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AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA E FARMACOLÓGICA DO EXTRATO SECO PADRONIZADO OBTIDOS DAS FOLHAS
DA Dicksonia sellowiana
Prof. Adair Roberto Soares SantosBioceutica, 2008
Carl Nathan: Nature 420, 846-852(2002)
Gökhan S. Hotamisligil: Nature 444, 860-867(2006)
Toren Finkel and Nikki J. Holbrook: Nature 408, 239-247(2000)
Carl Nathan: Nature 420, 846-852(2002)
ASMA
A asma é uma doença grave que afeta pessoas de todas as idades, culturas e localizações geográficas. Embora cada pessoa possa apresentar sintomas, diferentes, a definição de asma é muito específica.
A asma é um distúrbio inflamatório crônico dos pulmões, caracterizada por chiado, falta de ar, opressão torácica e tosse, a qual estima-se afetar mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo.
Família: DicksoniaceaeEspécie: Dicksonia sellowianaNomes populares: xaxim ; samambaiaçúDefinição: em 1844 pelo cientista botânico Presl
Hook
Considerado verdadeiro fóssil vivo das florestas pré-históricas.
Objetivo Geral
Analisar a ação do extrato seco padronizado de Dicksonia sellowiana no controle da
nocicepção e inflamação através de estudos farmacológicos “in vivo”, utilizando diferentes protocolos experimentais em camundongos.
Analisar os eventuais efeitos toxicológicos do extrato seco padronizado em camundongos.
•Animais
Camundongos Swiss (25-40 g) machos e/ou fêmeas mantidos em ciclo
claro/escuro de 12 h, com ração e água ad libitum.
Os procedimentos realizados foram conduzidos de acordo com as normas éticas para o estudo de dor com
animais de laboratório (Zimmermann, 1983).
Materiais e Métodos
RESULTADOS DE TOXICIDADE
AGUDA
Efeito do tratamento agudo com o extrato seco padronizado da Dicksonia
sellowiana, administrado pela via oral, sobre o percentual de mortalidade em
camundongos.
Efeito do tratamento agudo dos camundongos machos (A) ou fêmeas (B) com o extrato seco padronizado das folhas da Dicksonia sellowiana (○ – 100 mg/kg; ▲- 500
mg/kg; ∆ - 1000 mg/kg; ■ - 5000 mg/kg) ou com o veículo (● – salina, 10 ml/kg) sobre a massa corporal
dos animais
1 3 6 9 12 15
0
10
20
30
40 A
Período após tratamento (Dias)
Pes
o C
orp
ora
l (g
)
1 3 6 9 12 15
0
10
20
30
40B
Período após tratamento (Dias)
Pes
o C
orp
ora
l (g
)
Efeito do tratamento agudo dos camundongos machos (A) ou fêmeas (B) com o extrato seco
padronizado das folhas da Dicksonia sellowiana ou com o veículo sobre o peso do coração dos
animais
C 100 500 1000 50000
60
120
180A
Dicksonia sellowiana (mg/kg, v.o.)
Pes
o d
o C
ora
ção
(m
g)
C 100 500 1000 50000
50
100
150B
Dicksonia sellowiana (mg/kg, v.o.)
Pes
o d
o C
ora
ção
(m
g)
Efeito do tratamento agudo dos camundongos machos (A) ou fêmeas (B) com o extrato seco
padronizado das folhas da Dicksonia sellowiana ou com o veículo sobre o peso do pulmão dos
animais
C 100 500 1000 50000
50
100
150
200A
Dicksonia sellowiana (mg/kg, v.o.)
Pes
o d
o P
ulm
ão (
mg
)
C 100 500 1000 50000
50
100
150
200B
Dicksonia sellowiana (mg/kg, v.o.)
Pes
o d
o P
ulm
ão (
mg
)
Efeito do tratamento agudo dos camundongos machos (A) ou fêmeas (B) com o extrato seco
padronizado das folhas da Dicksonia sellowiana ou com o veículo sobre o peso do fígado dos
animais
C 100 500 1000 50000
400
800
1200
1600
A
Dicksonia sellowiana (mg/kg, v.o.)
Pes
o d
o F
igad
o (
mg
)
C 100 500 1000 50000
400
800
1200
B
Dicksonia sellowiana (mg/kg, v.o.)
Pes
o d
o F
igad
o (
mg
)
Efeito do tratamento agudo dos camundongos machos (A) ou fêmeas (B) com o extrato seco
padronizado das folhas da Dicksonia sellowiana ou com o veículo sobre o peso do rim dos
animais
C 100 500 1000 50000
40
80
120
160
200
240A
Dicksonia sellowiana (mg/kg, v.o.)
Pes
o d
o R
im (
mg
)
C 100 500 1000 50000
40
80
120
160
200B
Dicksonia sellowiana (mg/kg, v.o.)
Pes
o d
o R
im (
mg
)
Efeito do tratamento agudo dos camundongos machos (A) ou fêmeas (B) com o extrato seco
padronizado das folhas da Dicksonia sellowiana ou com o veículo sobre o peso do baço dos
animais
C 100 500 1000 50000
40
80
120
160A
Dicksonia sellowiana (mg/kg, v.o.)
Pes
o d
o B
aço
(m
g)
C 100 500 1000 50000
40
80
120
160B
Dicksonia sellowiana (mg/kg, v.o.)
Pes
o d
o B
aço
(m
g)
- O extrato seco padronizado obtido das folhas da Dicksonia sellowiana administrado agudamente por via oral para camundongos, tanto machos quanto fêmeas até a dose de 5.000 mg/kg, apresentou boa tolerabilidade e baixa toxicidade quando avaliado sobre diversos parâmetros comportamentais. Além disso, não foi observado morte nos animais até a maior dose utilizada (5.000 mg/kg).
Conclusão - I
- O extrato causou pequenas alterações comportamentais tais como diminuição da sensibilidade ao aperto de cauda, principalmente em doses mais elevadas. No entanto, estas alterações foram observadas somente nas primeiras 4 h após a administração do produto.
- O extrato não produziu nenhum sinal de toxicidade aguda, durante os 15 dias de observação, além de não alterar de forma significativa o peso de vários órgãos vitais tais como: coração, pulmão, fígado, baço e rim.
Conclusão - II
- Conclui-se, portanto que o extrato seco padronizado obtido das folhas da Dicksonia sellowiana quando administrado agudamente pela via oral para camundongos de ambos os sexos demonstrou boa tolerabilidade e ausência de efeitos tóxicos agudos importantes, justificando assim a continuação dos estudos toxicológicos crônicos
RESULTADOS DE TOXICIDADE
CRÔNICA
Efeito do tratamento crônico, durante 90 dias consecutivos, com o extrato seco padronizado de Dicksonia sellowiana,
administrado pela via oral, sobre o percentual de mortalidade em
camundongos. Extrato padronizado de Dicksonia sellowiana (mg/kg, v.o.)
Sexo N Morte (%)
0 Macho 10 20
Fêmea 10 10
300 Macho 10 20
Fêmea 10 10
600 Macho 10 20
Fêmea 10 10
1000 Macho 10 40
Fêmea 10 40
2000 Macho 10 65
Fêmea 10 60
A dose letal 50 (DL50) calculada para o extrato da Dicksonia sellowiana foi de 1609,0 e 1461,0 mg/kg para os camundongos fêmeas e machos, respectivamente.
Efeito do tratamento crônico, durante 90 dias consecutivos com o extrato padronizado de Dicksonia sellowiana, administrado pela via oral, sobre a variação de ingesta média de comida e bebida
dos camundongos ao final de tratamento. Grupo(mg/kg,
v.o.)
Sexo Ração (g) H20 (mL)
0 Macho 6,05 ± 0,19 5,76 ± 0,15
300 Macho 4,61 ± 0,15 ***
3,88 ± 0,13 ***
600 Macho 5,04 ± 0,25 **
4,42 ± 0,17 ***
1000 Macho 5,38 ± 0,18 * 4,42 ± 0,19 ***
2000 Macho 5,04 ± 0,24 **
4,45 ± 0,23 ***
0 Fêmea 4,77 ± 0,21 3,92 ± 0,27
300 Fêmea 4,00 ± 0,14 * 3,35 ± 0,16
600 Fêmea 4,14 ± 0,23 * 3,69 ± 0,25
1000 Fêmea 5,47 ± 0,21 * 4,45 ± 0,24
2000 Fêmea 3,78 ± 0,28** 2,94 ± 0,28*
- Os valores representam a média da variação da ingesta sólida (g/animal/dia) e liquida (ml/animal/dia) de 4 - 10 animais o erro padrão da média.- Difere significativamente do grupo controle (veículo, 0), * p<0,05; ** p<0,01 e *** p<0,001.
Efeito do tratamento crônico, durante 90 dias consecutivos, com o extrato padronizado de Dicksonia sellowiana, administrado pela
via oral, sobre a massa do baço, rim, coração, pulmão e fígado dos camundongos.
Grupo (mg/ kg,
v.o.)
Sexo Baço (%) Rim (%) Coração (%) Pulmão (%) Fígado (%)
0 Macho 0,30 (0,26 – 0,33)
0,64 (0,61 – 0,68)
0,55 (0,52 – 0,58)
0,58 (0,48 – 0,68)
3,88 (3,32 – 4,44)
300 Macho 0,30 (0,27 – 0,32)
0,59 (0,54 – 0,63)
0,43*** (0,39 – 0,46)
0,51 (0,45 – 0,56)
4,35 (4,10 – 4,60)
500 Macho 0,29 (0,27 – 0,31)
0,59 (0,55 – 0,63)
0,44*** (0,40 – 0,48)
0,51 (0,43 – 0,59)
3,86 (3,60 – 4,12)
1000 Macho 0,26 (0,24 – 0,29)
0,60 (0,56 – 0,64)
0,44*** (0,41 – 0,47)
0,50 (0,47 – 0,53)
4,35 (3,88 – 4,82)
2000 0,37** (0,32 – 0,41)
0,68 (0,59 – 0,77)
0,47 * (0,41 – 0,54)
0,55 (0,50 – 0,59)
4,56 (4,25 – 4,87)
0 Fêmea 0,38 (0,34 – 0,42)
0,46 (0,43 – 0,49)
0,39 (0,36 – 0,42)
0,52 (0,47 – 0,57)
3,84 (3,68 – 4,01)
300 Fêmea 0,35 (0,32 – 0,38)
0,48 (0,46 – 0,50)
0,42 (0,40 – 0,45)
0,58 (0,53 – 0,62)
3,91 (3,74 – 4,08)
500 Fêmea 0,40 (0,36 – 0,43)
0,47 (0,45 – 0,49)
0,39 (0,37 – 0,41)
0,56 (0,51 – 0,62)
3,84 (3,60 – 4,08)
1000 Fêmea 0,38 (0,34 – 0,42)
0,42 (0,39 – 0,45)
0,38 (0,34 – 0,43)
0,48 (0,44 – 0,51)
3,93 (3,50 – 4,35)
2000 Fêmea 0,30* (0,25 – 0,34)
0,47 (0,43 – 0,51)
0,39 (0,33 – 0,45)
0,58 (0,54 – 0,63)
4,24 (3,92 – 4,56)
Os valores representam a média de peso dos órgãos de 4 - 10 animais juntamente com o intervalo de confiança de 95%.Os valores foram obtidos através da relação (em percentagem) do peso dos órgãos pela massa corpórea dos animais (através da seguinte formula: peso do órgão/peso do animal x 100)
- O extrato seco padronizado das folhas da Dicksonia sellowiana administrado por via oral para camundongos durante 90 dias, tanto em machos quanto em fêmeas nas doses de 300, 600, 1000 e 2000 mg/kg, apresentou de maneira geral boa tolerabilidade e relativa toxicidade quando avaliado sobre diversos parâmetros bioquímicos, hematológicos e histopatológicos.
Conclusão - III
- O extrato seco padronizado de Dicksonia sellowiana administrado por via oral para camundongos durante 90 dias provocou a letalidade de 65 e 60% dos camundongos machos e fêmeas na dose de 2000 mg/kg, respectivamente. As DL50s calculadas foram 1609,0 e 1461,0 mg/kg para os camundongos fêmeas e machos, respectivamente
- Foram observadas alterações importantes no consumo de ração e água nos camundongos machos e redução da ingesta de ração nos camundongos fêmeas em todas as doses analisadas e de água somente na dose de 2000 mg/kg nos camundongos fêmeas, contudo ocorreu redução do peso corporal nos camundongos machos e fêmeas somente na dose de 2000 mg/kg.
Conclusão - IV
- O extrato causou em camundongos machos aumento significativo dos níveis plasmáticos de glicose em todas as doses analisadas e de colesterol e triglicérides nas maiores doses utilizadas, enquanto que nas fêmeas ocorreu apenas aumento de albumina, globulina, glicose e colesterol nas doses de 600, 1000 e 2000 mg/kg.
- Em conjunto, as análises bioquímicas, hematológicas, e anatomo-patológicas (macroscópica e microscópica) realizadas nos animais tratados com salina (controle) ou com as diversas doses do extrato seco padronizado de Dicksonia sellowiana (300, 600, 1000 e 2000 mg/kg) por via oral durante 90 dias, detectaram alterações pontuais em alguns desses parâmetros, demonstrando que o extrato seco padronizado das folhas da Dicksonia sellowiana quando administrado cronicamente para camundongos de ambos os sexos demonstrou média tolerabilidade e razoáveis sinais toxicicidade, principalmente em relação à letalidade.
Conclusão - V
RESULTADOS DE DOR
NOCICEPÇÃO INDUZIDA PELO ÁCIDO ACÉTICONOCICEPÇÃO INDUZIDA PELO ÁCIDO ACÉTICONOCICEPÇÃO INDUZIDA PELO ÁCIDO ACÉTICONOCICEPÇÃO INDUZIDA PELO ÁCIDO ACÉTICO
• Modelo de nocicepção simples, rápido e de observação inequívoca;
• Substâncias que atuam tanto no SNC quanto SNP;
• Liberação de mediadores endógenos da dor (bradicinina, serotonina, histamina, citocinas (IL-1, TNF, entre outras), PG’s...);
• Modelo de nocicepção simples, rápido e de observação inequívoca;
• Substâncias que atuam tanto no SNC quanto SNP;
• Liberação de mediadores endógenos da dor (bradicinina, serotonina, histamina, citocinas (IL-1, TNF, entre outras), PG’s...);
• Injeção i.p. de ácido acético (0,6%, 10 ml/kg);
• Contração da musculatura abdominal e extensão de uma das patas posteriores (COLLIER
et al., 1968; BENTLEY et al., 1981).
• Quantificado cumulativamente (0 a 20 min), considerado como índice de nocicepção.
• Injeção i.p. de ácido acético (0,6%, 10 ml/kg);
• Contração da musculatura abdominal e extensão de uma das patas posteriores (COLLIER
et al., 1968; BENTLEY et al., 1981).
• Quantificado cumulativamente (0 a 20 min), considerado como índice de nocicepção.
Características:Características:Características:Características:
Método:Método:Método:Método:Azul de Evans (2,5%, 100l, intra-orbital)
C 30 100 300 10000
10
20
30
40
50
***
***
**
DI50: 187,7 (172,3 - 204,6)
Inibição: 74 7
D. sellowiana (mg/kg, v.o.)
Nú
mer
o d
e C
on
torç
ões
S C 30 100 300 10000
5
10
15
20
25
*
**
DI50: 64,1 (34,5 - 119,0)
Inibição: 93 6
D. sellowiana (mg/kg, v.o.)
Azu
l d
e E
van
s (
g/m
l)
0 0,5 1 2 4 6
0
10
20
30
40
50
60
70
ControleD. sellowiana (300 mg/kg,v.o.)
***
****
2811% 436%
334%
Tempo (h)
Nú
mer
o d
e C
on
torç
ões
Efeito antinociceptivo (analgésico) da D. Efeito antinociceptivo (analgésico) da D. sellowiana na nocicepção causada pelo sellowiana na nocicepção causada pelo
ácido acético em camundongosácido acético em camundongos
V C Indo L-Noarg0
10
20
30
40
50
(100mg/Kg, i.p) (10mg/kg, i.p)
Acetic acid (0,6%, 450 l/i.p.)
******98±2%
944%
#
Nu
mb
er o
f W
rith
es
V C Indo L-Noarg0
5
10
15
20
#
***
***932%
665%
(100mg/Kg, i.p) (10mg/kg, i.p)
Acetic acid (0,6%, 450 l/i.p.)
Eva
ns
Blu
e (
g/m
l)
Efeito antinociceptivo (analgésico) da Efeito antinociceptivo (analgésico) da Indometacina e da L-NOARG na Indometacina e da L-NOARG na
nocicepção causada pelo ácido acético nocicepção causada pelo ácido acético em camundongosem camundongos
Efeito antinociceptivo (analgésico) do Efeito antinociceptivo (analgésico) do extrato e de frações obtidas da D. extrato e de frações obtidas da D.
sellowiana na nocicepção causada pelo sellowiana na nocicepção causada pelo ácido acético em camundongosácido acético em camundongos
C 30 100 3000
10
20
30
40
50
**
***
***
Fr. Alcoloídica (mg/kg, v.o.)
Nú
mer
o d
e C
on
torç
ões DI50= 88,6 (28,3-252,8)
Inibição= 75+1%
C 30 100 300 10000
10
20
30
40
50
**
***
*
DI50= 143.5 (117.3-175.5)Inibição= 74+9%
Nú
mer
o d
e C
on
torç
ões
D. sellowiana (mg/kg, v.o.)
C 30 100 3000
10
20
30
40
50
**
***
*
Fr. Clorofórmica (mg/kg, v.o.)
Nú
mer
o d
e C
on
torç
ões
DI50= 92,5 (53,3-160,6)Inibição= 74+4%
C 10 30 100 3000
10
20
30
40
50
***
*** ***
DI50= 50,1 (41,9-59,8)Inibição= 77+10%
Fr. Acet. Etila (mg/kg, v.o.)
Nú
mer
o d
e C
on
torç
ões
C 10 30 100 3000
10
20
30
40
50
******
***
DI50= 50,8 (43,2-59,8)Inibição= 81+8%
Fr. Hexânica (mg/kg, v.o.)
Nú
mer
o d
e C
on
torç
ões
C 30 100 200 3000
10
20
30
40
50
***
**
Fr. Aquosa (mg/kg, v.o.)
Nú
mer
o d
e C
on
torç
ões
**
DI50= 69,8 (58,8-82,9)Inibição= 75+3%
NOCICEPÇÃO INDUZIDA PELA FORMALINANOCICEPÇÃO INDUZIDA PELA FORMALINANOCICEPÇÃO INDUZIDA PELA FORMALINANOCICEPÇÃO INDUZIDA PELA FORMALINA
• Modelo de nocicepção que mais se aproxima da dor clínica (TJOLSEN e HOLE, 1997) ;
• Apresenta 2 fases distintas de nocicepção, envolvendo diferentes mediadores químicos;
• 1ª fase (0 a 5 min, neurogênica), estimulação direta dos nociceptores (fibras C e A), associada a liberação de AAE, neuropeptídeos, HIST e 5-HT.
• Interfase (5 a 15 min, silenciosa), atuação das vias inibitórias.
• 2ª fase (15 a 30 min, inflamatória), liberação de mediadores pró-inflamatórios (BK, HIST, PG’s, 5-HT e adenosina).
• Modelo de nocicepção que mais se aproxima da dor clínica (TJOLSEN e HOLE, 1997) ;
• Apresenta 2 fases distintas de nocicepção, envolvendo diferentes mediadores químicos;
• 1ª fase (0 a 5 min, neurogênica), estimulação direta dos nociceptores (fibras C e A), associada a liberação de AAE, neuropeptídeos, HIST e 5-HT.
• Interfase (5 a 15 min, silenciosa), atuação das vias inibitórias.
• 2ª fase (15 a 30 min, inflamatória), liberação de mediadores pró-inflamatórios (BK, HIST, PG’s, 5-HT e adenosina).
• Injeção de 20 µl de formalina (2,5%), na pata posterior direita de camundongos;
• Contato do animal, lambendo ou mordendo a pata injetada com formalina;
• Quantificado cumulativamente (0-5 e 15-30 min), considerado como índice de nocicepção.
• Injeção de 20 µl de formalina (2,5%), na pata posterior direita de camundongos;
• Contato do animal, lambendo ou mordendo a pata injetada com formalina;
• Quantificado cumulativamente (0-5 e 15-30 min), considerado como índice de nocicepção.
Características:Características:Características:Características:
Método:Método:Método:Método:
Efeito antinociceptivo (analgésico) da D. Efeito antinociceptivo (analgésico) da D. sellowiana na nocicepção causada pela sellowiana na nocicepção causada pela
formalina em camundongosformalina em camundongos
C 30 100 300 10000
25
50
75
100
***
****
DI50: 391,8 (209,5-732,9)
Inibição: 613%
A
Tem
po
de
Rea
ção
(s)
D. sellowiana (mg/kg, v.o.)
C 30 100 300 10000
100
200
300
400
***
**
DI50: 574.1 (422.9-779.3)
Inibição: 628%
B
Tem
po
de
Rea
ção
(s)
D. sellowiana (mg/kg, v.o.)
XXXX
XX
XXXX
XX
Comportamento de “biting” induzido por diferentes agentes flogísticos
SP 0,1 nmol/sítio
D. sellowiana(10-1000 mg/kg, v.o.)
60’
5 e 15’
IL-11 pg/sítio
TNF-0,1 pg/sítio
Efeito antinociceptivo (analgésico) da D. Efeito antinociceptivo (analgésico) da D. sellowiana na nocicepção causada pela sellowiana na nocicepção causada pela
substância P em camundongossubstância P em camundongos
Sal C 30 100 3000
25
50
75
100
***
*
D. sellowiana (mg/kg, v.o.)
Tem
po
de
Rea
ção
(s)
DI50: 115,1 (72,2 - 183,6)
Inibição: 95 6
Efeito antinociceptivo (analgésico) da D. Efeito antinociceptivo (analgésico) da D. sellowiana na nocicepção causada pela sellowiana na nocicepção causada pela
Interleucina 1Interleucina 1ββ em camundongos em camundongos
Sal C 30 100 3000
50
100
150
200
250
***
*
D. sellowiana (mg/kg, v.o.)
DI50: 90,0 (55,5 - 145,9)
Inibição: 78 8
Tem
po
de
Rea
ção
(s)
**
Efeito antinociceptivo (analgésico) da D. Efeito antinociceptivo (analgésico) da D. sellowiana na nocicepção causada pelo sellowiana na nocicepção causada pelo
TNF-TNF-αα em camundongos em camundongos
Sal C 100 300 10000
50
100
150
200
250
**
D. sellowiana (mg/kg, v.o.)
DI50: 473,7 (347,6 - 645,7)
Inibição: 69 8
Tem
po
de
Rea
ção
(s)
*
- Esses resultados analisados em conjunto, indicam que o extrato obtidos da D. sellowiana apresenta significativo efeito antinociceptivo em camundongos.
- Além disso, os nossos dados também mostram que o extrato foi efetivo em reduzir a nocicepção induzida por diferentes agentes flogísticos (IL-1beta, TNF-alfa e SP) envolvidos na gênese da inflamação e na dor.
Conclusão - VI
RESULTADOS NAINFLAMAÇÃO
Lavagem da cavidadeLavagem da cavidade
AplicaçãoAplicação
Contagem Total de CélulasContagem Total de Células
DiferencialDiferencial
ExsudatoExsudato
Câmera de Neubauer
PLEURISIA
C CAR 3 10 30 100 3000.0
2.5
5.0
7.5
10.0
#
**
************
Dicksonia selowiana (mg/kg, v.o.)
DI50: 4,8 (3,5-6,5)Inibição: 902%
Leu
cóci
tos
tota
is (
x 10
6 )
C CAR 3 10 30 100 3000.0
2.5
5.0
7.5
10.0
#
***
*********
***
Dicksonia selowiana (mg/kg, v.o.)
DI50: 5,0 (4,0 - 6,3)Inibição: 87 2%
Neu
tró
filo
s (x
10
6)
C CAR 3 10 30 100 3000
1
2 #
******
******
Dicksonia selowiana (mg/kg, v.o.)
DI50: 17,9 (15,9 - 20,2)Inibição: 100%
Mo
nó
cito
s (x
10
6)
C CAR 3 10 30 100 3000
5
10
15
Dicksonia selowiana (mg/kg, v.o.)
Azu
l d
e E
van
s (
g/m
l)
***
#
*
DI50: 69,0 (58,1 - 82,1)Inibição: 70 13%
EFEITO DA D. sellowiana NA PLEURISIA INDUZIDA PELA CARRAGENINA EM CAMUNDONGOS
Leu
cóc
ito
s (x
106)
C CAR Indo Dexa0
1
2
3
4
5###
*** ***
A
5,0 0,5 mg/kg, i.p.
Azu
l de
Eva
ns
(g
/ml)
C CAR Indo Dexa0
1
2
3
4
###
***
***
B
5,0 0,5 mg/kg, i.p.
Neu
tró
filo
s (
x10
6)
C CAR Indo Dexa0
1
2
3
4
###
*** ***
C
5,0 0,5 mg/kg, i.p.
Mo
no
nu
clea
res
(x10
6)
C CAR Indo Dexa0
1
2D
5,0 0,5 mg/kg, i.p.
EFEITO DA INDOMETACINA E DA DEXAMETASONA NA PLEURISIA INDUZIDA PELA CARRAGENINA EM CAMUNDONGOS
- Esses resultados analisados em conjunto, indicam que o extrato obtidos da D. sellowiana apresenta significativo efeito antiinflamatório em camundongos.
- Além disso, os nossos dados também mostram que o extrato foi efetivo em reduzir tanto a migração quando a extravasamento de plasmático induzida pelo agente flogístico (Carragenina) em camundongos.
Conclusão - VII
- Esses resultados parcial do presente estudo analisados em conjunto, indicam que o extrato seco padronizado obtidos da folhas da D. sellowiana apresenta significativo efeito antiinflamatório e antinociceptivo em camundongos.
- Além disso, os nossos dados também mostram que o extrato apresenta reduzidos efeitos toxicológicos tanto agudo quanto crônico, justificando a continuidade dos estudos. Fornecendo portanto subsídios científicos para a sua utilização popular, bem como na produção de um fitoterápico.
Conclusão - VIII
NOCICEPÇÃO INDUZIDA PELO ÁCIDO ACÉTICONOCICEPÇÃO INDUZIDA PELO ÁCIDO ACÉTICONOCICEPÇÃO INDUZIDA PELO ÁCIDO ACÉTICONOCICEPÇÃO INDUZIDA PELO ÁCIDO ACÉTICO
• Modelo de nocicepção simples, rápido e de observação inequívoca;
• Substâncias que atuam tanto no SNC quanto SNP;
• Liberação de mediadores endógenos da dor (bradicinina, serotonina, histamina, citocinas (IL-1, TNF, entre outras), PG’s...);
• Modelo de nocicepção simples, rápido e de observação inequívoca;
• Substâncias que atuam tanto no SNC quanto SNP;
• Liberação de mediadores endógenos da dor (bradicinina, serotonina, histamina, citocinas (IL-1, TNF, entre outras), PG’s...);
• Injeção i.p. de ácido acético (0,6%, 10 ml/kg);
• Contração da musculatura abdominal e extensão de uma das patas posteriores (COLLIER
et al., 1968; BENTLEY et al., 1981).
• Quantificado cumulativamente (0 a 20 min), considerado como índice de nocicepção.
• Injeção i.p. de ácido acético (0,6%, 10 ml/kg);
• Contração da musculatura abdominal e extensão de uma das patas posteriores (COLLIER
et al., 1968; BENTLEY et al., 1981).
• Quantificado cumulativamente (0 a 20 min), considerado como índice de nocicepção.
Características:Características:Características:Características:
Método:Método:Método:Método:Azul de Evans (2,5%, 100l, intra-orbital)
C 30 100 300 10000
10
20
30
40
50
***
***
**
DI50: 187,7 (172,3 - 204,6)
Inibição: 74 7
D. sellowiana (mg/kg, v.o.)
Nú
mer
o d
e C
on
torç
ões
S C 30 100 300 10000
5
10
15
20
25
*
**
DI50: 64,1 (34,5 - 119,0)
Inibição: 93 6
D. sellowiana (mg/kg, v.o.)
Azu
l d
e E
van
s (
g/m
l)
0 0,5 1 2 4 6
0
10
20
30
40
50
60
70
ControleD. sellowiana (300 mg/kg,v.o.)
***
****
2811% 436%
334%
Tempo (h)
Nú
mer
o d
e C
on
torç
ões
Efeito antinociceptivo (analgésico) da D. Efeito antinociceptivo (analgésico) da D. sellowiana na nocicepção causada pelo sellowiana na nocicepção causada pelo
ácido acético em camundongosácido acético em camundongos
Extrato hidroalcoólico Xaxim