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COLÉGIO ESTADUAL OCTÁVIO TOZO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A História passou a existir como disciplina escolar com a criação do Colégio Pedro
II, em 1837. No mesmo ano, foi criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB),
que instituiu a História como disciplina acadêmica. Alguns professores do Colégio Pedro II
faziam parte do IHGB e construíram os programas escolares, os manuais didáticos e as
orientações dos conteúdos que seriam ensinados.
O estudo da História possui uma inegável importância. Pois o processo histórico
apresenta o que aconteceu , bem como as mudanças e permanências, além de
contextualizar de onde surgiram todos os pensamentos e tudo o que foi criado e
modificado pelo homem. Logo, a compreensão dos conhecimentos históricos é
fundamental para a capacitação dos agentes históricos.
Com os seus contextos, a História nos dá plena consciência, possibilitando que o
estudante se aproprie de instrumentos de comunicação e de conteúdos culturais básicos
que entendam a sociedade em que vivem e possam transformá-la. E no exercício da
cidadania utilizar-se de diferentes linguagens para expressar-se e comunicar-se através
de suas ideias, do mesmo modo interpretar e usufruir a cultura e os conhecimentos
acumulados socialmente.
Por sua vez, o estudo do homem no tempo nos demonstra a importância do
conhecimento sobre nossos antecedentes. Pois é crucial que todos tenham a noção do
surgimento dos objetos, dos ideais filosóficos, que mudaram a mente da população
diversas vezes. Assim, percebemos que esse estudo pode ser voltado à capacitação dos
mesmos, ocorrendo desenvolvimento totalmente necessário.
O conhecimento histórico, então, exerce grande responsabilidade educacional pois
o mesmo nos leva a sabedoria e nos faz perceber que a modificação só ocorre com uma
devida pesquisa do passado. Logo, o futuro dependerá sempre do que passou,
demonstrando a verdadeira importância deste estudo.
O ensino de História não pode reduzir-se a memorização de fatos, a informação
detalhadas dos eventos, ao acúmulo de dados sobre as circunstâncias nas quais
ocorreram. A História não é simplesmente um relato de fatos periféricos, não é o elogio de
figuras ilustres. Ela não é um campo neutro, é um lugar de debate, às vezes de conflitos.
É um campo de pesquisa e produção do saber que esta longe de apontar para o
consenso.
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e
às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída
pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas produzidas
por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as
formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social,
cultural e politicamente.
A HISTÓRIA TEM POR OBJETIVO:
Analisar o processo socioeconômico, valendo-se de uma linguagem histórica,
considerando-se as contribuições das correntes historiográficas. Também, levar em
consideração a investigação científica do trabalho, do poder e da cultura, subsidiados por
diversas fontes e por momentos históricos distintos. Há que se considerar, além disso, a
polifonia advinda dos sujeitos históricos para que seja oportunizado o desenvolvimento
constituinte do pensamento histórico. Ou seja, para que se efetive a consciência histórica
há que se levar em conta os elementos oriundos da abordagem histórico-crítica
responsável, também, pela constituição dos sujeitos epistêmicos, com a finalidade de se
produzirem narrativas de apresentação dos conhecimentos históricos.
Sendo assim, os conhecimentos históricos possibilitam a Formação do
Pensamento histórico, o desenvolvimento da consciência histórica, capacitando para a
produção das narrativas históricas. O conhecimento da História da civilização é
importante porque nos fornece as perspectivas para o nosso futuro, permite-nos o
conhecimento como aqueles que viveram antes de nós equacionaram as grandes
questões humanas.
Sob essa perspectiva, os estudos da História contribuíram para desenvolver nos
estudantes a ideia de que a realidade como está foi produzida por uma determinada
razão, e mais importante, pode ser alterada e conservada. Para isso é importante que a
História seja entendida como resultado da ação de diferentes grupos, setores ou classes
de toda a sociedade. É importante que o estudante conheça a História da humanidade
como a História da produção de todos os homens e não como resultado de ação ou das
ideias de alguns poucos.
Para que o estudante conheça, interprete e analise os conhecimentos do processo
histórico será observado a contribuição das diferentes correntes historiográficas e a
prática metodologia histórico-critica.
Somente desta forma a escola pode oferecer ao estudante um instrumento que lhe
possibilite o conhecimento e a compreensão das relações de tempo e espaço; ou seja,
pelo conhecimento da “temporalidade das relações sociais, das relações politicas, das
formas de produção econômica, das formas de produção da cultura das ideias e dos
valores”
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os Conteúdos Estruturantes são conhecimentos de grande amplitude que
identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados
fundamentais para a compreensão de ser objeto de estudo e ensino.
Como construtores atrelados a uma concepção crítica de educação, os Conteúdos
Estruturantes da História constituem-se como a própria materialidade do pensamento
histórico. Deles derivam os conteúdos básicos/temas históricos e específicos que
compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino/aprendizagem no cotidiano da
escola, e devem ser trabalhados de forma articulada.
Nestas Diretrizes, consideram-se Conteúdos Estruturantes da disciplina de História:
Relações de trabalho;
Relações de poder;
Relações culturais.
Por meio destes conteúdos Estruturantes, o professor deve discorrer acerca de
problemas Contemporâneos que representam carências sociais concretas. Dentre elas
destacam-se, no Brasil, as temáticas da História local, História e Cultura Afro-brasileira,
da História do Paraná e da História da Cultura Indígena, constituintes da história do país.
CONTEÚDOS
5ª SÉRIE/ 6º ANO
Os diferentes sujeitos, suas culturas, suas histórias.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
experiência humana no tempo,
os sujeitos e suas relações com o outro na temporalidade,
as culturas locais e a cultura comum.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
SUJEITOS DA HISTÓRIA (os alunos): Identificação civil, suas fontes
históricas específicas, sua localidade, formas de pensar, diversões, vestuário
ou moda, tecnologias utilizadas, monumentos, líderes ou “heróis” ícones de
identificação social e de grupo, organizações, História do Bairro onde vive, etc.;
HISTÓRIA LOCAL: Denominação e origem, localização, povoamento,
personalidades pioneiras, atos e datas legislativas de criação e/ou
emancipação, instituições e poderes, produção e posição econômica local e
regional, índices educacionais e sociais, locais de memória e preservação
histórica, praças de destaque, Bairros que mereçam destaque, manifestações
culturais próprias, festas, tradições, cerimoniais e celebrações identitárias e de
passagem, etc.;
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS: A ciência História, o Homem
como produtor da História, As diferentes Fontes ou Documentos Históricos, A
Cultura, conceito, tipos e fonte como significação da produção humana;
O TEMPO E A HISTÓRIA: Tempo como Convenção, Referência para contar
e organizar o tempo. Por que o homem organiza o tempo, unidades de tempo,
diferentes temporalidades históricas e civis, diferentes Calendários históricos e
civis;
AS ORIGENS DO SER HUMANO: Teorias do surgimento, Espécies do
processo evolutivo e suas características, A África como berço do surgimento
da humanidade e a riqueza histórica e cultural do continente, Conceito e
divisão da Pré-história, Períodos da Pré-história domínio da natureza,
produção, propriedade da terra, realizações técnicas e culturais do homem;
O POVOAMENTO DA AMÉRICA: Hipóteses de povoamento, os sítios
arqueológicos como fontes históricas, Paleoíndio, Arcaico e Formativo e as
realizações técnicas, culturais do homem em cada um dos períodos da Pré-
história americana, O Brasil Pré-histórico revelado através dos Sambaquis,
Concheiros e Sítios Arqueológicos, O homem primitivo ou nativo brasileiro suas
realizações técnicas e culturais (Os indígenas do Brasil: organização, mitos e
lendas, religiosidade, relações de poder, produção de subsistência e cultural,
condições socioeconômica, empresas e proprietários invasão e massacre,
legislação de proteção e garantias do indígena, organizações governamentais
e indígenas de defesa e proteção, etc.);
CONSTRUÇÃO DE UM PROCESSO OU POSSIBILIDADE DE
“CIVILIZAÇÃO”: A região do Crescente Fértil e seus aspectos geográficos e
naturais, O surgimento da civilização, do poder, das leis, das relações de poder
político, econômico e religioso, da desigualdade socioeconômica e do
comércio;
CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE ORIENTAL: Mesopotâmia, Egito,
Fenícios, Hebreus e Persas - Aspectos e legados próprios que possibilitaram a
construção do processo histórico e cultural vivido na atualidade no que se
refere as instituições, letramento gráfico e numérico (considerando os povos
ágrafos do atual contexto social onde não é considerado fator de
desenvolvimento cultural ou social escrever), técnicas e legislação civil,
diversidade de sujeitos, religiosidades e manifestações culturais;
CIVILIZAÇÕES DO EXTREMO ORIENTE: China e Índia – Características
identitárias próprias no que se refere a aspectos políticos, sociais e cultuais e
suas contribuições técnicas, literárias, filosóficas, científicas, culturais e seu
enfrentamento das questões socioeconômicas na atualidade;
CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE OCIDENTAL: Grécia Antiga - Aspectos
e legados próprios que possibilitaram a construção do processo histórico e
cultural vivido na atualidade no que se refere Rica Mitologia, Democracia,
Olimpíadas, Filosofia, Ciência, Medicina, Teatro, Objetivo do Padrão de Beleza
Grego em contraponto com o Padrão de Beleza atual para o mercado;
CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE OCIDENTAL: Roma Antiga - Aspectos
e legados próprios que possibilitaram a construção do processo histórico e
cultural vivido na atualidade no que se refere à origem do Senado, Organização
Militar, Imperialismo Político e Econômico (diferenças entre o praticado pelos
romanos antigos e o praticado por alguns países na atualidade) Formação da
República, Estabelecimento do Direito e suas Categorias, Lutas Sociais, A
questão da Terra, Arquitetura função política e social, Mecanismo de
Divulgação, Controle e dominação (Pão e circo) em comparativo com o atual,
políticas públicas, mídia, música, objetos de consumo e pertencimento social,
etc.;
QUESTÃO AMBIENTAL: análise da agenda 21, sustentabilidade, atividades
humanas e degradação do meio ambiente, crescimento desordenado do meio
urbano desde a Revolução Industrial, planejamento urbano, produção de lixo
urbano e lixo industrial, políticas e economias que agridem o meio ambiente,
ações coletivas de preservação do meio ambiente.
CONSUMISMO: produção de mercadorias e o desenvolvimento do capitalismo,
prática de seleção para reciclagem e reaproveitamento de matéria-prima,
desperdício e impacto ambiental, fontes energéticas alternativas, consumo
sustentável, ético e responsável.
MÍDIA: o incentivo ao consumo; o papel das propagandas; movimentos
ecológicos que buscam espaço nos meios de comunicação, para a formação
de uma sociedade consciente e responsável.
VISUALISAÇÃO DOS SUJEITOS SEGREGADOS NEGROS E INDÍGENAS:
contribuição do negro no campo da cultura brasileira (música, dança, literatura)
e na produção de riqueza no país; riquezas e diversidades das etnias; histórias
e lendas do universo negro, religiões afro-brasileiras; remanescentes das
comunidades quilombolas rurais e urbanas; preconceito e discriminação racial;
capoeira como forma de resistência e identidade social e cultural. Tradição
Humaitá, tradição Umbu; tradição Sambaqui; as populações indígenas
históricas no Paraná ( Guarani, Xetá e Kaigang); organização social e política
dos povos indígenas; aspectos religiosos dos povos indígenas; a arte como
identidade social e forma de subsistência, lendas indígenas, etimologia das
palavras.
6 ª SÉRIE / 7º ANO
A constituição histórica do mundo rural e urbano e a formação da propriedade
de diferentes tempos e espaços.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
As relações de propriedades;
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;
A relação entre o campo e a cidade;
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Desenvolvimento do Feudalismo: As características próprias dos tempos
medievos e as contribuições dos povos germânicos que colaboraram para
formar uma nova organização da produção econômica, a mão-de-obra
utilizada, a sociedade e a cultura específica desta determinada temporalidade.
Organização de grandes reinos: Africanos, Franco ou Carolíngio, Bizantino
e Árabe ou Islâmico suas influências próprias na formação da mentalidade do
ocidente e oriente no que se refere a política, legislação, técnicas, literatura,
ciência, religiosidade e cultura.
Transformações e crises que marcaram a constituição da modernidade:
Renascimento do comércio e das cidades, nascimento da burguesia,as
organizações de comerciantes e trabalhadores artesanais, peste negra,
revoltas camponesas, o Cisma do Ocidente, A Guerra dos Cem Anos;
A Constituição da Modernidade: Estados Modernos como território de
desenvolvimento de um novo sistema econômico e a mentalidade
predominante na Educação, Artes, Literatura e Ciências;
Uma nova mentalidade ligada a produção econômica: Renascimento
Cultural e Reforma Religiosa – Os sentidos da produção cultural e das
manifestações religiosas na atualidade no que se refere às aspirações do
homem e os sujeitos da História local.
Internacionalização de um sistema de produção econômica: Estados
Nacionais, nobres, burguesia, sistema mercantilista e a expansão marítimo-
comercial portuguesa, espanhola, francesa e holandesa;
As altas culturas americanas: Astecas, Maias e Incas, sua diversidade
cultural, produção técnica e econômica, educação, religiosidade, mitos,
enfrentamento com o conquistador domínio, massacre e drástica redução
demográfica;
Exploração dos impérios coloniais na América: Organização,
administração e órgãos de controle, atividades econômicas e mão-de-obra nos
territórios de domínio espanhol. Desinteresse inicial dos portugueses pelas
terras americanas, o Brasil pré-colonial: primeiras expedições, exploração
econômica e da mão-de-obra escrava indígena e africana, início da
colonização e os órgãos da administração da colônia portuguesa.
Economia e sociedade no Brasil colonial: O tripé da economia colonial
(Latifúndio, Monocultor e Escravista), a empresa açucareira colonial,
exploração da mão-de-obra e o tráfico de escravos africanos, a luta e
organizações de resistência, a formação da sociedade no entorno do engenho
açucareiro colonial e suas características específicas;
A expansão do território do Brasil colonial: União Ibérica ou Peninsular,
bandeirantismo, missões jesuíticas, movimentos de contestação colonial: As
revoltas reivindicatórias e emancipatórias.
Constituição do sistema de governo dos Estados Nacionais:
Absolutismo, Conceito, Teóricos, Formação do Absolutismo francês e inglês, O
terceiro Estado vida cotidiana e trabalho;
Ocupação e colonização da América do Norte: Caso inglês, francês e
holandês;
Atividade mineradora no Brasil colonial: Descobridores das minas e
locais de mineração, Administração das minas, Mão-de-obra utilizada, Conflitos
com governo e pela disputa das minas, sociedade organizada no entorno da
mineração e as mudanças provocadas pela atividade mineradora no Brasil
colonial.
QUESTÃO AMBIENTAL: análise da agenda 21, sustentabilidade, atividades
humanas e degradação do meio ambiente, crescimento desordenado do meio
urbano desde a Revolução Industrial, planejamento urbano, produção de lixo
urbano e lixo industrial, políticas e economias que agridem o meio ambiente,
ações coletivas de preservação do meio ambiente.
CONSUMISMO: produção de mercadorias e o desenvolvimento do
capitalismo, prática de seleção para reciclagem e reaproveitamento de matéria-
prima, desperdício e impacto ambiental, fontes energéticas alternativas,
consumo sustentável, ético e responsável.
MÍDIA: o incentivo ao consumo; o papel das propagandas; movimentos
ecológicos que buscam espaço nos meios de comunicação, para a formação
de uma sociedade consciente e responsável.
TECNOLOGIA/INTERNET : socialização do saber; inclusão sócio-digital;
conhecimento produzido por meio de ferramentas virtuais de interação;
eliminação de fronteiras conectando diferentes conhecimentos.
VISUALISAÇÃO DOS SUJEITOS SEGREGADOS NEGROS E
INDÍGENAS: contribuição do negro no campo da cultura brasileira (música,
dança, literatura) e na produção de riqueza no país; riquezas e diversidades
das etnias; histórias e lendas do universo negro, religiões afro-brasileiras;
remanescentes das comunidades quilombolas rurais e urbanas; preconceito e
discriminação racial; capoeira como forma de resistência e identidade social e
cultural. Tradição Humaitá, tradição Umbu; tradição Sambaqui; as populações
indígenas históricas no Paraná ( Guarani, Xetá e Kaigang); organização social
e política dos povos indígenas; aspectos religiosos dos povos indígenas; a arte
como identidade social e forma de subsistência, lendas indígenas, etimologia
das palavras.
7 ª SÉRIE / 8º ANO
O mundo do trabalho e os movimentos de resistência.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
História das relações da humanidade com o trabalho;
O trabalho e a vida em sociedade;
O trabalho e as contradições da modernidade;
Os trabalhadores e as conquistas de direito.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Constituição do sistema de governo dos Estados Nacionais:
Absolutismo, Conceito, Teóricos, Formação do Absolutismo francês e inglês, O
terceiro Estado vida cotidiana e trabalho;
Ocupação e colonização da América do Norte: Caso inglês, francês e
holandês;
Atividade mineradora no Brasil colonial: Descobridores das minas e
locais de mineração, Administração das minas, Mão-de-obra utilizada, Conflitos
com governo e pela disputa das minas, sociedade organizada no entorno da
mineração e as mudanças provocadas pela atividade mineradora no Brasil
colonial.
Desenvolvimento processo de industrialização: Fatores que provocaram
o processo, tecnologias, pioneirismo inglês, fases de desenvolvimento,
organizações e lutas dos operários;
Rompendo com a sociedade de ordens e privilégios: Iluminismo:
conceito, suas características, autores e propostas políticas, sociais e
econômicas, Independência dos Estados Unidos: Ideologia que orientou o
processo, personagens, principais acontecimentos e realizações do processo
de independência, A Revolução francesa: significado da revolução, principais
acontecimentos e realizações do processo revolucionário e o desfecho da
revolução;
Rompendo com o domínio colonial: Período Napoleônico e seus
desdobramentos e a Independência das Colônias Espanholas na América –
Antecedentes, personalidades libertárias envolvidas, o projeto de
independência para as colônias espanholas da América do Sul e seus
desdobramentos;
Luta pela independência na colônia portuguesa na América: As revoltas
emancipatórias no Brasil colônia, acontecimentos e realizações que se
destacaram no processo de independência do Brasil. Relações políticas
internas e externas do Brasil independente e os fatos que se destacaram no
período do Primeiro Reinado.
Novas idéias políticas e econômicas: As revoluções liberais e
nacionalistas que possibilitaram processos de unificação de países e a Guerra
de Secessão na América do Norte;
Disputas políticas e opressão da população urbana e rural provocam
uma nova organização política e administrativa no Brasil do século XIX:
Principais acontecimentos e transformações políticas, sociais e econômicas do
Período Regencial e do Segundo Reinado.
SEXUALIDADE: construção histórica, social e cultural da sexualidade;
aspectos sociais, políticos, econômicos, éticos, étnicos e religiosos; relações
de gênero; movimento feminista; família Patriarcal; novas estruturas familiares;
homossexualidade; gravidez na adolescência.
VIOLÊNCIA: crise da estrutura familiar; resgate de valores; garantia de
proteção; agressão verbal e física; roubo; pichação; porte de armas;
depredação do patrimônio público; Bullyng; violência doméstica; violência
contra a mulher; violência sexual; pedofilia; aborto; violência contra a
orientação sexual; violência contra o idoso, violência contra a opção religiosa;
violência racial; violência contra a cultura Afro e indígena; violência causada
pelas drogas.
MÍDIA: explicitação da violência através da televisão, cinema e literatura;
banalização do sexo; exploração do corpo da mulher para venda de produtos;
meio de divulgação de campanhas de prevenção as DST/ AIDS, denúncias
contra a violência, conscientização e informação; papel da mídia no incentivo
ao uso do álcool ao relacioná-lo com lazer, apresentando o efeito de
cotidianizar, banalizar e legitimar o consumo de bebidas alcoólicas.
DROGADIÇÃO: crise da estrutura familiar; drogas lícitas ( bebida alcoólica ,
tabaco e medicamentos); drogas estimulantes, depressivas e alucinógenas;
ações e efeitos das drogas; crime /narcotráfico; aliciamento de menores;
desemprego e o trabalho informal; as rotas do tráfico no Brasil e no mundo,
álcool e a violência no trânsito; o uso de drogas nos anos 60 e 70 como
movimento de contestação ao modelo político, econômico e social da época;
preconceito e discriminação aos usuários de drogas.
VISUALISAÇÃO DOS SUJEITOS SEGREGADOS NEGROS E
INDÍGENAS: contribuição do negro no campo da cultura brasileira (música,
dança, literatura) e na produção de riqueza no país; riquezas e diversidades
das etnias; histórias e lendas do universo negro, religiões afro-brasileiras;
remanescentes das comunidades quilombolas rurais e urbanas; preconceito e
discriminação racial; capoeira como forma de resistência e identidade social e
cultural. Tradição Humaitá, tradição Umbu; tradição Sambaqui; as populações
indígenas históricas no Paraná ( Guarani, Xetá e Kaigang); organização social
e política dos povos indígenas; aspectos religiosos dos povos indígenas; a arte
como identidade social e forma de subsistência, lendas indígenas, etimologia
das palavras.
TECNOLOGIA/INTERNET : socialização do saber; inclusão sócio-digital;
conhecimento produzido por meio de ferramentas virtuais de interação;
eliminação de fronteiras conectando diferentes conhecimentos.
8 ª SÉRIE / 9º ANO
Relações de dominação e resistência: a formação do Estado e das instituições
sociais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
A constituição das instituições sociais;
A formação do Estado;
Sujeitos, guerras e revoluções.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Expansão política, econômica e tecnológica das potências europeias:
Segunda Revolução Industrial, Imperialismo, Neocolonialismo e a formação
dos impérios coloniais;
Instituição de uma nova forma de governo no Brasil: Movimento
republicano, questões republicanas, Proclamação da República, principais
realizações e acontecimentos dos governos militares e oligárquicos, revoltas
urbanas, camponesas e militares, industrialização, imigração e movimento
operário.
Guerra e Revolução: Primeira Guerra – Antecedentes e países envolvidos,
alianças militares, principais acontecimentos e realizações no período de
desenvolvimento do conflito e resultados da guerra;
Crise, autoritarismo e guerra: Expansão econômica dos anos 1920,
fatores que provocaram a crise, seus efeitos e medidas socioeconômicas como
possibilidade de recuperação da crise;
Governo populista e ditatorial no Brasil: Desacordo político dos governos
oligárquicos, a “Revolução de 1930”, realizações e acontecimentos das fases
do governo Vargas no Brasil;
A geopolítica bipolar do após guerra: Desenvolvimento da Guerra Fria e
seus desdobramentos na Europa, Ásia, África (descolonização) e América
Latina. Os conflitos regionais no período de desenvolvimento da Guerra Fria;
Brasil democracia e ditadura: Principais realizações e acontecimentos nos
períodos Democráticos (1946 a 1964), Regime Ditatorial Militar (1964 a 1985) e
Redemocratização (1985 a 2009) no Brasil;
A geopolítica multipolar: Crise política e econômica do Socialismo Russo e
seus desdobramentos. Desenvolvimento da Globalização e seus efeitos
políticos, econômicos, militar, socioculturais e ambientais.
SEXUALIDADE: construção histórica, social e cultural da sexualidade;
aspectos sociais, políticos, econômicos, éticos, étnicos e religiosos; relações
de gênero; movimento feminista; família Patriarcal; novas estruturas familiares;
homossexualidade; gravidez na adolescência.
VIOLÊNCIA: crise da estrutura familiar; resgate de valores; garantia de
proteção; agressão verbal e física; roubo; pichação; porte de armas;
depredação do patrimônio público; Bullyng; violência doméstica; violência
contra a mulher; violência sexual; pedofilia; aborto; violência contra a
orientação sexual; violência contra o idoso, violência contra a opção religiosa;
violência racial; violência contra a cultura Afro e indígena; violência causada
pelas drogas.
MÍDIA: explicitação da violência através da televisão, cinema e literatura;
banalização do sexo; exploração do corpo da mulher para venda de produtos;
meio de divulgação de campanhas de prevenção as DST/ AIDS, denúncias
contra a violência, conscientização e informação; papel da mídia no incentivo
ao uso do álcool ao relacioná-lo com lazer, apresentando o efeito de
cotidianizar, banalizar e legitimar o consumo de bebidas alcoólicas.
DROGADIÇÃO: crise da estrutura familiar; drogas lícitas ( bebida alcoólica ,
tabaco e medicamentos); drogas estimulantes, depressivas e alucinógenas;
ações e efeitos das drogas; crime /narcotráfico; aliciamento de menores;
desemprego e o trabalho informal; as rotas do tráfico no Brasil e no mundo,
álcool e a violência no trânsito; o uso de drogas nos anos 60 e 70 como
movimento de contestação ao modelo político, econômico e social da época;
preconceito e discriminação aos usuários de drogas.
VISUALISAÇÃO DOS SUJEITOS SEGREGADOS NEGROS E
INDÍGENAS: contribuição do negro no campo da cultura brasileira (música,
dança, literatura) e na produção de riqueza no país; riquezas e diversidades
das etnias; histórias e lendas do universo negro, religiões afro-brasileiras;
remanescentes das comunidades quilombolas rurais e urbanas; preconceito e
discriminação racial; capoeira como forma de resistência e identidade social e
cultural. Tradição Humaitá, tradição Umbu; tradição Sambaqui; as populações
indígenas históricas no Paraná ( Guarani, Xetá e Kaigang); organização social
e política dos povos indígenas; aspectos religiosos dos povos indígenas; a arte
como identidade social e forma de subsistência, lendas indígenas, etimologia
das palavras.
TECNOLOGIA/INTERNET : socialização do saber; inclusão sócio-digital;
conhecimento produzido por meio de ferramentas virtuais de interação;
eliminação de fronteiras conectando diferentes conhecimentos.
1º ANO – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre;
Urbanização e industrialização.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
A ciência História e as diferentes unidades e temporalidades;
A Pré-história Geral, Americana, Brasileira e Paranaense;
Civilizações da Antiguidade: Mesopotâmia, Hebreus, Fenícios e Persas;
Civilizações Africanas: Egito Antigo, Gana, Mali, Kongo, Hauças, Ndongo;
Civilizações do Extremo Oriente: Índia e China;
Civilizações da Antiguidade Ocidental: Grécia e Roma Antiga;
Os Reinos da Alta Idade Média Ocidental e Oriental: Bizantino, Franco e
Árabe, Muçulmano ou Islâmico;
O modo de produção Feudal;
O poder e a influência da Igreja Ocidental, a Educação e a Cultura Medieval;
As novas condições da Baixa Idade Média – Período de Transformações e
Crises;
Formação das Monarquias Nacionais, Absolutismo, Mercantilismo,
Renascimento Cultural, Reforma e Contra-Reforma Religiosa;
Expansão Comercial e Marítima Européia;
Indígenas ou primitivos habitantes do Brasil e o território brasileiro Pré-
colonial e início da colonização;
Indígenas ou primitivos habitantes do Paraná e ocupação (Encomiendas,
Reduções e as Obrages), caminhos (Peabiru, Graciosa, Itupava, Arraial, e
Viamão) povoamento, tropeirismo e as primeiras vilas paranaenses;
O tripé da economia colonial, empresa açucareira e a Sociedade colonial
Brasileira África: aspectos próprios e a riqueza cultural do continente;
História local e regional.
VISUALISAÇÃO DOS SUJEITOS SEGREGADOS NEGROS E
INDÍGENAS: contribuição do negro no campo da cultura brasileira (música,
dança, literatura) e na produção de riqueza no país; riquezas e diversidades
das etnias; histórias e lendas do universo negro, religiões afro-brasileiras;
remanescentes das comunidades quilombolas rurais e urbanas; preconceito e
discriminação racial; capoeira como forma de resistência e identidade social e
cultural. Tradição Humaitá, tradição Umbu; tradição Sambaqui; as populações
indígenas históricas no Paraná ( Guarani, Xetá e Kaigang); organização social
e política dos povos indígenas; aspectos religiosos dos povos indígenas; a arte
como identidade social e forma de subsistência, lendas indígenas, etimologia
das palavras.
TECNOLOGIA/INTERNET : socialização do saber; inclusão sócio-digital;
conhecimento produzido por meio de ferramentas virtuais de interação;
eliminação de fronteiras conectando diferentes conhecimentos.
QUESTÃO DA TERRA: causas e conseqüências da Lei de Terras no Brasil
em 1850 e a da Lei de Terras nos EUA em 1862; surgimento dos grandes
latifúndios; genocídio indígena; sistema de grilagem; a revolta dos posseiros no
sudoeste do Paraná e na região do Contestado; a Constituição de 1988 e a Lei
de demarcação das terras indígenas e a preservação de reservas ecológicas ;
programa de reforma agrária do MST; movimento da União Democrática
Ruralista (UDR) e a luta pela preservação do direito a propriedade, êxodo rural
e a superpopulação urbana; afro - descendentes e a questão agrária no Brasil.
2º ANO – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
O Estado e as relações de poder;
Cultura e religiosidade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
América Colonial Espanhola e Inglesa;
Iluminismo;
Atividade Mineradora, sociedade mineradora colonial, revoltas
reivindicatórias – Pecuária e mineração no Paraná;
Revolução inglesa;
Independência das 13 colônias inglesas da América do Norte;
Revolução Francesa;
Independência das Colônias Espanholas, do Brasil na América do Sul e
Emancipação política do Paraná – Revolução Federalista e do Contestado;
Revolução Industrial;
Movimentos do século XIX: Liberalismo, Nacionalismo, Anarquismo,
Socialismo e Unificações;
Ampliação das fronteiras, Guerra da Secessão e o Imperialismo Norte
Americano na América Latina;
Período Imperial brasileiro (1º Reinado, Período Regencial e 2º Reinado –
Paraná em relação da Guerra do Paraguai);
Imperialismo e Neocolonialismo na África e Ásia;
Transformações Socioeconômicas no Brasil Imperial do Século XIX
(Industrialização, atividades agropecuaristas e extrativistas, Imigração e
Abolição);
Economia Paranaense – Erva-Mate, Café (Norte Velho,Norte Novo, e Norte
Novíssimo) e Madeira;
Desenvolvimento das idéias e do processo de Proclamação da República no
Brasil.
História local e regional.
DROGADIÇÃO: crise da estrutura familiar; drogas lícitas ( bebida alcoólica ,
tabaco e medicamentos); drogas estimulantes, depressivas e alucinógenas;
ações e efeitos das drogas; crime /narcotráfico; aliciamento de menores;
desemprego e o trabalho informal; as rotas do tráfico no Brasil e no mundo,
álcool e a violência no trânsito; o uso de drogas nos anos 60 e 70 como
movimento de contestação ao modelo político, econômico e social da época;
preconceito e discriminação aos usuários de drogas.
VISUALISAÇÃO DOS SUJEITOS SEGREGADOS NEGROS E
INDÍGENAS: contribuição do negro no campo da cultura brasileira (música,
dança, literatura) e na produção de riqueza no país; riquezas e diversidades
das etnias; histórias e lendas do universo negro, religiões afro-brasileiras;
remanescentes das comunidades quilombolas rurais e urbanas; preconceito e
discriminação racial; capoeira como forma de resistência e identidade social e
cultural. Tradição Humaitá, tradição Umbu; tradição Sambaqui; as populações
indígenas históricas no Paraná ( Guarani, Xetá e Kaigang); organização social
e política dos povos indígenas; aspectos religiosos dos povos indígenas; a arte
como identidade social e forma de subsistência, lendas indígenas, etimologia
das palavras.
TECNOLOGIA/INTERNET : socialização do saber; inclusão sócio-digital;
conhecimento produzido por meio de ferramentas virtuais de interação;
eliminação de fronteiras conectando diferentes conhecimentos.
3º ANO – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Os sujeitos, as revoltas e as guerras;
Movimentos sociais, políticos, culturais; as guerras e revoluções..
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Primeira Guerra Mundial;
Período entre guerras: Revolução Russa, Crise Cíclica do Capitalismo de
1929 e Os Estados Totalitários Europeus;
República da Espada (1889 a 1891), República Velha, Das Oligarquias ou
do Café-com-leite (1891 a 1930) e o Movimento Paranista no Paraná;
A Segunda Guerra Mundial. A Imigração japonesa no Paraná;
Período Getulista no Brasil. O Paraná: Companhias de Colonização, Guerra
do Porecatu e Criação do Estado do Iguaçu;
Brasil democracia e ditadura: República populista democrática (1946 a 1964)
– Companhias de povoamento e Reforma Agrária no Oeste do Paraná,
República da Ditadura ou Regime Militar (1964 a 1985) e República da
Redemocratização (1985 a 2009);
A geopolítica bipolar do após guerra: Desenvolvimento da Guerra Fria e
seus desdobramentos na Europa, Ásia, África (descolonização) e América
Latina. Os conflitos regionais no período de desenvolvimento da Guerra Fria;
A geopolítica multipolar: Crise política e econômica do Socialismo Russo e
seus desdobramentos. Desenvolvimento da Globalização e seus efeitos
políticos, econômicos, militar, socioculturais e ambientais.
Paraná na atualidade: Disputas pela terra, movimentos sociais, movimento
quilombola paranaense, as condições socioeconômicas dos indígenas
paranaenses, Cultura, festas e manifestações artísticas paranaenses;
História local e regional.
DROGADIÇÃO: crise da estrutura familiar; drogas lícitas ( bebida alcoólica , tabaco
e medicamentos); drogas estimulantes, depressivas e alucinógenas; ações e
efeitos das drogas; crime /narcotráfico; aliciamento de menores; desemprego e o
trabalho informal; as rotas do tráfico no Brasil e no mundo, álcool e a violência no
trânsito; o uso de drogas nos anos 60 e 70 como movimento de contestação ao
modelo político, econômico e social da época; preconceito e discriminação aos
usuários de drogas.
VISUALISAÇÃO DOS SUJEITOS SEGREGADOS NEGROS E INDÍGENAS:
contribuição do negro no campo da cultura brasileira (música, dança, literatura) e
na produção de riqueza no país; riquezas e diversidades das etnias; histórias e
lendas do universo negro, religiões afro-brasileiras; remanescentes das
comunidades quilombolas rurais e urbanas; preconceito e discriminação racial;
capoeira como forma de resistência e identidade social e cultural. Tradição
Humaitá, tradição Umbu; tradição Sambaqui; as populações indígenas históricas
no Paraná ( Guarani, Xetá e Kaigang); organização social e política dos povos
indígenas; aspectos religiosos dos povos indígenas; a arte como identidade social
e forma de subsistência, lendas indígenas, etimologia das palavras.
TECNOLOGIA/INTERNET : socialização do saber; inclusão sócio-digital;
conhecimento produzido por meio de ferramentas virtuais de interação; eliminação
de fronteiras conectando diferentes conhecimentos.
QUESTÃO DA TERRA: causas e conseqüências da Lei de Terras no Brasil em
1850 e a da Lei de Terras nos EUA em 1862; surgimento dos grandes latifúndios;
genocídio indígena; sistema de grilagem; a revolta dos posseiros no sudoeste do
Paraná e na região do Contestado; a Constituição de 1988 e a Lei de demarcação
das terras indígenas e a preservação de reservas ecológicas ; programa de
reforma agrária do MST; movimento da União Democrática Ruralista (UDR) e a luta
pela preservação do direito a propriedade, êxodo rural e a superpopulação urbana;
afro- descendentes e a questão agrária no Brasil.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Para os anos finais do Ensino Fundamental propõe-se que os conteúdos priorizem
as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações com a História
mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas históricos, ou seja, os
conteúdos terão como finalidade a discussão e a busca de solução para um
tema/problema previamente proposto. Entretanto, é necessário ressaltar que a História
Temática será utilizada quando o conteúdo em desenvolvimento oportunizar a utilização
desta prática pedagógica.
Buscando a compreensão do conhecimento histórico, observar-se-à as
contribuições especificas das diferentes correntes historiográficas e a prática da
metodologia histórica-crítica.
Através da interpretação, análise a compreensão dos diferentes processos e
acontecimentos históricos objetiva-se a formação do pensamento histórico , o
desenvolvimento da consciência histórica, capacitando o estudante para a produção de
narrativas históricas.
Contribuindo para operacionalização cotidiana das aulas de história, dialogadas,
expositivas e interativas, considerar-se-à a problematização dos conteúdos, consulta a
diferentes formas, contextualização dos acontecimentos históricos, observando os
significados das diferentes oralidades e a busca de conceitos através da prática
interdisciplinar, quando este encaminhamento se fizer necessário.
Instrumentalizando os estudantes na compreensão do processo serão utilizados
diferentes recursos didático-pedagógicos tais como: leitura e análise de textos,
interpretação e releitura de imagens, desenhos, ilustrações e fotografias, exibição de
documentários de fragmentos, fílmicos, produção/elaboração de textos, resolução de
atividades e exercícios, confecção de cartazes, murais e painéis, realização de trabalhos,
de pesquisas individuais e de grupo, realização de seminários, produção de charge,
paródias e versos rimados, encenação dos acontecimentos históricos,confecção e
interpretação de mapas históricos,análise de gráficos e dados estatísticos, desenhos e
ilustração de fatos históricos, organização de história em quadrinhos, entre outros.
Utilizar-se-à na pratica pedagógica a teve multi mídia o laboratório de informática
espaço de pesquisa e produção, exibições de eslaides por meio de Projetor Multimídia,
bem como outras tecnologias que contribuam com o desenvolvimento do conhecimento
cientifico.
No contexto do desenvolvimento dos conteúdos históricos serão oportunizados,
projetos, reflexões, sensibilização, convencimento, implementação, Semana Cultural da
consciência Negra 20/11 Semana Cultural dos Povos Tradicionais Indígenas 19/04 e
atividades e atividades para a visualização dos sujeitos históricos africanos, negros, afro-
brasileiros ( Lei 10.639/03) e comunidades tradicionais indígenas, ( Lei 11.645/8) como
personalidades historicamente discriminados no projeto de formação e organização da
nação brasileira e suas contribuições próprias para a história e cultura do país. Será
oportunizado, também, o conhecimento das especificidades políticas, econômicas,
históricas e socioculturais do Estado do Paraná, (Lei 13.381/01) bem como sua
importância no cenário regional e nacional.
No desenvolvimento das aulas serão escolarizados os desafios contemporâneos
(Sexsualidade-Violência- Questões ambientais-Drogadição – Consumo – Mídia –
Tecnologia/ internet – Questão da terra, entre outros) objetivando, análise, reflexão,
orientação para superação dos mesmos na comunidade em que o estabelecimento
estiver inserido.
AVALIAÇÃO
Fundamentado na Diretriz Curricular de História, que propõe reflexões sobre a
avaliação no ensino de História, objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a
concepção de História defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de
ensino e de aprendizagem. A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos
os alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento externo
a este processo.
Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório,
autoritário, que desvinculam a sua função da aprendizagem, que não se ocupam dos
conteúdos e de seu tratamento conforme as concepções definidas no projeto politico-
pedagógico da escola. Uma avaliação autoritária e classificatória materializa um modelo
excludente de escolarização e de sociedade, com o qual a escola pública tem o
compromisso de superação.
Considerar-se-á os fundamentos avaliativos propostos pelas modalidades de
Avaliação Diagnóstica, Formativa, Somativa e/ou Progressão e Contínua no processo de
aplicação de diferentes instrumentos de avaliação.
No cotidiano pedagógico, ao se aplicar diferentes instrumentos de avaliação, o
professor estará observando nas narrativas históricas produzidas pelos estudantes os
seguintes critérios: Lista, Cita, Caracteriza, Explica, Produz, Elabora, representa,
Interpreta, reflete, Analisa, Conceitua, Compara, Compreende, Identifica, Sintetiza,
Sequencia, Diferencia, entre outros.
Para avaliar/investigar a progressão e a compreensão dos estudantes sobre os
conteúdos do processo histórico desenvolvidos, serão utilizados diferentes recursos
instrumentos, tais como: leitura e análise de textos, interpretação e releitura de imagens,
desenhos, ilustrações e fotografias,, produção/elaboração de textos, resolução de
atividades e exercícios, confecção de cartazes, murais e painéis, realização de trabalhos
de pesquisas individuais e de grupo, realização de seminários, produção de charges,
paródias e versos rimados, encenação dos acontecimentos históricos, confecção e
interpretação de mapas históricos, análise de gráficos e dados estatísticos, desenhos e
ilustração de fatos históricos, organização de história em quadrinhos, testes orais e
escritos, entre outros.
Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, após a avaliação
diagnóstica, o professor e seus estudantes poderão revisitar as práticas desenvolvidas até
então, de modo que identifiquem lacunas no processo pedagógico. Essa ação permitirá
ao professor planejar e propor outros encaminhamentos para a recuperação/superação
das dificuldades constatadas. Nessa oportunidade serão aplicados novos e diferenciados
instrumentos avaliativos como: produção de narrativas históricas, testes orais e escritos,
elaboração de trabalho com roteiro determinado pelo professor, representação dos
conteúdos através de mapa conceitual, resolução de roteiro de interpretação de texto e
imagem, entre outros.
Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula, essenciais
para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza que avaliar é
sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam entender que os
pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos, critérios e instrumentos,
podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi aprendido. Segundo
Luckesi (2002), o professor poderá lançar mão de várias modalidades avaliativas, tais
como: Avaliação Diagnóstica, Formativa, Somativa e/ou Progressão e Contínua.
Além das sugestões de avaliação, o professor poderá propor outras atividades
associativas, como:
Atividades que possibilitem a apreensão das ideias históricas dos estudantes
em relação ao tema abordado;
Atividades que permitam desenvolver a capacidade de síntese e redação de
uma narrativa histórica;
Atividades que permitam ao aluno expressar o desenvolvimento de ideias e
conceitos históricos;
Atividades que revelem se o educando se apropriou da capacidade de
leitura, de documentos com linguagens contemporâneas, como: cinema, fotografia,
história em quadrinhos, músicas e televisão, relativos ao conhecimento histórico.
Com base no fato de que o trabalho com documentos históricos exige formas
diferentes de avaliação, Schmidt e Cainelli (2006) apresentam duas sugestões de
avaliações de documentos de naturezas diferentes: textos e imagens.
Nos textos é necessário que os alunos sejam capazes de:
Identificação: identificar o tema , o tipo de texto, a data de publicação, a
época de produção, o autor e o contexto em que foi produzido;
Leitura: sublinhar as palavras e expressões-chaves, resgatar e reagrupar as
ideias principais e os temas secundários, e buscar o ponto de vista do autor;
Explicação: compreender o sentido das palavras e expressões e esclarecer
as alusões contidas no texto;
Interpretação: analisar a perspectiva do texto, comparar a outros fatos e
pontos de vista e verificar em que medida o texto permite o conhecimento do passado.
Em relação às imagens é necessário avaliar se o aluno é capaz de:
Identificação: identificar o tema, a natureza da imagem, a data, o autor, a
função da imagem e o contexto;
Leitura: observar a construção da imagem ( o enquadramento), o ponto de
vista, os planos. Distinguir os personagens, os lugares e outros elementos contidos na
imagem;
Explicação: explicitar a atuação do autor de acordo com o suporte e contexto
de produção da imagem;
Interpretação: compreender a perspectiva da imagem, o valor do testemunho
sobre a época e os símbolos apresentados.
Quanto aos Conteúdos Estruturantes, o professor deverá investigar como os
estudantes compreendam as relações de trabalho no mundo Contemporâneo, as suas
configurações passadas e a constituição, as suas configurações passadas e a
constituição do mundo do trabalho em diferentes períodos históricos, considerando os
conflitos inerentes a essas relações.
Para o Ensino Fundamental e Médio, a avaliação da disciplina de História,
considera três aspectos:
A investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos estudantes;
A compreensão das relações da vida humana (conteúdos estruturantes);
O aprendizado dos conteúdos básicos/temas históricos e específicos.
Esses três aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis. O
professor deve recorrer a diferentes atividades, tais como: leitura, interpretação e análise
de narrativas historiográficas, mapas e documentos históricos, produção de narrativas
pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos, apresentação de seminários, entre
outras.
6- RECUPERAÇÃO PARALELA
Tanto no Ensino Fundamental e Médio, após a avaliação diagnóstica, o professor e
seus estudantes poderão revisitar as práticas desenvolvidas até então, de modo que
identifiquem lacunas no processo pedagógico. Essa ação permitirá ao professor planejar
e propor outros encaminhamentos para a superação das dificuldades constatadas que
deverá ser através de relatórios e exposições, trabalhos em classe e extra-classe, revisão
das avaliações, teste oral e escrito, com o objetivo de levar o aluno a assimilar o conteúdo
em estudo de forma mais abrangente.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARCA, I. O pensamento histórico dos jovem: ideias dos adolescentes acerca da provisoriedade da explicação histórica; Universidade do Minho,2000.
BITTENCOURT, M.C. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez. 2004.
BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de Política. São Paulo: Cortez. 2004.
BURKE, P. ( ORG.) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.
FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1990,
HOBSBAWM. E. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
IANNI,in FERREIRA – 1997
LUCKESI, C.C. Avaliação de aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. História. Curutiba. SEED, 2008.
RÜSEN, JÔRN. Razão histórica: teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: Editora Universidade de Brasília,2001.
SCMIDT, M.A.; CAINELLI, M. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004. (Pensamento e ação no magistério.)
THOMPSON, E. P. A miséria da teoria: ou um plenário de erros. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.