Post on 29-Jun-2018
Julho de 2009Julho de 2009
JOÃO FRANCISCO POSSARIDiretor de Enfermagem Pacientes Internos
Instituto do Câncer do Estado de São Paulo “Octávio Frias de Oliveira” - ICESP
GESTÃO DE INSTRUMENTAL CIRÚRGICO
• como garantir o não-extravio, custo e
viabilidade financeira na implantação
do processo.
• OSS - Organização Social de Saúde, criada pelo Governo do Estado em parceria com a FFM;
• ser o maior hospital especializado em tratamento de câncer da América Latina;
• o ICESP é fruto do investimento de R$ 270 milhões em obras e equipamentos;
• inaugurado em 06 de maio de 2008;
• em dezembro de 2009 - 65% - ativado;
• funcionamento pleno em março de 2010.
Instituto do Câncer do Estado de São Paulo - ICESP “Octavio Frias de Oliveira”
SER REFERÊNCIA NO ATENDIMENTO ONCOLÓGICO
Satisfação dos Usuários;
Melhores práticas – evidenced based medicine;
Melhoria continua – ciclo PDCA;
Inovação e incorporação tecnológica;
Desenvolvimento e Treinamento de Pessoal;
Acreditação hospitalar nacional e internacional;
Publicações científicas de alto impacto;
Custo-efetividade.
O ICESP deve nascer com o DNA da qualidade como diferencial competitivo !
A QUALIDADE DEVE SER PERCEBIDA PELO USUARIO...
“Oferecer assistência multidisciplinar e de alta complexidade de excelência aos pacientes oncológicos e colaborar para a produção, difusão e aprimoramento do conhecimento médico relativo ao câncer”
Missão ICESP – FMUSP SES 2008
Promoção Prevenção Diagnóstico Tratamento Reabilitação Ensino
Pesquisa
Mama 5.940
Próstata 4.170
Cólon/reto 3.050
Pulmão/traquéia 2.488
Colo uterino 1.260
Estomago 2.010
Oral 1.330
Leucemia 810
Melanoma 600
Pele ñ melan 8.670
Local N*
* Estimativa de casos novos – INCA 2009
O modelo de assistência é integral...
TOTAL 30.328
Inovação Assistência - as fases do atendimento - integradas no mesmo local.
1. Cérebro e Medula
2. Cabeça e Pescoço
3. Pulmão e Tórax
4. Mama feminina
5. Gastrintestinal
6. Geniturinário
7. Ginecológico
8. Leucemias
9. Linfoma e mielomas
10. Melanoma
1. Neurocirurgia
2. Cabeça e Pescoço
3. Otorrino
4. Cirurgia Torácica
5. Mastologia
6. Gastrocirurgia
7. Urologia
8. Ginecologia
9. Hematologia
10. Dermatologia
11. Cirurgia Plástica
12. Ortopedia
13. Cirurgia Vascular
14. Cirurgia Geral
1. Neurologia
2. Pneumologia
3. Cardiologia
4. Endocrinologia
5. Gastroclínica
6. Nefrologia
7. Hematologia
8. Oncologia Clínica
9. QXT / RXT
10. Terapia Intensiva
11. Cuidados Paliativos
12. Anestesia
13. Reabilitação
TIPOS DE CÂNCER
ESPECIALIDADES MÉDICAS
Atendidos no ICESP
PRODUTIVIDADE – METAS Totalmente Implantado
Quimioterapias
• 300 QT/dia
• 6 mil QT/mês
• 70 mil QT/ano
Consultas ambulatoriais
• 1.500 - 1.900 consultas/dia
• ~ 400 mil consultas/ano
• 1.500 ~ 1.700 casos novos/mês
• 16.000 ~ 20.000 casos novos/ano;
Pacientes Internados
• 18 a 20 mil pacientes/ano
Radioterapia (Teli e Braquiterapia)
• 5.000 paciente/ano
Cirurgias
• 16 mil cirurgias/ano
• 1.300 cirurgias/mês
Fonte: Banco de Dados ICESP – 01 de Julho de 2009
Iniciamos as atividades no ICESP em abril 2008. CC – inaugurado em 29 de novembro.
2 SO
2 SO
3 SO
4 SO
5 SO
4 SO
Cirurgias realizadas - 2009
Organização Social de Saúde
10 a 15%
Parque Radiológico
CME• 6 Tomógrafo;
• 4 RMN;
• 2 PET/ CT
• 1 SPECT;
• 6 Aceleradores;
• 4 Rx;
• 9 Ultrason;
• 1 Densitômetro;
• 3 Mamógrafo;
• 4 ECG;
• 3 ECO;
• 1 Intervencionista.
• 6 Tomógrafo;
• 4 RMN;
• 2 PET/ CT
• 1 SPECT;
• 6 Aceleradores;
• 4 Rx;
• 9 Ultrason;
• 1 Densitômetro;
• 3 Mamógrafo;
• 4 ECG;
• 3 ECO;
• 1 Intervencionista.
• 84 leitos de UTI;
• 30 leitos HD;
• 360 leitos de UI;
• 14 leitos de iodoterapia;
• 152 consultórios;
• 100 poltronas para QT;
• 5 SO – CCA e Endo;
• 3 Salas para Colono;
• 22 SO;
• 28 leitos de RPA
• 84 leitos de UTI;
• 30 leitos HD;
• 360 leitos de UI;
• 14 leitos de iodoterapia;
• 152 consultórios;
• 100 poltronas para QT;
• 5 SO – CCA e Endo;
• 3 Salas para Colono;
• 22 SO;
• 28 leitos de RPA
• Estruturado
• Equipado
• Funcional
Termodesinfectadoras; lavadoras de canulados; autoclaves (vapor, plasma, formaldeído); instrumental cirúrgico (convencional e vídeo); mobiliário (estações de trabalho, cadeiras ergonômicas, mesas); pistolas (ar e água); computadores, software para rastreabilidade ...
Termodesinfectadoras; lavadoras de canulados; autoclaves (vapor, plasma, formaldeído); instrumental cirúrgico (convencional e vídeo); mobiliário (estações de trabalho, cadeiras ergonômicas, mesas); pistolas (ar e água); computadores, software para rastreabilidade ...
Investimentos
R$ 17.520.351,00
Unidades
Em fase de
reforma
Em fase de
ativação
13º e 14º andares13º e 14º andares
2º Sub Solo2º Sub Solo
1 Elevador de abastecimento
1 Elevador de serviço
Transporte de roupa suja; lixo; artigos de assistência ventilatóriadas UI e UTI; artigos do CC.
Material descartáveis, medicamentos; artigos de assistência ventilatória para as UI e UTI; artigos e instrumental cirúrgico do CME para o CC
Logística
Andar TérreoAndar Térreo
Quatro andares
23 andares
•Dificuldades no encaminhamento dos artigos;
• Dificuldades na retirada dos artigos do CC;
• CME encaminha os artigos estéreis para o CC;
• CC encaminha os artigos sujos para o CME;
• Inventário maior em relação ao tipo de prédio;
• Sistema de comunicação rápido e eficiente;
• Pocessamento de dados e informações.
Sistema de Gestão de Dados e
Informações do CMESistema de Gestão de Dados e
Informações do CME
28 andares
Vertical
Sistema de Gestão de Dados e Informações do CME
Redução custos
logísticos
Identificar as fontes de desvio
da qualidade Transparêncianos processos
Trabalhar com rastreabilidade
Como instrumento ...
Confiabilidade perante os pacientes
Informações
rápidas e precisas
Controlar osprocessos em
tempo realSegurança do
consumidor
Fazer
relatórios
Como suporte a ação administrativa!!!!
Fluxo da CME: Denise Demarzo – J&J – Santa Casa de Porto Alegre - 2006
1. Limpeza 5. Controle
CADEIA DE CADEIA DE
RASTREABILIDADERASTREABILIDADE
Da origem ao usuário
2. Acondicionamento
3. Esterilização
4. Armazenamento
Do usuário a origem
RASTREABILIDADE:RASTREABILIDADE: “é a capacidade de recuperação do histórico,
da aplicação ou da localização de uma entidade (ou item) por meio
de identificações registradas”.
do histórico: de onde veio, quem foi o usuário;
da aplicação: no que se transformou;
da localização: para onde foi; onde está.
do histórico: de onde veio, quem foi o usuário;
da aplicação: no que se transformou;
da localização: para onde foi; onde está.
• É complexa de implantar e cara de ser mantida.
• Abrange o controle de um grande número de associações entre
produtos para saúde, diversos tipos de informações e várias
partes envolvidas.
Rastreabilidade
• Modelar a rastreabilidade em um projeto envolve considerar
quais associações e quais informações devem ser controladas.
RASTREABILIDADE: PORQUÊ?
• das exigências do usuário
• das imposições legais no país.Brasil. RE nº 2606, de 11/08/2006 - reprocessamento
Brasil. RDC nº 8, de 27/02/2009 – infec. micobactérias
“eles querem saber de onde vem os
seus materiais e como são processados”
1. Ter um histórico de todos os parâmetros de limpeza,
esterilização, indicadores químicos e biológicos e
armazenamento da caixa cirúrgica;
2. Ter todos os parâmetros possíveis e exigidos por
órgãos fiscalizadores armazenados e identificados a
cada processamento da caixa cirúrgica.
3. Ter o histórico da caixa cirúrgica a qualquer
momento e por muitos anos,
4. E muito mais ...
Finalidade da Rastreabilidade no CME
Como coletar um grande número de dados e informações?
CÓDIGO
• Leitura rápida
• Redução de Custos
• Melhora a qualidade
• Maior precisão nos processos
. Entre outros ...
Diversos tipos de códigos de barra ...Diversos tipos de códigos de barra ...
Código de Barras
Brasil. RDC Nº 8, de 27/02/2009
rastreabilidade
Brasil. RDC Nº 153, de 14/06/2004Brasil. Projeto de Lei 6672/02 CD,
cria o rastreamento da produção e
consumo de medicamentos por
meio do controle eletrônico por
códigos de barra.
Brasil. RDC Nº 59, de 27/06/ 2000.
OMS; JCI
É uma forma de representar a numeração, que viabiliza a captura automática dos dados.
O que é ?● É um código bidimensional, de domínio público, de alta densidade, utilizado para aplicações de rastreabilidade.● Pode conter letras, números, dados em geral.
Características/Vantagens● Marcar itens pequenos;● Impressão direto no produto;● Utilizar processos automatizados;● Leitura realizada em qualquer direção;● Processo mais rápido;● Alta capacidade de armazenamento de dados (até3.116 caracteres numéricos e 2.335 caracteres alfanuméricos);● Elimina erros.
Gravação a Laser
Micro-percussão
DataMatrix
Leitor
12 dígitos numérico e
alfanumérico
Software de Apoio a Gestão de
dados e Informações do CME
Instacount® Plus
Software
Preço compatível com o orçamentário
Existem recomendaçõesdo sistema
É fácil a implementação do sistema
O sistema emite relatórios
Existe suporte ao sistema e ao treinamento
O sistema lê dados emqualquer ponto do hospital
O sistema controla todas as etapas dos processos
O sistema permite ser expandido (flexibilidade)
Como escolher um Software de
Apoio a Gestão de Dados e
Informações do CME
Características
Funciona como “one-workstation”
1. Um computador…
2. Software Instacount Basic
3. Impressora comum
4. Leitores DataMatrix e código de barras
4. Impressora de etiquetas
REDEAmpliar e contar com vários terminais
conforme a necessidade.
REDEAmpliar e contar com vários terminais
conforme a necessidade.
7 módulos7 módulos
Instacount ® PLUS documenta
todos os processos e tem a
capacidade de interface com o
esterilizador e sistemas de
limpeza bem como seu sistema de
gestão de pacientes.
Instacount ® PLUS documenta
todos os processos e tem a
capacidade de interface com o
esterilizador e sistemas de
limpeza bem como seu sistema de
gestão de pacientes.
Apoio da equipe de TI do HospitalApoio da equipe de TI do Hospital
Fundamental:Fundamental:
Estrutura Básica do Sistema de Apoio a Gestão de Dadose Informações do CME
1. Módulo Core
• Ingresso e gestão dos dados mestres, cadastro de itens do inventário, com informações como, código, descrição do produto, marca, preço de aquisição, peso, centro de custo, modo de limpeza, esterilização;
• Identificação das caixas (via código de barras) ou instrumental cirúrgico individual (via DataMatrix);
• Listas de montagem digitais com imagens, vídeos e instruções;
• Gestão de cargas de esterilização;
• Armazenamento de produtos esterilizados;
• Administração de usuários;
• Rastreabilidade de cargas e produtos esterilizado.
Módulos e suas funções
2. Módulo Order
• Gerencia o inventário do CME (1ª etapa – 11.000 peças. Segunda etapa – 12.000 peças) – final - 30.000 peças – R$ 1,00/peça;
• Expede pedidos de reparos do instrumental cirúrgico e containers;
• Fornece estatísticas de reparos e reposições de instrumental cirúrgico e containers.
3. Módulo QM• Documenta e integra os processos de limpeza, desinfecção e
esterilização.
• Documenta as cargas esterilizadas.
4. Módulo Control• Controla os custos.
• Permite análise e relatórios detalhados.
Módulos e suas funções
5. Módulo Decon• Instruções específicas para limpeza das caixas ou de
instrumental cirúrgico individual com notas ou fotos;
• Informações sobre a utilização do instrumental cirúrgico.
6. Módulo Process• Define pontos de checagem individuais para o controle do
instrumental cirúrgico, containers e material.
7. Módulo Operation• Relaciona o material ao paciente;
• Pedido prioritário para kits cirúrgicos e caixa de instrumental cirúrgico com necessidade de urgência;
• Controle de cada instrumental cirúrgico por código DataMatrix.
Módulos e suas funções
Instalação do Sistema
3ª - Liberação de cargas
4ª - Expurgo
1ª - Preparo
2ª - Carregamento da autoclave
5ª - Montagem de carros para o Centro Cirúrgico
Próxima etapa SO
e Armazenamento
Instalação do Software
1. Importação do catálogo de produtos com as fotos; 2. Identificação de cada peça de instrumental cirúrgico
(DataMatrix) e posição no containers;3. Determinação do método de limpeza para cada
produto;4. Determinação do método de esterilização de cada
produto;5. Identificação das autoclaves e termolavadoras;6. Inclusão de localização e armazenagem de cada
produto;7. Cadastro dos usuários com suas atribuições.
1. Importação do catálogo de produtos com as fotos; 2. Identificação de cada peça de instrumental cirúrgico
(DataMatrix) e posição no containers;3. Determinação do método de limpeza para cada
produto;4. Determinação do método de esterilização de cada
produto;5. Identificação das autoclaves e termolavadoras;6. Inclusão de localização e armazenagem de cada
produto;7. Cadastro dos usuários com suas atribuições.
Alimentação dos dados
Área de preparo e acondicionamento
Montagem da caixa de instrumental
1. Abertura do programa
2. Leitura de cada item de instrumental;
3. Caixa com 50 peças – 20 minutos – tempo
oscila de pessoa/pessoa - depende do
tempo de contato com o sistema;
4. Recontagem da quantidade de peças –
atividade criada no ICESP;
5. Emite a listagem do conteúdo container;
6. Imprime a etiqueta de identificação de
produção – número único;
Funcionário que
produziu a caixa
Local de
armazenamento
Centro
de custo
Nome da caixaNº da produção
Data da
validade
Data de
produção
Etiqueta de identificação de produção e outras informações
Indicador de processo – Classe I
Etiqueta de dupla face – após cirurgia –
prontuário do paciente
Relatórios – listagem do conteúdo do container
Relatórios – limpeza manual e mecânica
Carregamento da Carga
Relatórios – carregamento da carga
Relatórios - liberação da carga
Relatórios – produtividade - ciclos no dia
Relatórios – histórico do container
Relatórios – pedido de reparo do instrumental
Relatórios – itens perdidos
01 de Janeiro a 17 de julho – 1347 cirurgias – 13 peças
Não extravio de Instrumental
CentroCirúrgico
Presente momento
1. Contagem do instrumental na montagem da mesa;
2. Durante a cirurgia – instrumentadora mexe na mesa;
3. Contagem do instrumental no final da cirurgia;
4. Acondiciona o instrumental em containers e borrificacom solução de enzimas;
5. Encaminha os containers para o CME;
6. Instrumentadora – equipe de enfermagem;
7. O TE - identificação do saco de lixo com o nº da SO –lixo permanece em local próprio - 180 minutos;
8. Limpeza e reabastecimento da SO. Tempo médio – 25 minutos;
Próxima etapa
1. Identificação do instrumental com fitas coloridas;
2. Ponto móvel no CC - leitura do instrumental;
Custo do Processo
1. Computadores – 13 unidades no CME – 13 pontos de leitura e manutenção da rede;
2. Parceria com a empresa Planisa – elaboração das planilhas.
Custos – presente momento
Próxima etapa para a elaboração do custo
1. Periodicidade e custos com manutenção e reparos de peças;
2. Custos com perdas, extravios e quebras por especialidades
médicas, por turnos de trabalho ou outros critérios,
3. Interface junto as termolavadoras e autoclaves para armazenar os
dados de cada processo;
4. Levantamento de kits com pouca freqüência de utilização, kits com
peças em quantidades demasiadas, entre outros.
Recursos Humanos do CME
1. Treinamento permanente da equipe de enfermagem
desde o inicio da implantação, dezembro de 2008;
2. A falta de atenção e distração do funcionário pode
ocasionar erros no processo;
3. Funcionário do CME - pré requisito ter conhecimento e
habilidade com informática;
4. Dificuldade inicial para leitura de cada instrumental
cirúrgico – foco do laser muito pequeno;
5. Dificuldade para separar o instrumental cirúrgico de
duas ou mais caixas – identificar o instrumental
cirúrgico com fitas;
6. Enfermeiro para cada turno de trabalho;
Pelo Apoio e Incentivo no ICESP
Diretoria Geral de Assistência
Diretoria de Tecnologia, Engenharia e Infraestrutura
Diretoria Financeira, Planejamento e Controle
Diretoria Administrativa
Diretoria Executiva
M U ITO O B R IG A D O !!!M U ITO O B R IG A D O !!!M U ITO O B R IG A D O !!!M U ITO O B R IG A D O !!!
O sucesso da
implantação de
um Sistema de
Gestão de CME
é fortemente
influenciado
pela cultura da
organização.
Agradecimentos