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CONTABILIDADE SOCIETÁRIACONTABILIDADE, SOCIEDADE E SUAS DEMONSTRAÇÕES
BALANÇO PATRIMONIAL
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BALANÇO PATRIMONIAL
Tem por finalidade apresentar a posiçãofinanceira e patrimonial da empresa emdeterminada data, representando umaposição estática.
Sendo separado em:
ATIVOS = Aplicações de recursosPASSIVOS = Origens de recursos
ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
LEI: 11.941/09
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Realizável a Longo PrazoInvestimentosImobilizadoIntangível
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Exigível a Longo Prazo
PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital SocialReserva de CapitalAjustes de Avaliação PatrimonialReserva da LucrosPrejuízos Acumulados
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DRE – DEMONSTRAÇÃO DORESULTADO DO EXERCÍCIO
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO
EXERCÍCIO - DRE
É um demonstrativo contábil de caráter obrigatório que
relaciona as contas de resultado, diminuindo as
despesas das receitas, chegando ao lucro
ou prejuízo do exercício (12 meses).
LEI: 6.404
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1 RECEITA OPERACIONAL BRUTA - ROB (1.1 + 1.2)
1.1 Venda de Mercadorias
1.2 Serviços Prestados
2 (-) DEDUÇÕES (2.1 + 2.2 + 2.3)
2.1 Devolução de Vendas
2.2 ICMS sobre Vendas
3 (=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA - ROL (1 - 2)
4 (-) CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDOS - CMV
5 (=) LUCRO BRUTO (3 - 4)
6 (-) DESPESAS OPERACIONAIS (6.1 + 6.2 + 6.3)
6.1 Despesas com Vendas
6.2 Despesas Financeiras
6.3 Despesas Administrativas
7 (=) LUCRO OPERACIONAL (5 - 6)
8 (-) DESPESAS NÃO OPERACIONAIS
9 (+) RECEITAS NÃO OPERACIONAIS
10 (=) LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR E DA CS (7 - 8 + 9)
11 (-) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
12 (=) LUCRO OU PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (10 - 11)
Demonstração do Resultado do Exercício - DRE
RELAÇÃO DO PATRIMÔNIO COM O RESULTADO
BALANÇO PATRIMONIALDEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
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ATIVO CIRCULANTE 238.000 PASSIVO CIRCULANTE 443.100 RECEITA OPERACIONAL 402.000
Caixa 1.000 Fornecedores 313.000 (-) CMV 322.000
Banco 5.000 Impostos a pagar 37.000 (-) Impostos 18.000
Clientes 200.000 Salários a pagar 62.000
Estoques 32.000 Outras contas a pagar 31.100 LUCRO BRUTO 62.000
ATIVO NÃO CIRCULANTE 394.100 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 27.000 DESPESAS OPERACIONAIS 40.000
Ativo Realizável a L. Prazo 100 (-) despesas financeiras 2.555
Investimentos 197.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 162.000 (-) comerciais 15.445
Imobilizado 154.000 Capital social 140.000 (-) administrativas 22.000
Intangível 43.000 Lucros Acumulados 22.000
LUCRO LÍQUIDO 22.000
TOTAL DO ATIVO 632.100 TOTAL DO PASSIVO 632.100
ATIVO PASSIVO DRE
DLPA – DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS E PREJUÍZOS ACUMULADOS
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DLPA – DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS E PREJUÍZOS ACUMULADOS
Propõe-se a controlar e entender o destino dado ao lucro da empresa.
Exercício Atual Exercício Anterior
Saldo inicial do exercício
(±) Ajustes critérios contábeis
(=) Saldo ajustado
Lucro ou prejuízo líquido do exercício
Transferências para reservas
Reserva de Capital
Reserva de Lucros
(-) Divendendos
Saldo de lucro acumulado no final do período
DLPA - DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
Somente para valores resíduais
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DMPL – DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
DMPL – DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Essa demonstração dispensa a elaboração da DLPA, pois tem como principal objetivo demonstrar a composição de todas as contas do Patrimônio
Líquido, revelando a evolução dessas contas e os eventos que influenciam na modificação de seus
saldos.
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Capital
Reserva
de Capital
Reserva
de Lucros Dividendos
Lucros
Acumulados Total
(-) Divendendos
Saldo final do exercício
Reserva de Lucro
DMPL - DEMONSTRAÇÃO MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Reserva de Capital
Saldo inicial do exercício
(=) Saldo ajustado
Lucro ou prejuízo líquido do exercício
(±) Ajustes critérios contábeis
Proposta da Administração
DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS
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DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS
A DOAR tem como principal desafio analisar a liquidez de curto prazo de uma empresa, contribuindo para na avaliação das
variações da capacidade de pagamento de curto prazo.
Nota-se que a DOAR é facultativa a partir da Lei 11.638.
Empréstimos
Venda de Ativo Permanente
(=) Lucro Líquido Ajustado
Dos Acionistas
Integralização de Capital
De Terceiros
(-) Receita de Vendas a Longo Prazo
(+) Juros do Passivo Exigível a Longo Prazo
(±) Ganhos ou Perdas por Equivalência Patrimonial
Dividendos Distribuidos
3. AUMENTO / DIMINUIÇÃO DO CCL (Origens - Aplicações)
2. APLICAÇÕES Aquisição de Ativo Permanente
Pagamentos de Financiamentos a Longo Prazo
(±) Lucros ou Prejuízos na venda de Ativo Permanente
Das Operações
Lucro Líquido do Exercício
(+) Despesas de Depreciação, Amortização e Exaustão
1. ORIGENS
DOAR - DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS
Discriminação Saldo Inicial Saldo Final Variação
Ativo Circulante
(-) Passivo Circulante
Capital Circulante Líquido
4. VARIAÇÃO DO CCL
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DVA – DEMONSTRAÇÃO DO VALORAGREGADO
DVA – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR AGREGADO
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA), ou de Valor Agregado, é conceituada, genericamente, como a demonstração contábil
destinada a evidenciar, de forma concisa, os dados e as informações do valor da riqueza gerada pela entidade em
determinado período e sua distribuição.
Por se tratar de uma demonstração contábil, as informações para sua elaboração devem ser extraídas da contabilidade e os valores
informados devem ter como base o princípio contábil da competência.
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DVA – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR AGREGADO
O valor adicionado demonstra, ainda, a efetiva contribuição da empresa, dentro de uma visão global de desempenho, para a geração de riqueza da economia na qual está inserida, sendo resultado do esforço conjugado de todos os seus fatores de
produção.
DVA – ESTRUTURA
1 – RECEITAS2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1 - 2)4 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3 - 4)6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA6.1) Resultado de equivalência patrimonial6.2) Receitas financeiras7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6)8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO8.1) Pessoal8.2) Impostos, taxas e contribuições8.3) Remuneração de capitais de terceiros8.4) Remuneração de capitais próprios
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DFC – DEMOSTRAÇÃO DO FLUXO DECAIXA
DFC – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Fornece informações acerca das alterações históricas de caixa e equivalentes de caixa de uma entidade por meio de demonstração que classifique os fluxos de caixa do período por atividades operacionais, de investimento e
de financiamento.
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DFC - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
ESTRUTURA
A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa decorrentes
das atividades operacionais, de investimento e de
financiamento da forma que seja mais apropriada a seus
negócios.
1) OPERACIONAIS
2) INVESTIMENTO
3) FINANCIAMENTO
SOCIEDADE, CONTABILIDADE E
DEMONSTRAÇÕES
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As demonstrações financeiras obrigatórias e que devemser transcritas no Livro Diário, ao final de cada período deapuração são:
1) Balanço Patrimonial;2) DRE;3) DLPA.
As companhias de capital aberto e as companhias decapital fechado com Patrimônio Líquido superior a R$1.000.000,00 devem elaborar também a:
4) DFC;5) DVA (se companhia aberta).
BP
DRE
DLPAENTIDADE
EMPRESAS EM GERAL
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BP
DRE
DMPL
DLPA
DVA
DFC
ENTIDADE
GRANDES EMPRESAS
As companhias de capital abertoe as companhias de capitalfechado com Patrimônio Líquidosuperior a R$ 1.000.000,00
BP
DRE
DMPL
DLPA
DOAR
DVA
DFC
ENTIDADE
ENTIDADE, CONTABILIDADE E SOCIEDADE
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ENTIDADE
PATRIMÔNIO RESULTADO
BP DRE
DLPA DMPL DOAR
DVA DFC
Declarações opcionais
Declarações obrigatórias (entidades de capital aberto – ver demais casos)
Tipos de contas contábeis
BASES SOCIETÁRIAS
CONTABILIDADE