Post on 26-Sep-2015
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UnB / CESPE INPI / Nome do candidato: 1 Cargo 10: Pesquisador rea de Formao: Engenharia Mecnica permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.
Nas questes de 1 a 50, marque, em cada uma, a nica opocorreta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas marcaes,
use, caso deseje, o rascunho acima e, posteriormente, a folha de respostas, nico documento vlido para a correo das suas provas.
LNGUA PORTUGUESA
Texto para as questes de 1 a 4.
Se quer seguir-me, narro-lhe; no uma aventura, mas1
experincia, a que me induziram, alternadamente, sries de
raciocnios e intuies. Tomou-me tempo, desnimos,
esforos. Dela me prezo, sem vangloriar-me. Surpreendo-me,4
porm, um tanto -parte de todos, penetrando conhecimento
que os outros ainda ignoram. O senhor, por exemplo, que sabe
e estuda, suponho nem tenha idia do que seja na verdade 7
um espelho? Demais, decerto, das noes de fsica, com que
se familiarizou, as leis da ptica. Reporto-me ao
transcendente. Tudo, alis, a ponta de um mistrio.10
Inclusive, os fatos. Ou a ausncia deles. Duvida? Quando
nada acontece, h um milagre que no estamos vendo.
Fixemo-nos no concreto. O espelho, so muitos,13
captando-lhe as feies; todos refletem-lhe o rosto, e o senhor
cr-se com o aspecto prprio e praticamente imudado, do qual
lhe do imagem fiel. Mas que espelho? H os bons e16
maus, os que favorecem e os que detraem; e os que so
apenas honestos, pois no. E onde situar o nvel e ponto dessa
honestidade ou fidedignidade? Como que o senhor, eu, os19
restantes prximos, somos, no visvel? O senhor dir: as
fotografias o comprovam. Respondo: que, alm de
prevalecerem para as lentes das mquinas objees anlogas,22
seus resultados apiam antes que desmentem a minha tese,
tanto revelam superporem-se aos dados iconogrficos os
ndices do misterioso. Ainda que tirados de imediato um aps25
outro, os retratos sempre sero entre si muito diferentes. Se
nunca atentou nisso, porque vivemos, de modo incorrigvel,
distrados das coisas mais importantes. (...) Ah, meu amigo,28
a espcie humana peleja para impor ao latejante mundo um
pouco de rotina e lgica, mas algo ou algum de tudo faz para
rir-se da gente... E ento?31
Joo Guimares Rosa. O Espelho. primeiras estrias. Riode Janeiro: Nova Fronteira, 15. ed., 2001, p. 119-21.
Assinale a opo correta acerca das idias desenvolvidas no texto.
A Para o narrador, tudo no mundo um mistrio, com exceo
dos fatos que podem ser cientificamente explicados pelas leis
da fsica.
B Infere-se do texto que a experincia narrada, apesar de
complexa e sacrificante, orgulha o narrador porque possibilita
a reformulao de uma conhecida lei da ptica.
C O narrador reporta-se ao transcendente e acredita que tudo
um mistrio que as pessoas, devido forma como vivem, no
percebem.
D Para o narrador, as fotografias comprovam como somos no
visvel, ainda que os retratos seqenciais sejam entre si muito
diferentes.
E Infere-se do texto que a tentativa de impor rotina e lgica ao
mundo falha porque no h conhecimento cientfico suficiente
a respeito de vrios fatos.
No trecho narro-lhe; no uma aventura, mas experincia, a que
me induziram, alternadamente, sries de raciocnios e intuies
(R.1-3), mantm-se a correo gramatical do texto com a
substituio de a que por
A de que.
B em que.
C que.
D as quais.
E qual.
UnB / CESPE INPI / Nome do candidato: 2 Cargo 10: Pesquisador rea de Formao: Engenharia Mecnica permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.
Assinale a opo incorreta com relao ao seguinte trecho do
texto: O senhor, por exemplo, que sabe e estuda, suponho nem
tenha idia do que seja na verdade um espelho? (R.6-8).
A O termo por exemplo est separado por vrgulas porque
uma expresso apositiva.
B Em que sabe e estuda, o pronome que refere-se ao termo
O senhor.
C A insero de uma vrgula logo aps tenha constituiria
transgresso norma gramatical.
D O segmento do que seja na verdade um espelho?
completa o sentido da palavra idia.
E Mantm-se a correo gramatical do texto caso, logo aps
suponho, seja inserido o vocbulo que.
No trecho a espcie humana peleja para impor ao latejante
mundo um pouco de rotina e lgica, mas algo ou algum de tudo
faz para rir-se da gente (R.29-31), identifica-se orao com
sentido
A causal.
B condicional.
C conformativo.
D conclusivo.
E contrastivo.
Texto para as questes de 5 a 7.
O que distingue a atitude cientfica da atitude1
costumeira ou do senso comum? Antes de mais nada, a
cincia desconfia da veracidade de nossas certezas, de nossa
adeso imediata s coisas, da ausncia de crtica e da falta de4
curiosidade. Por isso, onde vemos coisas, fatos e
acontecimentos, a atitude cientfica v problemas e
obstculos, aparncias que precisam ser explicadas e, em7
certos casos, afastadas.
Delimitar ou definir os fatos a investigar, separando-os
de outros semelhantes ou diferentes; estabelecer os10
procedimentos metodolgicos para observao,
experimentao e verificao dos fatos; construir instrumentos
tcnicos e condies de laboratrio especficas para a13
pesquisa; elaborar um conjunto sistemtico de conceitos que
formem a teoria geral dos fenmenos estudados, que
controlem e guiem o andamento da pesquisa, alm de16
ampli-la com novas investigaes, e permitam a previso de
fatos novos com base nos j conhecidos so os pr-requisitos
para a constituio de uma cincia e as exigncias da prpria19
cincia.
A cincia distingue-se do senso comum porque este
uma opinio baseada em hbitos, preconceitos, tradies22
cristalizadas, enquanto a primeira baseia-se em pesquisas,
investigaes metdicas e sistemticas e na exigncia de que
as teorias sejam internamente coerentes e digam a verdade25
sobre a realidade. A cincia conhecimento que resulta de um
trabalho racional.Marilena Chaui. Convite filosofia. So Paulo: tica, 13.ed . , 2003 , p. 218-20 (com adaptaes) .
Da leitura do texto infere-se que
A a atitude cientfica se distingue do senso comum porque
investiga fatos sem explicaes coerentes e mais complexos
do que os abordados pela tradio popular.
B o trabalho cientfico, que requer investigao metdica e
sistemtica, baseia-se no trabalho racional, que conduz ao
conhecimento.
C a exigncia de que as teorias apresentem a realidade de forma
verdadeira no aplicvel a todas as investigaes cientficas,
pois algumas cincias trabalham com teorias no-empiristas.
D a formao de uma teoria geral por meio de elaborao de
conceitos capacita o cientista a construir tradies
no-cristalizadas.
E o senso comum prejudica o desenvolvimento da sociedade,
pois forma indivduos que no se posicionam criticamente
diante dos resultados das pesquisas cientficas.
Com relao a aspectos gramaticais do texto, assinale a opo
correta.
A Na linha 1, com a substituio de O que por O qu, a
correo gramatical ser mantida.
B No segmento a cincia desconfia da veracidade de nossas
certezas, de nossa adeso imediata s coisas, da ausncia de
crtica (R.2-4), as vrgulas so empregadas para isolar a
expresso explicativa.
C No trecho de nossa adeso imediata s coisas (R.3-4), o
emprego do acento indicativo de crase justifica-se pela
regncia do termo imediata.
D No trecho Por isso, onde vemos coisas, fatos e
acontecimentos (R.5-6), onde complementa o sentido de
coisas, fatos e acontecimentos.
E Estariam garantidas a coerncia e a correo gramatical do
texto caso as formas verbais formem (R.15), controlem
(R.16), guiem (R.16) e permitam (R.17) estivessem
flexionadas no singular: forme, controle, guie e permita.
No trecho alm de ampli-la com novas investigaes
(R.16-17), o pronome de terceira pessoa refere-se, no segundo
pargrafo, a
A observao (R.11).
B experimentao (R.12).
C pesquisa (R.16).
D previso de fatos novos (R.17-18).
E constituio de uma nova cincia (R.19).
UnB / CESPE INPI / Nome do candidato: 3 Cargo 10: Pesquisador rea de Formao: Engenharia Mecnica permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.
Texto para as questes de 8 a 10.
Freqente indicador do processo de inovao, o1
nmero de patentes mundiais depositadas e concedidas
anualmente revela os pases com maior efervescncia
inovadora. Segundo a Organizao Mundial da Propriedade4
Intelectual, em 2005, foram depositadas no planeta cerca de
134 mil patentes por meio do Tratado de Cooperao de
Patentes.7
Embora o Brasil figure com modestas 283 patentes,
estamos na frente de Portugal (57) e dos principais pases
parceiros do MERCOSUL e da Amrica Latina. Indicadores10
de produtividade cientfica atestam a qualidade da pesquisa
brasileira. Em 2005, segundo o ISI (USA), publicamos 16.950
artigos, que representam 1,8 % do total mundial. Alm disso,13
destaca-se a formao de 10.616 mil doutores.
Vivemos um momento de amadurecimento e inflexo
para a cincia e tecnologia (C&T) brasileira. As estratgicas16
Conferncias de C&T e Inovao (tambm na rea da sade)
e a recente Lei da Inovao ajudam a criar um ambiente
estimulante para que as empresas aumentem seus19
investimentos em desenvolvimento tecnolgico. (...)
Projees de 2003 indicam que os Estados Unidos da
Amrica (EUA) investiram US$ 285 bilhes em pesquisa e22
desenvolvimento, a Unio Europia, US$ 211 bilhes, o
Japo, US$ 114 bilhes, e a China, US$ 85 bilhes, deixando
claro que integrar pesquisa, desenvolvimento tecnolgico e25
inovao torna essas naes mais poderosas. No h outro
caminho a ser percorrido pelo Brasil para se tornar uma
grande potncia.28
Para uma trajetria vitoriosa, grande parcela de
responsabilidade cabe ao Congresso Nacional na aprovao
do oramento de C&T de 2006 e na ampliao cada vez31
maior dos recursos destinados a C&T. Esperamos dos
deputados e senadores uma atitude de parceria com a
comunidade cientfica, com os rgos de fomento do governo34
federal e as empresas, para que o pas possa dar um salto
exponencial no seu desenvolvimento, ocupando lugar de
destaque na comunidade internacional. Assim construiremos37
uma nao forte, com justia social e melhores condies de
vida para a populao.
Renato Cordeiro. Correio Braziliense, 7/3/2006, p. 19 (com adaptaes).
Considerando as idias e as informaes do texto, infere-se que
A necessrio, para uma nao se tornar forte, que as indstrias
e as empresas invistam em projetos internacionais de
capacitao humana e em pesquisas sociais.
B os EUA e a Unio Europia, devido aos investimentos
realizados, so considerados potncias tecnolgicas.
C todos os pases que investem grande soma em dinheiro em
pesquisas, desenvolvimento tecnolgico e inovao possuem
igualdade social.
D os pases da Amrica Latina alcanavam, em 2005, uma
posio de destaque no mundo acadmico com a formao de
milhares de novos cientistas.
E o Brasil, apesar de apresentar um nmero insignificante de
patentes, responde pelo maior nmero de artigos publicados
em pases em desenvolvimento.
Assinale a opo incorreta acerca das idias do texto.
A O nmero de patentes revela os pases mais inovadores.
B A Lei da Inovao tem contribudo para estimular o
desenvolvimento tecnolgico no Brasil.
C De acordo com projees feitas em 2003, os EUA, a Unio
Europia e o Japo investiram valores acima de US$ 100
bilhes em pesquisa e desenvolvimento.
D O investimento do governo nas pesquisas que so
desenvolvidas pela comunidade cientfica brasileira tem
proporcionado ao pas uma posio de destaque internacional.
E No Brasil, necessria a parceria entre polticos e
comunidade cientfica, j que a aprovao do oramento de
C&T depende do Congresso Nacional.
Com relao a aspectos gramaticais do texto, assinale a opo
correta.
A Nas linhas 3 e 4, o trecho os pases com maior efervescncia
inovadora completa o sentido da forma verbal revela.
B Na linha 5, a substituio de foram depositadas por foram
depositados manteria a correo gramatical e o sentido do
texto.
C Na linha 9, a forma verbal estamos poderia ser substituda
por est, sem prejuzo para o sentido do texto, j que se
mantm a mesma pessoa verbal.
D No trecho As estratgicas Conferncias de C&T e Inovao
(tambm na rea da sade) e a recente Lei da Inovao
ajudam a criar (R.16-18), a forma verbal ajudam poderia,
opcionalmente, concordar com o sujeito mais prximo, sendo
substituda por ajuda.
E No trecho que integrar pesquisa, desenvolvimento
tecnolgico e inovao torna essas naes mais poderosas
(R.25-26), substituir torna por tornam manteria a correo
gramatical.
UnB / CESPE INPI / Nome do candidato: 4 Cargo 10: Pesquisador rea de Formao: Engenharia Mecnica permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.
LNGUA INGLESA
Read the following text and answer questions 11 to 20.
In recent years, the literature on change management1
and leadership has grown steadily, and applications based on
research findings will be more likely to succeed. Use of tested
principles will also enable the change agent to avoid4
reinventing the proverbial wheel. Implementation principles
will be followed by a review of steps in managing the
transition to the new system and ways of helping7
institutionalize the process as part of the organizations
culture.
Members of any organization have stories to tell of the10
introduction of new programs, techniques, systems, or even,
in current terminology, paradigms. Usually the employee, who
can be anywhere from the line worker to the executive level,13
describes such an incident with a combination of cynicism and
disappointment: some managers went to a conference or in
some other way got a great idea (or did it based on threat or16
desperation such as an urgent need to cut costs) and came
back to work to enthusiastically present it, usually mandating
its implementation. The program probably raised peoples19
expectations that this time things would improve, that
management would listen to their ideas. Such a program
usually is introduced with fanfare, plans are made, and things22
slowly return to normal. The manager blames unresponsive
employees, line workers blame executives interested only in
looking good, and all complain about the resistant middle25
managers. Unfortunately, the program itself is usually seen as
worthless: we tried team building (or organization
development or quality circles or what have you) and it didnt28
work; neither will TQM*. Planned change processes often
work, if conceptualized and implemented properly; but,
unfortunately, every organization is different, and the31
processes are often adopted off the shelf. The organization
buys a complete program, like a quality circle package, from
a dealer, plugs it in, and hopes that it runs by itself (Kanter,34
1983, 249). Alternatively, especially in the underfunded
public and notforprofit sectors, partial applications are tried,
and in spite of management and employee commitments, do37
not bear fruit.
* Total Quality Management
Internet: (with adaptations).
In recent years, the literature on change management and
leadership has grown steadily (R.1-2) is the same as
A Lately, the writings about change administration and
leadership have constantly been increased.
B Presently, the literature on change management and leadership
mutation will have grown rapidly.
C Recent writings on management and leadership have
drastically changed.
D At present, the literature about leadership and management is
growing fast.
E Nowadays, the writings on administration and leadership have
dramatically changed.
According to the text,
A the change agents are now supposed to recreate the proverbial
wheel.
B the change agents will be able to put into practice tested ideas
or rules.
C checked principles will enable the agent to avoid changes.
D changes will be based on the agents own principles.
E the agents principle will be able to be tested.
From the text, it can be correctly deduced that a conference
(R.15)
A is the best way to get familiar with the best ideas.
B is where costs can be cut.
C can play a misleading role in organizational development.
D is the suitable tool for managers to supply their urgent needs.
E is the best way to avoid a companys failure.
UnB / CESPE INPI / Nome do candidato: 5 Cargo 10: Pesquisador rea de Formao: Engenharia Mecnica permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.
Based on the text, choose the correct option.
A Seldom do employees doubt the efficacy of new
organizational methodologies.
B The employees experience with new programs, techniques,
systems and paradigms has been rewarding.
C New organizational paradigms are now unquestionable
devices to help enterprises to prosper.
D The line worker and the executive level disagree as far as the
role of the middle managers are concerned.
E Organization members have old stories to tell about
innovative programs.
According to the text, the new programs
A always come up to peoples expectations.
B are fated to be a success.
C may become too much fuss about nothing.
D can never fail.
E fail to succeed because of the clients.
From the text, it can be correctly deduced that
A planned change processes simply do not work.
B there should be the same planned processes for any company.
C off the shelf processes can suit different companies.
D every company should follow the same change process.
E planned change processes must cope with the enterprise
characteristics.
According to the text,
A a quality circle package (R.33) is all that is needed to deal
with business problems.
B a ready-made program is particularly useful to underfunded
public sectors.
C management and employee interests can make a new program
bear fruit.
D TQM is a suitable tool for some companies, if adequately
installed.
E TQM does not work properly for government organizations
at all.
A suitable paraphrase of Implementation principles will be
followed by a review of steps (R.5-6) is
A Implementation principles are going to follow a review of
steps.
B A review of steps will be followed by implementation
principles.
C Implementation principles will follow a review of steps.
D A review of steps will follow implementation principles.
E A review of steps is going to be followed by implementation
principles.
In line 18, mandating can be correctly replaced by
A asking.
B ordering.
C begging.
D checking.
E evaluating.
In lines 17 and 18, came back refers to
A some managers (R.15).
B The manager (R.23).
C unresponsive employees (R.23-24).
D line workers (R.24).
E executives (R.24).
UnB / CESPE INPI / Nome do candidato: 6 Cargo 10: Pesquisador rea de Formao: Engenharia Mecnica permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.
CONHECIMENTOS ESPECFICOS
Os motores de combusto interna do tipo Otto e Diesel,
inventados no final do sculo XIX, so mquinas trmicas em que
a energia qumica dos combustveis transformada em trabalho
mecnico. Em comparao aos motores do ciclo Otto, os motores
do ciclo Diesel caracterizam-se por
I aspirar e comprimir apenas ar.
II apresentar taxas de compresso menores.
III requerer a utilizao de combustvel com maior poder
antidetonante, ou seja, combustveis de alta octanagem.
IV ter um sistema de injeo que dosa, distribui e pulveriza o
combustvel, nos cilindros, que se inflama ao entrar em
contato com o ar fortemente aquecido pela compresso.
Esto certos apenas os itens
A I e II.
B I e IV.
C II e III.
D III e IV.
E I, II e III.
Os motores de combusto interna so compostos de, no mnimo,
um cilindro, com um mbolo mvel (pisto) e diversas outras
peas mveis e fixas, tendo cada uma funes especficas no
funcionamento da mquina. Acerca dessas funes, julgue os
itens seguintes.
I A rvore de manivelas, o virabrequim, tem a funo de
comandar a abertura e o fechamento das vlvulas nos
momentos adequados.
II A biela consiste em uma haste, com dois furos nos extremos,
que conecta o pisto rvore de manivelas.
III O eixo de comando das vlvulas o responsvel por
converter o movimento alternativo do pisto em movimento
de rotao.
IV O cabeote a parte do motor que cobre o bloco. Na
superfcie inferior do cabeote, existem cavidades que
formam, juntamente com o topo dos pistes, as cmaras de
combusto. No cabeote so montadas velas de ignio, para
o caso de motores do tipo Otto, e bicos injetores de
combustvel, para o caso de motores do tipo Diesel.
V Os anis de segmento so fixados em ranhuras feitas na
superfcie cilndrica dos pistes. Esses anis tm a funo de
impedir a passagem, pela folga entre o pisto e o cilindro, dos
gases comprimidos para o crter e de como selar a passagem
de leo do crter para a cmara de combusto.
Esto certos apenas os itens
A I, II e III.
B I, III e V.
C I, IV e V.
D II, III e IV.
E II, IV e V.
Todos os motores de combusto interna so mquinas geradoras
de calor e, por essa razo, necessrio um sistema de
arrefecimento para controlar a retirada do calor gerado,
impedindo que o motor superaquea. Nesse sistema, a vlvula
termosttica tem como funo
A fazer o lquido refrigerante circular por todo o sistema.
B controlar o fluxo de lquido refrigerante entre o motor e o
trocador de calor (radiador) de modo que a temperatura de
funcionamento do motor permanea estabilizada.
C interligar o motor com o radiador, com a bomba e com os
demais componentes do sistema.
D ligar e desligar a ventilao forada (ventoinha) sobre o
radiador.
E indicar a temperatura do motor ao indicador no painel e aos
sistemas de controle do motor.
Bombas so mquinas hidrulicas que fornecem energia a um
lquido com a finalidade de transport-lo de um ponto a outro.
A figura acima mostra esquematicamente uma instalao de
carneiro hidrulico, tambm chamado bomba de arete hidrulico.
O carneiro hidrulico uma mquina hidrulica caracterizada por
A ter como nica fonte de acionamento a energia proveniente do
golpe de arete, decorrente da prpria descarga e da altura da
gua disponvel na captao.
B ser eficiente somente em locais onde a altura de recalque Hr
for consideravelmente maior que a altura de suco Hs.
C ter desempenho no influenciado pelo material utilizado no
tubo de alimentao, podendo o mesmo ser de plstico, ao,
mangueira de borracha, entre outros materiais.
D apresentar golpe de arete e desempenho que aumentam
quando a inclinao do tubo de alimentao aumenta.
E ter uma tubulao de alimentao cujo comprimento no
influi em seu funcionamento, bastando que a altura Hs seja
suficiente para produzir o golpe de arete.
UnB / CESPE INPI / Nome do candidato: 7 Cargo 10: Pesquisador rea de Formao: Engenharia Mecnica permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.
As bombas podem ser classificadas, com base na forma como aenergia cedida ao fluido, como dinmicas (turbobombas) oucomo volumtricas (deslocamento positivo). Assinale a opoque apresenta informaes corretas correspondentes s bombasdo tipo volumtricas.
A A vazo bombeada depende das caractersticas de projeto dabomba, rotao e das caractersticas do sistema que estoperando.
B O rgo mecnico transmite energia ao lquido,exclusivamente, sob a forma de presso, isto , s aumenta apresso e no a velocidade.
C O incio do funcionamento deve ser feito sem a presena dear na bomba e no sistema de suco.
D O movimento do lquido dentro da bomba e o movimento dorgo impulsionador, embora sejam relacionados entre si, noso absolutamente iguais.
E A energia fornecida ao lquido primordialmente do tipocintica, e convertida, em grande parte, em presso.
A compresso de gases largamente utilizada em mquinas einstalaes industriais. Os compressores so mquinas destinadasa aumentar a energia utilizvel dos fluidos elsticos por meio doaumento da presso. Utilizando-se instrumentao adequada, possvel estabelecer o traado do ciclo real efetuado por umcompressor alternativo, como o mostrado na figura acima, quedifere do ciclo ideal correspondente. Com relao a esse assunto,assinale a opo incorreta.
A A sobrepresso em relao presso de descarga, indicadapela rea B, e a depresso em relao presso de suco,indicada pela rea A, so produzidas pelos efeitos de inrcianas vlvulas e pela resistncia ao escoamento nos condutos decarga e descarga, filtros, entre outros.
B O volume deslocado pelo pisto ou mbolo Vc ,multiplicado pelo nmero de cilindros denomina-secilindrada.
C O volume residual de fluido comprimido no espaonocivo V'' , correspondente folga entre o cabeote e opisto ou mbolo, quando este atinge o ponto mximosuperior, no descarregado e expande-se no incio da faseseguinte, reduzindo a aspirao.
D Na determinao precisa do trabalho real de compresso dociclo, necessrio corrigir o valor das presses de suco e dedescarga, pois estas alteram a relao de compresso.
E A compresso do volume residual de gs correspondente aochamado espao nocivo V '' , acarreta aumento detrabalho real do compressor.
Sistemas de compresso podem ser formados pela instalao decompressores centrfugos em srie ou em paralelo. Acerca desseassunto, assinale a opo correta.
A Vazes elevadas podem ser conseguidas com a instalao decompressores em srie, o que no possvel de ser obtido emmontagens em paralelo.
B Em certas aplicaes, pode ser muito til a injeo ou aextrao de fluxo em nveis intermedirios de presso, o quepode ser obtido com a instalao de compressores emparalelo.
C Nveis exagerados de temperatura podem ser evitados,juntamente com a reduo da potncia de compresso, pelarealizao de resfriamento intermedirio do gs, possvel nasinstalaes em srie.
D Elevadas relaes de compresso, impossveis de seremobtidas com um nico compressor, podem ser alcanadas coma instalao de vrios compressores em paralelo.
E Ampla flexibilidade operacional pode ser conseguida com ainstalao de compressores em srie, em razo dapossibilidade de desligamento individual de cada compressor.
Existe uma variedade muito grande de materiais empregados nafabricao de tubos para instalaes industriais. Cada tipo dematerial tem caractersticas prprias que o tornam mais adequadoa determinado tipo de aplicao. Entre os materiais no-metlicos, os tubos de plstico tm tido crescente utilizaoprincipalmente em substituio aos tubos de aos inoxidveis,devido ao pouco peso, facilidade de fabricao e manuseio e aoutras vantagens. Nas situaes indicadas abaixo, assinale aquelaem que a utilizao de tubulaes de plstico seria vivel.
A Transporte de cidos e lcalis diludos. B Transporte de cidos e lcalis concentrados.C Tubos de aquecimento ou refrigerao em serpentinas de
trocadores de calor. D Aplicaes em que sejam necessrias altas resistncias
corroso a altas temperaturas. E Transporte de H2SO4 em qualquer concentrao.
Vlvulas so dispositivos destinados a estabelecer, controlar einterromper o fluxo em uma tubulao. Para controlar aquantidade de lquido que flui em um trecho de tubulao, podemser usadas
A vlvulas de globo ou vlvulas de agulha.B vlvulas de gaveta ou vlvulas de esfera.C vlvulas termostticas.D vlvulas de quebra de vcuo.E vlvulas de reteno de portinhola ou vlvulas de p.
Para transmitir movimento entre rvores que precisam sofrervariao angular durante o seu funcionamento, correto o uso de
A acoplamento de dentes arqueados.B acoplamento de discos ou pratos.C acoplamento de garras ou dentes.D acoplamento elstico de pinos.E junta universal homocintica.
UnB / CESPE INPI / Nome do candidato: 8 Cargo 10: Pesquisador rea de Formao: Engenharia Mecnica permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.
A figura acima mostra um acoplamento do tipo rgido comflanges parafusadas. Esse tipo de acoplamento recomendadopara a conexo de rvores
A que requerem que o conjunto funcione permitindo algumdesalinhamento paralelo, angular e axial entre as rvores.
B que requerem que o conjunto funcione permitindo algum jogolongitudinal entre as rvores.
C que requerem a compensao de ngulo de toro e odeslocamento angular axial.
D que funcionem alinhadas como se fossem uma nica peapara a transmisso de grandes potncias a baixas velocidades.
E que requerem a absoro de pequenos desalinhamentos e acapacidade de amortecer vibraes e choques nas rvores.
Manobras seqenciais e de intertravamento de dispositivos
eltricos de potncia como motores, resistncias e vlvulassolenides, entre outros, so feitas por comandos eltricos,implementados por dispositivos de manobra e(ou) comandoseletromecnicos e eletrnicos. Acerca desses dispositivos,assinale a opo correta.
A Contator uma chave seca de baixa tenso, de construo ecaractersticas eltricas adequadas manobra de circuitos deiluminao, em instalaes prediais, de aparelhoseletrodomsticos e luminrias, e de aplicaes equivalentes.
B Tacostato ou dispositivo tacomtrico um dispositivo demanobra mecnico que opera em funo de pressespredeterminadas, atingidas em parte ou partes doequipamento controlado.
C Seccionador um dispositivo mecnico de manobra que, almde assegurar, na posio aberta, uma distncia de isolamentoque satisfaz requisitos de segurana especificados, deve sercapaz, tambm, de interromper imediatamente correntes emcondies anormais de circuito, tais como as de curto-circuito.
D Interruptor um dispositivo mecnico de manobra, deoperao no-manual, que tem uma nica posio de repousoe capaz de estabelecer (ligar), conduzir e interrompercorrentes em condies normais do circuito, inclusivesobrecargas de funcionamento previstas.
E Disjuntor limitador de corrente um tipo de disjuntor cujotempo de interrupo to curto que as correntes de curto-circuito no chegam a atingir seus valores de crista.
Os fabricantes de motores especificam, em geral, o tipo de leo
a ser usado em seus equipamentos, segundo classificaes
estabelecidas pela API (American Petroleum Institute) ou pela
SAE (Society of Automotive Engineers). A SAE classifica os
leos segundo a sua viscosidade e a API, pelo nvel de
desempenho. Acerca dessas classificaes, julgue os itens
seguintes.
I Um leo classificado com 25W-40 pela SAE um leo
multiviscoso.
II As categorias SJ e SL da API correspondem a leos para
motores do tipo Diesel.
III A categoria CI-4 da API indicada para motores a lcool.
IV A letra W (de Winter) que segue alguns leos na classificao
da SAE como, por exemplo, o 15W-30, indica que so leos
cujas temperaturas limites de bombeamento foram
especificadas visando garantir uma lubrificao adequada
durante a partida e o aquecimento do motor em regies frias.
Esto certos apenas os itens
A I e II.
B I e IV.
C II e III.
D II e IV.
E III e IV.
Aditivos so compostos qumicos que so adicionados aos leos
bsicos para reforar algumas de suas qualidades, adicionar novas
ou eliminar propriedades indesejveis. Aditivos do tipo
dispersante, como os steres ou polesteres e polisobutenil
succinamidas, tm como funo
A neutralizar os gases que se dirigem ao crter, evitar o
agarramento dos anis e tambm contribuir para reduzir a
formao de laca, carbono e depsitos de verniz. So os
principais contribuidores para elevao do nmero de
neutralizao de um leo lubrificante.
B reduzir o desgaste do motor, formando uma pelcula protetora
inativa na superfcie metlica.
C transformar os leos bsicos de baixa viscosidade em leos
mais viscosos, melhorando a relao viscosidade e
temperatura, se comparados a leos de grau simples.
D colocar em suspenso a fuligem, partculas de carbono
(motores do tipo Diesel), inibir a formao de borra (motores
a gasolina) e reduzir a formao de depsitos de verniz.
E reduzir os perxidos, tais como sulfetos, dissulfetos,
sulfxidos, fosfitos, fenis, celenetos, ditisfofatos de zinco
entre outros, atuando como formador de produtos estveis e
como passivadores de metais.
UnB / CESPE INPI / Nome do candidato: 9 Cargo 10: Pesquisador rea de Formao: Engenharia Mecnica permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.
Texto para as questes 35 e 36.
Um grupo motor-bomba, rigidamente montado em uma
base comum, transmite vibraes a outros componentes de um
sistema hidrulico. O peso total do conjunto de 64 kg e a
freqncia de excitao a velocidade do motor, que igual a
1.800 rpm. Dispondo-se de isoladores cujo amortecimento
desprezvel, pretende-se instalar 4 deles, de modo a suportarem
carga igual, para um isolamento requerido de 87,5%.
Nas condies descritas no texto, a reduo percentual na
transmissibilidade do sistema de
A 5%.
B 7,5%.
C 10%.
D 12,5%.
E 15%.
Para atender s condies descritas no texto, a freqncia natural
do sistema deve ser de, no mximo,
A 2 Hz.
B 3 Hz.
C 5 Hz.
D 10 Hz.
E 15 Hz.
O desbalanceamento em mquinas rotativas uma fonte comumde gerao de vibraes indesejveis. Em um rotor em queexistem duas massas no-balanceadas de valor A e B,
A se o rotor for um disco fino, ele pode ser balanceado por umprocesso de balanceamento centrfugo.
B se A e B forem iguais, localizadas em planos diferentes edefasadas de 180, ento o rotor estar balanceado apenasestaticamente em relao ao eixo.
C se A e B forem iguais, localizadas em planos diferentes e a 0uma da outra, ento o rotor estar balanceado dinamicamenteem relao ao eixo.
D se A e B forem iguais e defasadas de 90, porm localizadasno mesmo plano, o balanceamento em relao ao eixo poderser feito exclusivamente por processo de balanceamentodinmico.
E se A e B estiverem defasadas de 180, porm localizadas nomesmo plano e A = 2B, basta adicionar uma massa igual a Ba 90/ para se obter tanto o balanceamento esttico quanto odinmico em relao ao eixo.
Texto para as questes 38 e 39.
No sistema mecnico esquematizado na figura abaixo, ummotor eltrico que gira a 1.720 rpm aciona um redutor deengrenagens de dentes retos por meio de uma rvore de ligaoapoiada em dois mancais de rolamento A e B.
Assuma que M e T representem, respectivamente, momentofletor e torque e que os ndices a e m indiquem, respectivamente,alternado e mdio. Assim sendo, desconsiderando-se o prpriopeso, a rvore de ligao, na situao descrita no texto, estsubmetida a um carregamento de
A somente flexo alternada: Ma 0, Mm = 0.B flexo alternada e torque esttico: Ma 0, Mm = 0; Tm 0,
Ta = 0.C somente toro esttica: Tm 0, Ta = 0.D flexo esttica e torque alternado: Ma = 0 , Mm 0; Tm = 0,
Ta 0.E flexo esttica: Ma = 0, Mm 0.
Para as condies de aplicao mostradas no texto, corretoafirmar, com relao aos mancais A e B, que
A o mancal B, por estar mais prximo, deve absorver as cargasaxiais produzidas pelo redutor.
B pelo menos um dos mancais dever ser necessariamente umrolamento de contato angular.
C os mancais A e B devem ser de contato angular.D os mancais A e B devem ser rolamentos de escora.E rolamentos de uma carreira de esferas so suficientes para os
mancais A e B.
UnB / CESPE INPI / Nome do candidato: 10 Cargo 10: Pesquisador rea de Formao: Engenharia Mecnica permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.
Texto para as questes de 40 a 42.
A figura abaixo mostra o esquema de um redutor de
velocidades formado por engrenagens de dentes retos, com as
seguintes caractersticas:
< potncia fornecida no eixo a: 2,7 kW;
< velocidade angular do eixo a: 300 rad/s;
< reduo entre a e b: 3:1;
< reduo entre b e c: 4:1;
< pinho 2: 20 dentes, mdulo 4;
< coroa 5: 200 dentes, mdulo 5.
Com relao situao descrita no texto, correto afirmar que a
distncia de centros entre as rvores a e b de
A 80 mm.
B 120 mm.
C 160 mm.
D 240 mm.
E 320 mm.
O dimetro primitivo da engrenagem 4, nas condies descritas
no texto, de
A 250 mm.
B 300 mm.
C 375 mm.
D 450 mm.
E 600 mm.
Desprezando-se as perdas em cada engrenamento do redutor de
velocidades apresentado no texto, o torque de sada na rvore 3
desse redutor de
A 54 N@m.
B 108 N@m.
C 164 N@m.
D 216 N@m.
E 270 N@m.
UnB / CESPE INPI / Nome do candidato: 11 Cargo 10: Pesquisador rea de Formao: Engenharia Mecnica permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.
A inspeo durante a fabricao e ao longo da vida operacional
uma atividade essencial para assegurar a qualidade e as
condies de funcionalidade e segurana de componentes de
mquinas e estruturas mecnicas. Basicamente, existem dois tipos
de ensaios: aqueles que no tornam a pea examinada
inapropriada para uso posterior os chamados ensaios no-
destrutivos e aqueles em que ocorre alterao do estado do
material, tornando-o imprprio para uso posterior. A figura acima
mostra o esquema de um ensaio por ultra-som pela tcnica
A da transparncia.
B do duplo cristal.
C por pulso-eco.
D com transdutores angulares.
E Tandem.
A presena de descontinuidades superficiais e sub-superficiais,
assim como mudanas nas caractersticas fsico-qumicas ou da
estrutura do material, alteram o campo magntico gerado por uma
sonda ou bobina alimentada por corrente alternada, colocada
prxima superfcie de um metal condutor, causando variao da
indutncia da bobina e possibilitando a deteco daqueles
defeitos. Esse o princpio de funcionamento do mtodo ensaio
no-destrutivo denominado
A partculas magnticas.
B eddy current (correntes parasitas).
C emisso acstica.
D radiografia, radioscopia e gamagrafia.
E ACFM (alternating current field measurement).
Os cabos de ao esto presentes na maioria dos equipamentos de
elevao de carga. A designao 6x19+1AA para um cabo de
ao significa que se trata de um cabo de polegada de dimetro
com
A 6 arames por perna + 19 pernas + 1 alma de fibra.
B 6 arames por perna + 19 pernas + 1 alma de ao.
C 6 pernas + 19 arames por perna + 1 alma de ao cabo
independente.
D 6 pernas + 19 arames por perna + 1 alma de ao.
E 6 arames por perna + 19 pernas + 1 alma de ao cabo
independente.
Na mquina de elevao esquematizada acima, o cabo de ao sedesenrola do tambor 1 e passa pelas polias 2 e 3, sofrendo flexesque iro afetar a sua durabilidade. Acerca da forma como asflexes em cabos em situaes como essa so contadas, assinalea opo correta.
A A passagem pela polia 3 equivale a duas flexes.B Cada passagem do cabo em torno da polia formando um arco
de 90 equivale a uma flexo. Se o arco for de 180, socontadas duas flexes.
C A passagem pelo ponto b equivale a duas flexes.D Cada passagem por uma polia equivale a uma flexo.E De a at e, o cabo est sujeito a cinco flexes.
Os sistemas de refrigerao industrial utilizam, como fluido detrabalho, algumas substncias denominadas refrigerantes, as quaisabsorvem grande quantidade de calor quando passam do estadolquido para o gasoso. Os refrigerantes mais comuns so oshidrocarbonetos fluorados, porm outros compostos inorgnicose hidrocarbonetos tambm funcionam como refrigerantes. OProtocolo de Montreal assinado em 1987 estabelece restriespara o uso de algumas dessas substncias em razo dos efeitosque provocam sobre o ambiente. Acerca desse assunto, assinalea opo incorreta.
A A amnia, pelas suas propriedades termodinmicas, umaopo em termos de agente refrigerante. Entretanto, essasubstncia possui alta toxicidade e pode tornar-se explosivaem concentraes de 15% a 30% em volume.
B Refrigerantes formados por misturas azeotrpicas, como orefrigerante 502 (48,8% de refrigerante 22 + 51,2% derefrigerante 115), evaporam e condensam como umasubstncia simples com propriedades diferentes das de cadaum de seus componentes.
C Os CFCs (Cloro + Flor + Carbono), alm de contribuir parao efeito estufa, so os refrigerantes que apresentam maiorpotencial de destruio da camada de oznio e, por isso, deacordo com o referido Protocolo de Montreal, tero seu usototalmente proibido em qualquer pas a partir de 2010.
D Os HCFCs (Hidrognio + Cloro + Flor + Carbono) nocontribuem para o efeito estufa, nem apresentam potencialnocivo camada de oznio e, por isso, seu uso no sofrerestries do Protocolo de Montreal.
E Os HFCs (Hidrognio + Flor + Carbono) contribuem para oefeito estufa, embora com menor potencial que os CFCs,porm no so nocivos camada de oznio e seu uso nosofre restries do Protocolo de Montreal.
UnB / CESPE INPI / Nome do candidato: 12 Cargo 10: Pesquisador rea de Formao: Engenharia Mecnica permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.
A quantidade de calor a ser retirada do sistema a refrigerar, na
unidade de tempo, toma o nome de potncia frigorfica ou carga
trmica de refrigerao. Na prtica, a potncia frigorfica
avaliada em toneladas de refrigerao (TR). Uma TR corresponde
potncia trmica
A necessria para congelar 1.000 kg de gua em 12 horas.
B equivalente a 10.000 BTU/h.
C necessria para fundir uma tonelada (equivalente a 2.000
libras) de gelo em 24 horas.
D necessria para elevar uma libra de gua em um grau
Fahrenheit em 1 hora.
E necessria para congelar 1.000 kg de gua em 1 hora.
Havendo diferena de temperatura entre dois corpos, o calor pode
fluir entre eles por conduo, conveco ou radiao, do corpo de
temperatura mais alta ao de temperatura mais baixa. Em algumas
situaes, o processo de transferncia de calor pode se dar
juntamente com o transporte de massa. Isso pode ocorrer quando
o mecanismo de troca de calor envolver
I somente conveco.
II radiao e conduo.
III conveco e radiao.
IV somente conduo.
V somente radiao.
Esto certos apenas os itens
A I e II.
B I e III.
C II e V.
D III e IV.
E IV e V.
As garrafas trmicas possuem uma parede dupla de vidro entre as
quais h vcuo. Alm disso as paredes so espelhadas. Acerca
dos processos de troca de calor que ocorrem em garrafas
trmicas, assinale a opo correta.
A As paredes so espelhadas para evitar perdas de calor por
conveco.
B O vcuo entre as paredes evita perdas de calor por radiao.
C As paredes so espelhadas para evitar perdas de calor por
conduo.
D O vcuo entre as paredes limita a transferncia apenas ao
processo de conveco.
E As paredes so espelhadas para evitar perdas de calor por
radiao.
UnB / CESPE INPI / Nome do candidato: 13 Cargo 10: Pesquisador rea de Formao: Engenharia Mecnica permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.
PROVA DISCURSIVA
Nesta prova que vale dez pontos, sendo cinco pontos para cada questo , faa o que se pede, usando os espaos indicados
no presente caderno para rascunho. Em seguida, transcreva os textos para o CADERNO DE TEXTOS DEFINITIVOS DA
PROVA DISCURSIVA, nos locais apropriados, pois no sero avaliados fragmentos de texto escritos em locais indevidos.
Em cada questo, qualquer fragmento de texto alm da extenso mxima de trinta linhas ser desconsiderado. Ser tambm
desconsiderado o texto que no for escrito na folha de texto definitivo correspondente.
No caderno de textos definitivos, identifique-se apenas no cabealho da primeira pgina, pois no ser avaliado texto que tenha
qualquer assinatura ou marca identificadora fora do local apropriado. Caso as respostas dadas s questes exijam identificao,
utilize apenas o nome PESQUISADOR. Ao texto que contenha outra forma de identificao ser atribuda nota zero,
correspondente a identificao do candidato em local indevido.
Para cada uma das duas questes apresentadas a seguir, redija a sua resposta observando estritamente o comando da questo.
A figura acima mostra as cargas que atuam sobre uma engrenagem helicoidal chavetada em uma rvore de seo uniforme, apoiada
nos mancais A e B. Observando o carregamento a que a rvore est submetida, redija um texto que faa uma anlise do problema de
dimensionamento dessa rvore, considerando que a mesma dever ser fabricada em ao e dimensionada para uma vida infinita pelo
mtodo geral. No seu texto, indique, justificando, as tenses envolvidas e os critrios de falha que devem ser aplicados ao caso, para
o dimensionamento por resistncia. Em seu texto, aborde necessariamente os seguintes aspectos:
< identificao das tenses que atuam na rvore;
< identificao do caso de carregamento;
< mtodo geral do dimensionamento (tenso Von Mises e critrio de fadiga);
< critrios de fadiga (Soderberg, Berger, Gough e Goodman);
< identificao do valor de resistncia a ser usado.
y
a
b
F
x
z
chaveta
R
F
F
ar
t
UnB / CESPE INPI / Nome do candidato: 14 Cargo 10: Pesquisador rea de Formao: Engenharia Mecnica permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.
RASCUNHO QUESTO 1
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UnB / CESPE INPI / Nome do candidato: 15 Cargo 10: Pesquisador rea de Formao: Engenharia Mecnica permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.
A figura acima mostra um sistema de absoro elementar, no qual o compressor do sistema de compresso de vapor (mostrado com
linha tracejada) foi substitudo por um absorvedor, uma bomba e um gerador de vapor, enquanto o restante do ciclo o mesmo em
comparao com o sistema de compresso de vapor simples. Tendo como foco a questo da eficincia energtica, redija um texto em
que se comente as vantagens e desvantagens da utilizao do ciclo de absoro, em comparao com o ciclo de compresso, tanto para
refrigerao como em sistemas de ar condicionado. Em seu texto aborde, necessariamente, os seguintes aspectos:
< ciclo de absoro versus ciclo de compresso;
< desvantagens do ciclo de absoro;
< vantagens do ciclo de absoro;
< cogerao como alternativa;
< aplicaes do ciclo de absoro.
UnB / CESPE INPI / Nome do candidato: 16 Cargo 10: Pesquisador rea de Formao: Engenharia Mecnica permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.
RASCUNHO QUESTO 2
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