Post on 15-Sep-2015
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Professor Orientador: Especializao; doutorado em educao.
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CONCRETO LEVE COM USO DO EPS
Orientador
Elsom Jos Gomes Santos
Acadmicos
Adriano Henrique Ribeiro de Sousa
Brenno Vianna Lima
Dayvid Rafael Farias Padilha
Francinaldo Sousa dos Santos
Guilherme Amorim Rodrigues
Gustavo Charles Sousa Lindoso
Igor Oliveira Reis
Jean Carlos Cantanhde Lima
Leandro Lemos da Luz
Suelhton Monteles Lima
SO LUIS / 2015
2
RESUMO
Atualmente o poliestireno expandido (EPS) mais conhecido popularmente como
isopor, uma marca registrada das empresas BASF, com grande versatilidade de
aplicaes na construo civil, a sua reutilizao no concreto leve de resduos como
matria prima vem ganhando espao, nessas condies, o presente trabalho teve o
objetivo de estudar, verificar o comportamento do concreto leve com resduos de
EPS como acrscimo ao agregado grado convencional. Foram moldados
sistematicamente 2 lotes de corpos - de - prova cilndricos de dimenses 10 x 20 cm
e 0,5 x 10 cm (dimetro e altura, respectivamente), cada um contendo 3 amostras de
concreto leve de EPS, sendo que apenas o lote de 10 x 20 cm foi submetido ao
ensaio de compresso axial. Com os resultados adquiridos durante os ensaios foi
feito uma comparao entre a resistncia das amostras de sete, quatorze, e vinte
oito dias. Constatou se que houve uma grande disparidade entre os corpos de
prova em que a resistncia subiu da primeira amostra para a segunda e caindo
drasticamente da segunda para terceira, (28 dias), na qual espervamos uma
resistncia maior, ento entendemos que quantidade de amostra que usamos no
foi o suficiente para obtermos resultados precisos e coerentes, com isso entendemos
a necessidade de uma maior quantidade que nos possibilitara eliminar desvios.
Palavras-chave: EPS. Ensaio de Compresso. Tempo de cura.
ABSTRAC
Currently expanded polystyrene (EPS) more popularly known as Styrofoam, is a
registered trademark of BASF, with great versatility of applications in construction, re-
use in lightweight concrete waste as raw material is becoming more popular in these
conditions, this work aimed to study, check the lightweight concrete behavior with
EPS of waste as an addition to conventional coarse aggregate. 2 plots were
systematically molded bodies - of - Cylindrical specimens dimensions 10 x 20 cm and
0,5 x 10 cm (diameter and height, respectively) each containing 3 samples
lightweight concrete EPS, and only the batch 10 x 20 cm was subjected to axial
compression test. The results obtained during the tests was made a comparison
between the resistance of the samples of seven, fourteen and twenty-eight days.
3
Found - that there was a great disparity between the bodies - of - evidence that
resistance rose from the first sample to the second and drastically falling from second
to third (28 days), in which expected a greater resistance, so we understand how
much sample we used was not enough to obtain accurate and consistent results, we
understand the need for a higher amount which will permit us to eliminate deviations.
Keywords: EPS. Compression Test. Curing time.
4
SUMRIO
1. INTRODUO ........................................................................................................ 7 2. BREVE HISTORICO ............................................................................................... 9
2. 1 Propriedades do EPS ....................................................................................... 9
2. 2 Concreto leve com uso do EPS ...................................................................... 10
2. 3 Aplicaes ...................................................................................................... 11
2. 4 Uso do concreto na construo civil ................................................................ 11
3. EQUIPAMENTOS ................................................................................................. 15
3.1 PENEIRA ......................................................................................................... 15
3. 1. 1 Agregado mido ...................................................................................... 15
3. 1 .2 Agregado grado ..................................................................................... 15
3. 2 Vibrador de peneira ......................................................................................... 16
3. 3 Balana de preciso ........................................................................................ 17
3. 4 Moldes cilndricos ............................................................................................ 17
3. 5 Prensa hidrulica ............................................................................................ 18
4. MATERIAIS E METODOS .................................................................................... 18
4. 1 Granulometria ................................................................................................. 19
4. 2 Preparo do concreto ........................................................................................ 20
4. 3 Moldagem ....................................................................................................... 20
4. 4 Ensaios de compresso .................................................................................. 21
5. RSULTADOS ........................................................................................................ 23
5. 1 Densidade ...................................................................................................... 23
5. 2 Determinao da porcentagem de gua dos corpos de-prova ...................... 24
5. 3 Resistncia a compresso .............................................................................. 24
5. 4 Comparao .................................................................................................... 26
6. CONCLUSO ....................................................................................................... 27
5
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Caractersticas exigveis para o EPS NBR 11752:1993 ...................... 10
Tabela 2: Quantidade de materiais ........................................................................ 19
Tabela 3: Granulometria da areia ........................................................................... 19
Tabela 4: Granulometria da brita ............................................................................ 20
Tabela 5: Descrio inicial do C.P. ........................................................................ 21
Tabela 6: Corpos de prova .................................................................................. 23
Tabela 7: Densidade dos corpos de prova .......................................................... 23
Tabela 8: Determinao da saturao dos corpos de - prova .............................. 24
Tabela 9: Tenso de ruptura obtida no ensaio de compresso axial das amostras
de concreto leve com EPS ..................................................................................... 25
Tabela 10: Classe de resistncia grupo I ............................................................... 25
Tabela 11: Classe de resistncia grupo II .............................................................. 25
6
LISTA DAS FIGURAS
Tabela 1: Grfico de comparao de peso do concreto convencional e o concreto leve ... 12
Tabela 2: Grfico de custos .................................................................................. 12
Figura 3: Mostra uma laje feita por lajotas de cermicas ....................................... 13
Figura 4: Mostra uma laje feita por EPS em forma de blocos ................................ 14
Figura 5: Parede feita com bloco com a mistura em sua composio EPS ........... 14
Figura 6: Peneira de granulometria da areia e brita ............................................... 16
Figura 7: Vibrador de peneira ................................................................................ 16
Figura 8: Balana de preciso ................................................................................ 17
Figura 9: Moldes cilndricos.................................................................................... 17
Figura 10: Prensa hidrulica ................................................................................ 18
Figura 11: Moldagem ............................................................................................ 21
Figura 12: Ensaio de resistncia a compresso .................................................... 22
Figura 13: C.P. 52 ruptura ...................................................................................... 22
Figura 14: C.P. 53 ruptura ...................................................................................... 22
Figura 15: C.P. 54 ruptura ...................................................................................... 22
Figura 16: Grfico de comparao ......................................................................... 26
7
1. INTRODUO
Com este documento iremos apresentar o concreto leve com EPS, suas
caractersticas e aplicaes na construo civil, alm dos resultados obtidos atravs
de corpos de prova submetida compresso. Com o passar do tempo, o
crescimento das cidades e a busca incessante por tecnologias devido a uma
necessidade de evoluo a sociedade aumentou perigosamente o consumo,
gerando grande impacto no meio ambiente, devido ao grande consumo dos recursos
naturais e a grande produo de resduos.
A indstria da construo civil tem grande parcela nessa produo de
resduos, tendo isso em vista, existe um grande apelo, uma necessidade da
reutilizao de resduos diversos na construo civil, entre eles podemos citar o
poliestireno expandido, (EPS), que considerado um dos mais prejudiciais
natureza, por ocupar muito espao e levar mais de 100 anos para sua degradao.
Este trabalho tem como foco principal introduzir conceitos, reaes, normas,
iniciar os acadmicos que elaboraram o mesmo em uma matria muito extensa que
ser muito utilizada tanto na vida acadmica, e principalmente na vida profissional,
logico que os resultados foram analisados, porm em segundo plano.
Por ser o primeiro trabalho deste tipo foram feitas pesquisas e consultas a
alguns trabalhos acadmicos, como,( 8), (11) no qual deram um conhecimento, uma
base para o desenrolar dos fatos, informaes.
Com o conhecimento inicial adquirido de materiais, equipamentos, entre outros
podemos projetar trabalhos com mais experincia e por consequncia resultados
mais precisos.
Durante o trabalho identificamos uma falta de material acadmico com tema
igual ao desenvolvido, pois encontramos muitos exemplares com o tema de concreto
leve com EPS, porm desenvolvemos o concreto convencional com EPS que um
tipo de concreto leve. Outra problemtica foi a pequena quantidade de amostras, na
qual impossibilitou uma melhor avaliao da resistncia a compresso.
8
No decorrer deste trabalho foram estudados os equipamentos necessrios para o
ensaio, assim como os materiais e suas classificaes e posteriormente o preparo,
moldagem, teste de compresso e analise dos dados.
No primeiro capitulo tratamos da introduo, no qual expomos o trabalho de
maneira geral.
No segundo capitulo abordamos um breve histrico do EPS e do concreto
leve suas vantagens e aplicaes.
No terceiro capitulo abordamos os equipamentos necessrios para o
desenvolvimento do trabalho.
No capitulo 4 tratamos dos materiais e mtodos utilizados no trabalho
desenvolvido.
No capitulo 5 apresentamos os resultados.
Por fim o capitulo 6 em que expomos a nossa concluso.
9
2. BREVE HISTORICO
O poliestireno expandido, (EPS), mais conhecido no Brasil pelos nomes
comerciais isopor, (que uma marca registrada da Knauf Isopor Limitada) e
estiropor (marca da empresa brasileira Estiropor Nordeste Indstria e Comrcio
Limitada) e, em Portugal, sob o nome de esferovite, um plstico celular e rgido
com variedade de formas e aplicaes, e que se apresenta como uma espuma
moldada constituda por um aglomerado de grnulos. bastante utilizado em
construo civil e na confeco de caixas trmicas para armazenamento de bebidas
e alimentos. Sua presena no mercado consumidor, onde sua participao tem sido
crescente, fortalecida por sua leveza, sua capacidade de isolamento trmico e seu
baixo custo. Para sua produo, a matria prima passa por um processo de
transformao fsica constituda de trs etapas: pr - expanso, armazenamento
intermedirio e moldagem. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Poliestireno).
2.1. Propriedades do EPS
Trata-se de um material de cor branca, inodoro, reciclvel, fisicamente
estvel, Resistente ao envelhecimento e verstil. dividido em duas classes: P, no
retardam - te chama e F, retardam-te chama. Possui trs grupos de massa
especfica aparente: de 13 a 16 kg/m, II de 16 a 20 kg/m e III de 20 a 25
kg/m. Na tabela 1 so mostradas as caractersticas exigveis para o EPS de acordo
com a norma NBR 11752 (ABNT, 1993), mostrado na tabela 1.
10
2.2. Concreto leve com uso do EPS
O concreto leve conhecido pelo seu peso especifico reduzido e a sua
capacidade de isolamento acstico e trmico. O concreto leve com EPS surgiu em
1957 na Alemanha e teve um processo lento devido o preo elevado da matria
prima, (perolas pr expandidas), porm com o passar do tempo e necessidade
reduo de custos, mas com qualidade e preservao do meio ambiente o processo
foi cada vez mais utilizado, tornando mais acessvel.
Sempre que no haja exigncia de resistncia a grandes esforos, esse tipo de
concreto pode ser usado com grande reduo de peso em elementos das
edificaes.
Para quem tem fcil acesso ao reaproveitamento do EPS, o concreto leve, alm de
verstil, vantajoso economicamente. Pelo seu coeficiente de dilatao menor que
11
concretos convencionais, Prefeituras que contam com coleta seletiva de lixo podem
utilizar o EPS modo na produo de concreto leve para caladas, quadras
esportivas, bancos de jardim, vasos, balastres, casas pr-fabricadas, enfim, quase
tudo que se faz com concreto exceo de estruturas.
O concreto leve utilizado no ensaio e descrito neste documento foi o concreto
convencional mesclado com o EPS.
2.3. Aplicaes
O concreto leve constitudo por EPS, devido a suas caractersticas, deve ser
utilizado em estruturas que no requeiram esforos muito grandes, mostrados
abaixo.
Exemplos de aplicaes por caractersticas estruturais:
1. Regularizao de lajes em geral: Inclinao para escoamento;
2. Painis de fechamento: Edifcios/casas pr-fabricadas/galpes;
3. Blocos de concreto: Edifcios/casas pr-fabricadas/galpes;
4. Elementos pr-fabricados: Lajotas/blocos vazados, pilares para muros, elementos
vazados, elementos decorativos para fachadas e jardins;
5. Pavimentos: Caladas, painis para fechamento de galerias;
6. Elementos de mobilirio: Bancos para ambientes externos, base para montagem
de sofs / balces / camas;
7. reas de Lazer: Quadras de esporte, base para dispositivos de exerccios.
2.4 O uso do concreto leve na construo civil
O concreto leve de Poliestireno Expandido- EPS, conhecido no Brasil como
isopor utilizado na construo civil nas partes onde no se exige grandes esforos,
considerando o fato que uma obra convencional a carga em media 1.400kg/m o
alivio de carga bastante significativo j que o peso do concreto leve de 600 kg/m
como mostra a figura 1. (http://www.avsconcretoleve.com.br/index)
12
Figura 1 Grfico de comparao de peso do concreto convencional e o concreto leve.
Fonte: http://www.avsconcretoleve.com.br/index
Devido as suas propriedades (baixa densidade aparente, isolao trmica e acstica
e considervel resistncia) o seu uso, tanto em pequenas residncias quanto em
obras de grande porte, permite economia no custo final da obra conforme a figura 2.
Figura 2 Grafico de custos.
Fonte: http://www.avsconcretoleve.com.br/index
13
O EPS tambm muito usado para utilizao de enchimento de lajes, afinal leve,
resistente e pratico. Alm disso, o EPS no serve como alimento a qualquer ser vivo
inclusive micro-organismos e, portanto, no favorece a presena de cupim, nem
apodrece.
Principais vantagens na aplicao do EPS em lajes pr-fabricadas.
1- leve com peso entre 10 e 25 kg/m(Peso da cermica=800 kg/m)
2- Resistencia compresso de 1.000 a 2.000 kg/m
3- Possibilita obter grandes vos e sobrecargas altas nas lajes
4- Economia no transporte
5- Fcil manuseio com uma reduo de 50% no tempo de montagem das lajes.
6- Promove inter - eixos entre vigas maiores, gerando economia de ao e concreto.
7- Elimina a reposio de material por quebras de lajotas
8- Elimina a perda de nata de cimento e melhora a cura da laje
9- Melhora de 70% no isolamento da laje.
Abaixo algumas imagens relacionadas a diferena entre laje com lajotas de
cermicas, EPS e bloco cermico e de EPS, mostradas sequencialmente na ordem
3, 4, 5.
Figura 3 - mostra uma laje feita por lajotas cermicas
Fonte: http://www.avsconcretoleve.com.br/index
14
Figura 4 - mostra uma laje feita EPS em forma de blocos.
Fonte: http://www.avsconcretoleve.com.br/index
Figura 5 - Parede feita com bloco com a mistura em sua composio o EPS.
Fonte: http://www.avsconcretoleve.com.br/index
15
Quanto origem, os agregados podem ser naturais ou artificiais e so definidas pela
norma NBR 7211 (ABNT, 2005) como:
3. EQUIPAMENTO
Para uma padronizao do ensaio foram utilizados alguns equipamentos que tem o
objetivo de tornar o processo mais exato e coeso.
3.1 Peneira
utilizada para caracterizao de um agregado em um ensaio granulomtrico, em
que consiste na determinao das dimenses das partculas e qual tipo de
agregado, a figura 6 mostra as peneiras.
3.1.1 Agregado mido
Areia de origem natural ou resultante do britamento de rochas estveis, ou a mistura
de ambas, cujos gros passam pela peneira ABNT (Associao Brasileira de
Normas Tcnicas) #4,8mm e ficam retidos na peneira ABNT #0,075mm.
3.1.2 Agregado grado
Pedregulho ou a brita proveniente de rochas estveis, ou a mistura de ambos, cujos
gros passam por uma peneira de malha quadrada com abertura nominal de #152
mm e ficam retidos na peneira ABNT #4,8mm.
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Figura 6 Peneira de granulometria da areia; Peneira para granulometria da brita.
Fonte: Autoria prpria (laboratrio de materiais do CEUMA)
3.2. Vibrador de peneira
Equipamento utilizado vibrar as peneiras executando o processo de granulometria
mais rpido e preciso, a figura 7 mostra o vibrador.
Figura 7 Vibrador de peneira
Fonte: Autoria prpria (laboratrio de materiais do CEUMA)
17
3.3. Balana de preciso
Utilizada para se ter uma pesagem mais exata possvel dos materiais, evitando uma
desproporcionalidade entre os mesmos, mostrada na figura 8.
Figura 8 Balana de preciso, (STARHOUSE FLAT)
Fonte: Autoria prpria (laboratrio de materiais do CEUMA)
3.4. Moldes cilndricos
Os utilizados foram os de 10 x 20 cm e 05 x 10 cm, mostrado na figura 9.
Figura 9 Moldes cilindricos
Fonte: Autoria prpria (laboratrio de materiais do CEUMA)
18
3.5. Prensa hidrulica
Equipamento usado para testar a resistncia compresso, mostrada na figura 10.
Figura 10 Prensa hidrulica, (SOLOTEST)
Fonte: Autoria prpria (laboratrio de materiais do CEUMA)
4. MATERIAIS E METODOS
O trao escolhido foi de 1: 3: 3 (cimento, areia e pedra britada,
respectivamente) e relao gua e cimento (a/c) igual a 0,5. Para verificar a
viabilidade do uso destes, foi preparado um concreto nessas condies, dispostos
na tabela 2.
Para o desenvolvimento do trabalho foram moldados 2 lotes de corpos-de-prova de
concreto, cada um contendo 3 amostras, dimenses 10 x 20 cm e 0,5 x 10 cm
(dimetro e altura, respectivamente),de concreto leve de EPS, sendo que apenas o
lote de 10 x 20 cm foi submetido ao ensaio de compresso axial.
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Tabela 2: Quantidade de materiais.
Material Quantidade (kg) Quantidade (v)
Areia 06 0
Brita 06 0
Cimento 02 0
EPS 0 3 L
gua 0 1.160 L
Fonte: Autoria prpria.
4.1. Granulometria
Para caracterizao da areia e brita, determinou-se sua granulometria por
meio de uma amostra, na qual a areia utilizada foi a retida na peneira 30, e a brita
escolhida foi a retida na peneira 3/8 no qual foi observado uma perda de 1%, as
informaes da granulometria esto dispostas nas tabelas 3 e 4.
Tabela 3: Granulometria da areia.
Peneira N
mm
Retido
(gr)
Total
(gr)
%
Retida
%
Acumulada
10 14 2,085 0,671 0,671
30 2,031 2,071 97,41 98,081
40 7 40 0,335 98,416
50 17 33 0,815 99,231
100 12 16 0,575 99,806
200 3 4 0,143 99,949
Prato 1 1 0,047 99,996
Fonte: Autoria prpria.
20
Tabela 4: Granulometria da brita.
PENEIRA N
mm
Retido
(gr)
Total
(gr)
%
Retida
%
Acumulada
2 0 1000 0 0
1/2 0 1000 0 0
1 0 1000 0 0
3/4 0 1000 0 0
3/8 296 704 29,6 29,6
4 593 111 59,3 88,9
Prato 110 1 11 99,9
Fonte: Autoria prpria.
4.2. Preparo do concreto
Como forma de padronizao do procedimento de colocao dos materiais,
primeiramente foi colocado 6 kg de areia juntamente com 2 kg de cimento e 6 kg de
brita em um balde de 20 l para realizar a mistura, em outro balde de 5 l foi colocado
a gua na proporo de 0,5 e o EPS em volume no total de 3 petas de 1 L, em
seguida misturamos todos os materiais e verificamos que o concreto no estava
com liga, ento decidimos acrescentar mais 160 ml de gua que nos permitiu moldar
o concreto.
4.3. Moldagem
Antes da moldagem dos corpos-de-prova, aplicou-se leo em todos os
moldes para facilitar a retirada dos blocos.
Os corpos-de-prova foram moldados em trs camadas com 12 golpes cada, se
utilizando uma haste, de acordo com a NBR 5738 (ABNT, 2003), ilustrado abaixo, na
figura 11.
21
Figura 11 Moldagem.
Fonte: Autoria prpria (laboratrio de materiais do CEUMA)
No dia seguinte moldagem, os corpos-de-prova foram desmoldados, pesados e
imersos na gua para o processo de cura das amostras de 7, 14, 28 dias.
4.4 Ensaios de compresso
Os ensaios foram realizados no laboratrio de materiais no CEUMA
Renascena de So Lus - MA, utilizando-se uma prensa hidrulica, com capacidade
de 120 toneladas.
Os testes de compresso seguiro o tempo de cura de 7, 14, 28 dias, sendo que
cada amostra foi pesada imediatamente aps ser retirada da gua, como mostrado
na tabela 5.
Tabela 5: Descrio inicial do C.P
Amostras Data da
moldagem
Tempo de cura C.P. inicial (g) C.P. saturado
(g)
C.P. 52 28/04/2015 7 3,054 3,115
C.P. 53 28/04/2015 14 3,115 3,177
C.P. 54 28/04/2015 28 3,097 3,151
Fonte: Autoria prpria.
22
As amostras foram submetidas compresso axial, lembrando que apenas uma
amostra por ensaio foi utilizada de acordo com o tempo de cura. Mostrado na figura
12.
Figura 12 Ensaio de resistncia a compresso.
Fonte: Autoria prpria (laboratrio de materiais do CEUMA)
Aps rompimento de cada amostra foi verificado o tipo de rompimento, estando
respectivamente de acordo com tempo de cura 7, 14, 28 dias, mostrado nas figuras
13, 14, 15.
Figura 13 - C.P. 52 ruptura Figura 14 - C.P. 53 ruptura Figura 15 - C.P.54 ruptura
Cnica cisalhada Colunar Cisalhada
Fonte: Autoria prpria.
23
5. Resultados
Os corpos-de prova receberam uma numerao para um melhor controle das
amostras. As datas de moldagem e ensaios so apresentadas na tabela 6.
Tabela 6: corpos-de-prova.
Amostras Data da moldagem Quantidade Data do ensaio
C.P. 52 28/04/2015 1 06/05/2015
C.P. 53 28/04/2015 1 13/05/2015
C.P. 54 28/04/2015 1 27/05/2015
Fonte: Autoria prpria.
5.1. Densidade do corpo de prova
Para se calcular a densidade foi utilizada a frmula descrita a seguir. Os resultados
obtidos esto expostos na tabela 7.
v
mD
Onde:
D
m
v
Tabela 7: Densidade dos corpos-de-prova.
Amostra Massa Volume Densidade C.P.
(Kg/cm 3 )
C.P. 52 3,054 1570 514,07
C.P. 53 3,115 1570 504,01
C.P. 54 3,097 1570 506,94
Fonte: Autoria prpria.
a densidade
a massa inicial;
o volume;
24
5.2. Determinao da absoro de gua dos corpos-de-prova
Para obteno destes resultados, foi utilizado a formula abaixo de acordo com a
NBR 9778:2005, cujos valores so dados na tabela 8.
100(%)
S
Sh
M
MMA
Onde:
A
hM
sM
Tabela 8: Determinao da saturao dos corpos-de-prova.
Amostras
C.P. Saturado
(g)
C.P. inicial
(g)
Quantidade de
gua(g)
Absoro de
gua (%)
C.P. 52 3,115 3,054 61 1,997
C.P. 53 3,177 3,115 62 1,990
C.P. 54 3,151 3,097 54 1,713
Fonte: Autoria prpria.
5.3 Resistencia a compresso
Os resultados obtidos esto dispostos em ordem crescente, ou seja, de acordo com
o perodo de cura no qual foi utilizado a formula de acordo com a NBR 5739:2007 e
esto dispostos na tabela 9.
A resistncia compresso deve ser calculada atravs da seguinte expresso:
F
dfc
4
2
Onde:
cf
F
d
a resistncia a compresso em megapascals;
a fora mxima alcanada em newtons;
o dimetro do corpo de prova em milmetros;
o teor de absoro em porcentagem;
o peso aps ser retirado da gua;
o peso do corpo de - prova seco;
25
Tabela 9: Tenso de ruptura obtida no ensaio de compresso axial das amostras de concreto leve com EPS.
Amostras Carga (kgf) rea da seo
(cm)
Tenso de ruptura
(Mpa)
C.P. 52 4000 78,54 5,09
C.P. 53 5600 78,54 7,13
C.P. 54 3400 78,54 4,3
Fonte: Autoria prpria.
Aps os ensaios dos corpos - de - prova, (C.P. 53) alcanou a maior resistncia que
de acordo com a NBR 8953 esta abaixo do estabelecido, mostrado na tabela 10 e
11.
Tabela 10: Classe de resistncia grupo I Tabela 11: Classe de resistncia grupo II
Fonte: ABNT NBR 8953
26
5.4 Comparao
Com os resultados obtidos dos trs ensaios foi feito uma comparao atravs de um
grfico, mostrado e na figura 16.
Figura 16 Grfico de comparao.
Fonte: Autoria prpria
27
6. CONCLUSO
Com o trmino do trabalho entendemos a necessidade da utilizao de novas
tecnologias e materiais e que a engenharia tem um grande papel na sociedade, e
que ns como futuros engenheiros devemos estar sempre buscando conhecimento
para que possamos dar a sociedade a nossa contribuio.
Atravs do experimento em que se baseia este trabalho iniciamos verdadeiramente
a nossa jornada por um entendimento melhor de uma matria que nos acompanhara
na vida acadmica e principalmente profissional.
Com relao aos resultados entendemos a necessidade de praticas como essa, pois
atravs delas podemos compreender a importncia de cada elemento e determinar
qual material adequado a que tipo de construo.
Identificamos que quantidade de amostra que usamos no foi o suficiente para
obtermos resultados precisos e coerentes, com isso entendemos que em trabalhos
futuros devemos ter uma maior quantidade de amostras que nos possibilitara
eliminar desvios assim como descreve a NBR 5738 e NBR 5739.
28
CITAO
A engenharia o caminho para se minimizar ou controlar a poluio e a degradao ambiental at que sejam compatveis com o nvel de desenvolvimento
pretendido pela sociedade. (FERREIRA e RIBEIRO 2008, p. 07).
29
REFERNCIA BIBLIOGRAFICAS
1. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (2015). NBR 5738: Moldagem e cura de corpos - de prova.
2. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (2007) NBR 5739:
Concreto - Ensaio de compresso de corpos-de-prova cilndricos
3. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (2005) NBR 7211:
Agregado para concreto Especificao
4. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (2015) NBR 8953:
Concreto para fins estruturais - Classificao pela massa especfica, por
grupos de resistncia e consistncia.
5. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (2015). NBR 9778:
Argamassa e concreto endurecidos - Determinao da absoro de gua,
ndice de vazios e massa especfica.
6. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, (2011) NBR 9935:
Agregados Terminologia
7. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (1990) NBR 11172:
Aglomerantes de origem mineral Terminologia
8. ABREPO:http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2009_TN_STO_099_668_14080.pdf, Acesso em: 05/05/2015.
9. ABRAPEX: http://www.abrapex.com.br/31z09ConcrLeve.html:
Acesso em: 14/05/2015.
10. http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/leves.html:
Acesso em: 12/05/2015.
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11. http://www.feb.br/index...de.../378-texto-completo-tcc2008-claudiaferreira:
Acesso em: 05/05/2015.
12. http://tede.unioeste.br/tede//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=328
Acesso em: 08/05/2015.
13. AVS: http://www.avsconcretoleve.com.br/index
Acesso em: 08/05/2015.
14. PORTAL DO APRENDIZ :http://portal.aprendiz.uol.com.br/content/
lephidudis.mmp, Acesso em: 05/05/2015
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Grupo de trabalho
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Adriano Henrique Ribeiro de Sousa
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Brenno Vianna Lima
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Dayvid Rafael Farias Padilha
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Francinaldo Sousa dos Santos
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Guilherme Amorim Rodrigues
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Gustavo Charles Sousa Lindoso
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Igor Oliveira Reis
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Jean Carlos Cantanhde Lima
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Leandro Lemos da Luz
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Suelhton Monteles Lima
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Orientador: Elsom Jos Gomes Santos
So Lus/2015