Post on 06-Feb-2018
Ciência e engenharia de materiais: tendências no desenvolvimento dos materiais de construção civil
Prof. Maristela Gomes da SilvaDepartamento de Engenharia Civil
Porque estudar materiais de Porque estudar materiais de construconstruçção?ão?
� base da construção (técnica e disciplinas)� seleção e especificação de materiais� gestão de materiais em obra� desconhecimento e suas conseqüências � novos materiais
ConstruConstruçção civilão civil
materiais
projeto
execução •química•geologia•ciência dos materiais
•administração•estatística•gestão derecursos humanos
•ciência da construção•hidráulica•mecânica•estabilidade
Ciência x Eng. de Materiais
A-D – Ciência dos materiais
C-G – Eng. de materiais
Como estudar os materiais?Como estudar os materiais?
empírico científico++++
Histórico
� Industrialização� Produção em massa
� Pré-fabricados
� Desempenho� durabilidade
� Qualidade � satisfação do usuário
� Construção sustentável� energia
� reciclagem
� durabilidade
Histórico� Pedra� Madeira� Solo
� reforços…
� aditivos
� Cerâmica� Gesso
� Cimento Romano� cinzas vulcânicas
� cal
� Cal hidráulica� Aço
� Cimento Portland� Concreto
armado/protendido
Histórico� ~ - 1900
� rochas
� solos
� madeira
� aço
� cerâmica
� concreto reforçado
� cimento, gesso, cal
� vidro
� 1900 - ~� plásticos
� isolantes� revestimentos� selantes
� reforçados com fibras� Cimento Amianto� GRC
� tecidos� concretos especiais� resíduos� outros metais� aglomerados de madeira
Crescimento populacional
Fonte: Living in the Environment, Tenth Edition, G. Tyler Miller, Jr., 1998
161514131211109876543210
Bilhões
de pessoas
Peste Negra
Caça e coleta
Revoluçãoagrícola
Revoluçãoindustrial
2-5 milhõesde anos
8000 6000 4000 2000 2000 2100Tempo A.C. D.C
And
rea
Lars
on,
Dar
den
Gra
duat
e S
choo
l of B
usin
ess
Adm
inis
trat
ion,
Uni
vers
ity o
fVirg
inia
, Fra
min
g In
nova
tion
for
Sus
tain
abili
ty, G
reen
ing
of In
dust
ry C
onfe
renc
e, O
cto
ber
12-1
5, 2
003,
San
Fra
ncis
co, C
A
Sacred lotus or waterlily(Nelumbo nucifera)(Source: Department of Botany at Bonn University
Self-cleaning facade painted with Lotusan(Source: Department of Botany at Bonn University)
BiomiméticaNanotecnologia
Adesão
Claude Ouimet-Interface
Claude Ouimet-Interface
Tendências e desafios� Diminuição da massa
específica� Aumento da resistência
mecânica
� Manutenção e durabilidade
� Otimização da fontes atuais e desenvolvimento de novas fontes de energia
� Racionalização e Industrialização
� Materiais&Meio Ambiente
� Sustentabilidade (matérias-prima renováveis, menor impacto ambiental, água/energia, reciclagem)
� Capacidade de suportar temperaturas elevadas
� Especificação por desempenho� flexibilidade
� + competição tecnológica
� customização
Tendências e desafios
Sustentabilidade
Durabilidade e vida útil
Declarada pelo FabricanteComunidade Européia
+ competiçãoreserva de mercado
+ assistência técnica aos consumidorespesquisa
Preservação ambiental
Manutenção< custos
> planejamento
Resíduo de construção e demolição
• Construção
• Manutenção
• Demolição
(em massa)
•SP (1992-1997) = 1,16(BRITO Fo. 1999)
VanderleyM. John -EPUSP
VanderleyM. John -EPUSP
Consumo de recursos naturais renováveis
(MATOS & WAGNER, 1999)
0000 10101010 20202020 30303030 40404040
Renováveis (%)Renováveis (%)Renováveis (%)Renováveis (%)
1900190019001900
1999199919991999
VanderleyM. John -EPUSP
VanderleyM. John -EPUSP
Impacto Ambiental
� Todas as fases� Matérias primas
� ..
� Descarte após o uso
� Recursos naturais
� Energia� Poluição
� Saúde
� Saúde � amianto
� metais
� pós
� alguns polímeros
RecursosNaturais
planejamento
projeto
uso
produção
VanderleyM. John -EPUSP
LixoLixo
“extrativismo”custo-desempenho
Recursosnaturaisilimitados
Produção linear
LixoLixo
RecursosNaturais
planejamento
projeto
uso
produção
LixoLixo
“extrativismo”custo-desempenho
Produção Linear
LixoLixo
VanderleyM. John -EPUSP
Reinventar o desenvolvimento...Reinventar o desenvolvimento...
Materiais x ambiente�Consomem recursos naturais
� matérias primas
� energia
� produção
� transporte
�Geram poluição do ar e água
� Produção, transporte, uso e operação, demolição
� Produzem resíduos� Produção
� Média - 6% é útil e 94%, resíduo
� utilização (desperdício)
� demolição
� reciclável?
� Desempenho do edifício� energia
� durabilidade
� qualidade do ar interno
Uso de materiais e sustentabilidade
Toxicidade
O que estamos usando?
Uso de materiais e sustentabilidade
Toxicidade
Gestão de recursos
Quão bem estamos usando?
Uso de materiais e sustentabilidade
DesempenhoToxicidade
Gestão de recursos
O que torna um produto “verde”?Baixo impacto ambiental ao longo do ciclo de vida
� Matérias primas
� Manufatura
� Embalagem, transporte
� Instalação
� Uso: energia, qualidade do ar interno
� Vida útil esperada
� Fim de vida (disposição pós-uso)
�bom senso!
AlternativasAlternativas tecnoltecnolóógicasgicas
Tijolos
cerâmicos
maciços
Tijolos
cerâmicos
maciços
Tijolos
prensados de
solo-cimento
Tijolos
prensados de
solo-cimento
Tijolos prensados
de co-produtos
siderúrgicos
Tijolos prensados
de co-produtos
siderúrgicos
??dispensa
queima,
material
natural
dispensa
queima,
material
natural
Lenha
considerada
como energia
neutra
Lenha
considerada
como energia
neutra
Apresentação dos resultados: índice ambiental
0,388 Pt
0,317 Pt
2,01 Pt
0,22 Pt
NOx
Metano
Apresentação dos resultados: índice ambiental
Materiais e sustentabilidade
� Não existe material ideal
� Sempre existem impactos ambientais
� Empregar os materiais em funções onde ele é o mais eficiente!
� Custo deve ser considerado
1 Areia de fundição FUNDIÇÃO 20.000,00 CASP Classe II2 Cal Dolomítica Fina CALCINAÇÃO 720,00 Reciclagem Sinterização Classe II3 Cal Calcitica fina CALCINAÇÃO 2.700,00 Reciclagem Sinterização Classe II4 Pré cal Calcítica CALCINAÇÃO 1.700,00 Reutilização na Sinterização Classe II5 Calcareo calcitico CALCINAÇÃO Classe III6 Pré cal Dolomítica fina CALCINAÇÃO 520,00 Reutilização na Sinterização Classe II
7 Fino Calcário Calcítico CALCINAÇÃO 2.900,00 Reciclagem Sinterização / ETB
8 Fino Calcário Dolomítico CALCINAÇÃO 1.140,00 Reciclagem Sinterização
9 Dolomita fina CALCINAÇÃO Reciclagem Sinterização Classe III
10 Escória de Dry-pit (Bruta) ALTO FORNO 435,00 CASP11 Escória Granulada (AF) ALTO FORNO 105.000,00 Venda Classe II
12 Escória de Cobre JATEAMENTO PEÇAS 250,00 Disposição Temporária Classe II13 Escória Aciaria(LD) ACIARIA 250,00 Doação / Venda Classe II
14 Escória Lixo(LX) ACIARIA 250,00 Doação Classe II
15 Esc. Res. Benefic Gusa LIMPEZA CARRO TORPEDO 250,00 CASP
16 Escória Residual Sucata PLANTA BENEF. 250,00 Reutilização Sinterização / Briquetagem
17 Escória Skimmer PLANTA PÁTIO ESC. 250,00 Reutilização na Aciaria Classe II18 Escoria aciaria FINO ACIARIA doação
19 Fino da escória da aciaria in natura CANTEIRO 8
20 Lama de Aciaria (Fina) ACIARIA 250,00 Reutilização na Sinterização Classe II21 Lama de Aciaria (Grossa) ACIARIA 250,00 Reutilização na Briquetagem Classe II22 Lama de Alto Forno ALTOS FORNOS 1 E 2 250,00 Venda / CASP Classe II23 Lama da ETB EST. TRAT. BIOL 250,00 Reutilização Sinterização Classe II24 Lama da ETA(Lodo) ETA 1.500,00 CASP25 Lama do Apag. Umido(CWQ) COQUERIA Reutilização na Sinterização Classe III26 Lama da bacia de dec. Pátio de carvão COQUERIA Reutilização no pátio de carvão Classe II27 Refratario (Lança de Argônio) ACIARIA 10,00 CASP Classe II
28 Lama da limpeza decant do pátio de
escória PATIO DE ESCORIA Reutilização na Sinterização
29 Lama da lavagem de calcario CALCINAÇÃO Reutilização na Sinterização30 Pó do Desp.Stock House ALTOS FORNOS ETL31 Pó Balão Altos Fornos ALTOS FORNOS 2.100,00 Reutilização na Sinterização Classe II32 Pó Carbonoso Coqueria COQUERIA 750,00 Venda Classe III
33 Pó do Desp. Dessulfuração ACIARIA 580,00 Reultilização na Sinterização Classe II
34 Pó do desp.Secundário Aciaria ACIARIA (?) Reultilização na Sinterização Classe II35 Pó do desp. Secund. Sinter SINTERIZAÇÃO Reultilização na Sinterização36 Pó de carbureto ACIARIA Reultilização na Sinterização37 Res. Ind. Sinter SINTERIZAÇÃO 4.500,00 Reutilização na Sinterização38 Refrátario (Fino e isolante) ACIARIA (?) CASP Classe II39 Snorkel (Sucata) ACIARIA 6,00 Reutilização na Aciaria
CLASSIFICAÇÃODESTINO
Item ORIGEM
GERAÇÃO MÉDIA (t/mês)
RESÍDUOS GERADOS
Como transformarresíduos em produtos?
produção nacional ≅≅≅≅ 6,4 milhões t/ano
Escória de alto-forno
Reciclagem no cimento
Tipo Sigla Escória Pozolana Pó Calcário
Comum CP I Composto CP II E 6 - 34 0-10 CP II Z 6-14 0-10 CP II F 0-5 Alto Forno CP III 35 - 70 0-5 Pozolânico CP IV 15-50 0-5 ARI CPV ARI 0-5
6-34
Escória de alto-forno
1000 kg CaCO3560 kg CaO440 kg CO 2
1000 kg CaCO3560 kg CaO440 kg CO 2
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
1950 1960 1970 1980 1990 2000
Year
% Total CO22emission
EFEITO ESTUFACO2 gerado pela indústria cimenteira
Poluição do ar
CO2 de diferentes cimentos
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
CPI CPIIE CPIV CPIII
Brazilian cement types
Tot
al C
O2
(kg/
ton)
Estrutura tipo Estrutura tipo Estrutura tipo Estrutura tipo
BulkyBulkyBulkyBulky (MELBY et al.,
1997)
Ensaios
Muito baixoBaixo
9411136
Mistura D4 (4% Na 2O sodium silicate)
Mistura A (50% CP III – 32 RS + 50% bfs)
Ensaios de difusão de cloretosEnsaios de difusão de cloretos
AvaliaAvalia çção do impacto da ão do impacto da estrutura em meio marinhoestrutura em meio marinho
• monitoramento em laboratório- pH, - condutividade elétrica,- análise química da água;- oxigênio dissolvido.
• sistema de simulação de maré(bombas de aguário)
CriatividadeCriatividade nana metodologiametodologia !
Revisão deRevisão deRevisão deRevisão deliteraturaliteraturaliteraturaliteratura
Projeto de Projeto de Projeto de Projeto de experimentosexperimentosexperimentosexperimentos
CaracterizaCaracterizaCaracterizaCaracterizaçççção ão ão ão dos materiaisdos materiaisdos materiaisdos materiais
Dosagem e Dosagem e Dosagem e Dosagem e moldagem moldagem moldagem moldagem concretosconcretosconcretosconcretos
AvaliaAvaliaAvaliaAvaliaçççção propriedadesão propriedadesão propriedadesão propriedadesffffíííísicas e mecânicassicas e mecânicassicas e mecânicassicas e mecânicas
AvaliaAvaliaAvaliaAvaliaçççção propriedadeão propriedadeão propriedadeão propriedadedurabilidadedurabilidadedurabilidadedurabilidade
Manual de Manual de Manual de Manual de transferência transferência transferência transferência tecnoltecnoltecnoltecnolóóóógica gica gica gica
Metodologia
Durabilidade x escória de alto-forno
DosagemDosagemDosagemDosagem
C20C20C20C20C30C30C30C30C35C35C35C35C40C40C40C40
CPII CPII CPII CPII –––– 30% 30% 30% 30% bfsbfsbfsbfsCPIII CPIII CPIII CPIII –––– 66% 66% 66% 66% bfsbfsbfsbfs
CPIII+E CPIII+E CPIII+E CPIII+E –––– 83% 83% 83% 83% bfsbfsbfsbfs
PropriedadesPropriedadesPropriedadesPropriedadesDurabilidadeDurabilidadeDurabilidadeDurabilidade
Avaliação da durabilidade
Ataque Ataque Ataque Ataque sulfsulfsulfsulfááááticoticoticotico ASTM CASTM CASTM CASTM C----1012101210121012
Variação dimensional
Avaliação da durabilidade
Difusão de Difusão de Difusão de Difusão de ííííons cloretoons cloretoons cloretoons cloreto ASTM 1202
Avaliação da durabilidade
CarbonataCarbonataCarbonataCarbonataççççãoãoãoão
Medida da profundidade decarbonatação
Carbonatação acelerada 100% CO210% CO2
Carbonatação em ambiente controlado de laboratório
Avaliação da durabilidade
CarbonataCarbonataCarbonataCarbonataççççãoãoãoão
Equipamento desenvolvido para realização dos ensaio s
CriatividadeCriatividade e e tecnologiatecnologia de de controlecontrole !
Corrosão das armadurasCorrosão das armaduras
AvaliaAvalia çção da durabilidadeão da durabilidadeCorrosão das armadurasCorrosão das armadurasCorrosão das armadurasCorrosão das armaduras Eficiência do cobrimento
20 mm (NB1- 1978) 30 mm (NBR 6118 – 2003)
Simulação – íons cloreto- carbonataçãoNNNNéééévoa salina voa salina voa salina voa salina
SecagemSecagemSecagemSecagemCarbonataCarbonataCarbonataCarbonataççççãoãoãoão
--
Ensaio cíclico
7 dias
7 dias7 diasCriatividadeCriatividade nana propostaproposta de de metodologiametodologia !
Tijolos com co-produtos siderúrgicos
Ensaios
ResultadosResultados melhoresmelhores queque tijolostijolos do do mercadomercado !
Caracterização ambiental
Pesquisa
� CONMAT (EUA)� Novos materiais para construção civil
� US$ 2,1 bi� 10 anos
� SHRP (EUA)Strategic Highway Research Program
� rodovias� 150 milhões� Resultados
� 150 novas tecnologias
� EUREKA (Europa)� C. Civil
� > 10% dos projetos
Wood Initiative
Tendências de materiais� Concretos
� Resistência� possibilidade de variações
� Consumo energético� resíduos
� Durabilidade projetada
� Pigmentados
� Texturas
� Plásticos� superou problemas
� durabilidade� resist. Fogo� resist. Mecânica
� Reforçados� Novos polímeros� Revestimentos
� uso generalizado
� Coberturas� Estruturas
Tendências de materiais
� Compósitos� pequenas espessuras� resist. Impactos
� Matrizes� poliméricas� frágeis
� gesso� novos cimentos
� Fibras� vidro� polímeros� metais
Tendências de materiais� sub-produtos industriais
� mercado verde
� imposição legal
� Holanda
� redução de custo
� alto custo de aterromateriais especiais
cimento mistura no canteiro
agregados
alvenarias ….
Novos materiais e componentes:Mecanismos de deterioração
ataque químico das fibras densificação da interface
Tendências
Novos materiais
Tendências
Zona de transição x pesquisas em concreto
Tendências
Teflon + fibra de vidroThe Dome - Londres
320 m de diâmetro, 8haUS$24 milhões
vida útil = 25 anos
Tendências
Tendências
Fachadas leves
Cimento reforçado com fibras de vidroPainéis com 4,9 m sobre estrutura de aço (Chicago)
Tendências
Painéis AgriboardReciclagem de palha
Asfaltos coloridos
Tinta de silicato � sem solvente
� Durável (20 a 30 anos)
�Baixa manutenção
�Anti-fungo
�Kirsten Ritchie, Scientific Certification Systems (SCS), Showcase for Environmental Preferability, 2003.
Tendências
Tendências
Placa modular carpete � + 25% teor reciclado
� 5% energiaalternativa (hidro, solar, vento)
� média 3% redução de consumo energéticonos últimos 5 anos
�Em 14 meses reciclou>2000 t de carpete
�Kirsten Ritchie, Scientific Certification Systems (SCS), Showcase for Environmental Preferability, 2003.
Tendências
Geotêxtil de PET
reforço com geotêxtil não tecido PET
Reciclagem de PET
Tendências
Materiais renováveis com gestão sustentável
� Madeira de reflorestamento ou certificada� Pinus
� Eucaliptos
� Cautela com tratamentos de madeira� Aditivos
� Adesivos (VOC)
� Preservativos
� Pintura base solvente!
� Privilegiar detalhes de projeto para prevenir deterioração!
Existem alternativas!
Manual Madeira: Uso sustentável na construção civil (IPT, SVMA-SP, SindusCon-SP, 2003)
Sustentabilidade
Crescimento populacional
Padrão de vida
Complexidade
Complexidade
Indices impacto ambientalpegadaequivalente CO2CálculosInterpretações
Análise de ciclo de vidanorma ISOCradle-to-GravelimitesComparações reais
Modelos econômicos
Ciência e engenharia
Projeto parasustentabilidade
Ciclo de materiais
Ferramentas/TecnologiasEliminação na fonteRedução na fonteDisposição resíduostratamento resíduosReciclagem
Ral
ph H
arris
, Met
als
and
Mat
eria
ls E
ngin
eerin
g, M
cGill
Uni
vers
ity, 1
4nov
2003
Necessidades atuais
� Segurança estrutural
� Vida Útil
� Construtibilidade
� Economia
� Sustentabilidade
Centro
Empresarial
Nações
Unidas
Torre Norte
São Paulo
1998
Altura 179 m
fck = 50MPa
Vida útil=250
anos
eeee----TowerTowerTowerTower
e-TowerBuilding
São PauloHPC colorido
record mundial125 MPa
Feb. 2002
EnsaiosEnsaios de de laboratlaborat óóriorio
Materiais
Central de concreto
Obra
Obra
Armadura� Alta taxa de armadura
� Cobrimento de 3 cm
Construtibilidade
Produtividade
� 5.5 m lançamento
� nenhum defeito
� rapidez
� acabamento
Pilares em concreto de alto desempenho
Controle tecnológico
Controle tecnológico
Resistência à compressão
Módulo de deformação
Vida útil da e-tower
estimada em 980 anos!!!!
O que é concreto de alto desempenho?
Como ele se enquadra dentro dos desafios e tendências dos materiais de construção?
Como situar a ciência de materiais e a engenharia de materiais neste caso
específico?
Exercício 1 (17/03, até 02 alunos, 60 minutos, durante a aula)
O que é concreto de alto desempenho?
Como ele se enquadra dentro dos desafios e tendências dos materiais de construção?
Como situar a ciência de materiais e a engenharia de materiais neste caso
específico?
Exercício 2 (entrega no dia 24/03, pesquisa individual)
Síntese da aula de 17/03
Ciência x Eng. de Materiais
A-D – Ciência dos materiais
C-G – Eng. de materiais
Ciência dos MateriaisMecanismos de deterioração
ataque químico das fibras densificação da interface
Defeitos e interfaces
Zona de transição x pesquisas em concreto
Ciência dos Materiais
Engenharia de Materiais
Estudo de caso: e-TowerBuilding
• fck=125 MPa• Concreto auto-adensável (altura de lançamento,
densidade de armadura)
• Concreto de alto desempenho (HPC colorido)
• Construtibilidade e elevada produtividade• Vida útil de projeto=980 anos
Tendências e desafios� Diminuição da massa
específica� Aumento da resistência
mecânica
� Manutenção e durabilidade
� Otimização da fontes atuais e desenvolvimento de novas fontes de energia
� Racionalização e Industrialização
� Materiais&Meio Ambiente
� Sustentabilidade (matérias-prima renováveis, menor impacto ambiental, água/energia, reciclagem)
� Capacidade de suportar temperaturas elevadas
� Especificação por desempenho� flexibilidade
� + competição tecnológica
� customização
Sustentabilidade
Tendências
Aços e metais
Tintas e
resinas
Vidros e cerâmicasoutros
materiais
Cimento e
concreto
Conseqüências
�> Riscos� aprovação técnica
� certificação
� seguro
� Formação do Engenheiro� ciências e engenharia de materiais
� continuada
� pós-graduação
� > Novos materiais� novas possibilidades
� novos detalhes
� Projeto
� + informação
� + conhecimento
� seleção é crítica
� Gestão
� estoque
� modernização / adaptação
Classificação dos materiais
� metais (ferrosos e não ferrosos)
� cerâmica (vidro, concreto e cerâmica)
� pol ímeros (madeira, betumes, resinas, plásticos, borrachas)
� comp ósitos (fibra + polímero, fibra + matriz cimentícia)
� condutores e supercondutores
� biomateriais
� materiais especiais (alto desempenho)
Ciência dos Materiais
� 14. cerâmica vermelha� 15. cerâmica para acabamentos e aparelhos (ex.
louças)� 16. materiais para alvenaria estrutural� 17. materiais refratários e abrasivos� 18. vidro� 19. madeira para acabamentos� 20. madeira como material estrutural� 21. plásticos� 22. tintas, hidrofugantes e vernizes� 23. sistemas de impermeabilização e isolamento
térmicos� 24. borrachas, mastiques e selantes� 25. materiais betuminosos� 26. compósitos de matriz polimérica� 27. fibrocimento� 28. resíduos, fibras naturais e materiais
alternativos
� 1. metais não estruturais (alumínio, cobre, entre outros)
� 2. aço para concreto armado e alvenaria estrutural
� 3. aço para estruturas metálicas� 4. solo como material de construção (ex.
terra crua, solo-cimento, solo-cal)� 5. rocha para revestimento (mármore e granito)
� 6. agregados para concretos e argamassas� 7. cimento Portland� 8. cimentos especiais com base mineral� 9. cal� 10. gesso� 11. argamassas� 12. concreto de cimento Portland� 13. produtos a base de cimento
Classificação dos materiais do ambiente construído
Ciência e Engenharia de Materiais
Classificação dos sistemas do ambiente construído
� Sistemas de veda ções verticais
� Sistemas de veda ções horizontais (forros e coberturas)
� Sistemas de revestimentos e acabamentos
� Sistemas estruturais
� Sistemas de pintura e prote ção
� Sistemas de impermeabiliza ção
� Sistemas de isolamento t érmico e acústico
� Sistemas de instala ções prediais
� ...
Engenharia de Materiais
Pesquise e selecione 2 (duas) tendências na área de materiais de construção civil (sorteio de grupo), oferecer ênfase em aplicação de princípios de ciência dos materiais
Exercício 3 (entrega e apresentação em 10 a 15 minutos no dia 07/04, 14:00-18:00, até 02
alunos)
� 14. cerâmica vermelha� 15. cerâmica para acabamentos e aparelhos (ex.
louças)� 16. materiais para alvenaria estrutural� 17. materiais refratários e abrasivos� 18. vidro� 19. madeira para acabamentos� 20. madeira como material estrutural� 21. plásticos� 22. tintas, hidrofugantes e vernizes� 23. sistemas de impermeabilização e isolamento
térmicos� 24. borrachas, mastiques e selantes� 25. materiais betuminosos� 26. compósitos de matriz polimérica� 27. fibrocimento� 28. resíduos, fibras naturais e materiais
alternativos
� 1. metais não estruturais (alumínio, cobre, entre outros)
� 2. aço para concreto armado e alvenaria estrutural
� 3. aço para estruturas metálicas� 4. solo como material de construção (ex.
terra crua, solo-cimento, solo-cal)� 5. rocha para revestimento (mármore e granito)
� 6. agregados para concretos e argamassas� 7. cimento Portland� 8. cimentos especiais com base mineral� 9. cal� 10. gesso� 11. argamassas� 12. concreto de cimento Portland� 13. produtos a base de cimento
Materiais para sorteio
� 14. cerâmica vermelha� 15. cerâmica para acabamentos e aparelhos (ex.
louças)� 16. materiais para alvenaria estrutural� 17. materiais refratários e abrasivos� 18. vidro� 19. madeira para acabamentos� 20. madeira como material estrutural� 21. plásticos� 22. tintas, hidrofugantes e vernizes� 23. sistemas de impermeabilização e isolamento
térmicos� 24. borrachas, mastiques e selantes� 25. materiais betuminosos� 26. compósitos de matriz polimérica� 27. fibrocimento� 28. resíduos, fibras naturais e materiais
alternativos
� 1. metais não estruturais (alumínio, cobre, entre outros)
� 2. aço para concreto armado e alvenaria estrutural
� 3. aço para estruturas metálicas� 4. solo como material de construção (ex.
terra crua, solo-cimento, solo-cal)� 5. rocha para revestimento (mármore e granito)
� 6. agregados para concretos e argamassas� 7. cimento Portland� 8. cimentos especiais com base mineral� 9. cal� 10. gesso� 11. argamassas� 12. concreto de cimento Portland� 13. produtos a base de cimento
Grupo de materiais para sorteio
Materiais Metálicos
Materiais Cerâmicos
Materiais Cerâmicos
Materiais Poliméricos
Materiais Compósitos
Aponte 2 (duas) tendências na área de materiais de construção civil em 3 (três) sistemas, dando ênfase em aplicação de princípios de ciência dos materiais
Exercício 4 (aula do dia 07/04, individual, 60minutos)
Sistemas
� Sistemas de veda ções verticais
� Sistemas de veda ções horizontais (forros e coberturas)
� Sistemas de revestimentos e acabamentos
� Sistemas estruturais
� Sistemas de pintura e prote ção
� Sistemas de impermeabiliza ção
� Sistemas de isolamento t érmico e ac ústico
� Sistemas de instala ções prediais
� ...
Leitura IndividualLeitura Individual
� ISAIA, G. C. (editor) Materiais de Construção Civil e Princípios de ciência e Engenharia de Materiais. IBRACON. Vol. 1, capítulos 1 e 5.
� Entregar no início da aula (07/04)resumo (máximo 5 páginas).ISAIA, G. C. (editor) Materiais de Construção Civil e Princípios de ciência e Engenharia de Materiais. IBRACON. Vol. 1, capítulos 1 e 5.
Exercício 5