Post on 17-Apr-2015
Correntes de Convecção
Correntes de Convecção
Teoria das Placas Tectônicas
- contorno dos continentes- fósseis - idade das rochas- rochas com registro de inversão magnética
Exercício04) FUVEST/2006/2F
a) Identifique o relevo submarino, apontado pela flecha negra, na ilustração.b) Explique sua formação, considerando a dinâmica da crosta terrestre.
Exercício
Resposta:
a) A unidade do relevo marinho destacada pela flecha negra é a cordilheira Meso-Oceânica ou Dorsal Atlântica.
b) A origem dessa cordilheira está relacionada à dinâmica da tectônica de placas. O afastamento entre as placas Sul-Americana e Africana, em conseqüência das correntes de convecção do magma existente no manto, determina a formação de um extenso dobramento moderno que se estende de norte a sul ao longo do Oceano Atlântico.
Minerais e Rochas•MINERAIS: são elementos ou compostos naturais sólidos, que possuem uma composição química bem definida. ex: topázio, a calcita, o quartzo, diamante.
•ROCHAS: agregados de minerais.
•Rochas ígneas ou magmáticas: são resultantes da solidificação do magma. Podem ser divididas entre dois grupos: -intrusivas/plutônicas – quando o magma se solidifica no interior da crosta. Ex: granito-extrusiva/vulcânica – quando o magma é expelido pelo vulcão. Ex: basalto
•Rochas sedimentares: resultam do desgaste das rochas ígneas e metamórficas. Ex: arenito (solidificação da areia), calcário, carvão mineral, varvito.
•Rochas metamórficas: são aquelas que resultam da transformação que as rochas magmáticas e as rochas sedimentares sofrem, principalmente em função da temperatura e pressão. Ex: mármore (resultante da cristalização do calcário).
Rocha Magmática/ÍgneaBasalto Granito
Rocha SedimentarArenito
Calcário Varvito
Rocha Metamórfica
Xisto
Ardósia
MármoreGnaisse
1
2
3 6
5
4
9
8
7
Granito
Calcário
Basalto
Arenito
Gnaisse
Mármore
Quartzito
RitmitoDiabásio
ÍGNEAS METAMÓRFICASSEDIMENTARES
Coluna Geológica
Estrutura geológicaEstrutura geológica: (composição + tempo geológico)
•Escudos cristalinos ou maciços antigos – compostos por rochas cristalinas (ígneas/magmáticas e metamórficas), constituindo estruturas resistentes e rígidas, bem antigas (Pré-Cambriano), originam relevos planálticos.
•Bacias sedimentares - rochas sedimentares, mais recentes
•Dobramentos modernos – bem mais recentes (não ocorre no Brasil)
Unidades do Relevo em GeralRelevo: Conjunto de formas variadas da superfície da Terra. (composição + tempo geológico + forma)
•Montanhas: montanhas resultantes de dobramentos, isso é, força interna (Alpes, Andes, Rochosas e Himalaia). Montanhas vulcânicas e constituidas por blocos falhados (serras da Mantiqueira e da Bocaina).
•Planaltos: são superfícies elevadas, com ondulações suaves, delimitadas por escarpas que constituem declives e nos quais os processos de destruição superam os de construção. Predomina o processo erosivo.
•Depressão: áreas da superfície localizada em altitude inferior à das regiões próximas.
•Planícies: são áreas de superfície relativamente plana, formadas por rochas sedimentares e nas quais predominam os processos de decomposição e acúmulo de sedimentos.
Transformação do Relevo
EXÔGENAS
END
ÓG
ENAS
Transformação do Relevo•Forças Endógenas (internas)
•Orogênese: Movimento horizontal - O movimento orogenético é relativamente rápido e, quando se manifesta, geralmente deforma, dobrando e falhando as camadas rochosas. Os terremotos são os movimentos orogenéticos mais rápidos de que se tem conta. Associados ao vulcanismo, correspondem a sinais anteriores ou posteriores de um tectonismo orogenético mais amplo. A orogênese propriamente dita é a elevação de uma vasta área dando origem a grandes cadeias de montanhas. Assim, os terremotos e o vulcanismo andino são sinais posteriores ao levantamento da grande cadeia de montanhas que são os Andes. Ao contrário, o vulcanismo e os sismos da faixa que vai de Java ao Japão são sinais precursores de uma grande cadeia de montanhas que se elevará naquela área.
•Epirogênese: Movimento Vertical – Os movimentos epirogenéticos caracterizam-se por serem lentos, abrangerem áreas continentais e não terem competência para deformar (não produzem falhas ou dobras) as estruturas rochosas. O movimento epirogenético não está associado nem ao vulcanismo, nem aos sismos. Ao contrário, é de ocorrência mais comum em áreas relativamente estáveis da crosta terrestre.
Transformação do RelevoForças Exógenas (externas)
•Ação das águas: erosão fluvial, marinha e glacial
•Ação dos ventos:
•Intemperismo: é o conjunto de processos físicos, químicos e biológicos-físico: amplitude térmica, ex: no deserto,
desintegração mecânica.-químico: principalmente em áreas de clima úmido-químico-biológico: microorganismos, secretando
substâncias que misturam com água.
Estrutura Geológica do Brasil
•Escudos cristalinos – 36%•Bacias Sedimentares – 64%
Relevo: Classificações1940
Critério: Altimetria-até 200m planície-acima de 200m planalto
1950
Critério: Morfoclimático
Unidades do Relevo Brasileiro
Conforme Jurandyr Ross: para essa classificação do relevo brasileiro Ross considerou a estrutura geológica, o relevo, o clima e a ação de agentes externos e o nível altimétrico.
O relevo brasileiro apresenta as seguintes características:
•Relevo bastante antigo.•Altitudes modestas (8% do território com mais de 800 m).•Ausência de movimentos orogenéticos recentes (dobramentos ou/e falhamento).•Enrugamentos pré-cambrianos que atuam sobre os escudos, formando montanhas, hoje reduzidas pela erosão.•Forte ação do intemperismo.
Unidades do Relevo Brasileiro
Unidades do Relevo BrasileiroPlanaltos: compreende a maior parte do território, sendo a grande maioria considerada vestígios de antigas formações erodidas. Os planaltos são chamados de “formas residuais” (de resíduo, ou seja, do que ficou do relevo erodido). São áreas onde o processo de erosão predomina sobre o de acumulação de sedimentos. Ao contrário do que sugere o nome, apresentam superfícies irregulares formadas por serras, morros e chapadas. Planaltos são relevos em destruição.
Unidades do Relevo BrasileiroDepressões: também exibem predomínio de processos erosivos, mas caracterizam-se por superfícies suavemente inclinadas e bastante aplainadas.
Planícies: áreas onde a deposição de sedimentos é predominante e realiza-se, essencialmente, pela ação das águas dos rios, dos lagos ou do mar. Ficam ao lado e abaixo do planalto. Planícies são relevos em construção.
Falésia
Falésia: abrupto encontro da terra com o mar. Formam-se escarpas na vertical que terminam ao nível do mar e encontram-se permanentemente sob a ação erosiva do mar.
Mares de Morros
Chapada
é uma formação rochosa acima de 600 metros que possui uma porção plana na parte superior. A causa pela qual a superfície da chapada seja plana é a erosão. Naturalmente são terrenos de superfície bastante plana, cuja a altitude se destaca das áreas ao redor. Tipo uma mesa. No Brasil, existem chapadas na região Centro-Oeste e no Nordeste. As chapadas do Centro-Oeste, como a dos Parecis e dos Guimarães, são divisores de águas entre as Bacias Amazônicas, Platina, do rio São Francisco e do Tocantins. No Nordeste, Chapada do Araripe e Chapada Diamantina.
Chapada do Araripe - Nordeste
Inselbergs
do alemão, “monte ilha”, é o resto de relevo saliente em meio a uma paisagem de planície semi-árida, oriunda de uma longa história erosiva relacionada a processos secos. Exemplo: no Mato Grosso o Morro de Santo Antônio do Leveger, próximo a Cuiabá
Serra do Mar - CubatãoEscarpa: é uma ladeira ou monte muito íngreme.
Serra do Mar – Santo André-Cubatão
Serra do Mar – Rod. Anchieta
Serra do Mar – Rod. Imigrantes
Vale do Paraíba
Cuesta
Poços de Caldas
Relevo Estado de SP
Relevo Estado de SP
Relevo Estado de SP
+++ ++
+
+
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++ + +
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++
++ +
+ +++
Bacia Sedimentar RochaCristalina
ESTRUTURA GEOLÓGICA
UNIDADES DO RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO
planície litorânea - I
III – depressão periférica
II – planalto atlântico
V – planalto ocidental
paulistaIV – zona de cuesta
basalto
arenito
B.S.
Oeste Leste
Relevo Estado de SP
I: Planície Litorânea ou Costeira teve seu processo de formação fundamentado na deposição de materiais (detritos e sedimentos).
II: Planalto Atlântico apareceu devido ao soerguimento dos escudos cristalinos, no período Pré-cambriano.
III: Depressão Periférica foi esculpida, por erosão regressiva, principalmente sobre sedimentos da borda da Bacia Sedimentar do Paraná (Planalto Ocidental Paulista), mas também em contato com o relevo de terrenos cristalinos (Planalto Atlântico).
IV: Zona da Cuesta: Encosta escarpada que separa a Depressão Periférica Paulista do Planalto Ocidental.
V: Planalto Ocidental Paulista: formou-se pela sobreposição de camadas de arenito e basalto, inclinadas de forma decrescente na direção ocidental(oeste).