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COLEGIO ESTADUAL JOSÉ FRESSATO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CURITIBAOUTUBRO/2008
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO ................................................................... 01
2 – APRESENTAÇÃO................................................................ 02
3 – IDENTIFICAÇÃO................................................................. 03
3.1 -HISTÓRICO...................................................................................... 03
3.2 -ESPAÇO FÍSICO............................................................................... 05
3.3 – SETORES (RECURSOS HUMANOS)................................................. 05
3.4 – ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA............ ............................................. 06
3.4.1 – Cabe à Direção, Equipe Pedagógica e Administrativa................ 07
3.4.2- Cabe aos Professores.................................................................. 07
3.5 – DIREÇÃO....................................................................................... 07
3.6 – EQUIPE PEDAGÓGICA.................................................................... 08
3.7 – EQUIPE ADMINISTRATIVA.............................................................. 08
3.8 – SERVIÇOS GERAIS......... ................................................................ 08
3.9 – PROFESSORES.............. ................................................................ 09
4 – OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO................. 13
4.1 – OBJETIVO GERAL........... ................................................................ 13
4.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................... 13
5 - MARCO CONCEITUAL....................................................................... 14
5.1 – CONCEITO DE EDUCAÇÃO............................................................. 14
5.2 – CONCEITO DE HOMEM................................................................... 15
5.3 – CONCEITO DE TRABALHO.............................................................. 17
5.4 – CONCEITO DE SOCIEDADE............................................................ 18
5.5 – CONCEITO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA.......................................... 19
5.6 – CONCEITO DE CURRÍCULO............................................................. 21
5.7 – CONCEITO DE PLANEJAMENTO.......................................................22
5.8 – CONCEITO DE AVALIAÇÃO............................................................. 24
5.9 – FILOSOFIA DA ESCOLA................................................................... 25
6 – MARCO SITUACIONAL....................................................... 27
6.1 – CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR............................. 27
6.2 – CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS.................................................. 28
6.3 – ANÁLISE DAS CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA
PRÁTICA PEDAGÓGICA................................................................. 29
6.4 – AVALIAÇÃO.................................................................................... 33
6.5 – AVALIAÇÃO CLASSE ESPECIAL....................................................... 34
6.6 – AVALIAÇÃO SALA DE RECURSOS................................................... 35
6.7 – CONSELHO ESCOLAR..................................................................... 36
6.8 – CONSELHO DE CLASSE.................................................................. 37
6.9 – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MSTRES E FUNCIONÁRIOS......................... 38
6.10 – CALEDÁRIO ESCOLAR.................................................................. 39
7 – MARCO OPERACIONAL....................................................... 40
7.1 – PLANO DE GESTÃO........................................................................ 41
7.2 - PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA............................................. 44
7.3 - AVALIAÇÃO DO PORJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.......................... 46
8- DISCIPLINAS
8.1 – ARTE.............................................................................................. 47
I – PRESSUPOSTOS TÉORICOS.......................................................48
II – OBJETIVOS.............................................................................. 48
III- CONTEÚDOS.............................................................................50
IV -METODOLOGIA.........................................................................61
V – AVALIAÇÃO.............................................................................. 62
VI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................. 62
8.2 – BIOLOGIA....................................................................................... 63
I – PRESSUPOSTOS TEÓRICOS.......................................................64
II – OBJETIVOS GERAIS...................................................................64
III – CONTEÚDOS........................................................................... 64
IV – METODOLOGIA....................................................................... 66
V – REFERÊNCIAS.......................................................................... 66
8.3 – CIÊNCIAS........................................................................................67
I – PRESSUPOSTOS TEÓRICOS.......................................................68
II – OBJETIVOS........................................................................... 68
III – CONTEÚDOS....................................................................... 69
IV – METODOLOGIA................................................................... 86
V – AVALIAÇÃO.......................................................................... 87
VI – REFERÊNCIAS...................................................................... 88
8.4 – CLASSE ESPECIAL....................................................................... 89
I – PLANEJAMENTO DAS ÁREAS.................................................. 90
II – REFERÊNCIAS...................................................................... 101
8.5 – EDUCAÇÃO FÍSICA..................................................................... 102
I – PRESSUPOSTOS TEÓRICOS................................................... 103
II – OBJETIVOS........................................................................... 105
III – CONTEÚDOS....................................................................... 106
IV – METODOLOGIA................................................................... 113
V – AVALIAÇÃO.......................................................................... 114
VI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................... 114
8.6 – ENSINO RELIGIOSO.................................................................... 115
I – PRESSUPOSTOS TEÓRICOS................................................... 116
II – OBJETIVOS........................................................................... 116
III – CONTEÚDOS....................................................................... 117
IV – METODOLOGIA................................................................... 118
V – AVALIÇÃO........................................................................... 118
VI – REFERÊNCIAS..................................................................... 120
8.7 – FILOSOFIA.................................................................................. 121
I – PRESSUPOSTOS TEÓRICOS................................................... 122
II – OBJETIVOS........................................................................... 123
III – CONTEÚDOS....................................................................... 124
IV – METODOLOGIA................................................................... 126
V – AVALIAÇÃO.......................................................................... 126
VI – REFERÊNCIAS..................................................................... 127
8.8 – FÍSICA........................................................................................ 128
I – PESSUPOSTOS TEÓRICOS..................................................... 129
II – OBJETIVOS........................................................................... 131
III – CONTEÚDOS..................................................................... 132
IV – METODOLOGIA................................................................. 135
V – AVALIAÇÃO......................................................................... 135
VI – REFERÊNCIAS.................................................................. 136
8.9 – GEOGRAFIA............................................................................... 137
I – PRESSUPOSTOS TEPORICOS................................................ 138
II – OBJETIVOS GERAIS............................................................ 139
III – CONTEÚDOS...................................................................... 144
IV – METODOLOGIA................................................................... 153
V – AVALIAÇÃO.......................................................................... 154
VI – REFERÊNCIAS..................................................................... 154
8.10 – HISTÓRIA................................................................................. 156
I – PRESSUPOSTOS TEPORICOS................................................ 157
II – OBJETIVOS GERAIS............................................................ 158
III – CONTEÚDOS...................................................................... 159
IV – METODOLOGIA................................................................... 172
V – AVALIAÇÃO.......................................................................... 172
VI – REFERÊNCIAS..................................................................... 173
8.11 – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA- INGLÊS.............................. 174
I – PRESSUPOSTOS TEPORICOS................................................ 175
II – OBJETIVOS GERAIS............................................................ 175
III – CONTEÚDOS...................................................................... 176
IV – METODOLOGIA................................................................... 181
V – AVALIAÇÃO......................................................................... . 182
VI – REFERÊNCIAS..................................................................... 183
8.12 – LÍNGUA PORTUGUESA.............................................................. 184
I – PRESSUPOSTOS TEPORICOS................................................ 185
II – OBJETIVOS GERAIS............................................................ 186
III – CONTEÚDOS...................................................................... 186
IV – METODOLOGIA................................................................... 196
V – AVALIAÇÃO.......................................................................... 199
VI – REFERÊNCIAS..................................................................... 200
8.13 – MATEMÁTICA........................................................................... 201
I – PRESSUPOSTOS TEÓRICOS.................................................. 202
II – OBJETIVOS GERAIS............................................................ 205
III – CONTEÚDOS..................................................................... 205
IV – METODOLOGIA................................................................. 211
V – AVALIAÇÃO...................................................................... 212
VI – REFERÊNCIAS.................................................................. 213
8.13 – QUÍMICA............................................................................... . 214
I – PRESSUPOSTOS TEPORICOS............................................. 215
II – OBJETIVOS GERAIS.......................................................... 217
III – CONTEÚDOS................................................................. .. 219
IV – METODOLOGIA................................................................ 221
V – AVALIAÇÃO...................................................................... 221
VI – REFERÊNCIAS................................................................... 222
8.13 – SALA DE RECURSOS............................................................... 223
I – PRESSUPOSTOS TEPORICOS............................................... 224
II – OBJETIVOS GERAIS........................................................... 224
III – CONTEÚDOS..................................................................... 224
IV – AVALIAÇÃO....................................................................... 228
V – REFERÊNCIAS................................................................... 228
8.14 – SOCIOLOGIA........................................................................... 229
I – PRESSUPOSTOS TEPORICOS............................................... 230
II – OBJETIVOS GERAIS........................................................... 231
III – CONTEÚDOS................................................................... 231
VI– METODOLOGIAS................................................................ 232
V - AVALIAÇÃO................................................................... 233
VI – REFERÊNCIAS................................................................. 234
1 INTRODUÇÃO
A amplitude das responsabilidades escolares estão associadas as
concepções de homem, educação trabalho e sociedade que a mesma possui.
Norteada pelos PCNs, a escola deve ter um equilíbrio entre a formação do
individuo como cidadão, pessoa moral, capaz de interferir criticamente na
realidade para transformá-la; e a formação do individuo no tocante às
'habilidade imediatamente demandadas pelo mercado de trabalho'.
Visto que a realidade da sociedade e do mercado de trabalho são
dinâmicas, a escola deve, para a tentativa de obter sucesso nos seus objetivos,
articula-se àqueles, o que implica em também tornar-se dinâmica. Uma vez
que a escola entenda-se dinâmica a mesma deve focalizar o conceito de
aprendizagem significativa, como instrui os PCNs, para que se desenvolva um
trabalho que de fato possibilite ao aluno formação para a cidadania e para o
viver da democracia.
2 APRESENTAÇÃO
A construção do Projeto Político Pedagógico significa repensar, refletir e
incorporar novas idéias e formas democráticas à prática educativa, numa
perspectiva emancipatória e transformadora da educação, exigindo
compromisso político – pedagógico dos profissionais da escola.
Este por sua vez, explicita os fundamentos teóricos – metodológicos,
objetivos, tipo de organização e as formas de implementação e avaliação da
escola. As modificações que se fizerem necessárias resultam de um processo
de discussão, avaliação e ajustes permanentes do projeto. O Projeto Político
Pedagógico, alicerça o trabalho pedagógico escolar enquanto processo de
construção contínua, nunca está pronto e acabado, mas sempre em
construção.
Possibilita a organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos,
elimine as relações competitivas e autoritárias; a ruptura da rotina do mando
impessoal e da burocracia que permeia as relações no interior da escola;
eliminação dos efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as
desigualdades e hierarquiza os poderes de decisão.
A partir da discussão conjunta com a comunidade, através de suas
representações e dos diferentes segmentos escolares, buscou-se traçar as
diretrizes que nortearão o perfil da escola que almejamos apresentar através
deste.
3 IDENTIFICAÇÃO
O Colégio Estadual José Fressato – Ensino Fundamental e Médio está
localizado à rua Nova Londrina, nº 30, Vila São José, Bairro Augusta, Município
de Curitiba, Estado do Paraná. Dista aproximadamente 14 quilômetros do
centro de Curitiba. Está próximo ao mirante do Passaúna.
Este estabelecimento pertence à rede Estadual de Ensino, cuja entidade
mantenedora é o Governo do Estado do Paraná, é administrado pela Secretaria
de Estado da Educação, nos termos da legislação em vigor e regido pelo
Regimento Escolar.
Oferta o Ensino Fundamental – Ciclo Básico de Alfabetização (1a a 4a
série); 5a a 8a série e Ensino Médio.
3.1 HISTÓRICO
Este Estabelecimento de Ensino começou a funcionar há mais de 50
anos, sendo denominada Escola Isolada Capão da Imbuia, em virtude da
quantidade de árvores da espécie imbuia. A Escola era mantida pelo município
de Curitiba e pertencia ao Núcleo do grupo Escolar Embaixador Lincon Gordon,
hoje denominada Escola Monsenhor Ivo Zanlorenzi.
A Escola Isolada Capão da Imbuia comportava somente duas salas de
madeira e acoplada a ela duas peças que serviam de morada para um caseiro,
podendo ser este professor ou não. A merenda dos alunos era feita pela própria
professora, com alimentos que eles mesmos traziam. O fogão tinha apenas
uma boca e ficava num espaço no fundo da sala.
A Escola possuía quatro turmas, sendo dois primeiros anos a tarde e um
segundo e terceiro ano pela manhã. Os alunos que desejavam e podiam se
deslocavam até a Escola Grupo Escolar Lincon Gordon, no Bairro Campo
Comprido, para a 4ª série.
No dia 30 de dezembro de 1982 foi promulgado o Ato de Resolução N°
3925/82 de autorização e funcionamento deste Estabelecimento de Ensino. Só
então, no ano de 1983, foi designada uma diretora, Carmem Cavassin, a qual
permaneceu por três anos na direção. Em 1984, a Prefeitura Municipal de
Curitiba construiu uma pequena Escola em alvenaria ao lado da invasão que se
formava. Neste mesmo ano, a Prefeitura transferiu a Escola, pois ambos os
terrenos pertenciam ao mesmo dono, o pioneiro José Fressato.
Quando as professoras souberam da Escola Nova e que a mesma
pertencia a prefeitura foram reivindicar seus direitos e num acordo entre
Município e Estado, a Escola foi concluída pelo Governo Estadual.
Acompanharam a mudança de endereço da Escola, duas professoras que
trouxeram seus alunos da 1ª série naquele ano, uma ainda exerce função,
completando 25 anos neste Colégio, Glaci Dolores Scremin Laffites, moradora
do bairro há 27 anos e única professora que acompanhou de perto toda
trajetória da Escola.
Em 26 de fevereiro de 1985, foi firmado o Termo de Cessão do uso do
imóvel entre o Município de Curitiba e a Secretaria do Estado de Educação,
passando a ser mantida pelo governo do Estado do Paraná, com denominação
de Escola Estadual Capão da Imbuia. No ano seguinte o governo designou
outra diretora, Maria Helena Davi, a qual permaneceu por dez anos sem
eleições, com ela abriu a turma de 4ª série, e os professores foram mantidos
sempre os mesmos.
Durante esses anos, a escola permaneceu com quatro salas de aula,
oferecendo ensino de 1ª a 4ª série tanto pela manhã, quanto a tarde, ofertava-
se também, a pré-escola. Esta só foi fechada porque a prioridade era a 1ª série
e não havia mais salas disponíveis.
Após reivindicações da comunidade em 02 de dezembro de 1991, foi
sancionada a lei Nº 9830 que estabelece a mudança de nome da Escola,
passando a ser chamada Escola Estadual José Fressato, em homenagem ao
doador do terreno e morador da região.
Em 24 de julho de 1992 foi implantado o Ensino Supletivo (Função
Suplência de Educação Geral Fase II) pela Secretaria Estadual de Educação, e
neste mesmo ano, aprovado o CBA (Ciclo Básico de Alfabetização) de 4 anos,
na Resolução Secretarial Nº 585/95, e no Parecer 283/97 o Conselho Estadual
de Educação autoriza o funcionamento de uma Classe Especial, para alunos
portadores de necessidades especias.
Em 17 de fevereiro de 1998, foi implantado o ensino fundamental de 5ª à
8ª séries, Resolução n.º 508/98, sendo para isso necessário a implantação de
mais 4 salas de aula.
No ano de 2000, em virtude da falta de alunos, houve o processo de
cessação do Supletivo Fase II junto à Secretaria do Estado da Educação, e
atendendo as solicitações da comunidade, em 2001 foi aberto o Ensino Médio
no noturno, iniciando com uma sala de 1° ano e assim sucessivamente. Devido
a isso, a escola passou a ser chamada de Colégio Estadual José Fressato –
Ensino Fundamental e Médio.
3.2 ESPAÇO FÍSICO
O Colégio Estadual José Fressato possui no seu espaço coberto: seis salas
de aula no bloco principal e 3 salas no bloco ao lado; uma sala para os
professores; um laboratório de informática; uma biblioteca; uma secretaria; um
almoxarifado; uma dispensa; dois banheiros para alunos; dois banheiros para
professores, uma cozinha e um pátio coberto.
No espaço externo há uma quadra esportiva de cimento, uma cancha de
areia para vôlei, um pequeno estacionamento, e a casa do caseiro.
3.3 SETORES (RECURSOS HUMANOS)
• Diretor: 1
• Vice-direção: 1
• Pedagogos: 2 (um para cada turno)
• Coordenador do CBA: 1 (tarde)
• Secretária: 1
• Auxiliar administrativo: 3 (porte para 3)
• Auxiliar serviços gerais: 6 (porte para 6)
• Professores CBA: 9
• Professor de classe especial (tarde): 1
• Professor sala de recursos (manhã): 1
• Professores de 5a a 8a: 9
• Professores Ensino Médio: 9
3.4 ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA
O Colégio Estadual José Fressato – Ensino Fundamental e Médio, atende a
comunidade escolar em três turnos: manhã 7h 30min às 11h 45min, tarde 13h
às 17h, e noite das 19h às 23h, com intervalo de 15 minutos em cada período.
Atualmente iniciou o ano letivo com 440 (quatrocentos e quarenta)
alunos nos três turnos, sendo que no período matutino o colégio atende 151
(cento e cinqüenta e um) alunos de 5a a 8ª série do Ensino Fundamental. No
período da tarde 181 (cento e oitenta e um) alunos de 1ª a 4ª série do Ensino
Fundamental. No período noturno atende 108 (cento e oito) alunos do 1º, 2º e
3º ano do Ensino Médio.
Este Estabelecimento de Ensino tem por finalidade, atender ao disposto
nas Constituições Federal e Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, nos Estatutos do Magistério, da Criança e do Adolescente,
observados em cada caso, a legislação e as normas especificamente
aplicáveis, obedecendo as seguintes distribuições:
Período vespertino
- 1ª A: 30 alunos
- 2ª A: 21 alunos
- 2ª B: 21 alunos
- 3ª A: 32 alunos
- 4ª A: 23 alunos
- 4ª B: 22 alunos
- Classe Especial D. M. : 10 alunos
Período matutino
- Sala de Recursos: 22 alunos
- 5ª A: 39 alunos
- 6ª A: 42 alunos
- 7ª A: 38 alunos
- 8ª A: 32 alunos
Período noturno
- 1º ano do Ensino Médio: 51 alunos
- 2º ano do Ensino Médio: 34 alunos
- 3º ano do Ensino Médio: 23 alunos
3.4.1 Cabe à Direção, Equipe Pedagógica e Administrativa
A gestão e administração dos serviços escolares, no sentido de garantir o
alcance dos objetivos educacionais deste Estabelecimento de Ensino, como
também, coordenar, implantar e implementar as diretrizes pedagógicas
emanadas da Secretaria de Estado da Educação e Legislação vigente.
3.4.2 Cabe aos Professores
Desenvolver o processo de ensino-aprendizagem resguardando sempre o
respeito humano ao aluno.
Planejar e executar os processos coletivos de avaliação, do seu próprio
trabalho pedagógico e da escola, visando melhoria no processo ensino-
aprendizagem do aluno.
Utilizar os horários de hora–atividade para estudos, pesquisas,
planejamento e atividades relacionadas a sua atuação pedagógica.
3.5 DIREÇÃO
A direção do Colégio é formada pelo diretor e vice-diretor.NOME FORMAÇÃO VÍNCULO COM
O ESTADO
Adir José Lima Educação Física QPM
Márcio Nilton Kochhann História e Educação Especial Especialização em Educação Especial e Psicopedagogia
QPM
3.6 EQUIPE PEDAGÓGICA
A equipe pedagógica do Colégio Estadual José Fressato é composta por
duas pedagogas, sendo que uma das pedagogas atende dois turnos, e uma
coordenadora para o Ciclo Básico de Alfabetização.
NOME TURNO FORMAÇÃO VÍNCULO COM O
ESTADO
Reni Maria Brugnago Manhã Pedagogia QPM
Eranilde Pereira da Silva Tarde Pedagogia QPM
Glaci Dolores Scremin
Laffites (Coord. CBA)
Tarde Magistério Superior QPM
Eranilde Pereira da Silva Noite Pedagogia QPM
3.7 EQUIPE ADMINISTRATIVA
Nome Cargo Turno Vínculo com
o Estado
Ema Regina Treptow Lopes Agente Execução M / T QPPE
Ligia Jucimara da Cruz Oliveira Agente Execução M / N QPPE
Maureen Janye Mendes dos Santos Agente Execução T / N QPEE
Vanice do Carmo Aleixo Secretária M / T QPEE
3.8 SERVIÇOS GERAIS
Nome Turno Vínculo com o
Estado
Elisia Maria Americano M / T Paraná Educação
Francisco Prestes de Souza M / T PSS
Maria Aparecida de Amorim M / T PSS
Marina Aparecida dos Santos Reis T / N Paraná Educação
Simara Regina Isidoro Pereira M / T Paraná Educação
Tereza de Fátima Ramos M / T PSS
3.9 PROFESSORES
Nome: Adilson José de Souza
Formação: Estudos Sociais / Licenciatura em Historia
Vínculo profissional com o estado: QPM/SCO2
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 32 horas
Nome: Ana Lúcia Theriba Bartapelli
Formação: Educação Artística - Música
Especialização: Educação Especial/Inclusão de alunos com necessidades
especiais em classes regulares
Vínculo profissional com o estado: QPM/SCO2
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 26 horas
Nome: Anildo Almeida Silva
Formação: Biologia
Especialização: Supervisão, Orientação, Direção Escolar
Vínculo profissional com o estado: SCO2
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 10 horas
Nome: Adriana Miranda Kritski
Formação: Letras - Inglês
Especialização: Ensino de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
Vínculo profissional com o estado: PSS
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 8 horas
Nome: Arlete Tereza da Paixão Custódio
Formação: História – Licenciatura Plena
Especialização: Magistério da Educação Básica
Vínculo profissional com o estado: QPM
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 16 horas
Nome: Daniele Cristina Klososki
Formação: Letras - Inglês
Vínculo profissional com o estado: PSS
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 16 horas
Nome: Daniella Bianco Pinheiro da Silva
Formação: Pedagogia
Vínculo profissional com o estado: PSS
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 16 horas
Nome: Eucleoni Aparecida Moreira Carteli
Formação: Letras Português - Espanhol
Vínculo profissional com o estado: PSS
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 16 horas
Nome: Giovanna Cascardo Dalla Palma
Formação: Ciências – Plena em Biologia
Vínculo profissional com o estado: PSS
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 23 horas
Nome: Helena Gair Goes
Formação: Geografia
Vínculo profissional com o estado: PSS
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 6 horas
Nome: Ivanalise Vendramin
Formação: Pedagogia – Licenciatura – Habilitação em Magistério dos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Educacional
Vínculo profissional com o estado: PSS
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 16 horas
Nome: Jocélia Kuchnir da Silva
Formação: Magistério
Vínculo profissional com o estado: PSS
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 16 horas
Nome: José Pereira de Almeida
Formação: Magistério
Vínculo profissional com o estado: QPM
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 32 horas
Nome: Jussara Protski
Formação: Magistério
Vínculo profissional com o estado: PSS
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 24 horas
Nome: Marcelo Silva Custódio
Formação: Física - Bacharelado
Vínculo profissional com o estado: PSS
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 11 horas
Nome: Paula Fabiane Manfron
Formação: Educação Física
Especialização: Ciência do Movimento Humano
Vínculo profissional com o estado: QPM/SCO2
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 29 horas
Nome: Solange Pessoa dos Santos
Formação: Geografia
Vínculo profissional com o estado: PSS
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 6 horas
Nome: Susielane Melissa Rolim
Formação: Licenciatura Plena / Bacharelado em Química
Vínculo profissional com o estado: QPM/SCO2
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 32 horas
Nome: Terezinha Luci Jaciuk
Formação: Pedagogia
Especialização: Gerenciamento do Ambiente Escolar: Supervisão e
Orientação
Vínculo profissional com o estado: PSS
Carga horária semanal no Colégio Estadual José Fressato: 16 horas
4 OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
4.1 OBJETIVO GERAL
Temos como objetivo promover uma educação de qualidade, alcançando
não somente sucesso no pedagógico, mas também concretizando mudanças
significativas na qualidade de vida de nossos alunos, buscando o resgate de
valores universais como liberdade, respeito, solidariedade, justiça, democracia,
igualdade, isto é, formando cidadãos comprometidos com os problemas e as
transformações sociais.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Implantar uma gestão democrática, onde todos participem das decisões,
objetivando um ensino de qualidade, dentro das exigências legais;
• Utilizar a Pedagogia de Projetos, buscando amenizar a ação de nossa
comunidade no meio ambiente, tentando sempre conscientizá-los para um
desenvolvimento sustentável;
• Refletir sobre o papel de cada profissional na escola, buscando um
direcionamento e envolvimento de todos no processo ensino-
aprendizagem;
• Promover aos professores e funcionários aperfeiçoamento profissional
mediante capacitações, dando-lhes condições para melhor desempenhar
desempenhar suas funções.
5 MARCO CONCEITUAL
5.1 CONCEITO DE EDUCAÇÃO
A palavra educação vem do latim “educare” que significa extrair, tirar,
desenvolver. É um processo onde o homem se constitui, ou seja, é pela
educação que o homem adquire humanidade.
A educação não é um processo pronto, acabado, ela ocorre durante todo
o transcorrer da vida, pois não se vive isolado. Esta é processual, podendo ser
definida também como histórica, pois representa a história individual e coletiva
dos seres humanos.
O processo educativo pode ser definido como um fenômeno social que
acontece em vários espaços, não apenas na escola, para que este processo se
desenvolva é necessário que exista uma interação entre os indivíduos.
Portanto, educação é somente uma prática social mais abrangente que o
ensino, é sistematizada, organizada ou elaborada, ocorre em qualquer local e
nunca acaba. Já o ensino é metódico, sistematizado é um dos aspectos da
educação. Para Saviani (1992, p. 23), “se a educação não se reduz ao ensino, é
certo, entretanto, que ensino é educação e, como tal, participa da natureza
própria do fenômeno educativo”.
O processo educativo, como já foi dito acima, é uma prática social, mas
que necessita de uma relação com a teoria:
A educação é prática social que ocorre nas diversas instâncias da sociedade. Seu objetivo é a humanização dos homens, isto é, fazer dos seres humanos participantes dos frutos e da construção da civilização, dos progressos da civilização, resultado do trabalho dos homens. Não há educação a não ser na sociedade humana, nas relações sociais que os homens estabelecem entre si para assegurar a sua existência.(Pimenta, 1995, p. 84).
A sociedade que se apresenta atualmente, possui como modo de
produção o capitalismo, dividida em duas classes antagônicas, a classe
dominada e a classe dominante, onde o desenvolvimento econômico define os
rumos da educação. Não é interesse da classe dominante, oferecer uma
educação uniforme para todos os cidadãos, pois pretende manter a
desigualdade social vigente.
O conceito de educação é por natureza contraditório, pois é onde a
sociedade se reproduz, mas também pode ser definida como uma
oportunidade de transformação social. Em relação a esta última definição,
quando se coloca a possibilidade para a mudança social apenas na escola,
esquece que o modo em que a sociedade está organizada determina o tipo de
educação, sendo assim, reflete a organização social vigente, reproduzindo e
consagrando a desigualdade social. Ela sozinha não transformará a sociedade,
pode ser apenas um caminho.
Para a educação tornar-se realmente universal, para todos e sem
diferenças, ou seja, deixar de ser um privilégio para se tornar um direito de
fato, depende de vários fatores como o modo de produção, do homem que a
sociedade pretende formar, do grau de desenvolvimento social, da participação
e decisão coletiva, da importância dos movimentos sociais, e principalmente,
dos interesses dos grupos dirigentes de propiciar esta transformação, entre
outros fatores.
Para finalizar, a educação deve ser um processo de mediação para a
construção da cidadania, por esta entende-se: “A cidadania é uma qualificação
do exercício da própria condição humana. O gozo dos direitos civis, políticos e
sociais é a expressão concreta desse exercício. O homem, afinal só é
plenamente humano se for cidadão(Severino, 1992, p.10)”.
5.2 CONCEITO DE HOMEM
Quem é o homem? A razão em questão.
Como afirma Giussani, “o homem é homem porque não cessa de
interrogar-se sobre o sentido do mundo e não apenas porque é capaz de agir
sobre ele, ou moldá-lo de acordo com suas necessidades.”
Quem é o homem? O que o constitui? Ao procurarmos a resposta para
tais indagações, passamos a nos movimentar num terreno instável, composto
por respostas superficiais, afirmações subjetivas ou doutrinárias que não
resistem a uma reflexão cuidadosa sobre a experiência pessoal e nos remetem
ao domínio da incerteza.
Nada deve ser afirmado sobre estas indagações, que são as únicas
realmente decisivas para o homem. Resta apenas a hesitação ou algumas
afirmações tênues e convencionais, que não valem o sacrifício da vida. O
homem não sabe quem é, não sabe para onde vai, qual é o sentido dos
pequenos e grandes fatos que se sucedem em sua existência e, mais grave
ainda, afasta estas questões de seu horizonte no cotidiano, tornando-se uma
pálida imagem daquilo que está chamado a ser.
Esta constatação, longe de diminuir nossa crença no valor do homem,
impele-nos a trabalhar de modo mais determinado, compreendendo o contexto
cultural em que estamos mergulhados, nossos limites e potencialidades.
O que é então, próprio da natureza humana? De acordo com o grande
pensador Tomás de Aquino “o ser do homem propriamente consiste em ser de
acordo com a razão. E assim, manter-se alguém em seu ser, é manter-se
naquilo que condiz com a razão.” Em outra sentença Tomás afirma que “o
primeiro princípio de todas as ações humanas é a razão e quaisquer outros
princípios que se encontrem para as ações humanas obedecem, de algum
modo, à razão”.
Mesmo no interior de um contexto hostil ao florescimento de uma
consciência plena, os fatores constitutivos da natureza humana podem ser
atestados na experiência pessoal de cada um.
Razão e liberdade, eis os fatores que constituem o homem. Esta
afirmação não parte de uma abordagem teórica, mas do reconhecimento de
que o homem é o nível em que a natureza toma consciência de si mesma.
São inúmeros os fatores que contribuem para que o homem busque o
sentido para sua existência, pois esta exprime a urgência de encontrar um
porquê, de todos os seus instantes, tanto das suas etapas salientes e decisivas
como de seus momentos mais comuns. Sendo assim, é testemunhada a razão
profunda da existência humana, pois nela a vontade e a inteligência do homem
são solicitadas a procurar livremente a solução capaz de oferecer um sentido
pleno à vida.
O homem atual renunciou à busca da realização de si mesmo em sua
totalidade (nem mesmo cogita tal hipótese) e contenta-se em equilibrar com
êxito o maior número de setores, entendendo que o máximo que se possa
almejar é a realização simultânea dos vários setores de sua vida.
É sintomático que a espiritualidade hoje seja concebida como um dos
setores a serem satisfeitos pelo homem, ou seja, uma entre tantas partes que
compõem o homem. Até mesmo neste campo o homem deve ser bem
sucedido, contando para isto com métodos específicos oferecidos por uma
vasta literatura de auto ajuda.
Como nos ensina Pieper, todo desejo de felicidade do homem, por
menores que sejam as satisfações em que se possa perder, se orienta
infalivelmente para uma satisfação suprema que é o que na realidade ele
procura, mas constatamos que a mentalidade predominante leva-nos ao
esquecimento desta exigência original.
Desta forma, fixamos nosso olhar e dirigimos nossa energia na direção de
objetos particulares, imediatos e palpáveis, calando a exigência profunda de
realização total do humano inscrita em nossa razão, a qual busca expressar-se
através da satisfação destes objetivos.
Cabe ao educador afirmar o valor pelo qual vive de maneira explícita,
revelando as razões daquilo que lhe parece bom e verdadeiro, pois isto permite
uma tomada de posição clara por parte do educando.
5.3 CONCEITO DE TRABALHO
O trabalho surge na vida dos seres humanos quando o homem começa
criar necessidades que a natureza por si só não mais satisfazia. Então, ele
mesmo começa a produzir o que necessita a fim de atender as suas
necessidades.
O homem necessita produzir continuamente a sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la. E isto é feito pelo trabalho. Portanto, o que diferencia o homem dos outros animais é o trabalho (Saviani, 1992, p. 21)
Além de produzir a sua existência, em determinadas condições históricas,
desenvolve também idéias, valores, técnicas, métodos, instrumentos,
construindo o conhecimento mediante o trabalho.
A sociedade vigente que se apresenta no âmbito mundial é capitalista,
organizada numa divisão de classes, os capitalistas donos dos meios
necessários à produção e os trabalhadores donos da força de trabalho.
São duas classes antagônicas que se relacionam de uma maneira injusta
e desigual, pois uma precisa vender as suas forças de trabalho para a outra,
'donos da produção', em troca de um salário.
Portanto, a organização social está baseada na exploração do homem
pelo próprio homem, pois os capitalistas exploram os trabalhadores através de
um acordo desigual; como o emprego é a única garantia de vida para os
trabalhadores, estes não possuem outra alternativa, e assim a exploração
continua.
Leandro Konder cita Marx em relação a esta questão da exploração do
trabalho que resulta na alienação do trabalhador
Por isso, em lugar de realizar-se no seu trabalho, o ser humano se aliena nele, em lugar de reconhecer-se em suas próprias criações, os seres humanos se sentem ameaçados por elas, em lugar de libertar-se, acaba enrolado em novas opressões (Konder, apud Marx, 1981, p. 30).
Pode-se concluir então, que os homens não produzem a sua existência da
mesma forma, devido a desigualdade social, pois a qualidade de vida dos
indivíduos depende do seu salário, quanto mais o trabalhador receber, terá
maiores oportunidades de apropriar-se dos bens produzidos socialmente, para
garantir a sua sobrevivência.
5.4 CONCEITO DE SOCIEDADE
Segundo Klein (2000, p. 11), “a nossa sociedade está organizada numa
divisão de classes”.
Um grupo de homens donos dos instrumentos ou meios de produção,
esse grupo ou classe é chamado capitalista, porque obtém os recursos
necessários à produção. O outro grupo de homens só possuem a própria força
física e mental para realizar o trabalho.
E é em meio a essa sociedade desigual que está inserida a escola, que
sofre a mesma desigualdade.
Segundo Émile Durkeim a sociedade não é uma mera soma de
indivíduos; ao contrário, o sistema formado por sua associação representa uma
realidade específica que tem suas próprias características.
A sociedade produz a miséria e limita as condições de educação, e esta
por sua vez interfere nas concepções de vida do alunado, levando-os a
marginalidade e a falta de motivação de que sua realidade possa ser
transformada.
Quando paramos para analisar uma determinada sociedade, a primeira
vista, o que se apresenta diante de nossos olhos é um conjunto de homens
desenvolvendo diferentes atividades. Aprofundando ainda mais nossa
observação, chegaremos a conclusão de que essas ações se interligam de
alguma forma, em algum momento.
Para Marx, forças produtivas e relações de produção são fundamentais
para compreender como se organiza e funciona a sociedade. A sociedade é
constituída de relações de conflito, é de sua dinâmica que surge a mudança
social.
Neste contexto, a escola tem papel fundamental dentro da sociedade,
visto que pode haver cultura sem sociedade, embora não possa haver
sociedade sem cultura. Não podemos compreender a evolução histórica da
sociedade sem os grupos sociais.
5.5 CONCEITO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA
Já considerada a finalidade da escola, esta deve agir de acordo com os
interesses de sua população usuária. Para tanto a escola necessita saber o que
acontece fora e dentro dela com seus educandos.
Entende-se, então, ser fundamental a existência de mecanismos
institucionais que estimulem a participação na gestão escolar, não só de
educadores e funcionários, mas também dos usuários (alunos, pais e
responsáveis), a quem ela deve servir.
Toda comunidade escolar, independente da posição de seus membros,
deseja que a escola funcione a contento. É necessário que todos percebam a
importância da adesão à participação na gestão escolar. Infelizmente, em
nosso contexto, ainda há resistência da população usuária em efetivar-se nesta
participação, talvez até por não ter bem claro a dimensão das potencialidades
de suas contribuições e a forma como esta se dará.
A escola já construiu o conhecimento de que a parceria com as famílias
contribuiu para desenvolver nos educandos valores favoráveis ao estudo e à
aquisição do saber. A educação familiar procura desenvolver e privilegiar
atitudes positivas dos filhos em relação ao aprender, contribuindo assim, com a
administração escolar, já que vai de encontro com a política educacional
existente.
Levar o aluno a 'querer aprender', de acordo com Paro (1995), é o desafio
primeiro da didática escolar, da qual dependem todas as demais iniciativas,
pois se toda a comunidade escolar trabalhar voltada para tal desafio, os
resultados positivos para o funcionamento a contento da escola se tornará real.
Na escola pública são concretizados serviços que o Estado tem o dever
de prestar, e os quais devem ser fiscalizados permanentemente pelos usuários,
de forma democrática para que este aja em beneficio dos interesses comuns
existentes.
Cabe a gestão escolar efetivar tal controle, encarando-o no seu real
limite de direito e dever. Já aos membros politicamente mais esclarecidos da
comunidade escolar, cabe a tarefa de tornar claro a todos os demais a
necessidade de ações efetivas que contribuam para o sucesso do
desenvolvimento escolar do educando, sendo a participação na gestão escolar,
uma destas ações.
5.6 CONCEITO DE CURRÍCULO
O currículo é um importante elemento constitutivo da organização
escolar, implica a interação entre sujeitos que têm um mesmo objetivo e a
opção por um referencial teórico que o sustente. Pode-se definir currículo como
“... o conjunto das atividades nucleares desenvolvidas na escola”(Saviani,
1992, p. 27).
Atividade nuclear da escola é o processo de transmissão do saber
sistematizado, da cultura erudita. As escolas ultimamente estão mais
preocupadas com atividades extracurriculares, desafios pedagógicos
contemporâneos. As atividades extracurriculares são importantes para o
processo educativo, mas quando se caracterizam como um complemento das
atividades curriculares, pois se ocorrer o contrário perde-se a verdadeira
função social da escola (SAVIANI, 1992).
É necessário viabilizar as condições de transmissão e assimilação do
saber sistematizado, e para tanto dosá-lo e seqüenciá-lo de modo que o
estudante passe gradativamente a dominá-lo. Esta é tarefa do currículo, uma
escola desempenhando a função que lhe é própria, dispondo de tempo, dos
agentes e dos instrumentos necessários para que os esforços dos
alfabetizandos tenham êxito.
O currículo passa ideologias, e a escola precisa identificar e desvelar os
componentes ideológicos do conhecimento escolar que a classe dominante
utiliza para manutenção de privilégios. Implica uma análise crítica da cultura
dominante, e da cultura popular.
Os processos de aprendizagem dependem de fatores externos e internos escolares, anteriores e simultâneos a tal processo. Circunstância que explica por que as funções da educação escolarizada são mais amplas que as expressas em qualquer currículo, por amplo que este pretenda ser: reprodução, seleção, hierarquização, controle etc. O currículo, às vezes, as reflete explicitamente, mas também estão nas condições dentro das quais ele desenvolve (Sacristán, 1998, p. 90).
Assim, quando falamos de currículo, estamos nos referindo ao complexo
processo sociocultural que fez da escola um dos mais importantes meios de
compreensão e (re)produção dos conhecimentos produzidos pela humanidade.
Para o currículo convergem as múltiplas dimensões que constituem as
identidades constitutivas do gênero humano. No currículo, relações de poder,
ideologias e culturas são afirmadas ou negadas. Enfim, este é compreendido
como instrumento de inclusão ou exclusão. Toda escola exercita um currículo.
Consciente ou inconscientemente, os que atuam no contexto escolar estão
envolvidos diretamente nas tramas que forjam as identidades humanas.
Discutir o currículo é, portanto, debater uma perspectiva de mundo, de
sociedade e de ser humano. Um debate que não se reduz a uma visão
tradicional de mudanças de conteúdos dos currículos escolares.
Sacristán (2000), nos remete à importante reflexão de que "não tem
sentido renovações de conteúdos sem mudanças de procedimentos e
tampouco uma fixação em processos educativos sem conteúdos de cultura".
Em nosso entendimento, isso significa, compreender que o currículo escolar
traduz marcas impressas de uma cultura nem sempre visíveis, mas que estão
latentes nas relações sociais de uma época. Essa cultura reflete, como já
demos a entender, aceitação ou negação de determinados mecanismos de
reprodução social.
A partir dessa compreensão, pode-se dizer que o currículo imprime uma
identidade à escola e aos que dela participam. Permite, ainda, perceber que o
conhecimento trabalhado no ambiente escolar extrapola os limites de seus
muros, uma vez que impulsiona o movimento dialético de (re)criação de um
"conhecimento escolar" para a sociedade, mediante a ação dos que
compartilham a vida escolar, apropriando-se dos conhecimentos sociais.
5.7 CONCEITO DE PLANEJAMENTO
“Planejar é antecipar mentalmente uma ação a ser realizada”
(Vasconcelos, 1995, p. 43). Os seres humanos estão constantemente
planejando a sua vida, percebe-se a presença de atos de planejar em todas as
atividades humanas.
O professor também planeja todos os dias as suas aulas, no entanto é um
planejamento espontâneo. Esta é a questão norteada presente neste tema,
fazer o docente superar este plano espontâneo para construí-lo de uma
maneira mais elaborada que vise mudanças significativas no processo ensino -
aprendizagem.
É uma ação que visa uma finalidade, ambos devem proporcionar a
transformação de uma dada realidade, como também o comprometimento da
efetiva concretização do que foi planejado. O planejamento não pode ser
caracterizado apenas como um processo reflexivo, deve ser colocado em
prática para transformar o processo educativo.
Entende-se o planejamento como um processo contínuo, sua construção
ocorre antes, durante e depois do término do ano letivo, sendo também,
constantemente avaliado.
Todos os indivíduos pertencentes a comunidade escolar devem ser
responsáveis e comprometidos por essa nova prática. Mas, o principal agente
de transformação é o docente, pois é ele que presencia as maiores dificuldades
no que tange a educação, no cotidiano da sua prática, mediante o contato com
os alunos e a realidade a que pertencem.
Um dos fatores necessários para que ocorra esta transformação é
conhecer a realidade a ser transformada, como também acreditar que as
mudanças podem acontecer. Segundo Vasconcelos (1995, p. 33), “o
pressuposto fundamental de qualquer trabalho educacional é crer na
possibilidade de mudança do outro”.
O planejamento além de promover mudanças pode contribuir também
para a organização do currículo, estabelecer as interações entre os professores
visando a integração curricular, racionalizar o tempo para não desperdiçar
oportunidades e atividades de aprendizagens, possibilitar maior reflexão e
sistematização do professor perante a sua prática para evitar a improvisação e
o distanciamento entre teoria e prática.
Segundo Gandin (1994, p.157), o planejamento tem que se tornar para
as pessoas, tão simples como o andar. Para isto, há uma receita infalível e, ao
mesmo tempo, desprezada pelas pessoas: buscar o óbvio.
Conclui-se então, que planejar é transformar o processo educativo, a
relação entre professor e aluno, entre a equipe pedagógica e os professores, a
escola como um todo, a comunidade, a sociedade, entre muitas outras
possibilidades que a transformação possa ocorrer.
“Concebemos o planejar como uma oportunidade de repensar todo o
fazer da escola, como um instrumento de formação dos educadores e dos
educandos (Vasconcelos, 1995, p. 51)”.
Para o planejamento torna-se significativo e necessário que a prática
pedagógica possua como objetivo a transformação da realidade, para
promover uma mudança qualitativa.
5.8 CONCEITO DE AVALIAÇÃO
A definição de avaliação consiste na coleta de dados quantitativos e
qualitativos e na interpretação destes dados com base em critérios
anteriormente definidos, é um processo interpretativo, pois é um julgamento
com base em padrões e critérios.
É preciso ter em mente que a avaliação está a serviço de um modelo
teórico de educação e, portanto de sociedade, não é uma atividade neutra.
Segundo Luckesi (1986, p.31), “a avaliação pode ser caracterizada como
uma forma de ajuizamento da qualidade do objeto avaliado. Fator que implica
uma tomada de posição a respeito do mesmo, para aceitá-lo ou para
transformá-lo”.
A avaliação da aprendizagem precisa ser vista como uma forma
diagnóstica dos avanços e dificuldades dos estudantes, e como indicador para
o replanejamento do trabalho docente. Nessa perspectiva, a avaliação ajuda o
educando a progredir na aprendizagem, e o professor a aperfeiçoar sua prática
pedagógica.
Por intermédio da avaliação dos avanços e dificuldade dos alunos na
aprendizagem o professor adquire indicações de como deve encaminhar e
reorientar a sua prática pedagógica, visando aperfeiçoá-la. Com isso, a
avaliação contribui para melhoria da qualidade da aprendizagem e do ensino.
A avaliação assume dimensões mais abrangentes. Ela não se reduz
apenas a atribuir notas e classificar. Sua conotação amplia e se desloca, no
sentido de verificar em que medida os alunos estão alcançando os objetivos
propostos para o processo de ensino-aprendizagem. [...] Nessa perspectiva, a
avaliação assume um sentido orientador e cooperativo(Haidt, 1994, p. 286 -
287).
A avaliação deve ser um instrumento para estimular o interesse e
motivar o aluno a ter um maior esforço e aproveitamento. “O trabalho escolar
precisa ser avaliado, não como julgamento definitivo e dogmático do professor,
mas como uma comprovação para o aluno do seu progresso em direção a
noções mais sistematizadas” (Libâneo, p. 18).
A avaliação, do ponto de vista crítico, não pode ser instrumento de
exclusão dos alunos provenientes das classes trabalhadoras. Portanto deve ser
democrática, deve favorecer o desenvolvimento da capacidade do aluno, de
modo que este se aproprie dos conhecimentos científicos, sociais, culturais e
tecnológicos produzidos historicamente.
5.9 FILOSOFIA DA ESCOLA
A reflexão sistemática sobre a prática pedagógica possibilita-nos
compreende-la nas suas profundas relações, contribuindo para que o
desempenho na condução do processo de ensino e de aprendizagem tenha
uma direção mais segura com base na explicitação da realidade.
A realidade à qual fazemos referência é o próprio homem, que
precisamos compreender para formularmos propostas pedagógicas coerentes
com esse entendimento.
A concepção pedagógica escolhida e assumida no Colégio Estadual José
Fressato é a Pedagogia Progressista, concepção esta, que parte da
compreensão da realidade humana na sua totalidade, tendo como pressuposto
fundamental o caráter histórico do homem. Sua historicidade é o foco central
para compreensão da abordagem tomada no contexto das áreas do
conhecimento.
Visto dessa forma, resgata-se a historicidade do conteúdo (resultado da
experiência humana), pois este, é temporal, tem um ritmo histórico
dependendo do projeto de sociedade em que se insere. No entanto, estas
reflexões não podem ser deslocadas da função social dos conteúdos
curriculares. O conteúdo é a categoria de análise por excelência para a
organização curricular.
É no cotidiano que se efetiva a história, podemos dizer que é no
momento em que o currículo se faz ação na sala de aula que podemos ver a
intencionalidade da proposta pedagógica. Ressalta dessa afirmação um
elemento fundamental para que essa intencionalidade do ato de ensinar se
efetive no processo pedagógico, a mediação do professor como articulador
entre a prática social global e a experiência social do aluno.
Essa mediação é essencial no processo de ensino-aprendizagem para
que a aquisição da experiência humana se dê na forma de compreensão da
realidade. É através do contato imediato do aluno com o professor que esta se
concretiza.
No processo pedagógico, o exercício dessas relações deverá constituir-se
no fundamento básico desse processo: no ambiente da sala de aula (ambiente
de relações humanas), aquele que ensina (professor) deverá instigar o
raciocínio daquele que aprende (aluno), propondo questões que possam levá-lo
a refletir sobre os conteúdos propostos, questionando, investigando,
desenvolvendo a sua capacidade de compreensão dos fatos humanos
produzidos na prática social.
6 MARCO SITUACIONAL
6.1 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
A comunidade escolar é bastante heterogênea. De forma simplificada há
a comunidade que mora acima da escola e a comunidade que mora abaixo da
escola. A primeira, de modo geral reside em casa própria, possui aparelhos
eletrônicos em casa, automóvel, usufrui de lazer; já a segunda mora em área
de invasão, com casas sem planejamento, sem urbanismo, sem saneamento
básico, de pouco acesso a lazer.
De acordo com dados levantados pela escola verificou-se que a
comunidade é formada por famílias compostas de quatro a seis filhos. A renda
familiar média é de um a três salários mínimos.
Existe desestruturação familiar e as causas são as mais diversas, sendo
cada vez mais visível, terem as mães que assumir os dois papéis (pai e mãe).
Conforme relatos de mães em reuniões escolares e observações da
equipe envolvida, verificou-se que há altos índices de alcoolismo e de
envolvimento com drogas nas famílias.
Há ainda inumeros fatores que interferem no processo de ensino-
aprendizagem oriundos dos fatores socio-economicos e culturais, como por
exemplo gravidez precoce, necessidade de contribuir com as despesas da
casa, tendo para isso que parar de estudar e entrar no mercado de trabalho.
Em relação à escolaridade dos pais, a maioria não terminou o ensino
fundamental e muitos adultos são analfabetos, talvez por isso existam casos
em que foi constado apatia por parte dos pais em relação a vida acadêmica
dos alunos.
Quanto aos serviços de utilidade pública, uma parcela da comunidade é
servida pelo transporte urbano, limpeza, iluminação pública, correios, telefones
particulares e comunitários, há também várias igrejas e uma creche da
Prefeitura Municipal de Curitiba. A comunidade é atendida na área de saúde
pelos postos de saúde São José e Campo Comprido 24 horas.
A referida comunidade entende que os maiores problemas são as drogas
e conseqüentemente a violência. Sendo assim esta apóia os projetos e
parcerias que a escola desenvolve.
6.2 CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS
Os períodos de funcionamento do Colégio apresenta como um fator de
diferenciação, a clientela que atende.
Os educandos da manhã com faixa etária de onze a dezesseis anos ainda
não tem identidade definida, são mais influenciados por modismos,
apresentam dificuldades em adequar-se às normas e regras, como uso de
uniforme, horários de início e término de aulas, entrega de trabalhos,
realização de tarefas. Tais atitudes são reflexo da problemática de ordem
familiar, o que é percebido em situações que se fazem necessários convocar a
família. Os comportamentos destes alunos acabam por influenciar no
rendimento escolar dos mesmos, que também é afetado pelo alto índice de
faltas, sendo que estas não são justificadas.
No período vespertino, onde são atendidas crianças de sete à onze anos,
no Ciclo Básico de Alfabetização, tem-se crianças que, embora façam parte das
mesmas famílias de alunos que freqüentam a escola no período da manhã, se
adaptam com mais facilidade as normas escolares, facilitando a interação entre
aluno e professor, o que resulta num melhor rendimento escolar, contudo a
maioria destes não tem acompanhamento familiar em sua vida escolar, nas
atividades diárias de forma geral. Isto porque, em alguns casos a mãe trabalha,
e os filhos ficam sozinhos.
Já no período noturno, que atende adolescentes e adultos de quatorze a
trinta anos, os alunos assumem posição mais responsável em relação ao seu
desenvolvimento escolar. Revelam preocupação com o mercado de trabalho,
buscam oportunidade de estágio e compreendem a necessidade de buscar
aprimoramento para seus conhecimentos. Os alunos do noturno, de um modo
geral, vêem na escola um meio para o desenvolvimento das suas
potencialidades e de obtenção de sucesso no futuro.
6.3 ANÁLISE DAS CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA
PEDAGÓGICA
A comunidade usuária deste estabelecimento de Ensino é heterogênea
em relação ao fator aquisitivo, o que diferencia as condições de moradia, saúde
e alimentação, a organização familiar, a acessibilidade à tecnologia e também,
em relação ao nível de escolaridade dos pais e a forma como as famílias
compreendem e cooperam com o papel da escola.
Tais fatores fazem com que o trabalho pedagógico neste
estabelecimento seja intenso, pois, principalmente nas séries iniciais do CBA, a
uma série de fatos oriundos do âmbito familiar que influenciam no processo de
ensino aprendizagem. A equipe pedagógica é atuante, procura conhecer as
famílias, pôr-se a par dos problemas, quando as mesmas permitem; e procura
ajudar sempre que possível.
O colégio, preocupado com os problemas que atingem a comunidade e
tentando intervir para, senão sanar, minimiza-los, têm desenvolvido trabalho
em parceria. Já há trabalho conjunto sendo desenvolvido com o Posto de saúde
do bairro, com a empresa Volvo, com a Academia Amaral e com Universidades.
O posto de Saúde desenvolve, em nosso colégio, projeto de higiene
dental, bem como oferta palestras sobre sexualidade, gravidez na
adolescência, e outros temas de suma importância, ligados a problemas sociais
que são presentes nesta comunidade e que também estão ligados aos desafios
contemporâneos.
A Empresa Volvo, desenvolve com nossos alunos os projetos: Meio
ambiente e cidadania, Capoeira, Atleta do futuro e Pequeno Aprendiz, sendo
que este último é muito atrativo aos alunos do Ensino Médio que vêm a
possibilidade de estagiar numa empresa que oportuniza aos mesmos estágio
remunerado, aprendizado de mão-de-obra e possível efetivação, como já
temos casos.
A Academia Amaral, desde 2006, contribui com nosso trabalho de educar
por meio do esporte, ofertando-nos vinte bolsas de natação e taekwendo.
A Universidade Tuiuti, realizou em 2008, atividades de avaliação
diagnostica de alguns alunos com dificuldades de aprendizagem, no intuito de
detectar suas defasagens no processo de ensino aprendizagem. Procurados
pela Equipe Pedagógica do Colégio, os profissionais da referida Universidade,
fizeram tal avaliação por preço simbólico (custas de materiais); tais despesas
foram arcadas pela APMF.
O trabalho pedagógico desenvolvido na escola tem sido benéfico ao
processo de ensino-aprendizagem; contudo, a rotatividade e, ou, a ausência de
pedagogo no turno da manhã não permite que a escola funcione como uma
unidade.
A direção, equipe pedagógica, administrativa, bem como professores,
sempre que possível colaboram para os acontecimentos extra classe, quer
sejam comemorativos (Páscoa, Dias das Mães, Dias das Crianças, Natal), ou
lucrativos (Festa Junina, Feijoada). Em datas comemorativas, tais como as
citadas acima, a escola tem esforçado-se para propiciar momentos de
confraternização que ressaltem a verdadeira importância destas datas e,
também, para proporcionar um dia diferenciado, com atividades e lanches
especiais aos alunos.
As atividades promovidas que visam lucro, são sempre discutidas
antecipadamente para averiguação do envolvimento da comunidade escolar e
sua viabilização.
A comunidade usuária de nossa escola e os problemas que a mesma
possuem fazem desta, uma escola um pouco diferenciada das demais. A
carência de nossos alunos, em geral, não é só econômica, é afetiva também.
Suprir ambas requer mais que profissionalismo. Os profissionais que atuam em
nossa escola necessitam também de humanismo. Por vezes, temos de arcar
com despesas de material de uso pessoal dos alunos (caderno, lápis,
borracha), atender alunos que choram por fome, promover bazar beneficientes
para custear alguns projetos que contribuem com nosso alunado. Em
determinadas situações temos que nos portarmos como psicólogos para ajuda-
los a lidarem com frustrações externas ao ambiente escolar. Este papel
diferenciado do professor neste estabelecimento de ensino é necessário e os
mesmos tem apropriado-se daquele com bastante empenho.
No intuito de melhorar a qualidade da formação de nossos educandos e
de integrar a comunidade usuária, nossa escola tem desenvolvido vários
projetos, como Programa Leite das Crianças, Projeto Escola Aberta, Paraná
Alfabetizado, Programa Mais Educação e Pro-Info (estes dois últimos em fase
de implantação). A vinda desses projetos, bem como a conquista do laboratório
de informática e salas de recursos e de apoio, fizeram com que nosso espaço
físico se tornasse inadequado.
A área construída que possuímos é insuficiente e apresenta-se com
muitas deficiências.
Nossas salas de aula necessitam de quadros, não os temos, o que temos
é uma área de parede que foi adaptada para tal finalidade. Também não temos
cortinas. Os banheiros, que já passaram por manutenção, precisam ser
refeitos, pois apresentam problemas de tubulação e não estão adaptados ao
uso de portadores de necessidades especiais, e por falta de espaço, são
utilizados como depósito de materiais e utensílios de limpeza. A cozinha é
pequena e mal ventilada. A secretaria além de pequena, esta em posição
inadequada em relação aos espaços internos do nosso prédio. A biblioteca é
pequena e divide espaço com o Projeto Leite das Crianças, o que compromete
a finalidade da mesma. A falta de salas específicas para professores e equipe
pedagógica, vem dificultando o momento de permanência e os momentos de
atendimento à pais e alunos. Não possuímos também laboratórios de Biologia,
Química e Física, o que limita a diversidade metodológica das disciplinas
referentes aos mesmos.
A quadra tem problema de iluminação, o piso apresenta deficiência como
buracos e formação de poças d'água. A mesma é descoberta, o que
impossibilita o seu uso em dias frios e chuvosos. O acesso das salas à mesma
não é calçado e, para agravar ainda mais a prática esportiva, a quadra é
suscetível à ações externas ao colégio. Já houve ocasiões em que pedras foram
atiradas nos alunos enquanto os mesmos realizavam práticas esportivas.
Pessoas do lado de fora gritam comentários e palavrões para alunos, e estes
distraem-se com a movimentação que ocorre fora da escola.
Alguns dos problemas já citados decorrem de a barreira física que limita
o espaço escolar ser muito baixa, juntamente ao fato de que o terreno da
escola é prejudicado pelo desnivel, em relação à terrenos vizinhos. O fato de o
muro ser muito baixo traz um outro problema: a transição constante de
pessoas (alunos ou não) pelo pátio escolar; pessoas estas que para terem
acesso mais rápido às dependências escolares, ao comércio do bairro ou ao
ponto de ônibus, pulam o muro e fazem do terreno da escola um atalho. Boa
parte do nosso terreno não é utilizado pois encontra-se em desnivel o que
contribui para que os acessos entre as dependências sejam bem
desconfortáveis e pouco seguros.
Parte da comunidade residente em torno de nossa escola mora em área
de ocupação irregular e, a não existência de praças e quadras nesta área
citada faz com que tenhamos, em horário de intervalo de funcionamento,
muitas crianças, alunos ou não, com bicicletas, carrinhos de rolimãs, ou até
mesmo jogando na quadra ou correndo pelas áreas livres do terreno da escola.
Temos, ainda, o problema de insuficiência de mobiliário (armário, mesas)
e outros mobiliários, já sem condições de uso.
Os problemas de estrutura física de nosso colégio é o que mais nos
aflige, pois soluciona-los depende da disponibilidade de órgãos competentes,
aos quais já enviamos várias solicitações em outras ocasiões, sem obter
resposta.
No tocante à Gestão Democrática da escola, temos o problema da
passividade dos órgãos internos, a saber, APMF e Conselho Escolar; parte dos
mesmos não tem conseguido interagir com o processo pedagógico. Atuam nas
atividades quando solicitados, porém têm dificuldades em tomar iniciativas e,
opinar para desenvolvimento de ações que contribuam para o andamento da
prática escolar.
Em se tratando de desenvolvimento pedagógico, pode-se constatar pelo
já descrito nos itens caracterização da comunidade escolar e caracterização
dos alunos, que, os primeiros não reconhecem a importância da participação
da gestão escolar, e por isso não a efetivam. Os últimos não desenvolveram,
em alguns casos, o apreço pelo apropriar-se do conhecimento. As ações
promovidas até então, para a integração da comunidade com a escola não
alcançaram índices satisfatórios e, em auto analise, percebemos que os
problemas sociais, como a falta de estrutura familiar e de acompanhamento
dos pais, tem contribuído para tais resultados.
6.4 AVALIAÇÃO
O sistema de avaliação realizado no Colégio José Fressato vem
obedecendo ao disposto na legislação vigente, bem como às diretrizes
pedagógicas definidas pela Secretaria Estadual de Educação.
A avaliação deve ser diagnostica, contínua, permanente e cumulativa
com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem
dos alunos, obedecendo a ordenação e seqüência do ensino, bem como a
orientação do currículo.
As técnicas de avaliação, contemplam a utilização de instrumentos
diversificados tais como: testes de aproveitamentos orais (para alunos que
necessitam de algum encaminhamento mais individualizado – portadores de
necessidades especiais) e escritos, pesquisas, relatórios, trabalhos práticos,
dinâmica de grupo, tarefas específicas, trabalhos de criação, deixando em
outro plano as observações espontâneas ou dirigidas, discussões,
dramatizações, jogos didáticos, entre outros, considerando o desempenho do
aluno nas diferentes situações de aprendizagem.
Para o professor, a avaliação, subsidia sua prática, como análise e
reflexão para retomada de aspectos que precisam ser revistos, ajustados ou
reconhecidos, adequando ao processo de aprendizagem.
Para o aluno, a avaliação escolar serve como instrumento diagnostico
de sua aprendizagem e necessidades de retomadas dos conteúdos e
reorganização de seu investimento na tarefa de aprender.
Desta maneira, a avaliação deve ser desenvolvida através de um
trabalho de gestão participativa entre Direção, Corpo Docente e Equipe
Pedagógica, com objetivo de analisar e debater os dados intervenientes da
aprendizagem.
O professor deverá ofertar no mínimo três instrumentos de avaliação,
sendo que cada um destes pode ser de caráter somatório, finalizando 10,0 (dez
vírgula zero).
Deve-se prismar por processos de avaliação que afiram todos os
progressos do aluno, como mudança de atitudes, envolvimento e crescimento
no processo ensino-aprendizagem, avanço na capacidade de expressão oral, ou
na habilidade de manipular materiais pedagógicos descobrindo suas
características e propriedades, entre outros.
A Recuperação Paralela de Estudos, destinada aos alunos de
aproveitamento escolar insuficiente, ocorre simultâneamente aos períodos
letivos, dependendo do instrumento de avaliação utilizado pelo professor.
6.5 AVALIAÇÃO CLASSE ESPECIAL
Os alunos portadores de necessidade educativas especiais são
direcionados as classes especiais na qual recebem atendimento adequado as
suas disponibilidades. Para adentrar em uma classe especial, o aluno passa por
uma triagem e após laudo é encaminhado a freqüentar essa nova modalidade
de ensino. Nessa os alunos param de seguir o nível seriado, seguindo agora as
suas evoluções.
O Colégio avalia os alunos da classe especial de forma diagnostica,
cumulativa, conforme as necessidades de cada um.
As atividades desenvolvidas buscam minimizar as dificuldades de
aprendizagem e reafirmar o direito à educação a todas as pessoas, bem como
o desenvolvimento de suas potencialidades.
Para cada aluno é aplicada uma metodologia de trabalho diferenciada,
visto que cada indivíduo é único e particular e normalmente encontram-se em
fases diferenciadas da aquisição do saber.
O processo avaliativo contempla observação dos avanços e da qualidade
da aprendizagem obtida pelos alunos ao final de um período de trabalho. A
avaliação contínua do processo subsidia a avaliação final. O professor
acompanha o aluno sistematicamente ao longo do processo, diagnosticando o
que aprendeu dos conteúdos trabalhados.
A atividade de avaliação exige critérios claros que orientem a leitura dos
aspectos a serem avaliados. Os critérios de avaliação explicitam as
expectativas de aprendizagem, considerando os objetivos e conteúdos, a
organização lógica e interna dos conteúdos, as particularidades de cada
momento da escolaridade e as possibilidades de aprendizagem decorrentes de
cada etapa do desenvolvimento cognitivo, afetivo e social, considerando os
aspectos estruturais de cada realidade.
Cabe a escola promover o ensino-aprendizagem, contribuir para a
formação de cidadãos e responder a sociedade como testemunho social e
oficial, sobre o aproveitamento do aluno.
6.6 AVALIAÇÃO SALA DE RECURSOS
Modalidade de Educação Especial que tem como objetivo atender
educandos cujo desenvolvimento educacional requer atendimento
complementar diferenciado, de forma a subsidiar com métodos, atividades
diversificadas e extracurriculares os conceitos e conteúdos defasados no
processo ensino aprendizagem.
A sala de recursos, como parte integrante da educação, constitui-se num
conjunto de recursos pedagógicos e de serviços de apoio que facilitem a
aprendizagem de todos os alunos com déficit de aprendizagem.
Ao trabalhar com a identificação de potencialidades, torna-se possível ressaltar
o sentimento de auto–estima, resultante de um trabalho bem feito, podendo
dessa forma encorajar a criança a enfrentar desafios que poderiam,
anteriormente, ser intimidantes.
A sala de recursos é mais uma alternativa de atendimento realizado pela
Educação Especial, sendo importante ressaltar, que a responsabilidade básica
pelo aluno, que, freqüenta essa modalidade de atendimento, é do sistema
regular de ensino, onde o mesmo está matriculado.
O educando a ser atendido na Sala de Recursos tanto poderá ser da
escola em que ele está matriculado, como de outras escolas das imediações.
A programação desenvolvida atende as necessidades individuais do
aluno, sendo observados os processos básicos envolvidos na socialização,
compreensão ou uso da linguagem oral e escrita e/ou cálculos matemáticos,
tais como a atenção, percepção, memória, raciocínio, formação de conceitos,
entre outros, em consonância com o currículo da classe comum.
O processo avaliativo contempla a observação dos avanços e da
qualidade da aprendizagem obtida pelos alunos ao final de um período de
trabalho ou num encerramento de projeto.
A avaliação contínua do processo subsidia a avaliação final. O professor
acompanha o aluno sistematicamente ao longo do processo, diagnosticando
periodicamente o que aprendeu dos projetos desenvolvidos.
O aluno deverá freqüentar a Sala de Recursos durante o tempo
necessário, sendo desligado através de relatórios escritos elaborados em
conjunto pelos professores da classe comum e da Sala de Recursos, e equipe
técnica pedagógica.
6.7 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os
vários segmentos organizados da sociedade e os setores do Colégio, a fim de
garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento. O Conselho Escolar é
constituído por:
FUNÇÃO TIT/SUP NOME RG
DIREÇÃO PRESIDENTE ADIR JOSE LIMA 5.367.816
EQ PEDAGÓGICA TITULAR ADELAIDE TRIGO DE CASTRO 0.907.582-8
EQ PEDAGÓGICA SUPLENTE ERANILDE ROLIM 1.523.638-8
EQ ADMINIST TITULAR VANICE DO CARMO ALEIXO 6.741.825-5
EQ ADMINIST SUPLENTE LIGIA JUCIMARA DA CRUZ 1.454.171-3
REP. C. DOC. FUND. TITULAR MÁRCIO NILTON KOCHHANN 10.012.386-0
REP. C. DOC. FUND. SUPLENTE LAURO CZARNEKI 9.407.773-1
REP. C. DOC. MÉDIO TITULAR ADILSON JOSÉ DE SOUZA 3.064.781-5
REP. C. DOC. MÉDIO SUPLENTE GIOVANNA C. DALLA PALMA 6.342.764-0
REP. C. DISC. FUND. TITULAR DANIEL RIBEIRO SANCHES 12.329.314-2
REP. C. DISC. FUND. SUPLENTE ALYSSON F. AZEVEDO ANTUNES 9.410.871-6
REP. PAIS ENS.
FUND.
TITULAR GLACI DOLORES S. LAFFITES 2.061.049-2
REP. PAIS ENS.
FUND.
SUPLENTE MARINA APARECIDA DOS SANTOS 3.558.801-9
REP. COMUNIDADE TITULAR ELCIO MARCOS BARBOSA 7.326.916-4
REP. COMUNIDADE SUPLENTE NEIDE SILVA SOUZA 4.457.246-0
REP. APMF TITULAR LUCIMARA DA MATA AZEVEDO 6.596.648-4
REP. APMF SUPLENTE MARIA APARECIDA MARIANO 4.389.530-3
6.8 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe tem por finalidade:
• Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o
trabalho do professor, na direção do processo ensino – aprendizagem,
proposto pelo plano curricular.
• Acompanhar e analisar o processo ensino aprendizagem dos educandos,
bem como de seus resultados;
• Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros
indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação
dos alunos entre si.
Aos professores é distribuída uma ficha constando diversos aspectos a
serem analisados individualmente de cada turma/aluno, a saber, série, turma,
bimestre, professor/disciplina, parecer geral da turma feito pelo respectivo
professor representante de turma, nomes dos alunos, aluno destaque, aluno
com dificuldade de aprendizagem, aluno com dificuldade de relacionamento,
faltoso, indisciplinado, baixo rendimento, observações. Com esse documento
em mãos os professores devem marcar com um X nos aspectos apresentados
pelo aluno, sendo que aqueles serão numerados de 1 a 7, constando legenda.
Tal documento é posteriormente devolvido pelo coletivo de professores a
pedagoga que fará um levantamento dos dados, passando-os em uma única
ficha. (Exemplo Anexo I).
Com as fichas individuais dos professores em mãos e a coletiva (geral),
partimos para a reunião do conselho que ocorre na sala dos professores,
discutindo sobre as problemáticas da turma, bem como as possíveis soluções.
Todos estes aspectos ao longo das discussões vão sendo anotados em ata e
posteriormente assinados pelos participantes do Conselho de Classe.
6.9 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A APMF (Associação de pais, mestres e funcionários) é um órgão de
representação dos pais, professores e funcionários do Estabelecimento de
Ensino, que trabalha em prol do Colégio em todos os aspectos.
A APMF tem por objetivo discutir, colaborar e decidir sobre as ações para
a assistência ao educando, o aprimoramento do ensino e para a integração
família – escola – comunidade. Esta composta pelos seguintes membros:
FUNÇÃO NOME RG
PRESIDENTE LUCIMARA DA MATA AZEVEDO 6.596.648-4
VICE-PRESIDENTE EDSON BORGES MARTINS 5.739.789-6
SECRETÁRIA LIGIA JUCIMARA DA CRUZ 1.454.171-3
2ª SECRETÁRIA CAMILA BORN 7.827.702-5
TESOUREIRA GLACI DOLORES SCREMIM LAFFITES 2.061.049-2
2ª TESOUREIRA MARLENE MIGLIOLI 5.738.291-0
DIRETOR ESPORTIVO CLEVERSON NICO 5.707.299-7
DIRETORA CULTURAL MARIA APARECIDA MARIANO 4.389.530-3
DIRETORA SOCIAL VANICE DO CARMO ALEIXO 6.741.825-5
6.10 CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar, a ser elaborado anualmente pelo estabelecimento
de ensino, deverá atender ao disposto na legislação vigente, bem como às
diretrizes emanadas da Secretaria Estadual de Educação.
Na elaboração do Calendário Escolar participarão todos os segmentos da
comunidade escolar, devendo ter aprovação do Conselho Escolar.
As alterações no Calendário Escolar, aprovadas pelo Conselho Escolar,
por motivos relevantes, serão comunicadas em tempo hábil à Secretaria
Estadual de Educação, para as providências cabíveis.
O Calendário Escolar do Colégio Estadual José Fressato, aprovado pela
SEED neste ano letivo de 2008 consta em anexo. (anexo II).
7 MARCO OPERACIONAL
O Colégio Estadual José Fressato procura desenvolver seu papel da
melhor maneira possível e defronta-se com muitas dificuldades durante o
processo de formação dos alunos.
A política escolar deste estabelecimento compreende que os melhores
resultados serão atingidos quando houver participação efetiva da comunidade,
alunos, professores, funcionários e representantes dos órgãos colegiados na
gestão do colégio. Ações que potencializem tal gestão democrática da escola
serão sempre presentes neste estabelecimento, pois cremos que ao
alcançarmos uma escola que é objeto de preocupação de todos que estão
diretamente, ou indiretamente ligados a ela serão menores os números de
problemas elencados.
Enquanto não temos uma comunidade totalmente envolvida com as
problemáticas do âmbito escolar, há medidas que precisamos tomar para
assegurar o bom andamento dos trabalhos desenvolvidos internamente; e o
que abre a lista de prioridades é a adequação do espaço físico, pois sua
deficiência tem contribuído para o surgimento de falhas no desenvolvimento do
processo pedagógico. E dentro deste quesito, espaço físico, encaixa-se o muro
que, neste momento, precisa ser levantado.
Infelizmente, as atitudes que devem ser desenvolvidas na comunidade
usuária e comunidade do bairro, são parte de um projeto de longo prazo.
Enquanto as mesmas não se desenvolvem é necessário que os muros sejam
elevados para que se tenha segurança, privacidade e harmonia durante o
desenvolvimento das práticas escolares.
Na intenção de solucionarmos os problemas referentes à deficiência de
espaço físico, já citados, encaminhou-se vários ofícios aos órgãos competentes,
e estamos no aguardo da resolução dos mesmos.
Os projetos que tem sido desenvolvidos na escola mostram bons
resultados, contudo abrangem uma parcela pequena de alunos. A equipe
pedagógica procurará meios para ampliação de tais projetos, bem como a
implantação de novos.
A equipe pedagógica pretende continuar o trabalho que vem sendo
realizado, agindo diretamente com pais e responsáveis, intervindo junto aos
alunos, pois tal metodologia esta contribuindo para o êxito pedagógico,
melhorando cada vez mais o processo de formação dos nossos alunos.
Faz-se necessário que, principalmente a equipe pedagógica deste colégio
possa exercer um trabalho contínuo, pois o processo de conhecer a
comunidade e saber como interagir com a mesma é longo e requer constantes
aprimoramentos. A rotatividade de equipe pedagógica dificulta o
desenvolvimento da interação escola-comunidade.
No tocante à alunos que não desenvolveram apreço pela apropriação de
conhecimento, levando-as a baixo rendimento no processo de ensino
aprendizagem, em virtude de inumeros fatores, já mencionados, a equipe
pedagógica em colaboração com a equipe docente reformulou o plano de ação
deste estabelecimento de ensino, onde os desafios pedagógicos
contemporâneos fazem-se presentes no desenvolvimento de todas as
disciplinas sem que as mesmas percam suas especificidades.
Solucionar as problemáticas que hoje existem neste colégio requer, por
parte dos órgãos competentes (como a FUNDEPAR), primordiar as nossas
necessidades, valorizando a comunidade usuária e todos que aqui realizam
suas atividades, atendendo às solicitações enviadas. Requer, ainda, uma
direção atuante, com objetivos claros e definidos, que adote a postura firme e
consciente, voltada para o bom andamento pedagógico, contando para tal com
equipe interagida.
7.1 PLANO DE GESTÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual José Fressato, articula-
se com a ação coletiva entre a comunidade, alunos, professores, funcionários e
representantes das instâncias colegiadas, onde todos os objetivos
estabelecidos partem de interesses comuns para o avanço qualitativo da
educação em nosso complexo escolar.
Deve-se estabelecer ações que passam pelas melhorias físicas da escola
e se ampliam nas melhorias do trabalho pedagógico, promovendo uma
interação maior na comunidade.
O Conselho Escolar enquanto órgão máximo, define todas as ações
necessárias para o desenvolvimento do processo educativo, desde aplicação
de verbas até decisões que impliquem em qualidade do processo ensino –
aprendizagem, além de promover a articulação entre os segmentos da
comunidade, efetivando o seu desenvolvimento através de seus
representantes.
Durante a atual gestão administrativa os objetivos giram em torno de
atividades que envolvam a participação da família e a sua integração com a
escola.
Os pais participam de reuniões ao longo do ano letivo, que possibilitam o
acompanhamento do desenvolvimento do seu filho, participam também de
eventos promovidos pelo colégio que lhes permite maior entrosamento no
processo pedagógico (palestras, festividades, exposições e apresentações
elaboradas pelos professores com alunos – danças, teatros, entre outras
atividades).
Com esse Plano de Gestão será enfocado a reflexão, a decisão conjunta e
a interação, bem como o comprometimento com a melhoria e a inovação.
Dentre as metas estabelecidas está o compromisso permanente com a
qualidade do ensino, as quais implicam em aquisição de materiais didáticos
atualizados, equipamentos necessários para as atividades escolares
(televisores, equipamentos de som, substituição de mobiliário com vida útil
vencida, melhorias no espaço físico e adequação de ambientes). Quanto as
melhorias do espaço físico, prevê-se atendimento das necessidades já
mencionadas pelos órgãos competentes.
Também é meta estabelecida a dinamização da atuação da APMF, onde
pais, professores e funcionários têm participação efetiva nas decisões.
A valorização do professor e funcionário, respeitando a sua
individualidade é também uma preocupação constante, pois o profissional que
é incentivado trabalha com mais motivação e sua dedicação é efetiva.
Para melhorar a qualidade do processo ensino–aprendizagem seriam
necessárias mudanças, entre elas, há algumas que não dependem
exclusivamente da escola, mas também do Sistema Estadual de Educação:
• Possibilitar que a recuperação paralela, como está na lei das Diretrizes e
Bases da Educação 9394/96, realmente aconteça, disponibilizando salas de
aula e professores;
• Encaminhar em caráter de urgência, projetos de adaptação do espaço
escolar para deficientes físicos, com rampas, banheiros adaptados,
corrimões e o aperfeiçoamento dos profissionais para atender os alunos de
inclusão, com mais qualidade.
• Projeto de melhoria do acondicionamento e local de entrega do leite;
• Desenvolvimento e efetivação de novas propostas para melhoria da
qualidade de ensino e disciplina junto com o coletivo da escola;
• Desenvolvimento de um projeto de educação ambiental e paisagismo,
tornando os espaços melhores dimensionados, bem como de uma horta;
• Projeto de leitura;
• Projeto de reforma elétrica e manutenção da rede de esgoto;
• Projeto de criação do Laboratório de Física, Química e Biologia e notificação
de abertura à SEED;
• Desenvolvimento conjuntamente a Unidade de Saúde do Bairro, a APMF,
Conselho Escolar, Patrulha Escolar, Representante Comunitário de projetos
que busquem desenvolver palestras e dinâmicas variadas abordando uma
gama de assuntos pertinentes a nossa escola e comunidade.
• Desenvolver projetos junto à APMF e ao Conselho Escolar, proporcionando
aos alunos feiras, amostras culturais, oficinas diversas, gincanas,
campeonatos, garantindo a participação de nossos alunos nos diversos
eventos esportivos ofertados pela mantenedora (SEED).
• Fortalecer parceria com Posto de Saúde, propondo palestras, abordando os
seguintes temas: Sexualidade, Prevenção do uso de drogas, Prevenção de
cáries (escovação e aplicação de flúor) e com a UNICENP, que disponibiliza
profissionais para acompanhamento psicológico de nossos alunos;
• Proporcionar melhor direcionamento aos equipamentos e demais utensílios
que fazem parte do patrimônio escolar e que se encontram danificados,
buscando junto aos órgãos competentes maneiras de solucionar nosso
problema de espaço e/ou arrumação dos mesmos, pois ficam expostos ao
tempo.
Dentre os principais problemas levantados, a vulnerabilidade do espaço
físico de nosso Colégio é o que necessita maiores cuidados, sendo necessário
aumentar a altura dos muros para dificultar o acesso de pessoas estranhas.
Para ter sucesso e apresentar os princípios de ação que orientam mais
concretamente a nossa caminhada em busca de realizações que envolvam
principalmente o sucesso de nossos educandos, devemos proporcionar aos
professores condições para trabalhar os temas contemporâneos, tentando
resgatar valores perdidos, desenvolvendo com isto, uma conscientização em
busca do respeito, do compromisso e da solidariedade com o próximo e do
aumento de sua auto estima.
Como pode-se notar nas problemáticas que já foram citadas, estas são
resultado da falta de estrutura familiar, pois a comunidade é apática, ausente,
e para se conseguir sua participação em reuniões e palestras é difícil,
prejudicando com isto, novas tomadas de decisões e não deixando concretizar
por inteiro um Projeto Político Pedagógico voltado a Gestão Democrática.
7.2 PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
Melhorar e garantir a qualidade da educação é um grande desafio,
principalmente no que se refere à formação do professor. O crescimento
profissional do professor é um processo permanente que envolve a formação e
reflexão. Este processo abrange suporte metodológico, científico e profissional
e depende do trabalho de cada um num contexto coletivo.
A qualidade na educação depende também de profissionais qualificados
e principalmente, compromissados com a tarefa de ensinar, que busquem o
aperfeiçoamento visando a melhoria do processo ensino – aprendizagem bem
como a sua qualidade de vida. Para isso há de se investir nos professores. Uma
formação que valorize a prática no sentido de conduzir à análise e à reflexão,
concebe o professor como um profissional crítico e reflexivo, tendo como ponto
de partida o real, seus conhecimentos já adquiridos e dominados, suas
experiências. A formação do educador demanda um processo de constante
reflexão, sistematização e avaliação da prática educativa.
“Não basta entendermos a aprendizagem somente a partir de quem
aprende, importa entendê-la, igualmente, na atuação daquele com quem se
aprende...(Marques, 1992, p.203)”.
A escola, como hoje está posta, exige profissional competente no sentido
ético e pedagógico. A função de formar cidadãos nos cobra a obrigatoriedade
de vivermos o termo “cidadania” em sua amplitude e sobre tudo no sentido de
indivíduos participantes do processo de formação humana e de aprendizes no
processo de ensinar.
No Colégio Estadual José Fressato o objetivo é ampliar horizontes e
oportunidades para os profissionais que aqui trabalham. Nesta perspectiva, os
professores participam de cursos, palestras, seminários, grupo de estudo,
sempre que houver a oportunidade e a necessidade, a fim de que o processo
de ensino e aprendizagem, aconteça de forma ampla e concreta,
contextualizando os conhecimentos e formando alunos críticos, para que possa
se reverter nessa prática almejada.
8 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A avaliação do Projeto Político Pedagógico acontecerá anualmente,
durante todo o desenvolvimento do processo pedagógico, com a participação
da comunidade escolar.
Este processo de avaliação é extensivo aos componentes do Conselho
Escolar e APMF, que representam o elo entre o cotidiano da escola e as
necessidades da comunidade; exige trabalho coletivo e participação efetiva
para decidir os rumos da escola e possibilitar que todos se envolvam e se
comprometam com os encaminhamentos pedagógicos (pais, professores,
funcionários, comunidade, instituições colegiadas e alunos), trabalhando por
um anseio comum, por uma escola de qualidade, planejando, realizando e
acompanhando as ações previstas, revendo o que não deu certo, alterando os
encaminhamentos dos trabalhos que necessitarem de reformulações, sempre
retornando aos objetivos propostos, visando à melhoria da educação pública.
Este Projeto ainda tem como objetivo identificar cada vez mais a escola
com a sociedade, a fim de que a cultura e o conhecimento tornem-se bens de
qualidade possuídos por todos.
Nesse contexto pode-se falar então que a intersubjetividade e o diálogo
são essenciais não apenas para o necessário entendimento entre as pessoas,
mas para o cumprimento dos próprios fins da escola. Um modelo comunicativo
da escola a ser construído, como fim de facilitar a função social da mesma,
como serviço público e formador do cidadão e da cidadã.
ARTE
I – PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
A Arte é manifestação do poder criador e transformador do Homem. Ao
criar, o sujeito amplia e enriquece a realidade.
No ensino da arte, evidencia-se a possibilidade de resgatar o processo de
criação, possibilitando que os alunos se reconheçam como agentes criadores e
transformadores da sua identidade cultural individual e coletiva.
Para compreender o ensino da arte é preciso conceituar a arte. Existem
várias opções teóricas para sustentar propostas curriculares e metodológicas.
Não nos atendendo a discuti-las, depreendemos os suportes dessas
abordagens teóricas:
- Conhecimento estético: que se relaciona ao objeto artístico nos aspectos
sensíveis e cognitivos;
- Conhecimento artístico: que se relaciona com o fazer e o processo criativo;
- Conhecimento contextualizado: que envolve o contexto – histórico dos
objetos artísticos e contribui para a compreensão ampla dos seus
conteúdos.
A partir desses três pilares deve-se planejar e promover o ensino da arte.
II - OBJETIVOS
Relacionar os elementos que fazem parte da composição plástica;
Conteúdos: forma, cor, linha, ponto, luz, gravura;
Proporcionar a manipulação de objetos que retratem tanto a geometria
quanto as linhas retas, paralelas, inclinada, curva, mista, pontilhada, etc.
Conteúdos: maquetes, elaboração de dobraduras envolvendo diferentes
formas que fazem parte do contexto de cada educando.
Contextualizando formas que interagimos na composição geométrica.
Utilizando elementos da natureza comparando-os à formas geométricas
(paisagens).
Empregar a composição bidimensional e tridimensional no
desenvolvimento de obras visualizadas. Envolver recortes, colagem na
montagem para produção de murais expressando datas comemorativas.
Valorizar a releitura de obras que retratem a modernidade;
Elaborar juntamente com os alunos linhas que expressem traçados
contextualizando a realidade que ambos estão inseridos;
Contextualização da história através de diálogos e dinâmicas realizadas
com alunos. Ex: folclore, hip – hop, grafite, arte africana e afro-brasileira,
discutindo tradições e costumes por eles trazidos;
Envolver a cultura negra no desenvolvendo atividades tais como dança,
música e adereços que privilegiem a cultura e inclusão dos mesmos na
sociedade atual;
Proporcionar aos alunos momentos de pesquisa, via internet, ou
biblioteca pública, faróis do saber valorizando autores contemporâneos e
modernistas verificando através de releitura e referências bibliográficas o
que levou o mesmos a confeccionar obras artísticas;
Identificar elementos que fazem parte da música tais como ritmo,
melodia e harmonia. Através da audição de diferentes estilos musicais;
Observar a métrica e o verso, a rima, as estrofes, o arpejo, a harmonia e
a linha melódica desenvolvida (paródia, bandinha rítmica, coral);
Valorizar a variação de movimentos que envolve um estilo musical (lenta,
rápida, moderada). Tempos forte e fraco;
Compreender os diferentes estilos de produção teatral (dramatização,
jogral, improvisação, poema, jogo dramático, fantoches, etc.)
Apresentação de peças expressando o talento de cada individual, e
valorizando a cultura brasileira.
Identificar associando à realidade do aluno diferentes estilos de
composições artísticas tais como releitura das obras de Tarsila Amaral,
Alejadinho, Cândido Portinari, valorizar aulas passeio verificando em
teatros, repartições públicas, parques, ruas, shopping e terminais obras
expostas observando quem a compôs e quais elementos utilizados para
confecção das mesmas;
Construir juntamente com os alunos maquetes reaproveitando lixo
reciclável contribuindo com a preservação do meio ambiente, valorizando
assim a criatividade dos mesmos, não esquecendo da contextualização
da realidade que ambos se integram (papelão, garrafas pet, criando
jogos interativos como, dominó, jogo da velha, dama, xadrez, boliche,
quebra cabeças, peteca, bilboque, etc.);
Proporcionar aos alunos a manipulação de aparelhos tecnológicos
observando a proposta visual, designer, logotipos, fotografias, imagens
de vídeo, DVD e documentários;
Envolver os alunos para elaboração de documentários que valorizem a
construção de televisão com sucata retratando histórias, contos,
documentários, fatos ocorridos ou propagandas comerciais;
Valorizar a pesquisa via Internet percebendo os elementos que fazem
parte de cada assunto pesquisado (expondo-os em murais ou
construindo jornais ou história em quadrinhos, etc.).
III - CONTEÚDOS
1ª a 4ª SÉRIES
A arte tem uma função tão importante quanto a dos outros conhecimentos
na aprendizagem;
A educação em Arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e
da percepção estético fazendo com que o aluno desenvolva sua
sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas,
quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos
colegas, pela natureza e nas diferentes culturas. Esta área também permite
aos alunos relacionar-se criadora, com outras disciplinas do currículo. Um
aluno que exercita continuamente sua imaginação estará mais habilitado a
construir um texto, a desenvolver estratégias pessoais para desenvolverem
problemas matemáticos, por exemplo;
O ser humano que não conhece arte tem uma experiência de aprendizagem
limitada, escapa-lhe a dimensão do sonho, da força comunicativa dos
objetos à sua volta, da sonoridade instigante da poesia, das criações
musicais, das cores e das formas, dos gestos que buscam o sentido da vida;
Ciência e arte são produtos que expressam as representações imaginárias
das distintas culturas que se renovam através dos tempos, construindo o
processo da história humana;
A arte é um modo privilegiado do conhecimento e aproximação entre
indivíduos de culturas distintas, pois favorece o reconhecimento de
semelhanças e diferenças expressas nos produtos artísticos e concepções
estéticas, além do plano verbal;
As manifestações artísticas são exemplos vivos da diversidade cultural dos
povos e expressam a riqueza criadora dos artistas de todos os tempo e
lugares. Em contato com essas produções, o aluno do ensino fundamental
pode exercitar suas capacidades cognitivas, sensitivas, afetivas,
imaginárias, organizadas em torno da aprendizagem e estética;
A avaliação em arte constitui uma situação de aprendizagem em que o
aluno pode verificar o que aprendeu, retrabalhar os conteúdos, assim como
o professor pode avaliar como ensinar o que seus alunos aprenderam,
considerando a história dos diferentes processos pessoais e suas relações
com as atividades desenvolvidas na escola, observando os trabalhos e seus
registros (sonoros, textuais, audiovisuais).
Artes Visuais
Percepção dos elementos básicos da linguagem visual em suas
articulações nas imagens produzidas e suas relações:
Ponto – composição e criação de texturas;
Linhas – horizontal, vertical, diagonal e suas composições;
Movimento – repetidos e alterados.
Recepção e utilização dos elementos da linguagem visual, representando,
expressando e comunicando por imagens:
Desenho – lápis grafite, lápis de cor, giz de quadro negro, caneta, carvão;
Pintura – giz de quadro negro, giz de cera, pintura a dedo, tintas;
Modelagem – com argila e massas, construção de maquetes, móbiles;
Dobraduras – diversas.
Dança
Improvisação na dança, inventando, registrando e repetindo seqüências
de movimentos criados;
Seleção dos gestos e movimentos observados em dança, imitando,
recriando e criando pequenas coreografias;
Identificação e reconhecimento da dança e suas concepções estéticas
nas diversas culturas considerando as criações regionais, nacionais e
internacionais.
Música
interpretações de música existentes vivenciando um processo de
expressão individual ou grupal, dentro e fora da escola.
Percepção e identificação de alguns dos elementos da linguagem musical
em atividades de produção (canções, parlendas, raps, etc) explicitando-
os por meio da voz, do corpo, de materiais sonoros e de instrumentos
disponíveis.
- Teatro
Montagem de peças com histórias dos próprios alunos e a partir de livros
infantis e confecção de bonecos com diferentes materiais reciclados.
OBS: no percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos
e situações, será oportunizada uma relação de auto – confiança com a
produção artística pessoal e o conhecimento estético, respeitando e
valorizando toda a produção artística, a sua própria a dos colegas e as já
existentes.
CONTEÚDOS 1ª E 2ª SÉRIES
1. Elementos da linguagem visual:
Forma, linha (contorno), plano, volume, textura, cores (primárias e
secundárias);
2. Composição bidimensional e tridimensional:
Desenho, pintura, colagem, recorte;
Modelagem, dobradura.
3. Características da forma e do espaço:
Posição horizontal, vertical e diagonal;
Proporção, tamanho e peso;
Movimentação, repetição, alternância.
4. Organização da ação dramática a partir da história:
Fatos vividos ou imaginados, contos de fada, histórias orais ou escritas,
narrativas.
5. Ação dramática:
Faz de conta, improvisação, jogo dramático, dramatização.
6. Elementos sonoros:
Altura, duração, timbre; intensidade, densidade.
7. Trabalho artístico:
Representação dos elementos sonoros corporal e vocal;
Dança/canto, folclórico e popular.
8. Conteúdos complementares:
Escutar o que a mídia divulga;
Datas comemorativas.
CONTEÚDOS 3ª E 4ª SÉRIES
1. Elementos da linguagem visual:
Linha, plano, volume, textura, cor – 3ª série cores monocromática e
policromia; 4ª série cores fria, quente e neutra.
2. Composição bidimensional e tridimensional:
Desenho, pintura, colagem, histórias em quadrinhos, gravura;
Modelagem, maquete, dobradura e móbile.
3. Qualidade plástica da forma e do espaço:
3ª série: posição (longe, perto, em cima, embaixo, central, lateral);
movimento (direção) esquerda, direita, pra frente, pra trás, para cima,
para baixo;
4ª série: posição (justaposição, sobreposição); movimento (ascendente,
descendente); pontos de vista (frontal, topo e perfil).
4. Organização da ação dramática a partir da história:
Lendas, fábulas, narrativas, dramaturgia nacional.
5. Elementos da ação dramática:
História, personagem, expressão gestual;
Ação dramática, improvisação, dramatização, jogo dramático, mímica.
6. Leitura das qualidades sonoras:
Função de som social (comunicação, prática social, estética –
sonoplastia).
7. Elementos sonoros:
Altura, timbre, duração, intensidade, densidade.
8. Trabalho artístico
Dança, canto (folclórico, popular e clássico);
9. Conteúdos complementares:
Escutar o que a mídia divulga;
Datas comemorativas.
5ª SÉRIE
Artes Visuais
Pontos gráficos;
Linhas / Formas;
Cores Primárias / Secundárias;
Cores quentes / Frias;
Desenho;
Pintura;
Escultura;
Arte Indígena, Africana, Egipcia, Grega e Romana;
Pré- História;
Meio Ambiente;
Sexualidade;
Drogas;
Violência.
Teatro
Expressão Vocal;
Criação de Personagens;
Cenografia;
Enredo;
Representação Teatral Direta / Indireta;
Teatro de Fantoches, de Sombras e de Bonecos.
Música
Som: elementos formadores do som: altura, intensidade, duração,
timbre, densidade;
Improvisações musicais.
Dança
Dinâmica / Ritmo;
Relacionamentos;
Composições Coreográficas;
Danças Folclóricas.
6ª SÉRIE
Artes Visuais
Cores Complementares;
Cores: mescla aditiva / mescla substrativa;
Figurativo;
Abstrato;
Luz / Sombra;
Desenho;
Pintura;
Escultura / Modelagem;
Arte Indígena, Africana, Bizântina, Gótica e Românica.
Teatro
Expressão Corporal;
Expressão Vocal;
Roteiro;
Improvisação Cênica;
Máscaras.
Música
Elementos Formadores da Música;
Harmonia – Melodia – Ritmo;
Improvisação Musical;
Confecção de instrumentos musicais.
Dança
Articulação de movimento corporal;
Composição coreográfica;
Improvisações coreográficas;
Meio Ambiente;
Sexualidade;
Drogas;
Violência.
7ª SÉRIE
Artes Visuais
Perspectiva;
Espaço;
Ponto;
Materiais;
Experimentações;
Imagens Bidimensionais: desenho, pintura, gravura;
Imagens Tridimensionais: escultura, modelagem;
Imagens virtuais: televisão;
Arte Indígena, Africana, Barroca;
Neoclassicismo, Romantismo e Realismo
Dança
Espaço;
Movimento;
Dinâmica / Ritmo;
Relacionamentos;
Composições Coreográficas;
Improvisações Coreográficas;
Contextualização Histórica.
Música
Distribuição dos sons de maneira sucessiva: melodia e ritmo;
Distribuição dos sons de maneira simultânea: harmonia;
Qualidade do som: intensidade, duração, altura, timbre;
Produções artísticas da música: composições musicais, improvisações
musicais;
Elementos contextualizadores: contextualização histórica, autores /
artistas, gêneros, estilos, técnicas, correntes artísticas, relações
identitárias;
Teatro
Personagens: expressão corporal, expressão gestual, expressão vocal,
expressão facial, caracterização da personagem;
Espaço Cênico: cenografia, iluminação, sonoplastia;
Ação Cênica: enredo, roteiro, texto;
Representação teatral direta e indireta;Improvisação Cênica;
Dramatização;
Elementos Contextualizadores: Teatro Idade Média;
Meio Ambiente;
Sexualidade;
Drogas;
Violência.
8ª SÈRIE
Artes Visuais
Cor;
Luz;
Sombra;
Volume;
Perspectiva;
Espaço;
Reutilização de Materiais;
Imagens Bidimensionais: desenho, pintura, gravura, publicidade;
Imagens Tridimensionais: esculturas;
Imagens Virtuais: cinema;
Elementos Contextualizadores: Arte Moderna, Arte Contemporânea, Arte
Brasileira, Arte Paranaense, Arte Africana, Arte Indígena;
Sexualidade;
Violência;
Drogas.
Dança
Espaço;
Ações;
Dinâmica / Ritmo;
Relacionamentos;
Composições Coreográficas;
ImprovisaçõesCoreográficas; Dança Contemporânea;
Música
Melodia;
Ritmo;
Harmonia;
Composições Musicais;
Instrumentos Musicais;
Música Contemporânea.
Teatro
Personagem;
Expressão Corporal, Expressão Gestual, Expressão Vocal, Expressão
Facial;
Cenografia;
Sonoplastia;
Enredo;
Roteiro;
Texto Dramático;
Representação teatral direta e indireta;
Improvisação Cênica;
Dramatização;
Contextualização Histórica;
Teatro Contemporâneo;
Meio Ambiente;
Sexualidade;
Drogas;
Violência.
1º Ano
Arte na Pré-história;
Música primitiva;
Arte na antiguidade;
Arte Grega;
Arte Helenística;
Arte Romana;
Arte Medieval;
Música Grega e Latina;
Música eletrônica;
Teatro pobre;
Meio ambiente;
Sexualidade;
Drogas;
Violência.
2º Ano
Teatro do oprimido;
Arte pré-colombiana;
Arte oriental;
Arte africana;
Arte indígena;
Renascimento;
Barroco;
Arte brasileira;
Hip-hop;
Sexualidade, violência e drogas;
Semana da arte moderna;
3º Ano
Arte Realista;
Romantismo;
Impressionismo, expressionismo, cubismo;
Op-Arte;
Futurismo, dadaísmo, surrealismo, abstracionismo;
POP Art;
Música minimalista;
Arte Paranaense, Africana, Afro-Brasileira;
Sexualidade;
Violência;
Drogas;
Meio ambiente.
IV – METODOLOGIA
O trabalho em sala de aula será desenvolvido de maneira que o aluno
possa refletir sobre as relações sociais e culturais da sociedade. Nessa direção
serão realizadas atividades em conjunto com as outras disciplinas, para que o
aluno possa ter condições de compreender a ação conjunta do fazer, do olhar e
do pensar sobre a arte. Para isso, serão realizados seminários, exposição oral e
escrita de produções, visitas a museus, feiras, teatros, cinema e outros espaços
culturais, pesquisas entre outros instrumentos metodológicos necessários
durante o estudo.
V - AVALIAÇÃO
A avaliação deve dimensionar o processo de ensino–aprendizagem
refletindo a aquisição, o domínio e a elaboração dos conteúdos e dos contextos
inseridos.
Conhecer quais os instrumentos de avaliação:
Avaliação das produções dos alunos;
Trabalhos com diferentes materiais;
Releituras;
Trabalho individual;
Trabalho em grupo;
Observação contínua;
Análise comparativa e participação na realização de apresentações de:
teatro, música, dança e artes visuais.
VI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COOL, Cejar; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte – Conteúdos Essenciais para o Ensino Fundamental. Editora Ática – São Paulo, 2000.
Diretrizes Curriculares da Educação. Paraná
STRICKLAND, Carol. Arte comentada: da Pré-história ao Pós-moderno. 7.ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.
PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 1996.
BIOLOGIA
I – PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
A disciplina de Biologia deverá promover a vivência da prática docente,
conhecendo as condições em que se realiza o ensino de Biologia, para
desenvolver programas adequados às condições reais de ensino, e assim
trabalhando a realidade do aluno, para desenvolver de curso voltados para o
seu cotidiano para posterior desenvolvimento intelectual.
II – OBJETIVOS GERAIS
Identificar e analisar aspectos da relação Biologia e Sociedade – suas
influências recíprocas, no decorrer do processo histórico, caracterizando a
Biologia – sua estrutura e natureza, enquanto uma área do conhecimento
científico, cujo objetivo de estudo diferencia-se das demais áreas da ciência, e
assim introduzir aspectos da História da Biologia, quanto à evolução de suas
principais teorias e conceitos científicos.
É importante também que os diversos conhecimentos estejam
interelacionados, isto é, busque uma interdisciplinaridade, e assim, o aluno
poderá compreender a integração entre as diversas áreas do conhecimento e
da cultura, além de desenvolver suas múltiplas habilidades cognitivas, o que
estimulará o seu desenvolvimento global.
1º Ano
Organização dos seres vivos;
Introdução a Biologia;
Noções de química celular;
Origem da vida e dos seres vivos;
Citologia;
I Introdução a Citologia;
Membranas celulares;
Estrutura do citoplasma;
Ácido Nucléicos;
Síntese de proteínas;
Divisão celular;
Embriologia Animal I;
Gametogênese e fecundação
Diferenças entre sexo e sexualidade;
Doenças sexualmente transmissíveis;
Gravidez na adolescência;
Uso de medicamentos e drogas durante a gestação;
Métodos contraceptivos;
Desenvolvimento embrionário;
Anexos embrionários;
Histologia Animal I;
Tecido Epitelial, Tecido Conjuntivo, Tecido Muscular e Tecido Nervoso.
2º ANO
Os seres vivos;
Introdução ao estudo dos seres vivos;
Vírus;
Doenças sexualmente transmissíveis;
Drogas e o vírus da AIDS;
Reino Monera, Reino Protista, Reino Fungi;
Reino Plantae
Preservação da flora;
Preservação ambiental;
A nossa floresta Amazônica;
Reprodução nas plantas;
Morfologia das plantas;
Histologia das plantas vasculares;
Fisiologia vegetal;
Filos Animais I: Porifera, Cnidária, Platelmintos, Nematoda, Mollusca;
Filos Animais II: Annelida, Arthopoda, Echinodermata;
Filos Animais III: Chordata I e II;
Anatomia e fisiologia comparadas dos vertebrados I e II;
3º ANO
Ecologia;
Componentes dos ecossistemas;
Educação ambiental;
Educação física;
Genética e avanços biológicos;
Primeira Lei de Mendel;
Casos de monoibridismo;
Segunda Lei de Mendel;
Heranças dos grupos sanguíneos;
Herança genética;
Diferenças raciais;
Culturas das raças;
Clonagem, Células tronco, Evolução;
Genética de populações.
IV – METODOLOGIA
Apresentação dos temas mediante exposição oral e/ou escrita,
acompanhada de discussões abertas com a classe, exercícios teóricos,
individuais e/ou em grupos, seminários/painéis, prova escrita, síntese de
leitura, aulas práticas de laboratório, confecção de relatório, fotos, vídeos,
internet, músicas.
V – REFERÊNCIAS
LOPES, Sonia. Bio. São Paulo: Editora Saraiva, 1995.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Biologia. Curitiba, 2006.
CIÊNCIAS
I – PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
A Ciência propicia o ensinar a aprender com uma visão evolutiva, com
seus limites e com práticas sociais onde o homem passa a se interessar pelos
fenômenos à sua volta aprendendo com eles.
A partir desse momento, o homem passa a observar com mais atenção a
natureza, a estabelecer relações entre a observação do céu e os ciclos vitais de
animais e plantas tirando um melhor proveito para sua subsistência e
aperfeiçoamento de suas técnicas de produção inclusive a científica junto com
a transmissão do conhecimento.
A ciência aperfeiçoa as técnicas estabelecendo entre o homem e uma
forma de organização do trabalho e determina diferentes níveis de domínio do
conhecimento científico e dos instrumentos necessários à produção
destacando as relações entre homem-homem e homem e natureza, buscando
condições de vida.
Cada vez fica evidente que a Ciência é uma construção humana, tem
suas aplicações, é falível, intencional e está diretamente relacionada com o
avanço da tecnologia e com as relações sociais e que priorisa os
conhecimentos científicos físicos, químicos e biológicos para o estudo dos
fenômenos naturais, sem deixar de considerar as implicações da relação entre
ciência, a tecnologia e a sociedade.
Ao analisar a educação e o currículo de Ciências, percebe-se que seu
desenvolvimento seguiu uma trajetória de acordo com os interesses políticos,
econômicos e sociais de cada período, mudando de foco o processo de ensino
e de aprendizagem, contribuindo para a formação em diferentes épocas, de
novos cientistas de cidadãos pensando lógica e criticamente, de ,mão-de-obra
qualificada para o mercado de trabalho e de cidadãos críticos, participativos e
transformadores.
II – OBJETIVOS
Permitir aos alunos estabelecer relações entre o mundo natural
(conteúdo da Ciência) o mundo construído pelo homem (tecnologia) e
seu cotidiano;
Valorizar a vida em sua diversidade e a conservação dos ambientes;
Identificar diferentes tecnologias que permitem as transformações de
materiais e de energia necessárias a atividades humanas essenciais hoje
e no passado.
Compreender o Corpo humano e sua saúde como um todo integrado por
dimensões biológicas, afetivas e sociais, relacionando a prevenção de
doenças e promoção de saúde das comunidades e políticas públicas
adequadas;
Caracterizar as transformações tanto naturais como induzidas pelas
atividades humanas, na atmosfera, na litosfera, hidrosfera e na biosfera,
reconhecendo a necessidade de investimento para preservar o ambiente
em geral e, particularmente sua região.
III – CONTEÚDOS
1ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Corpo humano e saúde;
Ambiente;
Matéria e energia;
Transformação (materiais e ambiente);
Preservação;
Tecnologia.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Higiene e saúde
Corpo
Moradia
Alimentos
Poluição
Água
Ambiente
Doenças
Prevenção
Diversidade de animais
Estimação
Doméstico
Cuidados
Seres vivos
Homem – Animal
Plantas;
2ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Corpo humano e saúde;
Ambiente;
Matéria e energia;
Transformação (materiais e ambiente);
Preservação;
Tecnologia.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Poluição;
Meio Ambiente;
Ar;
Água;
Solo;
Plantas;
Identificar e distinguir;
Os seres vivos;
As plantas;
Os Animais;
O corpo humano;
Partes;
Órgãos;
Funções;
Saúde;
Prevenção;
3ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Corpo humano e saúde;
Ambiente;
Matéria e energia;
Transformação (materiais e ambiente);
Preservação;
Tecnologia.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Saúde;
Higiene;
Prevenção;
Saneamento básico;
Planeta Terra;
Sistema Solar;
Solo;
Água;
Ar;
Plantas;
Animais;
Meio Ambiente;
Biodiversidade;
Prevenção;
Desmatamento.
4ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Corpo humano e saúde;
Ambiente;
Matéria e energia;
Transformação (materiais e ambiente);
Preservação;
Tecnologia.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Organização celular (tecidos, órgãos e sistemas);
Sistema digestório, respiratório, circulatório, excretor;
Sistema muscular, esquelético, articular;
Sistema reprodutivo;
Sistema nervoso;
Sistema endócrino;
Órgãos do sentido;
Evolução humana;
cultura primitiva;
Ferramentas de pedra;
Domínio do fogo;
Pinturas em caverna e escultura;
Uso de recursos naturais;
Minérios, metais e ligas;
uso de materiais (produção de objetos);
Materiais combustíveis: gordura animal, madeira, carvão, petróleo;
Solo (agroquímicos, lixo);
Ar (combustíveis fósseis, poluição atmosférica, fontes alternativas de
energia, aquecimento global;
Água (uso racional, ETA, poluição saneamento básico);
Meios de comunicação;
Meios de transporte;
Tecnologia.
5ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Astronomia;
Matéria;
Sistemas Biológicos;
Energia;
Biodiversidade.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Universo;
Sistema Solar;
Movimentos terrestres;
Movimentos celestes;
Constituição da matéria;
Níveis de organização celular;
Formas energia;
Conversão de energia;
Transmissão de energia;
Organização dos seres vivos;
Ecossistema;
Evolução dos seres vivos.
POSSÍVEIS RELAÇÕES (ENTRE OUTRAS)
Relações conceituais: vulcões, tsunamis, terremoto, desertos, chuva
ácida, fósseis;
Relações interdisciplinares: territórios brasileiros, lenda indígenas,
leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira
moderna), medidas de grandeza, pinturas rupestres, renascença,
esportes aquáticos;
Relações contextuais: instrumentos astronômicos, história das
astronomia, inovação tecnológica, fermentação, contaminação da água,
desertificação, minerais e a tecnologia (jóias, relógios e outros,
mineração, sismógrafos, poluição do solo, poluição da água, queimadas,
desmatamento, manejo do solo para agricultura, compostagem,
contaminação do solo, conservação dos aqüiferos , tratamento da água,
lixo tóxico, aquecimento global, biotecnologia, plástico biodegradável,
fibras ótica, elevadores hidraulicos, lixo e o ambiente, coleta seletiva de
lixo, tratamento de esgotos, reservas ambientais – APA, unidades de
conservação, código florestal brasileiro, fauna brasileira ameaçada de
extinção, ocupação da mata atlântica, exploração da Amazônia,
conservação da mata ciliar, exploração da mata das araucárias, tráfico
de animais, panela de pressão, ultra-sonografia, máquina fotográfica,
óculos, telescópios, poluição sonora.
DESAFIOS PEDAGÓGICOS CONTEMPORÂNEOS
Drogas;
Prostituição Infantil;
Gravidez na adolescência;
Convivência social;
A mídia em nossa vida;
Preconceitos.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
A abordagem teórico-metodológica dos conteúdos a serem selecionados
para a disciplina de Ciências deve envolver aspectos considerados essenciais
pela DCE de Ciências.
Assim tal abordagem deve assumir a construção do conhecimento
científico escolar como primordial no processo ensino aprendizagem da
disciplina e de seu objeto de estudo, levando em consideração que, para tal
construção, há necessidade de valorizar as concepções alternativas do
estudante, em sua zona cognitiva real, e as relações substantivas que se
pretende com a mediação didática.
Para tanto, as relações entre os conteúdos estruturantes (relações
conceituais), relações entre os conteúdos estruturantes e outros conteúdos
pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares) e relações entre
os conteúdos estruturantes e as questões sociais, tecnológicas, políticas,
culturais e étnicas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em
importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a
integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos
escolares.
A integração de conceitos científicos escolares tem, além da abordagem
por meio das relações, a história da ciência, a divulgação científica e as
atividades experimentais como aliadas nesse processo.
Todos esses elementos podem auxiliar os professores de Ciências nos
encaminhamentos metodológicos, ao fazerem uso de problematizações,
contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisa, leituras científicas, atividade
em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais,
atividades lúdicas, entre outros.
AVALIAÇÃO
O professor precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos para
analisar a aprendizagem a fim de investigar:
O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da
natureza;
A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a
evolução do universo;
O conhecimento da história da ciência a respeito das teorias geocêntricas
e heliocêntricas;
A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas
constituintes do sistema solar;
O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas
transformações, como fenômenos da natureza;
A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à
atmosfera e crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo;
O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água
presente no planeta Terra;
O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos
como um todo integrado;
O reconhecimento das características gerais dos seres vivos;
A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como
modelo de explicação da constituição dos organismos;
O conhecimento dos níveis de organização celular, organismos sistemas,
órgãos, tecidos, células, animais unicelulares e pluricelulares,
procariontes, eucariontes, autótrofos e heterótrofos;
A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais
diversas formas de manifestação;
O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em
outra;
A interpretação do conceito da transmissão de energia;
O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica,
térmica, luminosa, nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes e
processos de irradiação, convecção, condução;
O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de
matéria na natureza;
O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação;
A distinção entre ecossistema, comunidade e população. Conhecimento a
respeito da extinção de espécies.
6ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Astronomia;
Matéria;
Sistemas Biológicos;
Energia;
Biodiversidade.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Astros;
Movimentos terrestres;
Movimentos celestes;
Constituição da matéria;
Célula;
Morfologia e fisiologia dos seres vivos;
Formas de energia;
Transmissão de energia;
Origem da vida;
Organização dos seres vivos;
Sistemática.
POSSÍVEIS RELAÇÕES (ENTRE OUTRAS)
Relações conceituais: efeito estufa, ação do vento; luminosidade,
tomadas, camada de ozônio;
Relações interdisciplinares: literatura brasileira e os casos de doenças,
influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas,
localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, revolta da
vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições
sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte;
Relações contextuais: ação humana nos ecossistemas, espécies exóticas,
desenvolvimento industrial, impactos ambientais, desmatamento,
exploração da caça e pesca, tráfico de animais e vegetais, poluição do ar,
balões e aviões, instrumentos de vôo, aquecimento global, resíduos
químicos no ambiente, uso de agrotóxicos na agricultura, instituições
governamentais e ONG, tecnologia na produção vegetal – estufas,
bactérias e degradação de petróleo-, dengue e saúde pública no Brasil,
vigilância epidemiológica, biotecnologia dos fungos, automedicação:
antibióticos, polinização provocada pelo homem, hidroponia,
interferência do ser humano na produção de frutos de comercialização,
saneamento básico, comercialização de carnes exóticas, vacina e soros,
história da penicilina, a Amazônia e os frutos exóticos, aranha-marrom no
Paraná, animais em extinção, proteção, preservação e conservação dos
ecossistemas, história da ciência, institutos Oswaldo Cruz, Butantan,
Pasteur, e outros, projeto Tamar, medicamentos, pasteurização.
DESAFIOS PEDAGÓGICOS CONTEMPORÂNEOS
Drogas;
Prostituição Infantil;
Gravidez na adolescência;
Convivência social;
A mídia em nossa vida;
Preconceitos.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
A abordagem teórico-metodológica dos conteúdos a serem selecionados
para a disciplina de Ciências deve envolver aspectos considerados essenciais
pela DCE de Ciências.
Assim tal abordagem deve assumir a construção do conhecimento
científico escolar como primordial no processo ensino aprendizagem da
disciplina e de seu objeto de estudo, levando em consideração que, para tal
construção, há necessidade de valorizar as concepções alternativas do
estudante, em sua zona cognitiva real, e as relações substantivas que se
pretende com a mediação didática.
Para tanto, as relações entre os conteúdos estruturantes (relações
conceituais), relações entre os conteúdos estruturantes e outros conteúdos
pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares) e relações entre
os conteúdos estruturantes e as questões sociais, tecnológicas, políticas,
culturais e étnicas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em
importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a
integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos
escolares.
A integração de conceitos científicos escolares tem, além da abordagem
por meio das relações, a história da ciência, a divulgação científica e as
atividades experimentais como aliadas nesse processo.
Todos esses elementos podem auxiliar os professores de Ciências nos
encaminhamentos metodológicos, ao fazerem uso de problematizações,
contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisa, leituras científicas, atividade
em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais,
atividades lúdicas, entre outros.
AVALIAÇÃO
O professor precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos para
analisar a aprendizagem a fim de investigar:
Entendimento da composição físico-química do sol e a respeito da
produção de energia solar;
Compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta
terra;
Comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses
do sol e da lua, com base no referencial terra;
Reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do
ano e os movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu
e constelações;
Entendimento da constituição do planeta primitivo, antes do surgimento
da vida;
Compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos
componentes essenciais ao surgimento da vida;
Conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula;
Conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças
entre os tipos celulares;
Compreensão de conversão de energia na célula;
Estabelece relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a
partir do entendimento dos mecanismos celulares;
Entendimento do conceito de energia luminosa;
Entendimento da relação entre a energia luminosa e solar e sua
importância para com os seres vivos;
Identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta
e infravermelha;
Entendimento do conceito de calor como energia térmica e suas relações
com sistemas endotérmicos e ectotérmicos;
Entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações
como os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos;
Conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias
taxônomicas, filogenia;
Entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar,
seres autótrofos e heterótrofos;
Conhecimento a respeito das era geológicas e das teorias a respeito da
origem da vida, geração espontânea e biogênese.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Astronomia;
Matéria;
Sistemas Biológicos;
Energia;
Biodiversidade.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Origem e evolução do Universo
Constituição da Matéria
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Formas de energia
Conversão de energia
Evolução dos seres vivos
DESAFIOS PEDAGÓGICOS CONTEMPORÂNEOS
Drogas;
Prostituição Infantil;
Gravidez na adolescência;
Convivência social;
A mídia em nossa vida;
Preconceitos.
POSSÍVEIS RELAÇÕES (ENTRE OUTRAS)
Relações Conceituais: ação de substâncias químicas no organismo,
gases;
Relações interdisciplinares: Evolução cultural do ser humano, formas de
comunicação humana e suas relações com o sagrado, mitos e outras
explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana,
importação e exportação de alimentos,práticas esportivas.
Relações contextuais: Raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição,
questões de higiene, tecnologia e testes diagnósticos, saneamento
básico, obesidade, anorexia e bulimia, melhoramento genético e
transgênicos, exames sanguíneos, transfusões e doações sanguíneas,
soros e vacinas, medicamentos, hemodiálise, terapia gênica, CTNBio,
influências da alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos
contraceptivos. Organização Mundial da Saúde.
ABORDAGEM TEÓRICO-METOLÓGIA
A abordagem teórico-metodológica dos conteúdos a serem selecionados
para a disciplina de Ciências deve envolver aspectos considerados essenciais
pela DCE Ciências.
Assim, tal abordagem deve assumir a construção do conhecimento
científico escolar como primordial no processo de ensino aprendizagem da
disciplina e de seu objeto de estudo, levando em consideração que, para tal
construção, há necessidade de valorizar as concepções alternativas do
estudante, em sua zona cognitiva real, e as relações substantivas que se
pretende com a mediação didática.
Para tanto, as relações entre os conteúdos estruturantes (relações
conceituais), relações entre os conteúdos estruturantes e outros conteúdos
pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares) e relações entre
os conteúdos estruturantes e as questões sociais, tecnológicas, políticas,
culturais e éticas (relações de contexto), se fundamentam e se constituem em
importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a
integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos
escolares.
A integração de conceitos científicos escolares tem, além da abordagem
por meio das relações, a história da ciência, a divulgação científica e as
atividades experimentais como aliadas nesse processo.
Todos esses elementos podem auxiliar os professores de Ciências nos
encaminhamentos metodológicos, ao fazerem uso de problematizações
contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas,
atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos
instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.
AVALIAÇÃO
O professor precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos para
analisar a aprendizagem a fim de investigar.
Conhecimento das teorias a origem e a evolução do universo.
Estabelecimento de relações entre as teorias e sua evolução histórica.
Diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e
teorias que consideram o universo cíclico.
Conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base
nos modelos ATÔMICOS.
Conceituação de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações
químicas, reações químicas.
Conhecimento das leis da conservação da massa.
Conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a
constituição dos organismos vivos.
Conhecer os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a
estabelecer um entendimento de como esses mecanismo se relacionam
no trato das funções celulares.
Conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos.
Entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório,
cardiovascular, respiratório, excretor e urinário.
Entendimento dos fundamentos da energia química e suas fontes, modos
de transmissão e armazenamento.
Relacionamento dos fundamentos da energia química com a cédula (ATP
e ADP).
Entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes,
modos de transmissão e armazenamento.
Entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos
de transmissão e armazenamento.
Entendimento das teorias evolutivas
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Astronomia;
Matéria;
Sistemas Biológicos;
Energia;
Biodiversidade.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Astros
Gravitação universal
Propriedades da matéria
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
Formas de energia
Conservação de energia
Interações ecológicas
DESAFIOS PEDAGÓGICOS CONTEMPORÂNEOS
Drogas;
Prostituição Infantil;
Gravidez na adolescência;
Convivência social;
A mídia em nossa vida;
Preconceitos.
POSSÍVEIS RELAÇÕES (ENTRE OUTRAS)
Relações conceituais: fontes de energia renováveis e não- renováveis,
ilhas de calor, máquinas simples-alavancas, polia, engrenagens;
Relações interdisciplinares: taxas de natalidade, mortalidade e
fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica,
instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte.
Relações contextuais: instrumentos de medidas, tecnologias em produtos
de eletrônica, dessanilização, panela de pressão, ligas metálicas, aterro
sanitário, biodiesel, corantes e tingimento de tecidos, estações de
tratamento de esgoto, biogás, adubos e fertilizantes químicos, coleta
seletiva e reciclagem, usinas geradores de energia, instrumentos e
escalas termométricas, acidente, forno microondas, lâmpadas, chuveiro
elétrico residual, bússula, microfone e alto falante, pára-quedas e asa
delta, tecnologia da comunicação, reprodução humana assistida, projeto
Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, baterias e questões
ambientais, Código de Trânsito – acidentes de trânsito.
AVALIAÇÕES
O professor precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos para
analisar a aprendizagem a fim de investigar.
Conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (Galáxias,
Estrelas, Planetas, Asteroídes, Meteoros, Meteoritos, entre outros).
Entendimento das leis de Kepler para as órbitas dos planetas.
Entendimento das leis de Newton no tocante gravitação universal.
Interpretação de fenômenos terrestres, relacionados à gravidade, como
as marés.
Compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade,
compressividade, elasticidade, divisibilidade, indestrutividade,
impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade,
permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor, textura e odor.
Compreensão dos fundamentos teóricos que descrevam os sistema
nervoso, sensorial, reprodutor e endócrino.
Entendimento dos mecanismo de herança genética, os cromossomos,
genes, os processos de mitose e meiose.
Compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia
e sua relação com a lei de conservação da energia.
Estabelecimento de relações entre sistemas conservativos.
Entendimento dos conceitos de movimento deslocamento, velocidade,
aceleração, trabalho e potência.
Entendimento do conceito d energia elétrica e sua relação com o
magnetismo
Entendimento dos fundamentos teóricos que descrevam os ciclos
biogeoquímicos, bem como as relações interespecíficas e
intraespecíficas.
IV – METODOLOGIA
Pretende-se empreender a participação ativa do aluno com o objetivo de
que o mesmo construa um conhecimento efetivo, e que seja capaz de fazer
relação com situações cotidianas, culminado com o desenvolvimento de um
senso crítico analítico e interligado junto as outras disciplinas.
As propostas desenvolvidas devem ser sempre orientadas e
acompanhadas pelo professor através dos conteúdos, específicos por meio das
atividades e aulas práticas entre a teoria, conteúdo e a forma.
O processo de ensino e de aprendizagem em Ciências não se limita a
uma única metodologia e sim as aulas e atividades práticas que acontecem
em diversos ambientes, na escola ou fora dela.
As atividades práticas e pedagógicas envolvem: leitura, gravuras,
esquemas, tabelas, revistas, entrevistas, pesquisas bibliográficas, resolução de
problemas dentre outras.
Assim por meio destas atividades os alunos passam a compreender a
inter-relação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos
caracterizando uma abordagem ampla e articulada dos fenômenos a serem
estudados.
O desenvolvimento das atividades podem ser realizadas por meio de
visitas a indústrias, fazendas. Museus, teatro, Universidades, projetos
individuais e em grupos, debates, música, desenho, poesia, jogos didáticos,
histórias em quadrinhos, painéis, murais, exposições, feiras dentre outras.
Os recursos pedagógicos que podem ser utilizados são: slides, DVD’S,
CD’S, VHS, filmes dentre outros.
Deve-se destacar a importância dessas atividades para o processo de
ensino de aprendizagem tendo em vista a socialização dos saberes dos alunos
na escola.
V - AVALIAÇÃO
A avaliação se dá no decorrer do processo de ensino e de aprendizagem,
por meio de uma interação diária com os alunos.
É realizada de forma sistemática com critérios avaliativos estabelecidos
pelo professor e com coerência entre o planejamento pedagógico,
encaminhamento metodológico e o processo avaliativo por meio da abordagem
articulada.
Os instrumentos avaliativos devem ser diversificados podendo o aluno
expressar os avanços na aprendizagem, a medida em que interpretam,
produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, argumentam,
defendendo o próprio ponto de vista.
VI – REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares de Ciência para o Ensino Fundamental
FREIRE, Paulo, Pro uma Pedagogia da Pergunta. A Fraundez, Paz e Terra, 1985
CARVALHO, Wanderley. Biologia em Foco Volume Único. Editora FDT, 2002
CLASSE ESPECIAL
Ofertamos os ensino especial às crianças portadoras de necessidades
educacionais especiais, buscando minimizar as dificuldades de aprendizagem e
reafirmar o direito à educação a todas as pessoas, bem como o
desenvolvimento de suas potencialidades.
Faz-se necessário que a escola possua uma estrutura física e humana
para atender a estes alunos, para que realmente possa contribuir para seu
crescimento, garantindo o atendimento às suas necessidades. Sendo assim,
ressaltamos a importância de pessoas capacitadas para atuar junto a estes
alunos com objetivo de aferir mudanças tanto no nível comportamental quanto
no nível de aprendizagem. O professor deverá estar sempre atento a alguns
aspectos que podem interferir no processo de apropriação do conhecimento
tais como: postura, agilidade, lateralidade, coordenação motora, flexibilidade,
equilíbrio, capacidade de reconhecer, identificar e discriminar as características
do mundo que o rodeia.
“A aprendizagem é gradativa, isto é, vamos aprendendo pouco a pouco,
durante toda a nossa vida”. Este processo é continuo cada indivíduo possui seu
ritmo, suas limitações e o seu tempo para superá-las.
Tudo que diz respeito ao desenvolvimento do aluno deverá ficar
registrado em fichário próprio onde serão relatados todos só aspectos a serem
observados em relação aos mesmos – seu desenvolvimento e crescimento.
PLANEJAMENTO DAS ÁREAS
1. ÁREA NEUROLÓGICA
Conteúdos Encaminhamento metodológico
a) Estímulos positivos;b) Atividades grupais;c) Atividades de relacionamento interpessoal;d) Auto imagem e valor crítico;e) Reações frente as situações;f) Desenvolver timidez
a) Propor atividades de cooperativismo e coleguismo;b) Valorizar a sua auto imagem o seu 'eu';c) Fazer uso do espelho, do gravador e do quadro de giz;d) Trabalhar com mímica e
g) O medo fantoches;e) Dar responsabilidade;f) Jogos variados;g)Traze-lá sempre a responsabilidade.
1.1 ÁREA SENSORIAL
Conteúdo Encaminhamento metodológico
a) Estímulos: visuais, auditivos, gustativos, táteis, olfativos, relacionados aos órgãos dos sentidos;b) Jogos variados;c) Modelagem, colagens, experiências, brincadeiras;d) Ritmos;e) Noções de direita x esquerda, frente x trás, encima x embaixo, dentro x fora, longe x perto, aproximar x afastar, grande x pequeno, fino x grosso, largo x estreito
- Através de jogos, brincadeiras, desenvolver os conteúdos acima;- Noções básicas de concreto;- Músicas.
1.2 ÁREA FONOAUDIOOLÓGICA
Conteúdo Encaminhamento metodológico
a) Conversas informais;b) Recados, avisos;c) Músicas;d) Atividades que requerem a fala.
- Sempre que o aluno errar ao falar, a professora repete a palavra certa em seguida;- Leitura de repetições várias vezes.
1.3 ÁREA SÓCIO EMOCIONAL
Conteúdo Encaminhamento metodológico
a) Atividades grupais;b) Relacionamento interpessoal;c) Valorização do 'eu'.
a) Jogos em grupo, dupla;b) Brinquedos ou formas com semelhanças em: cor, forma, tamanho;c) Utilizar hábitos de cortesia;d) Atividades de expressão corporal;e) Relacionamento interpessoal, através de dramatizações, danças, criar situações problemas;
f) Relatar situações de sua vida cotidiana, fatos, etc.
1.4 ÁREA PSICOMOTORA
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Lateralidade;- Recortes e colagens;- Argilas;- Partes de seu corpo;- Noções de temo;- Ritmo;- Encaixes;- Jogos de equilíbrio.
a) Usar argilas, massas de modelagem, bolsas, papéis, sucatas, etc;b) Exercícios musicais;c) Recorte com as mãos, tesoura, cortar no macarrãozinho;d) Alinhavos;e) Atividades com jogos variados;f) Espelhos;g) Corridas.
2 PLANEJAMENTO DAS ÁREAS
2.1 SÓCIO EMOCIONAL
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Lateralidade;- Recortes e colagens;- Coordenação motora fina.
- Exercícios de dissociação manuais tais como: recorte, colagem, modelagem e outros;- Uso de material diversificado;- Abortar, desabotoar;- Exercícios para classificar, seriar, incluir objetos e entender as variantes físicas tendo em vista o pensar agir de forma lógica;- Brincadeira no espelho;- Enfiar contar ou massinhas de macarrão em fio de nylon e laços no calçado;- Dobraduras, dar nós e laços no calçado.
2.2 ESTRUTURA COGNITIVA
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Jogos de memória;- História
- Conhecer objetos variados auxiliando no processo de categorização, classificação, e
seriação (forma, cor, tamanho, espessura, pesos, odores);- Material diversificado;- Jogos variados;- Relatos e histórias.
2.3 LINGUAGEM RECEPTIVA E EXPRESSIVA
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Conversas informais;- Histórias;- Canções.
- Uso do gravador;- Auxiliá-la na flexão do verbo;- Contar histórias curtas na seqüência;- Canções variadas;- Ritmos.
2.4 LEITURA E ESCRITA
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Dentro dos conteúdos da língua portuguesa.
3 PLANEJAMENTO DAS ÁREAS
3.1 SÓCIO EMOCIONAL
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Trabalhos em grupo;- Hábitos e atitudes de relacionamento interpessoal;- Participação em jogos e na sala de aula.
- Expressão de sentimentos;- Jogos em dupla, grupos;- Atividades de expressão corporal;- Dramatização;- Danças;- Situações problemas (orais);- Relatar situações de sua vida cotidiana, fatos da escola, notícias, etc;- Uso de gravador e espelhos.
3.2 HABILIDADES MENTAIS
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Jogos de memória; - Atividades de atenção,
- Calendários;- Relógios;- Atividades que usam o raciocínio.
concentração, memória, percepção, raciocínio, pensamento lógico, associação de idéias, compreensão da analise e sinteses, coordenação visomotora, percepção espacial e temporal, classificações diversas, seriações, quatificações;- Calendários;- Relógios em sala de aula.
3.3 COMPORTAMENTO PSICOMOTOR
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Noções de direita e esquerda;- Recortes e colagens;- Alinhavos;- Perfuração com punção;- Dobraduras.
- Todas as atividades que envolvam a coordenação motora fina e ampla;- Jogo 'macaco simão';- Brincadeiras através do espelho e de desenhos.
3.4 LINGUAGEM RECEPTIVA E EXPRESSIVA
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Leitura e escrita ;- História;- Textos;- Recados;- Músicas.
- Histórias;- Crachás;- Revistas e jornais;- Gravador;- Livros de histórias;- Atividades de língua portuguesa.
3.5 LEITURA E ESCRITAConteúdo Encaminhamento metodológico
- Leitura e escrita de textos variados.
- Escrita correta e pronuncia correta;- Escrita em caixa alta.
4 PLANEJAMENTO DAS ÁREAS
4.1 SÓCIO EMOCIONAL
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Atividades grupais englobando áreas de estudos;- Hábitos e atitudes de
- Jogos em grupo;- Brinquedos ou formas com semelhanças e diferenças em cor,
relacionamento interpessoal. forma, tamanho;- Utilizar hábitos e cortesias;- Atividades de expressão corporal;- Dramatização, danças, criar situações problemas;- Atividades para o aluno ter a oportunidade de relatar situações de sua vida cotidiana, fatos, etc.
4.2 HABILIDADE MENTAL
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Jogos de memória;- Conteúdos que envolvam raciocínio.
- Atividades que envolvam atenção, concentração, memória, percepção, raciocínio, pensamento lógico, associação de idéias, compreensão, planejamento, análise e síntese, coordenação visomotora, percepção temporal e espacial, classificações diversas, seriações e quantificações.
4.3 ÁREA PSICOMOTORA
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Trabalhos de colagens, modelagens, recortes;- Nós e laços;- Desenhos inacabados.
- Atividades diversas;- Atividades de direita x esquerda;- Músicas.
5 PLANEJAMENTO DAS ÁREAS
5.1 ÁREA NEUROLÓGICA
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Movimentos finos;- Hábitos e atitudes de relacionamento interpessoal.
- Jogos em grupo, duplas;- Brinquedos ou formas com semelhanças diferentes em cor, forma, tamanho;- utilizar hábitos de cortesia;- Enfiar contas;- Trabalho colagens, modelagens, dobraduras, pinturas com lápis de cera e nanquim.
5.2 ÁREA SÓCIO EMOCIONAL
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Auto-imagem, reações frente as sensações, integração em atividades grupais.
- Hora da novidade;- Livros de histórias;- Brinquedos cantados;- Retrato;- Relato de experiências;- Inventar começo e fim de histórias;- Cooperativismo;- Dramatização;- Mímicas, fantoches, adivinhações.
5.3 ÁREA DE HABILIDADE MENTAL
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Atenção visual;- Memória visual.
- Jogos de atenção, relatos de histórias, completar gravuras, reconhecer absurdos, jogos variados, mímicas, estimular o raciocínio e a compreensão através de situações problemas;- Identificar gravuras com frases, responder adivinhações;- Desenvolver a memória em atividades.
5.4 ÁREA PSICOMOTORA
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Conhecimento corporal;- Uso adequado do lápis;- Ritmo;- Espaço temporal.
- Massinhas de modelagem;- Sucatas;- Jogos com bola;- Recorte de linhas;- Exercícios rítmicos;- Recortes com as mãos, tesouras;- Contar tampinhas de refrigerantes.
5.5 ÁREA DA LINGUAGEM RECEPTIVA E EXPRESSIVA
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Ordens verbais complexas;- Histórias;- Canções.
- Uso do gravador;- Auxilia-lo na flexão do verbo ao falar;- Contar histórias curtas na seqüência;- Ritmos e canções variadas;- Rimas;- Contar fatos do cotidiano.
5.6 LEITURA E ESCRITA
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Dentro dos conteúdos da língua portuguesa;
6 PLANEJAMENTO DAS ÁREAS
6.1 ÁREA NEUROLÓGICA
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Estímulos positivos;- Atividades grupais;- Atitudes de relacionamento interpessoal;- Auto imagem e valor crítico;- Reações frente as situações;- Desenvolver a timidez e o medo.
- Propor atividades de cópia, escrita correta e pronúncia correta, escrita em caixa alta ou manuscrita.
CIÊNCIAS
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Característica externa do corpo humano
- Construir a figura humana por meio de elementos destacados (quebra cabeça);- Completar figura (silhuetas incompletas);- Auxilio espelho grande;- Localizar as partes do corpo em outros colegas (esquerda e direita);- Utilidade das mãos, pés, braços, tronco, etc;- Importância do corpo (anseio).
Órgãos dos sentidos (visão, audição, - Desenvolver a memória visual,
gustação, tato e olfato); descobrir o que foi retirado de um grupo de objetos;Dizer absurdos (ex. Estou chupando um sorvete quente);- Relacionar sons, gostos, cheitos, etc.
- Tato e olfato - identificar texturas, formas, tamanhos (tato) dentre de pacotes fechados;- Encaixar objetos;- Temperatura;- Leve, pesado, grande e pequeno;- Odores diversos.
- Interação com o ambiente - Orientação espacial a partir do corpo da criança.
- Hábitos de higiene;- Saúde e doenças.
- Vacinas (importância);- Lanches (importância e higiene);- Cooperação na limpeza da sala, escola e casa.
- Ar, água, solo, rochas e seres vivos, em diferentes partes do ambiente.
- Através de observação da natureza;- Através de passeios e da produção de instrumentos (exp.).
- Terra em relação ao sol. - Desenhos, gravuras, globos.
- Importância da luz, calor, som, eletricidade, magnetismo e gravidade na vida diária.
- Através de conversas informal e material concreto.
- Algumas funções do organismo humano;- Alimentação;- Movimentos respiratórios, batimentos cardíacos e pulsações, transpiração e eliminação de desejos.
- Conversa informal, sobre a importância do cuidado pessoal sobre ingestão de plantas tóxicas, picadas e mordedura de animais.
- Diferentes etapas do crescimento e do desenvolvimento recém-nascido, lactante, pré escolar, adolescente e adulto.
- Animais;- Distinção de sexo;- Reprodução animal
- Gravuras;- Filmes
- Vegetais - Germinação das sementes e crescimento.
GEOGRAFIA
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Compreensão da realidade e suas relações com o ambiente
- Orientação do espaço percebendo relações entre o seu corpo e objetos, identificando posições ocupadas por objetos no espaço;- Jogos;- Explorar o espaço.
- Associação de bairros;- Comunidade;- Escola.
- Visitas e passeio pela comunidade escolar *Complexo II;- Gráficos.
- Sinais de trânsito - Desenhos, gravuras;- Confecção de semáforos (cartolinas);- Joguinho em sala de aula.
- Meios de comunicação. - Gravuras;- Desenhos.
- Meio de transporte - Gravuras;- Desenhos
- Espaço e lazer
- Elementos que compõem a natureza.
- Homem, animais, vegetais, ar, água, sol, solo, estrelas, nuvens, etc;- Confecção de cartazes, desenhos e gravuras.
- Compreensão da sociedade e suas relações com o meio ambiente;- Diferentes espaços que vivem.
- Orientação do espaço, percebendo relações entre seu corpo e objetos, identificando posições ocupadas por objetos no espaço;- Jogo – troca de posições;- Explorar os espaços (ed. Física).
- Bairro;- Escola;- Comunidade.
- Passeios;- Gráficos (escola).
- Espaço de lazer;- Elementos que compõem a natureza e sua interdependência.
- O homem (gravura);- Animais, vegetais, ar, água, solo, dia, noite, calendário, fases da lua.
HISTÓRIA
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Modo de viver nas cidades hoje;- As condições de vida;- O trabalho comércio, indústria e outros
- Através de comentários e gravuras.
- O lazer;- A alimentação;- O vestuário.
- A saúde
- A escola
- Os meios de transportes
- Os meios de comunicação
- O modo de viver dos 1º homens - Através de fitas de vídeo.
- A vida nas primeiras cidades comércio, habitação, meio de transporte e comunicação.
- Gravuras e desenhos.
MATEMÁTICA
Conteúdo Encaminhamento metodológico
- Construção dos números de:1 à 1010 à 3030 à 5050 à 8080 à 100100 à 150150 à 200
- Registro de quantidade;- Situações problemas;- Uso de material concreto.
- Relações entre quantidade conceito e construção de número (1 à 10, etc)
- Estimula-los a ter noção de pequenas quantidades e relaciona-las ao numeral correspondente de modo que possa através do agir corretamente entender o número.
- Exploração de idéias das operações de '+' e '-' até 10
- Jogos situações-problemas, material diversificado;- Sucatas.
- Números de 1 à 200;- Relações entre números de 200 à 400;- 400 à 600;- 600 à 1000.
- Atividades diversas.
- Seqüência numerica de pares e ímpares
- Atividades diversas.
- Antecessor e sucessor - Atividades diversas.
- Igualdade e desigualdade - Atividades diversas
- Sistema de numeração decimal;- Agrupamento de 10 à 100;- Composição e leitura de quantidades.
- Material concreto;- Classificação, seriação e ordenação;- Jogos.
- Operação com números naturais + - x.
- Registro das operações;- Situações problemas
- Idéia de número fracionário - Representação concreta e gráfica das frações (meio, terço, quarto, quinto);
- Sistema métrico decimal;- Metro.
- Através de um trabalho concreto e oral com o uso de fita métrica;- Cartazes.
- Litro - Através de um trabalho concreto e oral com uso de litro, gravuras, recortes, desenhos e cartazes.
- Quilograma
- Medidas de tempo - Leitura e interpretação do calendário e do relógio.
- Medidas de valor - Identificação, composição e decomposição de valores com base em moedas do sistema monetário vigente.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso. As inteligências múltiplas e seus estímulos. Campinas: Papirus, 1998.
GARDNER, H. Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
VEJA, inteligência emocional. São Paulo: Abril, ano 30, nº 2, janeiro 1997.
OLSON, D. R. E TORRANCE, M. Cultura escrita e oralidade. São Paulo: Cítica, 1995.
D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática da teoria à prática. Campinas: Papirus, 1996.
EDUCAÇÃO FÍSICA
I - PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
Para que se compreenda o momento atual da Educação Física é
necessária considerar suas origens no contexto brasileiro, abordando as
principais influências que marcam e caracterizam esta disciplina e os novos
rumos que estão se delineando.
No século passado, a Educação Física esteve vinculada às Instituições
militares e à classe médica. Esses vínculos foram determinantes, tanto no que
diz respeito à concepção da Educação Física enquanto disciplina e suas
finalidades quanto ao seu campo de atuação e a forma de ser ensinada. A
Educação Física, então, favoreceria a educação do corpo, tendo como objetivo,
alcançar um corpo saudável e equilibrado, menos suscetível às doenças, para
que pudessem defender a Pátria e seus ideais.
No ano de 1851, a Educação Física tornou-se obrigatória nas escolas do
município da corte, em conseqüência da Reforma Couto Ferraz, embora muitos
pais, principalmente dos meninos, fossem contra, pois achavam que não tinha
caráter intelectual.
Em 1882, Rui Barbosa, em seu parecer sobre o Projeto 224 – Reforma
Leôncio de Carvalho, decreto nº 7.247 de 19 de Abril de 1879 da Instrução
Pública, no qual defendia a inclusão da ginástica nas escolas, destacando a
importância de se ter um corpo saudável para sustentar a atividade intelectual.
Na década de 30, no Brasil, o exército passou a ser a principal instituição
a comandar um movimento em prol da Educação Física.
Em 1937,na elaboração da Constituição, é que se fez a primeira
referência à Educação Física, em textos constitucionais federais, incluindo-a no
currículo como prática educativa obrigatória.
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1961, ficou determinado a
obrigatoriedade da Educação Física para o ensino primário e médio. A partir
daí, o esporte passou a ocupar cada vez mais espaço nas aulas de Educação
Física, resultante do Método Desportivo Generalizado.
Após 1964, de um modo geral, a educação sofreu as influências da
tendência tecnicista, era a época da difusão dos cursos técnicos
profissionalizantes.
Na década de 70, mais uma vez a Educação Física ganhou funções
importantes para a manutenção da ordem e progresso, as atividades
esportivas também foram considerados fatores que poderiam colaborar na
melhoria da força de trabalho. A partir do decreto nº 69.450 de 1971, a
Educação foi considerada como atividade que, por seus processos, meios e
técnicas, desenvolve e aprimora forças físicas,morais, cívicas, psíquicas e
sociais do educando. A iniciação esportiva, a partir da quinta séria, tornou-se
um dos eixos fundamentais de ensino.
Na década de 80, os efeitos destes modelos começaram a ser sentidos e
contestados, inicia-se então uma profunda crise de identidade no próprio
discurso da Educação Física o que originou uma mudança significativa nas
políticas educacionais. O enfoque passou a ser o desenvolvimento psicomotor
do aluno, tirando da escola a função de promover os esportes de alto
rendimento. Dentre as correntes ou tendências progressistas destacam-se a:
*Desenvolvimentista, sendo sua base teórica, a psicologia do
desenvolvimento e aprendizagem;
*Construtivista, fundamenta-se na psicologia do desenvolvimento;
*Crítico-Superadora, nessa proposta o objeto da área é a Cultura
Corporal;
*Crítica Emancipatória, a crítica se dá através de uma ressignificação do
movimento, sem considerar questões sócio-econômicas.
No início da década de 90, um momento significativo foi a elaboração do
Currículo Básico, resultante de um trabalho coletivo dos profissionais
comprometidos com a Educação Pública do Paraná. O currículo da Educação
Física está embasado na Pedagogia Histórico-Critica da Educação. Todos esses
avanços teóricos da Educação Física sofreram um retrocesso na década de 90,
quando após discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, apresentou-se a proposta dos PCNs.
Considerando o contexto histórico citado até o momento, onde a
Educação Física transitou em diversas perspectivas teóricas, desde as mais
reacionárias até as mais criticas, torna-se possível sistematizar propostas
pedagógicas que orientem estas diretrizes, com vistas à avançar sobre a visão
hegemônica que aplicou-se e continua aplicando à Educação Física a função de
treinar o corpo, sem qualquer reflexão sobre o fazer corporal.
II – OBJETIVOS
Compreender seu papel como cidadão na sociedade, seus direitos e
deveres, na busca de ser um individuo crítico e justo;
Desenvolver o senso crítico do aluno, para compreender situações
sociais,e,dessa forma tomar decisões e resolver conflitos pertinentes a
sua vida;
Conhecer melhor o Brasil, em diversos aspectos para construção de sua
identidade e patriotismo;
Formação intelectual do aluno, para que compreenda as diferentes
culturas e diferenças existentes no mundo e no dia-a-dia, para ter
discernimento e se posicionar contra qualquer tipo de preconceito e
discriminação existente em nossa sociedade;
Perceber que mudar o mundo é difícil, porém possível, evitando cair em
fatalismo ou conformismo, contribuindo para a melhoria do mesmo;
Desenvolver-se socialmente, aprendendo a conviver e entender o outro,
com respeito,aprimorando sua capacidade social;
Conhecer seu corpo, reeducando seus hábitos para práticas que
objetivem a qualidade de vida,com consciência dos aspectos
relacionados à própria saúde e a saúde coletiva;
Utilizar diversos instrumentos para desenvolver a capacidade
comunicativa, expressão e produção cultural;
Saber utilizar recursos tecnológicos para a busca e construção de
conhecimento;
Desenvolver a lógica e criatividade para questionar problemas da
realidade, buscando a solução escolhendo o melhor procedimento para
sua resolução.
III - CONTEÚDOS
Para garantir o objetivos dos conteúdos temos a preocupação de
selecionar práticas culturais corporais de movimento marcante na sociedade
brasileira para favorecer a interação sociocultural, possibilitando o lazer, a
promoção da saúde pessoal e coletiva, promovendo o crescimento e
desenvolvimento possibilitando o aprendizado dos alunos nas diversas etapas.
Esses conteúdos são:
1.O corpo construção histórico-social;
2.Conhecimento do corpo;
3.Manifestações esportivas;
4.Manifestações ginásticas;
5.Jogos,brincadeiras e brinquedos;
6.Manifestações estético-corporais na dança e no teatro.
1ª A 4ª SÉRIES
CONTEÚDOS:
Ginástica Geral;
Jogos e recreação;
Atletismo;
Atividades rítmicas e folclóricas;
Higiene e saúde escolar;
Atividades cívicas e sociais.
Jogos intelectivos: xadrez, dama, trilha, memória, etc.
Danças
Ginástica natural, geral e formativa
Compreendem os movimentos locomotores, de trabalhos engenhosos e
de locomoção. Andar, correr, saltar, saltitar, galopar, messar, arremessar,
lançar, rolar, quadrupejar e movimentar, equilibrar, engatinhar, juntar,
identificar, pular, chutar, bater, localizar, indicar, passar, quicar, pular,
reproduzir, arrumar, levantar, abaixar, estender, elevar, flexionar, empurrar,
tracionar, girar, puxar, transpor, impulsionar.
Jogos e recreação
Variações de jogos pré-desportivos, utilizando-se das atividades
recreativas e psicomotoras.
Confecção de brinquedos e jogos intelectivos, para serem utilizados nas
aulas e levados para casa com o intuito de desenvolver hábitos de criar
seus brinquedos e jogos estimulando assim o a imaginação.
Iniciação ao atletismo, handebol e futsal:
Habilidades motoras simples e compostas.
Iniciação a ginástica rítmica:
1 e 2 série: Movimentos expressivos- postura, andar, gestos e
expressão facial, movimentos interpretativos de simples execução.
3 e 4 série: movimento estético e movimento criador, com graus de
dificuldades maiores.
Higiene e exercícios respiratórios e de relaxamento:
Higiene Corporal- identificar partes do corpo e suas funções que
possibilitando assim auto conhecimento do corpo melhorando a
condição física nas aulas e para a vida.
Explicações sobre o funcionamento do coração e respiração.
Postura correta. Sentar-se em sala de aula.
Importância de uma alimentação saudável. Legumes, frutas,
hortaliças,etc.
Exercícios respiratórios.
Exercícios de relaxamento.
Atividades cívicas:
Conhecer os hinos e bandeiras, saber cantar, postura e respeito.
Jogos intelectivos:
Xadrez, Dama, Trilha: história, tabuleiro, peças, regras, iniciação,
jogadas e confecção de jogos utilizando material alternativo (sucata).
Jogos de memória: estimular o raciocínio lógico.
Objetivos
Estimular o desenvolvimento das capacidades físicas naturais, através do
movimento;
Desenvolver as aptidões perceptivas como meio de ajustamento do
comportamento psicomotor;
Propiciar o desenvolvimento das qualidades físicas, objetivando a
adaptação orgânica ao esforço físico;
Melhorar a aptidão física por meio da prática de habilidades motoras
fundamentais, em atividades de iniciação aos desportos individuais e
coletivos;
Estimular a capacidade de expressão individual, por meio de movimentos
criativos;
Contribuir para a aquisição e formação de hábitos higiênicos;
Favorecer a sociabilização, através de atividades físico-recreativas.
Estimular o raciocínio lógico e a capacidade de elaborar estratégias para
obter melhor resultados, por meio de jogos intelectivos e memória.
Metodologia
Os conteúdos a serem trabalhados correspondem às necessidades bio-
psico-fisiológicas e sociais da criança e serão desenvolvidas conforme as
possibilidades que os meios da Educação Física ( conteúdos acima
mencionados), oferecem para a agilização do processo ensino-aprendizagem.
Obedecendo às necessidades primárias da criança, de acordo com a sua faixa
etária.
Avaliação
Será observado o desempenho de cada aluno, em suas necessidades bio-
psico-fisiológicos. Fazendo anotações individuais e em conjunto referente aos
conteúdos trabalhados, no livro de chamada. Tendo a mesma somente caráter
a acompanhamento do desenvolvimento e desempenho do aluno, não
atribuindo valores (notas 0 a 100).
Obs: todas os conteúdos mencionados acima serão trabalhados nas séries do
primeiro ano até o quarto ano do ensino fundamental, o que irá diferenciar será
o grau de dificuldade aplicado a cada turma.
5 SÉRIE
Handebol e Voleibol Basquete e Futsal: Origem/ Histórico, fundamentos
básicos, regras e jogo adaptados.
Atletismo: Histórico e provas (salto em distância e altura); olimpíadas.
Desafios Contemporâneos: Educação Indígena- PETECA
Jogos de tabuleiro: Xadrez – disposição e movimentação básica das peças
e iniciação a jogadas.
Atividades de expressão corporal: atividades de criação e adaptado.
Ginástica natural: Consciência corporal.
Capoeira: Origem e histórico, musicalização, ginga.
Algumas aulas com jogo de modalidades de maior preferência dos alunos
(mini campeonatos).
6 SÉRIE
Handebol, Voleibol Basquete e futsal: Fundamentos básicos, regras e
jogos adaptados.
Atletismo: Histórico e provas (salto em distância e corrida de
revezamento 4x100); Olimpíadas.
Desafios Contemporâneos: Educação Afro – danças de origem afro.
Jogos de tabuleiro: Xadrez – Iniciação a jogadas.
Atividades de expressão corporal: atividades de recreação e adaptado.
Ginástica natural:Movimentos básicos(ex: rolamentos, parada de mão,
roda..).
Dança: Hip hop:Break – Recorte histórico delimitando tempos e espaços
na dança.
Olimpíadas: resultados e análises sobre as modalidades que o Brasil não
participa os por quês.
Algumas aulas com jogo de modalidades de maior preferência dos alunos
(mini campeonatos).
7ª SÉRIE
Handebol, Voleibol, basquetebol e Futsal: Fundamentos básicos, regras e
jogos adaptados.
Atletismo: Histórico e provas (salto em distância e em altura e corrida de
revezamento 4x100); Olimpíadas.
Desafios Contemporâneos: Sexualidade.
Jogos cooperativos: Festivais
Dança: dança de rua (esquetes, pequenas seqüências cômicas).
Ginástica rítmica: Fitas (postura e elementos).
Judô: conhecer as diferentes projeções e imobilizações do judô.
Olimpíadas: resultados e análises sobre as modalidades que o Brasil não
participa os por quês.
Algumas aulas com jogo de modalidades de maior preferência dos alunos
(mini campeonatos).
8ª SÉRIE
Jogos Olímpicos: Pesquisas (internet, jornais,...) sobre modalidades e
resultados obtidos nas Olimpíadas de 2008.
Revisão dos jogos coletivos por meio de DVDs.
Desafios Contemporâneos:Meio ambiente.
Jogos cooperativos: Dinâmicas em grupos e Festivais.
Dança: dança de salão (filme vem dançar), (esquetes, pequenas
seqüências cômicas).
Ginástica de academia: ginástica x sedentarismo e qualidade de vida,
grupos musculares, diferença entre resistência e força. Exercícios
localizados.
Lutas: Muay thai, boxe, jiu-jitsu: pesquisa pelos alunos e apresentação ao
grupo.
Olimpíadas: resultados e análises sobre as modalidades que o Brasil não
participa os por quês.
Algumas aulas com jogo de modalidades de maior preferência dos alunos
(mini campeonatos).
Futsal, Voleibol, Basquetebol e Handebol: sistemas de defesa e ataque
das modalidades e jogos coletivos.
1º ANO
Jogos Olímpicos: Pesquisas (internet, jornais,...) sobre modalidades e
resultados obtidos nas Olimpíadas de 2008.
Revisão dos jogos coletivos por meio de DVDs.
Desafios Contemporâneos: cultura afro brasileira.
Jogos cooperativos: Dinâmicas em grupos e Festivais.
Jogos de mesa: xadrez
Dança: dança de salão (filme vem dançar), (esquetes, pequenas
seqüências cômicas).
Ginástica de academia: diferentes métodos de avaliação e testes físicos,
desvios posturais. Exercícios localizados. Ginástica laboral.
Algumas aulas com jogo nas modalidades de maior preferência dos
alunos (mini campeonatos).
Futsal, Voleibol, Basquetebol e Handebol: sistemas de defesa e ataque
das modalidades e jogos coletivos.
2º ANO
Jogos Olímpicos: Pesquisas (internet, jornais,...) sobre modalidades e
resultados obtidos nas Olimpíadas de 2008.
Revisão dos jogos coletivos por meio de DVDs.
Desafios Contemporâneos: Uso indevido de drogas.
Jogos cooperativos: Dinâmicas em grupos e Festivais.
Jogos de mesa: xadrez
Dança: dança de salão (filme vem dançar), (esquetes, pequenas
seqüências cômicas).
Ginástica de academia:Freqüência cardíaca, fonte metabólica e gasto
energético, composição corporal. Exercícios localizados de ginástica e
musculação.
Algumas aulas com jogo nas modalidades de maior preferência dos
alunos (mini campeonatos).
Futsal, Voleibol, Basquetebol e Handebol: sistemas de defesa e ataque
das modalidades e jogos coletivos.
3º ANO
Jogos Olímpicos: Pesquisas (internet, jornais,...) sobre modalidades e
resultados obtidos nas Olimpíadas de 2008.
Revisão dos jogos coletivos por meio de DVDs.
Desafios Contemporâneos: Uso indevido de drogas (doping x olimpíadas).
Jogos cooperativos: Dinâmicas em grupos e Festivais.
Jogos de mesa: xadrez
Dança: dança de salão (filme vem dançar), (esquetes, pequenas
seqüências cômicas).
Ginástica de academia:Freqüência cardíaca, fonte metabólica e gasto
energético, composição corporal. Exercícios localizados de ginástica e
musculação.
Algumas aulas com jogo nas modalidades de maior preferência dos
alunos (mini campeonatos).
Futsal, Voleibol, Basquetebol e Handebol: sistemas de defesa e ataque
das modalidades e jogos coletivos.
Objetivos Específicos
Conhecer a origem histórica de cada jogo e compreender o contexto
histórico da época desde sua origem até os tempos de hoje;
Conhecer e se apropriar dos fundamentos básicos e regras de jogo;
Saber aplicar nas aulas práticas bem como no dia-a-dia os
conhecimentos adquiridos em sala;
Oportunizar momentos de lazer, companheirismo, respeito e auto
conhecimento;
Resgatar valores que enriqueçam o intelecto e eleve a auto estima de
cada educando.
Experimentar e vivênciar diferentes esportes com regras adaptadas;
IV – METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Avaliação diagnóstica antecedendo cada conteúdo a ser trabalhado;
Explanação verbal do conteúdo;
Atividade de motivação (atividade recreativa) para iniciar a aula e após
alongamento;
Atividade principal (conteúdo);
Atividade final: retroalimentação da aula anterior e atual fazendo uma
ligação dos conteúdos, para melhor entendimento e higiene pessoal.
Obs: Para o Ensino Médio os jogos desportivos por não haver iluminação na
quadra, serão estudados via internet, Dvds com acompanhamento de
resultados dos Jogos Olímpicos, paraolímpicos, panamericanos, parapan e
campeonatos regionais.
V – AVALIAÇÃO
São diversos os momentos que os alunos serão avaliados, tanto
individualmente, como em grupo. Esses momentos muitas vezes são informais,
baseadas em atitudes, conhecimentos e formas. Essa avaliação é feita
somente pelo professor, e é reconhecida em suas posturas, manifestações
verbais e olhares, influenciando os alunos e lhes dando feedback.
São muitas as vezes que os alunos se desenvolvem a partir da
informação que o professor deu naquele momento. Esses momentos não são
considerados na avaliação, mas influenciam no processo ensino-aprendizagem.
O professor deve estar atento a esses momentos avaliativos como provas
escritas e trabalhos de pesquisa, que são avaliação formal, resultantes para
aplicação de notas.
VI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Parâmetros Curriculares Nacionais, vol. 7, Ed.Fís.Brasilia,Mec,1997;
Metodologia de Ensino da Ed.Fís.,ed. Cortez,S.Paulo,1992;
Apostila da SEED,Julho/2006
ENSINO RELIGIOSO
I – PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
Religião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade, pois,
constituíram-se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais,
econômicos e políticos. Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso na
escola fundamental deve orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as
expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com
outros campos do conhecimento.
No Brasil, a atuação de alguns segmentos sociais/culturais vem
consolidando o reconhecimento da diversidade religiosa e demandando da
escola o trabalho pedagógico com o conhecimento sobre essa diversidade,
frutos das raízes culturais brasileiras.
Nesse sentido, um dos grandes desafios da escola e da disciplina de
Ensino Religioso é efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do
preconceito religioso, como também, desprender-se do seu histórico
confessional catequético, para a construção e consolidação do respeito à
diversidade cultural e religiosa. Um Ensino Religioso de caráter doutrinário,
como ocorreu no Brasil Colônia e no Brasil Império, estimula concepções de
mundo excludentes e atitudes de desrespeito às diferenças culturais e
religiosas.
II – CONTEÚDOS
O conhecimento religioso é entendido como um patrimônio por estar
presente no desenvolvimento histórico da humanidade. Legalmente, é
instituído como disciplina escolar a fim de promover a oportunidade aos
educandos de se tornarem capazes de entender os movimentos específicos das
diversas culturas, e para que o elemento religioso colabore na constituição do
sujeito. Sob tal perspectiva, o Ensino Religioso é uma disciplina que contribui
para o desenvolvimento humano, além de possibilitar o respeito e a
compreensão de que a nossa sociedade é formada por diversas manifestações
culturais e religiosas.
Assim, faz-se necessário definir os conteúdos estruturantes da disciplina
de Ensino Religioso, de modo que os temas das mais diversas tradições
religiosas possam ser estudados como saberes escolares. Tais conteúdos não
devem ser abordados isoladamente, pois são referências que se relacionam
intensamente, contribuem para a compreensão do objeto de estudo e orientam
a definição dos conteúdos básicos e específicos de cada série. São eles:
paisagem religiosa;
universo simbólico religioso
texto sagrado.
III – CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
Paisagem religiosa, Universo Simbólico Religioso e Texto sagrado;
Organizações religiosas: os fundadores e/ou líderes religiosos e as
estruturas hierárquicas;
Lugares sagrados: na natureza - rios, lagos, montanhas, grutas,
cachoeiras, etc., e lugares construídos - templos, cidades sagradas,
cemitérios, etc;
Símbolos Religiosos: dos ritos; dos mitos e do cotidiano;
Textos sagrados orais e escritos: como em cantos, narrativas, poemas,
orações, pinturas rupestres, tatuagens, histórias da origem de cada povo
contadas pelos mais velhos, escritas cuneiformes, hierógrifos egípcios,
etc.
6ª SÉRIE
Paisagem religiosa, Universo simbólico e texto sagrado;
Festas Religiosas: peregrinações, festas familiares, festas nos templos,
datas comemorativas;
Ritos: os ritos de passagem, os mortuários, os propiciatórios, entre
outros;
Temporalidade Sagrada: criação nas diversas tradições religiosas, os
calendários e seus tempos sagrados (nascimento do líder religioso,
passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários
religiosos);
Vida e morte: o sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas;
a reencarnação: além da morte, ancestralidade, espíritos dos
antepassados que se tornam presentes, e outras; ressurreição;
apresentação da forma como cada cultura/organização religiosa encara a
questão da morte e a maneira como lidam com o culto aos mortos,
finados e dias especiais para tal relação.
IV – METODOLOGIA
Propor encaminhamento metodológico para a disciplina de Ensino
Religioso, mais do que planejar formas, métodos, conteúdos ou materiais a
serem adotados em sala de aula, pressupõe um constante repensar das ações
que subsidiam esse trabalho, pois, uma abordagem nova de um conteúdo
escolar leva, inevitavelmente, a novos métodos de investigação, análise e
ensino.
É preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa
do educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorizarão
aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do sagrado e da
diversidade sociocultural.
Portanto, para a efetividade do processo pedagógico na disciplina de
Ensino Religioso, propõe-se que seja destacado o conhecimento das bases
teóricas que compõem o universo das diferentes culturas, nas quais se firmam
o sagrado e suas expressões coletivas.
V – AVALIAÇÃO
Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário
definir os instrumentos e estabelecer os critérios que explicitem o quanto o
aluno se apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de
relacioná-lo com as outras disciplinas. A avaliação pode revelar também em
que medida a prática pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à
diversidade cultural e religiosa, contribui para a transformação social.
A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na
disciplina do Ensino Religioso. Cabe, então, ao professor implementar práticas
avaliativas e construir instrumentos de avaliação que permitam acompanhar e
registrar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno em
articulação com a intencionalidade do ensino explicitada nos planos de
trabalho docente. O que se busca, em última instância, com o processo
avaliativo é identificar em que medida os conteúdos passam a ser referenciais
para a compreensão das manifestações do sagrado pelos alunos.
Para a avaliação do conhecimento na disciplina de Ensino Religioso,
deve-se levar em conta as especificidades de oferta e freqüência dos alunos
nesta disciplina que todo professor ao ministrá-la deve estar ciente, pois tal
disciplina está em processo de implementação nas escolas e, por isso a
avaliação pode contribuir para sua legitimação como componente curricular.
Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem
aprovação ou reprovação do aluno, recomenda-se que o professor registre o
processo avaliativo por meio de instrumentos que permitam à escola, ao aluno,
aos seus pais ou responsáveis a identificação dos progressos obtidos na
disciplina.
A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do
conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu
processo de concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu
conhecimento em torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o sagrado,
sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidade.
VI – REFERÊNCIAS
BRASIL, Lei n. 9.475, de 22 de julho de 1997
CALLAI, H. C. Estudar o lugar para compreender o mundo. in: CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2003.
COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUNQUEIRA, S.; WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.
FILOSOFIA
I – PRESUPOSTOS TEÓRICOS
Ao pensar o ensino da filosofia a partir da compreensão expressa por
Appel (1999), que não há propriamente ofício filosófico sem sujeitos
democráticos e não há como atuar no campo político e cultural, avançar e
consolidar a democracia quando se perde o direito de pensar, a
capacidade de discernimento e o uso autônomo da razão. Quem pensa opõe
resistência.
A Filosofia é filha da agora e sua origem a vincula à política. Uma
Filosofia, sem compromissos com a humanidade e distante da política, seria
por si só uma contradição insuperável.
Esse vínculo histórico se fortalece na medida em que a Filosofia
desenvolve as potencialidades que a caracterizam: capacidade de indagação e
crítica; qualidades de sistematização, de fundamentação; rigor conceitual;
combate a qualquer forma de dogmatismo e autoritarismo; disposição
para levantar novas questões, para repensar, imaginar e construir conceitos,
além da sua defesa radical da emancipação humana, do pensamento
e da ação livres de qualquer forma de dominação.
Não se pode deixar de observar que tais características desautorizam
qualquer aproximação entre a Filosofia e certas perspectivas messiânicas
ou salvíficas, por mais sedutoras que possam parecer.
Na atual polêmica mundial acerca dos possíveis sentidos dos valores
éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço
a ocupar e muito a contribuir.
Basicamente, a Filosofia gira em torno de problemas e conceitos
criados no decorrer de sua longa história, os quais por sua vez geram
discussões promissoras e criativas que desencadeiam, muitas vezes, ações e
transformações. Por isso, permanecem atuais.
II – OBJETIVOS
Um dos objetivos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e
democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de
compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas
múltiplas particularidades e especializações.
Nesse mundo, que se manifesta quase sempre de forma
fragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opere por
questionamentos, conceitos e categorias de pensamento, que busque
articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o
pensamento e a experiência humana.
Como disciplina na matriz curricular do Ensino Médio, considera-se que a
Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a
compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e
da arte, como defende Ribeiro (2005):
Mas essas discussões, nascendo da política, da cultura ou do comportamento, [problemas] não podem dispensar conteúdos filosóficos nem se pulverizar: gosto da idéia de ciclos de filmes, que dialoguem entre si, falando, por exemplo, na condição social dos personagens, no amor que vivem, na vinda do imigrante, na luta contra a opressão. Há muito espaço [...] para a Filosofia.
Quando se trata do ensino de Filosofia, é comum retomar a clássica
questão a respeito da cisão entre Filosofia e filosofar: ensinamos Filosofia ou
ensinamos a filosofar? Para Kant, ensina-se a filosofar, já que não se separa a
Filosofia do seu fazer.
Em Hegel, o conhecimento do conteúdo da Filosofia é indissociável da
sua prática, ou seja, do filosofar. A Filosofia constitui seu conteúdo, visto que
reflete sobre ele.
Para Gallo & Kohan (2000, p. 184): a própria prática da Filosofia leva
consigo o seu produto e não é possível fazer Filosofia sem filosofar, nem
filosofar sem Filosofia, porque a Filosofia não é um sistema acabado, nem o
filosofar apenas a investigação dos princípios universais propostos pelos
filósofos [...].
A Filosofia se apresenta como conteúdo filosófico e como exercício que
possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento. O ensino de
Filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos, que une a Filosofia e
o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa
disciplina juntamente com o exercício da leitura e da escrita.
III - CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos estruturantes são conhecimentos basilares de uma disciplina,
que se constituíram historicamente, em contextos e sociedades diferentes,
mas que neste momento ganham sentido político, social e educacional,
tendo em vista o estudante de Ensino Médio, sendo assim são propostos os
seguintes conteúdos estruturantes:
Mito e Filosofia;
Teoria do Conhecimento;
Ética;
Filosofia Política;
Estética;
Filosofia da Ciência.
Tais conteúdos estruturantes propiciam estimular o trabalho da mediação
intelectual, o pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das
suas relações históricas, em oposição ao caráter imediatista que assedia e
permeia.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
2ª ANO
Filosofia para que serve
O nascimento da filosofia, a vida cotidiana na sociedade grega
Do mito ao nascimento da filosofia
O mito da caverna
Ordem e desordem, o mito de Édipo
Senso Comum e Conhecimento científico, conhecimento e seus
significados
A questão do conhecimento
A ciência e o senso comum
O problema do conhecimento
O que é o Homem
Linguagem, comunicação e pensamento
Cultura, o saber humano
Ética, a criação de valores
Liberdade, há limites para o ser humano
Ideologia
Combate à violência
3° Série
Amizade
Amizade e a justiça
Trabalho
Política é coisa séria
O que é política.
Ideal político
Política e violência
Quando nasce a democracia
A vida política dos povos indígenas do Brasil.
A política em Maquiavel
Maquiavel e o poder
Homem político – uma visão responsável
Tecnologia
Cidadania
Filosofia – flexão e reflexão – uma constante indagação
Existencialismo
Liberdade em Sartre
Educação Sexual
IV – METODOLOGIA
O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus
conteúdos específicos dar-se-á em quatro momentos:
a mobilização para o conhecimento;
a problematização;
a investigação;
a criação de conceitos.
O ensino da Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou de
uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de
uma música.
São inúmeras as possibilidades de atividades conduzidas pelo professor
para instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o
conteúdo filosófico a ser desenvolvido, a isso se chama sensibilização,a
problematização se dá a partir do conteúdo em discussão, levantam questões,
identificam problemas e investigam o conteúdo.
V – AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, ela não
tem finalidade em si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem, tendo em vista
garantir a qualidade que professores estudantes e a própria instituição de
ensino estão construindo coletivamente.
No ensino da filosofia, a avaliação não se resumirá apenas a perceber o
quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da filosofia do
texto, ou dos problemas filosóficos, nem inclusive a examinar sua capacidade
de tratar deste ou daquele tema.
Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições dos
estudantes, mesmo que não concorde com elas, pois está em jogo é a
capacidade dele argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que
deve ser levado em consideração é a atividade como conceito, a capacidade
de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses
subjacentes aos temas e discursos. É relevante avaliar a capacidade de
trabalhar e criar conceitos. A avaliação de filosofia tem início já com a
sensibilização, coletando o que o estudante pensava antes e o que pensa após
o estudo.
Com isso é possível entender a avaliação como um processo que se dá
no processo e não como um momento separado visto em si mesmo.
VI – REFERÊNCIAS
DURANT, Will, História da Filosofia - A Vida e as Idéias dos Grandes Filósofos, São Paulo, Editora Nacional, 1.ª edição, 1926.
PADOVANI, Umberto e CASTAGNOLA, Luís, História da Filosofia, Edições Melhoramentos, São Paulo, 10.ª edição, 1974.
VERGEZ, André e HUISMAN, Denis, História da Filosofia Ilustrada pelos Textos. Editora Freitas Bastos, Rio de Janeiro, 4.ª edição, 1980.
FÍSICA
I – PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua
complexidade e por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o
estudo da natureza, entretanto, os conhecimentos de Física apresentados aos
estudantes do Ensino Médio não são coisas da natureza, ou a própria natureza,
mas modelos elaborados pelo Homem.
Ela surgiu historicamente, com o desenvolvimento do senso crítico,
acompanhado de questionamentos e da constante busca de tentativas de
respostas. Ela propõe desenvolver o senso crítico, aguçando a curiosidade, a
criatividade e o aprofundamento nas pesquisas.
Está organizada de maneira seriada, com aumento progressivo das
dificuldades, trabalhando-se no início dos conteúdos mais visíveis relacionados
com os movimentos, e no término com conteúdos mais abstratos, tendo como
exemplo a eletricidade e suas aplicações.
A Física, incorporada à cultura e integrada como instrumento tecnológico,
tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea. É um
conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar
os mistérios do mundo sub-microscópico, das partículas que compõe a matéria,
ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de energia e criar
novos materiais, produtos e tecnologias.
Espera-se que o ensino de Física, no Ensino Médio, contribua para a
formação e uma cultura científica efetiva, que permita ao individuo a
interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e
dimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte da
própria natureza em transformação. Para tanto, é essencial que o
conhecimento físico seja explicitado como um processo histórico, objeto de
contínua transformação e associado com as outras formas de expressão e
produção humanas.
O aprendizado da Física promove a articulação de toda uma visão de
mundo, de uma compreensão dinâmica do universo, mais ampla do que nosso
entorno material imediato, capaz, portanto de transcender nossos limites
temporais e espaciais. Assim, ao lado de um caráter mais prático, a Física
revela também uma dimensão filosófica, com um beleza e importância que não
devem ser subestimadas no processo educativo.
É imprescindível considerar o mundo vivencial dos alunos, sua realidade
próxima ou distante, os objetos, os fenômenos com que efetivamente lidam, ou
os problemas e indagações que movem sua curiosidade. Sendo o Ensino Médio
um momento particular do desenvolvimento cognitivo dos jovens, o
aprendizado de Física tem características especificas que podem favorecer
uma construção rica em abstrações e generalizações, tanto de sentido prático
como conceitual.
Assim, o aprendizado de Física deve estimular os jovens a acompanhar
as notícias científicas, orientando-os para identificação sobre o assunto que
esta sendo tratado e promovendo meios para a interpretação de seus
significados. Notícias como uma missão espacial, uma possível colisão de um
asteróide contra a Terra, um novo método para extrair água do subsolo, uma
nova técnica de diagnóstico médico, envolvendo princípios físicos. O
desenvolvimento da comunicação via satélite, a telefonia celular, são alguns
exemplos de informações presentes nos jornais e programas de televisão que
deveriam também ser tratados em sala de aula.
A Física percebida enquanto construção histórica, como atividade social
humana, emerge da cultura e leva a compreensão de que modelos explicativos
não são únicos nem finais, tendo se sucedido ao longo dos tempos, como o
modelo geocêntrico foi substituído pelo heliocêntrico, a teoria do calórico pelo
conceito de calor e energia, ou a sucessões dos vários modelos explicativos
para a luz. O surgimento de teorias físicas mantém uma relação complexa
como contexto social em que ocorram.
Perceber essas dimensões históricas e sociais, correspondem também ao
reconhecimento da presença de elementos da física em obras literárias, peças
de teatro ou obras de arte, com a discussão sobre a participação dos físicos na
fabricação das bombas atômicas.
Essa percepção do saber físico como construção humana constitui-se em
condição necessária, mesmo que não suficiente, para que se promova a
consciência de uma responsabilidade social.
II – OBJETIVOS
Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos.
Compreender manuais de instalação e utilização de aparelhos;
Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas
para a expressão do saber físico. Ser capaz de diferenciar e traduzir as
linguagens matemáticas discursivas;
Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e
elementos de sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e
objetiva o aprendizado através de tal linguagem;
Conhecer fontes de informações e formas de obter informações
relevantes, sabendo interpretar noticias científicas;
Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas, quantificar,
identificar parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias
físicas;
Investigar situações problemas, identificar a situação física, utilizar
modelos físicos, generalizar de uma a outra, prever, avaliar, analisar
previsões;
Articular o conhecimento físico com os conhecimentos de outras áreas do
saber científico;
Reconhecer a Física enquanto construção humana, aspectos de sua
história e relações como contexto cultural, social, político e econômico;
Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de
expressão da cultura humana;
Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a
evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução
do conhecimento científico.
III – CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Entende-se por conteúdos estruturantes, os conhecimentos que compõem os
campos de estudo da Física na escola. Esses conteúdos fundamentam a
abordagem pedagógica dos conteúdos específicos, de forma que o estudante
compreenda o objeto de estudo e o papel dessa disciplina no Ensino Médio. Os
conteúdos estruturantes são selecionados na história da ciência e/ou da
disciplina escolar e deles derivam os conteúdos específicos que comporão as
propostas pedagógicas curriculares das escolas. São eles:
Movimento;
Termodinâmica;
Eletromagnetismo.
CONTEÚDOS BÁSICOS
1º ANO
Primeira Lei de Newton
Medida de força
Segunda Lei de Newton:
força normal, colisões, polias, decomposição de forças, plano inclinado
Tipos de força: força elástica, forças de atrito, atrito cinético, atrito
estático.
Dinâmica dos movimentos curvos: movimento circular uniforme,
trajetória curva, aceleração centrípeta.
Energia: trabalho e energia cinética, trabalho de uma força variável,
teorema da energia cinética.
Energia mecânica e potência:
energia potencial gravitacional
energia mecânica, energia potencial elástica, conservação de energia
Conservação da quantidade de movimento: quantidade de movimento de
uma partícula, impulso de uma força constante, conservação da
quantidade de movimento.
Gravitação: histórico, Leis de Kepler, Lei da gravitação universal, corpos
em órbitas, aceleração da gravidade e campo gravitacional, energia
potencial.
Estática dos corpos rígidos;
Forças e rotações:equilíbrio de rotação centro de gravidade.
2º ANO
Termodinâmica;
Lei dos gases ideais: o mol, gás ideal, equação dos gases ideiais;
As leis da termodinâmica: trabalho numa transformação gasosa,
energia interna;
Primeira lei da termodinâmica, transformação isotérmica, isocórica,
isobárica, transformação cíclica, transformação adiabática, máquinas
térmicas.
Aquecimento global: razões físicas para o aquecimento;
Óptica;
A luz: a velocidade da luz, raios de luz, meios de propagação,
propagação retilínea da luz;
Reflexão da Luz: índice de refração, leis de refração, reflexão total,
prismas;
Espelhos esféricos: elementos geométricos de um espelho esférico,
formação de imagens, foco de um espelho, determinação gráfica de
objetos;
Lentes esféricas: nomenclatura, comportamento óptico, focos de uma
lente, obtenção gráfica de objetos frontais, estudo analítico, associação
de lentes, equação do fabricante de lentes, instrumentos ópticos;
Olho humano;
Ondas;
Conceito de onda;
Ondas sonoras;
Ondas estacionárias;
Efeito Doppler.
3º ANO
Corrente elétrica: intensidade de corrente, correntes em fios metálicos,
força eletromotriz e tensão;
Resistência: resistência, circuito simples, amperímetros e voltímetros
ideais, potência dissipada num resistor;
Associação de resistores: resistores em série, em paralelo, diferença de
potencial, geradores;
Geradores e receptores: gerador real, potência de um gerador, receptor;
Magnetismo;
Campo magnético: propriedades dos imãs, campo magnético do imã,
campo magnético da Terra;
Força magnética: força sobre cargas, carga em campo uniforme, força
magnética sobre fio conduzindo uma corrente conduzindo uma corrente;
Fontes de campo magnético: Lei de Biot-Sarvat, campo magnético de
uma fio, força entre fios paralelos – definição do ampére, campo de uma
espira, campo de um solenóide;
Indução eletromagnética: fluxo magnético, corrente induzida, a Lei de
Lenz, a Lei de Faraday, campos elétricos induzidos, indução em circuitos;
Ondas eletromagnéticas;
Tópicos de Física moderna.
IV – METODOLOGIA
Partir do conhecimento prévio dos alunos, e a fazer deste o ponto de
partida da construção de um conhecimento físico;
Fazer com os alunos uma análise histórica-filosófica da evição das idéias
da Física;
Mostrar que os modelos matemáticos são formas de descrever
fenômenos físicos para que depois, utilizando esses modelos, seja
possível fazer extrapolações, previsões a respeito dos fenômenos
estudados;
usar a experimentação como método de chegar a conclusões gerais, por
dedução, e construir teorias, comparando com as já existentes;
Buscar textos originais (fontes primárias), nos livros de história ou
filosofia, para observar que as idéias e práticas científicas em vigor, não
ocorreram de forma linear, e muitas vezes partiram de teorias totalmente
equivocadas, evoluindo com pesquisas.
Observar a partir da História, que a Física não é um conhecimento
acabado, e que os alunos devem buscar, a partir dos seus
questionamentos, respostas heterodoxas, podendo contribuir para os
conceitos modernos da física;
Observar laços a Física e outras disciplinas, melhorando o entendimento
do conhecimento físico ou, o contrário.
V – AVALIAÇÃO
A avaliação é um julgamento de valor sobre as manifestações relevantes
da realidade em vista da tomada de decisão, a qual acontecerá em todos os
momentos vivenciados pelos alunos, para que o professor assim, possa tomar
decisões sobre determinadas relações no conceito ensino/aprendizagem, como
também para o mesmo identificar os alunos deficientes na área de
aprendizagem. Portanto, a avaliação será essencialmente formativa, continua e
processual, vista como um instrumento dinâmico de acompanhamento
pedagógico do aluno e do trabalho do professor.
A avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno quanto o professor
acompanhem o processo de ensino-aprendizagem. Para o professor, deve ser
vista como um ato educativo essencial para a condução de um trabalho
pedagógico inclusivo, no qual a aprendizagem seja um direito de todos e a
escola pública o espaço onde a educação democrática deve acontecer.
A avaliação deve ter um caráter diversificado tanto qualitativo quanto do
ponto de vista instrumental. Do ponto de vista quantitativo o professor deve
orientar-se pelo estabelecido no Regimento Escolar, pois participou de sua
elaboração.
VI – REFERÊNCIAS
ABRANTES, P. C. C.. Newton e a Física francesa no século XIX. In: Cad. De História e Filosofia da Ciência, Série 2, 1(1): 5-31, jan-jun, 1989, p. 5 –31.
BEZERRA, V. A. Maxwell, a teoria de campo e a desmecanização da física. In: SCIENTLE studia, São Paulo, v. 4, n. 2, p. 177-220, 2006.
BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB 9.394/96.
BUCUSSI, A. A. In: Textos de apoio ao professor de física. Porto Alegre,Programa de Pós Graduação em Ensino de Física, Instituto de Física UFRGS, v. 17,n. 3, 2006.
CARUSO, F.; ARAÚJO, R. M. X. de. A Física e a Geometrização do mundo:Construindo uma cosmovisão científica. Rio de Janeiro: CBPF, 1998.
GEOGRAFIA
I - PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
A Geografia é a ciência que possibilita a explicação e a compreensão do
espaço geográfico, sendo que este é o resultado da interferência do ser
humano ao meio ambiente.
Há no ensino uma orientação para a formação do cidadão diante de
desafios e tarefas concretas, impostas pela realidade social e uma preocupação
com as condições psicológicas e socioculturais dos educandos.
A compreensão da Geografia é algo complexo, cabendo aos professores
fazer o intermédio entre o conhecimento e a realidade de seus alunos,
buscando uma prática agradável, acessível, conforme a faixa etária e, junto às
outras disciplinas, a integração do conhecimento como um todo.
O equacionamento dos problemas enfrentados pela sociedade brasileira
passa pela educação geral básica, pela formação da cidadania e pela
participação social critica dos cidadãos, com o controle democrático da esfera
pública.
Entre as questões mais presentes nos estudos sobre ensino em geral e
ensino de geografia, cumpre destacar a importância das políticas sociais e de
um projeto educacional para o país, a formação inicial e continuada dos
professores, a remuneração e as condições de trabalho, a organização das
escolas, os currículos de formação do professor de Geografia.
Um ponto de partida relevante para refletir, sobre a construção de
conhecimentos geográficos, na escola, parece ser o papel e a importância da
Geografia para a vida dos alunos. Há um certo consenso entre os estudiosos
da prática de ensino de que esse papel é o de prover bases e meios de
desenvolvimento e ampliação da realidade sob o ponto de vista da
espacialidade.
A espacialidade em que os alunos vivem na sociedade atual, como
cidadãos é bastante complexa. Seu espaço diante do processo de
mundialização da sociedade extrapola o lugar de convívio imediato. O
conhecimento mais integrado da espacialidade requer uma instrumentalização
conceitual que torna possível aos alunos a apreensão articulada desse espaço.
Entretanto, a ampliação desses conhecimentos, a ultrapassagem dos
limites do senso comum, o confronto de diferentes tipos de conhecimento, o
desenvolvimento de capacidades operativas do pensamento abstrato são
processos que podem ser potencializados com práticas intencionais de
intervenção pedagógica.
Com base na indicação de alguns geógrafos e na estruturação dos
conteúdos dos livros didáticos e programas curriculares, os conceitos
selecionados foram: lugar, paisagem, região, natureza e sociedade. As ultimas
décadas tem sido marcadas por intensos debates no pensamento filosófico e
científico em decorrência das transformações, também intensas, no mundo e
na organização das sociedades.
II - OBJETIVOS GERAIS
Os Objetivos do ensino da Geografia, para o Ensino Fundamental, são os
principais norteadores do trabalho com os conteúdos programáticos
estabelecidos para cada série ou ciclo de ensino, contemplando conceitos
fundamentais da ciência geográfica como: lugar, paisagem, território, região e
espaço geográfico.
Alguns objetivos gerais devem ser alcançados pelos alunos, no estudo da
disciplina de Geografia, sendo eles:
Compreender as diferentes formas como a Ciência Geográfica contribui
para o conhecimento da história da Terra e da sociedade;
Identificar a ação humana na natureza e suas conseqüências;
Entender as causas das desigualdades e dos problemas sociais;
Compreender que no espaço social existem inúmeras relações entre as
pessoas e a natureza;
Conhecer e compreender as características dos espaços geográficos a
nível mundial, através da linguagem cartográfica;
Identificar como a Geografia pode se inter-relacionar com as diferentes
áreas do conhecimento;
Realizar procedimentos de pesquisa;
Identificar-se como ser atuante e transformador do meio em que vive, e
portanto, responsável por este “meio”;
Conhecer a linguagem cartográfica, podendo utilizá-la no seu dia-a-dia.
Os principais objetivos nos três anos do Ensino Médio, em suas
dimensões conceituadas, procedimentais e atitudinais, que necessariamente se
entrelaçam e dialogam são:
Organizar os conteúdos que permitam ao aluno realizar aprendizagens
significativas, considerando os conhecimentos prévios e o meio
geográfico no qual está inserido;
Fornecer informações e desenvolver no aluno a capacidade de selecioná-
las, de decifrá-las de separar o que é importante e crível, aprender a
refletir, a ter um espírito crítico que permita realizar uma triagem
daquele amontoado de fatos e informações de que o mundo das
comunicações nos inunda a cada dia;
Compreender a dinâmica social e espacial, que produz, reproduz e
transforma o espaço geográfico nas diversas escalas;
Perceber e compreender que os conteúdos de Geografia se relacionam
com as demais disciplinas, principalmente a História, Matemática,
Biologia e Língua Portuguesa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ENSINO MÉDIO
Distinguir as várias representações sociais da realidade vivida;
Realizar a leitura das construções humanas como documento importante
que as sociedades em diferentes momento imprimiram sobre uma base
natural;
Compreender as transformações no conceito de região que ocorrem por
meio da história e geografia;
Compreender a redefinição do conceito de lugar em função da ampliação
da geografia para além da economia;
Compreender o significado do conceito de paisagem como síntese de
múltiplas determinações da natureza, das relações sociais, da cultura, da
economia e da política;
Conhecer o espaço geográfico por meio das várias escalas;
Ser capaz de buscar o trabalho interdisciplinar e a formação de um
coletivo para aprofundar a compreensão de uma realidade;
Compreender a natureza e a sociedade como conceitos fundamentais na
conceituação do espaço geográfico;
Compreender as transformações que ocorreram nas relações de trabalho
em função da incorporação das novas tecnologias;
Compreender as relações entre a preservação ou degradação da
natureza em função do desconhecimento de sua dinâmica e a integração
de seus elementos biofísicos;
Identificar as formas naturais e as formas feitas pelo ser humano nas
paisagens, construindo de forma elementar, o conceito geográfico de
paisagem, indo além do senso comum;
Identificar escalas e ter noção básica de sua função de diversas
representações espaciais;
Compreender a relação com outras disciplinas principalmente com a
Matemática para entender as representações reais;
Identificar a existência de várias possibilidades de olhar a realidade, de
compreender o ponto de vista que está sendo exposto e situá-lo;
Reconhecer, na paisagem local e no lugar em que se encontram inserida,
as diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação
da mesma pela ação de sua coletividade, de seu grupo social;
Identificar e compreender as características mais importantes do campo
e da cidade, suas relações de dependência e complementaridade,
percebendo, inclusive, como estas diferenças tendem a diluir-se na
atualidade;
perceber as formas de relevo, seu potencial em termos minerais e as
razões da estabilidade tectônica do território e da instabilidade geológica
em determinadas partes do globo terrestre;
reconhecer a divisão regional do IBGE, identificando os critérios utilizados
para delimitar as regiões;
Reconhecer e compreender dados sobre a qualidade de vida da
população brasileira;
Relacionar o acesso aos serviços públicos com os direitos e deveres de
cidadania e com a qualidade de vida nas cidades, percebendo as
diversas esferas e responsabilidades;
Perceber e compreender como dependemos de produtos industrializados
em nosso dia-a-dia e como a indústria organiza o espaço geográfico;
Relacionar o padrão de consumo das sociedades modernas com o
esgotamento dos recursos naturais e produção de lixo;
Desenvolver uma atitude crítica e repositiva a partir do reconhecimento
da relação recursos naturais e produção de lixo;
Diferenciar consumo de consumismo e perceber que o ato de consumo
não é neutro, que está permeado de determinações e que a mídia tem
um importante papel na promoção de determinados hábitos de consumo;
Compreender e identificar conceitos e movimentos ligados ao estudo de
aspectos populacionais: crescimento vegetativo, pirâmide de idades,
migrações, indicadores sociais, entre outros;
Ampliar a compreensão de que a estrutura espacial é um fator que
oferece oportunidade ou agrava os fatores de exclusão social;
Identificar os meios de comunicação de massa (mídia) e sua influência na
sociedade e população do espaço geográfico;
Identificar e compreender os principais problemas ambientais e sociais
que afetam o dia-a-dia dos moradores das cidades, associando-os à
questão da cidadania;
Identificar e compreender os principais impactos ambientais globais e
suas causas, percebendo que são resultantes de vários impactos
localizados, principalmente nos países desenvolvidos que refletem nos
países subdesenvolvidos;
Perceber a importância da energia no desenvolvimento das atividades
econômicas e na organização do espaço geográfico;
associar a dinâmica da produção industrial com as suas relações sociais e
espaciais;
Compreender a organização do espaço rural e suas relações como
espaço urbano percebendo a importância da reforma agrária para o
desenvolvimento econômica e social do país;
Compreender a evolução histórica do capitalismo e entender que a
estruturação do espaço geográfico mundial ou global, como conhece
hoje, ocorreu sob esse sistema econômico;
Entender as características do socialismo relacionando com as crises do
capitalismo;
Compreender a divisão do mundo em vários aspectos (físicos, históricos
e sócio-econômicos);
Analisar e compreender os principais conflitos mundiais, sintetizando
suas origens e causas;
Perceber a importância do Estado na consolidação da democracia e seu
papel na globalização;
Compreender as várias diferenças entre as modalidade de integração
econômica e noções sobre os principais blocos de cada continente;
Compreender os conceitos de desenvolvimento e subdesenvolvimento,
assimilando que esses conceitos refletem condições estruturais da
sociedade e da economia;
Reconhecer os vários fluxos da globalização;
Compreender a diferença entre uma cidade global e uma megacidade,
entendendo os fluxos da globalização;
Perceber que a marginalização não atinge apenas o mundo
subdesenvolvido, mas também significa parcela da população de muitos
países desenvolvidos;
Compreender o papel da educação, da pesquisa e desenvolvimento na
melhora da qualidade de vida das populações.
III – CONTEÚDOS
1ª Série
Identificação e representação do espaço escolar por representação
gráfica, maquetes e fotos;
Desenvolvimento de noções de perto, longe por meio de reconstituição
do caminho que fazem para chegar até a escola;
Localização de sua escola em relação ao bairro;
Nome das ruas das proximidades de sua casa;
Identificação das relações de inclusão entre os espaços próximos
freqüentados pelos alunos;
A criança e seu grupo familiar;
A criança e os outros grupos sociais;
Conservação e manutenção do ambiente em que vive;
Situação ambiental da sua localidade: preservação e proteção.
2ª Série
Localização: bairros e centro;
Localização da escola;
O espaço físico da escola (maquete);
Área urbana: pequenos e grandes centros urbanos;
Município;
As mudanças que ocorrem nas cidades;
Zona rural: espaço, cultivo da terra, queimadas, desmatamentos, criação
de animais, uso de fertilizantes, adubos e agrotóxicos;
O lixo nas cidades (caseiro, comercial, industrial, civil e hospitalar).
Transporte: sua importância para a sociedade;
Meios de transporte na atualidade, trânsito;
Os meios de comunicação.
3ª Série
Localização da Capital Paranaense;
Localização geográfica de Curitiba;
Localização geográfica dos pontos turísticos de Curitiba;
Sistema viário de Curitiba, ruas, avenidas;
Rede integrada de transporte de Curitiba;
Industrialização de Curitiba (tipos de indústria, mão de obra, antigo,
novos);
Principais rios de Curitiba (lixo jogado causa enchente);
Principais pontos turísticos;
Separação do lixo orgânico.
4ª Série
Orientação espacial;
Representação do espaço geográfico;
Coordenadas geográficas;
O território brasileiro;
Divisão política do Brasil;
Os estados brasileiros;
A paisagem e as regiões brasileiras;
Os brasileiros, povos imigrantes, africanos, europeus e indígenas;
Países que fazem fronteira com o Brasil;
Continentes.
5ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
dimensão demográfica e cultural do espaço geográfico;
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
Educação ambiental;
Educação Fiscal;
Cultura afro-brasileira e indígena;
Uso indevido de Drogas;
Sexualidade;
Combate e enfrentamento à violência.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
tecnologias de exploração e produção;
A formação, localização dos recursos naturais;
A distribuição das atividades produtivas. A transformação das paisagens
e (re)organização do espaço geográfico;
As relações entre o campo e a cidade em uma sociedade capitalista;
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da
diversidade cultural;
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os
indicadores estatísticos;
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
6ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
dimensão demográfica e cultural do espaço geográfico;
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
Educação ambiental;
Educação Fiscal;
Cultura afro-brasileira e indígena;
Uso indevido de Drogas;
Sexualidade;
Combate e enfrentamento à violência.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Regionalização do território brasileiro;
A formação e mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro;
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia e
exploração de produção;
As diversas regionalizações do espaço brasileiro;
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da
diversidade cultural;
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e
indicadores estatísticos;
Movimentos migratórios e suas motivações;
O espaço rural e a modernização da agricultura;
Os movimentos sociais, urbanos e rurais e a apropriação do espaço;
A formação, crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e
a urbanização;
A distribuição espacial das atividades produtivas a (re)organização do
espaço geográfico;
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
7ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
dimensão demográfica e cultural do espaço geográfico.
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
Educação ambiental;
Educação Fiscal;
Cultura afro-brasileira e indígena;
Uso indevido de Drogas;
Sexualidade;
Combate e enfrentamento à violência.
CONTEÚDOS BÁSICOS
As diversas regionalizações dos espaços geográficos;
A formação, mobilidades das fronteiras e a reconfiguração dos territórios
americanos;
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
O comércio e suas implicações espaciais;
A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações;
A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do
espaço geográfico;
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
O espaço rural e a modernização da agricultura;
A evolução demográfica da população sua distribuição espacial e seus
dados estatísticos;
Os movimentos migratórios e sua motivações;
A mobilização populacional e as manifestações socioespaciais da
diversidade cultural;
A formação, e a localização dos recursos minerais
8ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
dimensão demográfica e cultural do espaço geográfico.
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
Educação ambiental;
Educação Fiscal;
Cultura afro-brasileira e indígena;
Uso indevido de Drogas;
Sexualidade;
Combate e enfrentamento à violência.
CONTEÚDOS BÁSICOS
As diversas regionalizações do espaço geográfico;
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
A revolução técnico científica informacional e os novos arranjos no
espaço da produção;
O comércio mundial e as implicações socioespaciais;
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração de territórios;
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos;
A mobilidades populacional e as manifestações socioespaciais da
diversidade cultural;
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e
a (re) organização do espaço geográfico;
A formação, a localização e exploração dos recursos minerais;
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
O espaço em rede: produção transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
1º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão sócio-ambiental;
Dinâmica cultural e demográfica;
Geopolítica;
Dimensão econômica da produção.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Espaço e o homem
Orientação no espaço
Localização no espaço
Coordenadas geográficas
Cartografia
Globo terrestre
Projeções cartográficas
Símbolos e convenções
Fusos horários
Eras geológicas
Teorias da deriva continental e da tectônica de placas
Rochas
Geomorfologia
Classificação do relevo brasileiro
Dinâmica atmosférica
Clima
Grandes biomas
Hidrografia
2º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Geopolítica
Dinâmica Cultural e Demográfica
Dimensão Econômica da Produção
Dimensão Socioambiental
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Distribuição e Crescimento Populacional (Teorias demográficas);
Estrutura da população (Pirâmide Etária);
Composição Étnica e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH (Brasil));
Movimentos Populacional ( Imigração no Brasil, Migrações internas no
Brasil);
Atividades Industriais (Conceito e Evolução Industrial, Tipos de
Industrias);
Atividades Industriais no Brasil
Espaço urbano e Rural (Cidades, tipos e conceitos e suas funções);
Crescimento e Problemas Urbanos (Metrópoles e Megalópoles);
Espaço Rural (Sistema de Uso da terra, Reforma Agrária);
Agropecuária;
Crescimento e Problemas Urbanos (Metrópoles e Megalópoles);
Espaço Rural (Sistemas de uso da terra, Reforma Agraria);
Agropecuária;
Transportes e Comércio Exterior (Transporte no Brasil, rodoviário,
hidroviário e ferroviário);
Globalização Novo Mapa do Mundo (Blocos Econômicos).
3º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Geopolítica
Dinâmica Cultural e Demográfica
Dimensão Econômica da Produção
Dimensão Socio-ambiental
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Espaço e Ocupação da América;
Américas Saxônica e Latina;
Espaço Europeu (Aspectos Físicos: relevo, clima, hidrografia,
vegetação e Políticos);
Espaço Asiático (Aspectos gerais: relevo, hidrografia, clima, vegetação,
população);
Espaço Africano (Aspectos Gerais: relevo, hidrografia, clima,
vegetação, população, economia e conflitos);
População Brasileira (Distribuição, IDH, Movimentos da População);
Agricultura e pecuária Brasileira ( Conceitos e Legislação, estrutura
fundiária, sistema de produção agrícola);
Localização e Características Físicas do Brasil (Aspectos Gerais: relevo,
clima, vegetação e hidrografia);
Urbanização Brasileira (Conceitos e características);
Industrialização e Mineração brasileira (Fontes de Energia).
IV – METODOLOGIA
Os conteúdos propostos foram elaborados para contribuir, da melhor
maneira possível no desenvolvimento do trabalho do professor em sala de
aula, cabendo ao professor ser o mediador entre a teoria e compreensão do
aluno.
Dessa forma, o aluno é visto como um ser criativo autônomo e
articulador de idéias. Ao professor, cabe o papel de sistematizar esses
conhecimentos, correlacionando-os aos conteúdos propostos e dando-lhes uma
fundamentação científica, atuando como mediar, desafiador e questionador,
que leva o aluno a um trabalho cada vez mais independente, sem que haja
uma mera transmissão de “verdades” ou de problemas solucionados.
Os conteúdos estão estruturados para servem desenvolvidos de forma a
possibilitar a interação entre aluno e professor.
Essa interatividade é proporcionada por meio de conteúdos, os quais resgatam
o conhecimento prévio dos alunos, estimular a exposição de opiniões e a
participação em grupo nos debates e trabalhos de equipe, tendo como objetivo
desenvolver atitudes de sociabilidade, convivência em grupo, respeito mútuo e
a tomada de decisões.
É muito importante que as aulas propiciem ao aluno expor a sua opinião,
ou dúvidas, pois este aluno que hoje esta na sala de aula, é um futuro cidadão,
que deve ter seus objetivos, bem como a consciência de, responsabilidades
como agente critico e transformador da sociedade.
Cabe ao professor despertar nos alunos atitudes de curiosidade,
observação e crítica. Vários são os recursos que podem ser utilizados, para
tornar agradável o processo de ensino – aprendizagem, dentre ele:
observação e visita;
entrevista;
debate;
recursos audiovisuais;
maquetes.
V - AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser um processo continuo não se trata de avaliar
apenas o desenvolvimento do aluno, mas a própria relação ensino-
aprendizagem. Este processo deverá ter como objetivo indicar, esclarecer as
alterações a serem tomadas para tornar mais eficaz o trabalho do professor.
A avaliação será feita de formas variadas, inclusive por observações
constantes, o que permite ao professor verificar o comprometimento de cada
aluno com as tarefas propostas, verificado também a sua evolução individual.
O comprometimento também será avaliado a partir de pesquisas.
A avaliação com data marcada é importante, desde que o aluno consiga
assimilar a sua importância e quais, os meios que poderão ajuda-lo a realiza-la,
tais como:
a) durante as explicações, fazer anotações sobre os conteúdos;
b) fazer questionamento;
c) expor suas idéias.
Outra forma de avaliação importante será de trabalhos em grupo, como
teatros, seminários, produção de cartazes e produção de textos.
Os trabalhos em grupo propiciam aos alunos a troca de idéias sobre
determinados assuntos e, inclusive novas idéias.
No CBA, para as disciplinas de Geografia, História e Ciências, a idéia é procurar
abolir provas com muitas questões e extremamente conceituais. Buscando
contemplar os seguintes aspectos:
Participação dos alunos durante as aulas através do atendimento às
solicitações, trabalho de grupo, questionamentos e respostas;
A forma como os alunos aplicam conhecimentos adquiridos em situações
cotidianas (avaliação contínua).
VI - REFERÊNCIAS
SANTOS, Milton. Metamorfose do Espaço Habitado. 5.ª ed. SP: Hucitec, 1997
Secretaria de Educação Fundamental – Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia – Brasília, MEC/SEF, 1998
LACOSTE, Yvis. Geografia do Subdesenvolvimento. 9ª ed. SP. Difel. 1990VICENTINI, J. Willian, Sociedade e Espaço. Geografia Geral e do Brasil. Ed Ática, 2005
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do estado do Paraná.
Apostila do Dom Bosco. Ensino Médio
Geografia Pesquisa e Ação de Ângela Correa Krajewski, Raul Borges Guimarães e Wagner Costa Ribeiro, Editora Moderna. Edição 2006.
HISTÓRIA
I - PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
A disciplina de História assume os estudos as correntes historiográficas
da Nova Esquerda Inglesa e da Nova História Cultural como norteadoras da
busca da formação de uma consciência histórica, tendo como conteúdos
estruturantes as relações de poder, as relações de trabalho e as relações
culturais, bem como a ênfase na história do Brasil enquanto conteúdos
específicos.
A Nova História Cultural permite trabalhar não só com a noção de
mentalidades, mas também com a cultura popular ( GINZBURG, 1976;BAKTIN,
1985), tem-se a possibilidade de realizar a leitura de uma cultura a partir de
outra. Tal abordagem concretiza-se na micro-história: uma redução de escala
de observação dos historiadores, com recortes que valorizam sujeitos como
indivíduos, famílias, comunidades que sofrem e enfrentam os
condicionamentos do processo histórico amplo. Em termos práticos, esta
corrente historiográfica permite valorizar a diversificação dos documentos
(iconografia, história oral, objetos arqueológicos, entre outros) na construção
do conhecimento histórico possibilitando ainda relações interdisciplinares com
outras áreas do conhecimento. A abordagem da realidade de vida da
comunidade local da escola aliada aos conceitos de representação, prática
cultural, apropriação, circularidade cultural e polifonia, possibilitam aos alunos
e professores, tratarem esses documentos através de problematização mais
complexas em relação à História tradicional, desenvolvendo uma consciência
histórica que leve em conta a diversidade das práticas culturais dos objetos.
A Nova Esquerda Inglesa por sua vez, encara a cultura integrada aos
modos de produção e não como mero reflexo da infra-estrutura econômica de
uma sociedade. Não abandonando os pressupostos teóricos marxistas, mas
realizando uma revisão crítica dos mesmos, temos uma relação dialética entre
a cultura e as estruturas sociais. É o conceito de experiência ( THOMPSON,
1987), que viabiliza defender que a consciência de classe se constrói nas
experiência cotidianas comuns,a partir das quais são tratados os
comportamentos, valores, costumes, condutas, costumes culturais. Essa
concepção de História, enquanto experiência de homens e mulheres e sua
relação dialética com a produção material, valoriza a possibilidade de luta e
transformação social.
A nossa Diretriz Curricular de História propõe estabelecer articulações
entre abordagens teórico-metodológias distintas, resguardadas as diferenças e
até a oposição entre elas, por entender que esse é um caminho possível para o
ensino, uma vez que possibilita aos alunos compreender a experiências e
sentidos que os sujeitos dão as mesmas.
II - OBJETIVOS GERAIS
- Análise de documentos históricos, sejam eles fontes orais, escritas,
iconográficas ou midiáticas;
- Interpretação de textos históricos, evoluindo no decorrer das séries de
um entendimento inicialmente do texto e culminando no contexto;
- Interpretação de textos históricos, evoluindo no decorrer das séries de
um entendimento inicialmente do texto e culminando no contexto;
- Capacidade de leitura crítica dos textos históricos e dos acontecimentos
da atualidade e do cotidiano;
- Compreensão do contexto histórico a partir de sua dimensão política e
suas relações de poder; econômica e sua relação de trabalho; social e
cultural , relações culturais;
- Identificação e entendimento das continuidades e rupturas presentes no
contexto histórico;
- Entendimento da realidade da qual está inserido, considerando a
especificidade da comunidade e a experiência de vida como elementos
que integram o processo histórico;
- Percepção como sujeito histórico;
- Formação de consciência histórica.
III – CONTEÚDOS
1ª Série
Reconhecer, nome, sobrenome e origem utilizando a certidão de
nascimento;
Situar-se na família em que vive, reconhecendo os membros que a
compõe construindo a sua árvore genealógica;
Organização familiar: idade, sexo, origem, costumes, religião, trabalho,
lazer e outros;
Levantamento de diferenças individuais, sociais e culturais entre os
alunos da classe e demais pessoas que convivem e trabalham na escola;
Identificação dos diversos tipos de hábitos e costumes familiares que
compõe a comunidade escolar;
Interação com os meios de comunicação;
Preferências em relação a música, a dança ou à arte em geral;
Hábitos de higiene e alimentação;
Reconhecer os tipos de moradias, meios de transporte e comunicação de
seu bairro;
Regras de convivência escolar;
Direito das crianças, exploração do trabalho infantil;
Respeito a pluralidade cultural entre os seres humanos;
Datas comemorativas.
2ª Série
Identidade do aluno, nascimento, características físicas, filiação,
preferências;
Comunidade (diferenças existentes dentro de sua comunidade: cultural,
religiosa, econômica, ética (afro-brasileiro e indígena);
Comunidade familiar;
Minha casa (cômodos, vários tipos de moradia – casa, sobrado, edifício,
pau-a-pique);
Bairro: sua história;
Localização da escola no bairro;
Pessoas que atuam na escola (direitos e deveres);
Surgimento de nossa cidade;
Cidadão: direitos e deveres;
Trabalhos urbanos (ritmo, tipos, importância, ...)
Zona rural: ritmo, trabalhadores rurais e trabalhos em sociedades
indígenas;
Trânsito: transporte em outros tempos;
Evolução nos meios de transportes;
Meios de comunicação: evolução de história;
Datas comemorativas.
3ª Série
História Geral
Introdução: Descobrimento do Brasil;
Primeiros Habitantes;
Contribuição Cultural;
Datas comemorativas;
História do Paraná
Fundação de Curitiba - E lenda;
Pontos turísticos (setor histórico);
Ciclos econômicos do Paraná;
Imigração: formação da sociedade curitibana;
O que herdamos dos imigrantes;
Urbanização;
Os três poderes;
Emancipação política do Paraná;
Símbolos de Curitiba;
Símbolos do Paraná;
Datas comemorativas.
4ª Série
Colonização portuguesa na América;
A mineração no Brasil Colonial;
Brasil Colônia a Monarquia independente;
Segundo Império;
De monarquia a República;
Governo Vargas;
Ditadura Militar;
Redemocratização brasileira;
Datas comemorativas.
5ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relação de trabalho;
Relações de poder;
Relações culturais.
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
Educação ambiental;
cultura afro-brasileira e africana.
Das origens do homem ao século XVI – diferente trajetórias,
diferentes culturas
Conteúdos
Produção do conhecimento histórico
O historiador e a produção do conhecimento histórico;
Tempo, temporalidade;
Fontes, documentos;
Patrimônio material e imaterial;
Pesquisa.
Articulação da História com outras áreas do conhecimento
Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, sociologia,
etnologia e outras;
OBS: o estudo da produção do conhecimento histórico e a articulação da
História com outras áreas do conhecimento se faz necessário em todas as
séries do ensino fundamental, não necessariamente no início do ano letivo
como está posto para 5º série.
Arqueologia no Brasil
Lagoa Santa Luzia (MG);
Serra da Capivara (PI);
Sambaquis (PR);
Povos indígenas no Brasil
Ameríndios do território brasileiro;
Kaingang, guarani, xetá e xokleng;
A chegada dos europeus na América
(des) encontro entre culturas;
resistência e dominação;
escravização;
catequização.
Formação da sociedade brasileira e americana
América portuguesa;
América espanhola;
América franco-inglesa;
Organização político – administrativa (capitanias hereditárias,
sesmarias);
Manifestações culturais (sagrada e profana);
Organização social (família patriarcal e escravismo);
Escravização de indígenas e africanos;
Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios).
6ª Série
Das contestações a ordem colonial ao processo de independência do
Brasil – século XVII ao XIX
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
Cultura afro-brasileira e africana;
Combate a violência;
Educação ambiental;
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Expansão e consolidação do território
Missões;
Bandeiras;
Invasões estrangeiras;
Colonização do território “paranaense”
Economia;
Organização social;
Manifestações culturais;
Organização política – administrativa.
Movimentação de contestação
Quilombos (BR e PR);
Irmandade: manifestações religiosas – sincretismo;
Revoltas Nativistas e Nacionalistas;
Inconfidência mineira;
Conjuração baiana;
Revolta da cachaça;
Revolta do maneta;
Guerra dos mascates.
Religiosas – sincretismo;
Revoltas Nativistas e Nacionalistas;
Inconfidência mineira;
Conjuração baiana;
Revolta da cachaça;
Revolta do maneta;
Guerra dos mascates.
Chegada da família real ao Brasil
De Colônia à Reino Unido;
Missões artístico – científicas;
Biblioteca Nacional;
Banco do Brasil;
Urbanização da Capital;
Imprensa régia.
O processo de independência do Brasil
Governo de D. Pedro I;
Constituição outorgada de 1824;
Unidade territorial;
Manutenção da estrutura social;
Confederação do Equador;
Província Cisplatina;
Haitianismo;
Revoltas regenciais: Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem,
Farroupilha.
7ª Série
PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX AO XX – A
CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
Combate a violência;
Cultura afro-brasileira e indígena;
Sexualidade
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A construção da Nação
Governo de D. Pedro II;
Criação do IHGB;
Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiróz – 1850;
Início da imigração européia;
Definição do território;
Movimento abolicionista e emancipacionista.
Emancipação política do Paraná (1853)
Economia;
Organização social;
Manifestações culturais;
Organização política – administrativa;
Migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e
externas (europeus);
Os povos indígenas e a política de terras.
A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança
O processo de abolição da escravidão
Legislação;
Resistência e negociação;
Discursos;
Abolição;
Imigração – senador Vergueiro, Branqueamento e miscigenação
(Oliveira Vianna, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero, no
Brasil, Sarmiento na Argentina).
Os primeiros anos da República
Idéias positivistas;
Imigração asiática;
Oligarquia, coronelismo e clientelismo;
Movimentos de contestação: campo e cidade;
Movimentos messiânicos;
Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro;
Movimento operário: anarquismo e comunismo;
Paraná;
Guerra do Contestado;
Grave de 1917 – Curitiba;
Paranismo: movimento regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná,
Langue de Morretes, João Turim.
8ª Série
REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA; DO SÉCULO XX AO XXI –
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS E CONTEMPORANEIDADE
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
Sexualidade;
Educação ambiental;
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A Semana de 22 e o repensar na nacionalidade
Economia;
Organização social;
Organização político – administrativa;
Manifestações culturais;
Coluna prestes.
A “Revolução” de 30 e o período Vargas (1930 a 1945)
Leis Trabalhistas;
Voto feminino;
Ordem e disciplina no trabalho;
Mídia e divulgação do regime;
Criação do SPHAN, IBGE;
Futebol e carnaval;
Contestação à ordem;
Integralismo;
Participação do Brasil na II Guerra Mundial.
Populismo no Brasil e na América Latina
Cárdenas – México;
Perón – Argentina;
Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart – Brasil.
Construção do Paraná Moderno
Governo de Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha
Netto e Ney Braga Frentes de colonização do Estado, a criação da
estrutura administrativa;
Copel, Banestado, Sanepar, Codepar...
Movimentos culturais;
Movimentos sociais no campo e na cidade, Ex.: Revolta dos colonos
década de 50 – Sudoeste;
Os xetá.
O Regime Militar no Paraná e no Brasil
Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação;
O uso ideológico do futebol na década de 70;
O tricampeonato mundial;
A criação da liga nacional (campeonato brasileiro);
Cinema Novo;
Teatro;
Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra.
O Regime Militar no Paraná e no Brasil
Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação;
O uso ideológico do futebol na década de 70;
O tricampeonato mundial;
A criação da liga nacional (campeonato brasileiro);
Cinema Novo;
Teatro;
Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra.
Paraná no contexto atual
Redemocratização
Constituição de 1988;
Movimentos populares rurais e urbanos; MST (Movimento dos sem
Terra);
MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moraadia), CUT (Central
Única dos Trabalhadores), Marcha Zumbi dos Palmares, etc;
Mecosul;
Alca;
O Brasil no contexto atual;
A comemoração dos “500 anos do Brasil”: análise e reflexão.
1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de poder;
Relações de trabalho;
Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Introdução à história;
O tempo, história da história, por um história crítica;
Despertar da civilização;
Os mesopotâmicos (economia e sociedade), cultura, quadro político;
Conceito de trabalho;
Mundo de trabalho em diferentes sociedades;
As cidades na história;
A civilização egípcia;
Economia, sociedade, política, religião, artes, escrita, ciências,
decadência;
Relação de poder e violência do estado;
Hebreus, Fenícios e Persas;
História hebraica, legado hebraico, legado persa;
Relações culturais nas sociedades gregas e romanas na antiguidade:
mulheres, plebeus e escravos;
A civilização grega;
As guerras, a cultura, teatro, filosofia, artes, legado;
A civilização romana/civiliação bizantina, evolução política. As
conquistas, o império, o legado cultural, o direito, as artes, religião, o
exército, a literatura, arquitetura;
A civilização muçulmana;
Formação religiosa, política, artes, literatura, arquitetura.
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
Sexualidade;
Educação Fiscal, a criação dos impostos;
Combate à violência.
2º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de poder;
Relações de trabalho;
Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
A Europa medieval;
Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses,
artesãos, mulheres, erege e doentes;
As cruzadas e a expansão da cristandade;
Transição do feudalismo para o capitalismo;
A crise do feudalismo;
Os casos nacionais modernos/absolutismo;
Mercantilismo;
A expansão comercial européia;
A américa pré-colombiana;
Os índios do Brasil;
Renascimento;
Características, renascimento italiano, expansão do renascimento,
renascimento científico, as mudanças;
Reforma e contra reforma;
A crise da Igreja as causas da reforma, os precursores, a reforma na
Alemanha, a doutrina luterana, o calvinismo, o anglicanismo;
A conquista da colonização americana;
A conquista do México, a conquista do Peru, outros massacres, a empresa
colonial espanhola, a colonização inglesa e francesa;
Brasil dos primeiros tempos;
No tempo das feitorias, as capitanias hereditárias, governo-geral,
câmaras municipais;
Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho
contemporâneo (séculos XVII e XIX);
Nordeste açucareiro;
Empresa colonial, solução açucareira, questão da mão de obra, engenho,
sociedade, escravidão;
Urbanização e industrialização no Paraná.
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
Cultura Afro-brasileira, Africana e indígena;
Educação ambiental.
3º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de poder;
Relações de trabalho;
Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Século das luzes;
Revoluções Burguesas – Inglaterra e França;
Brasil, a expansão territorial;
Brasil, século do ouro e das conjurações;
A crise do sistema colonial;
Panorama mundial no inicio do século XX;
O imperialismo;
Conceito, os britânicos na Índia, a dominação da China, a partilha da
África;
Os imperialismos na América Latina;
A primeira Guerra Mundial;
Fatores que levaram a guerra, os conflitos, os tratados de paz,
conseqüências;
A crise do capitalismo;
A revolução Russa;
A revolução burguesa, o ensaio geral, causas da revolução, a revolução
socialista;
A crise de 1929;
A república de 1929;
A república velha;
A proclamação da república, as oligarquias, o coronelismo, a máquina
eleitoral, a vida econômica, indústria e pecuária;
Movimentos sociais durante a República velha;
A guerra de Canudo, a Guerra do contestado, o conflito, o cangaço, a
revolta da vacina, a revolta da chibata, o tenentismo;
Os estados totalitários;
A segunda Guerra Mundial;
Causas do conflito, ascensão de Hitler, batalha de Stalingrado, efeitos da
guerra;
A guerra fria;
Socialismo x capitalismo;
A era getulista/república populista (46 à 64);
Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea, é
proibido proibir;
Brasil de Castelo à Lula.
IV – METODOLOGIA
Considerando a opção teórico-metodológica que norteia a disciplina-
estudos das correntes historiográficas da Nova Esquerda Inglesa e da Nova
História Cultural o conjunto metodológico que será empregado fundamenta-se
na construção de uma criticidade, instrumentalizando e fomentando a crítica e
a problematização daquilo que o aluno lê, vê e ouve, seja documento histórico,
texto histórico ou atualidades.
Análise de documentos históricos explicitando as várias interpretações
possíveis; Ex: imagens, objetos materiais, oralidade, documentos
escritos, fotografias, pinturas, gravuras;
Interpretações de textos históricos explicitando a relação
texto/contexto,enfatizando elementos de Análise do Discurso ( autor-
público – ancoragem histórica);
Pesquisa temática utilizando a biblioteca da própria escola;
Utilização de recursos e materiais áudiovisuais como filmes e
documentários ;
Visita a museus e lugares históricos;
V – AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, continua e processual. Considerando o
conhecimento prévio, os domínios e atitudes dos alunos.
Verificar se as investigações didáticas foram significativas e repercutiram
em aprendizagens, considerando os domínios dos alunos e relacioná-los com as
mudanças que ocorrem no decorrer de cada série.
Os instrumentos de avaliação consistem em:
- Prova escrita objetiva, subjetiva e operativa;
- Interpretações de textos;
- Prova oral;
- Seminário;
- Produção de texto;
- Teatro;
- Projetos que envolvam a prática histórica;
- Trabalhos de pesquisa;
- Interpretação de mapas e documentos históricos;
- Produções narrativas historiográficas;
- Pesquisas bibliográficas.
VI – REFERÊNCIAS
BORGES, V.P., O que é História. Editora Brasiliense, 16ª ed., 1991.
CARVALHO,A, Constituinte e Constituição. Editora Lê, 1987.CHARTIER, R., A História Cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil S/A, 1987
HOLANDA, S.B.; FAUSTO, B., Brasil História – Colônia – Império – República Velha. Ed. Hucitec, 1991.
MARTINS, R., História do Paraná. Curitiba: Coleção Farol do Saber, 1995.
MENDONÇA, S.R., História do Brasil Recente (1964-1992). São Paulo: Ed. Ática, 1996.
WEHLINE. A;. Formação do Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Fronteira, 2ª Ed., 1999.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
I - PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
A língua inglesa está presente em nosso cotidiano e por ser considerada
como idioma universal, possibilita ao professor enfocar sua disciplina junto à
pluralidade cultural, uma vez que o contato com outras línguas se faz cada vez
mais freqüente. Assim, é importante lembrar que o ensino do idioma
estrangeiro deve ser um processo dinâmico, ligando-se a realidade do
educando e o professor deve ser o mediador do processo ensino-
aprendizagem.
Entende-se o processo de ensino-aprendizagem da Língua Estrangeira
como prática social associando língua e cultura.
O processo de aprendizagem de uma língua estrangeira exige o
confronto das formas discursivas da língua materna com a língua que se está
aprendendo.
O ensino de Línguas Estrangeiras se justifica com propriedade, o objetivo
de desenvolver a competência comunicativa, ou seja, a capacidade do usuário
empregar a língua nas diversas situações de comunicação.
Por tanto, este desenvolvimento deve ser entendido como a progressiva
capacidade de realizar a adequação do ato verbal às situações de
comunicação. Se a comunicação sempre ocorre através de textos, pode-se
dizer que o objetivo do ensino de língua estrangeira corresponde ao
desenvolvimento da capacidade de produzir e compreender textos nas mais
diversas situações de comunicação.
II – OBJETIVOS
Pretende-se, com ensino de Língua Estrangeira Moderna, em específico o
inglês, que esta disciplina possa atuar decisivamente no processo de
construção da cidadania e igualdade entre os cidadãos que implica,
necessariamente no acesso à totalidade de conhecimentos e recursos culturais
socialmente relevantes. O aprendizado da língua inglesa possibilita aos
estudantes, qualidade e ampliação da formação cultural entre outras tantas
exigências do mundo contemporâneo. Leva o aluno a uma nova concepção da
natureza da linguagem e desenvolve maior consciência do funcionamento de
sua língua materna, valorizando-a. Ao mesmo tempo, proporciona ao aluno
acompanhar a evolução do conhecimento humano, desenvolver uma visão
abrangente em relação à cultura de outros povos e etnias, valorizando a
cultura nacional.
O objetivo do ensino de Língua Estrangeira Moderna em escola pública é
que os estudantes alcancem a competência comunicativa: lingüística, textual,
discursiva, sócio-cultural, diferente de uma escola específica de línguas onde o
foco é principalmente a oralidade.
Como qualquer linguagem, as línguas estrangeiras funcionam como
meios para se ter acesso ao conhecimento e, portanto, as diferentes formas de
pensar, de criar, de sentir, de agir e de conceber a realidade, proporcionando
ao estudante uma forma mais abrangente e sólida.
Com foco na habilidade de compreensão leitora pretende-se oportunizar
a possibilidade do estudante ser capaz de compreender os textos propostos,
pois entendemos a leitura como uma prática social e relacionada com as
distintas formas de manifestações, estas por sua vez, distintas formas de
interação social entre diferentes sujeitos históricos.
III – CONTEÚDOS
Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos
escolares de Língua Estrangeira são considerados basilares para a
compreensão do objeto de estudo dessa disciplina. Esses saberes são
concebidos como conteúdos estruturantes, a partir dos quais abordam-se os
conteúdos específicos no trabalho pedagógico.
Os conteúdos estruturantes se constituem através da história, são
legitimados socialmente e, por isso, são provisórios e processuais.
5ª SÉRIE
Subject Pronouns;
Verb to be (affirmative);
Colors (vocabulary);
Articles;
Demonstrative Pronouns;
Animals (vocabulary);
Numbers (0-20);
Pronúncia – Oralidade;
Verb to be (negative);
nationalities;
Rooms of the house (vocabulary);
Imperative;
Possessive case;
Adjectives;
Numbers (21-40);
Verb to be (interrogative);
Answers;
Foods and drinks (vocabulary);
Family (vocabulary);
Numbers (41-70);
Present continuous (affirmative);
Prepositions;
Clothes (vocabulary);
Parts of body (vocabulary);
Histórico e vocabulário do Halloween;
Numbers (71-100);
Tradução de frases;
Pequenas produções escritas (frases)
6ª SÉRIE
Revisão: verb to be (negative, interrogative and affirmative);
Indefinite articles;
Presente continuous (regras);
vocabulary (sports);
Translate;
Simple past;
Prepositions os place;
Simple present;
Vocabulary ( adjectives);
Revision: numbers 01-100;
Translate;
Vocabulary (places);
Simple past (negative and interrogative);
Vocabulary (months, seasons, days);
Translate of phrases;
Produção de pequenas frases;
Pronúncia – oralidade;
Demonstrative pronouns;
Vocabulary (animals);
Histórico e vocabulário referente ao Halloween;
Pssessive pronouns.
7ª SÉRIE
Revisão: verb to be – negative, affirmative and interrogative;
Simple Present;
Vocabulary (adjectives oppositives);
Pronúnica – oralidade;
Present continuous;
Vocabulary (parts of house);
Prepositions of time;
Translate the text/comprehension;
Imperative;
Was/were;
Vocabulary (places);
Translate the text – comprehension;
Vocabulary (false cognates);
Produção de pequenos textos;
Has/have;
There is/there are (affirmative, negative, interrogative);
Histórico e vocabulário sobre o Halloween;
Translate – comprehension the text;
8ª SÉRIE
Revision: verb to be – affirmative, negative and interrogative;
Vocabulary (adjectives);
Demonstrative pronouns;
Translate – comprehension the text;
Pronúncia – oralidade;
Prepositions of place;
Plural of nouns;
Vocabulary (party of body/parts of house);
Imperative (negative);
Translate the text;
Produção de frases;
Simple past (affirmative, negative, interrogative);
Modal verbs;
Present perfect;
Vocabulary (false cognates);
Translate the text;
Produção de pequenos diálogos;
Histórico e vocabulário sobre Halloween;
Directions;
Adverbs of frequency;
Translate the text – comprehension the text;
Produção de pequenos textos.
1º ANO
Práticas da oralidade, leitura e escrita;
Leitura de textos de diversos gêneros;
Análise lingüística;
Tradução de textos formais e informais;
Produções textuais;
Vocabulário diversificado sobre:
números, alimentos, utensílios domésticos;
dias da semana, tempo/estações do ano;
localidades, compartimento de uma casa;
cumprimentos;
verbos no passado, verbos no 'Present Continuos Tense';
voz passiva, 'regular verb', 'irregular verb'.
2º ANO
Práticas da oralidade, leitura e escrita;
Enfase ao texto, leituras, traduções, interpretações e produções textuais;
Uso do 'can';
'Simple past – regular verb (to be)' – simple past 'ago';
Uso do 'help', uso do 'must' e 'must not';
Plural endings 's/z/iz';
Direções – uso do 'go straight and turn left';
Preposição;
Uso do 'countable' e 'uncountable';
Vocabulary.
3º ANO
Práticas da oralidade, leitura e escrita;
Textos variados, leituras, traduções e produções textuais;
Uso do dicionário, revendo e aplicando fonética inglesa;
Vocabulário específico (no restaurante, no shopping, no museu, na igreja, nos
esportes);
Uso do verbo auxiliar 'do, does, did, will';
'Comparative forms';
'Superlative';
'Future with going to'.
IV – METODOLOGIA
O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula parte do
entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros
instrumentos de acesso à informação, as línguas estrangeiras são
possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o
mundo e de construir significados
O trabalho em sala de aula deve partir de um texto de linguagem no
contexto em uso, tendo em vista que o objetivo do trabalho em sala de aula é
a construção do significado por meio do engajamento discursivo e não
meramente a prática de estruturas lingüísticas, mas também pode-se dar
ênfase a comunicação desta forma, os alunos, portanto, devem interagir
ativamente com o discurso. É importante trabalhar a partir de temas referentes
às questões sociais emergentes, abordando assuntos relevantes presentes na
mídia nacional e internacional ou no mundo editorial.
Os recursos visuais contribuem para o trabalho pedagógico em sala de
aula, auxiliando a preparação da leitura. As linguagens escritas, visuais e orais,
facilitam a compreensão dos textos bem como as produções a partir do texto
lido.
Ao trabalhar o texto em seu contexto social de produção o professor
poderá selecionar itens gramaticais que indiquem a estruturação da língua,
tendo-os como conteúdos a serem explorados e a partir deles, produzir outros
textos. As formas lingüísticas serão tratadas de modo contextualizado. Ao
trabalharmos os gêneros textuais e os diferentes tipos de texto no ensino
médio articularemos a relação com as demais disciplinas por currículo,
proporcionando condições para assumir uma atitude crítica e transformadora
com relação aos discursos apresentados.
A utilização do material didático disponível na prática pedagógica (livro-
didático, dicionários, livros para-didáticos, vídeos, DVD, CD room, Internet,
material autêntico) deve ser feita sobre a ótica do seu público e das propostas
das Diretrizes Curriculares de LEM.
A elaboração local de material didático pautado nas diretrizes contempla
a diversidade regional e permite flexibilidade para incorporar especificidades e
interesses dos alunos.
V – AVALIAÇÃO
A avaliação deve fornecer ao processo de ensino e de aprendizagem,
norteando o trabalho do professor e mostrando ao aluno em que ponto do
percurso pedagógico ele se encontra. Ela deve ter o caráter de orientar as
interações pedagógicas do professor e não ser maneira de “punir”, e sim
contribuir para que ele supere suas dificuldades. Por isso o “erro” do aluno
deve ser entendido como fonte integrante da aprendizagem. Ou seja, deve
subsidiar as ações em relação às dificuldades e avanços dos alunos a partir de
suas produções.
O engajamento discursivo do aluno na sala de aula deve se fazer pela
interação verbal, a partir das diferenças de gêneros textuais e diferentes
situações de interlocução.
Não se trata de testar conhecimentos lingüísticos-discursivos de um
texto, mas principalmente verificar a construção de significados pelos alunos
em sua interação com os textos e em suas produções textuais. É importante
ressaltar que a avaliação e o uso dos seus resultados pode contribuir para que
diminua, a resistência ao aprendizado de língua estrangeira entre os alunos e a
comunidade.
Os critérios para a avaliação na disciplina de Língua Estrangeira Moderna
(LEM) são: a construção de significados na interação com os textos, o
desenvolvimento da fala durante o processo pedagógico e a produção de
textos.
O processo de avaliação deve ser baseado na coerência do processo
ensino-aprendizagem. Utilizando para tal, as formas diagnóstica, somativa,
formativa, respeitando as diferenças individuais. Oferecemos várias
oportunidades de avaliação, sendo todas de uma forma contínua e processual.
VI – REFERÊNCIAS
ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C.M.; GIMENEZ, T. (org.). Pespectivas educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educart, 2005.
ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio: Língua Estrangeira. Brasilia: MEC/SEF, 1999.
LÍNGUA PORTUGUESA
I – PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
Pensar o ensino da Língua Portuguesa significa pensar numa realidade
que permeia todos os nossos atos diários, a realidade da linguagem. Ela nos
acompanha onde quer que estejamos e serve para articular não apenas as
relações que estabelecemos com o mundo, como também a visão que
construímos sobre ele. É via linguagem que nos constituímos enquanto sujeitos
no mundo, é a linguagem que, assim como o trabalho, caracteriza a nossa
humanidade, que nos diferencia dos animais.
Perceber a linguagem na perspectiva de uma realidade que se constitui
num processo socio-interacional significa compreender que homem e
linguagem são inseparáveis, o homem se constitui via linguagem. Se a
linguagem é vista como realidade que se produz num tempo e espaço
históricos determinados, seu estudo não pode estar separado da sociedade
que a produz, já que tomar a palavra é um ato social, com todas as suas
implicações, conflitos, reconhecimentos, relações de poder, constituição da
identidade, etc.
Utilizamos a linguagem para trocarmos experiências, vivências e
informações e partindo do pressuposto que o conhecimento é social, porque é
produzido por todos os homens no conjunto das relações sociais, defendemos o
principio de que uma das funções sociais da Escola Pública é criar meio
favorável que propicie ao aluno a aquisição desse conhecimento, já que a
língua serve para articular não apenas as relações que se estabelece com o
mundo, como também, a visão que se constrói sobre ele.
Perceber a natureza social da linguagem, leva-nos à compreensão do seu
caráter dialógico, interacional o seja, tudo o que dizemos (seja oral ou escrito),
dizemos para alguém e é esse alguém, presente ou não no ato da fala ou
escrita, que direciona aquilo que vamos dizer. É esse interlocutor, virtual ou
não, que dirige, que determina o modo como vamos dizer. Portanto, através da
linguagem, sujeitos historicamente situados, se apropriam e transmitem suas
experiências e suas visões do mundo. Nessa perspectiva, a linguagem não
aparece só como instrumento de comunicação entre os homens, mas como
lugar de conflito, de confronto ideológico.
Diante desse principio, é importante estarmos cientes de que o objeto de
estudo da Língua Portuguesa é a própria língua. É preciso que entendamos a
língua não só como um idioma, mas como algo comum a todos os falantes.
A escola deve então vincular, em seu interior, uma linguagem
significativa, utilizando os textos orais que cada educando produz quando nela
chega e que revela histórias de vida, inclusive pela variedade lingüística.
II - OBJETIVOS
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas
por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus
objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de
produção / leitura.
Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através
da Literatura, a construção de um espaço dialógico que permita a expansão
lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita, fazendo
com que o aluno reflita sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos,
atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais
empregados na sua organização.
III - CONTEÚDOS
1ª Série
Reconhecer o abecedário
Identificar vogais, consoantes e suas junções;
Identificar a função social da escrita;
Leitura não convencional, cartazes, rótulos, placas, out-doors, marcas,
logotipos, avisos e outros.
Descrever pessoas, animais, objetos, cenas e eventos;
Escrever nomes, frases, e pequenos textos com clareza, unidade
temática, unidade estrutural;
Dramatizar histórias e situações vividas ou criadas;
Empregar corretamente a função gramatical e ortografia no texto;
Empregar corretamente as letras maiúsculas e minúsculas;
Concordância nominal (número, gênero e grau);
Separação silábica
Encontros consonantais (fr, vr, br, cr, gr, pr);
Dígrafos (rr,ss,nh, ch, lh)
Acentos agudos, circunflexo, e til;
Os diferentes sons de x;
Textos informativos
2ª Série
Leitura e interpretação de textos;
Tipologia textual;
Produção de texto: textos continuados, temas livres, síntese de histórias
lidas e/ou ouvidas;
Letra maiúscula, minúscula, no alfabeto e dentro do texto;
Emprego dos sinais de pontuação e acentuação em textos produzidos;
Gênero: masculino e feminino;
Número: singular e plural;
Substantivos comuns, próprios, compostos, coletivos;
Adjetivos;
Artigos;
Sinônimos e Antônimos;
Aumentativo e diminutivo;
Separação silábica (classificação);
Encontros vocálicos (classificação);
Encontro consonantais;
Dígrafo;
Tonicidade silábica;
Ortografia de palavras;
As, es, is, os, us;
Ar, er, ir, or, ur;
R e rr; s e ss;
Lh, nh, x e ch;
je, ji, ge e gi.
3ª Série
Relatos de fatos considerando a temporalidade e a causalidade;
Manifestação de experiências, sentimentos, idéias e opiniões;
Análise de textos lidos com identificação das idéias básicas
(interpretação de texto);
Uso adequado do dicionário;
Produção de diferentes tipos de textos (narrativo, jornalístico, poético,
dissertativo, etc.);
Empregar corretamente os sinais de pontuação e acentuação nas frases
e textos;
Compreensão e aplicação da gramática:
Encontros vocálicos e consonantal;
Produção de textos coletivos;
Numeral;
Dígrafos;
Antônimo e sinônimo;
Leitura, apresentação de idéias referente ao texto, fluência, ritmo e
entonação;
Substantivos de gênero, número e grau;
Substantivos próprios e comuns, coletivos;
Palavras primitivas, derivadas, simples e compostas;
Frases interrogativas, exclamativas, afirmativas e negativas
Adjetivos;
Artigos;
Ortografia;
M antes de “p” e “b”;
Diversos sons de “x”;
Plural de palavras terminadas em m, l, ão;
Emprego dos porquês;
Emprego do “s” com som de “z”;
Emprego dos rr – ss / g – j / ç – s / x – ch / m – n / f – v / am – ão;
4ª Série
Leitura e interpretação de textos;
Tipologia textual;
Narrativos, expositivos, argumentativos, instrucionais, poéticos;
Produção de texto;
Texto oral, empregando a linguagem adequada aos diferentes contextos;
Texto escrito(narrativa, crônica, depoimento, propaganda, poema,
informativos, descritivos, quadrinhos, cartão, instrucional)
Gramática;
Substantivo (formação, semântica, gênero, número e grau);
Adjetivos (formação, semântica, gênero, grau e locução adjetiva);
Pronomes (caso reto, obliquo, tratamento, possessivo, indefinido,
demosntrativo, relativo e interrogativo);
Numeral (cardinal, coletivos, fracionários, multiplicativos e ordinais);
Artigo (definido e indefinido);
Verbo (semântica, conjunção, morfologia, flexão);
Advérbio (classificação, flexão do advérbio -superlativo, diminutivo);
Preposição (tipos de preposição);
Conjunção (coordenativas e subordinativas);
Interjeição.
Ortografia;
Pontuação (sinais gráficos);
Acentuação (acentuação gráfica, regras, acento diferencial);
Tonicidade (sílaba tônica);
Abreviatura das unidades de medida (quilômetro, quilograma, metro e
segundo);
Emprego de s, ss, c, cs, de s e z, de x e ch, de u e l, de ram e rão, de m
antes de p e b, de mais e mas, do por que.
5ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Leitura;
Produção de textos;
Análise linguística.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura de textos variados;
Leitura de livros paradidáticos;
Leitura expressiva;
Estudo do vocabulário;
Receita de poemas;
Análise de textos;
Descrição;
Narração;
Classes gramaticais;
Frase;
Tipos de frases;
Treino ortográfico S com som de Z;
Sujeito e predicado;
Tipos de sujeitos (simples e composto);
Sílaba (tônica e átona);
Posição da sílaba tônica;
Fonema e letra;
Acentuação das proparoxítonas;
Acentuação das palavras terminadas em em ou ens;
Acentuação das paroxítonas;
emprego de g e j;
Emprego de por que, por quê, porque;
Concordância nominal;
Emprego de mas e mais;
As três conjugações verbais;
Encontro vocálico;
Acentuação de ditongos e hiato;
Sons de x;
Locuções adverbiais;
Crase.
6ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Leitura;
Produção de textos;
Análise linguística.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Análise de textos;
Leitura de livros paradidáticos;
Análise de textos;
Fábula;
Poesia;
Coerência e coesão;
Discurso direto;
descrição;
Narração;
Adjunto adnominal;
Pronomes indefinidos, interrogativos e relativos;
Advérbios;
Emprego de porque, porquê, por que, por quê, senão, se não, há, a, mal
e mau.
7ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Leitura;
Produção de textos;
Análise linguística.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura de textos variados;
Leitura de livros paradidáticos;
Análise de textos;
Estudo do vocabulário;
Leitura de textos variados;
Análise de textos;
Descrição;
Poesias (rimas);
Jornal;
Descrição;
Narração;
Classes de palavras;
Período;
Frase e orientação;
Representação dos fonemas;
Termos da oração;
Predicados (tipo);
Predicativos;
Palavras terminadas em esa, eza/isar, izar;
Emprego de mal e mau;
Emprego de há e a;
Voz ativa/voz passiva;
O emprego de eu e mim;
O emprego de por que, por quê, porque, porquê;
Complemento verbal e nominal;
Emprego de onde/aonde – mas, más e mais;
Verbos regulares e irregulares;
Verbos com particípios duplos;
Adjuntos adverbial/nominal;
A complementação nominal;
Palavras homônimas;
Conjunções coordenativas;
Palavras parônimas;
Conjunções subordinativas;
Uso de acentuação;
Aposto vocativo.
8ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Leitura;
Produção de textos;
Análise linguística.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Textos variados;
Leitura de livros paradidáticos;
Interpretação dos textos;
Textos variados;
Leitura de livros paradidáticos;
Análise literária;
Análise linguística;
Vocabulário;
Textos poéticos;
Narração;
Descrição;
Dissertação;
Textos escritos usando recursos figurativos(linguagem figurada);
Período simples e composto;
Período composto por coordenação;
Período composto por subordinação;
Linguagem figurada;
Regência verbal e nominal;
Linguagem figurada;
Concordância verbal e nominal.
1º ANO
CONTÉUDOS
Literatura;
O que é literatura;
Gêneros literários;
Trovadorismo;
Humanismo;
Renascentismo;
Quinhentismo brasileiro;
Barroco português/brasileiro;
Noclassicismo;
Gramática;
Noções de variações lingüísticas;
figuras de clonagem;
Fonologia;
Acentuação gráfica;
Estrutura e formação de palavras;
Sintaxe – classes gramaticais;
Flexões do substantivo e adjetivo;
Numeral e artigo;
Redação;
Narração;
Descrição;
Interjeição;
Produção de textos;
Compreensão.
2º ANO
CONTEÚDOS
Classes de palavras;
Pronomes;
Verbos;
Sintaxe – sujeito predicado;
Vocativo;
Crase;
Regência verbal;
Concordância verbal, simples e composto;
O romantismo e o realismo;
O negro na Literatura Brasileira;
Parnasianismo;
Simbolismo;
Narrar e dissertar;
Produção de texto;
Compreensão e interpretação.
3º ANO
Concordância e subordinação;
Pré-modernismo;
as vanguardas;
semana da arte moderna;
Função das conjunções;
Uso do se e do que;
Concordância nominal e verbal;
O herói e o anti herói na literatura brasileira;
Literatura de transgressão;
O 'malandro' na literatura brasileira;
Regência verbal, crase;
Produção de textos;
Interpretação e compreensão;
Texto – argumentativo;
Texto – expositivo.
IV - METODOLOGIA
O ensino de Língua Portuguesa deve contemplar a idéia de que “todas as
línguas mudam” e que algumas formas, ditas cultas, não são conhecidas dos
alunos porque estão em desuso, não são ouvidas e, não podem portanto, ser
aprendidas.
No que se refere ao domínio da oralidade é preciso citar condições para a
construção do discurso pelo próprio aluno onde expresse o seu estilo,
objetividade, e fluência de idéias. Para tanto, é necessário transformar a sala
de aula num espaço de debates, onde um aluno escute a voz do outro e,
principalmente, num espaço em que o professor saiba ouvir.
Este espaço não pode ser encarado como uma oportunidade para a
“constatação dos erros” de linguagem. Deve sim, num movimento de
reciprocidade, oferecer referencial para o encaminhamento do trabalho do
professor, pois como aponta ORLANDI (1988): “o falante sabe sua língua, mas
nem sempre tem o conhecimento do seu dizer: o que diz (ou compreende) tem
relação com o seu lugar, com a dinâmica de interação que estabelece”. Cabe
ao professor então, mediar os procedimentos de análise de discurso para que o
aluno possa desvelar as ideologias implícitas no seu discurso e no discurso dos
alunos.
Em relação à leitura é preciso apontar o sentido que normalmente é dado
a ela. Se está sendo um ato mecânico, uma simples decodificação do que está
escrito, em detrimento das idéias, atitudes e ideologias, ou se é vista como
prática social para a formação de leitores críticos.
O aluno precisa ser alertado que existem diversos níveis de significação
dentro de um texto e que na interpretação não pode haver lugar para
“achismos”. O relato, o debate, a exposição de idéias constituem pontos
importantes no trabalho de leitura, pois através disto o aluno será capaz de
julgar o que está escrito, criará critérios de avaliação sobre os textos lidos.
João Wanderley Geraldi (1995) define o texto como “uma seqüência
verbal escrita coerente, formando um todo acabado, definitivo e publicado:
onde publicado não quer dizer ‘lançado por uma editora’, mas simplesmente
dado ao público, isto é, cumprindo sua finalidade de ser lido, o que demanda
do outro; a destinação de um texto é a sua leitura pelo outro, imaginário ou
real”. Nesta perspectiva, o aluno não deve escrever somente para que haja
uma correção pelo professor, ou preencher espaços em branco no caderno.
É bem verdade que a escrita e a oralidade diferem quanto à variedade.
Na linguagem oral existem várias formas de falar, já na escrita é preciso
adequar-se dentro das normas da linguagem padrão (que não precisam ser
transmitidas aos alunos através de regras gramaticais e expressões arcaicas).
A escrita deve ser encarada como a construção de um objeto simbólico a
ser partilhado com os outros, então é preciso que o aluno tenha o que dizer,
para quem dizer e como dizer.
É necessário ensinar ao aluno como escrever, como reformular seu texto,
que o processo de elaboração exige racionalidade e que a primeira versão
sempre pode ser melhorada.
Será no momento da reescrita, da reconstrução do texto (mesmo que
coletiva pela dificuldade do excesso de alunos por turma) que a
conscientização dos problemas sintáticos e textuais poderão ajudar o aluno a
produzir bons textos.
Enfim, o papel do docente de Língua Portuguesa deve ser o de abolir o
preconceito contra o domínio e a utilização das formas lingüísticas mais
recentes sem esquecer que existe um padrão, pois como diz Pasquale Cipro
Neto: “...Existe, ainda um motivo invisível para o estado trágico em que se
encontra o português no Brasil: a má intenção. Uma grande parcela da
população é mantida na ignorância, com o propósito de distanciá-la da sintaxe
dominante. E é na sintaxe dominante que são redigidos os contratos e as leis,
um exemplo cabal de que a língua é poder. Sem ter acesso a ela, o povo é
facilmente manobrado” (Veja 10/09/97).
Esta “manobra” pode ser em boa parte desfeita se a escola oportunizar
ao aluno a compreensão do funcionamento da língua, partindo de experiências
relevantes e contextualizadas, modificando as injustas relações de poder
atuais, presentes, muitas vezes, dentro da própria instituição educacional.
Sendo assim:
- Aulas embasadas na construção do conhecimento para a formação da
norma culta, estabelecendo um alicerce para exercícios gramaticais e
estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos, sem ignorar
os fatores que geram a imensa diversidade lingüística.
- Aquisição e aprimoramento da Língua Materna, a história e o contexto,
pautando-se, no ensino de Língua Materna, na aquisição de regras e
nomenclatura da gramática tradicional.
- Reflexão sobre a língua através da dimensão dialógica da linguagem.
- Exercícios estruturais.
- Exercícios para fortalecer e aprimorar as habilidades de leitura.
- Privilegiando o estudante com o uso de uma a multiplicidade de textos
não só os escritos como os falados e outras linguagens.
- Contato direto com textos dos mais variados gêneros, engendrados pelas
necessidades humana a fim de ampliação do uso das linguagens verbais
e não verbais.
- Aulas dialógicas que levem o aluno a refletir, dando oportunidades para o
aluno construir e levantar hipóteses, a partir da leitura e da escrita de
diferentes textos, única instância em que o aluno pode chegar à
compreensão de como a língua funciona e à decorrente competência
textual.
V - AVALIAÇÃO
A avaliação precisa ser entendida como um instrumento de
aprendizagem dos alunos, pois eles possuem ritmos diferentes, assim ela
deverá ser contínua e deverá priorizar a qualidade e o processo de
aprendizagem – chamada avaliação formativa, instrumentos variados,
selecionados de acordo com cada conteúdo e / ou objetivo. A avaliação
formativa é a que mais se presta ao processo de ensino e aprendizagem da
língua porque reconhece a função interativa , dialógica ou discursiva da
linguagem e / ou se pode também fazer uso da avaliação realizada no final de
um programa ou um determinado período de tempo – chamada de avaliação
somativa -, usada para definir uma nota ou estabelecer um conceito. Para
assegurar o aprendizado geral dos alunos, pode-se e / ou deve-se realizar a
avaliação diagnóstica que será feita através da recuperação paralela. Assim o
professor poderá solucionar qualquer dúvida no aprendizado e entendimento
do aluno; isso dará ao educador subsídios para perceber os avanços e
dificuldades dos educandos, fazendo com que o docente reveja sua prática e
procure caminhos para que todos os alunos aprendam e participem mais das
aulas, tomando este aprendizado dinâmico. Ela deve ocorrer durante o
processo de aprendizagem que não pode ser de caráter depreciativo.
Dentro desse processo de aprendizagem inclui-se a oralidade, que
possibilitará ao aluno expressar suas opiniões, amadurecendo o falar com
segurança e fluência em situações formais; a escrita como uma atividade
sócio-interacional através de múltiplos e diversificados caminhos; a leitura
propõe outras manifestações da linguagem, abrindo os horizontes para a
leitura e compreensão dinâmica do mundo.
Portanto, o critério de avaliação deve ser contínuo, somativo e
informativo, possibilitando aos professores estabelecer as devidas articulações
entre teoria e prática e isso só é aplicável sem a superlotação de salas de aula.
O resultado das avaliações não é muitas vezes positivo a nível estadual e
nacional, pois houve uma drástica redução da carga horária de matéria de
Língua Portuguesa o que prejudica o educando no entendimento de outras
disciplinas havendo prejuízo no seu crescimento intelectual.
No CBA (Ciclo Básico de Alfabetização) a avaliação da compreensão e da
produção escrita e oral deve levar em conta os progressos que a criança
apresenta durante todo o processo de aprendizagem, e não apenas o
desempenho apresentado num momento de avaliação mais formal. Deve-se
efetuar numa avaliação contínua e formativa do processo de ensino –
aprendizagem como um todo por meio da qual o professor buscará subsídios
para rever e/ou estabelecer procedimentos que possam desenvolver as
capacidades textuais e comunicativas necessárias a formação do indivíduo e
do cidadão, além das capacidades sociais e afetivas.
O processo de avaliação deve ser motivador e integrador.
VI - REFERÊNCIAS
Material cedido pela SEED para encontros descentralizados aos Professores de Língua Portuguesa – 2007.
GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula – Leitura e Produção –ASSOESTE – 1984.
Revista Veja – Entrevista com o Professor Pasquale Cipro Neto – 10/09/97.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – 2006.
OLSON. D. R. e TORRANCE, M. Cultura escrita e oralidade. São Paulo. Cítica, 1995.
MATEMÁTICA
I - PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
A matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão ao
desenvolver metodologias que enfatizam a construção de estratégias, a
comprovação e justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o
trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na própria capacidade
para enfrentar desafios.
Por outro lado, para a inserção de cada indivíduo no mundo das relações
sociais, a escola deve estimular o crescimento coletivo e individual, o respeito
mútuo e as formas diferenciadas de abordar os problemas que se apresentam.
Também é importante salientar que a compreensão e a tomada de
decisões diante de questões políticas e sociais dependem da leitura crítica e
interpretação de informações complexas, muitas vezes contraditórias, que
incluem dados estatísticos e índices divulgados pelos meios de comunicação.
Ou seja, para exercer a cidadania é necessário saber calcular, medir,
raciocinar, argumentar, tratar informações estatisticamente, etc.
No que se refere à inserção no mundo da cultura, a pluralidade de etnias
existente no Brasil, que dá origem a diferentes modos de vida, valores, crenças
e conhecimentos, apresenta-se para a educação matemática como um desafio
interessante.
Para efetivação do processo de ensino-aprendizagem, devemos nos
pautar nos princípios norteadores para o ensino de Matemática, sugeridos
pelos PCNs:
A Matemática é importante na medida em que a sociedade necessita e
se utiliza, cada vez mais, de conhecimentos científicos e recursos
tecnológicos, que por sua vez são essenciais para a inserção das pessoas
como cidadãos no mundo do trabalho, da cultura e das relações sociais;
A Matemática pode e deve estar ao alcance de todos e a garantia de sua
aprendizagem deve ser meta prioritária do trabalho docente;
A atividade matemática escolar não é 'olhar para coisas prontas e
definitivas', mas a construção e a apropriação de um conhecimento pelo
aluno, que se servirá dele para compreender a transformar sua realidade;
O ensino de Matemática deve garantir o desenvolvimento de
capacidades como: observação, estabelecimento de relações,
comunicação (diferentes linguagens), argumentação e validação de
processo e o estímulo às formas de raciocínio como intuição, indução,
dedução, analogia, estimativa;
O ensino-aprendizagem de Matemática tem como ponto de partida a
resolução de problemas;
No ensino da Matemática, destacam-se dois aspectos básicos: um
consiste em relacionar observações do mundo real com representações
(esquema, tabelas, figuras, escritas numéricas); outro consiste em
relacionar essas representações com princípios e conceitos matemáticos.
Nesse processo, a comunicação tem grande importância e deve ser
estimulada, levando-se aluno a 'falar' e a 'escrever' sobre Matemática, a
trabalhar com representações gráficas, desenhos, construções, a
aprender como organizar e tratar dados;
A aprendizagem em Matemática esta ligada à compreensão, isto é, à
atribuição e apreensão de significado; apreender o significado de um
objeto ou acontecimento pressupõe identificar suas relações com outros
objetos e acontecimentos. Assim, o tratamento dos conteúdos em
compartimentos estanques e numa rígida sucessão linear deve dar lugar
a uma abordagem em que as conexões seja favorecidas e destacadas. O
significado da Matemática para o aluno resulta das conexões que ele
estabelece entre ela e as demais áreas, entre ela e os Temas
Transversais, entre ela e o cotidiano e das conexões que ele estabelece
entre os diferentes temas matemáticos;
A seleção e organização de conteúdos deve levar em conta sua
relevância social e sua contribuição para o desenvolvimento intelectual
do aluno e não deve ter como critério apenas a lógica interna da
Matemática;
O conhecimento matemático é historicamente construído e, portanto,
está em permanente evolução. Assim, o ensino de Matemática precisa
incorporar essa perspectiva, possibilitando ao aluno reconhecer as
contribuições que ela oferece para compreender as informações e
posicionar-se criticamente diante delas;
Recursos didáticos como livros, vídeos, televisão, rádio, calculadoras,
computadores, jogos e outros materiais têm um papel importante no
processo de ensino e aprendizagem. Contudo, eles precisam estar
integrados a situações que levem ao exercício da análise e da reflexão;
A avaliação é parte do processo de ensino e aprendizagem. Ela incide
sobre uma grande variedade de aspectos relativos ao desempenho dos
alunos, como aquisição de conceitos, domínio de procedimentos e
desenvolvimento de atitudes. Mas também devem ser avaliados
aspectos como seleção e dimensionamento dos conteúdos, práticas
pedagógicas, condições em que se processam o trabalho escolar e as
próprias formas de avaliação.
As questões de urgência social elencadas pelos Desafios
Contemporâneos devem ser desenvolvidas dentro da área de matemática de
tal forma que o tratamento dado aos conteúdos que possibilitará ao aluno a
compreensão de tais questões, que inclui a aprendizagem de conceitos,
procedimentos e o desenvolvimento de atitudes.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº
9.394/96), o ensino médio tem como finalidades centrais não apenas a
consolidação e o aprofundamento dos conhecimento adquiridos durante o nível
fundamental, no intuito de garantir a continuidade de estudos, mas também a
preparação para o trabalho e para o exercício da cidadania, a formação ética, o
desenvolvimento da autonomia intelectual e a compreensão dos processos
produtivos.
Ao final do ensino médio, espera-se que os alunos saibam usar a
Matemática para resolver problemas práticos do quotidiano; para modelar
fenômenos em outras áreas do conhecimento; compreendam que a
Matemática é um ciência com características próprias, que se organiza via
teoremas e demonstrações; percebam a Matemática como um conhecimento
social e historicamente construído; saibam apreciar a importância da
Matemática no desenvolvimento científico e tecnológico.
A forma de trabalhar os conteúdos deve sempre agregar um valor
formativo no que diz respeito ao desenvolvimento do pensamento matemático.
Isso significa colocar os alunos em um processo de aprendizagem que valorize
o raciocínio matemático – nos aspectos de formular questões, perguntar-se
sobre a existência de solução, estabelecer hipóteses e tirar conclusões,
apresentar exemplos e contra-exemplos, generalizar situações, abstrair
regularidades, criar modelos, argumentar com fundamentação lógico-dedutiva.
Também significa um processo de ensino que valorize tanto a apresentação de
propriedades matemáticas acompanhadas de explicação quanto a de fórmulas
acompanhadas de dedução, e que valorize o uso da Matemática para a
resolução de problemas interessantes, quer sejam de aplicação ou de natureza
simplesmente teórica.
III - CONTEÚDOS
1ª Série
Identificar a função o S.N.D.;
Fazer leitura e escrita de numerais;
Relacionar quantidades ao numeral. Quantificação de elementos de uma
coleção;
Seqüência e seriação numérica;
Registro de quantidades;
Reconhecer e empregar símbolos;
Noções de antecessor e sucessor, igualdade e desigualdade, ordem
crescente e decrescente, maior e menor;
Números pares e ímpares;
Composição e decomposição até centena das unidades simples;
Resolver situações problemas que envolva adição e subtração simples.
2ª Série
Leitura e escrita de numerais;
Números pares e ímpares;
Antecessor e sucessor de números;
Seqüências numéricas (2 em 2, 3 em 3, etc);
Registro de quantidades (dezena, dúzia, quinzena, século);
Símbolos matemáticos ( =, ≠, > e <);
Noções de conjunto (vazio, unitário, finito e infinito);
Trabalhar grandezas, exemplo conjunto de cores
Composição e decomposição de números;
Adição e subtração (simples e com reserva);
Noções de dobro e metade;
Resolução de situações problemas;
Sistema monetário: uso e representação.
3ª Série
Números naturais;
Idéia de números;
Comparação de números naturais;
Ordenação de números naturais;
Sistema de numeração;
Sistema de numeração decimal;
Noção de ordens;
Noção de classes;
Números pares e ímpares;
Numeração ordinal;
Sistema de numeração romano;
Sistema monetário brasileiro;
Operações com números naturais;
Adição, subtração, expressões numéricas, multiplicação e divisão;
Sentenças matemáticas;
Expressão com valor desconhecido;
Comércio: lucro / venda/ compra / e prejuízo;
Leitura e escrita de frações;
Noção de representação gráfica;
Noções de medidas: tempo, capacidade, comprimento, massa.
4ª Série
Numeração;
Representação, leitura e escrita;
Sistema de numeração romano;
Sistema de numeração indo-árabico;
Valor posicional;
Classes e ordens
Operações
Adição (sem e com reserva);
Subtração (sem e com reserva);
Multiplicação (por números de até três algarismos);
Divisão ( por número de até dois algarismos);
Nomenclatura;
Prova real;
Problemas;
Expressões numéricas;
Múltiplos e divisores;
Divisores de um número;
Máximo divisor comum;
Critérios de divisibilidade;
Números primos;
Múltiplos de um número;
Mínimo múltiplo comum;
Números fracionários;
Frações como parte da unidade;
Leitura e escrita;
Fração de um inteiro;
Tipos de frações;
Números mistos;
Fração equivalente;
Simplificação de frações;
Redução de frações a um denominador comum;
Comparação de frações;
Problemas;
Números decimais;
Décimos, centésimos e milésimos;
Transformação de número decimal em fração e vice-versa;
Adição, subtração, multiplicação e divisão envolvendo números
decimais;
Porcentagem;
Conceito e cálculo;
Problemas;
Sistemas de medida;
Comprimento;
Massa;
Capacidade;
Volume;
Geometria;
Polígonos: triângulos e quadriláteros;
Área e perímetro.
5ª Série
Sistema de numeração
Números naturais;
Operações com números naturais;
Diversidade;
Números fracionários;
Números decimais;
Porcentagem;
Medidas;
Comprimento/perímetro;
Superfície/área;
Volume;
Massa;
Tempo;
Geometria;
Polígonos;
Triângulos;
Quadriláteros;
Circunferência;
Círculo;
interpretação gráfica.
6ª Série
Números inteiros;
Operações com números inteiros;
Números racionais;
Operações com números racionais;
Equações do 1º grau;
Sistemas de equações do 1º grau;
Razões e proporções;
Geometria, ângulos;
Porcentagem, juro e probabilidade.
7ª Série
Conjunto dos números reais;
Polinômios;
Operações algébricas com polinômios;
Equações e inequações do 1º grau;
Geometria;
Retas;
Polígonos;
Triângulo e quadrilátero;
Circunferência e círculo.
8ª Série
Potenciação;
Radiação;
Cálculo algébrico
Produtos notáveis;
Fatoração;
Equações do 2º grau;
Equações redutíveis à do 2º grau;
Congruência e semelhança;
Polígonos e circunferência;
Estatística e probabilidade;
Trigonometria.
1º Ano
Funções;
Afim;
Quadrilátero;
Modular;
Exponencial;
Logarítmica;
Progressões;
Geometria Plana.
2º Ano
Trigonometria;
Matrizes;
Sistemas lineares;
Determinantes;
Análise combinatória;
Probabilidade;
Estatística;
Matemática financeira;
Geometria espacial.
3º Ano
Geometria analítica;
Números complexos;
Polinômios.
IV - METODOLOGIA
A Metodologia será de resolução de situações-problemas, em
reconhecer, em contexto prático, as condições que indicam a necessidade de
empregar esta ou aquela operação. Devido à grande massa de informações
que estamos expostos, será realizada à relação dos conteúdos com a vida
cotidiana, desenvolvendo a capacidade de organizar, interpretar as
informações e compara-las para que sirvam ao aluno fundamentar conclusões
e fazer interferências.
Serão utilizadas várias técnicas de abordagem dos conteúdos, como
apresentação global das informações, leitura rápida, destaque dos aspectos
relevantes, mostrando a importância dos procedimentos associados a eles,
para descrever, abalizar, avaliar e tomar decisões.
As informações serão tratadas de forma com que os alunos possam
estabelecer entre a matemática e os conteúdos de outras áreas, com os
desafios contemporâneos e com o cotidiano, desenvolvendo a atitude crítica
diante das questões sociais, políticas, culturais e científica da atualidade.
V - AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida como um processo a serviço da
formação, uma maneira de favorecer a aprendizagem, ou seja, deve: orientar a
ação do professor, auxiliar e orientar o aluno, ser diversificada, ser contínua,
ser comunicada e discutida.
De modo qual se deve avaliar se o processo de ensino-aprendizagem
aproxima-se dos objetivos gerais. Observar e registrar algumas informações
durante certos períodos. Tais como: compreensão conceitual, leitura e
interpretação do texto matemático. Provas escritas para encaminhar o domínio
dos procedimentos e verificar capacidade, como interpretação de texto,
compreensão conceitual e entendimento de contextos. Trabalhos feitos em
casa, em grupo ou individualmente, que envolvam investigação, criatividade,
organização, senso ético e raciocínio do aluno.
A avaliação do processo de aprendizagem de Matemática, no CBA,
também não deve se restringir aos elementos cognitivos.
A avaliação eficaz deve ser diagnostica permanente, sistemática,
dinâmica, investigativa, contextualizada, fornecendo elementos confiáveis para
uma leitura da prática escolar. Deve ter como eixo o processo e apresentar
subsídios para um replanejamento das ações educacionais (vale para todas as
disciplinas).
Especificamente em Matemática, alguns tópicos que são importantes
para uma reflexão educacional são:
O professor deve, pelo diálogo e pela observação, identificar o
processo de resolução utilizado pelo aluno. Assim, o professor obtém
elementos sobre a maneira de pensar do aluno, suas estratégias e a
lógica utilizada na solução do problema.
A liberdade de registro é fundamental e deve ser incentivada e
valorizada pelo professor. Ao estabelecer uma forma de registrar, o
aluno fornece pistas sobre o entendimento que construiu acerca de
determinado conhecimento.
A elaboração de estratégias próprias para a resolução de situações
problemas também deve ser incentivada pelo professor.
Desenvolvendo suas próprias estratégias, o aluno exercita o raciocínio
e caminha ao encontro de sua autonomia intelectual.
VI - REFERÊNCIAS
BOYER, Carl Benjamim, História da Matemática. Trad. Elza F. Gomide. 2 ed. São Paulo, Edgard Blücher, 1966.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática – Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 27, 56-57.
DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas, São Paulo, Ática, 1989 .
LIBÃNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, Cortez, 1983
ORIETNAÇOES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO. Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Secretaria de Educação Básica. Brasilia: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008, p. 69-70.
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações. 2. Ed. São Paulo: Cortez,1991.
SAVIANI, D. Do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez, 1991.
QUIMICA
I – PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
A relação entre o ensino de química e a formação da cidadania está
vinculada aos fins da educação básica, bem como a influência da química na
sociedade tecnológica moderna.
Recentemente a legislação de ensino estabeleceu como função geral
para a educação a formação da cidadania. Encontra-se na Constituição
Brasileira de 1988, o seguinte dispositivo: “A educação, direito de todos e
dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração
da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para
o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. “ 9brasil, 1988, Art.
205) [grifo nosso].
Tal objetivo de formação da cidadania é reconhecidamente função da
Educação Básica: “ A Educação Básica tem por finalidade desenvolver o
educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores.” (BRASIL/LDB Nº 9394, 1996, Art.22).
Apesar da discussão antiga em torno da função social do ensino médio,
a vinculação acima evidencia que uma função básica do ensino médio é
completar a formação do indivíduo para a vida social, enquanto cidadão.
Esse aspecto demonstra o caráter formativo que ainda caracteriza tal
nível de ensino. Não se pode mais restringir a função do ensino médio ao
objetivo estrito de preparação para o ensino superior nem ao de formação
profissionalizante. No contexto da sociedade moderna, não são exigidos d
cidadão apenas domínio da leitura e da escrita, ou o conhecimento geral das
áreas de ciência e humanidade estudadas no ensino fundamental. Para o
cidadão moderno é necessário, também, o conhecimento específico das
disciplinas científicas do nível médio.
A evidência desse caráter formativo do ensino médio pode ser destacada
pela luta que se trava no sentido da progressiva extensão da obrigatoriedade
do ensino médio, dispositivo já incorporado a Constituição como resultado da
pressão popular para se garantir o ensino médio a todos os cidadãos
brasileiros.
Deste modo, ele cumpre o papel na conclusão da educação básica que
deve ser comum a toda população.
Além da determinação legal, reconhecida pelo educadores como função
do ensino médio, deve-se considerar a necessidade cada vez maior de o
cidadão efetivar a sua participação comunitária, e necessário que ele disponha
de informações. Tais informações são aquelas que estão diretamente
vinculadas aos problemas sociais que afetam o cidadão, os quais exigem um
posicionamento quanto aos encaminhamento de suas soluções.
O conhecimento químico se enquadra nessas condições.
Como avanço tecnológico da sociedade, há tempos existe uma
dependência muito grande com relação à química. Essa dependência vai,
desde a utilização diária de produtos químicos, até as inúmeras influencias e
impacto no desenvolvimento dos países, nos problemas gerais referentes à
qualidade de vida das pessoas, nos efeitos ambientais das aplicações
tecnológicas e nas decisões solicitadas aos indivíduos quanto ao emprego de
tais tecnologias.
Neste sentido, é necessário que os cidadãos conheçam como utilizar as
substâncias no seu dia-a-dia, bem como se posicionem criticamente com
relação aos efeitos ambientais da utilização da química e quanto às decisões
referentes aos investimentos nessa área, a fim de buscar soluções para os
problemas sociais que podem ser resolvidos com a ajuda do seu
desenvolvimento.
É notório que a indústria química é um dos setores de mais rápido
crescimento, gerando empregos e, conseqüentemente, desenvolvimento
econômico. Reconhece-se que a melhoria na qualidade de vida no século atual
é também atribuída ao desenvolvimento da química, pois os materiais que
aumentam o nosso conforto e preservam a nossa saúde são produtos
químicos:as roupas de fibras sintéticas; os combustíveis dos automóveis; os
componentes de matérias protetores, como vernizes, tintas, lacas e
esmaltes;os antibióticos; os farmacos de síntese; a borracha sintética; os
corantes e pigmentos. Os plásticos; os fertilizantes; os defensivo agrícolas, ou
agrotóxicos; os detergentes sintéticos; os aditivos alimentares; os novos
materiais que vêm substituindo os metais e tantos e tantos outros materiais
sintéticos.
Certamente, para um cidadão viver melhor na sociedade, não precisa ter
conhecimentos tão específicos de química, como classificar e nomear as
substâncias utilizadas no dia-adia, a química no ensino médio não pode ser
ensinada como um fim em si mesma, senão estaremos fugindo do fim da
educação básica, que é assegurar ao indivíduo a formação que habitará a
participar como cidadão na vida em sociedade. Isso implica um ensino
contextualizando, no qual o foco não pode ser o conhecimento químico, mas o
preparo para o exercício consciente da cidadania.
Pelos motivos acima apresentados, constata-se a importância do ensino
de química para o cidadão e, conseqüentemente, de investigações que tratem
sobre tal ensino. Isso porque, para que ele seja relevante, precisa haver uma
organização adequada a tal propósito.
A presença da química no dia-adia das pessoas é mais que suficiente
para justificar a necessidade de o cidadão ser informado sobre a química.
O ensino de Química deve contribuir para alfabetização do cidadão, deve
estar centrado na inter-relação de dois componentes básicos: a informação
química e o contexto social pois o cidadão participar da sociedade precisa não
só compreender a Química, mas entender a sociedade em que está inserido.
II – OBJETIVOS
Representação e comunicação: desenvolver a capacidade de
comunicação;
Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico;
Interpretar e utilizar diferentes formas de representação (tabelas,
expressões, ícones, etc);
Exprimir-se oralmente com correção e clareza, usando a terminologia
correta;
Produzir textos adequados para relatar experiências, formular dúvidas ou
apresentar conclusões;
Utilizar as tecnologias básicas de redação e informação, como
computadores;
Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos
necessários para a produção, análise e interpretação de resultados de
processo e experimentos científicos e tecnológicos;
Identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para
aperfeiçoamento da leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade;
Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores variáveis,
representados em gráficos, diagramas ou expressões algébricas,
realizando previsão de tendências, extrapolações e interpolações,
interpretações;
Analisar qualitativamente dados quantitativos representados gráfica ou
algebricamente, relacionados os contextos sócio-econômicos, científicos
ou cotidianos;
Investigação e compreensão: Desenvolver a capacidade de questionar
processos naturais e tecnológicos, identificando regularidades,
apresentando interpretações e prevendo evoluções. Desenvolver o
raciocínio e a capacidade de aprender;
Formular questões a partir de situações reais e compreender aquelas já
anunciadas;
Desenvolver modelos explicativos para o sistema tecnológicos e naturais;
Utilizar instrumentos de medição de cálculo;
Procurar e sistematizar informações relevantes para a compreensão da
situação-problema;
Formular hipóteses e prever resultados;
Elaborar estratégias de enfrentamento das questões;
Interpretar e criticar resultados a partir de experimentos e
demonstrações;
Articular o conhecimento científico e tecnológico numa perspectiva
interdisciplinar;
Entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das Ciências
Naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas,
determinação de amostras e cálculo de probabilidades;
Fazer uso dos conhecimentos de Física, da Química e da Biologia para
aplicar o mundo natural e para planejar, executar e avaliar intervenções
práticas;
Aplicar, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida;
Contextualização sócio-cultural: Compreender e utilizar a ciência como
elemento de interpretação e intervenção, e a tecnologia como
conhecimento sistemático de sentido prático;
Utilizar elementos e conhecimentos científicos e tecnológicos para
diagnosticar e equacionar questões sociais e ambientais;
Associar conhecimentos e métodos científicos com a tecnologia do
sistema produtivo e dos serviços;
Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo
seu papel na vida humana em diferentes épocas e na capacidade
humana de transformar o meio;
Compreender as ciências como construções humanas, entendo como
elas se desenvolveram por acumulação, continuidade ou ruptura de
paradigmas, relacionado o desenvolvimento científico com a
transformação da sociedade;
Entender a relação entre o desenvolvimento das Ciências Naturais e o
desenvolvimento tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos
problemas que se prepõem solucionar;
Entender o impacto das tecnologias associadas as Ciências Naturais, na
sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do
conhecimento e na vida social.
III – CONTEÚDOS
1º Ano
Cont. Est. da Matéria e sua Natureza;
A Matéria e suas transformações;
A evolução dos modelos;
A classificação periódica dos elementos químicos;
Ligações químicas;
Geometria molecular;
Funções inorgânicas;
As reações químicas;
A massa atômica e a massa molecular;
Estudos dos gases;
Cálculos estequiométricos.
2º Ano
Cont. Est. Biogeoquímica
Soluções;
Propriedades coligativas;
Termoquímica
Cinética química;
Equilíbrios químicos;
Eletroquímica;
Reações
3º Ano
Cont. Est. Química Sintética.
Funções Orgânicas;
Isomeria;
Os polímeros
Noções de Bioquímica.
IV – METODOLOGIA
Partindo sempre que possível, dos fatos cotidianos, de experimentos
intrigantes ou de questionamento de falsos conceitos oriundos do senso
comum, construir a conceituação fundamentada na ciência com o enfoque
tecnológico e político e destacar o papel da Química como modificadora da
realidade, seja pelo histórico de sua evolução, seja pela análise e compreensão
do impacto de suas ações sobre a sociedade.
A abordagem metodológica deve fundamentar-se nos seguintes
princípios norteadores:
Do universos macroscópico ao universo microscópio;
Do geral ao particular;
Do histórico ao conjuntural.
V – AVALIAÇÃO
A avaliação não possui uma finalidade em si mesma, mas deve subsidiar
e mesmo redirecionar o curso da ação do professor no processo ensino-
aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do processo educacional.
Satisfazendo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96 a
avaliação deve ser formativa e processual, considerando o conhecimento
prévio do aluno e como ele supera suas concepções espontâneas, além de
orientar e facilitar a aprendizagem.
O processo de avaliação deve ser motivador e integrador. Devem-se usar
instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos
alunos, como leitura e interpretação de textos, produção de textos, pesquisas
bibliográficas, apresentações de seminários, relatórios de aula de laboratório,
entre outros.
VI – REFERÊNCIAS
ALFONSO - GOLDFARB, A. M. Da alquimia à química. São Paulo: Landy, 2001.
MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química:professor/ pesquisador. 2. Ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2003. p.120.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Ensino. Departamento de Ensino de Segundo grau. Reestruturação do ensino de 2º grau – química. Curitiba: SEED/DESG, 1993. 41
RUSSEL, J.B. Química geral. São Paulo: McGraw-hill,1986.
VANIN, J. A. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o futuro. São Paulo:Moderna, 2002.
VIDAL, B. História da química. Lisboa: Edições 70, 1986.
SALA DE RECURSOS
I – PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
O trabalho deve estar direcionado para a importância da mediação, onde
o professor utiliza estratégias significativas para a aprendizagem do educando.
Este trabalho deve ser intencionalmente organizado para cada aluno, sempre
fazendo-o pensar, utilizando sempre do diálogo e da reflexão.
Dentro deste pressuposto é muito importante que observemos as áreas
de desenvolvimento cognitivo, moto, social, afetivo e emocional, com vista a
subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo ensino
aprendizagem, para atingir o currículo de classe comum. Para alcançar este
efeito, o professor especializado deve utilizar jogos, recortes, materiais
concretos dentre outros artifícios.
Não podemos esquecer, como cita Jesus de Martins, que definem como
essencial ao apoio educativo, uma grande interação e integração com o
professor da sala regular.
II – OBJETIVOS
O objetivo da sala é ajudar o aluno na superação de suas dificuldades
básicas de aprendizagem, trabalhando uma grande diversidade de materiais
pedagógicos. Estes subsídios são oferecidos para que haja uma contribuição da
aprendizagem dos conteúdos da classe comum.
III – CONTEÚDOS
Área Motora
Imagens e esquema corporal, lateralidade estruturação e organização
temporal, tônus, postura e equilíbrio, coordenação dinâmica manual;
Levar os alunos a emprestar livros na biblioteca para ler e contar história
na sala o que achou de importante no livro.
Noção de lateralidade, forma espaço e direção;
Aproveitar todas as situações oportunas para fazer uso dos objetos;
- Área Cognitiva
Percepção;
Memória;
Atenção;
Raciocínio;
Concentração;
Linguagem oral, gestual e escrita;
Dialogar com os alunos sobre a conservação e preservação da natureza;
Trabalhar sobre superstições, costumes ou resgatar os valores que as
crianças trazem de casa;
Conhecer ervas medicinais e cultivar em casa e na escola;
Levar os alunos a conhecer se a música é lenta, média ou agitada (alta);
Desenvolvimento afetivo - emocional;
Visitar os pais para saber como entender e ajudar os alunos na sala de
aula e suas tarefas, pedir para os pais fazerem a revisão nas tarefas do
aluno;
Cantigas e brincadeiras de roda: ciranda cirandinha, atirei o pau no gato,
Terezinha de Jesus, gato e rato, morto vivo, corre lenço;
Relato de histórias: o professor conta uma história e o aluno vai
vivenciando os movimentos, gestos e sons, dramatização, teatro de
fantoches;
Jogos com bola: arremesso de bola ao cesto, queimada, futebol, tênis,
bets;
Pular com pé alternados, equilibrar-se nas pontas dos pés;
Recorte, pintura, colagem, modelagem, perfuração, abotoar e fazer
laços;
Trabalho com calendário diariamente;
Uso do relógio de madeira (material didático)
Através de brincadeiras, caça ao tesouro, desenho do corpo dos alunos
no pátio e pedir que se desloque objetos em algumas posições;
Formação de canteiros de flores com formas geométricas;
Dobraduras montagem de objetos com formas do Tangran;
Jogos usando as figuras geométricas;
Utilização de blocos lógicos, para discriminação de cores, forma,
tamanho através de classificação;
Uso de outros materiais como sucatas, botões, tampas, folhas para
ordenação, seriação, classificação;
Montagem de quebra cabeças;
Jogos dos sete erros, completar com desenhos;
Execução de sons com chocalhos, latas de pedrinhas, ruídos do
ambiente, palmas e dança;
Comparação de odores, sabores, tamanhos, formas, texturas (madeira,
lixa, espuma, papel, tecido e temperatura - quente e frio);
Narração de histórias à vista de figuras, obedecendo a Seqüência lógica;
Através de observação explorar o fenômeno natural dia (claro tem sol),
noite (escuro, lua, estrelas...);
Reprodução de desenhos, filmes, passeios;
Trabalho com rótulo e logotipo, jogos de memória e completar figuras;
Apresentação de objetos retirando uma para indicar qual foi retirado;
Diferenciação de palavras com sons iguais e grafia diferente, através do
ditado relâmpago;
Decorar músicas, versos e poesias;
Sons (2 batidas de palma, 1 batida de pé);
Repetir a idéia principal de uma história, de um texto de um filme;
Seqüência de palmas;
Saltitar para diferentes lados (dança, corrida do sapo);
Música: reproduzindo movimentos com o corpo, braço direito, braço
esquerdo, balançar a cabeça, pé direito, pé esquerdo;
Brincadeiras de lenço atrás, dança das cadeiras, passa anel, dominó,
xadrez, vídeo game. Classificação dos objetos segundo critérios: (sua
natureza, o material usado, sua utilidade);
Imitação dos sons, carros, animais, instrumentos musicais, fenômenos
naturais;
Reprodução oral de histórias, passeios e outras situações da vida;
Descrição de gravuras, quadros;
Introdução de palavras novas nos conteúdos trabalhados e confecção de
dicionários e como usa-lo;
Dramatização, fantoches, pantomimas;
Confecções infantis;
Atividades com plantas;
Dizer e escutar poesias, invenções de histórias;
Reprodução de sons diante do espelho para o aluno observar sua
verbalização;
Uso do gravador oportunizando-o a ouvir e controlar sua própria voz;
Ler, contos, poesias, músicas, jornais, revistas, legendas, sinais gráficos;
Ler o que escreve;
Desenho, pintura, escrita, legendas, elaboração de etiquetas para caixas,
gavetas e pacotes;
Representação gráfica de personagens, ambientes, pessoas;
Escrita do que sente e pensa;
Compreensão das emoções do aluno;
Reconhecimento e respeito às atividades individuais;
Conversa dirigida;
Valorização da atividade do aluno;
Narração de fatos do cotidiano;
Demonstração de coisas e fatos que causam alegria, raiva, medo,
tristeza, ciúme (através de desenho ou oralmente).
IV – AVALIAÇÃO
Participação nas atividades;
Mudanças de comportamento;
Transferências de aprendizagem para novas situações;
Avaliação paralela, diagnostica cumulativa conforme as habilidades e
conteúdos propostos;
Avaliação continua, observar o comportamento e participação nas
atividades e interesse de cada aluno;
Desenvolver nos alunos auto confiança e inteirar nas tarefas de novos
conhecimentos trabalhando sozinho ou em grupo;
Observar o comportamento dos alunos nas atividades;
Usar a avaliação para ver em que deve-se melhorar o plano diário;
Ajudar com carinho cada criança nos pontos que não atingiram
estimulando pelos seus acertos, encorajando a continuar estudando;
Avaliar as crianças dentro dos critérios negociado e respeitar o
pensamento e costumes que trazem de casa para avaliar e melhorar a
forma, mediar e conduzir a aprendizagem;
Avaliar as relações dos alunos com o ritmo da música;
Descobrir nos alunos a descrição da música com desenho, escrita ou
oral;
Se a música é boa pra quem?
Avaliar o comportamento do aluno na escola, na rua, nas brincadeiras e
na família.
V – REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso. As inteligências múltiplas e seus estímulos. Campinas. Papirus, 1998.
GARDNER, H. Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre, Artes Médicas, 1994.
VEJA. Inteligência emocional. São Paulo, Abril, Ano 30, n.º 2, janeiro 1997.
SOCIOLOGIA
I – PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
A Sociologia tem contribuído para ampliar o conhecimento dos homens
sobre sua própria condição de vida e, fundamentalmente, para a análise das
sociedades, ao compor, consolidar e alargar um saber especializado, pautado
em teorias e pesquisas que esclarecem muitos problemas da vida social.
Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade pela
compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em
grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes
grupos, bem como a compreensão das conseqüências dessas relações para
indivíduos e coletividades.
A Sociologia se afirmou no desenvolvimento e na consolidação do
capitalismo; por isso, traz a especificidade e, simultaneamente, fazer parte e
procurar explicar a sociedade capitalista como forma de organização social.
Contudo, não existe uma única forma de explicar sociologicamente a realidade;
cada uma depende de posicionamentos políticos distintos. O que confirma de
que não existe neutralidade científica em análise do social.
O tratamento dos conteúdos pertinentes a sociologia se fundamenta e
sustenta-se em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada
uma com seu potencial explicativo.
No século XX, três diferentes linhas teóricas clássicas, sistematizadas por
Emile Durkheim, Karl Marx e Max Weber alicerçaram e, ainda concepções
sociológicas contemporâneas. Entre elas, destacam-se as concepções de
Antonio Gramsci, Pierre Bourdieu e Florestan Fernandes. Cada uma a seu
modo, elege conteúdos, temáticas, problemáticas, metodologias concernentes
ao contexto histórico em que forma construídas e, buscam interpretar e da
respostas aos problemas da realidade contemporânea.
É preciso destacar nos teóricos clássicos suas concepções de sociedade
e, também, suas concepções de educação, já que uma está relacionada à outra
e orientam mutuamente campos de ação política e, por efeito, de ação
educacional.
II – OBJETIVOS
Entender a socialização como processo de inserção, construção e
transmissão- de valores normas e regras de desenvolver a vida em sociedade
constitui .
Compreender as diferentes formas de organização social. Ávida em
sociedade exige que seus membros conheçam e internalize as expectativas de
comportamentos estabelecidos por valores, regras e normas nela presentes, o
que se dá fundamentalmente por meio das instituições sociais vinculadas a
contexto econômicos, políticos e culturais.
Estudar sociologicamente as instituições sociais, recuperar sua historicidade
nos diversos grupos humanos, a fim de que sejam desnaturalizadas e,
posteriormente, sofram críticas e uma explicação de aspectos aparentemente
estáticos e imutáveis.
Desenvolver um olhar crítico, explicativo e sobretudo interrogador, com
vistas à mudanças de atitudes acerca da organização da sociedade a fim de
que se ampliem as condições de cidadania dos estudantes;
Contribuir para o desenvolvimento de um pensamento analítico, livre de
noções preconceituosas e deterministas, acerca das relações sociais;
III – CONTEÚDOS
3ª Série
Surgimento da sociologia – como tudo começou!
Conhecer e entender sobre sociologia;
O que é ser Alienado;
A valorização da ciência e da racionalidade;
A consolidação do capitalismo e Revolução Industrial ;
Funções teóricas da sociologia e seus pensadores mais expressivos;
Emile Durkheim e a criação dos fatos sociais;
O suicídio/ o mundo moderno e as constantes evoluções;
Max Weber e a sociologia compreensiva para entender a sociologia a
partir do indivíduo;.
Ação social- quatro tipos básicos.;
Karl Marx e a crítica da sociedade capitalista- entendendo a sociedade
por Marx.
A produção sociológica Brasileira- sai implantação;
Autores brasileiros e suas características de pesquisa;
A instituição escolar;
formas de olhar esta realidade;
A instituição religiosa;
Seus rituais;
Compreensão do pensamento religioso;
A temporalidade da Igreja católica;
Religiões originárias do Extremo oriente , do oriente médio e origem
africana.;
A origem da família moderna, a família patriarcal;
A instituição familiar;
Laços de parentesco- organização familiar;
Modelos de famílias, cotidiano familiar;
O que é cultura?
A humanidade e suas transformações;
O problema do etnocentrismo;
Os comportamentos culturais;
Mecanismos de controle ( regras e normas);
A mudança de valores culturais ( criação e apropriação);
A diversidade cultural brasileira;
Heranças culturais.
IV – METODOLOGIAS
No ensino da sociologia, é fundamental a adoção de múltiplos
instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos
pretendidos, seja a exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos
conceitos e da lógica dos textos ( teóricos, temáticas, literários), análise e a
discussão e bibliográfica ou outros.
Entre outros, dois encaminhamentos metodológicos são próprios do
ensino da sociologia:
Pesquisa de campo; e
Recursos audiovisuais, especialmente vídeos e filmes.
Apresentações orais e dosada de um tema ou assunto
Uso de perguntas sobre fatos, teorias e conceitos;
Exposições dialogadas;
Leituras e análises lingüísticas;
Estudo dirigido;
Recursos audiovisuais;
Trabalhos em grupos e individuais;
Seminários.
V – AVALIAÇÃO
As formas de avaliação em Sociologia acompanham as próprias práticas
de ensino aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates, que
acompanham os textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de campo,
seja a produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre
teoria e prática.
A apreensão de alguns conceitos básicos da ciência articulados com a
prática social, a a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a
clareza me a coerência na exposição de idéias no texto oral e escrito, são
aspectos a serem verificados no curso.
A avaliação será diagnóstica, contínua e processual, considerando o
conhecimento prévio, e domínios do aluno.
Os instrumentos poderão ser:
Provas escritas objetivas, subjetivas;
Interpretações de textos;
Provas orais;
Seminários;
Trabalhos de pesquisa de campo;
Análises de filmes;
Contínua;
Participativa individual ou grupos;
Trabalhos escritos;
Apresentações de trabalhos;
Elaboração de textos;
Paralela;
Objetiva;
Dissertativa;
Provas escritas;
Provas orais.
VI – REFERÊNCIAS
ALBANOS, S O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 1989.
ALVES, R. O que é religião. 17 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. Huccitec São Paulo: 1992
AZEVEDO, F. Princípios de sociologia. pequena introdução : 11 ed. São Paulo; 1973.
CAMBI, F . História da Educação. São Paulo: UNESP, 1999
DURKHEIM, E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978
ENGELS, F. A origem da família, da propriedade privada e dos Estado, Rio de Janeiro: Civilização Brás. 1978
FERNANDES, F. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Ática. 1978
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido, 8 ed. Rio de janeiro: Paz e terra, 1980.
RIBEIRO, D. O Povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo, Companhias das letras, 1995
SANTOS, J.L. O que é cultura. São Paulo, Ed. Brasiliense, 1983
9 REFERÊNCIAS
AQUINO, Tomas de. Verdade e Conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases.
DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Ed. Martin Claret, 2002.
GIUSSANI, L. G. Em busca do rosto do homem. São Paulo: Companhia Ilimitada, 1996
GRANDIN, Danilo. A vitabilidade do óbvio. In: A prática do planejamento participativo. Rio de Janeiro, Vozes, 1994.
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo, Editora Ática, 1994.
KLEIN, Lígia Regina. Constituinte Escolar: construindo a escola cidadã. Campo Grande, Editora Art e Traço, 2000.
KONDER, Leandro. O que é Dialética. São Paulo, Brasiliense, 1981.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1986.
LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1996.
MARX, Karl. O capital. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, volume 1, s/d.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
PIEPER, Josef. Virtudes Fundamentais. Lisboa: Aster, 1960.
PIMENTA, Selma Garrido. Práxis ou indissociabilidade entre teoria e prática e a atividade docente. In: O Estágio na formação de professores: unidade teoria e prática e a atividade docente. São Paulo, Cortez, 1995.
PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. São Paulo, Cortez, s/d.
SACRISTÁN, J. Gimeno. As condições de aprendizagem motivada pelo currículo. Porto Alegre, Editora ArtMed, 1998.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo, Cortez, 1992.
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