Post on 09-Aug-2015
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CIDADES E ESPAÇOS CRIATIVOS – diversas óticas
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Fonte: ECONOMIA CRIATIVA COMO ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO – Itaú Cultural e Garimpo de Soluções - 2008Com
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1) de combate às desigualdades e violência e de atração de talentos e investimentospara revitalizar áreas degradadas (FLORIDA, 2005; LANDRY, 2006);
2) de promoção de clusters criativos, destacando-se entre os mais expressivos o distrito cultural do vinho na França, o cluster multimídia de Montreal, os parques criativos de Xangai11 e o pólo de novas mídias de Pequim, descrito por Chengyu Xiong;
3) de transformação das cidades em pólos criativos mundiais, não raro de maneira articulada com a política do turismo e atração de trabalhadores criativos, conforme mencionado por Kovács na África do Sul. Quando não bem conduzido, porém, isso pode engendrar um eventual processo de gentrificação e, na ausência do envolvimento comunitário, um esfacelamento das relações locais e a exclusão de pequenos empreendimentos criativos e da diversidade;
4) de reestruturação do tecido socioeconômico urbano, baseado nas especificidades locais, como é o caso de Guaramiranga, com seu Festival de Jazz e Blues, e de Paraty, tendo por bandeira a Flip (ver texto de Ana Carla Fonseca Reis).