Post on 02-Jan-2019
APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Político Pedagógico, busca coletar, discutir e concluir as
idéias como um todo: Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Funcionários,
Alunos, Pais e Entidades Sociais para que sejam programadas as ações que
deverão nortear a Proposta Pedagógica deste Estabelecimento de Ensino nos
próximos anos.
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1- Denominação:
Colégio Estadual Coronel Joaquim Pedro de Oliveira - Ensino
Fundamental e Médio
Código do Estabelecimento: 016-5
Localização: Rua Rui Barbosa, 696 – Centro - Japira – Pr
Fone: 43-3555-1200
CEP: 84.920-000
e-mail: jarjoaquimoliveira@seed.pr.gov.br
site: jarjoaquimoliveira.seed.pr.gov.br
Código do Município: 1240
Núcleo: 32 – Ibaiti – Paraná
Dependência Administrativa: Governo do Estado do Paraná
Administração: Secretaria de Estado da Educação
1.2 - Modalidades de Ensino:
- Ensino Fundamental – Segundo Segmento
- Ensino Médio
1.3 - Espaço Físico
O Colégio localiza-se em um espaço físico privilegiado. Contamos com um
espaço aproximado de 5.000 metros quadrados.
1.4. Oferta de Cursos e Turmas
O Sistema Educacional é regido pelas Normas e Leis da SEED e oferece
cursos de 6º a 9º ano, Ensino Médio, Salas de Apoio e Salas de Recursos.
Atualmente temos 5 turmas para o ensino fundamental e 3 turmas no Ensino
Médio de manhã; sendo: 1 turma de 6ª ano, 2 turma de 7ª ano, 1 turma de 8ª ano, 1
turma de 9ª ano, 1 turma de 1ª série, 1 turma de 2ª série e 1 turma de 3º série.
No período da tarde há 8 turmas de 6º a 9º ano e 3 turmas no Ensino Médio;
havendo assim: 2 turmas de 6º ano, 1 turmas de 7º ano, 2 turmas de 8º ano, 2
turmas de 9º ano, 1 turma de 1ª série, 1 turma de 2ª série e 1 turma de 3ª série.
Para o noturno estão formadas 2 turmas de 6º a 9º e 3 turmas do Ensino
Médio; sendo: 1 turma de 8º ano, 1 turma de 9º ano, 1 turma de 1ª série E. Médio, 1
turma de 2ª série E. Médio e 1 turma de 3ª série E. Médio.
2- OBJETIVOS
São objetivos do presente Projeto Político-Pedagógico:
- Definir metas educacionais para superação dos problemas apontados
no diagnóstico da realidade da escola e os que surgirem no decorrer do processo
educativo.
- Evidenciar a intencionalidade educativa da escola como comunidade
fundamentalmente ligada à situação de vida rural.
- Explicitar os fundamentos técnico-metodológicos, os objetivos, o tipo
de organização dos conteúdos e as formas de implantação e avaliação da escola.
- Estabelecer propostas de formação continuada para os profissionais da
escola que promovam a valorização dos mesmos e favoreçam a contínua
aprendizagem.
3- CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO
Japira é um município de pequeno porte e localiza-se com poucas
perspectivas de trabalho apesar das mudanças que estamos observando após as
implantações de cursos supletivos, cursos técnicos oferecidos em convênio com as
prefeituras e também pequenas empresas. Ainda ocorre a migração de jovens para
grandes centros em busca de aperfeiçoamento e melhor qualidade de vida.
A nossa comunidade é constituída por pessoas simples, em sua maioria
trabalhadores de baixa renda, grande parte como diaristas, existindo também os que
trabalham em pequenas empresas ainda que em pequena proporção, os grandes
proprietários, comerciantes e outras profissões que não atingem número muito
elevado. Quanto aos pequenos produtores rurais caracterizam-se por uma boa
disponibilidade e recursos técnicos e humanos oferecidos pelas entidades públicas
como prefeitura, EMATER, IAP, PRONAF, SENAR; além disso, são oferecidos os
incentivos do Agronegócio com a instalação de equipamentos para a transformação
de produtos agrícolas da região.
Os professores em sua maioria apresentam formação específica e pós-
graduação. Participam de cursos de capacitação continuada e estão sempre
participando de capacitações.
Os funcionários administrativos em número de seis, duas com formação de
curso superior; os demais têm formação no ensino médio.
Os auxiliares de serviços gerais são formados na maioria pelo ensino médio
Os diretores são designados por portaria após regime de eleição de acordo
com as regulamentações da SEED.
A equipe pedagógica é designada através de portarias de acordo com as
normas da SEED.
4- EXPLICITAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
4.1-Histórico
O Estabelecimento onde funciona o Colégio Estadual Cel. Joaquim Pedro de
Oliveira - Ensino Fundamental e Médio está localizado na Zona Urbana de
Japira, sua construção foi no ano de 1.954, onde funcionou em regime de
Escola Isolada até 1.955, ano em que passou a funcionar como Grupo Escolar,
denominada simplesmente de Grupo Escolar de Japira.
Nos arquivos da Escola e na antiga Inspetoria Regional de Ensino e mesmo
nos arquivos Estaduais, não foram encontrada provas de posse do terreno, nem
decreto de criação ou autorização de funcionamento. Consta apenas a certidão de
compra do terreno pela Prefeitura Municipal de Tomazina do antigo prédio onde
funcionava a Escola.
Em 1.958, foi criado, neste mesmo Estabelecimento de Ensino, o Curso
Normal Regional pelo decreto n.º15.040 de 06/04/1958, o qual foi instalado dia
20/01/59, passando a funcionar a partir de 02/03/1959.
No dia 24/03/59 de acordo com o decreto n.º22.462, a sua denominação foi
oficializada para Curso Normal Regional “Prof. Carmo Cascardo”.
A Escola Normal Regional “Prof. Carmo Cascardo” passou a funcionar como
Escola Normal de Grau Ginasial desde 1.963 a 1.967, quando pelo decreto n.º8.105
de 02/12/1967, foi mudada para Ginásio Estadual, com vistas a funcionar a partir de
1.968, sob a mesma denominação.
O Ginásio Estadual “Prof. Carmo Cascardo” teve a sua denominação
mudada para Ginásio Estadual “Governador Paulo Pimentel”, pela Lei n.º02/68 de
15/05/1968.
Esta mesma Lei mudou também a denominação de Grupo Escolar de Japira,
para Grupo Escolar “Cel. Joaquim Pedro de Oliveira”.
Ainda neste mesmo ano foi construído na Rua Maurílio de Oliveira, um
prédio que é extensão deste e cuja denominação é a mesma.
No ano de 1.969, pela Lei n.º6.025 de 16/10/1969, o Ginásio Estadual
“Governador Paulo Pimentel”, voltou a denominar-se Ginásio Estadual “Prof. Carmo
Cascardo”.
Finalmente com a Lei nº. 6.079 de 12/04/1970, o Ginásio passou a
denominar-se Ginásio Estadual “Humberto de Alencar Castelo Branco”.
Em 1.977 a Reforma de Ensino foi introduzida na 1ª, 2ª e 5ª séries do 1º
Grau abrangendo as outras séries nos anos seguintes.
Pela Resolução nº. 1.045/81 as Escolas: Ginásio Estadual Humberto de
Alencar Castelo Branco e Grupo Escolar Cel. Joaquim Pedro de Oliveira, passaram
a formar um único Estabelecimento de Ensino, que é: Escola Cel. Joaquim Pedro de
Oliveira - Ensino de 1º Grau.
Pela Resolução nº. 2.308/82, ficou reconhecido o curso de 1º Grau Regular
da Escola Cel. Joaquim Pedro de Oliveira - Ensino de 1º Grau do município de
Japira e também reconhecida a Escola Cel. Joaquim Pedro de Oliveira - Ensino de
1º Grau de acordo com o Diário Oficial nº. 1.390 de 07/10/1982.
Pela Resolução nº. 753/83 a Escola Cel. Joaquim Pedro de Oliveira - Ensino
de 1º Grau passa a denominar-se Escola Estadual Cel. Joaquim Pedro de Oliveira -
Ensino de 1º Grau.
Pela Resolução nº. 426/94 foi autorizado o Funcionamento de uma Classe
Especial Área de Deficiência Mental.
Pela Resolução nº. 2.785/94 D.O.E. 20/06/1994 foi autorizado o
Funcionamento do Ensino de 2º Grau com Habilitação Auxiliar/ Técnico em
Contabilidade. Pela mesma Resolução a Escola Estadual Cel. Joaquim Pedro de
Oliveira - Ensino de 1º Grau passa a denominar-se Colégio Estadual Cel. Joaquim
Pedro de Oliveira - Ensino de 1º e 2º Graus. A referida habilitação teve seu
reconhecimento através da resolução nº. 1639/98, D.O.E. 06/07/1998.
Pela Resolução nº. 3.122 de 31/07/1995, foi autorizado o funcionamento da
Habilitação Magistério – 4 anos, no Ensino de 2º Grau, e a mesma habilitação foi
reconhecida pela Resolução nº. 899/98, D.O.E. 29/04/1998.
Conforme Resolução nº. 3.942 de 26/11/1997, foi autorizado a funcionar o
Curso de 2º Grau - Educação Geral – Preparação Universal. A referida habilitação
teve seu reconhecimento através da Resolução Nº. 3.615/99, D.O.E. de 07/10/1999.
Conforme resolução secretarial nº. 3.120/98 D.O.E. 11/09/98 o
Estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Cel. Joaquim Pedro de
Oliveira – Ensino Fundamental e Médio.
Pela Resolução nº. 97 de 11/01/1999 cessa definitivamente a Habilitação
Técnico em Contabilidade e pela Resolução nº. 2695 de 07/08/1999 cessa
definitivamente a Habilitação Magistério – 4 anos, ficando assim extintos os cursos
profissionalizantes neste Colégio.
Através do Parecer 402/99 de 27 de outubro de 1.999, ficou aprovada a
proposta Curricular do Ensino Médio, com a implantação gradativa a partir do ano de
1.999.
O Colégio Estadual Cel. Joaquim Pedro de Oliveira - Ensino Fundamental e
Médio, mantida pelo poder público e administrada pela Secretaria de Estado da
Educação, pertencendo ao Núcleo Regional de Ibaiti a 10 Quilômetros de nossa
escola. São ofertados aqui: Ensino Fundamental – Segundo Segmento e Ensino
Médio, em três turnos: matutino, vespertino e noturno.
No ano de 2.005 foi autorizado o funcionamento de uma Sala de Apoio e
duas Salas de Recursos.
4.2 – Ato de Aprovação do Regimento Escolar
Aprovado através do parecer 013/2004, de 10/09/2004, de acordo com a
deliberação 16/99, do CEE.
4.3 - Perfil da comunidade escolar
Japira é um município de pequeno porte, localizado em uma região que não
oferece grandes perspectivas de trabalho. Por isso é frequente a emigração de
jovens e adultos em direção a outros centros, em geral grandes centros, em busca
de novas opções de vida e trabalho.
Os nossos alunos pertencem a uma comunidade constituída por pessoas
simples, em sua maioria trabalhadores de baixa renda, grande parte como diaristas,
existindo também os que trabalham em serviços urbanos, exercendo pequenos
cargos estaduais ou municipais; os demais tipos de trabalhos urbanos são de pouca
significatividade numérica; os grandes proprietários, comerciantes e outras
profissões não atingem número elevado. Quanto aos pequenos produtores rurais
caracterizam-se pelas poucas condições de sobrevivência e por precárias
perspectivas de desenvolvimento obstruídas por pouca instrução, dificuldade de
aceitação do novo, mas também por impossibilidade de acesso aos implementos
tecnológicos necessários ao desenvolvimento esperado de uma agricultura
moderna.
Nesse contexto, a escola preocupa-se em proporcionar um ensino que
responda às expectativas atuais de realização de pessoa humana, principalmente
considerando o ponto de vista econômico.
4.4 Levantamento dos alunos por série, turno e turmas:
4.4.1 - Período matutino:
6º ano Ensino Fundamental: 26
7º ano Ensino Fundamental: 41
8º ano Ensino Fundamental: 21
9º ano Ensino Fundamental: 20
1ª série Ensino Médio: 21
2ª série Ensino Médio: 16
3ª série Ensino Médio: 28
Total: 173
4.4.2 - Período vespertino:
6º ano Ensino Fundamental: 51
7º ano Ensino Fundamental: 28
8º ano Ensino Fundamental: 44
9º ano Ensino Fundamental: 38
1ª série Ensino Médio: 26
2ª série Ensino Médio : 28
3ª série Ensino Médio: 17
Total: 232
4.4.3 - Período noturno:
8º ano Ensino Fundamental: 09
9º ano Ensino Fundamental: 25
1ª série Ensino Médio: 28
2ª série Ensino Médio : 33
3ª série Ensino Médio: 25
Total: 120
4.5 - Ambiente Pedagógico
O Colégio dispõe de duas salas de Recursos, que atendem aos alunos de
Ensino Fundamental – segundo segmento e quatro salas de apoio nos períodos
matutino e vespertino, atendendo alunos das 6º e 9º ano, nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática, as quais têm por objetivo dar um melhor atendimento aos
alunos com dificuldades especiais no aprendizado. Funciona durante a semana no
horário normal das aulas por duas professoras especializadas, uma de manha e
outra à tarde.
Oferece também Laboratório de Física, Química e Biologia, onde aulas
teóricas e práticas são desenvolvidas com as turmas do ensino médio. Este está
equipado com livros didáticos e outros equipamentos necessários ao
desenvolvimento dos conteúdos. São oferecidos oportunidades aos educandos de
permanecerem em constante contato com esses recursos.
A Biblioteca deste colégio possui um acervo rico, oferecendo assim, diversas
opções e materiais de qualidade em todas as disciplinas. A biblioteca é uma
ferramenta de trabalho muito importante para os alunos, a bibliotecária faz um
trabalho de orientação e direcionamento segundo as indicações do professor de
cada disciplina.
O Laboratório de Informática, equipado com computadores do Paraná Digital
e do Pro-info, onde professores, funcionários e alunos têm acesso a internet.
4.6 - Organização do Estabelecimento
Procuramos trabalhar de maneira conjunta e sempre buscando maneiras de
melhor atender ao nosso aluno; abaixo listamos como são feitos e registrados os
horários das aulas, comunicados, convocação, editais, termo de posse ou exercício.
O Horário das aulas é organizado no início do ano, levando-se em
consideração o número de turmas, bem como a disponibilidade dos professores
sendo readaptado sempre que se fizer necessário.
Os Comunicados são registrados em livros atas pré-estabelecidos para
estes fins, onde têm-se a assinatura dos envolvidos comprovando que todos têm
ciência do que se falou, decidiu ou aconteceu.
Na sala dos professores existe um espaço onde são anexados convites,
mensagens, e também comunicados referentes ao andamento da escola, cursos,
reuniões, entre outros.
Todo funcionário público que toma posse ou exercício neste estabelecimento
tem registrado em livro ata um termo que é devidamente assinado pelo funcionário
recém chegado e pelo Diretor.
4.7 - Pessoal do Estabelecimento
A Direção é composta por Diretor e Diretor auxiliar, designado em ato
próprio.
O Corpo Docente é formado na sua maioria por professores do quadro
próprio do magistério lotados neste estabelecimento. Contamos ainda com
professores contratados pelo regime PSS.
O professor tem um livro de registros para cada turma dentro da sua
disciplina, onde registra frequência, conteúdos programáticos e avaliações.
A Equipe Pedagógica é formada somente por Pedagogos, os quais são
responsáveis pela coordenação, implantação e implementação no Estabelecimento
de Ensino das diretrizes emanadas da SEED e do NRE.
Da Equipe Administrativa fazem parte à secretária e cinco auxiliares
administrativos. Estes profissionais além de serem responsáveis pela parte
burocrática do estabelecimento, bem como da documentação do aluno (matrícula,
transferência, remanejamento, registro de notas, entre outros), dão ainda suporte ao
funcionamento de todos os setores do Estabelecimento, proporcionando condições
para que os mesmos cumpram suas reais funções, biblioteca e laboratório de
informática.
Como em nosso prédio escolar funcionam duas escolas, a biblioteca é
compartilhada pelas mesmas, sendo atendida por funcionários do Colégio Estadual.
Temos ainda os auxiliares de serviços gerais que são os responsáveis pela
manutenção, limpeza e preparo da merenda escolar deste estabelecimento.
4.8 - Organização com Relação aos Alunos
As matrículas são realizadas de acordo com o calendário pré estabelecido
pela SEED e de acordo com transferências recebidas no decorrer do ano, neste
caso, o aluno que vem de outro estabelecimento deverá trazer consigo uma
declaração de transferência e após 30 dias no máximo deverá entregar na secretaria
do estabelecimento a sua transferência. Quando o aluno transfere-se para outra
unidade escolar procedimento é o mesmo. Além da declaração de transferência ou
da própria transferência, na primeira matrícula do aluno neste estabelecimento de
ensino são necessários ainda seu registro de nascimento ou registro de casamento,
fatura (ou cópia) da conta de luz, cópia do CPF.
Ao terminar o 9º ano do Ensino Fundamental e a 3ª série do Ensino Médio o
aluno recebe seu Histórico Escolar que é o documento que comprova o seu grau de
escolaridade.
O registro da frequência do aluno é feito no livro de registros de cada
disciplina, e ao final de cada bimestre é repassada para a secretaria que registra no
Sistema Escola.
Em nosso regimento está contemplado como direito do aluno o sistema de
Progressão Parcial no Ensino Médio, onde o aluno passa a cursar a série seguinte,
mesmo não tendo sido aprovado em todas as disciplinas curriculares da série
anterior, no caso deste estabelecimento o aluno poderá cursar até três disciplinas.
Quando o estabelecimento recebe um aluno transferido de outra unidade
escolar onde a matriz curricular não é a mesma vigente aqui e, portanto, não cursou
determinada disciplina da parte diversificada, o professor daquela disciplina fará a
adaptação de conteúdos com o mesmo, que na maioria das vezes é realizada com
trabalhos de pesquisa referentes ao conteúdo daquele bimestre.
O aluno deverá justificar suas faltas através de atestado médico, em caso de
doença ou acidente, declaração de trabalho ou bilhete dos responsáveis. As faltas
são registradas e se ao final do ano letivo prejudicarem o aluno deixam de ser
computadas no final do período letivo.
Neste estabelecimento com a aprovação dos pais e responsáveis pelos
alunos aderiu-se ao uniforme no período diurno.
Temos um livro ata destinado a ser o livro de registro de ocorrências, que
tem como finalidade o registro dos fatos ocorridos dentro do estabelecimento, fatos
estes que são de relevância, no que diz respeito ao aluno, sendo assinado pelo
relator, que normalmente é o Pedagogo ou Diretor, pelo aluno ou alunos envolvidos
e quando o fato envolve professores ou outro funcionário da escola os mesmo
também assinam.
4.9 - Merenda Escolar:
A merenda escolar é estadual e municipal, havendo um trabalho conjunto
com a Escola Municipal para que sejam servidos os alunos de ambas as escolas
com os mesmos lanches, não havendo assim diferenciação entre o aluno da escola
estadual e o da escola municipal.
4.10 - Condições Físicas e Materiais
Nosso espaço físico é de 10.430,08 m², para uma área construída de
3.292,00 m².
Em relação às instalações, pode-se afirmar que nosso Colégio conta com 12
salas de aula; banheiros feminino e masculino; banheiros para os professores; sala
para biblioteca; sala para laboratório de química, física e Biologia; sala para
laboratório de informática; cantina; quadra de esportes; sala de professores; sala da
Equipe Pedagógica e sala para secretaria.
Quanto à higiene, todos os ambientes, inclusive os banheiros, permanecem
sempre limpos e com as devidas normas de higiene.
Os conjuntos de carteiras são adequados, estão em bom estado de
conservação e em número suficiente para atender nossa demanda.
O pátio que possuímos é amplo e atende as necessidades dos alunos.
As salas de aula são bem iluminadas e com ventilação adequada.
A utilização da biblioteca é feita de acordo com a necessidade dos alunos
ficando sempre um funcionário à disposição.
A quadra de esportes é utilizada nas aulas de educação física e por vezes, é
cedida para a comunidade por não possuir outro local para a prática de esportes na
cidade.
A cantina é suficiente para atender as prioridades da escola.
O laboratório de Física, Química e Biologia é atendido pelos professores das
disciplinas, que estão disponíveis para trabalhar com alunos quando solicitado.
O laboratório de informática possui um Administrador Local para auxilio em
relação às dúvidas onde todos componentes da comunidade escolar poderão utilizá-
lo.
Em relação aos materiais pedagógicos tanto permanentes como de
consumo, não julgamos possuir o ideal para dar o suporte desejado aos professores,
apenas o suficiente para continuarmos nosso empreendimento. Nosso
Estabelecimento conta com 12 televisores, 3 DVD, 6 microcomputadores na
secretaria, biblioteca e pedagógico, 4 impressoras, 1 data show, a média de 4.500
exemplares em nossa biblioteca entre pedagógicos e literários, 1 microscópio e 1
estereomicroscópio e materiais essenciais no laboratório de física, química e
biologia, materiais esportivos e mapas políticos e históricos.
4.11 - Gestão dos Recursos Financeiros
Os recursos financeiros da Escola provêm do Fundo Rotativo e PDDE e são
utilizados para aquisição de materiais e equipamentos e merenda escolar conforme
as prioridades e necessidades da escola.
Para obtenção de outros recursos serão realizadas festas com auxílio da
APMF e da comunidade escolar como Festa do Pastel e Festa Junina. As sugestões
para utilização dos recursos são feitas pelos professores e funcionários e membros
da APMF sempre de acordo com as prioridades e necessidades da escola.
A prestação de contas é realizada à comunidade escolar, professores e
funcionários em reuniões ou afixada em mural na sala dos professores.
Quando os recursos são obtidos através de festas ou outras promoções com
envolvimento dos pais a prestação de contas é divulgada na reunião de pais e
professores.
MARCO CONCEITUAL
5. FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO
5.1 Princípios Filosóficos
O Colégio Estadual Coronel Joaquim Pedro de Oliveira, compreende
educação, como construção coletiva permanente, baseada nos princípios de
convivência, de solidariedade, de justiça, de respeito, de valorização da vida na
diversidade e na busca do conhecimento, através de uma metodologia cooperativa
e participativa, que contribua na construção da autonomia moral e intelectual de
todos os envolvidos no processo educativo, buscando humanização, mudança
social e a formação dos seus alunos tendo em vista a sociedade atual com suas
exigências de globalização.
A sociedade que essa escola pretende construir, desenvolvendo o seu
trabalho educacional, é uma sociedade igualitária, na qual os direitos fundamentais
do ser humano sejam respeitados e realizados de forma eficaz; espera-se também
proporcionar ao educando uma formação que contribua para diminuir e, se possível,
eliminar as práticas de seletividade, marginalização, exclusão e discriminação tão
evidentes e praticadas na sociedade atual.
Não escapa da preocupação e consideração dessa escola, o fato de que ela
está inserida numa realidade de comunidade pequena, rural, com técnicas de
produção e desenvolvimento ainda tímidas ou mesmo primitivas e que necessitam
de conscientização, motivação e preparação para que possam enfrentar os desafios
de uma sociedade de natureza tecnológica, competitiva e caracterizada pela
provisoriedade.
Como pequena comunidade interiorana os valores aqui preservados são: a
instituição familiar, o sentimento de companheirismo e vizinhança, a honestidade, a
honra, o trabalho sério, relação harmoniosa entre pais e filhos, a religião como ponto
de referência. Não significa que todos esses valores sejam vivenciados em
plenitude.
O cidadão a ser formado por essa escola será aquele ser humano com
consciência crítica, visão abrangente, capaz de realizações dinâmicas em prol de si
mesmo e de seus pares. A concepção de solidariedade é essencial para que se
possam desenvolver convicções de alteridade, compromisso com o outro, correta
proporção entre a conquista dos direitos e a vivência dos deveres individuais. Um
cidadão solidário é aquele que se posiciona mais favoravelmente em benefício de
uma sociedade democrática, integralizadora e não discriminadora, na qual se
intensificam as lutas positivas em favor da igualdade das pessoas, da justa
repartição dos bens e do comum acesso às benesses reservadas a todo o ser
humano em decorrência de sua dignidade ontológica.
Lutar por uma sociedade igualitária é esforçar-se para diminuir as diferenças
de qualquer natureza, existente entre as pessoas, quer sejam tais diferenças de
ordem social, econômica, política, racial, religiosa ou de qualquer outra
especificação. Sociedade igualitária é, ainda, aquela que está consciente e capaz
para compreender a própria cultura e valorizá-la, bem como também de
compreender outras culturas, respeitá-las e aproveitar o que delas for bom
adaptando-o para si e para sua coletividade com vistas à sua própria realização
individual e à dos seus semelhantes.
5.2 Princípios Norteadores
O Projeto Político-Pedagógico, como instrumento político, cultural e
científico, decorrente de construção coletiva, deverá englobar o conjunto de
atividades vivenciadas pelo aluno, durante o período de sua formação.
O processo de produção do conhecimento deve basear-se, sobretudo, na
socialização e na democratização do saber. Sendo assim, cabe à nossa escola a
tarefa de propiciar a construção do conhecimento como condição essencial à
formação do educando.
Construir o conhecimento é muito mais que codificar e decodificar signos,
que decorar definições e regras gramaticais, ou resolver questões de matemática
utilizando fórmulas ou reproduzindo conceitos prontos e acabados. O conhecimento
é dinâmico e resultante das interações do grupo, do conhecimento prévio e de
investigações, discussões, pesquisas e contradições delas decorrentes no processo
educativo.
O desenvolvimento de capacidades, como as de relação interpessoal, as
cognitivas, as afetivas, as motoras, as éticas, as estéticas de inserção social, torna-
se possível mediante o processo de construção e reconstrução do conhecimento.
A pesquisa, o confronto e o conflito de idéias são atividades fundamentais na
construção de novos conceitos e nas relações grupais dentro e fora da escola.
A seleção e a organização curricular de nossa escola visam enfatizar que, os
conteúdos que aqui serão trabalhados, deverão atender aos interesses da nossa
comunidade e se adequar às suas necessidades sociais e às condições de fato,
para que sejam viáveis.
Nossos conteúdos curriculares deverão estar vinculados à realidade
existencial dos alunos e mais ajustados às circunstâncias de cada turma. Isso
implicará o encontro da experiência trazida por nosso aluno e a explicação do
professor, o que determinará conteúdos curriculares significativos, críticos e
relevantes, que revelem as diferentes culturas e que sejam recriados na interação
educador-educando, mediados pelo objeto do conhecimento.
Para que haja uma reelaboração do conhecimento que transforme os
conteúdos em reais, dinâmicos e concretos, professores e alunos se constituirão
como sujeito e objeto do processo de apropriação do conhecimento e do controle
sobre ele. Isso possibilitará também ao aluno e ao professor o desenvolvimento de
uma maneira de aprender a realidade e agir sobre ela.
O trabalho interdisciplinar poderá ser desenvolvido através de projetos
elaborados e executados pelos professores que assim optarem, pois a escola está
convencida, e até já experimentou, que essa forma é a mais significativa para se
atingir os fins desejáveis propostos: aprender a conhecer, aprender a fazer,
aprender a conviver e aprender a ser. (aqui temos os 4 pilares da educação, voltado
para os PCN'S, é bom repensar, pois, o Estado adota as DCE's).
A interdisciplinaridade e a contextualização são os dois recursos mais
importantes para instrumentalizar à transposição didática e deverá estar presente na
prática do professor principalmente quando desenvolver projetos coletivos.
5.3 Concepção Educacional
Sabemos que existem diferentes processos envolvidos na aprendizagem,
bem como uma diversidade muito grande de maneiras de aprender. Portanto, torna-
se impossível basear-nos em uma teoria do conhecimento esquecendo das demais,
cada teórico enfatiza determinadas dimensões da aprendizagem em detrimento de
outras então o que se busca aqui é a utilização do que cada teoria tem de bom a
oferecer .
A metodologia proposta por nossa escola pressupõe que o aluno seja o
sujeito ativo do seu processo de aprendizagem e que desenvolva a própria
criatividade.Tal metodologia deverá apresentar um processo ensino-aprendizagem
que favoreça uma explicação e se torne numa ajuda na e para a compreensão das
questões que envolvem o aluno e seu mundo. Tais questões precisam ser resolvidas
e, para isso, alguns conhecimentos são necessários para resolvê-las de forma
proveitosa ao aluno e à sua comunidade de origem.
Com essa metodologia pretende-se evitar o ensino teórico, livresco, estático
e distanciado da realidade e reduzido à simples transmissão do conhecimento; ao
invés, buscar-se-á uma metodologia baseada no diálogo, que trabalhe com
problemas sociais que se relacionem com os conteúdos curriculares. O conteúdo
melhor será aquele que a situação dos alunos indicar ser necessário. Assim se a
situação for predominantemente rural e a situação-problema for à questão de solo,
os professores montarão os seus conteúdos em projetos que possam contemplar
essa realidade dentro de áreas afins.
Isso acentuará mais uma vez o papel do professor que, portanto, será
fundamental e peça chave no processo de transmissão-assimilação-elaboração do
conhecimento, uma vez que o espontaneísmo abandona o aluno a seus interesses.
A autoridade do professor deverá contribuir para ajudar o aluno em seu processo de
aquisição do conhecimento, exigindo dele esforço e disciplina.
Nessa perspectiva é necessário que o professor transforme de forma eficaz
o saber, de modo que este fique em condições de ser aprendido pelo aluno. E essa
modificação se constitui na transposição didática que põe em evidência o fato de
que a disciplina escolar é parte do conhecimento científico. Para que isso ocorra, os
professores terão claro em sua proposta curricular os seguintes aspectos:
- Selecionar os aspectos relevantes do conhecimento;
- Dominar o conhecimento em questão, de modo articulado, incluindo o
modo característico e específico pelo qual esse conhecimento é constituído;
- Saber relacionar o conhecimento em questão com os de outras áreas;
- Saber como executar esse conhecimento;
- Dominar estratégias de ensino eficazes para organizar situações de
aprendizagem que efetivamente promovam no aluno as competências que se quer
desenvolver.
A contextualização deverá ocorrer com a habilidade do professor que tornará
o conhecimento escolar mais próximo dos contextos presentes na vida pessoal do
aluno para dar mais significado ao mesmo.
Trabalhando dentro do contexto dos alunos vamos priorizar os aspectos
mais relevantes da comunidade de Japira para que a partir do conhecimento da sua
realidade o aluno possa obter conhecimentos mais complexos e abstratos de outras
realidades.
Nesse sentido educadores e alunos se transformarão em sujeitos ativos
capazes de propor ações coerentes que proporcionam a superação das dificuldades
detectadas.
Nossa escola espera fomentar e estabelecer essa responsabilidade coletiva
para que os educadores compreendidos pelas várias categorias profissionais, pais e
alunos possam tomar conhecimento dos limites e das possibilidades dos seus
educandos. Será, portanto, uma metodologia que se fará coletiva e solidariamente.
Como sugestões metodológicas a escola proporá: pesquisa de campo,
trabalhos em grupo, debate e discussão, estudo de texto, demonstração em
laboratório, oficinas escolares, entrevistas, observação das práticas escolares,
visitas, cursos e outros.
Grande parcela da execução dessa sistemática didático-metodológica
poderá ser realizado “in loco” no cotidiano do aluno e não necessariamente nos
estreitos limites geográficos da sala de aula . Em outras palavras: uma aula poderá
acontecer, até na maioria das vezes quem sabe, num terreno vizinho à escola, numa
propriedade pertencente a algum pai de aluno ou em algum outro local vinculado a
órgãos públicos ou, enfim, outros que a criatividade do professor considerar
eficientes na e para a melhor maneira de condução de sua função diária.
Por isso é que se acentua a importância fundamental do professor no
sentido de, em primeiro lugar, que ele se convença da praticidade e utilidade dessa
forma de condução do ensino e a assuma; em segundo lugar espera-se dele a
habilidade e a capacidade de conduzir com proveito tais atividades e que esteja
aberto a buscar ajuda de outros colegas seus quando estiver em dificuldades para
realizar semelhantes procedimentos.
5.4 Concepção de cada disciplina
Arte
O objeto de estudo da Arte é o conhecimento estético, artístico e
contextualizado.
O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico
em seus aspectos sensíveis e cognitivos.
O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo
criativo. Expressam saberes específicos das artes visuais, da dança, da música e do
teatro.
O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico (político,
econômico e sociocultural) dos objetos artísticos e contribui para a compreensão de
seus conteúdos explícitos e implícitos.
A construção do conhecimento em arte se efetiva na inter-relação dos
saberes estético, artístico e contextualizado, que se concretiza na percepção,
análise, criação/produção e contextualização histórica.
A articulação dos conhecimentos estético, artístico e contextualizado, aliados
à práxis no ensino da arte, possibilita a apreensão dos conteúdos específicos da
disciplina que são baseados nos conteúdos estruturantes que contemplam as
linguagens das artes visuais, da dança, da música e do teatro.
Biologia
Estudo dos seres vivos em geral, suas interações com o meio e entre si,
composição química, vida e energia, citologia, ecossistemas e populações.
Os conhecimentos biológicos são produtos históricos indispensáveis à
compreensão da prática social, pois revelam a realidade concreta de forma crítica e
explicitam as possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de transformação
da realidade, bem como, proporcionam ao aluno a aproximação com a experiência
concreta dele e também constituem elementos de análise crítica para superar
concepções anteriores, de estereótipos e de pressões difusas da ideologia
dominante.
Os conhecimentos biológicos vêm contribuir para que os alunos (respeitando
os valores, saberes e suas experiências) possam desconstruir as tradicionais
fronteiras entre cultura popular, a cultura erudita e a cultura de massa por meio de
um trabalho em que o professor reconhece a necessidade de superar as
concepções pedagógicas anteriores, ao mesmo tempo em que compartilha com os
alunos a afirmação e a produção de saberes científicos a favor da compreensão do
fenômeno vida.
Conteúdos estruturantes
Organização dos seres vivos;
Mecanismos biológicos;
Biodiversidade;
Manipulação Genética.
Conteúdos básicos
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia;
Mecanismos de desenvolvimento embriológico;
Teoria celular: mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;
Teorias evolutivas;
Transmissão das características hereditárias;
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a
interdependência com o ambiente;
Organismos geneticamente modificados.
Cultura Afro-Brasileira e Africana
De acordo com a Lei Complementar a Lei 10.639/03, referente a “história e
cultura Afro-brasileira e Africana”, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de
História e Cultura Afro-brasileira e Africana na Educação Básica. Assim o conteúdo
programático das diversas disciplinas deve abordar o estudo de História da África e
dos africanos a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na
formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas
sociais, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
Metodologia
Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia a
abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos
estruturantes de modo que ao introduzir a classificação dos seres vivos como
tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e
categorizando-os, seja possível também, discutir o mecanismo de funcionamento, o
processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de
novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo classificação dos seres
vivos não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem
pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo específico organismos
geneticamente modificados, partindo-se da compreensão das técnicas de
manipulação do DNA comparando-as com os processos naturais que determinam a
diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos. Portanto, é
imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro conteúdos
estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos Sistemas que
constituem os diferentes grupos de seres vivos.
Parte-se do conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos incluindo-se o
conteúdo estruturante Organização dos Seres vivos que permitir estabelecer a
comparação entre os sistemas, envolvendo inclusive a célula, seus componentes e
respectivas funções. Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto
pode ser compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos quanto um
elemento que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da
mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o
reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que
determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações
ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos
pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo
homem.
Avaliação
Critérios - Espera-se, que o aluno identifique e compare as características
dos diferentes grupos de seres vivos, estabelecendo relações entre os mesmos,
classificando-os quanto ao número e organização celular, forma e obtenção de
energia, reprodução, morfologia e fisiologia.
O aluno deverá identificar a estrutura e o funcionamento das organelas
celulares, reconhecendo os mecanismos bioquímicos e biofísicos que nelas
acontecem, como: digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial e
transporte de substâncias; comparando e estabelecendo diferenças no sistema
biológico.
Sobre as teorias da origem da vida e a evolução das espécies o aluno
deverá reconhecê-las e associá-las ao processo de transmissão de características
hereditárias, bem como a estrutura genética para a manutenção da hereditariedade.
O aluno deve identificar os fatores bióticos e abióticos e suas relações,
valorizando a diversidade biológica e a interdependência entre os seres vivos e o
meio mantendo o equilíbrio do sistema.
No contexto atual, com relação aos avanços biotecnológicos, o aluno deverá
identificar algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados de
sua aplicação. Diante disso, valorizar os conhecimentos biotecnológicos que vieram
a contribuir para a qualidade de vida da população e a solução de problemas sócio-
ambiental.
Pretende-se ainda que o aluno analise e discuta os aspectos políticos,
econômicos, éticos e bioéticos que envolvam a manipulação genética.
Instrumentos – A observação do conhecimento adquirido em sala de aula e
a sua aplicação em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de
exercícios, atividades práticas, recapitulação, estudo dirigido e tarefas de casa.
Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos
aprendidos na sala de aula, exposição de trabalhos em grupo referentes aos
conteúdos onde será considerado não só o produto final, mas as etapas de sua
elaboração.
Para efeito de mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o
valor 6,0 e as atividades diversificadas valor 4,0.
Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua
elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.
Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade
detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor
possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,
diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o
que precisa ser revisto. Em todas as avaliações o aluno saberá o valor das mesmas
e como será avaliado.
Todos os alunos que não atingirem a totalidade dos objetivos terão direito de
fazer a recuperação em forma de:
Atividades diversificadas;
Fornecimento de roteiros de estudos;
Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado;
Pesquisas;
Experiências e relatórios das mesmas.
Ciências
O ensino de ciências possui uma trajetória na escola pública. A ciências é
um processo de construção humana, que convive com a dúvida, é falível e
intencional, utiliza-se de métodos numa constante busca por explicações dos
fenômenos naturais: físico, químico, biológico, geológico, dentre outros.
Além disso, nessa concepção a ciência é considerada a partir da influencia
de fatores sociais, econômicos e políticos, vinculados as relações de poder existente
na sociedade.
Na ciência hoje, não se deve aceitar o homem com sendo o centro do
universo e sim um ser integrante.
De acordo com os estudos da história da disciplina de ciências, ela tem como
objetivo de estudo a relação da natureza e suas evoluções com a interferência do
ser humano e sua relação com os demais seres vivos.
A disciplina de ciências constitui um conjunto de conhecimentos necessários
para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no
mundo, estabelecendo relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos
e biológicos.
Para melhor compreender a disciplina de ciências torna-se necessário
oportunizar aos educandos os conhecimentos de que os fenômenos são
constituídos por relações de elementos da natureza, o qual colabora para a
compreensão do mundo, suas transformações e que atos do cotidiano conceituam o
que eles aprendem.
A disciplina em si supera a visão de que era apenas o ensino que visava a
transmissão de conceitos e passa a ser vista como processo de construção
significativo, onde fornece subsídios para compreensão critica e histórica do mundo,
relacionando a mesma prática social, onde o educando sente-se parte integrante
transformador que vive utilizando os conceitos científicos aprendidos faz com que
ele mude sua realidade intervindo diretamente no problema, isso o torna agente
transformador.
Assim sendo, o ensino de ciências deixa de ser uma matéria que apenas
transmite conceitos científicos mas sim que possibilita ao aluno um enriquecimento
cultural.
Conclui-se que o conhecimento científico está em constante mutação, haja
vista que a evolução não permite que as afirmações sejam completas e definitivas
ressaltando os avanços na ciência graças aos recursos tecnológicos disponíveis.
Conteúdos estruturantes e básicos
6ºano
→ Astronomia;
→ matéria;
→ sistemas biológicos;
→ Energia;
→ biodiversidade.
→ Universo, sistema solar, movimentos terrestres, movimentos celestes;
→ Constituição da matéria;
→ Níveis de organização;
→ Formas de energia, conversão de energia, transmissão de energia;
→ Organização dos seres vivos, ecossistema, evolução dos seres vivos.
7°ano
→ Astronomia;
→ Matéria;
→Sistemas biológicos;
→Energia;
→ Biodiversidade.
→ Astros, movimentos terrestres, movimentos celestes;
→ Constituição da matéria;
→ Células, morfologia e fisiologia dos seres vivos;
→ Formas de energia, transmissão de energia;
→ Origem da vida, organização dos seres vivos.
8°Ano
→ Astronomia;
→ Matéria;
→ Sistemas biológicos.
→ Origem da evolução do universo;
→ Constituição da matéria;
→ A morfologia e fisiologia dos seres vivos.
9º Ano
→ Matéria;
→ Energia;
→ Sistemas biológicos.
→ Propriedades da matéria;
→ Formas de energia, conversão de energia;
→ Mecanismos de herança genética.
Cultura Afro-Brasileira
De acordo com a lei complementar a Lei 10.639/03, referente a “história e
cultura Afro-Brasileira e Africana”, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de
História e cultura Afro brasileira e africana na Educação Básica. Assim o conteúdo
programático das diversas disciplinas deve abordar o estudo de História da Africa e
dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na
formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro na área
social, econômica e política pertinente a História do Brasil.
Metodologia
O professor tem o papel de mediador da aprendizagem, sendo responsável
em construir o conhecimento do aluno através de estratégias que integram e
facilitam a aquisição dos conteúdos selecionados para o ano letivo, tendo autonomia
de escolha dos recursos disponíveis.
Os conteúdos serão trabalhados de forma consistente onde os alunos
poderão discutir, analisar, argumentar e compreender seu papel social, integrando o
ensino de ciências a seu cotidiano sem fragmentação de conceitos científicos.
O educador terá conhecimento prévio do que será utilizado na realização das
atividades, pois ensinar um resultado sem a fundamentação é simplesmente
doutrinar e não ensinar ciências. Por isso será feito durante as aulas o uso de
imagens, documentos, textos, registros históricos e quando necessário, atividades
experimentais que nada mais é além da prática dos conceitos teóricos.
Avaliação
Critérios: De acordo com a Lei de diretrizes e bases n° 9394/96 a avaliação faz parte
do processo de ensino aprendizagem e deve ser continuada e cumulativa em
relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos.
O ato de avaliar consiste em verificar se o aluno está com dificuldade ou se
está compreendendo os conteúdos para continuar a progressão na construção do
conhecimento, não de forma classificatória ou seletiva mas sim de forma diagnóstica
podendo ser feita interferências durante a aquisição dos conhecimentos.
Segundo as Diretrizes Curriculares de ciências, avaliar no ensino de ciências
implica no processo ensino-aprendizagem do estudante, para compreender o real
significado dos conteúdos científicos escolares, visando uma aprendizagem
realmente significativa para sua vida.
Instrumentos: A formação dos educandos será feita de forma contextualizada com o
uso de vários instrumentos, entre estes podemos citar:
TV pen drive;
Retro-progetor;
Dvds;
Vídeo;
Figuras;
Textos;
Livro didático;
Quadro de giz, etc.
Recuperação: A recuperação será feita de forma paralela, avaliando sempre cada
situação e qual foi o progresso apresentado por cada aluno.
Educação Física
Sabendo-se que a Educação Física enquanto Ciências da motricidade
humana constitui o saber de um determinado “fazer”, e levando em conta as
diferenças culturais apresentadas de uma mesma turma, apresentamos a disciplina
como um elo, oportunizando uma maior valorização de experiências humanas e
eminentemente corporais do movimento, aliado ao desenvolvimento do intelecto, do
cognitivo, da estrutura mental para que nossos alunos tenham um melhor
desempenho intelectivo, através de dinâmicas interativas, individuais e não somente
estritamente corporais.
Fomentar a disseminação do conhecimento acerca do movimento humano,
promovendo situações no processo ensino-aprendizagem que contribuam para
conquista da autonomia e consciência como cidadão crítico, participativo, autônomo,
responsável, sendo capaz de atuar com competência e dignidade na sociedade em
que vive e assim contribuir para a sua constante transformação.
Educação Física de suma importância para o ser humano, pois os homens
se expressam tanto oralmente como corporalmente, o corpo reproduz muitos
significados e levando-se em conta toda a sua história no Brasil , esta teve uma
grande evolução dentro de nossas escolas , hoje fundamentada na concepção
histórico-crítica de educação tendo como destaque a dimensão social da Educação
Física, possibilitando a consolidação de um novo entendimento em relação ao
movimento humano, valorizando assim a produção histórica e cultural dos povos,
referentes à ginástica, à dança, aos esportes, aos jogos e às atividades
características de cada região. Integrando e interligando as práticas corporais de
forma mais reflexiva e contextualizada, na busca de contribuir com um ideal mais
amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como
sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos de educação física são abordados em complexidade
crescente, contemplando não só os fundamentos da disciplina , mas em articulação
com os aspectos políticos,sociais, econômicos, culturais , a valorização do trabalho
coletivo, as relações de convivência com as diferença, na formação social crítica e
autônoma. Os conteúdos da Educação Física na Educação Básica são os seguintes:
. Esporte
. Jogos e Brincadeiras
. Ginástica
. Lutas
. Dança
Metodologia
A Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se
tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade
corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais, ampliando sua
visão de mundo por meio da cultura corporal, proporcionando ao mesmo tempo a
expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e
a reflexão sobre o movimento corporal.
Avaliação
Critérios: Os alunos serão avaliados individualmente no decorrer das aulas em seu
comprometimento e interesse com o conteúdo, se o aluno se mostra envolvido nas
atividades, o seu desempenho em atividades em grupo, se houve a assimilação dos
conteúdos propostos .
Instrumentos: O instrumento utilizado para a avaliação será a observação e a
anotação no decorrer das aulas sobre os educandos, e para a assimilação dos
conteúdos em formas de textos serão realizadas avaliações teóricas, apresentação
de trabalhos em grupos, e debates.
Recuperação: Será de forma paralela, contínua e progressiva durante o período
letivo, visando melhoria do aproveitamento escolar e aperfeiçoamento do currículo.
Ensino Religioso
O ensino religioso é componente curricular da educação básica e de suma
importância para a formação do cidadão e para o desenvolvimento pleno, como
pessoa, vedando qualquer forma de doutrinação ou prosetilismo, respeitando a
diversidade cultural e religiosa da comunidade escolar.
O Ensino Religioso possibilita ao educando conhecimentos para formação do
cidadão e seu pleno desenvolvimento como pessoa, bem como dar esclarecimento
sobre o respeito à diversidade religiosa cultural, resgatando valores, para formação
de um mundo melhor e mais justo. Com isso valorizar o sagrado dentro da
convicção de cada um.
Conteúdos Estruturantes:
6º ano
A paisagem religiosa e a diversidade.
Conteúdos básicos:
- Valores e experiências que são marcos importantes da disciplina de Ensino
Religioso
Conteúdos Específicos
7º ano
- Lugares sagrados na natureza e construídos: rios, grutas, templos, cidades
sagradas etc;
- Respeito à diversidade religiosa: direitos humanos e a liberdade religiosa;
- Textos sagrados orais e escritos, rituais;
- Organizações religiosas, tradições, relacionamentos e vida.
8º ano
Conteúdos Estruturantes:
- Festas Religiosas;
- O Sagrado;
- Vida e morte;
- Ética
Conteúdos Específicos:
A partir dos fundamentos propostos;
- Relacionamento e vida;
- Tradições Religiosas;
- Textos Sagrados;
Construção da idéia do transcendente e as respostas para a vida;
Metodologia da Disciplina:
Os procedimentos a serem utilizados deverão ser de formar, pessoas de bem
tanto na escola quanto na sociedade.
Serão trabalhados através de aulas dispositivas e reflexões, com a participação dos
alunos, em grupos (painel integrado), vídeos, jornais, revistas, relatórios dos textos
lidos com os alunos, confecção de símbolos religiosos.
Avaliação:
A avaliação será de forma contínua levando em conta o desenvolvimento do
aluno através de:
- Participação;
- Debates;
- Avaliação oral e escrita.
Critérios
Descobrir o sentido da própria existência através da religiosidade. O educando
deverá desenvolver atitudes éticas que qualifiquem as relações do ser humano
consigo mesmo, com o outro e com a natureza.
Desenvolver no educando a capacidade de identificar relações sociais de hoje e de
outros momentos passados, mudanças, permanências, continuidades.
Análise e compreensão do sagrado como cerne de experiência religiosa do cotidiano
que contextualização no universo cultural.
Promover a educação para a paz.
Filosofia
É a ciência que procura conhecer os princípios e as causas das coisas não se
deixando influenciar pelo senso comum, mas procurando uma explicação para os
fatos. Busca a sabedoria, a razão, a elevação espiritual situando o homem acima
dos falsos preconceitos e opiniões do povo. Convida o ser humano para refletir,
questionando as idéias e conceitos existentes, formando um pensamento reflexivo e
crítico. Procura despertar o homem para o conhecimento em todas as áreas.
Durante as duas últimas décadas o ensino de filosofia no nível médio tem sido
amplamente discutido, embora a tendência das políticas curriculares oficiais (MEC e
CNE) seja mantê-la em posição de saber transversal ao currículo. Tal tendência
pode ser identificada no muito citado artigo 36 da LDBEN 9394/96, o qual afirma
que o educando, ao concluir o Ensino Médio deve ter domínio dos conhecimentos de
Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania.
“O tratamento disciplinar da Filosofia no Ensino Médio é condição elementar e
prévia para que ela possa intervir com sucesso e, juntamente com outras disciplinas,
possa contribuir para o pleno desenvolvimento do educando, tanto em seu preparo
para o exercício da cidadania como em sua qualificação para o trabalho, como reza
a LDB. Sendo assim, a necessidade da Filosofia no Ensino Médio é evidente,
devendo ser doravante contemplada pelo requisito da obrigatoriedade, com a
concomitante e contínua atenção dos responsáveis pelo ensino às condições
materiais e acadêmicas, de modo que a disciplina, com profissionais formados em
Filosofia seja ministrada de maneira competente, enriquecedora e mesmo
prazerosa”.
A disciplina de Filosofia contribui, em especial, para a ressignificação da
experiência do aluno, para afirmar sua singularidade e problematizar seus valores,
formando-o para uma leitura e olhar mais críticos sobre a realidade.
O tratamento disciplinar da Filosofia responde a uma demanda social que
requer, dos sujeitos, a tomada de posições, que tenham autonomia nos julgamentos,
que confrontem argumentos, respeitem a palavra do outro.
A Filosofia justifica-se, ainda, significativamente na formação de sujeitos livres
porque, além da abertura para a reflexão sobre temas relacionados à política, à
ética, à estética, à ciência e ao conhecimento, à existência, aos valores, à verdade,
enfim, dentre outros, possibilitando aos educandos o acesso às produções teóricas e
culturais da Filosofia, elaboradas pela humanidade, formando-os para uma
compreensão ampla e crítica da realidade contemporânea.
A Filosofia entendida como um conjunto de conhecimentos que recebem um
tratamento disciplinar tem seu lugar na formação do jovem estudante do Ensino
Médio. A presença dessa disciplina no currículo justifica-se, também, pela sua
inegável capacidade de dialogar com outras disciplinas e contribuir para reafirmá-las
enquanto momento de um processo de formação orgânico, cumulativo, criativo e
crítico que chamamos de educação.
A Filosofia apresenta-se como uma ferramenta, um instrumento de reflexão,
análise crítica e criativa, radical, rigorosa e de conjunto, que leve o estudante a
desenvolver um estilo próprio de pensamento.
Vivemos numa época em que a velocidade das comunicações e troca de
informações fazem as transformações, nos diversos âmbitos de nossas vidas,
ocorrerem de modo cada vez mais acelerado.
Refletir e compreender esse processo de mudança tornaram-se fundamentais
para que participemos de maneira crítica e criativa do mundo e da sociedade,
assumindo nossa cidadania global e local, como sujeitos históricos responsáveis.
Nesse sentido, a Filosofia abre-nos um mundo rico em possibilidades,
introduzindo múltiplas dimensões (ética, epistemológica, política, estética, lógica),
mostrando novas maneiras de olhar, perceber e pensar o mundo, superando a
simplicidade do viver cotidiano e aprofundando as questões mais prementes do ser
humano e de sua vivência.
Assim, a disciplina de Filosofia foi concebida com o objetivo de que o jovem
aprenda a questionar a respeito de tudo, a ser crítico, que adquira o hábito de
procurar argumentos e discutir sobre questões que forem surgindo, que aprenda a
conviver e a respeitar o outro e às diferenças.
Com efeito, o trabalho de questionamento, problematização e investigação
procura capacitar o jovem para compreender melhor o mundo, equacionar
problemas e encaminhar soluções em qualquer nível: individual, familiar, escolar, no
trabalho, propiciando o exercício da autonomia intelectual na formação humana.
Desse modo, a Filosofia tem como disposição promover a perplexidade, o
deslumbre, o espanto e a admiração que leve o estudante a um posicionamento
ativo em busca do conhecimento.
Conteúdos estruturantes
Entendemos como Conteúdos Estruturantes como conhecimentos de maior
amplitude e relevância, conjunto de conceitos que se constituem partes importantes
para a compreensão de cada uma das áreas de uma disciplina. São entendidos
como saberes mais amplos da disciplina e que podem ser desdobrados nos
conteúdos que fazem parte de um corpo estruturado de conhecimentos construídos
e acumulados historicamente, em contextos e sociedades diferentes, mas que neste
momento ganham sentido e significado político, social e educacional, tendo em vista
o estudante. No caso específico da Filosofia os Conteúdos Estruturantes são o
ponto a partir do qual se garante o movimento do pensamento permitindo a
experiência do filosofar.
Esta Diretriz ao propor a organização por Conteúdos Estruturantes:
1 -Mito e Filosofia
- Saber mítico;
- Saber filosófico;
- Relação Mito e Filosofia;
- Atualidade do Mito;
- O que é Filosofia;
A origem da Filosofia,
O Deserto do Real,
Ironia e Maiêutica.
2 . Teoria do Conhecimento
- Possibilidade do conhecimento;
- As formas de conhecimento;
- O problema da verdade;
- Conhecimento e lógica;
O Problema do Conhecimento,
Filosofia e Método,
Perspectivas do Conhecimento.
3. Ética
- Ética e moral;
- Pluralidade ética;
- Ética e violência;
- Razão, desejo e vontade;
A virtude em Sócrates e Sêneca,
A Amizade,
A Liberdade,
A Liberdade em Sartre,
Os Valores ,
A Verdade.
4. Filosofia Política
- Relações entre comunidade e poder;
- Liberdade e igualdade política;
- Política e ideologia;
- Esfera pública e privada;
- Cidadania formal e participativa;
- Política e Violência,
A Democracia em questão,
A Política em Sócrates, Platão e Maquiavel.
5. Filosofia da Ciência.
- A concepção de ciência;
- A questão do método científico;
- Contribuições e limites da ciência;
- Ciência e ideologia;
- Ciência e ética;
O Progresso da Ciência,
Pensar a Ciência,
A Bioética.
6. A Estética.
- Natureza da arte;
- Filosofia e arte;
- Categorias estéticas: feio, belo, cômico, grotesco, gosto, etc.
Pensar a Beleza,
Estética e sociedade;
A Universalidade do Gosto,
Necessidade ou fim da arte.
Estes Conteúdos objetivam estimular o trabalho da mediação intelectual, o
pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das relações históricas.
Os Conteúdos Estruturantes não devem ser entendidos como isolados entre
si, estanques e sem comunicação, são, na verdade, dimensões disciplinares da
realidade e, como tais, cada um dialoga e relaciona-se continuamente com outras
disciplinas. O conteúdo estruturante é o ponto de partida por meio do qual a
atividade filosófica realiza interfaces com outros conteúdos de outras disciplinas
viabilizando a compreensão da linguagem, da literatura, da história, da arte, das
ciências, da política, da ética, apresentando-se tanto como conteúdo filosófico,
quanto como ferramenta que possibilita ao estudante o desenvolvimento de um
estilo próprio de pensamento.
A aprendizagem de conteúdos está articulada necessariamente â atividade
reflexiva do sujeito, que aprende interrogando e agindo sobre sua situação. Nesse
sentido, o ensino de Filosofia não se dá no vazio, no indeterminado, na
generalidade, na individualidade isolada, mas requer dos estudantes compromisso
consigo mesmo, com o outro e com o mundo.
Existem formas diversificadas de trabalhar os conhecimentos filosóficos nos
currículos escolares. Por isso, os Conteúdos Estruturantes devem ser trabalhados
na perspectiva dos estudantes, de fazê-lo pensar o problema, pesquisar, fazer
relações e criar conceitos.
Metodologia
Aqui serão apresentadas algumas orientações e sugestões que visam
contribuir para que o professor de Filosofia, em sala de aula possa garantir ao aluno
a experiência do específico de reflexão filosófica: a aquisição do estrilo reflexivo e o
desenvolvimento da inteligibilidade.
Como se faz filosofia em sala de aula? Eis a questão fundamental para o
ensino de filosofia, do ponto de vista metodológico. O exercício filosófico poderá se
manifestar em cada aula, na relação educador-educando, através da qual ambos
possam re-fazer juntos o percurso filosófico. Desta forma, o aluno pode assimilar
ativamente o estilo reflexivo e desenvolver uma atitude filosófica frente aos
problemas que a realidade objetivamente apresenta e que são assumidos
subjetivamente.
O Diálogo, na relação educador-educando, no ensino de Filosofia,
representa uma experiência reflexiva compartilhada, crítica e construtora do
conhecimento. O trabalho filosófico poderá contribuir para que as análises das
vivências dos educandos superem o senso comum na questão do conhecimento e
possa repercutir nas opções referentes ao mundo do trabalho das relações sócio-
políticas e da cidadania.
O exercício de reflexão filosófica dá-se pela mediação da linguagem.
Através da prática da reflexão filosófica efetivamente realizada na dinâmica
educativa, em sala de aula os educandos são levados na busca da inteligibilidade a
desenvolver e aperfeiçoar a habilidade da análise e da reflexão crítica inerente ao
estilo reflexivo. Sua principal ferramenta é o uso argumentativo da linguagem.
A leitura filosófica manifesta o essencial da experiência da reflexão
filosófica. A leitura filosófica é fundamentalmente um exercício de escuta. Ela é um
exercício de diálogo em relação ao texto: é diálogo crítico.
Na sala de aula, o Professor pode utilizar, para debate, jornais, revistas,
filmes, músicas atuais ou antigas, que pela sensibilização, o professor provoca,
problematiza e convida o estudante a buscar nos textos filosóficos as diferentes
maneiras de ver o problema, com as possíveis soluções que já foram elaboradas e,
a partir disso, elaborar novos conceitos, que darão respostas aos problemas,
possibilitando assim, aos alunos, o exercício da argumentação filosófica, por meio
de raciocínios lógicos, num pensar coerente e crítico, tornando-se capaz de
perceber o que está por trás das idéias e de como elas se tornam ideologias. Este
fazer filosófico é importante na construção da autonomia de pensamento.
A aula de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida,
por isso é importante que a busca de soluções dos problemas se preocupe, também,
com uma análise atual, fazendo uma abordagem contemporânea, que remeta o
estudante à sua própria realidade. Deste modo, partindo de problemas atuais, do
estudo dos textos, da abordagem realizada pelas ciências, e de sua abordagem
contemporânea, o estudante pode formular seus conceitos, construir seu discurso
filosófico. O texto filosófico, então, que ajudou os filósofos do passado a entenderem
e analisarem filosoficamente o problema em questão deve ser trazido para o
presente, o contemporâneo, no sentido de fazer entender o que ocorre hoje e como
se pode, a partir da história da filosofia, entender os problemas atuais da nossa
sociedade.
É imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeada por atividades
investigativas individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico,
dando-lhe um caráter dinâmico e participativo. O ensino de Filosofia, uma vez que
articula vários elementos, pressupõe um bom planejamento que inclua leitura,
debate, produção de textos, entre outras estratégias, afim de que a investigação seja
de fato a diretriz do ensino.
Avaliação
Não se pode conceber a avaliação de forma isolada, pois não se trata de algo
estático, que ocorre num dado momento do processo educacional. A avaliação tem
um caráter processual, formal e eminentemente educacional.
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, ela não
possui uma finalidade em si mesma, mas tem por função subsidiar e até mesmo
redirecionar o curso da ação do processo ensino-aprendizagem, tendo em vista
garantir a qualidade do resultado, que educador e educando e a própria instituição
de ensino estão construindo coletivamente.
Ao avaliar, o professor deve ter um profundo respeito pela pessoa e pelas
posições dos estudantes, mesmo não concordando com elas. O que está em jogo,
no exercício com os processos filosóficos, é a capacidade de argumentar e de
identificar os limites da própria posição. O que deve ser levado em consideração é a
atividade com conceitos, a capacidade de construir e avaliar posições, de detectar
os princípios subjacentes aos temas e discursos.
Critérios: a avaliação, em Filosofia, deve considerar a capacidade do
estudante do Ensino Médio em criar conceitos, analisar que conceitos foram
elaborados, preconceitos foram quebrados, estabelecer comparações entre o
discurso que se tinha antes e qual o discurso se tem após o estudo, após a aula de
filosofia. Assim, a avaliação de Filosofia tem início já com a sensibilização, coletando
o que o estudante pensa antes (preconceito) e o que pensa após o processo de
criação dos conceitos.
Através do exercício do estilo reflexivo nas aulas, nos trabalhos de pesquisa,
nas discussões, nas leituras de textos e comentários escritos, o professor poderá ir
avaliando o grau de inteligibilidade alcançada pelos alunos, no sentido de
diagnosticar as dificuldades e intervir no processo para que possa atingir uma maior
qualidade de reflexão.
A Avaliação é somativa, formativa, feita através de Provas Bimestrais
discursivas ou orais, trabalhos em grupo ou individuais, seminários, participação nos
debates, na assiduidade dos alunos.
Nesta perspectiva é possível entender a avaliação como um processo que se
dá no interior da própria aula de Filosofia e não um momento em separado
destinado a avaliar.
Instrumentos: Provas orais e escritas, leituras, pesquisas, trabalho em grupo e
relatórios.
Física
Partindo do princípio de que uma sociedade é constituída por uma
determinada realidade que inclui preconceito, idéias, crenças, costumes, mitos,
hábitos e conhecimento e de que a ciência é inseparável dos processos
econômicos, políticos e sociais da produção humana, faz-se necessário que o
ensino de Física busque um aluno crítico que tenha condições de compreender,
argumentar e atuar nas diversas mudanças ocorridas nessa sociedade.
Mas aí surge a seguinte pergunta, o que é essa Física capaz de dar todas
essas condições aos alunos? A Física tem como finalidade o estudo do Universo em
sua totalidade, tendo como proposta o estudo da natureza e seus fenômenos.
Fenômenos estes que levarão ao educando a uma consciência sobre o mundo, suas
curiosidades e sua importância, levando em consideração sempre que necessário o
uso da matemática e da experimentação buscando sempre a interdisciplinaridade.
Cada vez mais as competências e habilidades são requeridas pelo mercado
de trabalho, onde a criatividade, a autonomia e a capacidade de solucionar
problemas têm destaque muito importante. Em função disso, propõe-se o
desenvolvimento das capacidades de pesquisar, buscar, analisar, selecionar e
aprender informações, de criar e formular estratégias de resolução para problemas,
em vez de realizar exercícios e técnicas de memorização.
O ensino da Física realiza-se, em geral, mediante a apresentação
desarticulada e descontextualizada de conceitos, leis e fórmulas, distanciados da
vida do professor e do aluno e, portanto, desprovidos de significado. O grande
desafio da atualidade é que a atividade científica seja vista como uma atividade
humana, com seus acertos, virtudes, falhas e limitações.
Quem nunca olhou para o céu cheio de estrelas, aquela imensidão
aparentemente sem fim, e não se perguntou sobre a origem de tudo, do universo,
das estrelas, da Terra e da vida? Todo mundo já fez isso, independentemente de
onde venha, de qual seja sua religião ou sua posição política. Desde os primórdios
da história, todas as culturas de que temos registro tentaram de alguma forma
descobrir o sentido da existência, entender por que estamos aqui. Nossa cultura
moderna, digital, movida a DVDs, computadores ultra-rápidos e celulares, não foge a
regra: pelo mundo afora, milhões de pessoas se questionam sobre essas coisas,
maravilhadas com o mundo, os animais e a criatividade da natureza.
Com a Física tornar–se possível entender como as estrelas nascem, por que
brilham, como surgiu a Terra e por que, entre todos os planetas do sistema solar, ela
é tão especial, berço do que existe de mais precioso no universo, a vida. Ter a
possibilidade de embarcar numa viagem pelo tempo, em direção ao passado
distante, quando o universo era ainda jovem, antes mesmo de existirem estrelas e
planetas. O que a ciência pode nos dizer sobre a origem do universo, a origem de
tudo o que existe? E a religião, como fica?
Hoje em dia, a humanidade tem convivido com diferentes formas de
processamento de informação, fazendo com que um dos grandes desafios do ensino
de Física seja o de promover um conhecimento contextualizado e integrado à vida,
escolhendo, diante de tantas possibilidades, o que é verdadeiramente importante
para compreendê-la de forma mais abrangente e profunda, a fim de se tornar parte
do próprio referencial que o aluno passa a ter na sua inserção e intervenção no
mundo em que vive.
Nesta proposta, a ciência não é vista como verdade absoluta, mas como a
expressão da própria provisoriedade humana.
O ensino de Física para o curso da EJA deve levar aos alunos a
compreensão qualitativa de conceitos e não a memorização de fórmulas, e que
esteja baseado na discussão de fatos cotidianos e demonstrações práticas feitas em
aula, e não na realização repetitiva de exercícios pouco relevantes. Portanto, a
aprendizagem em Física pressupõe uma interação que nunca é uma simples
circulação de informações, um sujeito e o mundo, um aprendiz que sempre sabe
alguma coisa e um saber que só existe porque é reconstruído. Tende a contribuir
para efetivar uma cultura científica na qual o aluno é lançado a interpretar fatos,
fenômenos e processos materiais, situando e dimensionando a interação do ser
humano com o meio. Para tanto, a física é abordada em seu caráter prático e na
dimensão filosófica em que o conhecimento esta integrado como instrumento,
tecnologia e processo histórico.
Conteúdos
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Movimento
Gravidade
Momentum e inércia
Conservação de quantidade de
movimento (momentum)
Variação da quantidade de movimento =
impulso
2ª Lei de Newton
3ª Lei de Newton
Energia e o Princípio da conservação da
energia
Variação/transformação da energia de
parte de um sistema – trabalho e
potência
Fluidos
Termodinâmica
Leis da Termodinâmica:
Lei zero da termodinâmica
1ª Lei da Termodinâmica
2ª Lei da Termodinâmica
3ª Lei da Termodinâmica
Eletromagnetismo Ótica
Movimento
Ondas
Classificação de Ondas
Velocidade de propagação de onda
Ondas Periódicas
Reflexão e Refração de ondas
Ondas Sonoras
Fenômenos sonoros
Efeito Doppler
Eletromagnetismo Carga, corrente elétrica, campo.
Força eletromagnética
Equações de Maxwell: (lei de Gauss, lei
de Coulomb para eletrostática, lei de
Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de
Faraday)
Cultura Afro-Brasileira
De acordo com a Lei Complementar a Lei 10.639/03, referente a “história e
cultura Afro-brasileira e Africana”, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de
História e Cultura Afro-brasileira e Africana na Educação Básica. Assim o conteúdo
programático das diversas disciplinas deve abordar o estudo de História da África e
dos africanos a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na
formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas
áreas sociais, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
Metodologia
Inicialmente fazer uso do método da investigação para a identificação da
realidade de cada aluno e com este levantamento de dados, encontrar a melhor
maneira possível de aplicar os conteúdos citados acima.
A experimentação será aplicada sempre que for necessária para a melhor
assimilação dos conteúdos propostos, utilizando materiais e exemplos presentes no
cotidiano do aluno.
Serão realizadas pesquisas dos “problemas” levantados em sala de aula e
também avaliações diárias segundo a participação individual e em grupo.
Como aplicação do conteúdo estruturante “movimento” serão realizadas as
seguintes metodologias:
- Utilizar brincadeiras como gincanas, corridas, competições envolvendo
atletismo e etc., para a assimilação dos conceitos de cinemática.
- Exercícios com situações do cotidiano do aluno para a aprendizagem na
aplicação de fórmulas e confecção de gráficos.
- Calcular a velocidade média e entender o significado físico dessa grandeza
- Efetuar transformações de unidades de velocidade, deslocamento e tempo
- Confecção de foguetes.
- Construção de um plano inclinado para reconhecer a ação do atrito.
- Exercício de fixação.
- Trabalhos em grupo.
- Provas.
- Montagem de um carrinho de rolimã para a assimilação dos conceitos de
movimento circular.
- Montagem de uma balança e de um dinamômetro para a interpretação dos
conceitos de massa e peso.
- Entender, por meios das concepções de Ptolomeu e Copérnico, que os
conceitos de movimento ou repouso depende do referencial adotado.
- Discutir ação e reação em várias situações do dia-a-dia e enfatizar que elas
agem em corpos distintos
Como aplicação do conteúdo estruturante “termodinâmica” serão realizadas
as seguintes metodologias:
- Confecção de um termômetro.
- Confecção de um motor térmico.
- Soluções de problemas do dia-a-dia do aluno relacionados a calor e a
dilatação.
- Experiências sobre dilatação tanto dos sólidos como dos líquidos.
- Exercícios de fixação.
- Provas.
- Montagem de associação de espelhos.
- Construção de uma câmara escura.
- Exercícios de fixação.
- Provas.
Como aplicação do conteúdo estruturante “eletromagnetismo” serão
realizadas as seguintes metodologias:
- Confecção de um barco a vapor.
- Montagem de uma mini usina térmica.
- Montagem de instrumentos óticos.
- Demonstração de espelhos esféricos.
- Demonstração de efeitos sonoros.
- Experiências demonstrando os processos de eletrização.
- Montagem de um eletroscópio de folhas.
- Interpretação de textos sobre regiões afetadas por campos elétricos e
magnéticos.
- Exercícios de fixação.
- Analise de vídeos relacionados
- Provas.
Avaliação
Critérios: Espera-se que o aluno seja capaz de: Reconheça a importância
da observação e da experimentação, aliadas à reflexão e ao campo de ideias.
Sobre o estudo dos movimentos o aluno deverá identificar ponto material e
corpo extenso, reconhecer que repouso e movimento dependem do referencial
adotado, determinar a trajetória e a posição de um corpo em movimento, Calcular o
deslocamento e o espaço percorrido por um corpo, conceituar e calcular a
velocidade escalar média e velocidade escalar instantânea, caracterizar o
movimento uniforme, determinar a função horária do movimento uniforme, utilizar a
equação de Torricelli em situações problemas.
O aluno deverá apresentar historicamente os modelos geocêntrico e
heliocêntrico, enunciar a lei de Kepler da gravitação universal, Descrever o
movimento dos planetas, identificar força gravitacional como uma força atrativa em
direção ao centro dos corpos, perceber que a intensidade da força gravitacional
aumenta com a massa e diminui com o quadrado da distância.
Sobre o conteúdo de termodinâmica, o aluno deverá conceituar temperatura
como medida de energia cinética média dos átomos do material, identificar calor
como energia transferida entre corpos a temperaturas diferentes, estabelecer
diferença entre calor e temperatura, relacionar e aplicar os conceitos de temperatura
e equilíbrio térmico, medir temperaturas com um termômetro, definir escala Celsius
de temperatura, converter valores de temperatura entre as escalas Celsius,
Fahrenheit e Kelvin, definir o zero absoluto.
Observar que o aquecimento de um sólido provoca aumento de seu
comprimento, definir coeficientes de dilatação linear, superficial e volumétrica, definir
caloria como unidade de calor, definir caloria como unidade de calor, definir calor
específico e calor latente, caracterizar a capacidade térmica de um corpo,
reconhecer que, quando dois corpos a temperatura diferentes estão em contato e
isolados do ambiente, o calor cedido por um é igual ao calor recebido pelo outro,
relacionar troca de calor com variação de temperatura e mudança de fase ou estado
físico, caracterizar as transferências de calor e suas formas de propagação:
condução, convecção e irradiação.
Diferenciar gases de sólidos e líquidos, conceituar temperatura absoluta,
Estabelecer condições normais de temperatura e pressão, caracterizar as
transformações isobáricas, isotérmicas, isométricas e adiabáticas, aplicar a equação
geral dos gases perfeitos, descrever a influência da pressão e da temperatura nas
mudanças de estado físico, compreenda a Teoria Cinética dos Gases como um
modelo construído e válido para o contexto dos sistemas gasosos com
comportamento definido como ideal e fundamental para o desenvolvimento das
idéias na termodinâmica, caracterizar energia interna, reconhecer a realização de
trabalho a custa de calor e vice-versa, reconhecer que na transformação de um gás
só há trabalho realizado quando há variação de volume, reconhecer uma
transformação cíclica, enunciar e interpretar a primeira e a segunda lei da
termodinâmica.
Sobre o conteúdo de ótica o aluno deverá, caracterizar luz como uma forma
de energia, verificar que a luz se propaga em todas as direções, distinguir corpos
luminosa de corpos iluminados, enunciar e caracterizar os princípios da Ótica
geométrica, indicar a velocidade de propagação da luz no vácuo, explicar em que
consiste a reflexão da luz, explicar a difusão da luz com base nas leis de reflexão,
enunciar as leis da reflexão, enunciar as características das imagens, explicar o que
consiste a refração da luz, identificar a refração da luz como resultado do fato de a
velocidade da luz não ser a mesma em diferentes meios, explicar em que consiste a
refração da luz.
O aluno deverá definir o movimento periódico e oscilatório, conceituar ondas
como transporte de energia e classificá-las, reconhecer que existe uma velocidade
de propagação, definir periódico, freqüência e comprimento de onda, caracterizar o
som como uma forma de energia que necessita de suporte material para sua
propagação, caracterizar o som como uma forma de energia que necessita de
suporte material para sua propagação, indicar as propriedades físicas do meio que
influenciam na propagação do som, situar os sons audíveis no espectro sonoro,
indicar que os sons podem ser produzidos de diferentes maneiras e que são
provocados por vibrações da fonte sonora.
No conteúdo de Eletromagnetismo, o aluno deverá ser capaz de Reconhecer
a importância dos fenômenos eletrostáticos no desenvolvimento da eletricidade,
reconhecer a existência de dois tipos de carga elétrica: positiva e negativa, Enunciar
algumas propriedades dos elétrons , prótons e nêutrons, descrever os processos de
eletrização: atrito, contato e indução, distinguir condutores e isolantes, caracterizar e
aplicar a lei de Coulomb para cargas elétricas puntiformes, definir unidades de carga
elétrica, representar graficamente a lei de Coulomb, Calcular o trabalho elétrico para
mover uma carga elétrica num campo elétrico conservativo, definir energia potencial
elétrica, caracterizar potencial elétrico, definir diferença de potencial elétrico,
caracterizar capacitor e capacitância, descrever o armazenamento de energia num
capacitor, definir intensidade de corrente elétrica, identificar o ampère como unidade
SI de corrente elétrica e relacioná-la com alguns de seus submúltiplos, identificar os
elementos de um circuito elétrico, explicar o funcionamento de um fusível,
determinar o valor do resistor equivalente de associações: em série, em paralelo e
mista, reconhecer o amperímetro como aparelho de medida da intensidade de
corrente, o voltímetro como aparelho de medida da diferença de potencial, enunciar
e aplicar a lei de Ohm generalizada, construir circuitos elétricos, descrever as
propriedades de um imã, identificar os pólos norte e sul magnéticos de um imã e de
uma bússola, descrever as interações entre uma bússola e a Terra, descrever a
experiência de Oersted.
Sobre Física Moderna, o aluno deverá ser capaz de estabelecer relação
entre as teorias de relatividade Galileanas e de Albert Einstein, conceituar sobre o
conceito de fóton.
Instrumentos: Para tanto, se fará uso de atividades, avaliações, elaboração
de textos, pesquisas e experimentos, buscando a efetivação da aprendizagem.
Geografia
Considerando que a ação é o próprio homem e que as ações conduzem à
criação e ao uso dos objetos, formas geográficas, o ensino de geografia, desta
forma, implica numa alfabetização geográfica que ensine o aluno a ler o espaço
geográfico. Isto exige mais do que saber o que ele é e do que é constituído. O aluno
será levado a compreender como se dão as relações sócio-espaciais, como os
sistemas dos objetivos e os sistemas de ações produzem o espaço geográfico.
Os conteúdos que identifiquem o campo de estudos da geografia e garantem
a abordagem do objeto de estudo desta disciplina. São conteúdos que podem ser
tanto temas que ultrapassem, mas que demarcam o campo de pesquisa geográfica,
quando temas articulados específicos do conhecimento geográfico.
Para o atual período histórico, os conteúdos estruturantes da geografia são:
1 – Geopolítica: envolve os interesses relativos aos territórios e as relações
de poder, econômicas e sociais que os envolvem.
2 – A questão Sócio-Ambiental: fundamental para os estudos geográficos
neste período histórico, perpassa outros campos do conhecimento e isso rente à
necessidade de especificar o olhar geográfico para o tema.
3 – A questão Sócio-Cultural Demográfico fornece subsídios para a
compreensão do Espaço Geográfico, sob a ótica da produção social e cultural.
4 – A dimensão econômica da produção do espaço, considerando a principal
forma de analise para entender como se constitui o espaço geográfico, afinal as
relações sociedade-natureza são movidas pela produção de toda materialidade
necessária para a existência humana e pelas relações sociais e de trabalho que
organizam essa produção.
Desta forma, busca-se reconhecer a geografia como campo de
conhecimento histórico constituído, como especialidades que a identificam e, ao
mesmo tempo a aproximam de outros saberes sem dispersar aquilo que lhe é
próprio em uma área do conhecimento, amorfa e inconsistente.
As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das
estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de
organização.
Na antiguidade clássica muito se avançou na elaboração dos saberes
geográficos. Ampliaram os conhecimentos sobre as relações sociedade-natureza,
extensão e características físicas e humanas dos territórios Nesse contexto que se
desenvolveram os conhecimentos geográficos relativos a elaboração de mapas,
discussões a respeito da forma e tamanho da Terra, da distribuição das terras e das
águas etc.
A ciência geográfica recebeu influencias de vários pensadores de escolas
alemãs com seus precursores Humboldt, Ritter e Ratzel como também de escolas
francesas com Vidal de La Blache. As idéias de La Blache fazem a relação homem-
natureza, onde foi o grande formulador da corrente possibilista, que o ser humano
poderia exercer influencia sobre o meio.
A geografia de hoje, estuda as relações entre o processo histórico que
regula a formação das sociedades humanas e o funcionamento da natureza, por
meio da leitura do espaço geográfico e da paisagem.
Sendo assim, desde as primeiras etapas da escolaridade, o ensino da
geografia pode e deve ter como objetivo mostrar ao aluno o espaço geográfico que
ele pertence e qual a relação entre a sociedade e a natureza, sendo ele membro
parte desse espaço afetivamente ligado a ele, responsável e comprometido
historicamente.
Conteúdos estruturantes
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
6º ano
1. Formação e transformação das paisagens naturais e culturais
2. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção
3. A formação, localização e exploração dos recursos naturais
4. A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da
paisagem, a (re) organização do espaço geográfico.
5. As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista
6. A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural
7. A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os
indicadores estatísticos
8. As diversas regionalizações do espaço geográfico
7º ano
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
1. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
2. As diversas regionalizações do espaço brasileiro
3. A mobilidade populacional e as manifestação socioespaciais da diversidade
cultural
4. A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores
estatísticos
5. Movimentos migratórios e suas motivações
6. O espaço rural e a modernização da agricultura
7. Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço
8. A formação o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização
9. A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do
espaço geográfico
10. A circulação de mão- de- obra, das mercadorias e das informações
8º ano
1. As diversas regionalizações do espaço geográfico
2. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano
3. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado
4. O comércio em suas implicações socioespaciais
5. A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações
6. A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do
espaço geográfico
7. As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista
8. O espaço rural e a modernização da agricultura
9. A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos
10. Os movimentos migratórios e suas motivações
11. A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural;
12. A formação, o localização, exploração dos recursos naturais
9º ano
1. As diversas regionalizações do espaço geográfico.
2. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado
3. A revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção
4. O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
5. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração territórios.
6. A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos
7. A mobilidade populacional e as manifestações sociespaciais da diversidade
cultural
8. Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
9. A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
(re)organização do espaço geográfico
10. A formação, localização, exploração dos recursos naturais;
11. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção
12. O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
Ensino Médio
1. A formação e transformação das paisagens.
2. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias
de exploração e produção.
3. A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da
paisagem, a (re) organização do espaço geográfico
4. A formação, localização e exploração dos recursos naturais.
5. A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no
espaço da produção;
6. O espaço rural e a modernização da agricultura.
7. O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial.
8. A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das
informações
9. Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios
10. As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
11. A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização recente.
12. Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço.
13. A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os
indicadores estatísticos.
14. Os movimentos migratórios e suas motivações.
15. A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da
diversidade cultural.
16. O comércio e as implicações socioespaciais.
17. As diversas regionalizações do espaço geográfico.
18. As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
19. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado.
Metodologia
A metodologia de ensino proposta deve permitir que os alunos se apropriem
dos conceitos fundamentais da Geografia e compreendam o processo de produção
e transformação do espaço geográfico. Para isso, os conteúdos da Geografia devem
ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e
distante dos alunos.
O ensino geográfico deverá estar voltado para a transformação plena do
aluno, pois cada pessoa representa um mundo de experiências vividas diferentes e
assim muitos serão os recursos didáticos utilizados no processo da aprendizagem
que contemple a diversidade que caracteriza o universo da sala de aula.
O professor é mediador nas interações educativas com os alunos, inclusive
criando desafios perante os conteúdos apresentados, que poderão estar revelando a
realidade do mundo do aluno. Deverá assumir a direção da interação no processo
educativo procurando ter a clareza dos limites da sua intervenção para não anular a
criatividade e a iniciativa dos alunos.
Serão utilizados materiais curriculares que permitam diferentes graus de
leitura ou utilização e ofereçam múltiplas possibilidades de uso em função das
necessidades de cada situação e momento.
As estratégias a serem utilizadas serão estruturadas pelo professor no
processo das interações educativas em sala de aula. Serão utilizadas aulas
expositivas e leituras dos textos do livro didático, também situações que
problematizem os diferentes espaços geográficos materializados em paisagens,
lugares, regiões e territórios; que disparem relações entre presente e o passado, o
especifico e o geral, as ações individuais e coletivas, e que promovam o domínio de
procedimentos que permita ao aluno ‘ler’ e explicar as paisagens e os lugares.
O professor poderá planejar essas situações considerando a própria leitura da
paisagem, a observação e a descrição, a explicação e a interação, a territorialidade
e a extensão, a analise e o trabalho com a pesquisa e a representação cartográfica.
Outras estratégias que serão utilizadas: Observação da paisagem de forma
direta e indireta, formulação de questões, levantamento de hipóteses, pesquisas,
consultas, debates, confecções de mapas, reflexões, croquis, desenhos.
O professor ao trabalhar com a leitura de mapas, deverá considerar que os
alunos são capazes de deduzir muitas informações, principalmente se a leitura
estiver contextualizada e eles estiverem em busca de alguma informação.
Além dos meios gráficos poderão ser utilizados meios áudio visuais e
multimídias com informações que permitam a socialização do conhecimento e novas
formas de comunicação.
Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos
conteúdos básicos. Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar,
região, território, natureza e sociedade – serão apresentados de uma perspectiva
crítica.
Para o entendimento do espaço geográfico se faz necessário o uso dos
instrumentos de leitura cartográfica e gráfica compreendendo signos, legenda,
escala e orientação. A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é
a finalidade do ensino dessa disciplina. As categorias de análise da Geografia – as
relações sociedade-natureza e as relações espaço-temporal são fundamentais para
a compreensão dos conteúdos.
A realidade local e paranaense deverá ser considerada sempre que possível.
Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas
geográficas com uso da linguagem cartográfica - signos, escala, orientação.
A cultura afro-brasileira e indígena deverá ser considerada no
desenvolvimento dos conteúdos.
Avaliação
Critérios: A avaliação levará em conta alguns critérios que possibilitem ao
professor constatar se os alunos conhecem os conceitos e categorias como: espaço
geográfico, território, paisagem e lugar, os utilizam e tem clareza das mesmas em
relação ao conceito de diferentes temporalidades que definem os ritmos e processos
históricos e naturais na construção do espaço geográfico. Como também verificar se
o aluno é capaz de distinguir as diferentes escalas e a representação cartográfica
como forma de aprofundamento dos seus conhecimentos e dos seus estudos sobre
a paisagem.
Espera-se que o aluno:
Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens
geográficas.
Entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e
técnica) e pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas
Localize-se e oriente-se no espaço através da leitura cartográfica.
Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas
conseqüências econômicas, socioambientais e políticas.
Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de
energia.
Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território,
natureza e sociedade.
Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões
econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos, atividades
produtivas.
Entenda a evolução e a distribuição espacial da população, como resultado
de fatores históricos, naturais e econômicas.
Entenda o significado dos indicadores demográficos refletidos na
organização espacial.
Identifique as manifestações espaciais dos diferentes grupos culturais
Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.
Quanto ao critério de conceituar os elementos caracterizadores das
paisagens geográficas urbanas e rurais, avaliar se o aluno sabe caracterizar os
elementos que dão identidade as paisagens urbanas e rurais e suas diferenças.
Na construção, por meio da linguagem escrita e oral, de um discurso sobre
as diferenças entre o seu lugar e a pluralidade de lugares que constituem o mundo,
avaliar o quanto o aluno se apropriou da categoria lugar na sua capacidade de se
exprimir sobre os diferentes lugares próximos e distantes.
Ao serem avaliados os conteúdos , será verificado se o aluno é capaz de
identificar relações entre sociedade , a cultura e a natureza de hoje e de outros
momentos do passado. Se é capaz de distinguir diferenças e semelhanças entre tais
relações e se conseguem discernir características , contextos , mudanças ,
permanências, continuidades e descontinuidades no tempo.
Instrumentos de avaliação
Com valor 4.0 (avaliação coletiva ou individual)
Trabalhos, participação nas atividades em sala de aula e em
casa;
Participação em projetos;
Pesquisa e exposição, seminários e trabalhos de campo;
Com valor 6.0 (avaliação individual
Pesquisa e exposição;
Provas dissertativas e objetivas;
Testes (diagnósticos, relâmpagos, de memória; de
conhecimento);
Produções (resenhas, relatórios, sínteses);
Roteiros (análise de filmes, observações);
Recuperação de conteúdos
A recuperação será feita de acordo com o que consta no Regimento Interno
do estabelecimento, atendendo a carência de conteúdos que cada aluno apresenta,
onde será aplicada de forma paralela com o conteúdo novo, a retomada dos
conteúdos já trabalhados, utilizando para isso novas metodologias, sendo
recuperado cada aluno em sua necessidade, com novas avaliações considerando o
valor maior..
História
O objetivo principal da disciplina de História é o estudo das relações
humanas entre si e o meio natural, bem como com as instituições e representações
em seus aspectos político, econômico e social no tempo e no espaço.
A articulação dos conteúdos será feita juntamente com os elementos
psicológicos, com a historiografia atual e com contexto vivido pelos alunos através
de uma abordagem funcionalista.
O referencial teórico sustenta campos de investigação da História política,
econômica-social e cultural sob a óptica da Nova Esquerda Inglesa e da Nova
História Cultural para a construção de uma consciência histórica.
A descrição dos fatos históricos é densa, dialógica, levando em
consideração a polifonia, as representações, as práticas culturais, as
descontinuidades culturais, rupturas, habitus, etc.
Também será abordada a História do Paraná e da cultura afro-brasileira.
Segundo Jaime Pinsky, o aluno, através do ensino de História, deve se
perceber como ser social, alguém que vive em determinada época, lugar, oriundo de
uma determinada classe social. Cabe ao professor aproximar o aluno dos
personagens concretos da história, sem idealizações.
A finalidade desta disciplina se justifica pala necessidade de criar situações
nas quais os alunos ampliem o domínio ativo do discurso nas diversas situações
comunicativas, sobretudo nas instâncias públicas de uso da linguagem, de modo a
possibilitar sua inserção afetiva no rumo social no exercício da cidadania.
É necessário pensarmos na História enquanto conhecimento, como
elemento fundamental para a compreensão social, por isso, desempenha papel
relevante na formação da cidadania, possibilitando uma visão reflexiva sobre a
pessoa, enquanto indivíduo e também elemento de um grupo maior, ou seja, a
humanidade.
Embora a História da humanidade não significa que temos a capacidade de
recuperar a verdade do passado, o conhecimento histórico é uma reconstrução dos
fatos a partir das fontes históricas, procurando valorizar o intercâmbio de idéias,
sugerindo a análise e interpretação de diferentes fontes e linguagens – imagens,
textos, objetos, música etc., a comparação entre informações e o debate a cerca de
explicações diferentes para um mesmo acontecimento.
Portanto, devemos incentivar o educando a uma análise crítica do nosso
modo de pensar e de viver e também de outros povos, buscando contextualizar o
estudo da história, englobando várias culturas e desenvolvendo a visão crítica, o
espírito social e politicamente participativo, capaz de avaliar a sua possibilidade de
atuação no contexto histórico em que se insere. Isso significa que o ensino de
História deve fazer com que o educando “produza uma reflexão de natureza
histórica; [...] pois a História produz um conhecimento que nenhuma outra disciplina
produz, e ele nos parece fundamental par a vida do homem” (CABRINI, 1997, p.23).
Para tanto, é necessário que as escolas, os professores e/ou educadores
em geral assumam esse principio como meta primordial, tendo em vista o significado
e a importância de seu papel na formação da cidadania, que deve ser entendida
também como um processo de participação social, política e civil na escola, na
família, no trabalho, na comunidade, etc.
Compete a todos nós professores contribuir para que os nossos alunos
ampliem a sua compreensão da sua realidade e sejam capazes de estabelecer
relações com outras realidades históricas e de respeitar os valores culturais das
diferentes sociedades.
Objetivo
Integrar o educando no contexto da civilização ocidental, como reforço para
o exercício consciente da cidadania, e ampliação de seus conhecimentos sobre a
evolução da humanidade, o posicionamento do homem nas perspectivas da
harmonização das sociedades modernas. Levar o educando a valorizar o patrimônio
sociocultural e respeitar as diferenças entre as pessoas, os grupos e os povos,
considerando-as um elemento importante da vida democrática, desenvolver uma
atitude de solidariedade e compromisso social, valorizando a justiça e os direitos
fundamentais do ser humano e ter consciência de que a paz é a única forma de
solução dos conflitos.
6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES TRAJETÓRIAS,
DIFERENTES CULTURAS
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Produção do conhecimento histórico O historiador e a produção do
conhecimento Tempo e temporalidade Fontes, documentos Patrimônio material e imaterial Articulação da História com outras áreas do conhecimento Arqueologia, antropologia,
paleontologia, geografia, geologia, sociologia, etnologia e outras.
A humanidade e a História História de vida Identificar as ascendências e
descendências das pessoas que pertencem à sua família.
Arqueologia no Brasil Lagoa Santa: Luzia (MG) Serra da Capivara (PI) Sambaquis (PR)
Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações Teorias do surgimento do homem na
América Mitos e lendas da origem do homem Desconstrução do conceito de Pré-
história Povos ágrafos, memória e história da
moral
Povos indígenas no Brasil e no Paraná Ameríndios do território brasileiro Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng
As primeiras civilizações na América Olmecas, Mochicas, Tiwanacos,
Maias, Incas e Astecas Astecas Ameríndios As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia Egito, Núbia, Gana e Mali* Hebreus, Gregos e Romanos* * Levantar alguns aspectos como religiosidade, organização social...
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Chegada dos europeus na América (des) encontros entre culturas e
dominação Escravização Catequização
Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política Reconquista do território Religiões: judaísmo, islamismo e
cristianismo Comércio (África, Ásia, America e
Europa)
Formação da sociedade brasileira América portuguesa América espanhola América franco-inglesa Organização político-administrativa
(capitanias hereditárias, sesmarias)
Manifestações culturais (sagrada e profana)
Organização social (família e escravismo)
Escravização de indígenas e africanos
Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios)
Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa Comércio e organização política-
administratica Manifestações culturais Organização social Uso de tecnologias: engenho de
açúcar, a baleia, construção civil... Povos indígenas no Brasil Ameríndios do território brasileiro Indígenas do Paraná Presença indígena em nosso
município
7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
DAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULO XVII AP XIX
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Expansão e consolidação do território Missões Bandeiras Invasões estrangeiras
Consolidação dos estados nacionais europeus e Reforma Pombalina Reforma e contra-reforma
Colonização do território “paranaense” Povoamento Economia Manifestações culturais Organizações político-administrativa Origem e fundação de Curitiba Os caminhos e o tropeirismo
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Movimento de contestação Quilombos (BR e PR) Irmandades: manifestações e
religiosas-sincretismo Revoltas Nativistas e Nacionalistas
Inconfidência mineira
Conjuração baiana
Revolta da cachaça
Revolta do maneta
Guerra dos mascates
Sociedades africanas Manifestações culturais e religiosas Independências de treze colônias inglesas da América do Norte Revolução Francesa Comuna de Paris
Chegada da família real no Brasil De colônia à Reino Unido Missões artístico-científicas Biblioteca Nacional Banco do Brasil Urbanização na Capital Imprensa Régia
Invasão napoleônica na Península Ibérica
Processo de Independência do Brasil Governo de D.Pedro Constituição outorgada de 1824 Unidade territorial Província da Cisplatina Revoltas Regenciais: Sabinada,
Balaiada, Cabanagem, Farroupilha
O processo de independência da América Haiti Colônias espanholas
8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX AO XX – CONSTITUIÇÃO DO
IDEÁRIO DE NAÇÃO BRASIL
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
A construção da Nação Governo de D.Pedro II Lei de Terras, Lei Euzébio de
Queiroz – 1850 Início da imigração européia Definição de território Movimento Abolicionista e
Revolução Industrial e relações de trabalho (XIX e XX) Ludismo Socialismo Anarquismo
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emancipacionista
Emancipação política do Paraná Economia Organização Social Organização político-administrativa Migrações: internas e externas Os povos indígenas e as políticas de
terras
Imigração do Município Economia Exploração de carvão Estação Ferroviária Fundação do Município
Guerra do Paraguai Questão do Trabalho no Segundo Reinado A Política Externa no Segundo Reinado
O processo de absolvição da escravidão Legislação Resistência e negociação Discursos:
Abolição
Imigração – Senador Vergueiro Branqueamento e Miscigenação
Colonização da África e da Ásia Guerra Civil e Imperialismo Estadunidense Carnaval na América Latina: entrudo, murgo e candomblé
Os primeiros anos da República Idéias positivistas Imigração asiática Oligarquia, coronelismo e clientismo Movimentos de contestação: campo
e cidade Movimentos messiânicos Revolta da vacina e urbanização do
Rio de Janeiro Movimento operário: anarquismo e
comunismo Paraná
Guerra do Contestado Greve de 1917 – Curitiba Paranismo: movimento regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de Morretes, João Turim
Uso ideológico do futebol na década de 70
O tricampeonato mundial A criação da liga nacional (campeonato brasileiro)
9. Cinema Novo Itaipu, Sete Quedas e a Questão de
terras
Questão Agrária na América Latina Revolução Mexicana Primeira Guerra Mundial Revolução Russa
9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
REPESNSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO XXI –
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
A Semana de 22 e o repensar da nacionalidade Economia Organização Social Organização político-administrativa Manifestações culturais Coluna Prestes
Crise de 29
A “Revolução” de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945) Leis trabalhistas Voto feminino Ordem e disciplina no trabalho Mídia e divulgação do regime Futebol e carnaval Contestações à ordem Integralismo Participação do Brasil no II Guerra
Mundial
Ascensão dos regimes totalitários na Europa Movimentos populares na América Latina Segunda Guerra Mundial
Populismo no Brasil e na América Latina Cárdenas – México Perón – Argentina Vargas, JK, Jânio Quadros e João
Goulart – Brasil
Independência das colônias afro-asiáticas Guerra Fria
Construção do Paraná Moderno Governos de: Manuel Ribas, Moisés
Lupion, Bento Munhoz da Rocha Neto e Ney Braga
Frentes de colonização do Estado,criação da estrutura administrativa Copel, Banestado, Sanepar, Cedepar
Movimentos culturais Movimentos sociais no campo e na
cidade Revolta dos colonos década de 50 – cidade Os xetá
Guerra Fria
Regime Militar no Paraná e no Brasil Repressão e censura, uso ideológico
dos meios de comunicação
Regimes Militares na América Latina Política de boa vizinhança Revolução Cubana
1ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO
O FAZER HISTÓRIA – A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA – TRABALHO ESCRAVO,
SERVIL, ASSALARIADO E LIVRE
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Dos primeiros humanos ao Legado
Cultural do Helenismo
As origens e o desenvolvimento
inicial da Humanidade
Das aldeias Pré-históricas aos
Primeiros Estados
A Identidade do Homem Americano
Civilizações Antigas: Egito,
Mesopotâmia, Hebraica e Fenícia
O legado da Grécia para a
Civilização Ocidental
O Esplendor de Roma
Encontros amorosos entre Sapiens e
Neandertais
A Revolução Agrícola
A descoberta de Luzia
Outros povos Africanos
A Construção dos Sentidos
A Alta Idade Média
Nascimento e Expansão do
Islamismo
A Civilização Bizantina
Baixa Idade Média
Monarquias Nacionais
Renascimento
Expansão Ultramarina Europeia
Estados Nacionais Europeus
A Reforma Protestante e a Reforma
Católica
Feudalismo
A derrocada Árabe e a ascensão
Otomana
O Império bizantino e sua Cultura
Pestes e Rebeliões
As Bases do Renascimento
A Contra Ofensa Católica
2ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO
COLONIZAÇÃO E CULTURA INDÍGENAS AMERICANAS.
O ESTADO E AS RELAÇÕES DE PODER
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Os diferentes povos da América
Colonização Espanhola e Inglesa
Organização político-administrativa
na América Portuguesa e
atividades econômicas
A mineração no Brasil Colonial
A Religião e Sociedade na América
Portuguesa
O sonho de viver na América
A grande esperança portuguesa
Evangelização e Inquisição
A Era das Revoluções
O Iluminismo
As Revoluções Inglesas
A Revolução Industrial
A Revolução Francesa
O Império Napoleônico
O Iluminismo preparou a Europa do
Século XXI
Um Período de Ebulição
Independência da América Inglesa,
Portuguesa e Espanhola
Revoluções Liberais
A formação dos Estados Unidos
A Unificação da Itália
O Imperialismo na África e Ásia
Movimento Operário/socialismo
O Governo de D.Pedro I
O Período Regencial
O Governo de D.Pedro II
A América Latina do Século XIX
Independência: Limites e Contradições A caminho da Guerra Civil O que significa Hoje? As Revoltas Regenciais Organização socioeconômica após a Independência
3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO
OCILAÇÕES POLÍTICAS, SOCIAIS E ECONÔMICAS – FINAL DO SÉCULO XIX,
SÉCULO XX E XXI
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Guerra e Paz
O Brasil na Primeira República A
Primeira Guerra Mundial
A Revolução Russa de 1917
A Crise de 1929
Regimes totalitários na Europa
A Era Vargas
A Segunda Guerra Mundial
Guerra Fria
Governos Populistas no Brasil
Movimentos: Urbanos, Rurais e
Operários
1929 – Reflexos da Crise na
economia Mundial
O Regime autoritário no Brasil
Os limites do socialismo
Brasil: da Redemocratização aos
dias atuais
Conflitos Internacionais
A globalização e a economia Mundial
Contestação, Rebeldia e Repressão
no Brasil
A marcha contra a política Neoliberal
e a Globalização
Metodologia
Em sintonia com o marco conceitual do Projeto Político Pedagógico de
nossa escola vemos que temos que nos preocupar e procurar formar uma sociedade
mais justa, fraterna e democrática, com homens críticos politizados, de ampla visão
de mundo, capazes de superar os preconceitos sociais, uma sociedade em que
todos usufruam os direitos e deveres presentes na Constituição Brasileira.
Partindo desses pressupostos, defendemos que o ser humano é o sujeito
principal da construção conseguinte, da história, portanto, queremos que este aluno
busque a verdade, que tenha ideais e objetivos definidos, e que seja agente
transformador do meio em que vive.
Baseados, FREIRE, 1996, p.47, o autor enfatiza que:
“Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção, quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, as suas inibições; um ser crítico e inquisidor, inquieto em face a tarefa que tenham a de ensinar e não a de transferir conhecimento”.
Procuramos contemplar a visão de sociedade, de homem, de educação,
currículo, escola, ensino e aprendizagem. Tudo dentro da realidade onde a escola
está inserida. Ao planejar e organizar nosso trabalho pedagógico, como profissionais
da educação nós nos fazemos as seguintes indagações: Que concepções se fazem
necessárias para a transformação da realidade? Que tipo de aluno queremos
formar? Para qual sociedade?
Enquanto escola, temos que pensar o que pretendemos do ponto de vista
político e pedagógico. Há um alvo a ser atingido pela escola que é levar o aluno a
participar do processo de construção da sociedade, pois acreditamos que somente
através da socialização do conhecimento o educando será capaz de compreender a
realidade sócio econômica, política e cultural.
Neste sentido, ressaltamos que educar não é treinar, não se reduz a
classificar e registrar notas ou conceitos, mas, sobretudo, implica em inserir a escola
na sociedade. Para tanto, faz-se necessário que o ensino der História esteja voltado
para a transformação plena do aluno, pois cada pessoa representa um mundo de
experiências vividas diferentes e assim muitos serão os recursos didáticos utilizados
no processo da aprendizagem que contempla a diversidade que caracteriza o
universo da sala de aula.
Ao professor faz-se necessário uma atitude de mediador nas interações
educativas, inclusive criando desafios perante os conteúdos apresentados, que
poderão estar revelando a realidade do mundo do aluno. Deverá também assumir a
direção da interação no processo educativo procurando ter a clareza dos limites da
sua intervenção para não anular a criatividade e a iniciativa dos alunos.
Serão utilizados materiais curriculares que permitam diferentes graus de
leituras e utilização, que ofereçam múltiplas possibilidades de uso em função das
necessidades de cada situação e momento. As estratégias a serem utilizadas serão
estruturadas pelo professor no processo das interações educativas em sala de aula.
Para tanto utilizaremos aulas expositivas e leituras de textos contemplando várias
situações que problematizem os diferentes momentos e espaços históricos,
analisando a pluralidade de culturas neles inseridos.
Como já afirmamos anteriormente, o ensino de História está em processo de
mudanças substanciais no que se refere ao conteúdo e a metodologia. Entendemos
que é necessário analisar e incorporar novas metodologias. Portanto, o professor
deverá estimulá-los ainda aos recursos audiovisuais e multimídias, com informações
que permitam a socialização do conhecimento e novas formas de comunicação,
para que assim possamos ter:
11. momentos de troca em pequenos ou grandes grupos;
12. montagem de murais informativos com chamadas sobre os filmes
13. criação de um jornal de História da turma ou da escola;
14. atividades que integrem as idéias do processo pedagógico,
enriquecendo os conteúdos das séries.
Avaliação
A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB), aprovada em 1996,
determina que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os aspectos qualitativos
prevaleçam sobre os quantitativos. Apoiados na LDB entendemos que a avaliação
está profundamente relacionada com o processo de ensino, e portanto, deve ser
entendida como mais uma oportunidade de aprendizado. Dessa forma utilizaremos
métodos de avaliação diferenciados como, por exemplo, a avaliação formativa que
avalia o primeiro momento de aprendizagem, desde a apresentação do conteúdo até
a avaliação do mesmo e a avaliação somatória, que se estenderá ao longo do
bimestre.
A concepção de ensino-aprendizagem explicitada à proposta, vem de
encontro com a proposta do nosso Projeto Político Pedagógico, que compartilha a
idéia de Luckesi a respeito da avaliação diagnóstica, isto é:
[...] para que a avaliação sirva de democratização do ensino, é preciso modificar a sua utilização de classificatória para diagnóstica. Ou seja, a avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem (2002, p.181).
Sabe-se que avaliar não é um simples ato, mas que é uma ação presente no
nosso cotidiano, e que a avaliação, ao se restringir ao julgamento sobre sucesso e
fracasso dos alunos perde o caráter educativo, ela serve para subsidiar a construção
do conhecimento, possibilitando uma forma contínua e cumulativa de avaliar, sendo
que hoje a ênfase está no aprender. Dessa forma a avaliação poderá ser entendida
como processo dinâmico, contínuo, integrado, progressivo e voltado para as reais
necessidades do aluno.
Critérios: Espera-se que o aluno, ao final do curso identifique e valorize as
diversas culturas do passado e do presente. Analise fatos históricos, tirando suas
próprias conclusões. Observe datas históricas, valorizando cada uma e como
influenciam em nosso cotidiano. Reconheça as fases pelas quais passou nosso
povo buscando as transformações e influencias infundidas em cada um.
Instrumentos: Participação em sala de aula e em projetos.
Pesquisa e exposição, seminários e trabalho em grupo.
Roteiros: analise de filme, observações e sínteses.
Interpretação de textos e avaliações orais e escritas.
Inglês
O ensino de língua estrangeira deve oportunizar aos alunos a aprendizagem
de conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os
paradigmas já existentes e novas maneiras de construir um novo mundo,
considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a LE e a Inclusão
social.
Possibilitar aos alunos que utilizem uma língua estrangeira em situações de
comunicação (produção e compreensão de textos verbais e não verbais) e também
inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados a suas comunidades
locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros
conhecimentos.
Dessa forma, para que os alunos sujeitos percebam a interdiscursividade
nas diferentes relações sociais, ou seja, as condições de produção dos diferentes
discursos é preciso que os níveis de organização lingüística (fonética – fonológico,
léxico - semântico e de sintaxe) sirvam ao uso da linguagem na compreensão e na
produção escrita, oral, verbal e não verbal.
Assim, a linguagem do texto passa a ser a materialidade para alcançar tal
fim, ou seja, o trabalho de sala de aula precisa partir de um texto de linguagem num
contexto.
Portanto, os conteúdos específicos a serem desdobrados a partir do
conteúdo estruturante serão estabelecidos com referência aos textos de diferentes
tipos.
No ato da seleção de textos, propõe-se analisar os elementos lingüístico-
discursivos neles presentes, mas de forma que não seja levado em conta apenas
objetivos de natureza lingüística, mas principalmente fins educativos, assim com
assuntos polêmicos, adequados à faixa etária e que contemple os interesses dos
alunos. É importante também que os textos abordem os diversos tipos textuais e que
apresentem diferentes graus de complexidade da estrutura lingüística.
Uma vez que, um dos objetivos é justamente possibilitar formas de
participação que permitem o estabelecimento de relações entre ações individuais e
coletivas, recomenda-se que seja dada aos alunos a oportunidade para participar
ativamente da escolha das temáticas dos textos.
A contribuição da língua estrangeira é de suma importância na formação na
formação do indivíduo, pois é ela que faz a intermediação entre o indivíduo e o
mundo, a Língua Estrangeira, em especial o Inglês pelo seu demasiado uso em um
mundo cada vez mais globalizado, apresenta-se como uma ferramenta para ampliar
o contato com outras culturas, capturando informações na construção do
conhecimento, com outros procedimentos interpretativos de construção de realidade,
possibilitando maneiras diferentes de produzir sentidos e de perceber o mundo.
O ensino da Língua Inglesa serve como uma alavanca de grande importância
para incluir o aluno de forma ativa em uma sociedade cada vez mais repleta de
informações e simplesmente exigente, garantindo então a este aluno um melhor
posicionamento dentro da mesma. Com o passar do tempo e das transformações
econômicas chegou-se à era da qual estamos inseridos que é a era Técnico-
Científica-Informacional, que como o nome sugere, um tempo de informação em
massa, concluindo-se que dentro do sistema educacional deve estar presente o
ensino de um dos instrumentos mais importantes para esse tempo que seria o uso
da linguagem universal, que abrange a maior parte das culturas do planeta, a Língua
Inglesa.
O conhecimento de uma língua estrangeira colabora para a elaboração da
consciência da própria identidade, percebe-se o aluno como um sujeito histórico e
socialmente constituído.
Constituirá o conteúdo estruturante para o ensino de Língua Estrangeira
Moderna o discurso. A gramática será contextualizada e a língua vista como espaço
de construção e não apenas transmissão de sentidos. O texto será o objeto de
estudo da Língua Estrangeira.
Conteúdos
A visão de ensino que orienta esta proposta enfatiza a interação entre
desenvolvimento e aprendizagem. Essa interação se dá por meio da linguagem
entre indivíduos socialmente organizados, através de enunciações, que são sempre
o produto da relação locutor-ouvinte.
Na concepção sociointeracional três tipos de conhecimento são necessários
para que o aluno possa construir significados, a partir do uso de uma nova língua. A
saber, o conhecimento de mundo, envolvendo situações que cercam o seu espaço
de vivencia. O conhecimento textual que se constrói a partir do estudo de diferentes
tipos de texto. E por fim, o conhecimento sistemático, ou seja, aquele que envolve os
vários níveis de organização lingüística.
Vale ressaltar que nesse processo de ensino-aprendizagem, o trabalho com a
língua estrangeira deve estar centrado nos diferentes tipos de textos, como já foi
afirmado. É fundamental que estes textos sejam significativos para os alunos e
contemplem temas sociais emergentes, o estudo desses textos deve considerar a
organização discursiva e aspectos textuais relevantes e não aspectos gramaticais
descontextualizados. É importante destacar, também, que esses textos não devem
ser estranhos para o aluno na sua língua materna. Essa estratégia de ensino facilita
a aprendizagem visto que estas experiências de aprendizagem decorrem do
contexto real do aluno.
Os conteúdos referentes ao conhecimento de mundo podem estar
relacionados à temática como:
Educação e trabalho
Globalização
Natureza e ecologia
Pessoas e estilos de vida
Política
Esportes
Tecnologia e ciências
Saúde e lazer
Alimentação
Família e relacionamento
Transporte
Pessoas famosas e músicos
Consumismo
Festivais de datas comemorativas
Drogas
Sexualidade
Leitura
10. Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.
11. Interpretação textual, observando: conteúdo veiculado, fonte,
intencionalidade, intertextualidade.
12. Estética do texto literário.
13. Linguagem não-verbal.
14. Realização de leitura não linear dos diversos textos.
15. Leitura de diferentes gêneros discursivos: reportagem oral e escrita,
textos midiáticos, histórias de humor, músicas, charges, entrevistas,
depoimentos, narrativa, imagens, etc.
- As particularidades do texto em registro formal e informal.
15. Finalidades do texto.
Oralidade
Variedades lingüísticas.
Intencionalidade do texto.
Particularidade de pronúncias da língua estudada em países
diversos.
Finalidade do texto oral.
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos.
Escrita
Adequação gênero: elementos composicionais, elementos
formais e marcas lingüísticas.
Paragrafação.
Clareza de idéias.
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
Análise Lingüística
- Coesão e coerência.
- Função dos pronomes, artigos, adjetivos, numerais, preposições, advérbios,
locuções adverbiais, conjunções, verbos, palavras interrogativas, substantivos,
substantivos contáveis, falsos cognatos, discurso direto e indireto, vozes
verbais, verbos modais, concordância verbal e nominal, orações condicionais,
phrasal verbs e outras categorias como elemento do texto.
- Vocabulário.
- Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
Metodologia
Tendo em vista a competência comunicativa na aprendizagem de uma
língua estrangeira, pretende-se que o aluno não apenas manipule estruturas e tenha
domínio formal da língua, mas que faça uso apropriado e significativo da linguagem
em seus vários contextos. Assim sendo, o ensino da gramática deverá deixar de ser
o único objetivo enfatizado, buscando relacionar os conteúdos curriculares com a
realidade. A importância da língua inglesa será enfatizada como instrumento de
comunicação universal, explorando através de textos diversificados, atividades orais
e escritas, jogos, músicas, vídeos, revistas, história em quadrinho, piada, poema,
exposição oral, comercial de tv, quadrinhas, bilhetes, fotos, horóscopo, carta, textos
midiáticos, e-mail, cartaz, entrevista, notícia, propaganda, charges, provérbios,
diário, cartum, narrativa, reportagem oral e escrita, slogan, sinopse de filme, anúncio
publicitário, outdoor, blog, história de humor, depoimentos, imagens, livros e outros,
a estrutura da língua,propiciando o treino oral e escrito, levando-o a sentir-se cada
vez mais integrado e motivado á aprendizagem.
Leitura
- Prática de leitura de textos de diferentes gêneros.
- Inferências de informações implícitas.
- Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para
interpretação dos textos.
- Análise dos textos, levando em consideração o grau de complexidade dos
mesmos .
- Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.
- Leitura de outros textos para a observação das relações dialógicas.
- Relevância dos conhecimentos prévio dos alunos.
Oralidade
- Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
- Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos, recortes
de filmes, documentários, reportagem.
- Análise dos recursos próprios da oralidade.
- Dramatização de textos.
Escrita
- Discussão sobre o tema a ser produzido.
- Leitura de textos sobre o tema.
- Produção textual.
- Revisão textual.
- Reestrutura e reescrita textual.
Análise Lingüística
- estudo dos conhecimentos lingüísticos a partir:
. de gêneros selecionados para leitura ou escrita.
. de textos produzidos pelos alunos.
. das dificuldades apresentadas pela turma.
-Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da escrita.
Critérios de avaliação
A avaliação se constituirá num instrumento facilitador na busca de
orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo apenas ao conteúdo
desenvolvido, mas aqueles vivenciados ao longo do processo de forma que os
objetivos específicos explicitados sejam alcançados.
Seu esforço precisa ser reconhecido através de ações como o fornecimento
de “feedback” sobre seu desempenho e o entendimento do “erro” como parte
integrante da aprendizagem. É fundamental haver coerência entre o ensino e a
avaliação, partes inseparáveis do mesmo processo.
Nesse sentido, é necessário que o professor tenha uma visão de conjunto
no processo de avaliação considerando que:
- Para que um processo de aprendizagem seja efetivo ele deve contemplar a
avaliação diagnostica, contínua, formativa e reflexiva.
- Aprendizagens e saberes a serem desenvolvidos pelos alunos devem orientar
o processo metodológico e avaliativo.
- Na avaliação contínua, é necessário que o professor e os alunos analisem
quanto e como conseguiram aproximar-se dos objetivos propostos.
- O registro e observação do desempenho dos alunos devem ser feitos pelo
professor de forma contínua e reflexiva, tendo em vista as aprendizagens
previstas.
- A avaliação pressupõe um clima de cooperação e confiança entre professor e
aluno, o que favorece a pratica da auto-avaliação entre ambos.
- A aprendizagem dos alunos deve ser considerada como parâmetros para a
realização dos encaminhamentos adotados.
- A manutenção de um portifólio – uma pasta individual na qual cada aluno
reúne os trabalhos desenvolvidos por ele ao longo do ano letivo, numa
seleção pessoal que pode ser consensuada pelo grupo como um todo, ao
estabelecer as atividades que serão contempladas.
Nesse trabalho o professor precisa orientar os alunos na organização de
seus portifólios, auxilia-los na escolha de títulos para as atividades a serem
incluídas, ler e comentar as suas produções, incentivar a leitura dos portifólios pelos
alunos da turma. Esse instrumento também reflete uma abordagem mais centrada
no aluno e em seu papel ativo na construção de seu conhecimento, na medida que
contempla as diferentes etapas envolvidas na elaboração de um texto.
Leitura
- Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua
condição de produção.
- Localizar informações explícitas e implícitas no texto.
- Emitir opiniões a respeito do que leu.
- Ampliar o horizonte de expectativas.
- Conhecer e utilizar a língua estudada como instumento de acesso a
informações de outras culturas e de outros grupos sociais.
Estabelecer relações dialógicas entre os diferentes textos.
Oralidade
- Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção. (formal e
informal)
- Apresentação e clareza nas idéias.
- Reconhecer as variantes lexicais.
- Desenvolver a oralidade através da sua prática.
Escrita
- Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.
- Diferenciar a linguagem formal da informal.
- Estabelecer relações entre partes do texto, identificando repetições ou
substituições.
- Produzir e demonstrar na produção textual, a construção de significados.
Análise Lingüística
- Utilizar adequadamente recursos lingüísticos, como o uso da pontuação, do
artigo, dos pronomes...
- Conhecer e ampliar o vocabulário.
- Utilizar as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo.
Instrumentos de avaliação: Produção escrita, produção de textos, provas e
exercícios gramaticais. Produção oral, leitura, dramatizações, exercícios, jogos,
exposição oral de textos e interpretações.
Língua Portuguesa
A língua portuguesa deve procurar desenvolver no aluno a capacidade de
compreender textos orais e escritos e de assumir a palavra, produzindo textos em
situações de participação social, o que propõe ao ensino, os diferentes usos da
linguagem é o desenvolvimento da capacidade construtiva e transformadora. O
exercício do diálogo na explicitação, contraposição e argumentação de idéias é
fundamental na aprendizagem da cooperação e no desenvolvimento de atitudes de
confiança, de capacidade para interagir e de respeito ao outro.
No processo de ensino-aprendizagem espera-se que o aluno amplie o
domínio ativo do discurso nas diversas situações comunicativas, sobretudo nas
instâncias públicas de uso da linguagem, de modo a possibilitar sua inserção afetiva
no mundo da escrita, ampliando possibilidades de participação social no exercício da
cidadania.
A língua portuguesa deve ser desenvolvida na leitura essencialmente, pois
através dela pode-se elaborar a produção e a interpretação textual de forma eficaz,
ou seja, uma boa escrita.
O estudo lingüístico deve também ser centrado no texto e na interação social
das práticas discursivas, porque a língua só se constitui pelo uso, assim
aprimorando o leitor superando o ensino historiográfico da literatura,
contextualizando os conteúdos gramaticais e não fragmentados.
Conteúdos estruturantes
O discurso desdobrado em práticas sociais: leitura, escrita e oralidade.
Conteúdos básicos
Leitura
Interpretação textual, observando:
conteúdo temático
interlocutores
fonte
intencionalidade
ideologia
informatividade
situacionalidade
marcas lingüísticas
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.
Inferências
As particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em
registro formal e informal
As vozes sociais presentes no texto
Relações dialógicas entre textos
Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc.
Estética do texto literário
Contexto de produção da obra literária
Diálogo da literatura com outras áreas
Oralidade
Adequação ao gênero:
conteúdo temático
elementos composicionais
marcas lingüísticas
Variedades lingüísticas
Intencionalidade do texto
Papel do locutor e do interlocutor:
participação e cooperação
turnos de fala
Particularidades de pronúncia de algumas palavras
Procedimentos e marcas lingüísticas típicas da conversação (entonação,
repetições, pausas...)
Finalidade do texto oral
Materialidade fônica dos textos poéticos.
Escrita
Adequação ao gênero:
conteúdo temático
elementos composicionais
marcas lingüísticas
Argumentação
Coesão e coerência textual
Finalidade do texto
Paragrafação
Paráfrase de textos
Resumos
Diálogos textuais
Refacção textual
Análise lingüística
Conotação e denotação
Figuras de pensamento e linguagem
Vícios de linguagem
Operadores argumentativos e os efeitos de sentido
Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação
ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...)
Semântica
Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que
falam no texto
Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto
Progressão referencial no texto
Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como
elementos do texto
Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto
Coordenação e subordinação nas orações do texto
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico
Acentuação gráfica
Gírias, neologismos, estrangeirismos
Procedimentos de concordância verbal e nominal
Particularidades de grafia de algumas palavras
Metodologia da disciplina
Criar oportunidades para o aluno refletir, construir, levantar hipóteses a partir
da literatura e da escrita de diferentes textos, única instância em que o aluno pode
chegar à compreensão de como a língua funciona e a decorrente competência
textual.
A literatura servirá para que o aluno desenvolva um trabalho em grupo ou
individual, seja ele um painel aberto, debates ou em produções de textuais como:
narrativas, descrições, argumentações, pontos de vista, opiniões, resenhas, síntese,
relatórios, esquemas, entre outros.
No que se refere ao emprego do léxico, da ortografia e da análise lingüística,
desenvolver atividades para que o aluno possa primeiramente tomar consciência do
emprego correto, para depois utilizá-los de forma contextualizada, e assim poder
construir suas produções textuais usando de forma adequada a linguagem escrita.
E quanto à leitura, será reservada uma aula em tempo periódico e o aluno
poderá buscar o tipo o mais lhe agrada, para que possa tomar gosta pela prática, e
depois ir aos poucos inserindo outros tipos mais aprimorados e assim fazendo com
que ele melhore sua oralidade e consequentemente sua escrita.
Critérios de avaliação
A avaliação deverá ser somática e formativa, pois cada uma tem finalidade
distinta, a primeira por meio de provas, porque há necessidade de conceitos e a
segunda pode-se utilizar a observação diária e instrumentos variados, dá ênfase ao
aprender, ajuda-os a refletir, faz com que todos aprendam e participem mais das
aulas, envolvendo-se realmente no processo de ensino e de aprendizagem.
Na oralidade considerar a participação do aluno nos diálogos, relatos,
discussões e a clareza que ele mostra ao expor suas idéias, a fluência da fala, o seu
desembaraço, a argumentação ao defender seus pontos de vista.
Quanto à leitura propor aos alunos questões abertas, debates e outras
atividades que os levam a compreensão do texto lido e seu posicionamento diante
do tema.
Em relação à escrita, ver o texto do aluno como uma fase do processo de
produção e nunca como um produto final, acabado. Os elementos lingüísticos
utilizados nas construções precisam ser avaliados em pratica reflexiva e
contextualizada, que possibilite a eles a compreensão desses elementos no interior
do texto.
Instrumentos de avaliação:
Produção textual
Leitura oral e silenciosa
Exposição de ideias e opiniões
Atividades em grupo
Pesquisas
Discussão de ideias e opiniões
Tarefas para a casa.
Matemática
A matemática é habitualmente vista como uma ciência exata, pura,
constituindo um corpo de conhecimentos construído com rigor absoluto. Porem é
necessário olhar para a matemática como uma ciência viva, fruto da criação e
invenção humanas, que não evoluiu de forma linear e logicamente organizada. É
uma ciência em constante construção que tem contribuído para a solução de
problemas científicos e tecnológicos.
O pensamento matemático, expresso por meio de uma linguagem
especifica, tem sido privilégio de poucos, no entanto acreditamos que cabe à escola
torná-lo acessível a todos. A importância do acesso a esse conhecimento está
relacionada à inserção das pessoas ao mundo do trabalho, ao mundo das relações
sociais e da cultura.
Nesse aspecto, a Matemática é de grande auxilio, ao desenvolver
metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e a
justificativa de resultados, a criatividade e a autonomia na própria capacidade de
buscar soluções, sendo assim, adotaremos a concepção que atribui ao ensino da
Matemática o papel de desenvolver a capacidade de investigar idéias matemáticas,
de resolver problemas, de formular e testar hipóteses, de induzir, deduzir,
generalizar e inferir resultados como objetivo de os alunos compreenderem
conceitos, desenvolverem raciocínios e algoritmos próprios, aprenderem algoritmos
escolares, representarem idéias por meio de linguagens formais, buscarem
coerência em seus cálculos, comunicarem argumentarem suas idéias com clareza.
A matemática desenvolveu-se seguindo caminhos diferentes nas diversas
culturas. O modelo matemático hoje aceito originou-se com a civilização grega (770
a.C. a 300 a. C.), abrigando sistemas formais, logicamente estruturados a partir de
um conjunto de premissas e empregando regras de raciocínio preestabelecidas. A
maturidade desses sistemas formais foi atingida no séc. XIX, com o surgimento da
Teoria dos conjuntos e desenvolvimento da Lógica Matemática. Mais tarde, por não
ter uma via única, surgem os sistemas axiomáticos euclidianos e a geometria,
ampliando-se pra a estatística e probabilidade.
Ao longo da historia, tem convivido com a reflexão de natureza filosófica, com
vertentes da epistemologia e da lógica.
Tendo como característica essencial da matemática, sua praticidade útil na
resolução de problemas e efeito de desenvolvimento do raciocínio lógico, seu
objetivo principal visa extrair o máximo de efeito pra a compreensão, investigação,
inter-relação como o ambiente e seu papel de agente de modificação do individuo,
provocando mais que um simples acumulo de conhecimentos técnicos, a evolução
de discernimento político, preparando o aluno para a vida.
Esta disciplina tem como objetivo primeiro adequar o ensino as
transformações do mundo do trabalho, fruto da globalização econômica e das
concepções de mercado que visa o gerenciamento da produção, assim sendo na
escola a educação Matemática é uma área que engloba inúmero saberes, na qual
apenas conhecimento da matemática e a experiência de magistério não garantem
competência a qualquer profissional que nela trabalha, pois, de acordo com
Pitombeira é “o estudo de todos os fatores que influem diretamente ou indiretamente
sobre todos os processos de ensino-aprendizagem em matemática e a atuação
sobre esses fatores”. (1991 pág. 18)
Um objeto de estudo da educação Matemática encontra-se em processo de
construção, pode-se dizer que ele está centrado na pratica pedagógica da
Matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, à
aprendizagem e o conhecimento matemático, desta forma, os objetivos básicos da
matemática, visa desenvolve-la enquanto campo de investigação e de produção de
conhecimento -natureza cientifica- e a melhoria da qualidade de ensino e da
aprendizagem da matemática.
Tendo como finalidade à educação Matemática, procurar fazer com que o
estudante compreenda e se aproprie da própria Matemática concebida como um
conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc.
Enfim pautados no Projeto Político Pedagógico, implica em consolidar um
ambiente educativo que gere aprendizagem, isto implica cruzar fronteira, configurar
poderes e saberes.
A educação Matemática em concordância com o Projeto Político Pedagógico,
busca trabalhar através do campo de investigação, que prevê a formação de um
estudante critico capa de agir com autonomia nas suas relações sócias que, para
isso, é necessário que se aproprie de Conhecimentos dentre eles o matemático,
possibilitando assim a criação das relações sociais.
Nesta perspectiva a educação matemática procura dar condições aos
professores de desenvolverem-se intelectual e profissionalmente, refletir sobre sua
pratica, alem de tornar-se um educador Matemático e pesquisador que vivencia sua
própria formação continuada, pois o currículo e a Proposta curricular vêm no sentido
de potencializar meios para a superação de desafios.
A aprendizagem é um processo que envolve as esferas cognitivas, afetiva e
motora e pode ser inferida a partir de mudanças relativamente permanentes no
comportamento, resultante da pratica.
Conteúdos
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BASICOS
Números e Álgebra
Sistema de numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e Radiciação;
Números Fracionários;
Números Decimais.
6º ano
Grandezas e Medidas
Medidas de Comprimento;
Medidas de Massa;
Medidas de Área;
Medidas de Volume;
Medidas de Tempo;
Medidas de Ângulos;
Sistema Monetário.
Geometrias
Geometria Plana;
Geometria Espacial.
Tratamento de
Informação
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
Números e Álgebra
Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º
grau;
Razão e Proporção;
Regra de três.
7º ano
Grandezas e Medidas
Medidas de Temperatura;
Ângulos.
Geometrias
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Não-Euclidianas.
Tratamento de
Informação
Pesquisa Estatística;
Média aritmética;
Moda e Mediana;
Juros simples.
Números e Álgebra
Números Racionais e
Irracionais;
Sistema de Equações do 1º
grau;
Potencia;
Monômios e Polinômios;
Produtos Notáveis.
Medida de Comprimento;
8º ano
Grandezas e Medidas
Medidas de Área;
Medidas de Volume;
Medidas de Ângulos.
Geometrias
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria analítica;
Geometria Não-Euclidianas.
Tratamento de
Informação
Gráfico e Informação;
População e Amostra
Números e Álgebra
Números Reais;
Propriedades dos Radicais;
Equação do 2º grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de três simples.
9º ano
Grandezas e Medidas
Relações Métricas no
Triangulo Retângulo;
Trigonometria no Triangulo
Retângulo.
Geometrias
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria analítica;
Geometria Não-Euclidianas
Noções de analise
Tratamento de
Informação
Combinatórias;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Compostos.
ENSINO MÈDIO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS
BASICOS
Números e Álgebra
Conjuntos dos números reais e
noções dos números complexos;
Matrizes;
Determinantes;
Sistemas Lineares;
Polinômios;
Grandezas e Medidas
Função afim;
Função quadrática;
Função exponencial;
Função logarítmica;
Função trigonométrica;
Função modular;
Progressão aritmética e
progressão geométrica;
Geometrias
Geometria plana;
Geometria espacial;
Geometria analítica;
Noções básicas de Geometria
não-euclidiana.
Tratamento de Informação
Análise combinatória;
Binômio de Newton;
Probabilidades;
Estatística;
Matemática financeira;
Metodologia
Os conteúdos serão apresentados, primeiramente, de forma expositivo-
dialogada, levando em consideração os conhecimentos prévios trazidos pelos
alunos de suas experiências vividas dentro e fora do contexto escolar.
Sempre que necessário serão propostas aos alunos, atividades para o
desenvolvimento do raciocino lógico, bem como atividades de fixação, que serão
corrigidas coletivamente, a fim de detectar duvidas e dificuldades apresentadas
pelos alunos.
A matemática busca compreender a cidadania como uma participação social
e política, fazendo o aluno posicionar-se de maneira critica, responsável e
construtiva, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é
necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o matemático.
A educação matemática propõe uma postura voltada tanto para cognição do
aluno como para relevância social do ensino da matemática, dessa forma o
professor deve saber estabelecer uma postura teórica metodológica e ser um
questionador frente às concepções pedagógicas historicamente difundidas.
Reflexões realizadas por educadores matemáticos apontam para o exercício
da pratica docente, por meio da contextualização do ensino da matemática com o
cotidiano dos alunos, com a realidade das escolas e com as características locais e
regionais, relevando a identidade de cada escola.
Faz-se necessário compreender que a sociedade é formada por pessoas que
pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e historia próprias.
Devem-se propor aulas mais dinâmicas com uso de recursos tecnológicos
disponíveis estimulando e facilitando o domínio do mesmo.
Um critério básico e geral é fazer com que os conteúdos permitam ao
educando, desenvolver as competências a partir do ponto em que se encontram,
com relação ao ano anterior do trabalho.
A seguir, alguns pontos a serem considerados:
Utilizar-se de situações-problemas dos mais variados, convencionais e não-
convencionais que despertem a curiosidade;
Trabalhar com diversos tipos de jogos, para exercitar o raciocínio e permitir
um ambiente de trabalho mais descontraído;
Explorar também a leitura, interpretação e a construção gráfica e leitura de
tabelas;
Usar estimativas e estabelecer relações.
Resolução de problemas que estimule o espírito de pesquisa e possibilite a
oportunidade de observar, argumentar, concluir e avaliar;
Avaliação
Critérios de Avaliação.
Desenvolver a Educação Matemática enquanto campo de investigação e de
produção de conhecimento.
Fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da própria
matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos,
algoritmos, etc;
Fazer com que o estudante construa por intermédio do conhecimento
matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando formação integral do ser
humano e, particularmente, do cidadão, isto é do homem publico;
Contribuir para que o estudante tenha condições de constatar
regularidades matemáticas, generalizações e apropriações de linguagem
adequadas;
Ser capaz de criticar questões sociais, questões raciais, políticas,
econômicas e históricas, a partir dói conhecimento matemático;
Analisar dados estatísticos e relacionados à composição da população
brasileira, por cor, renda e escolaridade no país e no município.
Instrumentos de Avaliação.
A avaliação será continua, acompanhando o desenvolvimento das atividades
propostas, da apropriação dos conteúdos, sempre observando o desempenho de
forma integral. As avaliações serão organizadas e seu valor previamente estipulado
de forma somatória, indicando o processo do aluno e será registrado no espaço
especifico no livro de Registro de Classe, colocando o que foi avaliado, qual o valor
estipulado e combinado com o aluno, durante o desenvolvimento dos conteúdos.
Para o registro das notas após a recuperação prevalecera sempre a maior
nota.
Para chegar à media final serão consideradas as provas realizadas no
decorrer do bimestre com valor 6,0 e mais as atividades desenvolvidas durante o
bimestre com valor 4,0.
A avaliação será constante e para de registro é lançada no livro do professor
todas as notas e no final do bimestre será computada a media.
Devendo ser acumulativa, somatória e consta dos seguintes instrumentos:
Avaliações individuais e coletivas;
Observações diárias;
Registro de atividades;
Tarefas diárias;
Atividades extraclasses.
Recuperação.
A recuperação de estudos, destinada a alunos de aproveitamento escolar
insuficiente, será ofertada de forma paralela, continua e progressiva durante o
período letivo, visando melhoria do aproveitamento escolar.
A mesma deve constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, alem
de adequar as dificuldades dos alunos possibilitando a apreensão dos conteúdos
básicos.
A proposta de recuperação de estudos ocorrera no decorrer do bimestre e
sempre que o professor perceber que o aluno ficou defasagem em algum conteúdo.
Para isso ele retomara estes conteúdos através de explicações, dando trabalhos e
avaliações
Para efeito de registro o aluno que não atingir a media devera fazer uma nova
avaliação onde prevalecerá sempre a maior nota. Aos demais alunos esta nova
avaliação é facultativa.
Química
Através dos conhecimentos químicos a humanidade pode conhecer o
funcionamento da natureza e a partir desses conhecimentos cuidar dela, produzir ou
destruir.
A química esta ligada a tudo, desde os primórdios da humanidade até nos
dias atuais. Há uma explosão de seu uso, relacionado às guerras, doenças,
remédios, beleza, alimentação de qualidade, higiene, drogas, transporte, laser,...
O ensino da química, portanto, tem a função de mostrar um mundo
experimental concreto e incutir nos educandos a necessidade de usá-las para o
bem, produzir algo útil á sociedade.
A abordagem dos conceitos nos âmbitos dos fenômenos químicos, das
teorias que lhes dão sustentação e das representações que os simbolizam não será
descartada. O nível dos fenômenos (macroscópicos) caracteriza-se pela
visualização concreta ou pelo manuseio de materiais, de substâncias e de suas
transformações, bem como pela descrição, análise ou determinação de suas
propriedades.
O nível representacional compreende a representação das substâncias por
suas respectivas fórmulas e de suas transformações através de equações químicas.
O nível teórico caracteriza-se por um estudo da natureza atômico-molecular, isto é,
envolve explicações baseadas em conceitos abstratos para racionalizar, entender e
prever o comportamento das substâncias e das transformações.
O estudo da Química foi constituído a partir das relações históricas e políticas,
é um modo de demonstrar a natureza desse conhecimento, inclusive questões
ideológicas que o influenciaram, o que por sua vez, possibilita o desenvolvimento de
concepções mais criticas a respeito das relações da Química na sociedade.
A abordagem dos conteúdos no ensino de química será norteada pela
construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada a
contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais. (DCEB, 2008)
Conteúdos
Matéria e Sua Natureza: Matéria; Solução; Ligação Química; Reações Químicas.
Biogeoquímica: Velocidade das Reações; Radioatividade; Eletroquímica.
Química Sintética: Equilíbrio Químico; Gases; Funções Químicas.
Metodologia
A compreensão e a apropriação do conhecimento químico aconteçam por
meio do contato do aluno com o objeto de estudo da química: as substâncias e os
materiais.
O conceito do conteúdo químico considera que a experimentação favoreça a
apropriação efetiva do conceito e o importante é a reflexão advinda das situações
nas quais o professor integra o trabalho prático na sua argumentação.
Propiciar ao aluno a compreender os conceitos científicos para entender
algumas dinâmicas do mundo e mudar sua atitude em relação a ele. E para isso
criar situações de aprendizagem de modo que o educando pense mais criticamente
sobre o mundo, sobre as razões dos problemas ambientais dentre outros.
Avaliação
A avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e
criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.
Critérios
Substâncias: a constituição da matéria a partir de átomos, sua
propriedades classificação; modelos atômicos, estados de agregação e
natureza elétrica da matéria.
Soluções: os tipos de misturas; classificação das soluções, métodos
de separação de misturas, solubilidade, concentração, forças
intermoleculares, etc.
Compreenda a constituição química da matéria a partir dos
conhecimentos sobre os modelos atômicos, estados de agregação e natureza
elétrica da matéria.
Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação
entre o núcleo de um átomo e eletrosfera de outro a partir dos
desdobramentos dos conteúdos básicos.
Entenda reações químicas como transformações da matéria a nível
microscópico, associando os conteúdos específicos elencados para esse
conteúdo básico.
Identifique a ação dos fatores que influenciam a velocidade das
reações químicas, representações, condições fundamentais para ocorrência,
lei da velocidade, inibidores.
Reconheça as reações nucleares entre as demais reações químicas
que ocorrem na natureza, partindo dos conteúdos específicos que compõe
esse conteúdo básico.
Compreenda o funcionamento de pilha a partir de reações químicas.
Compreenda o conceito de equilíbrio químico, a partir dos conteúdos
específicos: concentração, relações matemáticas e o equilíbrio químico,
deslocamento de equilíbrio, concentração, pressão, temperatura e efeito dos
catalisadores, equilíbrio químico em meio aquoso.
Diferencie gás de vapor, a partir dos estados físicos da matéria,
propriedades dos gases, modelos de partículas e as leis dos gases.
Reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxidos em
relação a outras espécies com a qual estabelece interação. Reconheças as
espécies orgânicas dentro da fórmula estrutural e sua nomenclatura.
Instrumentos
Provas escritas;
Laboratório = provas práticas;
Participação de atividades extras classe;
Pesquisas, resumos, sínteses, apresentações de assuntos que venha
complementar o currículo;
Recuperação
Quando necessária será paralela – prevalecendo a maior nota.
Sociologia
Conceito de sociologia. Natureza da sociologia. Formação da sociologia.
Objetivo da sociologia. A sociedade humana vida social. Classes sociais. Interação
social-cooperação, conflito e competição. O processo de acomodação. Problemas
sociais. Isolamento social. Isolamento espacial ou físico. Tipos de contatos. A família
– natureza da família. Tipos de contatos. A família e a formação do jovem.
A sociedade tradicional e a família. Família Romana, família Germânica. O
processo de modernização e as transformações da família. O trabalho. A divisão do
trabalho. O estado e a nação. O governo e o Estado. O nacionalismo e o patriotismo.
A Constituição Federal. Ética e cidadania.
O Ensino de Sociologia tem contribuindo para uma compreensão dinâmica e
complexa da realidade social atual. Podemos acrescentar que o sentido do ensino
de sociologia é mais que desvelar os chamados “problemas sociais” ou de ensinar
um elenco sem fim de conceitos, o desenvolvimento da percepção sociológica a que
se refere Dumont é de fundamental importância. Para este autor, a sociologia atua
contra a mentalidade individualista do homem moderno. Foi com o advento da
modernidade e a formação das sociedades capitalistas que a ideologia individualista
se constituiu em ideologia hegemônica, fornecendo a base para as representações
ainda vigentes sobre o indivíduo, as relações ou interações humanas ou a política.
Somente com o devido distanciamento de nossa própria sociedade e por meio de
um olhar comparativo podemos perceber que nossa visão de mundo é mais uma
entre tantas outras igualmente legítimas, resultantes do fato de que outros homens,
de distintos lugares e tempos, organizam-se e vivem de maneiras diferentes da
nossa. Tanto quanto essa percepção nos permite, num duplo movimento,
compreender nossa própria realidade pela descoberta inusitada de aspectos e
relações antes insuspeitas. Talvez aí esteja a grandeza do estudo e ensino da
sociologia: rasgar os véus das representações sociais e compreendê-las sob uma
nova ótica, elas próprias como produtos sociais.
Sua especificidade no nível médio de ensino, o que significa perguntar sobre seu
sentido, buscar compreender o que ela tem de específico que não encontramos nas
outras disciplinas; enfim, perguntar qual sua especificidade em relação às demais
disciplinas de humanidades. Essa pergunta não é de fácil resposta e todo
pesquisador da área de ciências humanas sabe que as fronteiras entre as suas
diversas áreas são bastante tênues. E acrescenta-se a isso o fato de que
transformar os saberes científicos em saberes escolares implica em um grau de
diferenciação e criação de identidades entre as diversas disciplinas. Provavelmente
devido à longa tradição no meio escolar, estão bem estabelecidas, possuem um
discurso construído sobre a realidade já aceito e amplamente disponível para todos
os professores. A sociologia conta com este agravante, qual seja construir um saber
organizado de modo a ser viável sua introdução no nível médio de ensino. É
importante ressaltar que as ciências possuem fronteiras dadas, antes de tudo, por
divisões políticas internas e, em se tratando de ensino médio, é preciso criar essas
diferenças e afirmar uma identidade para a sociologia se desejamos sua re-
introdução neste segmento de ensino. Sua especificidade deve-se referir à formação
de uma condição de leitura de mundo capaz de despertar, nos alunos, uma postura
crítica e reflexiva, um posicionamento sobre o funcionamento das coletividades
humanas, seus múltiplos contextos de vida e interação. Por isso trata-se de uma
referência central para debater os principais problemas que interessam e afetam o
conjunto das sociedades atuais, contribuindo para a permanente busca por
caminhos s e responsáveis na efetivação e promoção da cidadania. Para tanto se
faz indispensável à mobilização de conteúdos inerentes ao pensamento social que
permitam ao educando reconhecer tanto os mecanismos de produção da ordem,
quanto às práticas e saberes que emergem da sociedade oferecendo alternativas
aos processos de dominação e exclusão vigentes nas sociedades atuais.
Segundo Wright Mills (1972) denomina de “imaginação sociológica”. Por meio
dela, o indivíduo consegue estabelecer relações entre sua biografia pessoal e o que
acontece na sociedade de seu tempo, levando-o a perceber de que modo a
organização social influencia suas possibilidades de ação. Assim, sendo A
sociologia como disciplina curricular no ensino médio tem como uma de suas mais
importantes propostas o desenvolvimento a de tomar consciência das relações de
poder existentes e sua forma de ação na sociedade e como se organiza levando em
conta os acontecimentos individuais cotidianos, abrindo espaço para que os alunos
possam perceber, interpretar, compreender e atuar em sociedade. Portanto a
proposta é questionar o sentido e o significado de todas as relações sociais,
ressaltando a histórica, política e cultura da organização social e o caráter social do
conhecimento humano, seja ele científico ou não. A partir dai então se busca e
explicar problemas sociais concretos, de forma contextualizada para a
desconstrução de pré- conhecimento e preconceitos que acabam refletindo e
interferindo nas práticas sociais. Fornecendo assim subsídios para a compreensão e
possível intervenção no real que a disciplina de sociologia deve trabalhar no ensino
médio.
Conteúdos
O processo de socialização e as instituições sociais;
Direitos, cidadania e Movimentos Sociais;
Poder, política e ideologia;
Trabalho, produção e classes sociais;
Cultura e indústria cultural
1ª série
Conteúdo
Básico
Especificidade da abordagem na série h/a
Formação e
consolidação
da sociedade
capitalista e o
desenvolviment
o do
pensamento
social.
Conteúdos específicos: apresentar uma discussão do processo de
modernidade – renascimento reforma protestante, iluminismo,
revoluções burguesas. Encaminhamento: Aqui o importante é
questionar momentos históricos com o desenvolvimento do
pensamento social. Quais são as mudanças significativas na forma
de pensar, entender e explicar o mundo a partir destes momentos
perceber-se como isso se reflete na organização das relações
sociais e mesmo na produção teórica do pensamento social.
3
Teorias
sociológicas
(clássicas):
August Comte,
Émile
Durkheim, Marx
Weber e Karl
Marx.
Conteúdos específicos: Teoria de Comte – explicação dos problemas
sociais – teoria dos 3 estágios, características do pensamento
científico, a ciência da sociedade – características e problemáticas, o
papel das instituições. Teoria de Durkheim - relação indivíduo x
sociedade, definição do objeto e método, os conceitos mais
importantes que possam ser mobilizados nas discussões dos outros
conteúdos da série. Teoria de Max Weber – relação indivíduo x
sociedade, definição de método e objeto, relação entre o
5
conhecimento sociológico e o conhecimento histórico, conceitos mais
importantes que possam ser mobilizados nas discussões dos outros
conteúdos da série. Teoria de Karl Marx – compreensão do papel da
história para Marx, explicação do processo de desenvolvimento do
capitalismo, proposta para solução dos problemas sociais que
possam ser mobilizados nas discussões dos outros conteúdos da
série.
Encaminhamentos: Aqui o interessante é articular e questionar as
questões apresentadas no contexto histórico e como estes autores
propõem solucioná-las por meio de suas teorias. Apontar como a
forma de organização do pensamento científico, que hoje tomamos
como natural, está sendo reforçada pela orientação positivista dada
pela teoria comtiana e, quais elementos de diálogo entre a teoria de
Comte e Durkheim. Em Durkheim, ao trabalhar com seus conceitos,
é preciso tornar claro com quem o autor está dialogando, quais
questões ele busca responder, qual sua forma de entender a
sociedade e, portanto, quais caminhos ele aponta para sua
transformação. Articular as questões apresentadas no contexto
histórico e como estes autores propõe discuti-las e/ou solucioná-las
por meio de suas teorias. Em Max Weber, ao trabalhar os conceitos,
é preciso tornar claro com quem o autor está dialogando, quais
questões ele busca responder, qual sua forma de entender a
sociedade e, portanto, quais caminhos ele aponta para sua
transformação. O mesmo vale para Marx. Cabe ao professor
ressaltar que, Marx, ao contrário dos outros dois autores, não está
preocupado em construir e legitimar uma nova ciência, mas em
explicar e criticar o capitalismo, apontando sua superação.
Pensamento
social brasileiro
Conteúdos específicos: entre os diversos autores apontados abaixo,
cabe a escolha de alguns autores e o trabalho com os conceitos e
teorias explicativas desenvolvidas por estes autores buscando
apontar com quem eles dialogam, qual a relevância desta obra no
cenário nacional, como eles pensam a sociedade, que propostas
6
apresentam para solução das problemáticas apontadas (quando isto
estiver presente na obra). Alguns autores sugeridos: Gilberto
Freyre,Octavio Ianni, Fernado Henrique Cardoso,Oliveira Viana,
Sérgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes, Antônio Candido,
Francisco Weffort, José de Souza Martins, dentre outros.
Encaminhamentos: Aqui o interessante é articular as questões
apresentadas no contexto histórico e como estes autores propõem
solucioná-las por meio de suas teorias.
Processo de
socialização.
Instituições
familiares.
Instituições
escolares.
Instituições
religiosas,
Instituições de
reinserção.
Conteúdos específicos: A socialização – socialização primária,
secundária, contato, relação, interação, grupos sociais. Conceito de
instituições sociais. Instituições familiares – perspectivas teóricas
sobre a família, diversidade familiar, novos arranjos familiares,
papéis de gênero e família, violência e abuso na vida familiar.
Instituições escolares: perspectiva teórica sobre a escola em
Durkheim, Marx, Weber, Bourdieu, Gramsci, dentre outros; teorias
sobre a educação escolar e a desigualdade social, educação e
industrialização (relação), educação e novas tecnologias,
privatização da educação. Instituições religiosas: definição de
religião; diversidade religiosa; perspectivas teóricas sobre a religião
em Durkheim, Max Weber, Marx, dentre outros; gênero e religião;
novos movimentos religiosos; fundamentalismo religioso;
milenarismo. Instituições de reinserção: prisões, manicômios,
hospitais, educandários, asilos, dentre outros.
Encaminhamentos: Sugere-se que o professor apresente a idéia de
que os indivíduos são construídos socialmente, passando,pela
primeira noção que se tem de sociedade que é a família,que seria o
processo de socialização que pode ser pensado como socialização
primária e secundária, ou ainda apresente as formas como se
organizam as relações sociais – como o contato, as relações sociais,
as interações sociais, e os grupos sociais. Instituições familiares/
instituições escolares/ Instituições religiosas/ instituições de
reinserção: Aqui o interessante é que o professor trabalhe de
16
maneira a não apresentar as instituições de forma a - históricas,
metafísicas ou naturalizadas. É preciso que se desenvolva o olhar
crítico, apresentando os processos históricos que articulam as
mudanças internas a estas instituições. Desta forma, não importa
quais dos conteúdos específicos estejam sendo mobilizados, mas
que eles possam ser trabalhados de maneira a propiciar a
compreensão da “função social” destas instituições.
O conceito de
trabalho e o
trabalho nas
diferentes
sociedades.
Desigualdades
sociais:
estamentos,
castas e
classes sociais.
Organização do
trabalho nas
sociedades
capitalistas e
suas
contradições.
Globalização e
Neoliberalismo;
Trabalho no
Brasil;
Relações de
trabalho.
Conteúdos específicos: Modos de produção, desemprego,
desemprego conjuntural e desemprego estrutural, subemprego e
informalidade, fordismo e toyotismo, reforma agrária, reforma
sindical. Estatização e privatização, flexibilização, terceirização,
agronegócios, voluntariado e cooperativismo, economia solidária,
parcerias público-privadas, capital humano, empregabilidade e
produtividade, relações de mercado.
Encaminhamentos: Sugere-se que ao trabalhar com estes conteúdos
o professor apresente aos alunos outras formas de pensar e
organizar o trabalho além da capitalista. Ao fazer isto, o professor
desmitificará e poderá articular esta discussão com a das várias
formas de desigualdades sociais que também estão presentes em
outras sociedades, desta forma, desmistificando a idéia de que as
sociedades capitalistas são as únicas nas quais existem
desigualdades. Na seqüência, o professor poderá trabalhar
especificamente com a organização do trabalho nas sociedades
capitalistas, apontando assim, para as desigualdades sociais
específicas desta forma de organização do trabalho. Pode-se
trabalhar aqui de forma que aja discussões feitas acerca do modelo
capitalista de produção e a organização do trabalho com o cenário
atual, ou seja, a globalização e o neoliberalismo, mostrando como as
relações de trabalho têm se alterado no cenário atual. Propõe-se
que, ao fazer isto, o professor faça com que o aluno volte os olhos
para o Brasil, mostrando como isto se reflete no país. Aqui o
30
importante é não esquecer dos vários cenários nacionais (entre eles
campo/cidade), e como eles moldam a forma como se organiza o
trabalho, ainda que estejamos todos pautados pelo capitalismo.
2ª série
Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a
Formação e
consolidação da
sociedade
capitalista e o
desenvolvimento
do pensamento
social.
O conteúdo: O surgimento da sociologia e as teorias
sociológicas estará presente em todas as séries. Sugere-se
que o professor articule os momentos históricos mais
relevantes para discussão dos conteúdos anuais, bem como
quais os conceitos mais importantes dos teóricos clássicos
podem ser utilizados nas discussões propostas para o ano.
Aqui também é o momento do professor apresentar, ainda
que rapidamente, com quais outros teóricos e conceitos,
para além dos clássicos, pretende trabalhar os conteúdos
apresentados.
4
Formação e
desenvolvimen-to
do Estado
Moderno;
Conceitos de
poder, conceitos
de ideologia,
conceitos de
dominação e
legitimidade;
Estado no Brasil;
Democracia,
autoritarismo,
totalitarismo; As
Conteúdos específicos: Processo de modernidade, formação
do capitalismo; conceito de Estado, Estado moderno, formas
de organização do Estado (absolutismo, liberal, bem-estar
social, socialismo), conceito de política, conceito de alienação,
partidos políticos, conceito de Estado weberiano, violência
legítima, violência urbana, violência contra “minorias”,
violência simbólica, criminalidade, narcotráfico, crime
organizado.
Encaminhamentos: Propõe-se que o professor discuta o
surgimento do Estado moderno e suas especificidades
articulando isto às maneiras como ele tem se organizado e
mobilizando, nestas análises, os vários conceitos de política,
ideologia, alienação, dominação e legitimidade. Aqui, propõe-
se que o professor faça que o aluno se envolva e o traga a
26
expressões da
violência nas
sociedades
contemporâ-neas.
discussão para o cenário nacional, articulando os conteúdos
trabalhados no bloco anterior e analise então, o cenário
nacional, pensando como o Estado brasileiro tem se
organizado, quais suas especificidades. Ao final, sugere-se
que o professor parta da conceituação weberiana sobre
Estado para iniciar a discussão sobre a violência. O cuidado é
o de não apresentar a discussão de violência atrelada
diretamente à pobreza, à criminalidade, ao narcotráfico, ou ao
crime organizado, dificultando a percepção das outras formas
que podem assumir a violência cotidianamente.
Direitos civis,
políticos e sociais,
Direitos humanos,
conceitos de
cidadania.
movimentos
sociais,
movimentos
sociais no Brasil, a
questão ambiental
e os movimentos
ambientalistas, a
questão das
ONG's.
Conteúdos específicos: Construção moderna dos direitos,
histórico dos direitos humanos - alcances e limites -,
cidadania, políticas afirmativas, políticas de inclusão, definição
de minorias. Definição de movimentos sociais, movimentos
sociais urbanos, movimentos sociais rurais, movimentos
conservadores, neoliberalismo, redefinição das funções do
Estado, problemas ambientais.
Encaminhamentos: A proposta aqui é articular as discussões
iniciadas no primeiro bimestre (poder, política e ideologia),
com a construção de alguns elementos considerados a-
históricos. A discussão da construção dos direitos pode
passar pela discussão da mobilização social em busca de
respostas para demandas específicas. Propõe-se aqui que o
professor trabalhe, num primeiro momento, com a construção
dos movimentos sociais modernos, deixando claro que, esta
forma de organização das demandas sociais só é possível
após a constituição dos Estados nacionais modernos. A partir
daí, sugere-se que o professor apresente as várias formas
como os movimentos sociais têm-se organizado, trazendo a
discussão, principalmente, para o cenário nacional. Por fim, a
discussão dos problemas ambientais articulada aos
movimentos sociais e a redefinição das funções do Estado
30
pode fechar a discussão.
3ª série
Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a
Formação e
consolidação da
sociedade
capitalista e o
desenvolvimento
do pensamento
social.
O conteúdo: O surgimento da sociologia e as teorias
sociológicas estarão presente em todas as séries. Propõe-se
que o professor articule os momentos históricos mais
relevantes para discussão dos conteúdos anuais, bem como,
quais os conceitos mais importantes dos teóricos clássicos
podem ser utilizados nas discussões propostas para o ano.
Aqui também é o momento do professor apresentar, ainda que
rapidamente, com quais outros teóricos e conceitos, para além
dos clássicos, pretende trabalhar os conteúdos apresentados.
4
Desenvolvimento
antropológico do
conceito de
cultura e sua
contribuição na
análise das
diferentes
sociedades,
diversidade
cultural, cultura
afro-brasileira.
Conteúdos específicos: os conceitos de cultura nas escolas
antropológicas (evolucionismo, funcionalismo, culturalismo,
estruturalismo, interpretativismo), antropologia brasileira.
Diversidade, diferença cultural; relativismo, etnocentrismo,
alteridade, roteiro para pesquisa de campo.
Encaminhamentos: Sugere-se que o professor apresente, de
forma resumida, um panorama geral dos debates em torno do
conceito de cultura, conceito este que será retomado no
próximo bimestre. Aqui cabe ressaltar que estas discussões
orientarão a elaboração da pesquisa de campo encaminhada
no próximo bimestre (isto ocorrerá atendendo às
especificidades de cada localidade). Sugere-se que o
professor articule estas discussões com o resgate da
antropologia brasileira, focando especificamente nas
comunidades indígenas e africanas e quais suas contribuições
para compreensão de nossa própria sociedade. Além disso,
pode ser interessante aproveitar a reflexão em torno dos
26
conceitos de relativismo, etnocentrismo e alteridade para
iniciar uma elaboração de roteiro de pesquisa.
Identidade,
relações de
gênero, cultura
afro-brasileira,
Indústria cultural,
meios de
comunicação de
massa, sociedade
de consumo,
indústria cultural
no Brasil
Conteúdos específicos: identidades como projeto e/ou
processo; identidades e sociabilidades; identidades e
globalização; identidades e movimentos sociais; construção
social do gênero; construção social da cor; minorias,
preconceito, hierarquia e desigualdades; dominação,
hegemonia e contramovimentos. Escola de Frankfurt, cultura
de massa, cultura erudita, cultura popular, sociedade de
consumo.
Encaminhamentos: Sugere-se que o professor, a partir dos
conteúdos apresentados, articule a discussão acerca da
construção da identidade na contemporaneidade para além da
construção da identidade elaborada a partir dos Estados
nacionais. Propõe-se que o professor articule a discussão
anterior (identidade) com a discussão sobre indústria cultural
de forma a entender as relações sociais que se organizam
neste cenário, possibilitando a problematização da construção
de práticas sociais que se pautam no consumo como forma de
construção identitária. Sugere-se ainda que sejam
problematizadas as categorias de hierarquização da produção
cultural, de forma que os alunos possam perceber como elas
atuam para legitimar determinados “campos” de produção
cultural. Fica como sugestão que o professor, neste último
bimestre, proponha a construção de uma pesquisa de campo.
Como neste momento os alunos já discutiram todos os
conteúdos estruturantes, o professor pode sugerir aos alunos
que eles escolham, dentre tudo o que foi discutido, um tema
para desenvolver uma pesquisa de campo, ou ainda que
selecione um conteúdo para desenvolvê-lo.
30
Metodologia
Os saberes da disciplina de Sociologia necessita de uma sensibilidade
particular para a compreensão do mundo social que não é explorada por outras
disciplinas Desse modo, a prática metodológica da disciplina deve ser no sentido de
levar o aluno a perceber, compreender e raciocinar, a partir da intencionalidade da
própria teoria social.
A partir disso usar-se á o método conhecido como Maiêutica, isto é,
exposição dialogada, com debates de idéias e pensamentos, a fim de permitir o
intercâmbio de informações e experiências buscando a construção do saber coletivo
como base para o conhecimento científico da coisa ou assunto. Além de leituras
orientadas e seminários.
Será divididos em seis grandes campos temáticos (conteúdos estruturantes),
os conteúdos devem encerrar discussões e apresentarem conceitos articulados
(com outros conteúdos) ou individualizados (para um fim específico) de acordo com
a intencionalidade da ação pedagógica. Devem ser organizados para facilitar e
potencializar a formação da percepção sociológica, auxiliando no desenvolvimento
da curiosidade e da refletividade da experiência social a respeito e apresentar a
emergência de uma preocupação com o social e das principais teorias que
configuram esta disciplina, auxiliando a treinar nosso olhar e prepará-lo para ver e
explicar o como e o porquê os fenômenos sociais ocorrem.
Como a disciplina de Sociologia busca propiciar aos alunos a oportunidade
de reflexão, compreensão e atuação sobre a realidade social, partir de suas
realidades mais próxima. Nesse sentido, o professor pode levar o educando (através
de problematizarão, contextualização, investigação e análise) a fazer perguntas e a
buscar respostas no seu entorno, na realidade social que se apresenta no bairro, na
escola, na família, nos programas de televisão, etc. Podendo assim l despertar no
aluno o sentimento de integração com a realidade que lhe cerca, desenvolvendo
certa sensibilidade para com os problemas brasileiros e cogitando possíveis
soluções para problemas diagnosticados.
Avaliação
Critérios: Partindo-se do princípio de que o objetivo do ensino de
Sociologia no ensino médio é voltado para a formação ética, construção da
cidadania, preparação para o trabalho,,promoção de uma compreensão sociológica
da realidade social para uma formação reflexiva capaz de preparar o aluno para
falar, escrever e expressar-se com clareza, a avaliação, configura-se como um
processo particular de aprendizagem, pois permite constatar se os objetivos
propostos foram atingidos. O rigor almejado na avaliação formativa, conforme
Luckesi (2005), transposto para o ensino de Sociologia, significa considerar como
critérios básicos de avaliação como: a apreensão dos conceitos básicos da ciência
articulados com a prática social; a capacidade de argumentação fundamentada
teoricamente; a clareza e a coerência na exposição das idéias sociológicas; a
mudança na forma de olhar e compreender os problemas os problemas sociais.
Pretende-se por meio da prática avaliativa, mobilizar o que foi discutido, trabalhado,
exercitado em sala de aula, propiciando o melhoramento do senso crítico e a
conquista de uma maior participação na sociedade e uma promoção de uma
compreensão sociológica da realidade na qual estamos inseridos especialmente
pelo desenvolvimento de seu modo específico de pensar – constituindo assim a
preocupação fundamental que deve nortear o ensino da sociologia e justificar a sua
inclusão na grade curricular do Ensino Médio.
Instrumentos de avaliação:
Provas objetivas
Atividades em grupo: Pesquisa, debate.
Provas dissertativas
Trabalhos e exercícios do livro didáticos.
MARCO OPERACIONAL
6- ATIVIDADES ESCOLARES EM GERAL, E AS AÇÕES DIDÁTICO-
PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS DURANTE O TEMPO ESCOLAR
6.1. Grupos de estudos
Para melhor proveito no acompanhamento dos projetos executados por
todos os professores e também para troca de experiências e resolução de
problemas e dificuldades encontradas, haverá em cada bimestre um período de
estudos, buscando a aquisição de novas metodologias e de novos conhecimentos.
Os Grupos de Estudo já serão elencados no calendário no início de cada
período letivo, na época dos planejamentos iniciais de cada ano a fim de que todos
os professores possam incluí-los nas suas programações necessárias e obrigatórias
para com a nossa escola.
6.2.Hora-atividade.
A hora-atividade dos professores, salvo diferentes direcionamentos de
legislações vindouras, por parte de nossa escola, serão organizadas nos intervalos
entre as aulas, acontecendo em alguns momentos individualmente e quando houver
possibilidade com pequenos grupos de professores da mesma disciplina ou de
diferentes disciplinas para que possam preparar suas aulas, realizem estudos de
diferentes bibliografias que visem o aprimoramento profissional, correção de
atividades e avaliações, e nos momentos em que houver a possibilidade da hora-
atividade em grupo que haja a troca de ideias, elaboração de projetos, troca de
informações e possíveis ações para determinado aluno (quando necessário).
O registro da hora-atividade acontecerá em ficha pré-estabelecida pelo
estabelecimento, que deverão permanecer no estabelecimento de ensino a
disposição da direção e equipe pedagógica e quem mais necessitar.
6.3 Conselho de Classe
Os Conselhos de Classe serão realizados sempre ao final de cada bimestre,
em data e horário especificados pelo Calendário Escolar no início das atividades do
Período Letivo e, de forma extraordinária, sempre que situações particulares o
exigirem.
O Conselho de Classe tem por objetivo refletir sobre o desempenho dos
alunos a partir das observações e registros organizados pelos professores em
consonância com os objetivos do Projeto Político-Pedagógico da Escola e efetivar
a expressão dos resultados das avaliações bem como comprová-las, sempre que
necessário contactando com a família.
O Conselho de Classe terá como competência traçar um perfil da turma,
indicando alunos com dificuldades específicas, analisando as causas do seu
rendimento e encaminhando-os à recuperação do conteúdo; tomar decisões visando
atender às necessidades do seu respectivo ano e de cada aluno; interpretar e
registrar sistematicamente os dados analisados; avaliar o desempenho do docente
em relação ao desempenho discente; redimensionar, se necessário, procedimentos
pedagógicos a partir da análise dos planos de trabalho; opinar, refletir e decidir
sobre a avaliação final do aluno; registrar, em ata própria, todas as decisões do
Conselho de Classe bem como contactar com a família para que esta tome
conhecimento destas decisões.
6.4 Reuniões Pedagógicas
As reuniões pedagógicas de nossa Escola acontecerão nos primeiros dias
que antecedem o início dos períodos letivos do 1º e do 2º semestres
respectivamente. Estarão previamente agendadas no Calendário escolar e
constituirão a etapa fundamental do planejamento conjunto dos projetos a serem
executados pelos professores para o exercício do período letivo em questão. Elas
servirão para os professores não só organizarem seus planos de curso individuais
como também para checarem coletiva e interdisciplinarmente os seus respectivos
conteúdos e estratégias com os seus companheiros de profissão.
6.5 Cursos
Ocorrem por parte da Secretaria de Educação do Estado e Núcleo Regional
de Educação a oferta de diferentes cursos que levam os profissionais da educação
ao aprimoramento e crescimento profissional, portanto o que se procura neste
estabelecimento é dar incentivo, oportunidades e apoio necessário aos que tem
interesse em participar dos mesmos.
6.6 Formação continuada de professores
Esse assunto igualmente não poderá ser proposto no momento sob alguma
forma que seja diferente daquela atividade já descrita acima acerca dos grupos de
estudo. Na prática, espera-se que os encontros bimestrais já citados possam tornar-
se uma formação continuada dos professores.
No entanto, a escola deseja aproveitar todas as oportunidades que para isso
forem oferecidas pela Secretaria de Educação do Estado.
A biblioteca do Professor é vista como fator fundamental para o
aperfeiçoamento e a intensificação de uma forma correta de se fazer uma leitura. A
pesquisa é fundamental para construção de novos conceitos e nas relações grupais
dentro e fora da escola. Pois não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino.
Em sua hora atividade o professor terá a oportunidade de aprofundar seus
conhecimentos, trocando ideias com os seus colegas, melhorando assim a sua
prática pedagógica.
O Projeto Folhas vem ao encontro às necessidades do professor em
trabalhar um conteúdo estruturante, que exige aprofundamento teórico através de
pesquisa e sua relação interdisciplinar com outra disciplina, além da organizar os
conteúdos de maneira sistematizada. Já em relação ao aluno em aprender de
maneira clara e objetiva os temas propostos, obtendo conhecimento. Na busca de
informações pode-se fazer as devidas ligações não só das disciplinas envolvidas,
como quantos outros enfoques poderiam ser dados sobre o mesmo tema. É um
projeto de pesquisa, onde os alunos podem observar, contextualizar e inferir sobre
os problemas ocasionados sobre o tem proposto. Quando o aluno descobre que
pode todas as “coisas”, inclusive estudar de uma forma “diferente” a que está
acostumado, relacionando o assunto tratado às diferentes disciplinas que o envolve,
tentando resolver um problema que é de seu interesse, fica muito mais fácil conduzí-
lo.
6.7 Palestras
O assunto referente a Palestras na nossa Escola será desenvolvido sob
duas formas: o primeiro será destinado aos pais de alunos, antes de tudo, por
ocasião das entregas dos boletins em cada bimestre onde, os Pedagogos
aproveitarão para proferir alguma palestra de natureza informativo-formativa sempre
relacionada com a situação da escola, da comunidade, dos alunos e pais, das
exigências didatico-pedagógicas atuais, ou outro assunto que eventualmente se
tornar de fundamental importância para ser proferido naquelas ocasiões. Caso haja
alguma necessidade urgente poderá haver convocações extraordinárias para os pais
independente do calendário normal planejado.
Uma segunda forma de proferimento de palestras na escola será a de
escolha dos próprios professores que poderão convocar para a escola, sempre com
o conhecimento e a anuência da Direção e da Equipe Pedagógica, pessoas da
comunidade ou de comunidades externas para desenvolverem assuntos que se
relacionem diretamente com os conteúdos ministrados em cada projeto bimestral e
que tenham fundamental importância para o aprendizado e para a vivência dos
educandos. Tais palestras poderão ou não ocorrer até mesmo no horário normal de
funcionamento das aulas. Será possível até que vários professores se unam em
torno da mesma palestra, desde que ela seja útil para elucidar, iluminar,
complementar ações e conteúdos próprios do seu setor de atuação de cada
professor nos referidos projetos.
6.8 Inclusão
Analisando a evolução histórica dos movimentos para universalizar o acesso
às escolas, conclui-se que o paradigma da inclusão vem caracterizar uma orientação
que, necessariamente, diz respeito à melhoria da qualidade das respostas
educativas das instituições de ensino-aprendizagem, para todos.
Embora este movimento esteja relacionado à Educação Especial, vale
lembrar que a proposta não diz respeito somente a este alunado, mas implica no
atendimento às diferenças de qualquer aluno que por causas temporárias ou
permanentes apresentam dificuldades de aprendizagem.
A inclusão educacional necessita do apoio da Educação Especial para
tornar-se efetiva e para tanto é necessário à implantação de uma rede de apoio.
O objetivo das salas é atender, desde aqueles que apresentam deficiências
permanentes até aqueles que, por razões diversas, fracassam em seu processo de
aprendizagem escolar, buscando assim, que o processo de inclusão educacional
seja efetivo, assegurando ao aluno o direito à igualdade com equidade de
oportunidades.
É partindo deste princípio que entendemos que embora o ensino regular
tenha preferência no que se refere à promoção da aprendizagem e inclusão de
alunos, existem ainda uma grande parcela que em função de seus graves
comprometimento, requerem adaptações curriculares significativas e nestes casos é
preciso que haja um trabalho conjunto e interligado entre professores e que se
concretize interdisciplinarmente na aprendizagem do aluno. É imprescindível que
não haja dois processos distintos, ou seja, que a educação não se divida em regular
e especial. Deve haver apenas um processo interligado.
Para assegurar o atendimento educacional especializado, este
estabelecimento de ensino em acordo com a Deliberação N.º 02/03 –CEE prevê:
- Flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a Proposta
Pedagógica.
- A garantia da flexibilização curricular e o atendimento pedagógico
especializado para atender as necessidades educacionais especiais dos alunos.
Fazem parte do programa de adaptação curricular alunos que apresentem
as necessidades educacionais especiais abaixo, durante o processo educacional:
- Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo
de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares
compreendidas em dois grupos:
Não vinculadas a uma causa orgânica especifica
Relacionadas às condições, disfunções limitações ou deficiências.
- Dificuldades de comunicação e sinalização diferenciada dos demais
alunos demandando adaptações de acesso ao currículo com o uso das linguagens e
códigos aplicáveis.
Neste sentido este estabelecimento de ensino irá ofertar:
- Professores de classes comuns e da Educação Especial capacitados e
especializados, respectivamente, para o atendimento às necessidades educacionais
especiais dos alunos.
- Distribuição dos alunos com necessidades educacionais pelas várias
classes do ano escolar em que forem classificados, de modo que estas classes se
beneficiem das diferenças.
- Flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado
pratico e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos
didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento
dos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, respeitando para
tanto a frequência obrigatória.
- Avaliação pedagógica no processo de ensino aprendizagem, inclusive
para a identificação das necessidades educacionais especiais e a eventual indicação
dos apoios pedagógicos adequados.
O currículo a ser desenvolvido é o das diretrizes Curriculares Nacionais para
todas as etapas e modalidades da educação básica. Isto nos possibilita afirmar que
a busca da construção curricular deve ser entendida como aquela garantida na
própria LDB, complementada, quando necessário, com atividades que possibilitem
ao aluno que apresenta necessidades educacionais especiais ter acesso ao ensino,
à cultura, ao exercício da cidadania e à inserção social.
Tanto o currículo quanto à avaliação devem ser funcionais, buscando os
meios úteis para favorecer o desenvolvimento e a inclusão do aluno na sociedade.
Ao incluirmos um aluno com necessidades educacionais especiais em uma
sala de ensino regular, entendemos que estamos respeitando o direito constitucional
destas pessoas, na escola, da forma de educação que melhor se ajuste às suas
necessidades, promovendo desta forma, um processo de inclusão responsável e
cidadã.
6.9 Cultura Afro Brasileira e Africana
De acordo com a lei n.º10.639, de 09 de janeiro de 2.003, todas as
disciplinas deverão contemplar em seus planejamentos, conteúdos pertinentes a
Cultura Afro Brasileira e Africana e quando os professores acharem necessário
poderão ainda desenvolver projetos relacionados a este tema.
São sugestões para trabalho com este tema: ações que propiciem o contato
com essas culturas; discussões e atividades quem tenham como foco a criança, o
jovem e o negro; pesquisas e debates.
6.10 Educação no Campo
Dentro do nosso alunado destacam-se aqueles em que as famílias são de
agricultores cuja base fundamental para sua manutenção é o trabalho em
propriedade própria ou como meeiros e ou parceiros.
Em menor porcentagem há os agricultores assalariados que extraem
parcialmente seu sustento de lotes de terras em que são proprietários, porém se
assalariam em determinados períodos do ano para complementar seus rendimentos.
Um significativo número de “Bóias Frias” contratados em pequenos
intervalos de tempo na maioria das vezes não se fixando no lugar de trabalho.
Em número reduzido temos os Sem Terra – assentados que mantém sua
subsistência através da agricultura de mão de obra familiar.
6.11 Língua Estrangeira Moderna
Sendo a língua Inglesa um instrumento de comunicação universal, os
conteúdos serão desenvolvidos de forma que integre o educando no mundo atual,
através do avanço tecnológico e do intercambio cultural. E assim despertando a
importância da língua estrangeira moderna, tornará o indivíduo, crítico e apto a
realizar seu papel na sociedade da qual faz parte.
Para que os alunos obtenham maior conhecimento e mais estímulo em sua
aprendizagem, realizarão atividades diversas com auxílio de: jornais, revistas,
anúncios, rótulos, exposições, músicas, vídeos, dicionários e pesquisas.
6.12 Estudo sobre o Estado do Paraná
O estudo da história do nosso estado será ministrado de forma sucinta
dentro da disciplina de História.
Já a parte geográfica será contemplada no planejamento de conteúdos da
disciplina de Geografia.
6.13 Atividade Complementar
Aulas de contraturno para alunos com defasagem de conteúdos, falta de
condicionamento físico, falta de atenção e entrosamento com colegas e professores.
Essas aulas visam um melhor atendimento a esses alunos, visto que oferece uma
carga horária extra, mantendo o aluno na escola por mais tempo.
6.13.1 Geografia
Título: Turismo Cartográfico
Objetivo: incutir no aluno a valorização da geografia. Levar o aluno a tomar
conhecimento de sua localização, formas da Terra, influências climáticas,
interpretações bibliográficas, fotos aéreas, etc.
Conteúdo:
Histórico da Cartografia;
Noções do uso dos gráficos e mapas;
Componentes de um mapa: escala, legenda, coordenadas geográficas, pontos
cardeais, título;
O mapa e as diferentes formas de ver o mundo;
Conceitos – projeções cartográficas, escalas, legendas e medições em geografia;
Localização e orientação: sistemas de coordenadas;
Escalas e legendas – aplicações e limitações;
Representações (Qualitativas, quantitativas, ordenadas e dinâmicas);
Variáveis visuais e as propriedades perceptivas (dissociativa, assossiativa,
seletiva, ordenada e quantitativa);
Forma e dimensões da Terra;
Sistema de referência, coordenadas esféricas e coordenadas planas;
Perfis e interpretações topográficas;
Interpretações hidrográficas – drenagens, bacias e classificações;
Mapa hipsométrico;
Interpretações de fotos aéreas;
Elaboração de croquis;
Fusos horários: hora local, meridiano Internacional de Origem e linha de Mudança
de Data.
Mapas temáticos em Geografia: classificação, simbolização e tratamento de
dados;
Sistemas básicos de construção dos gráficos (cartesiano, polar e triangular);
Leitura e interpretação de gráficos e mapas;
Metodologia: As aulas serão desenvolvidas de modo a levar o aluno à
compreensão dos elementos cartográficos em associação com as dinâmicas
decorrentes do turismo incutindo-lhes entendimento na perspectiva da dimensão
econômica, política, socioambiental e cultural, mostrando a importância do uso
correto da cartografia e do turismo. Compreensão da ordem espacial levando-o ao
conhecimento e domínio do espaço geográfico.
Avaliação: a avaliação levará em conta alguns critérios que possibilitem ao
professor constatar se os alunos conhecem os conceitos e categorias, como espaço
geográfico, território, paisagem e lugar, os utilizem e tenham clareza das mesmas
em relação ao conceito de diferentes temporalidades e definam os processos
históricos e naturais na construção do espaço geográfico.
6.13.2 Educação Física
Titulo: Hora Treinamento
Objetivos: identificar as deficiências físicas dos alunos, visando seu melhor
condicionamento. Enfatizar a importância das atividades como meio de combate ao
sedentarismo. Promover a melhoria da qualidade de vida através da pratica de
atividades físicas.
Conteúdo: Futsal e futebol
Metodologia: Desenvolvimento da ética primada por jogo limpo, mostrando que a
honestidade é fator primordial na formação do caráter do ser humano, no processo
de competição, mas importante que ganhar ou perder está o fato dos valores que
serão trabalhados, sendo, determinação de garra e vontade de vencer e não se
deixar abater. Conhecimento especifico da manifestação esportiva, através da
apresentação em TV pen-drive e outros recursos acessíveis, como forma de um
melhor entendimento e a compreensão da prática apresentada no momento.
Avaliação: através da participação e da presença de todos os envolvidos nas
atividades propostas, tendo bem claro que o objetivo principal desse projeto é a
inclusão social e a melhoria do desempenho nas práticas de atividades físicas,
sendo refletida diretamente nos resultados das competições e no convívio social.
6.14 Sala de Apoio
A sala de apoio faz parte do programa de atividades curriculares
complementares e, portanto deve funcionar em contraturno escolar. Visa sanar
dificuldades apresentadas em um diagnostico pré-estabelecido pelo professor
regente.
A sala de apoio tem como objetivo reparar as dificuldade no ensino de língua
Portuguesa e matemática ao aluno com pequenas defasagens no desenvolvimento
escolar. Também apropriar-se melhor dos conteúdos desenvolvidos no ano anterior.
6.15 Sala Multifuncional
Atendimento educacional especializado e natureza pedagógica que
complementa a escolarização de alunos que apresentam deficiência intelectual,
física e neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos
funcionais específicos matriculados na rede pública de ensino.
O objetivo dessa sala é apoiar o sistema de ensino, com vistas a
complementar a escolarização do aluno da rede pública do ensino.
Os conteúdos serão trabalhados de acordo com o cronograma elaborado
pela professora regente.
Sua metodologia é realizada a partir dos interesses, necessidades e
dificuldades de aprendizagem específica de cada aluno, oferecendo subsídios
pedagógicos, contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe comum e
utilizando-se ainda de metodologias e estratégias diferenciadas, objetivando o
desenvolvimento da autonomia, independência e valorização do aluno.
A avaliação é feita a partir de um relatório diagnóstico com todos os itens de
atendimento relacionamento seus progressos. A avaliação objetiva acompanhar o
desenvolvimento do aluno e traçar novas possibilidades de intervenção pedagógica.
O desenvolvimento do aluno deverá ser observado/analisado no contexto comum do
ensino e no atendimento educacional especializado.
6.16 Avaliação da Aprendizagem
Educar e avaliar são duas ações que fazem parte de um mesmo processo. A
avaliação é a reflexão transformada em ação, pois subsidia decisões a respeito da
aprendizagem dos educandos e educadores, tendo em vista garantir a qualidade do
processo educativo.
Critérios de avaliação:
A avaliação é um dos aspectos que mais se faz necessário, se
pretendemos mudanças favoráveis em nosso e ensino-aprendizagem.
O colégio faz uso principalmente da auto avaliação, visto que trata-se de
adultos, capazes de corrigir atos que prejudiquem o bom andamento das ações
que deverão ser realizadas.
Não serão estabelecidos critérios avaliativos específicos, pois as funções
são diversificadas e cada uma delas tem sua designação própria.
A avaliação será feita de forma contínua e cumulativa ao longo do período
letivo, onde os aspectos qualitativos deverão sempre se sobrepor aos
quantitativos.
São instrumentos de avaliação: observações diárias; registro de atividades;
descrição de projetos; interação dialógica com o aluno; trabalhos de pesquisa;
tarefas diárias; provas e testes; apresentação oral de trabalhos; entre outros.
A avaliação será diagnóstica, formativa e somativa, dando prioridade aos
aspectos qualitativos da aprendizagem, realizada cooperativamente visando
determinar até que nível os objetivos ou programação curricular previamente
estabelecidos, foram ou deixaram de ser alcançados pelo aluno.
A avaliação deve ser um processo dialógico, interativo, que visa fazer do
indivíduo um ser melhor, mais crítico, mais criativo, mais autônomo, mais
participativo, levando-o a uma ação transformadora.
A avaliação do aluno é feita de forma global, ampla, múltipla e tem por
objetivo verificar o seu desenvolvimento. Com este processo o que se pretende é
viabilizar a competência de todos os alunos para a participação democrática na
vida social a fim de exercer a cidadania.
O Sistema de Avaliação Bimestral será composto pela somatória de nota
4,0 (quatro) referente a atividades diversificadas, mais a nota 6,0 (seis) resultante
de no mínimo duas avaliações (instrumentos diversificados), totalizando nota final
de 10,0 (dez).
Os alunos dos anos finais de Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que
apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual
igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero) em cada disciplina, resultante da média
aritmética, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
MA = 1º bi + 2º bi + 3º bi + 4º bi = 6,0
4
6.17 Recuperação de Estudos
A recuperação de Estudos, encaminhamento de caráter pedagógico
destinada a alunos de aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada
obrigatoriamente por este Estabelecimento, de forma paralela, contínua e
progressiva durante o período letivo, visando melhoria do aproveitamento escolar e
aperfeiçoamento do currículo.
A mesma deve constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, além
de adequar as dificuldades dos alunos possibilitando a apreensão dos conteúdos
básicos;
Os professores deverão utilizar técnicas e estratégias pedagógicas
adequadas às dificuldades de aprendizagem demonstradas pelos alunos, assumindo
várias formas como: estudo dirigido, pesquisas, atividades individuais e em grupo
com monitoramento de alunos que se sobressaem no conteúdo, avaliação oral,
escrita e dramatizada;
De acordo com o Regimento Escolar vigente a carga Horária da
Recuperação de Estudos não poderá ser computada nas 800 (oitocentas) horas
anuais. Devendo ser registrada no livro de registros do professor.
6.18 Promoção
Será aprovado o aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75%
(setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média anual
igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média aritmética nas
respectivas disciplinas.
O aluno que apresentar freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento)
sobre o total da carga horária do período letivo com qualquer média anual, será
considerado reprovado.
No final do ano letivo, após ser encerrado o processo de avaliação, será
registrado pela Secretaria do Estabelecimento, na ficha individual do aluno a sua
condição de aprovado ou reprovado.
6.19 Associação de Pais e Mestres e Funcionários
A APMF é um órgão de representação que tem como participantes os pais,
professores e Funcionários do Estabelecimento.
Não tem fins lucrativos, nem caráter político partidário, religioso, racial, nem
fins lucrativos.
A escolha dos membros é realizada através de eleição, sendo que os seus
representantes eleitos não receberão remuneração por sua participação.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários deste estabelecimento de
ensino rege-se pelo próprio Estatuto e pelos dispositivos legais ou regulamentares
que lhe forem aplicados e é composta por elementos da própria escola ou que tem
filhos estudando na mesma.
Os objetivos da APMF são:
- Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao
educando, de aprimoramento do ensino e integração família – escola –
comunidade, enviando sugestões, em consonância com a proposta pedagógica
para apreciação do Conselho Escolar e equipe-pedagógica-administratica.
- Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,
assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar em consonância com
a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
- Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no
contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade
dessa comunidade.
- Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o
processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio
da APMF e o Conselho Escolar.
- Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo
dessa forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública,
gratuita e universal.
- Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e
funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócio-educativa-cultural-
desportivas, ouvido o Conselho Escolar.
- Gerir a administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem
repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em
reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata.
- Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.
6.20 Conselho Escolar
Este é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal.
Tendo por finalidade promover articulação entre os vários segmentos
organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a
qualidade do seu funcionamento.
O seu poder de decisão não é absoluto, suas decisões não podem ir contra a
função da Escola e as leis que regem a sociedade brasileira, o estado, o município,
o Regimento Escolar e os princípios éticos.
6.21 Grêmio Estudantil
Neste Estabelecimento de ensino encontra-se um Grêmio Estudantil ativo e
envolvido que trabalha junto com a direção, equipe pedagógica, professores e
alunos para que o ensino de qualidade e democrático acontece aqui em Japira.
O Grêmio tem por objetivo:
- Representar condignamente o corpo discente;
- Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;
- Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;
- Promover a cooperação entre administradores, funcionários,
professores e alunos no trabalho Escolar buscando seus aprimoramentos;
- Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional
com outras instituições de caráter educacional, assim como a filiação às entidades
gerais UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas), UPES (União
Paranaense dos Estudantes Secundaristas) e UBES (União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas);
- Lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de
participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.
6.22 Projetos Realizados
Nossa escola desenvolve projetos que abaixo serão nomeados:
- Se posso ser o melhor, por que não tentar?
- Desintoxicando o Meio Ambiente
- Formas de Aproveitamento do Lixo Reciclável
- Descentralização da Equipe Pedagógica
- Física mais que Divertida
- Comemorando o Folclore
- Informática: Uma Ferramenta Serviço da Comunidade
- A História da Educação no Município
- Projeto de Aprendizagem: Parceiros, na busca do conhecimento
MARCO SITUACIONAL
7- HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
7.1 - PERÍODO MATUTINO
7:30 ÀS 8:20
8:20 ÀS 09:10
9:10 ÀS 10:00
INTERVALO DE 10 MINUTOS
10:10 ÀS 11:00
11:00 ÀS 11:50
7.2 - PERÍODO VESPERTINO
12:50 ÀS 13:40
13:40 ÀS 14:30
14:30 ÀS 15:20
INTERVALO DE 10 MINUTOS
15:30 ÀS 16:20
16:20 ÀS 17:10
7.3- PERÍODO NOTURNO
18:45 ÀS 19:35
19:35 ÀS 20:25
20:25 ÀS 21:15
INTERVALO DE 10 MINUTOS
21:25 ÀS 22:15
22:15 ÀS 23:00
8 - PESSOAL DA INSTITUIÇÃO
8.1 - Direção e Equipe Pedagógica
Função Nome Vínculo Carga
Horária
Diretor Irineu Ribeiro de Camargo Junior QPM 40
Diret. Auxiliar Marcelo Antonio Nader de Oliveira QPM 20
Pedagoga Andréia Cristina da Cunha QPM 20
Pedagoga Valquíria Bispo dos Santos QPM 20
Pedagoga Fátima Regina de Almeida QPM 20
8.2-Apoio Técnico – Administrativo:
Função Nome Vínculo Carga
Horária
Secretária Karla de Fátima da Silva Matozinho QFEB 40
A. Administrativo Elizabeth Nunes QFEB 40
A. Administrativo Elizabeth das Graças Lopes de Oliveira QFEB 40
A. Administrativo Conceição Aparecida Luiz QFEB 40
A. Administrativo Margarida Trigo de Azevedo QFEB 40
A. Administrativo Nivaldo Nicolau QFEB 40
A. Administrativo Lourival de Oliveira Junior QFEB 40
8.3-Auxiliar de Serviços Gerais:
Nome Vínculo Carga Horária
Cleuseli de Fátima Araújo CLAD 40
Lucivana Conceição da Silva QFEB 40
Macaria Aguiar da Silva QFEB 40
Maria de Fátima Simões CLAD 40
Maria Eunice dos Santos CLAD 40
Marly Bueno Mendes QFEB 40
Rita Maria da Silva CLAD 40
Stella Pereira QFEB 40
8.4 – Corpo Docente
Professor Disciplina Vínculo
Adriana Augusta Batista Nogueira Biologia /Ciências QPM
Alessandra Dias de Camargo Matematica QPM
Alessandra Moreira Silva Mesquita História QPM
Ana Cristina da Silva L. Portuguesa REPR
Caroline Gomes das Neves Inglês QPM
Daiana Rodrigues Barbosa Filosofia QPM
Dayse Elaine Camargo dos Santos L. Portuguesa REPR
Dulce Edna de Oliveira Santos Arte QPM
Edna Aparecida dos Reis Ed. Física QPM
Elvio Luiz Alexandre S. Camargo Geografia REPR
Heber Luiz Bueno Ed. Física REPR
Helena de Paula Moreno Santos Matemática QPM
Ildemara Bufren Simão Levy Matemática QPM
Jacira Pereira Souto História QPM
Jaqueline Yagui Martins Língua Portuguesa QPM
Jusciane Maria P. S. S. Camargo Ed. Especial QPM
Kássia Cristina Marques Física REPR
Keller Cristina Terezin Matemática QPM
Liderci Bordin Ciências QPM
Marcos Aurélio de Assis História QPM
Maria Cecília Gemin Capelossi Matemática QPM
Maria Helena Arteiro Bueno Ed. Especial QPM
Maria Lúcia Marques Arte QPM
Marina Magalhães de Oliveira Biologia QPM
Mariusa Pereira L. Portuguesa/Inglês QPM
Marlene Jassek de Oliveira Química QPM
Odiney Edson de Oliveira História QPM
Regina Maria de Oliveira Santos L. Portuguesa QPM
Ronaldo Ferreira de Camargo Ed. Física QPM
Rosi de Fatima Oliveira Santos L. Portuguesa QPM
Rosilaine Blanco Cardoso LEM – Inglês QPM
Samantha de Lima Reimão História QPM
Tereza de Souza Mendes Nunes LEM – Inglês QPM
CONCLUSÃO
Ao finalizar esta tarefa de elaboração do Projeto Político Pedagógico de
nossa escola, temos a sensação e a convicção de dever cumprido.
Muitas conquistas foram alcançadas, muitos esforços foram despendidos.
Nem tudo foi fácil, nem tudo foi perfeito.
Entre as dificuldades encontradas houve aquelas provenientes da escassez
de tempo e imperfeições na compreensão e assimilação dos objetivos e itinerários
desejados pela SEED e demais instituições relacionadas ao Projeto.
O tempo, já se disse, foi um fator importante no campo das dificuldades por
dois motivos: primeiro, porque o período normal de trabalho na escola era exíguo e
insuficiente em função da demanda requerida. Houve muito trabalho realizado em
casa em período extra-trabalho escolar; um segundo motivo foi a dificuldade de
reunião total e completa dos professores. Todos têm seus horários repletos, tanto
nesse estabelecimento quanto em outros. Também não foi tarefa fácil a motivação
para refletirem e decidirem por um novo pensar e fazer. De início, todos ficaram
perplexos e desorientados quanto à formalidade de pôr no papel seu planejamento,
mas afinal, com bibliografia e materiais a eles oferecidos, chegaram a elaborar seus
respectivos planos. Não ficaram perfeitos, mas foram fruto de um primeiro esforço, o
que já é muito importante.
Se houve um ponto alto e marcante na elaboração desse projeto foi a união
e integração eficientes entre Direção, Secretaria, Pedagogos, Corpo Docente, Corpo
Discente e familiares. Os funcionários deram sua colaboração, no sentido de auxiliar
com seus préstimos nos momentos em que serviços manuais eram essenciais para
a continuidade e aproveitamento dos trabalhos.
Temos a convicção de que o Projeto representa um esforço coletivo, e de
certa forma limitado. Temos clareza que este documento não está acabado, mas sim
em permanente reconstrução. Mas o que mais fica saliente é que houve um imenso
esforço, uma grande boa vontade e uma frutífera corrente de colaboração e mútua
ajuda.
O Projeto sofrerá correções, novas orientações, adquirirá novas feições no
futuro. No entanto, no presente foi uma boa semente, jogada numa terra
esperançosamente fértil e que, portanto, cultivada progressivamente, não fará outra
coisa que dar abundantes frutos para uma benéfica colheita da ação educativa do
Colégio estadual Coronel Joaquim Pedro de Oliveira.
BIBLIOGRAFIA
COLOMBO, Irineu; MICHELETI, Nedson. LDB: As Novas Diretrizes da Educação Básica. Curitiba: América, [s.d.]. MELLO, Guiomar Namo de; DALLAN, Maura Chezzi; GRELLET,Vera. Roteiro de Análise da Proposta Pedagógica. Curitiba: Secretaria de Estado do Paraná, 2000 . MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a4ª séries. Brasília, 1997 PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação, Departamento de Ensino Fundamental. Semana de Estudos Pedagógicos Descentralizados – Educação do Campo, 2005 PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Curso de Diretrizes Pedagógicas Administrativas para a Educação Básica, Julho/2005. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Plano Estadual de Educação – Uma Construção Coletiva (versão preliminar). Julho/2004 PARANÁ. SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO – Material de Apoio: Instrumentalização à Construção da Proposta Pedagógica das Escola. Faxinal do Céu, 2000. VEIGA, Ilma Passos A. Perspectivas para Reflexão em torno do Projeto Político-Pedagógico In: VEIGA, Ilma Passos A;RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de (orgs.) . Escola, Espaço do Projeto Político-Pedagógico. Campinas: Papirus, 1998.
ANEXOS
MATRIZ CURRICULAR
Matriz Curricular: Ensino Fundamental – Segundo Segmento – diurno
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE
NRE: IBAITI
MUNICÍPIO: JAPIRA
ESTABELECIMENTO: 00165 - Colégio Estadual Cel. Joaquim Pedro de Oliveira –
EFM
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 6/9 ANO TURNO: Manhã
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 - SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
Arte
2
2
2
2
Ciências
3
3
4
4
Educação Física
3
3
3
3
Ensino Religioso*
1
1
-
-
Geografia
3
3
3
3
História
3
3
3
3
Língua Portuguesa
4
4
4
4
Matemática
4
4
4
4
SUBTOTAL
22
22
23
23
PARTE
DIVERSIFICADA
Língua Estrangeira** Inglês
2
2
2
2
SUBTOTAL
2
2
2
2
TOTAL GERAL
24
24
25
25
* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
** O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE
NRE: IBAITI
MUNICÍPIO: JAPIRA
ESTABELECIMENTO: 00165 - Colégio Estadual Cel. Joaquim Pedro de Oliveira –
EFM
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 6/9 ANO TURNO: Tarde
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 - SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
Arte
2
2
2
2
Ciências
3
3
4
4
Educação Física
3
3
3
3
Ensino Religioso*
1
1
-
-
Geografia
3
3
3
3
História
3
3
3
3
Língua Portuguesa
4
4
4
4
Matemática
4
4
4
4
SUBTOTAL
22
22
23
23
PARTE
DIVERSIFICADA
Língua Estrangeira** Inglês
2
2
2
2
SUBTOTAL
2
2
2
2
TOTAL GERAL
24
24
25
25
* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
** O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
Matriz Curricular: Ensino Fundamental – Segundo Segmento - noturno
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE
NRE: IBAITI
MUNICÍPIO: JAPIRA
ESTABELECIMENTO: 00165 - Colégio Estadual Cel. Joaquim Pedro de Oliveira –
EFM
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 6/9 ANO TURNO: Noite
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 - SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
Arte
2
2
2
2
Ciências
4
4
4
4
Educação Física
2
2
2
2
Ensino Religioso*
-
-
-
-
Geografia
4
3
3
4
História
3
4
4
3
Língua Portuguesa
4
4
4
4
Matemática
4
4
4
4
SUBTOTAL
23
23
23
23
PARTE
DIVERSIFICADA
Língua Estrangeira** Inglês
2
2
2
2
SUBTOTAL
2
2
2
2
TOTAL GERAL
25
25
25
25
* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
** O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
Matriz Curricular: Ensino Médio – Diurno
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE
NRE: IBAITI MUNICÍPIO: JAPIRA
ESTABELECIMENTO: 00165 - Colégio Estadual Cel. Joaquim Pedro de Oliveira –
EFM
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: Manhã
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
1ª série 2ª série 3ª série
ARTE
2
2
2
BIOLOGIA
2
2
2
EDUCAÇÃO FÍSICA
2
2
2
FÍSICA
2
2
3
FILOSOFIA
2
2
2
GEOGRAFIA
2
2
3
HISTÓRIA
2
3
3
LÍNGUA PORTUGUESA
3
2
2
MATEMÁTICA
2
2
2
QUÍMICA
2
2
2
SOCIOLOGIA
2
2
2
SUBTOTAL
23
23
23
LEM – INGLÊS
2
2
2
SUBTOTAL
2
2
2
TOTAL GERAL
25
25
25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96
* O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE
NRE: IBAITI MUNICÍPIO: JAPIRA
ESTABELECIMENTO: 00165 - Colégio Estadual Cel. Joaquim Pedro de Oliveira –
EFM
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: Tarde
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
1ª série 2ª série 3ª série
ARTE
2
2
2
BIOLOGIA
2
2
2
EDUCAÇÃO FÍSICA
2
2
2
FÍSICA
2
2
3
FILOSOFIA
2
2
2
GEOGRAFIA
2
2
3
HISTÓRIA
2
3
3
LÍNGUA PORTUGUESA
3
2
2
MATEMÁTICA
2
2
2
QUÍMICA
2
2
2
SOCIOLOGIA
2
2
2
SUBTOTAL
23
23
23
LEM – INGLÊS
2
2
2
SUBTOTAL
2
2
2
TOTAL GERAL
25
25
25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96
* O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
Matriz Curricular: Ensino Médio - Noturno
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE
NRE: IBAITI MUNICÍPIO: JAPIRA
ESTABELECIMENTO: 00165 - Colégio Estadual Cel. Joaquim Pedro de Oliveira –
EFM
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: Noite
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
1ª série 2ª série 3ª série
ARTE
2
2
2
BIOLOGIA
2
2
2
EDUCAÇÃO FÍSICA
2
2
2
FÍSICA
2
2
3
FILOSOFIA
2
2
2
GEOGRAFIA
2
2
3
HISTÓRIA
2
3
3
LÍNGUA PORTUGUESA
3
2
2
MATEMÁTICA
2
2
2
QUÍMICA
2
2
2
SOCIOLOGIA
2
2
2
SUBTOTAL
23
23
23
LEM – INGLÊS
2
2
2
SUBTOTAL
2
2
2
TOTAL GERAL
25
25
25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96
* O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.