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Ciência de Serviços | Luís Vidigal 1
“Ciência de Serviços”
Luís VidigalLisboa, 23 de Outubro de 2007
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 2
Divisão do Trabalho
• Trabalho Produtivo–Produtos vendáveis
• Trabalho Improdutivo–Serviços
Adam Smith"Uma investigação sobre a naturezae a causa da riqueza das nações“1750
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 3
Forças Produtivas e Improdutivas
• Os Serviços são mantidos à custa da comunidade produtiva
• Processo Produtivo– O homem transforma a natureza em
produtos• Modo de Produção
– Combinação entre as forças produtivas e as relações sociais e técnicasKarl Marx
“O Capital”1867
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 4
Novas transacções
Fornecedor Cliente
ProdutoTangível
ServiçoIntangível
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 5
Estimativas de Marc Porat, (1977)Info Economy: Definitions and Measurement
Serviços de InformaçãoOuros ServiçosIndústria (Produtos)AgriculturaCaça e Pesca
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 6
Top Ten das Nações em Força Laboral(cerca de 50% do trabalho mundial apenas em 10 nações)
Nation %TrabalhoMundial
% A
%I
%S
%Crescimentoem 25 anos
China 21.0 50 15 35 191India 17.0 60 17 23 28EUA 4.8 3 27 70 21Indonésia 3.9 45 16 39 35Brasil 3.0 23 24 53 20Rússia 2.5 12 23 65 38Japão 2.4 5 25 70 40Nigéria 2.2 70 10 20 30Banglad. 2.2 63 11 26 30Alemanha 1.4 3 33 64 44
A = Agricultura, I = Indústria, S = Serviços
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 7
O crscimento daEconomia de Serviços
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Japão
China
Rússia
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Alemanha
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Índia
Serviços Indústria Agricultura
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 8
O crscimento daEconomia de Serviços
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Índia
ServiçosIndústriaAgricultura
Concepção
Marketing
Operação
A Guerrados Mundospara dominar
a Inovaçãono Quaternário
Esc
ala
de V
alor
Quaternário
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Componentes do PIB nos EUA
Serviços
MatériasPrimas
Informação
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30%
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Produtos
Fonte: Uday Karmarkar, UCLA
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Aumento da produtividade do capital resultante do investimento nas TIC
Investimento nas TIC (Aumento do Capital da Informação)
Melhoria da capacidade e eficiência dos Sistemas de Informação
Melhores decisões
Aumento do produto por unidade de capital (produtividade do capital)
Informação de maior qualidade e mais atempada
Grupo de Estudo“Economia de Informação”
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As TI em 2012 (Gartner)
• Estarão entre os 3 maiores factores deSucesso
• Estarão entre os 3 maiores factores deFracasso
Factor Crítico
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Globalização
• Globalização I – [1492-1800] contracção de largo para médio, recursos e conquista imperial
• Globalização II – [1800-2000] contracção de médio para pequeno, as companhias globais focam-se no mercado e no trabalho.
• Globalização III – [2000-?] de pequeno para minúsculo e achatado, impacto das TI.
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As TI estão a a achatar o mundo
Bangalore
Pequim
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 14
Oportunidades para todos
“Para mim a coisa mais importante é ver que qualquer jovem de 14 anos na Roménia, em Bangalore na Rússia ou no Vietname tem toda a informação, todas as ferramentas, todo o software facilmente disponíveis para poder aplicar o conhecimento na área que quiser.”
… Marc Andreessen,co-fundador do Netscape
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 15
Empregos em disputa“Quando eu era pequeno, os meus paiscostumavam dizer-me:Tom, acaba o teu jantar – existempessoas na China que estão a morrerde fome.Hoje eu digo às minhas duas filhas: Acabem os vossos trabalhos de casa – as pessoas na China e na India querem os vossos empregos.”
… Thomas L. Friedman,New York Timesautor do livro“The World is Flat”
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 16
Evolução do PIB2006 - 2008
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China EUA. Canada Japão Europa Mundo
2006 2007 2008
OCDE
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 17
A Índia e a China irão ser os maiores mercados emergentes
Combinados correspondem já a 1/3 da população mundial e já são hoje os novos motores da economia global
Evolução da % do PIB mundial
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 18
O despertar asiático
Houve duas grandes mudanças nos poderes mundiais nos últimos 400 anos:1 - o crescimento da Europe no séc. XVII;2 - o crescimento dos EUA no final do séc. XIX e no séc. XX..
O crescimento da China e da Índia, representa a 3ª mudança– O crescimento da Ásia
Em 2020, a Ásia contribuirá com 40% do PIB mundial- Economist Intelligence Unit
- Newsweek
Nos próximos 25 anos, o PIB combinado da China e da Índia ultrapassaráo grupo das sete economias mais desenvolvidas do mundo
- James Wolfensohn, Chairman Citigroup International Adv Board
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 19
Porque estamos preocupados?
• Globalização• Automação• Self-service
Ciênciade
Serviços
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 20
O que é a Ciência de Serviços?
• Um apelo urgente para a Acção
• Uma proposta de Disciplinaacadémica
• Uma proposta de área de Investigação
Ravi Nemana, UC Berkeley
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No mundo em que vivemos
• Os serviços dependem das pessoas, tecnologia, e co-produção de valor
• As pessoas trabalham juntas e com a tecnologia para fornecer valor aos clientes
• Um sistema de serviço é um sistema complexo socio-técnicoo-económico
• O crescimento exige inovação que combina pessoas, tecnologia, valor e clientes
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 22
Definições de Serviço• Serviço
= Co-Produção de Valor= Aplicação de competências para benefício mútuo
• Sistema de ServiçoUma configuração para co-criação de valor, incluindo pessoas, tecnologias e propostas de valor, conectando sistemas internos e externos e partilhando informação (linguagem, regras, medidas, contratos, etc.)
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 23
Co-produção de valor
Perde – Ganha(coerção)
Ganha – Ganha(Serviço:
co-produçãode valor)
Perde – Perde(guerra,
co-destruiçãode valor)
Ganha – Perde(perca dedomínio)
Forn
eced
or
Cliente
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As 10 dimensões do Serviço
1. (in)Tangibilidade2. Fiabilidade
3. Resposta
4. Competência
5. Cortesia6. Credibilidade
7. Segurança
8. Acessibilidade
9. Comunicação
10. Receptividade
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O que é a Ciência?Dos Dados ao Conhecimento
• Dados – Linguagem da natureza(referencial empírico)
• Modelo – Relações e hipóteses baseadas na experimentação mensurável(referencial teórico)
• Análise – Adequação dos dados aos modelos, variâncias explicativas(referencial analítico)
• Acção – Interacção com o mundo e generalização (referencial de concepção e engenharia)
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Uma ciência?
• Compreensão limitada da complexidade da dinâmica do negócio
• Não determinismo e aspectos humanos do negócio
• Dificuldade em conduzir experimentação controlada em áreas funcionais do negócio
• Dependência do sucesso da estratégia do negócio na execução e de outros factores e variáveis externas
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Variedade de Serviços e Empregos
CriaçãoFacilitador Pessoas
Serviços de Consumonão mercantis
Tranfor-maçãoFacilitador Negócio
Serviços de Negócios
Operar eManterConcepção Produtos
Serviços Industriais
UtilizarCriar Informação
Serviços de Informação
IBM - SSME: Service Science, Management, and Engineering
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 28
Variedade de Disciplinas Académicas
Pessoas
Escolas deCiências Sociais
Negócio
Escolas deGestão
Produtos
Escolas deCiência e Engenharia
Informação
Escolas deInformação
IBM - SSME: Service Science, Management, and Engineering
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 29
Variedade de Disciplinas Académicas
Pessoas
Antropologia Física(Biologia Humana Práticas Culturais)
Negócio
Antropologia Cultural(Organização Social, ligação entre
famílias e modelos culturais)
Produtos
Arqueologia(Artefactos materiais configurações)
Informação
Antropologia Linguística(Linguagem como acção social)
IBM - SSME: Service Science, Management, and Engineering
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 30
Alargar e aprofundar
IBM - SSME: Service Science, Management, and Engineering
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 31
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 32
Gestão
Valor
Engenharia
Conhecimento
Ciência
O que é a Ciência de Serviços?
Dados
Ravi Nemana, UC Berkeley
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 33
Ciência, Engenharia e Gestão
• Como é que o conhecimento é gerado a partir dos dados? (Ciência)
• Como é que o conhecimento é utilizado para produzir valor (Engenharia)
• Como melhorar, administrar e/ou optimizar os processos de produção de valor (Gestão)
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 34
InformáticaInvestigação Operacional
EngenhariaGestão
Ciências SociaisDireito
TIC NegócioCiência
deServiços
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Ciência multidisciplinar(Integração orgânica)
• Informática (Computer Science)• Investigação Operacional• Engenharia Industrial• Matemática• Gestão• Ciência da Decisão• Ciências Sociais• Direito
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 36
SSMEServices Science, Management and Engineering
Ciência
Gestão Engenharia• Valor• Estruturas• Planeamento• Liderança
• Métodos• Ferramentas• Eficiência Operacional• Qualidade
• Comportamento• Relacionamentos• Competências• Cultura
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Multi-disciplinas
TECNOLOGIACiência &
Engenharia
VALORNegócios &
Gestão
PESSOASCiências
Sociais & Cognitivas
CLIENTESEconomia
& Mercados
Inovaçãono Negócio
InovaçãoTecnológica
InovaçãoSocial
Inovaçãona Procura
CIÊNCIADE
SERVIÇOS
Adaptado da visão da IBM
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 38
DisciplinasUniv. Berkeley
Disciplinas científicas• Economia• Computação• Engenharia• Direito• Sociologia
organizacional
Disciplinas pragmáticas• Estratégia e operações
de negócio• Tecnologias da
Informação• Contabilidade e
Finanças• Concepção centrada no
utilizador
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 39
DisciplinasUniv. Berkeley
• Core– The Information and Services Economy– Information and Business Architecture
• Facultativas– XML Foundations – Web Services – Document Engineering and Information Architecture – Services Innovation – Strategic Planning During Technology Revolutions – Intellectual Property for the Information Age
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 40
“IT doesn’t matter”ou
“Really matters”
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 41
Nicholas Carr: “IT doesn’t matter”Espiral das “commodities” (HBR -Maio 2003)
• 70 a 90% dos gastos em TI são feitos em infra-estrutura indiferenciada e este valor vai continuar a subir à medida que a standardização vai invadindo cada vez as áreas do software
• Há cada vez menos empresas a diferenciar-se através das TIC
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 42
Nicholas Carr: “IT doesn’t matter”Consequências para a gestão
• “Idade do mainframe” (60s – 70s)• “Idade do cliente-servidor” (80s – 90s)• “Idade das utilities” (futuro)
Não se trata de quanto se gastamas de como se gasta
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 43
Inovar ou consumir?
Tecnologia Infra-estrutural“Doesn’t matter”
Mais estávelMais maleávelMais flexível
Menos diferenciadoraMais estandardizada
“Overbooting”(banalização para além das necessidades)
Tecnologia Estratégica“Really matters”
Forçastecnológicas,competitivas
e económicas
Zona dePoupança
Outsourcing
Zona deInovação e
CompetitividadeSoberania
Utilidadepartilhada
Inspirado em Nicholas Carr
As TIC são o Negócio
As TIC são um instrumento
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 44
Competências Músculos e Reflexos
Actividades EstratégicasAlta Competição Exclusividade
FundaçõesReagir Improvisar Inovar
Partilha Partilha
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 45
A soberania no ciclo da inovaçãoe banalização
Inovação Mercadoria(Comodity)Zo
na d
eD
ifere
ncia
ção Zona de
Eficiência de C
ustos
IN OUTZona de
Serviços Partilhados
Produtos Soluções
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 46
A Inovação mantém o emprego qualificadoe aumenta as exportações
1800 Inglaterra Revolução Industrial1850 Alemanha Revolução Química1900 EUA Revolução Elétrica e da Informação1950 Japão Inovação da Qualidade: Revolução
nos Produtos1990 Finlândia Revolução nas Comunicações
Móveis2000 Índia Inovação nos Custos: Revolução nos
Serviços2000 China Inovação nos Custos: Revolução nos
Produtos? ? Revolução dos Sistemas de Serviços
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 47
0 25 50 100 125 150
Automóvel
O acesso à Inovação está a acelerar
75Anos
50
100TelefoneElectricidade
Rádio
Televisão
Vídeo
PC
Tele
móv
elIn
tern
et
% P
enet
raçã
o
Velocidade de penetração no mercado
Source: Joseph Jacobsen, “Organizational and Individual Innovation Diffusion”
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 48
InovaçãoEconomia de Serviços
Novas Indústrias
Novos EspecialistasTrabalhadores do Conhecimento
Educação & Emprego
A Inovação é umaactividade de Serviço
Estamos semprea criar um novo mundo
Baseado em Paul Jacob – IBM Researcher
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 49
Desafios na concepção e gestãode modelos de negócio
Políticaestratégica
Processosde Negócio
InformaçãoEstruturade Dados
ModeloConceptual
ModeloFísico
Modelo deImplementação
Gestãode Topo
Gestão deTecnologias
Como conectar?- Foco nos Processos- Criar Ferramentas- Considerar apenas
Estratégias exequíveis
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 50
Modelar a troca de serviços entre Cliente e Fornecedor
DadosPartilhados
ProcessosLigados
Modelosde Negócio
coordenados
Fornecedor Cliente
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 51
A Inovação está a mudar
Negócio
TecnologiaSociedade
NovosConhecimentos
Multi-disciplinas e Colaboração
Adaptado da visão da IBM
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 52
Inovaçãofechada
O nossoMercado Actual
O nossoNovo
Mercado
OutroMercado
InovaçãoAberta
Insourcing detecnologia externa
Base tecnológicainterna
Base tecnológica externa
Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D, 10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004
Lidar com o riscointerno e externo
Licenciar, dividir, excluir
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 53
Globalização dos talentos
HardwareHardwareHardware SoftwareSoftware ServiçosServiços
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 54
O Mundo está todo na corrida
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 55
Inovação Global e Colaborativa
Crescimento• Identificar um nicho• Diferenciação• Marca (Brand)
Liderese agentes de mudança• Visão Estratégica• Competências de Liderança• Métricas
Ligar as Organizações• Competências empresariais• Definição de acções de curto prazo• Colaboração e abertura cultural
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 56
Enquadramento da Inovação
Ambiente PolíticoEducação • Patentes • Regulação • Legislação
Infraestrutura NacionalTransportes • Energia • Redes de Informação
Oferta
Fonte: National Innovation Initiative
ProcuraInovaçãoInovação
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 57
Políticas Públicas para a Inovação
Fonte: National Innovation Initiative
Competências ePolíticas de Capital
Humano
Investimento emInvestigação e
Desenvolvimento
Trabalho, Comércio e Políticas Fiscais
Direitos de PropriedadeIntelectual
IniciativasGovernamentais
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 58
Nas TIC as Patentes reduzem a inovaçãosegundo Eric Maskin (Prémio Nóvel da Economia de 2007)
“How could such industries as software, semiconductors, andcomputers have been so innovative despite historically weak patentprotection? We argue that if innovation is both sequential andcomplementary—as it certainly has been in those industries—competitioncan increase firms’ future profits thus offsetting short-term dissipation ofrents. A simple model also shows that in such a dynamic industry, patentprotection may reduce overall innovation and social welfare. Thenatural experiment that occurred when patent protection was extended to software in the 1980's provides a test of this model. Standard argumentswould predict that R&D intensity and productivity should haveincreased among patenting firms. Consistent with our model, however, these increases did not occur. Other evidence supporting our modelincludes a distinctive pattern of cross-licensing in these industries anda positive relationship between rates of innovation and firm entry.”
“Sequential Innovation, Patents, and Imitation” (1999)Eric Maskin (Prémio Nóvel da Economia de 2007)Harvard University and Massachusetts Institute of TechnologyJames BessenResearch on Innovation
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 59
Mapa das Componentes do NegócioComponent Business Model (CBM) map
Dirigir
Controlar
ExecutarNív
el d
e A
ctiv
idad
e
Gerir Conceber Comprar Fazer Vender
Processos da Cadeia de Valor
Componentes de Negócio
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 60
Categorias de despesa em TIe valor para o negócio
• Transformação do negócio: Gastos em TI que suportam as principais transformações do negócio. As TI podem substituir os processos tradicionais, suportar novas linhas de negócio, novos produtos e serviços e novos modelos de negócio
• Crescimento do negócio: Gastos em TI dedicados ao crescimento das actividades do negócio, suportam o crscimento orgânico do negócio – tipicamente preenchido pelo aumento da procura dos utilizadores
• Manter o negócio: Gastos em TI para manter o negócio, inclui o suporte de TI às operações do dia-a-dia, para garantir a operacionalidade das funções core do negócio
Gartner – Junho 2007
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 61
Categorias de despesa em TIe valor para o negócio
Gartner – Junho 2007
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 62
Homens e máquinas
Uma nova relação
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 63
Será que vou ficar desempregado?
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 64
Novos ValoresNovas FunçõesNovos Papeis
Novas OrganizaçõesNovas Lideranças
Novos Relacionamentos
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 65
Problema e Solução
Novos Empregos
Ocupação Remunerada
OciosidadeDesemprego / Desocupação
Problema
Sociedade daInformação
Solução
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 66Luis Luis VidigalVidigal
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 67
• Sonhar• Imaginar• Criar• Fantasiar• Decidir
InformaçãoConhecimento
DaveDave
2001 Odisseia no Espaço (Stanley Kubrick - 1968)
EnergiaDados
Novo Trabalhadordo Conhecimento
• Procura• Recolha• Cópia• Comparação• Ordenação• Cálculo• Medida• Verificação• Armazenamento
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 68
Energia
+
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 69
Informação
+
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 70
Energia Informação
Hk ff dfh khff fdFadsffhf f f f f dfkfadfF dff f afah f akfdf
F fdffj fjf dfjdfjaf lj fafd
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 71
ActividadeEnergética
ActividadeCriativa
Luis Vidigal
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 72
Novo Taylorismo?
Sociedade Industrial MáquinaSociedade da Informação Rede
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 73
RedeComunidade
InteracçãoContexto
Processos orgânicosComplexidade
FluxoMudança
MáquinaIsolamento
Ausência de contextoRotina
Mecanização
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 74
Pessoas Afectadas:Novos valores do trabalhador
Persseguir a Opulência
• Carreira• Lucro
• Sucesso• Lealdade ao empregador• Recompensas financeiras
• Promoção• Emprego para toda a vida
Antes
• Aprendendo
• Tempo e distracção
• Satisfação interior
• Lealdade a si próprio
• Recompensas pessoais
• Crescimento pessoal
• Agenciamento livre
Perseguir o Significado
Agora
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 75
Novos empregos – Novas Competências
• Gestão aberta• Organizações abertas• Aprendizagem ao longo da vida• Inovação colaborativa e global• Globalização dos talentos• Diversidade cultural• Acesso democrático à tecnologia• Tecnologia mais flexível (SOA)• Ubiquidade tecnológica• Outsourcing – Ameaça ou oportunidade• Os Serviços dominam o PIB• Mudança estrutural e não apenas cíclica
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 76
Pessoas Afectadas:Organização e valores sociais
Foco:Transparencia
AberturaConhecimento
ContextoRelacionamentos
ValoresEmergentes
Bottom-Up/ Outside-In
OrganizaçãoVirtual
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 77
HierarquiaComo se controla um KW?
Informação
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 78
EstruturasPirâmide Invertida
Pirâmide Hierárquica
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 79
Liderança: Paradigma Servidor
HierárquicoMembros
Líder
• Dirigir
• Controlar
• Delegar
• Dar Informação
• Suster a iniciativa
Paradoxo: Desistir de Controlar ...
Participativo
Líder
Membros
•Treinar
• Mentalizar
• Facilitar
• Partilhar Informação
• Suster a Cultura
… paraGanhar
Controlo
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 80
Alavancas: Ferramentas e Tecnologias centradas nas Pessoas
Gestão doConhecimento
Aprendizagemao Longo
da Vida
Gestão daPropriedadeIntelectual
Colaboraçãoem Trabalho
de Grupo
Business Intelligence
Flexibilidade: Trabalhar em qualquer lugare a qualquer hora
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 81
LiderançaPercepção Externa
Compreensão
do Processo do Negócio
Os Trabalhadores do Conhecimento perseguem a Empregabilidade
Versatilidade
de PapeisConhecimento
LocalAptidãoTécnica
Contexto
Empregabilidade
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 82
Expectativas em relação aos empregados na “Nova Economia”
• Literacia para a Era Digital–Básica e tecnológica
• Pensmento inovador–Curiosidade, aceitação do risco,
gestão da complexidade• Comunicação efectiva
–Espírito de equipa e colaboração
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 83
A mudança psicológica do Trabalho
• Comando e controlo• Trabalho focado no
trabalhador• Influência através da
organização• Gerir o fluxo da informação
• Gestores como peritos
• Estabilidade de Trabalho• Trabalho = Rendimento
• Empregador = Planificador de Carreiras
• Fronteiras claras• Perspectiva interna• Relacionamentos por
proximidade
• Liderança activa• Trabalho em projectos
colaborativos• Influência através de
Comunidades• Fluxo de informação não
estruturado• Trabalhadores de
conhecimento como peritos• Empregabilidade• Trabalho = enriquecimento
pessoal e rendimento• Cada indivíduo define a sua
carteira de experiências• Nenhumas fronteiras• Perspectiva externa• Relacionamentos através de
redes
Psicologia tradicional Psicologia para o novo milénio
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 84
As origens das novas formas organizacionais
• 1961 – Burns and Stalker –Orgânica• 1968 – Bennis and Slater –Flexível e Adaptativa• 1970 – Toffler – Adhocracia• 1973 – Galbraith – Matricial• 1979 – Mintzberg – Orgânica e Adhocracia• 1986 – Miles and Snow – Em Rede• 1989 – Handy – Federal• 1990s - Virtual
TIC
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 85
Os F das novas organizações
• Virtual – Fit(adaptada / ajustada)
Free
•Orgânica – Flexível
•Rede – Fluida
•Adhocracia – Fickle(versátil / inconstante)
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 86
Lideres para os KWs
Trabalhadordo
Conhecimento
Inspiração
Orientação Contexto
Objectivos
Aprendizagem Experiências
PapeisOportunidades
Relações
Imaginação e Empenho
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 87
Novo ambiente para libertar
todo o potencial do
KW
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 88
CriatividadeAprendizagem
PartilhaRespeito
Confiança
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 89
CriaçãoCaptura
DistribuiçãoReutilização doConhecimento
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 90
Âmbito Relacionamentos
Definição do papel dos KW
Ambigui-dade
Comple-xidade Mudança
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 91
Ambientes de Trabalhopara os KW
Objectivos
Comunidadesde Significado
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 92
Os SI/TI ainda estão na infância
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 93
Inovar e internacionalizaracreditando na Sorte?
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 94
Internacionalizar com competências operacionais e gestionárias
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 95
Áreas da Ciência de Serviços Uma nova Política para a Sociedade do Conhecimento
• Estratégia• Processos• Pessoas• Tecnologia
Planear
Pilo
tar e
m te
mpo
real
Arquitecturasco-optadas
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 96
Novas parcerias
Governo
Empresas
Universidades
AssociaçõesCiência
deServiços
Ciência de Serviços | Luís Vidigal 97
Obrigado