:
(A) mudanças em estimativa contábil ou no método de
elaboração da demonstração contábil, quando a
Administração fez uma avaliação subjetiva de que houve
mudança nas circunstâncias.
(B) utilização das premissas da própria entidade para
estimativas contábeis do valor justo, quando eles são
inconsistentes com premissas do mercado observáveis.
(C) seleção ou elaboração de premissas significativas que
produzem uma estimativa pontual favorável para os objetivos
da Administração.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 199
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FCC/TRT 15ª Região/2013) - NÃO é um indicador de
possível tendenciosidade da Administração, com relação a
estimativas contábeis:
(D) dimensionamento da provisão para contingências
tributárias fundamentada na posição de probabilidade de
sucesso dos processos apresentada pelos advogados da
empresa.
(E) seleção de estimativa pontual, que pode indicar um
padrão de otimismo ou pessimismo.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 200
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
26 - (ESAF/RFB/2014) - Em relação às estimativas
contábeis realizadas pela empresa auditada, o auditor
independente deve:
a) sempre que constatar possível tendenciosidade da
administração, concluir que as estimativas contábeis estão
inadequadas, ressalvando o relatório.
b) periodicamente exigir da administração e de seus
advogados carta de responsabilidade pelas estimativas
efetuadas, eximindo a auditoria de avaliar os cálculos e
premissas.
c) revisar os julgamentos e decisões feitos pela administração
na elaboração destas estimativas contábeis, para identificar se
há indicadores de possível tendenciosidade da administração.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 201
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(ESAF/RFB/2014)
d) reavaliar as premissas e cálculos e, quando discordar,
determinar a modificação dos valores contabilizados, sob
pena de não emitir o relatório de auditoria.
e) aceitar os valores apresentados, por serem subjetivos e de
responsabilidade da administração e de seus consultores
jurídicos ou áreas afins.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 202
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
27 - (ESAF / SUSEP / 2010) - As estimativas contábeis
reconhecidas nas demonstrações contábeis da empresa são
de responsabilidade:
a) dos auditores externos.
b) dos advogados.
c) da auditoria interna.
d) do conselho de administração.
e) da administração da empresa.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 203
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
28 - (ESAF / AFRF / 2009) - O auditor, ao avaliar as provisões para
processos trabalhistas elaboradas pela Empresa Projeções S.A.,
percebeu que nos últimos três anos, os valores provisionados
ficaram distantes dos valores reais. Dessa forma, deve o auditor:
A) estabelecer novos critérios para realização das estimativas pela
empresa, no período.
B) determinar que a administração apresente novos procedimentos de
cálculos que garantam os valores registrados.
C) ressalvar o parecer, por inadequação dos procedimentos,
dimensionando os reflexos nas demonstrações contábeis.
D) exigir que seja feita uma média ponderada das perdas dos últimos
três anos, para estabelecer o valor da provisão.
E) avaliar se houve o ajuste dos procedimentos, para permitir
estimativas mais apropriadas no período.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 204
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
29 - (CETRO / ISS-SP / 2014) - Devido às incertezas inerentes
nas atividades de negócios, alguns itens das demonstrações
contábeis podem ser apenas estimados com maior ou menor
grau de dificuldade. Quanto às estimativas contábeis, é correto
afirmar que a responsabilidade, pela sua definição, é:
(A) do Auditor, que deve demonstrar à administração da empresa
os procedimentos adotados para o seu cálculo.
(B) dos advogados, que devem demonstrar à administração da
empresa os procedimentos adotados para o seu cálculo.
(C) dos advogados, que devem demonstrar ao Auditor os
procedimentos adotados para o seu cálculo.
(D) da administração, que deve demonstrar ao Auditor os
procedimentos adotados para o seu cálculo.
(E) do Auditor, que deve demonstrar aos advogados os
procedimentos adotados para o seu cálculo.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 205
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
30 - (FUNDATEC / ICMS-RS / 2009) – As estimativas contábeis
são de responsabilidade da administração da entidade e se
baseiam em fatores objetivos e subjetivos, sendo que o auditor,
para executar seu trabalho, deve:
a) Se assegurar da certeza das estimativas, consideradas de forma
global.
b) Ter conhecimentos suficientes sobre os controles,
procedimentos e métodos utilizados pela entidade nos
estabelecimento de estimativas que resultem em provisões.
c) Evidenciar todas as variações, mesmo se não significativas ou
relevantes.
d) Obter evidências suficientes para identificar partes relacionadas
na fase de planejamento.
e) Aplicar procedimentos específicos em relação aos eventos
ocorridos entre as datas do balanço e a do seu parecer, que
possam demandar ajustes nas demonstrações contábeis.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 206
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
31 - (VUNESP/CESP/2009) - As estimativas contábeis
estão baseadas em fatores objetivos e subjetivos,
requerendo julgamento na determinação do valor
adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis.
A responsabilidade pelas estimativas contábeis é:
(A) da auditoria independente.
(B) da auditoria interna.
(C) da comissão de valores mobiliários.
(D) da administração da entidade.
(E) do conselho federal de contabilidade.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 207
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
AULA 07
Prof. Rodrigo Fontenelle, CGAP
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 208
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
CONTINUIDADE
OPERACIONAL
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 209
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Continuidade Operacional (NBC TA 570)
De acordo com o pressuposto de continuidade operacional, a
entidade é vista como continuando em operação em futuro
previsível.
As demonstrações contábeis, para fins gerais, são elaboradas com
base na continuidade operacional, a menos que a administração
pretenda liquidar a entidade ou interromper as operações, ou não
tenha nenhuma alternativa realista além dessas.
Quando o uso do pressuposto de continuidade operacional é
apropriado, ativos e passivos são registrados considerando que a
entidade será capaz de realizar seus ativos e liquidar seus
passivos no curso normal dos negócios.
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 210
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Continuidade Operacional (NBC TA 570)
A avaliação, pela administração, da capacidade de
continuidade operacional, envolve exercer um julgamento,
em determinado momento, sobre resultados futuros incertos
de eventos ou condições, observados os seguintes fatores:
o grau de incerteza aumenta significativamente quanto
mais distante no futuro ocorrer o evento ou condição, ou o
correspondente resultado;
o tamanho e a complexidade da entidade, a natureza e a
condição de seu negócio e o grau em que ela é afetada por
fatores externos afetam o julgamento;
qualquer julgamento sobre o futuro é baseado em
informações disponíveis na época em que o julgamento é
feito.
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 211
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Na ausência de informações ao contrário, a preparação das DCs
presume a continuidade da empresa em regime operacional por um
período previsível não inferior a 12 meses, a partir da data das
demonstrações contábeis.
Responsabilidade do auditor
A responsabilidade do auditor é obter evidência de auditoria
suficiente sobre a adequação do uso, pela administração, do
pressuposto de continuidade operacional na elaboração e
apresentação das demonstrações contábeis e expressar uma
conclusão sobre se existe incerteza significativa sobre a capacidade
de continuidade operacional.
Continuidade Operacional (NBC TA 570)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 212
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
O auditor não pode prever esses eventos ou condições futuras.
Consequentemente, a ausência de qualquer referência à
incerteza de continuidade operacional, no relatório do
auditor independente, não pode ser considerada uma
garantia da capacidade de continuidade operacional.
Se as demonstrações contábeis foram elaboradas com base na
continuidade operacional, mas no julgamento do auditor, o
uso do pressuposto de continuidade utilizado pela
administração é inapropriado, o auditor deve expressar uma
opinião adversa, independentemente das demonstrações
contábeis incluírem ou não a divulgação dessa inadequação.
Continuidade Operacional (NBC TA 570)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 213
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Se for feita divulgação adequada nas demonstrações contábeis, o
auditor deve expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um
parágrafo de ênfase em seu relatório para:
(a) destacar a existência de incerteza significativa
relacionada ao evento ou à condição que pode levantar
dúvida significativa quanto à capacidade de
continuidade operacional; e
(b) chamar a atenção para a nota explicativa às
demonstrações contábeis que divulga os assuntos
referentes à continuidade operacional da empresa.
Se não for feita divulgação adequada nas demonstrações
contábeis, o auditor deve expressar uma opinião com ressalva ou
adversa, conforme apropriado.
Continuidade Operacional (NBC TA 570)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 214
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Continuidade Operacional (NBC TA 570)
Pressuposto Inapropriado
Opinião Adversa
Pressuposto Apropriado
Divulgado: sem ressalva e
parágrafo de ênfase
Não divulgado: com ressalva ou
adverso
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 215
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Exemplos de eventos ou condições que podem levantar dúvida
significativa quanto ao pressuposto de continuidade operacional:
Financeiro
Patrimônio líquido negativo (passivo a descoberto).
Indicações de retirada de suporte financeiro por credores.
Fluxos de caixa operacionais negativos indicados por
demonstrações contábeis históricas ou prospectivas.
Principais índices financeiros adversos.
Prejuízos operacionais significativos ou deterioração
significativa do valor dos ativos usados para gerar fluxos de
caixa.
Incapacidade de pagar credores nas datas de vencimento.
Continuidade Operacional (NBC TA 570)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 216
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Exemplos de eventos ou condições que podem levantar dúvida
significativa quanto ao pressuposto de continuidade operacional:
Operacional
Intenções da administração de liquidar a entidade ou
interromper as operações.
Perda de pessoal chave da administração sem reposição.
Perda de mercado importante, clientes importantes, franquia,
licença, ou principais fornecedores.
Dificuldades na manutenção de mão-de-obra.
Falta de suprimentos importantes.
Surgimento de concorrente altamente competitivo.
Continuidade Operacional (NBC TA 570)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 217
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Exemplos de eventos ou condições que podem levantar dúvida
significativa quanto ao pressuposto de continuidade operacional:
Outros
Descumprimento de exigências de capital, incluindo outras
exigências legais.
Processos legais ou regulatórios pendentes contra a entidade que
podem, no caso de perda, resultar em indenização que a entidade
provavelmente não terá capacidade de saldar.
Mudanças de legislação, regulamentação ou política
governamental, que supostamente afetam a entidade de maneira
adversa.
Catástrofe não segurada ou segurada por valor inferior, quando
de sua ocorrência.
Continuidade Operacional (NBC TA 570)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 218
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
1 - (ESAF / ANA / 2009) - No processo de auditoria
independente, deve-se :
(A) garantir a viabilidade futura da entidade.
(B) dividir a responsabilidade entre a equipe técnica e o
auditor.
(C) abolir o uso de práticas consagradas pela Profissão
Contábil.
(D) certificar a continuidade da empresa pelos próximos 5
anos.
(E) emitir o parecer com assinatura de contador devidamente
registrado.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 219
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
2 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - O auditor da
empresa Encerramento S.A. obteve evidências da incapacidade
de continuidade da entidade, nos próximos 6 meses. Dessa
forma, deve o auditor:
a) informar, em parágrafo de ênfase no parecer, os efeitos da
situação na continuidade operacional da empresa de forma que os
usuários tenham adequada informação sobre a situação.
b) emitir parecer com ressalva, limitando o escopo dos trabalhos
pelas restrições financeiras apresentadas pela atividade.
c) emitir parecer com abstenção de opinião por não conseguir
determinar a posição econômica e financeira da empresa.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 220
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - O auditor da empresa
Encerramento S.A. obteve evidências da incapacidade de
continuidade da entidade, nos próximos 6 meses. Dessa forma,
deve o auditor:
d) emitir parecer sem ressalva, mas estabelecendo que a empresa
apresente as demonstrações contábeis, de forma a divulgar os
valores dos ativos e passivos por valor de realização.
e) relatar em parecer adverso os efeitos no patrimônio que o
processo de descontinuidade ocasiona, trazendo os valores dos
ativos e passivos, a valor de realização.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 221
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
3 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Ao avaliar o
pressuposto de continuidade operacional da entidade auditada, o
auditor deve lançar mão de indicações que, isoladamente ou não,
possam sugerir dificuldades na continuação normal dos negócios.
Entre tais indicações, não se inclui:
a) incapacidade financeira de a entidade pagar seus credores nos
vencimentos.
b) alteração na política econômica governamental que afete a todos
os segmentos produtivos.
c) existência de passivo a descoberto (Patrimônio Líquido negativo).
d) posição negativa do Capital Circulante (deficiência de Capital
Circulante).
e) falta de capacidade financeira dos devedores em saldar seus
compromissos com a entidade.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 222
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
4 - (ESAF/Pref. Natal/AFTM/2008) - No processo de
auditoria independente, deve-se:
A) garantir a viabilidade futura da entidade.
B) dividir a responsabilidade entre a equipe técnica e o auditor.
C) abolir o uso de práticas consagradas pela Profissão Contábil.
D) certificar a continuidade da empresa pelos próximos 5 anos.
E) emitir o parecer com assinatura de contador devidamente
registrado.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 223
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
5 - (ESAF / SEFAZ-RN / 2005) - Na constatação de evidências
de riscos na continuidade normal das atividades da entidade,
o auditor independente deverá emitir parecer:
a) com abstenção de opinião.
b) sem ressalva e sem parágrafo de ênfase.
c) com ressalva e com parágrafo de ênfase.
d) sem ressalva e com parágrafo de ênfase.
e) adverso e com parágrafo de ênfase.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 224
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
6 - (ESAF / SEFAZ-RN / 2005) - Para dimensionar se a
empresa terá continuidade de suas atividades, o auditor deve
avaliar se haverá normalidade nas operações da empresa pelo
período de:
a) seis meses após a data das demonstrações contábeis.
b) dois anos após a data das demonstrações contábeis.
c) um ano após a publicação das demonstrações contábeis.
d) seis meses após a publicação das demonstrações contábeis.
e) um ano após a data das demonstrações contábeis.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 225
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
7 - (FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011) - Uma
empresa de auditoria, às vésperas de emitir seu parecer de
auditoria sem ressalvas para a empresa Alfa, recebe
informação de que a matriz de Alfa entrou em processo de
descontinuidade. Nessa situação, o auditor :
(A) deve alterar seu parecer para a modalidade “adverso”.
(B) deve alterar seu parecer para a modalidade “com ressalvas”.
(C) deve alterar seu parecer para a modalidade “com abstenção
de opinião”.
(D) deverá renunciar ao trabalho.
(E) deverá emitir parecer sem ressalvas.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 226
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
8 - (COPS / ICMS-PR / 2012) - Quanto à continuidade normal
dos negócios da empresa auditada, assinale a alternativa que
apresenta, corretamente, a responsabilidade do auditor.
a) Apresentar parágrafo de ênfase no relatório de auditoria
eximindo-se da responsabilidade da continuidade dos negócios da
empresa auditada, por ser esta uma responsabilidade da
administração.
b) Determinar um período mínimo de continuidade operacional da
empresa auditada, contado da data de elaboração e apresentação
das demonstrações contábeis, e expressar em seu relatório a certeza
quanto à capacidade de continuidade operacional.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 227
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(COPS / ICMS-PR / 2012)
c) Obter evidência de que a entidade auditada não venha a sofrer
solução de continuidade, no mínimo cinco anos contados da data das
demonstrações contábeis objeto da auditoria.
d) Obter dos administradores uma carta de responsabilidade com o
objetivo de garantir a permanência da entidade auditada no mercado
por período não inferior a um ano, a contar da data do balanço objeto
da auditoria.
e) Obter suficiente evidência de auditoria sobre a adequação do uso
pela administração do pressuposto de continuidade operacional na
elaboração e apresentação das demonstrações contábeis, e expressar
uma conclusão sobre a existência de incerteza significativa quanto à
capacidade de continuidade operacional.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 228
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
9 - (CETRO / ISS-SP / 2014) - Um Auditor Independente, ao
analisar a continuidade dos negócios de seu cliente, deparou-se
com as seguintes situações:
I. existe a grande probabilidade de perda de um fornecedor
estratégico para a atividade da empresa.
II. a empresa está com dificuldades de substituir o Diretor
Financeiro e o de Produção que pediram demissão da empresa.
III. a empresa apresenta Passivo a Descoberto.
Com base nas situações acima, considera-se um indicador
financeiro de descontinuidade o que está contido em:
(A) I e II, apenas.
(B) II e III, apenas.
(C) II, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) III, apenas.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 229
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
10 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – De acordo com a NBC TA 570 –
Continuidade Operacional, quando a entidade apresenta incerteza
relevante em relação a sua continuidade, mas o auditor conclui que o
pressuposto de continuidade sustentado pela administração é apropriado,
o auditor deve:
a) Estar satisfeito sobre a adequação das informações prestadas em notas
explicativas e incluir um parágrafo de ênfase sobre a incerteza, fazendo
menção da nota explicativa que trata do assunto.
b) Avaliar se as notas explicativas divulgam toda a informação requerida pela
norma, e, em caso positivo, ressalvar sua opinião, chamando a atenção dos
usuários sobre a incerteza de continuidade.
c) Avaliar se as notas explicativas divulgam toda a informação requerida pela
norma, e, em caso positivo, incluir parágrafo de outros assuntos.
d) Emitir sua opinião sem qualquer modificação ou parágrafo de ênfase ou
de outros assuntos, já que conclui que o pressuposto de continuidade
continua válido.
e) Emitir opinião adversa.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 230
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
11 - (VUNESP/CESP/2009) - Na hipótese de haver evidências de
riscos na continuidade normal dos negócios da entidade, o auditor
independente deve:
(A) solicitar a rescisão do contrato de prestação dos serviços de
auditoria, cobrando antecipadamente pelos serviços já executados.
(B) informar os órgãos competentes sobre o risco na continuidade,
sobretudo a comissão de valores mobiliários.
(C) contatar os credores para que eles acionem a justiça para solicitar a
falência da entidade.
(D) enumerar as causas que levaram a entidade à situação atual e
solicitar imediatas providências para que tais fatos não voltem a
ocorrer.
(E) avaliar os possíveis efeitos nas demonstrações contábeis,
especialmente quanto à realização dos ativos.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 231
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
REPRESENTAÇÕES
FORMAIS
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 232
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Representações Formais (NBC TA 580)
Definição:
É uma declaração escrita pela administração, fornecida ao
auditor, para confirmar certos assuntos ou suportar outra
evidência de auditoria. Representações formais, neste contexto,
não incluem as demonstrações contábeis, as afirmações nelas
contidas ou livros e registros comprobatórios.
Embora forneçam evidência de auditoria necessária, as
representações formais, sozinhas, não fornecem evidência de
auditoria apropriada e suficiente a respeito de nenhum dos
assuntos dos quais tratam.
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 233
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
O auditor deve solicitar à administração que forneça representação
formal:
• de que ela cumpriu a sua responsabilidade pela
elaboração das demonstrações contábeis de acordo com
a estrutura de relatório financeiro aplicável, incluindo
quando relevante a adequada apresentação;
• de que forneceu ao auditor todas as informações e
permitiu os acessos necessários conforme entendimentos
nos termos do trabalho de auditoria; e
• que todas as transações foram registradas e estão
refletidas nas demonstrações contábeis.
Representações Formais (NBC TA 580)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 234
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Quando o auditor entender que é necessário obter uma ou mais
representações formais para corroborar outras evidências de auditoria
relevantes para as demonstrações contábeis ou para uma ou mais
afirmações específicas nas demonstrações contábeis, ele deve solicitar
tais representações formais.
A data das representações formais deve ser tão próxima quanto
praticável, mas não posterior à data do relatório do auditor sobre as
demonstrações contábeis.
As representações formais devem ter a forma de carta de representação
dirigida ao auditor.
Se as representações formais forem incompatíveis com outras evidências
de auditoria, o auditor deve executar procedimentos de auditoria para
tentar solucionar o assunto.
Representações Formais (NBC TA 580)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 235
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Se a administração não fornecer uma ou mais das
representações formais solicitadas, o auditor deve:
(a) discutir o assunto com a administração;
(b) reavaliar a integridade da administração e avaliar o
efeito que isso pode ter sobre a confiabilidade das
representações (verbais ou escritas) e da evidência de
auditoria em geral; e
(c) tomar ações apropriadas, determinando o possível efeito
sobre a sua opinião no relatório de auditoria.
Representações Formais (NBC TA 580)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 236
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Se o auditor concluir que as representações formais não são
confiáveis, ele deve tomar ações apropriadas, inclusive determinar
o possível efeito na sua opinião no relatório de auditoria.
O auditor deve abster-se de emitir opinião no relatório sobre as
demonstrações contábeis se:
(a) o auditor concluir que há dúvida suficiente a respeito da
integridade da administração, de tal modo que as
representações formais não sejam confiáveis; ou
(b) a administração não fornecer as representações formais
exigidas.
Representações Formais (NBC TA 580)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 237
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Segundo a NBC TA 210, quando a administração não
reconhecer sua responsabilidade, ou não concordar em
fornecer as representações formais, não seria apropriado
que o auditor aceitasse o trabalho de auditoria, a menos
que seja exigido por lei ou regulamento.
Representações Formais (NBC TA 580)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 238
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Representações Formais (NBC TA 580)
Se está no período de contratação do auditor e a administração já manifesta que não irá fornecer as representações formais...
• Segundo a NBC TA 210, não seria apropriado o auditor aceitar o trabalho, a menos que seja exigido por lei ou regulamento.
Se chegou ao final dos trabalhos e a administração, naquele momento, se recusa a fornecer as representações formais...
• Nesse caso, segundo a NBC TA 580, o auditor deverá emitir um relatório de auditoria com abstenção de opinião.
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 239
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Modelo de Representação Formal
Representações Formais (NBC TA 580)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 240
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
12 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A carta de responsabilidade
da administração da empresa auditada responsabiliza:
A) a diretoria financeira e a de controladoria.
B) o conselho de administração e o conselho fiscal.
C) a diretoria executiva.
D) o conselho de administração.
E) a governança e a administração.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 241
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
13 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa Resistente S.A. não
concordou em apresentar a carta de responsabilidade da
administração. Nesse caso, o auditor:
A) não deve aceitar o trabalho, em qualquer situação, ainda que
exigido por lei.
B) deve denunciar a empresa aos órgãos competentes e recusar a
auditoria.
C) deve aceitar o trabalho, estabelecendo a limitação de escopo e
evidenciando a recusa no relatório da auditoria.
D) não deve aceitar o trabalho a menos que seja exigido por lei ou
regulamento.
E) deve ressalvar o parecer, apresentando nota de ênfase em
qualquer situação.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 242
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
14 - (FCC / TRE-CE / 2012) - A empresa Resistente S.A.
não concordou em apresentar a carta de responsabilidade
da administração. Nesse caso, o auditor:
A) não deve aceitar o trabalho, em qualquer situação, ainda
que exigido por lei.
B) deve denunciar a empresa aos órgãos competentes e
recusar a auditoria.
C) deve aceitar o trabalho, estabelecendo a limitação de
escopo e evidenciando a recusa no relatório da
auditoria.
D) não deve aceitar o trabalho a menos que seja exigido por
lei ou regulamento.
E) deve ressalvar o parecer, apresentando nota de ênfase em
qualquer situação.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 243
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
15 - (FCC / SEFAZ-SP / 2009) - A carta de responsabilidade da
administração é um documento que compõe os papéis de
auditoria. Dessa forma, NÃO seria seu objetivo:
A) impedir que o auditor possa ser processado societária ou
criminalmente.
B) delimitar as responsabilidades do auditor independente e da
administração.
C) dar maior credibilidade às informações verbais recebidas
durante a auditoria.
D) dar garantia ao auditor independente quanto às suas
responsabilidades, após a publicação das demonstrações.
E) atender as normas de auditoria independente.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 244
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
16 - (FCC / SEFAZ-PB / 2006) - Identifique entre os eventos
abaixo aquele que a única evidência de auditoria é a carta de
responsabilidade da administração.
A) Manutenção de um investimento específico como investimento
de Longo Prazo.
B) Comprovação das responsabilidades e alçadas de cada Diretor.
C) Existência de processos cíveis, trabalhistas e tributários contra a
empresa.
D) Confirmação da existência física de bens do Ativo Imobilizado.
E) Saldo das Contas relativas a Tributos da empresa Ativos e
Passivos de Curto e Longo Prazo.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 245
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
17 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - O auditor, ao
realizar auditoria na empresa Construção S.A., aplicou
todos os procedimentos de auditoria necessários ao
trabalho, realizando os trabalhos em conformidade com
as normas de auditoria. Ao solicitar a carta de
responsabilidade da administração da empresa, esta deve
ser emitida na data:
a) de encerramento das demonstrações contábeis.
b) do término dos relatórios de revisão.
c) da publicação das demonstrações contábeis.
d) de emissão do parecer dos auditores.
e) em que o auditor finalizar os trabalhos em campo.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 246
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
18 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Sempre que não
possa ter expectativa razoável quanto à existência de
outra evidência de auditoria pertinente, deve o auditor
obter declarações por escrito da administração, sobre os
assuntos significativos para as Demonstrações Contábeis,
por meio da (o) chamada (o):
a) Carta de Representação da Administração.
b) Circularização dos Consultores Jurídicos.
c) Carta de Responsabilidade da Administração.
d) Termo de Diligência.
e) Carta de Conforto.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 247
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
19 - (ESAF / SUSEP / 2006) - A ação a ser praticada pelo
auditor, quando da recusa por parte da administração da
empresa auditada na apresentação de cartas de
declarações de responsabilidade é:
a) emitir parecer com ressalva ou com abstenção de opinião.
b) emitir parecer sem ressalva, desde que conste das notas
explicativas.
c) emitir um parecer com abstenção de opinião ou adverso.
d) recusar os trabalhos, e não emitir nenhum parecer.
e) emitir um parecer sem ressalva ou adverso.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 248
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
20 - (ESAF/SEFAZ-MG/2005/adaptada) - O não
fornecimento, pela administração da empresa auditada,
das Representações Formais exigidas ao auditor
independente caracteriza:
A) limitação de escopo.
B) impossibilidade de auditoria.
C) suspensão da auditoria.
D) fraude em auditoria.
E) a renúncia ao trabalho.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 249
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
21 - (ESAF/SEFAZ-MG/2005/adaptada) - O auditor, ao
não solicitar representações formais relativas às
responsabilidades da administração à empresa auditada,
não estaria atendendo:
A) ao conteúdo da documentação de auditoria.
B) aos princípios contábeis brasileiros.
C) ao processo de emissão de parecer adequado.
D) às demonstrações contábeis.
E) aos procedimentos ligados aos testes de superavaliação.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 250
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
22 - (ESAF / AFRFB / 2003) - Dos objetivos a seguir
relacionados, qual não corresponde aos objetivos do
auditor na obtenção da Carta de Responsabilidade da
Administração.
a) Atender às normas contábeis geralmente aceitas.
b) Obter evidência auditorial por escrito.
c) Delimitar as responsabilidades do auditor e da
administração.
d) Dar mais confiabilidade às informações verbais obtidas.
e) Atender às normas de auditoria independente.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 251
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
23 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – O auditor independente da
Companhia DS recebeu a recusa da administração em fornecer as
representações formais exigidas e a permissão aos acessos
necessários, conforme entendimentos nos termos do trabalho de
auditoria, e foi informado que todas as transações foram
registradas e estão refletidas nas demonstrações contábeis. Diante
dessa situação, o auditor deve:
A) Emitir opinião adversa no relatório sobre as demonstrações
contábeis.
B) Emitir opinião com ressalva no relatório sobre as demonstrações
contábeis.
C) Abster-se de emitir opinião no relatório sobre as demonstrações
contábeis.
D) Emitir opinião sem ressalva no relatório sobre as demonstrações
contábeis e informar aos responsáveis pela governança.
E) Convocar uma assembleia geral.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 252
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
CONTINGÊNCIAS
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 253
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Contingências (NBC TG 25)
Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.
Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de
eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em
saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios
econômicos.
Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos
passados e cuja existência será confirmada apenas pela
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não
totalmente sob controle da entidade.
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 254
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Contingências
Passivo contingente é uma obrigação possível que resulta de
eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não
totalmente sob controle da entidade; ou uma obrigação presente
que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida
porque:
• não é provável que uma saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos seja exigida para
liquidar a obrigação; ou
• o valor da obrigação não pode ser mensurado com
suficiente confiabilidade.
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 255
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Ativo Contingente
Tipo
Entrada de
benefícios
econômicos é
praticamente
certa
Entrada de
benefícios
econômicos é
provável, mas
não
praticamente
certa
Entrada de
benefícios
econômicos é
possível (não
provável)
Ação
O ativo não é
contingente.
Deve ser
reconhecido
Apenas
divulga
Nem
reconhece
nem divulga
Contingências
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 256
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Passivo Contingente
Tipo
Obrigação
presente com
saída
provável de
recursos
Obrigação
presente com
saída
possível (não
provável) de
recursos
Obrigação
com
probabilidade
remota de
saída de
recursos.
Ação
Reconhece a
provisão e
divulga
Apenas
divulga
Nem
reconhece
nem divulga
Contingências
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 257
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
A administração da entidade é a responsável pela adoção
de políticas e procedimentos para identificar, avaliar,
contabilizar e/ou divulgar, adequadamente, os passivos não
registrados e as contingências.
Entretanto, o auditor deve considerar alguns
procedimentos na realização de um exame para identificar
passivos não registrados e contingências ativas ou passivas, e
assegurar-se de sua adequada contabilização e/ou divulgação
nas demonstrações contábeis examinadas.
Contingências
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 258
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Com respeito aos passivos não-registrados e às contingências, o
auditor deve, entre outras coisas:
a) indagar e discutir com a administração a respeito das
políticas e dos procedimentos adotados para identificar, avaliar
e contabilizar e/ou divulgar os passivos não-registrados e as
contingências;
b) obter, formalmente, da administração uma descrição das
contingências na data de encerramento das Demonstrações
Contábeis.
c) obter representação formal da administração, contendo a
lista de consultores ou assessores jurídicos que cuidam do
assunto.
Contingências
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 259
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
24 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa Terceserv S.A. possui
prejuízos fiscais decorrentes de resultados negativos
apurados nos últimos dois anos no valor de R$ 1.000.000,00.
Opera em Mercado extremamente competitivo e não há por
parte da administração expectativa de obtenção de lucros
nos próximos 5 anos. A empresa aposta na qualidade dos
serviços prestados para superar a concorrência e começar a
gerar lucro. Como não há prescrição do crédito tributário, a
empresa constituiu provisão ativa para reconhecimento do
crédito. Nesse caso, o auditor externo deve:
(A) ressalvar o relatório de auditoria, mesmo que o valor seja
irrelevante, uma vez que a empresa infringe regra contábil e
fiscal.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 260
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FCC / ISS-SP / 2012)
(B) abster-se de emitir o relatório de auditoria, em virtude de não
atender aos pronunciamentos contábeis vigentes.
(C) solicitar que a empresa reverta o lançamento, caso a empresa
não atenda ressalvar o relatório de auditoria.
(D) manter o lançamento, uma vez que o crédito é devido, e emitir
relatório de auditoria sem ressalva ou ênfase.
(E) recomendar que seja apropriado parte para o resultado do
período, uma vez que o benefício já é devido, e emitir relatório de
auditoria sem ressalva.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 261
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
25 - (FCC / TCE AM / 2012) – O auditor externo da empresa
Pública S.A. (entidade de economia mista) elaborou a revisão das
contingências trabalhistas, cíveis e tributárias constatando a
seguinte posição de probabilidades de perdas:
Prováveis R$ 100.000,00
Possíveis R$ 50.000,00
Remotas R$ 30.000,00
Ao examinar as provisões constituídas e notas explicativas e
considerando as normas vigentes pertinentes a contingências, para
validar as demonstrações contábeis com relação a esses fatos,
deverá contar que a empresa:
(A) não reconheceu provisões, visto que empresas públicas e entidades
de economia mista não estão sujeitas à contestação
judicial.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 262
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FCC / TCE AM / 2012)
(B) reconheceu, no passivo, provisões no valor de R$ 180.000,00.
(C) reconheceu, no passivo, provisões no valor de R$ 150.000,00 e
apresentou nota explicativa, evidenciando as contingências remotas
no valor de R$ 30.000,00.
(D) reconheceu, no passivo, provisões no valor de R$ 100.000,00 e
evidenciou, em nota explicativa, o valor de R$ 50.000,00, relativo
às possíveis perdas.
(E) reconheceu, no passivo, provisões no valor de R$ 100.000,00 e
evidenciou em nota explicativa.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 263
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
26 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - NÃO pode ser
entendida e contabilizada como provisão para
contingência a provisão para:
a) danos ambientais.
b) autuações fiscais.
c) indenizações trabalhistas.
d) garantias de produtos.
e) 13o salário e férias.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 264
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
27 - (FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011) - Em resposta a
uma circularização, os advogados da entidade auditada assim
classificaram as chances de perda nos processos judiciais em que
aquela (auditada) era ré:
Considerando a situação acima e sabendo que o contador adotou os
procedimentos corretos, consoante a regulamentação do CFC para
estimativas e contingências, o auditor deverá certificar-se de que
(sabendo que os saldos são relevantes):
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 265
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011)
(A) não foram mencionados quaisquer dos valores acima, uma vez que
ainda não houve decisão judicial definitiva.
(B) apenas as contingências fiscais devem ser contabilizadas.
(C) todas as contingências acima devem ser contabilizadas.
(D) em relação à contingência trabalhista enquadrada como remota, não
deve ser feito registro no balanço patrimonial nem ser mencionada em
notas explicativas.
(E) a contingência trabalhista classificada como provável não deve ser
contabilizada.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 266
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
28 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – O auditor independente
da Companhia RR identificou, nos seus testes, que há uma
obrigação possível de um passivo contingente significativo que
pode requerer, mas provavelmente não irá requerer, uma saída
de recursos. O tratamento dado pela Companhia a essa
situação foi de não reconhecer nenhuma provisão e de não fazer
divulgação alguma relacionada a esse passivo contingente. Qual
a recomendação do auditor nessa situação?
A) Propor a provisão no passivo.
B) Concordar com a posição da Companhia.
C) Propor a provisão no passivo e a sua divulgação em nota
explicativa.
D) Propor a divulgação em nota explicativa.
E) Comunicar aos órgãos reguladores.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 267
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
29 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – Assinale a
alternativa que não representa, em uma auditoria, uma
fonte de informação para identificação de possíveis
contingências tributárias.
A) Relatório com opinião modificada dos auditores
independentes do ano anterior.
B) Nota explicativa sobre riscos contingentes passivos
considerados possíveis, porém não provisionados.
C) Relatório de consultoria tributária.
D) Resposta da confirmação externa do saldo disponível nos
bancos.
E) Autuação fiscal do ano anterior.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 268
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
30 - (CETRO / ISS-SP / 2014) - Um Auditor Independente,
auditando as demonstrações financeiras de um cliente no ano de
2013, notou que, no ano de 2012, a empresa deixou de reconhecer
uma despesa de depreciação no valor de R$18.000,00. Notou,
também, que uma provisão para pagamento de processos
trabalhistas no valor de R$25.000,00, contabilizada em 2012, deve
ter o seu valor revertido, pois o departamento jurídico da empresa
informou que, segundo novas informações do processo, a perda
desse valor é remota, não justificando mais a sua contabilização. O
acerto dessas duas operações em 2013 causará o seguinte impacto
no resultado líquido da empresa:
(A) aumento de R$43.000,00.
(B) aumento de R$18.000,00.
(C) redução de R$43.000,00.
(D) aumento de R$25.000,00.
(E) redução de R$25.000,00.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 269
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
31 - (CETRO / ISS-SP / 2014) - O Auditor Independente, ao
verificar as demonstrações financeiras da empresa AUDITADA
S/A, verificou que a empresa mantém valores depositados em
juízo no montante aproximado de R$2.150 mil, relacionados,
principalmente, a processos trabalhistas, para os quais não
possui informações suficientes para justificar a sua manutenção
como ativo, além de estar envolvida em processos trabalhistas
classificados como perdas prováveis por seus consultores legais
em montante aproximado de R$950 mil, para os quais não
mantém provisão para perdas, sendo as distorções relevantes
para a empresa. Na opinião do Auditor, exceto pelos possíveis
efeitos do assunto citado anteriormente, os demonstrativos
financeiros da empresa AUDITADA S/A apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição
patrimonial e financeira da empresa.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 270
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(CETRO / ISS-SP / 2014) –
Com base nas informações descritas, é correto afirmar que o
Auditor Independente deverá emitir, ao final do seu trabalho,
um relatório de auditoria:
(A) sem ressalvas.
(B) com abstenção de opinião.
(C) com parágrafo de ênfase.
(D) com ressalva.
(E) com negativa de opinião.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 271
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
32 - (CETRO / ISS-SP / 2014) - Quanto aos procedimentos que
devem ser executados pelo Auditor Independente, no que diz
respeito aos passivos não registrados e às contingências, analise
as assertivas abaixo.
I. Indagar e discutir com a administração a respeito das políticas e
dos procedimentos adotados para identificar, avaliar e contabilizar
e/ou divulgar os passivos não registrados e as contingências.
II. Examinar os documentos em poder do cliente, vinculados aos
passivos não registrados e às contingências, incluindo
correspondências e faturas de consultores jurídicos.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 272
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(CETRO / ISS-SP / 2014)
III. Obter, formalmente, da administração, uma descrição das
contingências na data do encerramento das Demonstrações
Contábeis e para o período que abrange essa data e a data de
emissão do parecer de Auditoria sobre essas demonstrações,
incluindo a identificação dos assuntos sob os cuidados profissionais
de consultores jurídicos.
É correto o que se afirma em:
(A) I e II, apenas.
(B) I e III, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) III, apenas.
(E) I, II e III.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 273
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
AULA 08
Prof. Rodrigo Fontenelle, CGAP
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 274
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
UTILIZAÇÃO DO
TRABALHO DE OUTROS
PROFISSIONAIS
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 275
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Pode ser útil ao auditor independente quando ele envolver outros
auditores na auditoria de demonstrações contábeis, mesmo que não
envolva demonstrações contábeis de grupos. Por exemplo, o
auditor pode envolver outro auditor para observar a contagem de
estoques ou fazer a inspeção física de ativos fixos em local remoto.
O envolvimento de outro auditor não altera a responsabilidade
do auditor de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente
para conseguir uma base razoável para suportar sua opinião.
O Relatório de Auditoria sobre as demonstrações contábeis não
deve se referir ao trabalho do outro auditor.
Utilização do Trabalho de Outros Auditores Independentes
(NBC TA 600)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 276
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)
Existe a probabilidade de que a função de auditoria interna da
entidade seja relevante para a auditoria se a natureza das
responsabilidades e atividades da função de auditoria
interna estiver relacionada com os relatórios contábeis da
entidade e se o auditor espera utilizar o trabalho dos auditores
internos para modificar a natureza, época ou reduzir a
extensão dos procedimentos de auditoria a serem executados.
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 277
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Definições:
Função de auditoria interna, auditor interno ou auditoria
interna, utilizadas de forma alternada ao longo desta Norma
se referem à função ou pessoas de uma entidade que
executem atividades de asseguração e consultoria projetadas
para avaliar e melhorar a eficácia da governança, dos
processos de controle interno e gestão de risco da entidade.
Assistência direta é a utilização de auditores internos para
executar procedimentos de auditoria, sob a direção,
supervisão e revisão do auditor independente .
Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 278
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Os objetivos da função de auditoria interna são determinados
pela administração e, quando aplicável, pelos responsáveis
pela governança. Embora os objetivos da função de auditoria
interna e o do auditor independente sejam diferentes, os
meios utilizados pela auditoria interna e pelo o auditor
independente para alcançar seus respectivos objetivos podem
ser semelhantes.
Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 279
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Os objetivos e o alcance da função de auditoria interna
geralmente incluem as atividades de asseguração e
consultoria planejadas para avaliar e aprimorar a eficácia dos
processos de governança, gestão de risco e controle interno da
entidade.
Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 280
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Os objetivos do auditor independente, onde a entidade tenha a função
de auditoria interna e ele espera utilizar o trabalho dessa função para
modificar a natureza, a época ou para reduzir a extensão dos
procedimentos de auditoria a serem diretamente executados pelo
próprio auditor independente, inclusive quando ele pretende obter
assistência direta dos auditores internos são:
(a) determinar se o trabalho da auditoria interna ou se a
assistência direta dos auditores internos pode ser utilizado e, em caso
positivo, em quais áreas e em que extensão;
(b) se utilizar o trabalho da auditoria interna, o auditor
independente deve determinar que esse trabalho é adequado para os
fins da sua auditoria; e
(c) se utilizar os auditores internos para prestar assistência direta,
o auditor independente deve dirigir, supervisionar e revisar o
trabalho executado pelos auditores internos de forma apropriada.
Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 281
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
O auditor independente deve determinar se o trabalho da
auditoria interna pode ser utilizado para os fins da auditoria,
considerando o seguinte:
(a) a extensão na qual a posição hierárquica da auditoria
interna na organização e suas políticas e procedimentos
propiciam objetividade dos auditores internos;
(b) o nível de competência da função de auditoria interna;
(c) se a função de auditoria interna aplica uma abordagem
sistemática e disciplinada, incluindo controle de
qualidade.
Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 282
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
O auditor independente deve executar procedimentos de
auditoria suficientes sobre o conjunto do trabalho da auditoria
interna que ele planeja utilizar para determinar a sua adequação
para fins da sua auditoria, incluindo a avaliação se:
(a) o trabalho da auditoria interna foi planejado,
executado, supervisionado, revisado e documentado de modo
apropriado;
(b) foi obtida evidência suficiente e apropriada que
possibilite a auditoria interna chegar a conclusões razoáveis; e
(c) as conclusões alcançadas são apropriadas nas
circunstâncias e os relatórios elaborados pela auditoria interna
são consistentes com os resultados do trabalho realizado.
Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 283
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Determinação se os auditores internos podem ser utilizados para
prestar assistência direta para fins de auditoria
Se a utilização de auditores internos para prestar assistência direta
não for proibido por lei ou regulamento, como no caso brasileiro
em que não existe tal proibição, e o auditor independente pretende
utilizar os auditores internos para prestar assistência direta no
trabalho de auditoria das demonstrações contábeis, o auditor
independente deve avaliar a existência e a importância das ameaças
à objetividade, bem como o nível de competência dos auditores
internos que fornecerão a assistência. Essa avaliação deve incluir
investigação sobre os interesses e relacionamentos dos auditores
internos que podem criar ameaça à objetividade deles.
Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 284
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
O auditor independente não deve utilizar auditor interno
para prestar assistência direta se:
(a) existirem ameaças significativas à objetividade do
auditor interno; ou
(b) o auditor interno não tem competência suficiente para
executar o trabalho proposto.
O auditor independente assume integral responsabilidade
pela opinião de auditoria expressa e essa responsabilidade
do auditor independente não é reduzida pela utilização do
trabalho feito pelos auditores internos.
Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 285
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Antes de utilizar os auditores internos para prestar assistência
direta para fins de auditoria, o auditor independente deve:
(a) obter concordância formal do representante autorizado
da entidade de que os auditores internos estão autorizados e
seguirão as instruções do auditor independente e que a
administração da entidade não vai interferir no trabalho que o
auditor interno executar para o auditor independente; e
(b) obter a concordância, também formal, dos auditores
internos de que eles vão manter confidencialidade sobre os
assuntos específicos, conforme instruído pelo auditor
independente e que qualquer ameaça à objetividade será
prontamente informada aos auditores independentes.
Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 286
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Documentação
Se o auditor independente utilizou o trabalho de auditoria
interna, ele deve incluir na documentação de auditoria:
(a) a avaliação:
(i) se a posição hierárquica da auditoria interna e suas
políticas e procedimentos dão adequado suporte para a
objetividade dos auditores internos;
(ii) do nível de competência da auditoria interna;
(iii) se a auditoria interna aplica uma abordagem
sistemática e disciplinada, incluindo controle de
qualidade;
Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 287
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Documentação
Se o auditor independente utilizou o trabalho de auditoria
interna, ele deve incluir na documentação de auditoria:
(b) a natureza e a extensão do trabalho utilizado e a
base para sua decisão; e
(c) os procedimentos de auditoria executados pelo
auditor independente para avaliar a adequação dos trabalhos
realizados.
Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 288
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Documentação
Se o auditor independente utiliza auditores internos para
prestar assistência direta na auditoria, ele deve incluir na
documentação de auditoria:
(a) a avaliação da existência e da importância das
ameaças à objetividade dos auditores internos e a
avaliação do nível de competência dos auditores internos
utilizados para prestar assistência direta;
(b) a base para a decisão sobre a natureza e a extensão
do trabalho executado pelos auditores internos;
(c) quem revisou o trabalho executado, assim como a
data e extensão dessa revisão, de acordo com a NBC TA
230;
Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 289
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Documentação
Se o auditor independente utiliza auditores internos para
prestar assistência direta na auditoria, ele deve incluir na
documentação de auditoria:
(d) os acordos formais firmados com o representante
autorizado da entidade e dos auditores internos; e
(e) os papéis de trabalho elaborados pelos auditores
internos que prestaram assistência direta sobre o trabalho
de auditoria.
Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 290
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
O auditor é o único responsável por expressar opinião de
auditoria e essa responsabilidade não é reduzida pela
utilização do trabalho de especialista contratado pelo
auditor.
Se o auditor, tendo utilizado o trabalho desse especialista e
seguido a NBC TA 620, concluir que o trabalho desse
especialista é adequado para fins da auditoria, o auditor pode
aceitar que as constatações ou conclusões desse especialista
em sua área de especialização constituem evidência de
auditoria apropriada.
Utilização do Trabalho de Especialistas (NBC TA 620)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 291
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Especialista do auditor é uma pessoa ou organização com
especialização em área que não contabilidade ou auditoria,
contratado pelo auditor, cujo trabalho nessa área é utilizado pelo
auditor para ajudá-lo a obter evidência de auditoria suficiente e
apropriada. O especialista do auditor pode ser interno (um sócio,
ou uma pessoa que faz parte da equipe, incluindo equipe
temporária, da firma do auditor ou de firma da rede), ou externo.
Especialista da administração é uma pessoa ou organização com
especialização em área que não contabilidade ou auditoria,
contratado pela administração, em que o trabalho nessa área é
usado pela entidade para ajudá-la na elaboração das demonstrações
contábeis.
Utilização do Trabalho de Especialistas (NBC TA 620)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 292
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
O auditor deve obter entendimento na área de especialização
do especialista do auditor suficiente para permitir ao auditor :
(a) determinar a natureza, o alcance e os objetivos do
trabalho desse especialista para fins da auditoria; e
(b) avaliar a adequação desse trabalho para fins da
auditoria.
Utilização do Trabalho de Especialistas (NBC TA 620)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 293
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
O acordo sobre as atribuições e responsabilidades do auditor e
do especialista do auditor pode incluir, também, o acordo
sobre o acesso aos papéis de trabalho um do outro, assim
como sua retenção. Quando o especialista do auditor é um
membro da equipe de trabalho, os papéis de trabalho desse
especialista fazem parte da documentação de auditoria.
Salvo se estabelecido de outra forma, os papéis de trabalho
dos especialistas externos do auditor pertencem a eles e não
fazem parte da documentação de auditoria.
Utilização do Trabalho de Especialistas (NBC TA 620)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 294
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Se o auditor determina que o trabalho do especialista do
auditor não é adequado para fins da auditoria, o auditor deve:
(a) estabelecer acordo com esse especialista sobre a
natureza e a extensão do trabalho adicional a ser
executado pelo especialista; ou
(b) executar procedimentos adicionais de auditoria
apropriados nas circunstâncias.
Utilização do Trabalho de Especialistas (NBC TA 620)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 295
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Referência ao especialista do auditor no relatório do auditor
independente
O auditor não deve fazer referência ao trabalho do especialista
do auditor em seu relatório que contenha opinião não
modificada.
Se o auditor fizer referência ao trabalho de especialista do
auditor em seu relatório porque essa referência é relevante para
o entendimento de ressalva ou outra modificação na sua
opinião, o auditor deve indicar no relatório que essa referência
não reduz a sua responsabilidade por essa opinião. Nessas
circunstâncias, o auditor pode precisar da permissão do
especialista do auditor antes de fazer essa referência.
Utilização do Trabalho de Especialistas (NBC TA 620)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 296
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Utilização do Trabalho de Outros Profissionais
Resumindo...
Mesmo que utilize trabalhos do auditor interno, de
especialistas (internos e externos) do auditor ou de um outro
auditor independente, a responsabilidade será do auditor
independente responsável pela opinião acerca das
demonstrações contábeis!
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 297
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
1 - (FCC / TRE-CE / 2012) – Para que a auditoria externa
possa utilizar os trabalhos dos auditores internos é obrigatório
que:
(A) as reuniões sejam aleatórias e sem previsão dos assuntos a
serem tratados, mantendo assim a independência.
(B) haja subordinação dos auditores internos aos auditores
externos.
(C) os trabalhos sejam desenvolvidos de acordo com as
determinações da administração da empresa e dos órgãos de
governança.
(D) a determinação da amostra, a seleção dos documentos e a
revisão sejam feitas pela auditoria externa.
(E) avalie a objetividade da função da auditoria interna e a
competência técnica dos auditores internos.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 298
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
2 - (ESAF / RFB / 2014) – O auditor independente, ao utilizar o
trabalho específico dos auditores internos, deve:
a) ressalvar que o trabalho foi efetuado pelos auditores internos e a
responsabilidade é limitada, registrando que a empresa tem
conhecimento da decisão por utilizar estes trabalhos.
b) incluir, na documentação de auditoria, as conclusões atingidas
relacionadas com a avaliação da adequação do trabalho dos
auditores internos e os procedimentos de auditoria por ele
executados sobre a conformidade dos trabalhos.
c) restringir a utilização a trabalhos operacionais, de elaboração de
cálculos e descrição de processos que não ofereçam riscos ao
processo de auditoria, visto que a responsabilidade é limitada sobre
eles.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 299
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(ESAF / RFB / 2014) – O auditor independente, ao utilizar o
trabalho específico dos auditores internos, deve:
d) dividir as responsabilidades com a administração da empresa
auditada, restringindo seus trabalhos ao limite da auditoria
realizada e à documentação produzida pelos seus trabalhos.
e) assumir a qualidade dos trabalhos da auditoria interna, incluindo
em seus papéis de trabalho como documentação suporte e
comprobatória.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 300
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
3 - (ESAF / PMRJ / 2010) - A respeito do uso de especialista de
outra área em auditoria, é correto afirmar, exceto:
a) na avaliação do trabalho do especialista, não cabe ao auditor
revisar ou testar a fonte de dados utilizada.
b) na emissão de parecer sem ressalva, o auditor não pode fazer
referência ao trabalho de especialista no seu parecer.
c) a certificação profissional, licença ou registro em órgão de classe
é um dos elementos de verificação da competência do especialista.
d) a responsabilidade, quanto à qualidade e propriedade das
premissas e métodos utilizados, é do especialista e não do auditor.
e) É atribuição do auditor obter evidência adequada de que o
alcance do trabalho do especialista é suficiente para os fins da
auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 301
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
4 - (ESAF/Pref. Natal/ATM/2008) - O auditor, ao realizar
processo de auditoria na empresa Mother S.A., constata a
existência de benefício de Previdência Privada concedido a seus
funcionários. A empresa participa com 80% das contribuições
totais, tendo pactuado em contrato a participação e a
complementação das insuficiências de fundos. No intuito de
aplicar os procedimentos de auditoria na área, a empresa de
auditoria contrata firma especializada em cálculos atuariais,
para verificação. Assim, a responsabilidade do auditor:
A) limita-se aos trabalhos por ele efetuados, sendo a firma
especializada responsável pelos trabalhos especiais, tendo o auditor
que mencionar o nome da empresa responsável pelos trabalhos e os
efeitos apurados.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 302
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
B) é igual à da empresa contratada, respondendo pelos erros ou
fraudes que possam surgir, sendo obrigatória a menção da empresa
contratada no parecer de auditoria.
C) fica restrita à sua competência profissional, e, na ocorrência de
emitir parecer sem ressalva, não poderá fazer referência do
especialista no seu parecer.
D) é compartilhada com a empresa contratada na avaliação das
metodologias e técnicas utilizadas, respondendo tecnicamente pelos
cálculos e valores apresentados nas demonstrações contábeis.
E) está condicionada à escolha de empresa idônea e competente
que não possua vínculo com a empresa auditada e que não tenha
dependência, sendo a responsabilidade técnica e de avaliação de
metodologias para avaliação dessa área de responsabilidade da
empresa especializada.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 303
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
5 - (ESAF / SEFAZ-CE / 2006) - Quando da utilização de
serviços de especialista, não há responsabilidade do
auditor:
A) em confirmar se o especialista é habilitado.
B) em questionar a capacidade do especialista, desde que
habilitado.
C) quando o especialista for funcionário da empresa auditada.
D) se o especialista for independente e não possuir vínculo
com a empresa.
E) em divulgar o fato em parecer sem ressalva.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 304
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
6 - (ESAF / RFB / 2003) - O auditor externo, ao utilizar o
trabalho de terceiros para complementar seus trabalhos, não
terá responsabilidade quando executado por:
a) contador na função de auditor interno da empresa auditada para a
qual realizou trabalhos.
b) perito contratado pelo cliente para elaboração de laudo de
reavaliação de ativos.
c) consultores tributários ou advogados para complemento dos
trabalhos da auditoria.
d) especialistas da área de informática para revisão dos sistemas da
empresa auditada.
e) especialistas legalmente habilitados para suporte aos trabalhos da
auditoria externa.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 305
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
7 - (ESAF / SUSEP / 2002) - Quando o auditor interno
coopera, em tempo integral, com o trabalho do auditor
independente, conforme acordo pré-estabelecido com a
administração da entidade, a responsabilidade do parecer
é:
a) compartilhada entre o auditor interno e o independente.
b) única e exclusiva do auditor interno.
c) única e exclusiva do auditor independente.
d) única e exclusiva da administração da empresa.
e) compartilhada entre a administração e o auditor interno.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 306
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
8 - (FGV/ACI-Recife/2014) - Para determinar o efeito do
trabalho dos auditores internos na natureza, época ou extensão
dos procedimentos da auditoria independente, o auditor
independente deve considerar:
(A) a natureza e o alcance do trabalho específico executado, ou a
ser executado, pelos auditores externos.
(B) os riscos avaliados de distorção relevante no nível de
afirmações para classes específicas de transações, saldos contábeis
e divulgações.
(C) o grau de objetividade envolvido na avaliação da evidência de
auditoria coletada pelos auditores internos como suporte para as
afirmações irrelevantes.
(D) a extensão e a utilização de um trabalho específico dos
auditores internos em outras empresas.
(E) a probabilidade do trabalho dos auditores internos ser adequado
para os fins da auditoria de conformidade.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 307
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
9 - (FGV/ACI-Recife/2014) - De acordo com a NBC TA 620, o
especialista é necessário para ajudar o auditor nos assuntos
relacionados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.
(A) No entendimento da entidade e de seu ambiente, incluindo seus
controles internos.
(B) Na identificação e na avaliação dos riscos de distorção
relevante.
(C) Na definição e na execução de procedimentos adicionais de
auditoria para responder aos riscos avaliados no nível de afirmação,
que compreendem testes de controle ou procedimentos
substantivos.
(D) Na avaliação da suficiência e na adequação da evidência de
auditoria obtida na formação de opinião sobre as demonstrações
contábeis.
(E) Na determinação e na implementação de respostas gerais às
evidências avaliadas no nível dos relatórios.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 308
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
10 - (FGV/ISS-Recife/2014) - Para determinar se o
trabalho dos auditores internos está adequado aos fins da
auditoria, o auditor independente deve avaliar as
circunstâncias a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.
(A) A competência técnica dos auditores internos.
(B) A probabilidade de que o trabalho dos auditores internos
seja realizado com o devido zelo profissional.
(C) O grau de materialidade envolvido na avaliação da
evidência de auditoria coletada pelos auditores internos.
(D) A probabilidade de que haja comunicação eficaz entre os
auditores internos e o auditor independente.
(E) A objetividade da função de auditoria interna.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 309
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
11 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – O
auditor independente, para determinar se o trabalho dos
auditores internos é adequado, deve avaliar os aspectos
relacionados nas alternativas a seguir, à exceção de um.
Assinale-o.
A) A objetividade da função de auditoria interna.
B) A competência técnica dos auditores internos.
C) A necessidade do uso do trabalho de especialistas para
executar a auditoria interna.
D) O zelo profissional demonstrado pelos auditores internos
durante o trabalho.
E) A comunicação eficaz entre os auditores internos e o
auditor independente.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 310
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
12 - (FGV / SEAD-AP / 2010) - De acordo com a NBC TA
620, aprovada pela Resolução CFC nº 1230/09, que trata
do uso do trabalho de especialistas, o auditor não deve
assumir o seguinte procedimento:
(A) determinar a natureza, o alcance e os objetivos do
trabalho do especialista para fins da auditoria, devendo para
tanto obter entendimento na área de especialização.
(B) estabelecer acordo, por escrito, com o especialista por ele
contratado, quando apropriado, sobre a natureza, o alcance e
os objetivos do seu trabalho.
(C) avaliar a adequação do trabalho do especialista, incluindo
a relevância e a razoabilidade das suas constatações ou
conclusões e a consistência com outras evidências de
auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 311
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FGV / SEAD-AP / 2010) - De acordo com a NBC TA 620,
aprovada pela Resolução CFC nº 1230/09, que trata do
uso do trabalho de especialistas, o auditor não deve
assumir o seguinte procedimento:
(D) avaliar se o especialista possui competência, habilidades e
objetividade necessárias na área de contabilidade e auditoria,
condição indispensável para sua contratação.
(E) determinar a necessidade de utilizar o trabalho do
especialista para obter evidências de auditoria apropriada e
suficiente, em área que não seja contabilidade e auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 312
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
13 - (COPS / ICMS-PR / 2012) - Com base nas normas
brasileiras de contabilidade editadas pelo Conselho Federal de
Contabilidade e aplicadas à Auditoria Independente, assinale a
alternativa correta.
a) A contratação e o fornecimento de trabalhos de especialista são
de total responsabilidade da empresa auditada, ficando sob sua
responsabilidade todo o trabalho executado.
b) O auditor é o único responsável por expressar opinião de
auditoria, e essa responsabilidade é mantida mesmo com a
utilização do trabalho de especialista contratado por ele.
c) O auditor deve incluir, em seu relatório, informações relativas às
auditorias realizadas por especialistas, a fim de dividir a
responsabilidade sobre o trabalho.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 313
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(COPS / ICMS-PR / 2012)
d) O auditor está totalmente isento da responsabilidade sobre o
trabalho prestado por especialista durante a realização da auditoria.
e) O auditor deve fazer uma ressalva em seu relatório, sempre que
são utilizados trabalhos de especialistas no transcurso dos trabalhos
de auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 314
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
OPINIÃO DO AUDITOR
INDEPENDENTE E
PARÁGRAFO DE ÊNFASE
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 315
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)
Os objetivos do auditor são:
(a) formar uma opinião sobre as demonstrações
contábeis com base na avaliação das conclusões
atingidas pela evidência de auditoria obtida; e
(b) expressar claramente essa opinião por meio de
relatório de auditoria por escrito que também
descreve a base para a referida opinião.
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 316
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Opinião não modificada
Opinião não modificada ou sem modificações é a opinião
expressa pelo auditor quando ele conclui que as
demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório
financeiro aplicável.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 317
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
O auditor especificamente deve avaliar se, segundo os
requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável:
(a) as demonstrações contábeis divulgam adequadamente
as práticas contábeis selecionadas e aplicadas;
(b) as práticas contábeis selecionadas e aplicadas são
consistentes com a estrutura de relatório financeiro
aplicável e são apropriadas;
(c) as estimativas contábeis feitas pela administração são
razoáveis;
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 318
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
O auditor especificamente deve avaliar se, segundo os requisitos da
estrutura de relatório financeiro aplicável:
(d) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis
são relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis;
(e) as demonstrações contábeis fornecem divulgações adequadas
para permitir que os usuários previstos entendam o efeito de
transações e eventos relevantes sobre as informações
incluídas nas demonstrações contábeis; e
(f) a terminologia usada nas demonstrações contábeis,
incluindo o título de cada demonstração contábil, é
apropriada.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 319
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Características do Relatório de Auditoria:
Destinatário
O relatório do auditor independente é normalmente
endereçado às pessoas para quem o relatório de auditoria é
elaborado, frequentemente para os acionistas ou para os
responsáveis pela governança da entidade, cujas
demonstrações contábeis estão sendo auditadas.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 320
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Características do Relatório de Auditoria
Parágrafo Introdutório
O parágrafo introdutório do relatório do auditor independente deve:
(a) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram
auditadas;
(b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas;
(c) identificar o título de cada demonstração que compõe as
demonstrações contábeis;
(d) fazer referência ao resumo das principais práticas contábeis e
demais notas explicativas; e
(e) especificar a data ou o período de cada demonstração que
compõe as demonstrações contábeis.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 321
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Características do Relatório de Auditoria
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações
contábeis
O relatório do auditor independente deve descrever a
responsabilidade da administração pela elaboração das
demonstrações contábeis. A descrição deve incluir uma
explicação de que a administração é responsável pela elaboração
das demonstrações contábeis de acordo com a estrutura de relatório
financeiro aplicável e pelos controles internos que a administração
determinar serem necessários para permitir a elaboração de
demonstrações contábeis que não apresentem distorção relevante,
independentemente se causadas por fraude ou erro.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 322
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Características do Relatório de Auditoria
Responsabilidade do auditor
O relatório do auditor independente deve especificar que a
responsabilidade do auditor é expressar uma opinião sobre as
demonstrações contábeis com base na auditoria.
O relatório do auditor independente deve especificar que a auditoria foi
conduzida em conformidade com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria.
O relatório do auditor independente deve explicar, também, que essas
normas requerem que o auditor cumpra as exigências éticas, planeje e
realize a auditoria para obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis não apresentem distorção relevante.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 323
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Características do Relatório de Auditoria
Responsabilidade do auditor
O relatório do auditor independente deve descrever a auditoria
especificando que:
(a) a auditoria envolve a execução de procedimentos para
obtenção de evidência de auditoria a respeito dos valores e
divulgações nas demonstrações contábeis;
(b) os procedimentos selecionados dependem do julgamento
do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção
relevante nas demonstrações contábeis, independentemente
se causadas por fraude ou erro.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 324
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Características do Relatório de Auditoria
Responsabilidade do auditor
O relatório do auditor independente deve descrever a auditoria
especificando que:
(c) a auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das
práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das
estimativas contábeis feitas pela administração, bem como
a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis,
tomadas em conjunto.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 325
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Características do Relatório de Auditoria
Opinião do auditor
Exemplo: Em nossa opinião, as demonstrações contábeis
consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos
os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira
consolidada da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras e suas
controladas em 31 de dezembro de 2012, o desempenho
consolidado de suas operações e os fluxos de caixa consolidados
para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas
internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo
International Accounting Standards Board – IASB e as práticas
contábeis adotadas no Brasil.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 326
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Características do Relatório de Auditoria
Data do relatório do auditor independente
O relatório do auditor independente não pode ter data anterior à
data em que ele obteve evidência de auditoria apropriada e
suficiente para fundamentar a sua opinião sobre as demonstrações
contábeis, incluindo evidência de que:
(a) todas as demonstrações que compõem as demonstrações
contábeis, incluindo as respectivas notas explicativas,
foram elaboradas; e
(b) as pessoas com autoridade reconhecida afirmam que
assumem a responsabilidade sobre essas demonstrações
contábeis.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 327
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Título e Destinatário
Introdução
Seção sobre a responsabilidade da administração
Seção sobre a responsabilidade do auditor e a extensão
da auditoria
Seção sobre a opinião do auditor
Local, data e assinaturas
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 328
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
O auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria
de acordo com a NBC TA 705 se:
(a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as
demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam
distorções relevantes; ou
(b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e
suficiente para concluir se as demonstrações contábeis
tomadas em conjunto não apresentam distorções
relevantes.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 705)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 329
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Opinião com ressalva
• Tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis;
• Ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 705)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 330
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Opinião adversa
• O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.
Abstenção de opinião
• O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 705)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 331
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Natureza do
assunto
Julgamento do auditor sobre a
disseminação de forma generalizada
dos efeitos sobre as DCs.
Relevante mas não
generalizado
Relevante e
generalizado
DCs apresentam
distorções
relevantes
COM RESSALVA ADVERSA
Não foi possível
obter evidência de
auditoria suficiente
e adequada
COM RESSALVA ABSTENÇÃO DE
OPINIÃO
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 705)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 332
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Outro motivo para a abstenção de opinião ocorre quando, em
circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas
incertezas, o auditor conclui que, independentemente de ter obtido
evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das
incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as
demonstrações contábeis devido à possível interação das
incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas
demonstrações contábeis.
Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para
descrever os efeitos disseminados de distorções sobre as
demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções
sobre as demonstrações contábeis que não são detectados, se
houver, devido à impossibilidade de obter evidência de auditoria
apropriada e suficiente.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 705)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 333
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Se o auditor concluir que os possíveis efeitos de distorções não
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam
ser relevantes e generalizados de modo que uma ressalva na
opinião seria não adequada para comunicar a gravidade da situação,
o auditor deve:
renunciar ao trabalho de auditoria, quando possível, de
acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou
se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do
seu relatório de auditoria independente não for possível,
abster-se de expressar uma opinião sobre as
demonstrações contábeis.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 705)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 334
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Parágrafo contendo a base para a modificação
Quando o auditor modifica a opinião sobre as demonstrações
contábeis, ele deve, além dos elementos específicos requeridos pela
NBC TA 700, incluir um parágrafo no seu relatório de auditoria
independente que fornece uma descrição do assunto que deu
origem à modificação. O auditor deve colocar esse parágrafo
imediatamente antes do parágrafo da opinião no seu relatório de
auditoria independente, utilizando o título “Base para opinião com
ressalva,” “Base para opinião adversa” ou “Base para abstenção de
opinião”, conforme apropriado.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 705)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 335
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Se a modificação for decorrente da impossibilidade de obter
evidência de auditoria apropriada e suficiente, o auditor deve
incluir as razões dessa impossibilidade no parágrafo contendo a
base para a modificação.
Mesmo que o auditor tenha emitido uma opinião adversa ou se
absteve de expressar uma opinião sobre as demonstrações
contábeis, ele deve descrever no parágrafo contendo a base para a
modificação as razões para quaisquer outros assuntos dos quais
ele está ciente que teriam requerido uma modificação da
opinião, assim como os respectivos efeitos.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 705)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 336
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Comunicação com os responsáveis pela governança
Quando o auditor prevê modificar a opinião no seu relatório,
ele deve comunicar aos responsáveis pela governança as
circunstâncias que levaram à modificação prevista e o texto
proposto da modificação.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 705)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 337
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Informações suplementares apresentadas com as
demonstrações contábeis
No caso de serem apresentadas informações suplementares com as
demonstrações contábeis auditadas, não requeridas pela estrutura
de relatório financeiro aplicável, o auditor deve avaliar se essas
informações suplementares estão claramente diferenciadas das
demonstrações contábeis auditadas.
Se essas informações suplementares não estão claramente
diferenciadas das demonstrações contábeis auditadas, o auditor
deve pedir que a administração mude a forma de apresentação das
informações suplementares não auditadas. Se a administração se
recusar a fazê-lo, o auditor deve explicar no relatório do auditor
independente que essas informações suplementares não foram
auditadas.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 705)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 338
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Parágrafo de Ênfase e outros adicionais (NBC TA 706)
É o parágrafo incluído no relatório de auditoria referente a um
assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas
demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do
auditor, é de tal importância, que é fundamental para o
entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 706)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 339
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Quando o auditor incluir um parágrafo de ênfase no relatório, ele
deve:
(a) incluí-lo imediatamente após o parágrafo de opinião no
relatório do auditor;
(b) usar o título “Ênfase” ou outro título apropriado;
(c) incluir no parágrafo uma referência clara ao assunto
enfatizado e à nota explicativa que descreva de forma
completa o assunto nas demonstrações contábeis; e
(d) indicar que a opinião do auditor não se modifica no que
diz respeito ao assunto enfatizado.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 706)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 340
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Circunstâncias em que um parágrafo de ênfase pode ser necessário:
• existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de
litígio excepcional ou ação regulatória;
• aplicação antecipada (quando permitido) de nova norma
contábil (por exemplo, nova prática contábil introduzida pelo
Conselho Federal de Contabilidade (CFC)) com efeito
disseminado de forma generalizada nas demonstrações
contábeis, antes da sua data de vigência;
• grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito
significativo sobre a posição patrimonial e financeira da
entidade.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 706)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 341
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Situações em que é exigida a inclusão de um parágrafo de
ênfase:
• Eventos subsequentes.
• Dúvida quanto à continuidade operacional da empresa.
• Auditoria de propósitos especiais.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 706)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 342
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Parágrafos de outros assuntos no relatório do auditor independente
Se o auditor considera necessário comunicar outro assunto, não
apresentado nem divulgado nas demonstrações contábeis, e que de
acordo com seu julgamento é relevante para o entendimento, pelos
usuários, da auditoria, da responsabilidade do auditor ou do relatório de
auditoria, e não for proibido por lei ou regulamento, ele deve fazê-lo
em um parágrafo no relatório de auditoria, com o título “Outros
assuntos” ou outro título apropriado. O auditor deve incluir esse
parágrafo imediatamente após o parágrafo de opinião e de qualquer
parágrafo de ênfase, ou em outra parte do relatório, se o conteúdo do
parágrafo de outros assuntos for relevante para a seção Outras
Responsabilidades de Relatório.
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 706)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 343
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Exemplo
Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 344
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
14 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - O objetivo da auditoria é
aumentar o grau de confiança nas demonstrações
contábeis por parte dos usuários. No relatório do auditor
independente deve constar que a elaboração e adequada
apresentação das demonstrações contábeis de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil é de
responsabilidade:
(A) do controle interno.
(B) da auditoria interna.
(C) dos acionistas majoritários.
(D) do departamento de contabilidade.
(E) da administração.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 345
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
15 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - O relatório do auditor independente
sobre as demonstrações contábeis deve especificar que a auditoria
foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria. O relatório deve explicar, também,
que essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas
pelo auditor e que:
(A) os procedimentos de auditoria sejam elaborados com o objetivo de
solucionar e prevenir fraudes e erros.
(B) o programa de auditoria seja aprovado pela administração da
entidade.
(C) a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter
segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de
distorção relevante.
(D) a aprovação e a divulgação das demonstrações contábeis sejam de
responsabilidade do sistema de controle interno da entidade.
(E) a avaliação do controle interno seja executada pela auditoria
interna.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 346
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
16 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Bartolomeu Guimarães,
auditor independente, na realização de auditoria das
demonstrações contábeis da empresa Baratão do Norte
S/A, tendo obtido evidências de auditoria apropriadas e
suficientes, concluiu que as distorções detectadas,
individualmente ou em conjunto, são relevantes e
generalizadas para as demonstrações contábeis. Nestas
condições, o auditor deve:
(A) emitir uma opinião adversa.
(B) emitir uma opinião sem ressalva.
(C) emitir uma opinião com ressalvas.
(D) abster-se de opinar.
(E) emitir uma opinião pela irregularidade.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 347
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
17 - (FCC/TCE-RS/2014) - Nas circunstâncias em que o
auditor, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e
suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em
conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas
demonstrações contábeis; ou, não consegue obter evidência
apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião,
mas conclui que os possíveis efeitos de distorções não
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis
poderiam ser relevantes, mas não generalizados, sua opinião a
ser expressada, no parecer ou relatório de auditoria, deve ser:
(A) com ênfase.
(B) com abstenção.
(C) com ressalva.
(D) adversa.
(E) limpa.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 348
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
18 - (FCC/TCE-RS/2014) - Durante a realização do seu
trabalho, o auditor não conseguiu obter segurança razoável
relativa às informações nem emitir opinião com ressalva.
Nesse caso, o auditor deve:
a) abster de emitir opinião ou renunciar ao trabalho, se
possível.
b) aumentar o tamanho da amostragem.
c) convocar reunião com os administradores da instituição
auditada.
d) solicitar reforço para sua equipe de auditoria.
e) trancar a auditoria
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 349
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
19 - (FCC/ASLEPE/2014) - Quando o auditor conclui que
as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório
financeiro aplicável, deverá expressar uma opinião:
(A) idônea.
(B) conclusiva.
(C) favorável.
(D) não modificada.
(E) modificada.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 350
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
20 - (FCC / TRT-12ª/ 2013) - Quando o auditor encontra
evidência relevante, mas não generalizada, deve emitir
uma opinião:
(A) adversa.
(B) com abstenção.
(C) inconclusiva.
(D) com ressalva.
(E) relativizada.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 351
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
21 - (FCC / SABESP / 2012) – Considere as seguintes assertivas
em relação ao Parecer dos Auditores Independentes:
I. As demonstrações consolidadas de grupo de sociedades que
inclua companhia aberta serão obrigatoriamente auditadas por
auditores independentes registrados na Comissão de Valores
Mobiliários.
II. No Primeiro Parágrafo, o Parecer de auditoria deve identificar a
entidade, quais demonstrações contábeis foram auditadas,
especificar a data ou o período de cada demonstração auditada,
bem como o resumo das principais práticas contábeis e demais
notas explicativas.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 352
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FCC / SABESP / 2012)
III. O relatório do Auditor Independente deve especificar que a
responsabilidade do auditor é a de expressar uma opinião sobre as
demonstrações contábeis, com base na auditoria conduzida de
acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.
Está correto o que consta em:
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I, II e III.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 353
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
22 - (FCC / MPE PE / 2012) – De acordo com a NBC TA
705, se houver impossibilidade de obter evidência de
auditoria apropriada e suficiente e o auditor julgar que o
possível efeito desse fato sobre as demonstrações contábeis
for relevante e generalizado, ele deve emitir um relatório
(nova denominação do antigo parecer de auditoria):
(A) sem ressalva.
(B) com abstenção de opinião.
(C) com ressalva.
(D) adverso.
(E) limpo.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 354
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
23 - (FCC / TCE-SP / 2012) – Segundo a NBC TA 705, que
trata da opinião do auditor independente, caso as
demonstrações contábeis apresentem distorções relevantes
que, no julgamento do auditor, estão disseminadas em
vários elementos, contas ou itens das demonstrações
financeiras, esse profissional deve emitir um relatório:
(A) padrão.
(B) com ressalva.
(C) com opinião adversa.
(D) com abstenção de opinião.
(E) sem ressalva.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 355
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
24 - (FCC / TCE-PR / 2011) - Quando as demonstrações
financeiras representam adequadamente a posição
patrimonial e financeira, o auditor emite um parecer:
(A) conclusivo.
(B) sem especificações.
(C) extroverso.
(D) finalístico.
(E) sem ressalva.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 356
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
25 - (FCC / NOSSA CAIXA / 2011) - Quando ocorrer
incerteza quanto a fato relevante, cujo desfecho poderá
afetar significativamente a posição patrimonial e
financeira da entidade, mas que foi mencionado nas notas
explicativas às demonstrações contábeis, o auditor deve:
(A) emitir parecer adverso.
(B) adicionar parágrafo de ênfase em seu parecer sem
ressalva.
(C) emitir parecer com abstenção de opinião.
(D) não emitir o parecer até ter maiores informações sobre o
assunto.
(E) emitir parecer com ressalva.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 357
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
26 - (FCC / TRF – 1ª Região / 2011) – No processo de auditoria,
para emissão de relatório, deve-se obter:
(A) documentação mínima que suporte o processo de auditoria
independente, sem a necessidade de confirmação da fidedignidade
dos documentos, ainda que haja indícios de fraude.
(B) confirmação dos eventos, dentro do processo de revisão
analítica, limitando-se a revisão dos documentos selecionados por
amostra estatística, independentemente do nível de risco oferecido.
(C) evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do
risco de auditoria a um nível aceitável baixo.
(D) confirmação de que as demonstrações contábeis não
apresentam quaisquer níveis de fraude ou erro.
(E) confirmação do risco inerente da entidade, que é igual para
todas as classes relacionadas de transações apresentadas nas
demonstrações contábeis.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 358
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
27 - (FCC / TRT-4ª Região / 2011) - O processo de auditoria e a
emissão de relatório de auditoria sem ressalva:
a) não isenta o administrador e os agentes de governança das
responsabilidades legais e normativas.
b) divide a responsabilidade pelas demonstrações contábeis com os
administradores e transfere a responsabilidade de eventuais fraudes
não constatadas, para a firma de auditoria.
c) exime da responsabilidade os administradores e a diretoria
executiva da empresa, dividindo as responsabilidades com os
agentes de governança.
d) não elimina a possibilidade de erros materiais e de distorções
relevantes nas demonstrações contábeis.
e) elimina a responsabilidade dos agentes de governança das
responsabilidades legais e normativas.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 359
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
28 - (FCC / TCM-CE / 2010) - Uma opinião modificada
dos auditores independentes, segundo a natureza da
opinião que contém, pode ser do tipo:
(A) negativa, positiva, limpa ou contrária.
(B) com ressalva, com abstenção de opinião ou adversa.
(C) com abstenção de avaliação de provas, limpa, com
ressalva ou sem ressalva.
(D) generalizada ou contrária.
(E) sem ressalva, pericial contábil ou adversa.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 360
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
29 - (FCC/Metrô/Analista Contábil/2010/adaptada) - Em
relação ao relatório do auditor independente, é correto
afirmar:
A) A data do relatório e a data da conclusão dos trabalhos de
auditoria devem necessariamente coincidir, inexistindo exceções
à essa regra.
B) Em caso de emissão de relatório com opinião não
modificada, não há necessidade de o auditor elaborar o
parágrafo de extensão dos trabalhos e o parágrafo de opinião.
C) A limitação na extensão dos trabalhos do auditor pode
obrigá-lo a emitir parecer com ressalva ou com abstenção de
opinião.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 361
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FCC/Metrô/Analista Contábil/2010/adaptada)
D) Caso o auditor emita opinião adversa, ele deve descrever os
motivos e a natureza das divergências num parágrafo
imediatamente posterior ao da opinião.
E) Quando as demonstrações contábeis são divulgadas de forma
comparativa com a do exercício anterior e houver mudança de
auditores, o auditor atual está obrigado também a emitir parecer
sobre as demonstrações do exercício anterior.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 362
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
30 - (FCC/SEFAZ-RO/AFTE/2010/adaptada) - Considere as
seguintes afirmações:
I. O auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes
e erros que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações
contábeis.
II. Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma
opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis
significativamente incorretas.
III. O parecer dos auditores independentes classifica-se, segundo a
natureza da opinião que contém, em parecer sem ressalva, parecer
com ressalva, parecer adverso e parecer com parágrafo de ênfase.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 363
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FCC/SEFAZ-RO/AFTE/2010/adaptada)
IV. Na determinação da amostra, o auditor deve levar em
consideração somente a população objeto a estratificação e o
tamanho da amostra.
Está correto o que se afirma em:
A) III e IV, apenas.
B) II e IV, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I, II, III e IV.
E) I e II, apenas.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 364
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
31 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - Em uma
auditoria em que não foi possível obter comprovação
suficiente para fundamentar uma opinião, devido às
limitações no escopo dos exames realizados, o auditor:
a) deve emitir um parecer adverso.
b) deve emitir um parecer com negativa de opinião.
c) deve emitir um parecer com ressalvas.
d) deve emitir um parecer sem ressalvas.
e) não deve emitir qualquer parecer.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 365
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
32 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor externo, ao avaliar as
demonstrações contábeis da empresa Evolution S.A.,
identificou que a empresa está discutindo a similaridade de
seus produtos com produtos de concorrentes que possuem
isenção de tributação. A empresa não vem recolhendo o
referido tributo há mais de 5 anos e o valor relativo a essa
contingência é significativo. Caso a decisão vier a ser contrária
à empresa, a mesma entrará em processo de descontinuidade. A
decisão deve ter seu mérito julgado em quatro anos. Dessa
forma deve o auditor emitir parecer:
a) negativa de opinião, por não poder firmar opinião sobre as
demonstrações contábeis.
b) com ressalva, evidenciando o fato como restritivo às
demonstrações contábeis.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 366
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(ESAF / SUSEP / 2010)
c) adverso, por não permitir avaliar as demonstrações contábeis.
d) sem ressalva, visto que há incerteza no desdobramento da causa.
e) sem ressalva, com introdução de parágrafo de ênfase fazendo
referência à nota explicativa que deve descrever detalhadamente o
evento.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 367
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
33 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Assinale a
opção que preenche corretamente as lacunas da seguinte
frase: “O auditor deve emitir parecer ______(1)______
quando verificar que as demonstrações contábeis estão
incorretas ou incompletas, em tal magnitude que
impossibilite a emissão do parecer ______(2)______.”
a) (1) adverso // (2) com ressalva
b) (1) com ressalva // (2) adverso
c) (1) com abstenção de opinião // (2) com ressalva
d) (1) com abstenção de opinião // (2) adverso
e) (1) adverso // (2) com abstenção de opinião
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 368
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
34 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa de
Transportes S.A. é uma empresa que tem seus registros
contábeis e procedimentos estabelecidos por agência de
fiscalização. A agência estabeleceu procedimento para
registro das concessões que diverge significativamente, do
procedimento estabelecido pelo Conselho Federal de
Contabilidade. Nessa situação, deve o auditor emitir
parecer:
a) sem abstenção de opinião.
b) adverso.
c) com ressalva.
d) sem ressalva, mas evidenciando em nota explicativa a
divergência.
e) com abstenção de opinião.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 369
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
35 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - Na emissão de parecer
com abstenção de opinião para as demonstrações contábeis de uma
entidade, pode-se afirmar que:
a) elimina a responsabilidade do auditor de emitir qualquer parecer
devendo este comunicar à administração da empresa da suspensão dos
trabalhos.
b) não suprime a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,
qualquer desvio, independente da relevância ou materialidade, que possa
influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações.
c) exclui a responsabilidade do auditor de se manifestar sob qualquer
aspecto das demonstrações.
d) não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,
qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário
dessas demonstrações.
e) extingue a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,
qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário
dessas demonstrações.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 370
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
36 - (ESAF / Pref. De Natal / 2008) - Não é um procedimento a ser
aplicado pelo auditor na elaboração do parecer (relatório) de
auditoria:
A) mencionar em parecer com abstenção de opinião qualquer desvio
relevante que possam influenciar os usuários das demonstrações.
B) emitir parecer adverso, quando verificar que as demonstrações
contábeis estão incorretas ou incompletas.
C) emitir parecer com ressalva ou com abstenção de opinião, quando
houver limitação na extensão do trabalho.
D) utilizar expressões como: exceto quanto, sujeito a, ou com
exceção de.
E) incluir todas as razões que fundamentaram a emissão de seu
parecer com ressalva, adverso ou com negativa de opinião.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 371
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
37 - (FGV/ISS-Recife/2014) - O auditor, ao expressar opinião
de que as demonstrações contábeis foram elaboradas, em
todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma
estrutura de relatório financeiro aplicável, produz o seguinte
efeito:
(A) revela as distorções do planejamento da auditoria das
demonstrações contábeis.
(B) reduz os riscos de auditoria das demonstrações contábeis o
que gera segurança para os usuários.
(C) proporciona o aumento de evidências de auditoria das
demonstrações contábeis.
(D) aumenta o grau de confiança nas demonstrações contábeis
por parte dos usuários.
(E) assegura que os objetivos operacionais desejados pela
administração foram alcançados.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 372
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
38 - (FGV/CGE-MA/2014) - A respeito da Auditoria
Independente, analise as afirmativas a seguir.
I. A opinião do auditor expressa se as demonstrações contábeis estão
apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com a estrutura de relatório financeiro.
II. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de
auditoria e as exigências éticas relevantes capacita o auditor a
formar opinião sobre as demonstrações contábeis.
III. A auditoria em conformidade com as normas de auditoria é
conduzida com base na premissa de que a administração e, quando
apropriado, os responsáveis pela governança têm conhecimento de
certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da
auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 373
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FGV/CGE-MA/2014) - A respeito da Auditoria Independente,
analise as afirmativas a seguir.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 374
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
39 - (FGV/HEMOCENTRO-SP/2013) - O trabalho de
auditoria concluiu que as demonstrações contábeis
consolidadas não representaram adequadamente a
situação patrimonial, econômica e financeira da entidade
controladora auditada, por deixar de contemplar os
demonstrativos de uma de suas controladas com a qual
mantém operações e apresenta saldos não realizados de
lucros e de estoques. Essa conclusão resultou na emissão
de um parecer:
(A) com ressalva relevante.
(B) com ressalva simples.
(C) não modificado.
(D) adverso.
(E) abstenção de opinião.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 375
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
40 - (FGV / MPE-MS / 2013) - Leia o fragmento a seguir.
“Salvo declaração em contrário, entende‐se que o auditor
considera satisfatórios os elementos contidos nas
demonstrações contábeis examinadas e nas exposições
informativas constantes das notas que as acompanham.” O
fragmento é relativo
(A) a um parecer.
(B) à execução do trabalho.
(C) ao papel de trabalho.
(D) à pessoa do auditor.
(E) a um programa de auditoria.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 376
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
41 - (FGV / CONSULTOR-ASLEMA / 2013) - O tipo de
parecer de auditoria que se refere à opinião do auditor
sobre os valores apresentados pelas demonstrações
contábeis auditadas e que expressa um procedimento de
classificação de recebíveis, não refletiu com precisão, de
acordo com os princípios de contabilidade, a posição
patrimonial, mas não representa um erro significativo a
ponto de distorcer os valores dos resultados apresentados.
Esse tipo de parecer é denominado:
(A) adverso.
(B) negativa de opinião.
(C) abstenção de opinião.
(D) com ressalva.
(E) sem ressalva.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 377
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
42 - (FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011) - Qual das
situações abaixo impede que o auditor emita um parecer
sem ressalva?
(A) O auditado efetuar os ajustes recomendados pelo auditor.
(B) Chance remota de determinado ativo não ser realizado.
(C) Incapacidade de a entidade auditada continuar suas
operações.
(D)Discordância junto à administração quanto a
procedimentos contábeis de efeitos relevantes nas
demonstrações.
(E) Ausência de limitação da extensão do seu trabalho.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 378
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
43 - (FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011) - A firma de
auditoria Auditores Associados foi contratada para emitir
parecer específico sobre o balanço patrimonial de
determinada entidade. Ela disponibilizou acesso ilimitado a
todas as áreas da empresa, a todos os relatórios, registros,
dados, informações e demais demonstrações contábeis, de
forma a serem possíveis todos os procedimentos de
auditoria. Dessa forma, é correto classificar essa auditoria
como:
a) uma limitação no escopo do trabalho.
b) um trabalho de objetivo ilimitado, que deverá gerar parecer
na modalidade com ressalvas, pelo menos.
c) uma indeterminação na profundidade do trabalho.
d) um trabalho de objetivo limitado.
e) uma restrição na profundidade do trabalho.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 379
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
44 - (FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011) - A auditoria
das demonstrações financeiras de sociedades controladas,
avaliadas pelo método de equivalência patrimonial, por
outros auditores independentes, implica a seguinte obrigação
para o auditor da sociedade controladora:
(A) emitir parecer com abstenção de opinião ou adverso.
(B) emitir parecer com parágrafo de ênfase, em virtude dessa
incerteza.
(C) emitir um parecer com ressalvas, em virtude dessa situação.
(D) desconsiderar essa situação em seu relatório.
(E) destacar esse fato em seu parecer.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 380
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
45 - (FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011) - Quando
houver uma limitação no escopo do trabalho do auditor
provocado pela entidade auditada, o parecer deverá ser
emitido na(s) modalidade(s):
(A) adverso ou com abstenção de opinião.
(B) sem ressalvas.
(C) com parágrafo de ênfase.
(D) adverso ou com ressalva.
(E) com ressalva ou com abstenção de opinião.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 381
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
46 - (FGV / Consultor Legislativo - MA / 2013) - O tipo de
parecer de auditoria que se refere à opinião do auditor sobre
os valores apresentados pelas demonstrações contábeis
auditadas e que expressa um procedimento de classificação
de recebíveis, não refletiu com precisão, de acordo com os
princípios de contabilidade, a posição patrimonial, mas não
representa um erro significativo a ponto de distorcer os
valores dos resultados apresentados. Esse tipo de parecer é
denominado:
(A) adverso.
(B) negativa de opinião.
(C) abstenção de opinião.
(D) com ressalva.
(E) sem ressalva.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 382
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
47 - (CESGRANRIO / PETROBRAS DISTRIBUIDORA / 2012) –
O parecer do auditor é um documento formal que representa o
produto final de seu trabalho. É o instrumento pelo qual o auditor
dá conhecimento aos usuários das informações contábeis sua
opinião em relação às demonstrações contábeis analisadas. Como
variam de amplitude, forma e conteúdo, de acordo com a natureza
do exame executado, do alcance dos procedimentos efetuados e dos
fins a que se destinam, os relatórios formais podem ser distinguidos
em diferentes tipos. O parecer de auditoria é também chamado de
relatório:
(A) em forma curta
(B) em forma longa
(C) do tipo especial
(D) dos ciclos operacionais
(E) sobre revisão limitada
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 383
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
48 - (CESGRANRIO / TRANSPETRO / 2011) – Durante
a realização da Auditoria, o auditor detectou a
possibilidade de a empresa ser absorvida pela líder do
setor, em vista da consolidação do segmento no qual ela
atua. Em virtude dessa real possibilidade, o auditor deve
emitir um parecer:
(A) Adverso
(B) Sem Ressalva
(C) Com Ressalva
(D) Com Negativa de Parecer
(E) Com Parágrafo de Ênfase
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 384
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
49 - (FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Em uma
auditoria na Cia. de Assuntos Gerais, o auditor identificou
diversas transações de valores relevantes com partes
relacionadas, sendo que houve divulgação pelos responsáveis
pela governança de todas as vendas de produtos realizadas a
valores de mercado, exceto de vários veículos vendidos pelo
valor contábil. Como não houve lucro ou prejuízo nessa
operação, os responsáveis pela governança consideraram esse
evento contábil irrelevante. Considerando essa situação, assinale
a alternativa correta associada à decisão do auditor.
A) O evento relatado é relevante e generalizado, e por esse motivo
deve constar no relatório opinião modificada adversa.
B) O evento relatado é irrelevante, e por esse motivo deve constar
no relatório a opinião limpa.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 385
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014)
C) O evento relatado é relevante, mas não generalizado, e por esse
motivo deve constar no relatório a opinião modificada com
abstenção de opinião.
D) O evento relatado é relevante, mas não generalizado, e por esse
motivo deve constar no relatório a opinião modificada com ressalva.
E) O evento relatado é relevante e não generalizado, e por esse
motivo deve constar no relatório opinião modificada sem ressalva.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 386
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
50 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – O relatório dos auditores
independentes referente à Companhia AB, apresenta a seguinte
redação:
“Fomos nomeados auditores da Companhia AB após 31 de dezembro
de 2013 e, portanto, não acompanhamos a contagem física dos estoques
no início e no final do exercício. Não foi possível nos satisfazer por
meios alternativos quanto às quantidades em estoque em 31 de
dezembro de 2012 e 2013 que estão registradas no balanço patrimonial
por R$ 30 milhões e R$ 35 milhões, respectivamente. Adicionalmente,
a introdução do novo sistema de gestão informatizado na Companhia,
em maio de 2013, resultou em diversos erros na composição dos saldos
dos clientes, sendo que, até a data da conclusão dos nossos trabalhos de
auditoria, a administração ainda não havia conseguido sanar as
deficiências do sistema e corrigir os erros. Não conseguimos confirmar
ou verificar por meios alternativos as contas dos clientes incluídas no
balanço patrimonial, no valor total de R$ 20 milhões, em 31 de
dezembro de 2013.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 387
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – O relatório dos auditores
independentes referente à Companhia AB, apresenta a seguinte
redação:
“Em decorrência desses assuntos, não foi possível determinar se
teria havido necessidade de efetuar ajustes em relação aos estoques
registrados ou não registrados e nos saldos dos clientes, assim como
nos elementos componentes das demonstrações do resultado, das
mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa. Devido à
relevância dos assuntos descritos no parágrafo Base, não nos foi
possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para
fundamentar nossa opinião de auditoria. Consequentemente, não
expressamos opinião sobre as demonstrações contábeis acima
referidas”.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 388
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – O relatório dos auditores
independentes referente à Companhia AB, apresenta a seguinte
redação:
Nesse relatório dos auditores independentes, a opinião apresentada é
do tipo:
A) Com ressalva.
B) Sem modificação.
C) Adversa.
D) Abstenção de opinião.
E) Com ênfase.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 389
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
51 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – O parágrafo de um
relatório elaborado por auditores independentes, referente à
Companhia JX, apresentou a seguinte redação:
“Sem ressalvar nossa opinião, chamamos a atenção para a Nota
Explicativa 32 referente às demonstrações contábeis, que indica que
a
Companhia incorreu no prejuízo líquido de R$ 45 milhões durante o
exercício finalizado em 31 de dezembro de 2013 e que, naquela
data, o passivo circulante da Companhia excedeu o total do ativo em
R$ 20 milhões. Essas condições, juntamente com outros assuntos,
conforme descrito na referida Nota Explicativa, indicam a existência
de incerteza significativa que pode levantar dúvida significativa
quanto à capacidade de continuidade operacional da entidade”.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 390
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
((FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – O parágrafo de um relatório
elaborado por auditores independentes, referente à Companhia
JX, apresentou a seguinte redação:
O parágrafo acima é considerado uma:
A) Ressalva.
B) Ênfase.
C) Abstenção de opinião.
D) Descrição do procedimento aplicado.
E) Limitação com ressalva.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 391
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
52 - (CETRO / ISS-SP / 2014) - Um Auditor Independente foi
contratado para realizar os procedimentos de Auditoria depois do dia
31/12/2013, não acompanhando, portanto, a contagem física do
estoque no início e no final do período e, por isso, não foi possível
se satisfazer, por meios alternativos, quanto às quantidades em
estoque registradas no balanço ao início e ao final do período. Ao
final desse período, também não conseguiu confirmar ou verificar os
saldos existentes em Duplicatas a Receber devido a problemas no
sistema de controle interno da empresa, que não foram sanados pela
administração até a data do relatório da Auditoria, fazendo com que
não fosse possível verificar a necessidade de ajustes em relação aos
Estoques e às Duplicatas a Receber, bem como nos elementos
componentes da demonstração do resultado, das mutações do
patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, sendo que esses dois
elementos representavam 70% do total do ativo da empresa.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 392
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(CETRO / ISS-SP / 2014)
Com base nos dados apresentados, é correto afirmar que o Relatório
dos Auditores Independentes deverá ser emitido:
(A) com abstenção de opinião.
(B) com ressalva.
(C) sem ressalva.
(D) com parágrafo de ênfase.
(E) com opinião adversa.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 393
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
53 - (VUNESP/SPTRANS/2012) - Em todos os casos em que não for
possível obter segurança razoável e a opinião com ressalva no
relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias para atender
aos usuários previstos das demonstrações contábeis, as NBC TAs
requerem que o auditor:
(A) se abstenha de emitir sua opinião ou renuncie ao trabalho, quando a
renúncia for possível de acordo com lei ou regulamentação aplicável.
(B) comunique à administração no sentido de obter reconhecimento
quanto à renuncia dos trabalhos.
(C) renuncie aos trabalhos, comunicando o fato ao cliente e ao órgão
regulador da profissão.
(D) emita um relatório de opinião sem a ressalva e inclua os assuntos
que o levaram a emitir esse parecer no relatório de controles internos.
(E) se abstenha de emitir uma opinião ou emita uma opinião com
negativa de opinião, informando tal fato ao órgão regulador.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 394
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
54 - (VUNESP/DESENVOLVESP/2014) - No que tange ao
relatório da auditoria, o auditor, tendo obtido evidência de
auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções,
individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas
para as demonstrações contábeis e deverá:
(A) expressar uma opinião parcial.
(B) abster-se de opinar.
(C) emitir um relatório sem ressalva.
(D) expressar uma opinião adversa.
(E) emitir um relatório qualificado.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 395
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
55 - (VUNESP/TJ-SP/2013) - O relatório é o documento pelo
qual a Auditoria Interna presenta o resultado dos seus
trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e
imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas
conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela
administração da entidade. Neste contexto, o relatório da
Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes
aspectos:
(A) a metodologia adotada; os principais processos de auditoria
aplicados e sua extensão; a descrição dos fatos encontrados e as
evidências constatadas; e as conclusões e as recomendações
resultantes dos fatos constatados.
(B) o objetivo e a extensão dos trabalhos; os principais processos de
auditoria aplicados e sua extensão; e a descrição dos fatos
encontrados e as evidências constatadas; os riscos associados aos
fatos constatados.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 396
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
(VUNESP/TJ-SP/2013) –
(C) os principais processos de auditoria aplicados e sua extensão;
eventuais pós-limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;
a descrição dos fatos encontrados e as evidências constatadas; e os
riscos associados aos fatos constatados.
(D) a metodologia adotada; os principais processos de auditoria
aplicados e sua extensão; o objetivo e a extensão dos trabalhos; e a
descrição dos fatos encontrados e as evidências constatadas.
(E) o objetivo e a extensão dos trabalhos; a metodologia adotada; os
riscos associados aos fatos constatados; e as conclusões e as
recomendações resultantes dos fatos constatados.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 397
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
56 - (VUNESP/MPE-ES/2013) - O objetivo de um auditor
independente sobre as demonstrações contábeis é a emissão de um
relatório de auditoria. Esse relatório é o documento por meio do
qual o auditor independente expressa sua opinião, de forma clara e
objetiva, quanto ao atendimento das normas contábeis na
preparação dessas demonstrações contábeis pela empresa auditada.
Portanto, um relatório de auditoria que contenha a seguinte
conclusão: “não foi possível nas circunstâncias emitir um relatório
de auditoria de demonstrações contábeis em uma determinada data
devido a inúmeras razões”, significa que o parecer será classificado
como:
(A) com ressalva.
(B) com negativa de opinião.
(C) sem ressalva.
(D) adverso.
(E) com parágrafo de ênfase.
Exercícios
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 398
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
RESUMÃO Prof. Rodrigo Fontenelle, CGAP
Maio / 2015
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 399
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Objetivo da Auditoria Independente: expressar uma opinião sobre
as Demonstrações Contábeis.
Planejamento de auditoria: Estratégia Global (mais amplo) e
Plano de Auditoria (mais específico). Não é imutável. Ocorre no
decurso da auditoria. Processo contínuo e iterativo. Não é uma fase
isolada.
Controle Interno: processo implementado pelos responsáveis da
governança, administração e funcionários para fornecer segurança
razoável quanto à realização dos objetivos da entidade.
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 400
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Auditor Independente: avalia a efetividade dos controles internos.
Quanto maior a confiabilidade nesses controles, menor o volume de
testes. Comunica as deficiências relevantes aos responsáveis pela
governança.
Materialidade: valor fixado pelo auditor. Abaixo desse valor será
baixa a probabilidade de uma distorção afetar as DCs como um
todo.
Relevância: influencia na decisão dos usuários das DCs. Um item
pode ser relevante e não ser material.
Risco de Auditoria - RA: risco do auditor expressar uma opinião
de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis
contiverem distorção relevante.
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 401
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
RA = Risco de Distorção Relevante (RDR) x Risco de Detecção
(RD).
RDR = Composto do Risco Inerente – RI (Ausência do controle)
e Risco de Controle – RC (Deficiência do controle)
RD = é o risco do auditor. Quanto maior for o RDR (independe
do auditor), menor será o RD aceito pelo auditor.
Quanto maior for a relevância de um item, menor o risco de
auditoria. Relevância maior implica em mais testes, o que diminui
o RD e consequentemente o RA.
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 402
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Requisitos para o exercício da auditoria: requisitos éticos,
julgamento profissional, ceticismo profissional e condução de
auditoria em conformidade com as NBC TAs.
Requisitos éticos para o auditor: (a) Integridade; (b)
Objetividade; (c) Competência e zelo profissional; (d)
Confidencialidade; e (e) Comportamento (ou conduta) profissional.
Quando a administração não reconhecer sua responsabilidade, ou
não concordar em fornecer as representações formais, o auditor não
consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente.
Dessa forma, não é apropriado que aceite o trabalho, a menos que
seja exigido por lei ou regulamento. Nesse caso, conversa com a
Administração.
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 403
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
O auditor é responsável pela obtenção de segurança razoável de
que as demonstrações contábeis, consideradas como um todo, estão
livres de distorção relevante, independentemente se causada por
fraude ou erro.
Em casos excepcionais, o auditor pode considerar se a renúncia
ao trabalho (se for possível) é necessária quando a administração
ou os responsáveis pela governança não tomarem a ação corretiva
que o auditor considerar apropriada nas circunstâncias, mesmo
quando a não conformidade não for relevante para as
demonstrações contábeis.
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 404
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Ao decidir se a renúncia ao trabalho é necessária, o auditor pode
considerar a possibilidade de buscar assessoramento legal. Se a
renúncia ao trabalho for proibida, o auditor pode considerar ações
alternativas, inclusive descrever a não conformidade em um
parágrafo sobre outro assunto em seu relatório.
Fraude: ato intencional. Envolve dolo para obtenção de vantagem
injusta ou ilegal.
Erro: ato não intencional. Desatenção, desconhecimento, má
interpretação.
Principal responsável pela prevenção e detecção da fraude:
responsáveis pela governança da entidade e administração.
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 405
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
O auditor NÃO é responsável pela prevenção ou detecção de
erros e fraudes.
Auditor não estabelece juridicamente se realmente ocorreu
fraude.
Comunicação de fraudes: à administração (mesmo que
irrelevante), aos responsáveis pela governança (se relevantes ou se
há participação da administração) e aos órgãos reguladores e de
controle (se há exigência legal).
Quanto maior a confiança nos controles internos, menos
procedimentos adicionais de auditoria serão aplicados.
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 406
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Procedimentos de auditora: Testes de Controle (antigo de
observância / de aderência) e Procedimentos Substantivos (antigo
testes substantivos)
Teste de controle: avalia a efetividade dos controles internos
Procedimentos substantivos: objetiva detectar distorções
relevantes. Divide-se em Teste de Detalhes (transações e saldos) e
Procedimentos Analíticos Substantivos (revisão analítica).
Distorções encontradas nos procedimentos substantivos indicam
que o controle interno não está operando efetivamente, mas a
ausência de detecção não significa necessariamente que os
controles são efetivos.
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 407
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
O auditor pode aplicar os testes de detalhes, os procedimentos
substantivos ou uma combinação dos dois.
Evidência de auditoria: fundamenta a opinião do auditor. Deve
ser adequada (medida da qualidade), suficiente (medida da
quantidade), relevante e confiável.
Quanto mais adequada a evidência, menor a quantidade
necessária. Evidência pode ser física, testemunhal, documental,
analítica, externa ou interna.
Geralmente as evidências externas, documentais, obtidas pelo
próprio auditor e de documentos originais são mais confiáveis.
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 408
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Técnicas de auditoria: a) Inspeção (exame de registros e
documentos / bens tangíveis / exame físico); b) Observação (ato
contínuo / acompanhamento); c) Confirmação e Investigação
(circularização / confirmação positiva em preto, branco e negativa);
d) Indagação (entrevista / dentro ou fora da entidade); e) Recálculo
(verificação matemática); f) Reexecução e g) Procedimentos
analíticos (valores significativos / índices)
Documentação de Auditoria (papéis de trabalho): registro dos
procedimentos de auditoria executados. Assiste a equipe no
planejamento, execução e revisão da auditoria.
Pode ser corrente (utilizado apenas no exercício social objeto da
auditoria) e permanente (em mais de um exercício).
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 409
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Sua forma, conteúdo e extensão dependem de fatores como
tamanho e complexidade da entidade; riscos; metodologia e
ferramentas utilizadas; natureza dos procedimentos, entre outros.
Referência Cruzada é uma técnica utilizada para evidenciar
trabalhos realizados em uma área que tenha influência em outras,
por meio da utilização de letras codificadoras dos papéis de
trabalho.
O auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria
tempestivamente após a data do relatório do auditor (até 60 dias).
O período de retenção para trabalhos de auditoria geralmente não
é inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor.
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 410
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Quanto não utilizar amostragem: a) população pequena, b) risco
significativo e outros meios não fornecem evidência de auditoria
suficiente e adequada e c) custo não é alto.
Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de
auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para
fins de auditoria.
População é o conjunto completo de dados sobre o qual a
amostra é selecionada e sobre o qual o auditor deseja concluir.
Estratificação é o processo de dividir uma população em
subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de
amostragem com características semelhantes.
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 411
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Distorção tolerável é um valor monetário definido pelo auditor
para obter um nível apropriado de segurança de que esse valor
monetário não seja excedido pela distorção real na população.
Taxa tolerável de desvio é a taxa de desvio dos procedimentos de
controles internos previstos aceita pelo auditor.
Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não
representativo de distorção ou desvio em uma população.
Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor
chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não
seja relacionada ao risco de amostragem.
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 412
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor,
com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população
fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.
Na estratificação, os resultados dos procedimentos de auditoria
aplicados a uma amostra de itens dentro de um estrato só podem ser
projetados para os itens que compõem esse estrato.
Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior
deve ser o tamanho da amostra.
Seleção aleatória: assegura que todos os itens da população
tenham a mesma possibilidade de serem escolhidos.
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 413
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Seleção sistemática ou por intervalo: a seleção do item ocorre de
maneira em que haja sempre um intervalo constante entre cada item
selecionado.
Seleção ao acaso: baseada no julgamento profissional do auditor.
Para os testes de detalhes, o auditor deve projetar, para a
população, as distorções encontradas na amostra, objetivando obter
uma visão mais ampla da escala de distorção.
Para testes de controles, não é necessária qualquer projeção
explícita dos desvios uma vez que a taxa de desvio da amostra
também é a taxa de desvio projetada para a população como um
todo.
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 414
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Eventos subsequentes são eventos ocorridos entre a data das
demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor
independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor
independente após a data do seu relatório.
Eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a
data do relatório do auditor independente: auditor executa
procedimentos e determina se cada um desses eventos está refletido
de maneira apropriada nas referidas demonstrações contábeis.
Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente
após a data do seu relatório, mas antes da data de divulgação das
demonstrações contábeis: não tem obrigação de executar nenhum
procedimento, a não ser que a administração modifique as
demonstrações contábeis.
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 415
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente
após a divulgação das demonstrações contábeis: não tem obrigação
de executar nenhum procedimento, a não ser que a administração
modifique as demonstrações contábeis. Nesse caso, emite novo
relatório com parágrafo de ênfase, chamando atenção da nova
publicação.
Opinião não modificada é a opinião expressa pelo auditor quando
ele conclui que as DCs são elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro
aplicável.
Opinião com ressalva: a) distorções são relevantes, mas não
generalizadas nas demonstrações contábeis; b) distorções não
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam
ser relevantes, mas não generalizados.
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 416
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Opinião adversa: distorções são relevantes e generalizadas para
as demonstrações contábeis.
Abstenção de opinião: distorções não detectadas, se houver, sobre
as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e
generalizadas.
Parágrafo contendo a base para modificação da opinião deve vir
antes do parágrafo da opinião.
Quando o auditor prevê modificar a opinião no seu relatório, ele
deve comunicar aos responsáveis pela governança as circunstâncias
que levaram à modificação prevista e o texto proposto da
modificação.
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 417
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
Parágrafo de Ênfase: refere a um assunto apropriadamente
apresentado ou divulgado nas DCs que, de acordo com o
julgamento do auditor, deve-se chamar atenção dada sua
importância.
Deve ser incluído imediatamente após o parágrafo de opinião no
relatório do auditor e sua opinião não se modifica no que diz
respeito ao assunto enfatizado.
Resumão
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 418
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
DICIONÁRIO DE
AUDITORIA PROF. RODRIGO FONTENELLE
Gratuito. Quem tiver interesse, encaminhe um email!
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 419
fontenelle.auditoria@gmail.com fontenelle.auditoria@gmail.com
www.facebook.com/profrodrigofontenelle
"Se você quer ser bem
sucedido, precisa ter
dedicação total, buscar seu
último limite e dar o melhor
de si mesmo.”
Ayrton Senna
Obrigado!
Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 420