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SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA FORTALEZA - 2010
CLIMATOLOGIA VAI À ESCOLA
Douglas Cristino Leal1, Jonas Teixeira Nery2
Universidade Estadual Paulista - UNESP, campus de Ourinhos-SP, Brasil. RESUMO: Apresenta-se neste trabalho resultados do projeto intitulado Climatologia vai à Escola, realizado em 2008 e 2009 nas escolas de ensino fundamental e médio da região de Ourinhos-SP. O objetivo deste trabalho foi divulgar a área de Climatologia e de Recursos Hídricos bem como estimular os alunos no conhecimento, utilização dos equipamentos e manuseio dos instrumentos das referidas áreas. A Climatologia é uma área da Geografia que engloba um vasto conhecimento e possibilita aos profissionais inserções na sociedade em diferentes ramos, tais como aquelas que envolvem impactos ambientais, recursos hídricos, pesquisa sobre manejo e produção agrícola, entre outros. Embora uma área muito importante, a Climatologia, em decorrência da grade curricular da disciplina de Geografia, nos cursos de ensino fundamental e médio, tem sido ensinada concomitantemente e ancorada em outros temas estruturantes da disciplina. É importante destacar, principalmente após a revolução técnico-científico-informacional, que áreas computacionais, na qual a Climatologia tem-se veiculado, estão em grande expansão sendo um importante conhecimento, tanto para os alunos da rede básica de educação quanto para a população em geral. Portanto, o projeto possibilitou o conhecimento da área, além de contribuir para o processo de ensino-aprendizagem do educando, através dos conteúdos de Climatologia, pouco desenvolvido na disciplina de Geografia. PALAVRAS-CHAVE: Climatologia, Geografia, Ensino. 1. INTRODUÇÃO
O Clima está presente no cotidiano da sociedade. Influencia e adentra o rol da
organização do espaço. É considerado como um dos principais aspectos geográficos notórios
de serem estudados pela Geografia, uma vez que interfere no espaço geográfico e este,
concentra grande parte de toda atividade humana.
Como exemplo, pode-se citar a importância econômica, comercial,
agropecuária, política, social e industrial, produtos com alto valor agregado, com destaque
para os segmentos de Tecnologia da Informação, Informática, Aeroespacial, Automotivo no
país.
Como há uma interação direta entre o homem e o meio físico é significativo
considerar a produção do espaço geográfico, no que tange a suas organizações, reproduções e
1 Bacharel e licenciado pela UNESP, campus de Ourinhos-SP. Atualmente é professor de Geografia do Ensino Fundamental e Médio do Estado do Paraná. e-mail: douglascleal@bol.com.br. 2 Professor Dr. da UNESP, campus de Ourinhos-SP. e-mail: jonas@ourinhos.unesp.br.
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grandes mudanças na natureza (ROSS, 2005), que interfere na atmosfera, assim como esta
interfere na produção do espaço geográfico.
Há de se levar em consideração a rugosidade da superfície que pode ser
entendida como todos os elementos que a constituem, seja natural (montanhas, lagos,
oceanos, florestas, campos) quanto antropogênicos (plantações, represas, cidades etc.). Cada
um destes elementos sugere uma interação diferente com a atmosfera da Terra, influenciando
ou sendo influenciado.
A Climatologia é uma área da Geografia que engloba um vasto conhecimento
e possibilita aos profissionais inserções na sociedade em diferentes ramos, tais como aquelas
que envolvem impactos ambientais, recursos hídricos, pesquisa sobre manejo e produção
agrícola, entre outros. É importante destacar, principalmente após a revolução técnico-
científico-informacional, que áreas computacionais, na qual a Climatologia tem-se veiculado,
estão em grande expansão sendo um importante conhecimento, tanto para os alunos da rede
básica de educação quanto para a população em geral.
De acordo com Santos (2006), as épocas se distinguem pelas formas de fazer,
isto é, pelas técnicas. Os sistemas técnicos envolvem formas de produzir energia, bens e
serviços, formas de relacionar os homens entre eles, formas de informação, formas de
discurso e interlocução. O autor ainda afirma que o casamento da técnica e da ciência,
longamente preparado desde o século XVIII, veio reforçar a relação que desde então se
esboçava entre ciência e produção. Assim, na tecnociência está situada a base material e
ideológica em que se fundam o discurso e a prática da globalização.
Embora uma área muito importante, a Climatologia, em decorrência da grade
curricular da disciplina de Geografia, nos cursos de ensino fundamental e médio, tem sido
ensinada concomitantemente e ancorada em outros temas estruturantes da disciplina. A
estrutura curricular e a falta de integração dos conteúdos climatológicos como os demais do
extenso e diversificado rol de disciplinas que compõem a ciência geográfica são um dos
fatores que contribuem para a minimização do aprendizado do aluno no que tange ao ensino
da Climatologia.
Conforme o Relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o
século XXI (1994), da United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization
(UNESCO), é importante uma organização curricular para o ensino médio para o
comprometimento do trabalho no contexto da globalização e com a pessoa humana que se
apropriará dos conhecimentos adquiridos. Esta organização permite o aprimoramento no
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mundo do trabalho e na prática social, com o intuito de atingir os objetivos propostos para o
ensino médio.
A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB), que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
explicita no Título 1 da Educação, Art. 1°, § 2º que a educação escolar deverá vincular-se ao
mundo do trabalho e à prática social.
A reforma curricular e a organização do Ensino Médio nos Parâmetros
curriculares nacionais (1999) destacam que:
O currículo, enquanto instrumentação da cidadania democrática deve contemplar os conteúdos e estratégias de aprendizagem que capacitem o ser humano para a realização de atividades nos três domínios da ação humana: a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva, visando à integração de homens e mulheres no tríplice universo das relações políticas, do trabalho e da simbolização subjetiva. (BRASIL, 1999).
Ainda nessa perspectiva, incorporam-se como diretrizes gerais e orientadoras
da proposta curricular as quatro premissas apontadas pela UNESCO (1994) como eixos
estruturais da educação na sociedade contemporânea o Aprender a Conhecer, o Aprender a
Fazer, o Aprender a Viver e o Aprender a Ser.
As práticas diferenciadas nas escolas podem transformar o campo
educacional, podendo contemplar as competências necessárias para o educando, referente ao
ensino fundamental e médio, bem como para o referido aluno compreender os fenômenos
climáticos que influenciam na transformação do espaço e, consequentemente, no seu
cotidiano. Estas mudanças se dão através de um investimento nas experiências inovadoras
como a que se coloca presente neste artigo.
De acordo com Nóvoa (1992), a falta de incentivo às iniciativas dessa ordem
pode desencadear fenômenos de resistência pessoal e institucional e conduzir à passividade
dos sujeitos da educação. Por isso é de extrema valia apresentar a área da Climatologia e a
importância que esta tem no cotidiano do educando.
Leal, et al., (2008) mostra a importância da Climatologia de eventos severos
no Estado de São Paulo, assim como casos de granizos, enchentes repentinas e alagamentos.
Ressalta a importância de um monitoramento de tempestades potencialmente severas que
podem causar danos à vida e a propriedade.
A impermeabilização do solo faz com que o escoamento superficial da água
seja maior do que a infiltração da mesma no solo e, quando a água não infiltra, as
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conseqüências são as inundações. Dependendo do regime de chuvas, uma cidade considerada
pequena tem possibilidades de ter problemas com inundações, como foi o caso, nos meses de
verão (janeiro e fevereiro) de 2010, de grande parte dos municípios da região Sudeste do
Brasil, incluindo Ourinhos-SP e Jacarezinho-PR (LEAL, 2010).
No entanto, o projeto foi focado e realizado com os alunos dos anos finais do
ensino médio (3º Colegial), uma vez que estão na etapa final para o ingresso no mercado de
trabalho e para a tomada de decisões em suas vidas profissionais. Além disso, esta etapa do
ensino é a que mais apresenta, quanto à teoria dos ciclos que, através do comportamento dos
alunos, eles estão, a partir da adolescência e até a idade adulta, na configuração do estágio da
lógica formal. É caracterizado quando o pensamento lógico alcança o nível de maior
equilibração, ou seja, de operatividade, adquirindo uma lógica proposicional, que seria o auge
do desenvolvimento (PIAGET, 1978).
Assim, temos que:
A operatividade marca a possibilidade da criança agir, consistentemente e logicamente em função das implicações das suas idéias. A organização das ações mentais em pensamento operatório pode ser descrita em termos de grupos matemáticos e agrupamentos lógicos e, mais tarde (no estágio formal), em termos de agrupamentos de relações, ou seja, relações de segunda ordem ou relações de relações. Os agrupamentos lógicos se baseiam na noção matemática de classe. No subestágio das operações concretas, as relações entre as classes somente podem ser compreendidas quando apresentarem evidência concreta, isto é, estejam presentes no campo perceptivo. Mas no período das operações formais a criança pode realizar as operações possíveis, de modo a prever as situações necessárias para provar uma hipótese. Essa é, precisamente, a característica do método experimental da ciência (PIAGET, 1978).
Pode-se perceber, então, que na etapa da lógica formal os alunos podem
realizar interpretação, distinção, classificação, discutição, debates e organização,
simultaneamente, de ideias e conceitos de forma mais ampla, além de criar situações de
problema-solução, corroborando na formação dos currículos e, consequentemente, no
processo de ensino-aprendizagem do educando.
2. OBJETIVOS
Em linhas gerais, o objetivo deste projeto realizado foi de divulgar a área de
Climatologia e adjacências, além das pesquisas e trabalhos realizados pelos graduandos do
curso de Geografia da UNESP, campus de Ourinhos, do grupo Clima e Meio Ambiente
(CLIMA) nas escolas de ensino Fundamental e Médio da região de Ourinhos-SP. A
divulgação serve de estímulo para os alunos no conhecimento de equipamentos e
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instrumentos da referida área, bem como sua utilização em meios práticos para contribuição
do processo de ensino-aprendizagem do educando.
Especificamente o projeto compreendeu:
• Levar para as escolas da região de Ourinhos-SP os equipamentos de Climatologia;
• Que os alunos tivessem contato com equipamentos de Climatologia;
• Fazer com que os educandos fizessem a relação entre a teoria e a prática;
• Focar os diversos meios de informações e divulgações relacionados à área;
• Auxiliar na utilização das ferramentas e informações, tanto da mídia como em meio
digital;
• Elucidar a importância das ações cotidianas dos alunos e suas influências no meio
ambiente, na atmosfera e na organização do espaço geográfico.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para o desenvolvimento do projeto, divulgou-se do trabalho a ser realizado.
Com o auxilio financeiro da Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (FUNDUNESP) e
da Pró-reitoria de Extensão Universitária da UNESP (PROEX), foi possível desenvolver e
distribuir Folders para divulgação do trabalho a ser realizado nas escolas (Figura 1 e 2). No
Folder havia apresentação do campus da UNESP de Ourinhos, bem como a área de
Climatologia, os objetivos do projeto, e os equipamentos principais de Climatologia. Com o
orçamento das instituições mencionadas também foi possível adquirir bens materiais,
combustível e outros importantes para a realização do trabalho.
Figura 1: Frente e Verso do Folder para divulgação do projeto realizado.
Foram selecionadas três escolas para o desenvolvimento do projeto: Colégio
Estadual Rui Barbosa, Escola Estadual Domingos Camerlingo Caló e Escola Estadual
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Horácio Soares. A primeira mencionada encontra-se na Rua Manoel Ribas, 500, Centro,
Município de Jacarezinho-PR (32Km de Ourinhos). A segunda escola localiza-se na Rua
Duque de Caxias, 558, Vila Recreio e a terceira, na Rua Euclides da Cunha, 821, Centro,
ambas em Ourinhos-SP.
Alunos da graduação da Universdsidade Estadual Paulista – UNESP, campus
de Ourinhos, integrantes do Grupo Clima e Meio Ambiente (CLIMA), colaboraram na
realização das propostas do projeto e auxílio da realização do mesmo nas referidas escolas.
Os equipamentos utilizados foram: estação automática Weather Hawk,
medidores de temperatura do ar, medidores de umidade relativa do ar, Peagâmetros,
pluviômetros, anemômetros, projetor multimídia, notebook (Figura 2).
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Figura 2: Alguns dos equipamentos utilizados no
projeto.
Através desta metodologia, houve a tentativa de colocar o aluno perante sua
realidade, a teoria e o meio científico para que ele pudesse vivenciar e obter uma análise
crítica do que lhe está próximo e presente no seu cotidiano.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nas escolas mencionadas, foi desenvolvido, primeiramente, o conteúdo
básico da Climatologia e sua importância na organização do espaço geográfico para os alunos
do último ano do ensino médio. Estes conteúdos foram desenvolvidos no auditório das escolas
e, em outras escolas, na sala de aula, totalizando 50 minutos, tempo de uma aula (Figura 3).
Figura 3: Conteúdos básicos da Climatologia desenvolvidos nas escolas para os alunos do último ano do Ensino Médio. À esquerda, conteúdo sendo ministrado em sala de aula da Escola Estadual Domingos Camerlingo Caló. À direita, Auditório da Escola Estadual Horácio Soares.
Para tanto, foram discutidos problemas relevantes nos dias atuais,
constantemente divulgados na mídia televisiva, nas revistas e jornais, como os ambientais, de
solo, recursos hídricos, o ciclo do carbono, ciclo do nitrogênio, e as consequências destes
problemas. O uso do projetor multimídia possibilitou a visualização de imagens, charges, e
vídeos que despertou o interesse dos alunos ao tema tratado. Informações a respeito da
utilização das informações sobre o uso de páginas da internet das principais fontes de
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meteorologia e previsão de tempo também foi destaque nas exposições do conteúdo a ser
ministrado.
Como exemplo, foram abordadas possibilidades de verificação de
precipitações no município de Ourinhos e região, com a utilização da página da web do
Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet)3. Este, localizado no município de Bauru-SP,
controla os radares de Bauru e Presidente Prudente, ambos no Estado de São Paulo (Figura 4).
O IPMet disponibiliza informações a respeito da meteorologia e outras ferramentas inerentes
para a população em geral, bem como informações a respeito da Climatologia.
Figura 4: À esquerda, imagem da área de abrangência para o Estado de São Paulo dos radares situados em Bauru e Presidente Prudente, bem como o IPMet-Bauru e o radar de Presidente Prudente. À direita, página da web do IPMet.
Posteriormente os alunos foram encaminhados para uma área aberta, a qual
desenvolveram-se as atividades práticas. Para isso, os alunos foram divididos em pequenos
grupos de no máximo seis para o melhor aproveitamento no manuseio e nas explicações dos
equipamentos de climatologia. Soma-se mais 50 minutos e totaliza duas aulas para cada
turma.
Para cada grupo havia um tipo de equipamento a ser trabalhado e um membro
do projeto. O membro partia de uma explicação do funcionamento do equipamento
disponibilizado, realizava as práticas, sanava as dúvidas e as curiosidades dos alunos
(Figura 5).
3 www.ipmet.unesp.br
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Figura 5: Atividades práticas desenvolvidas com os alunos do último ano do Ensino Médio, no Colégio Estadual Rui Barbosa – Jacarezinho-PR.
Conforme o término das explicações dos monitores de cada grupo havia o
rodízio dos grupos, pré-estabelecidos, para a prática e conhecimento dos outros equipamentos
ainda não vistoriados pelos alunos. Cada grupo alocava um equipamento diferenciado como
pode ser observado nas Figuras 6 e 7.
Figura 6: Explicações do funcionamento dos equipamentos de Climatologia. À esquerda, funcionamento da estação automática Weather Hawk. À direita, peagâmetro em funcionamento. Ambas as imagens no Colégio Estadual Rui Barbosa.
Em todas as escolas em que o projeto foi desenvolvido, os alunos
apresentaram comportamento plausível, colaborando com as propostas e objetivos expostos.
Desta forma, foi possível ter um rendimento significativo dos conteúdos da Climatologia
básica e da prática com os aparelhos mencionados.
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Figura 7: Atividades práticas desenvolvidas na Escola Estadual Domingos Camerlingo Caló. À esquerda, explicações sobre o funcionamento de anemômetros. À direita, equipamentos de análise de água.
Os alunos das diferentes escolas apresentaram interesse e curiosidades em
relação à Climatologia e aos equipamentos levados nas escolas. Muitos dos alunos
comentaram quanto suas experiências e senso comum em relação ao tema tratado. No entanto,
o viés do conhecimento comum, que os alunos trazem consigo, foi trabalhado com cunho
científico, aproximando-os da linguagem escolar/acadêmica.
5. CONCLUSÕES
Através da metodologia trabalhada, houve a tentativa de colocar o aluno
perante sua realidade para que ele pudesse vivenciar e obter uma análise crítica do que o
rodeia. Por isso a importância e necessidade de elaborar, desenvolver trabalhos e divulga-los
para que o aluno não somente veja os acontecimentos ou apenas presencie-os nos livros
didáticos. É importante que, a partir destas metodologias desenvolvidas, o aluno tenha o
contato com equipamentos de climatologia e áreas adjacentes.
Trabalhos desta natureza tende a despertar a curiosidade dos educandos, tanto
na pesquisa, como na sala de aula, gerar discussões e leituras pormenorizadas, projetar
escolhas de cursos universitários, para possíveis áreas de trabalho futuras, além de
desenvolver habilidades para interpretar e associar dados de mídia televisiva, impressa e de
informações contidas em web sites.
Como o clima influencia na organização do espaço geográfico e o homem
interfere na atmosfera, através de uma relação direta entre o homem e o meio físico, estas
habilidades adquiridas pelo aluno podem colaborar para as operações diretas das situações
que o cerca.
Portanto, o projeto realizado foi de grande importância e o desenvolvimento
dado através de uma diversidade de ferramentas, da maneira mais variada possível, bem como
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interpretação de imagens, documentários, discussão de ideias, para o conhecimento do aluno
da Climatologia e áreas envolventes, tornou-se fundamental para a apreensão e,
consequentemente, do conhecimento e expectativas dos alunos.
6. AGRADECIMENTOS: À Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (FUNDUNESP)
e da Pró-reitoria de Extensão Universitária da UNESP (PROEX), pelo auxilio financeiro. À
Universidade Estadual Paulista – UNESP, campus de Ourinhos, por fornecer os equipamentos
de Climatologia. Ao Grupo de Climatologia e meio Ambiente (CLIMA) da UNESP-
Ourinhos, por colaborar na realização das propostas do projeto e auxílio da realização do
mesmo nas escolas.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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