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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PRÓ – REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
PROJETO “A VEZ DO MESTRE”
“CENTRALIZAR OU DESCENTRALIZAR?"
ENTENDENDO AS DECISÕES NA GESTÃO DE ESTOQUES
MARIA DA CONCEIÇÃO GARCIA TORRES
Orientadora : Mary Sue
2003
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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PRÓ – REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
PROJETO “A VEZ DO MESTRE”
“CENTRALIZAR OU DESCENTRALIZAR?”
ENTENDENDO AS DECISÕES NA GESTÃO DE ESTOQUES
MARIA DA CONCEIÇÃO GARCIA TORRES
Trabalho Monográfico apresentado como
requisito para a obtenção do grau de
especialista em Logística Empresarial
RIO DE JANEIRO
JULHO/2003
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Agradeço a Deus por ter permitido que eu vivesse
aqui neste tempo e lugar, a meus pais que
concretizaram esta permissão de Deus, a Isis Brito
que me incentivou a iniciar este curso e me deu
ferramentas para que pudesse terminá-lo e a todos
que de uma forma ou de outra me ajudaram a
chegar até aqui.
4
A sabedoria é resplandecente, não murcha, mostra-se
facilmente para aqueles que a amam. Ela se deixa
encontrar por aqueles que a buscam. Ela se antecipa,
revelando-se espontaneamente aos que a desejam.
Sb 6, 12-13
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SUMÁRIO
Resumo 6
Introdução 8
Capítulo I - Linguagem Específica de Estoque 10
Capítulo II - Fatores Envolvidos na Formação de Estoques 15
Capítulo III - Custos de Manutenção de Estoques 19
Capítulo I V - Redução de níveis de Estoques 23
Capítulo V - Política de Atendimento ao Cliente 27
Capítulo VI - Centralização ou Descentralização? 32
Capítulo VII - Os Transportes na Disponibilização dos Estoques 35
Conclusão 38
Bibliografia 42
Índice 43
Folha de Avaliação 46
Atividades Culturais 47
6
RESUMO
Esta monografia é resultado de uma pesquisa que foi desenvolvida como
trabalho final do curso de Pós Graduação Latu Sensu em Logística Empresarial.
O tema escolhido é Centralizar ou descentralizar? Entendendo as decisões na
gestão de estoques
O presente estudo buscou refletir sobre o problema que os gestores de
estoque enfrentam ao decidirem sobre qual a melhor solução de colocação de
seus produtos. Muitas vezes decisões erradas podem originar milhões em
prejuízo. É necessário conhecer todas as partes envolvidas no processo e ter
embasamento operacional para que , qualquer decisão tomada seja feita com
coerência e com os recursos físicos e científicos que o estudo deste problema
disponibiliza para os responsáveis por esta decisão
Neste trabalho buscamos fazer uma pesquisa bibliográfica sobre os diversos
aspectos deste assunto, esperando que possa haver uma melhor compreensão do
que seja gestão de estoque e dos aspectos inerentes a essa gestão.
Começamos por uma visão geral dos termos relacionados ao estoque e que
se fazem necessários para uma maior compreensão da linguagem deste assunto,
depois uma análise das principais dimensões envolvidas na formação de
estoques, já que por não ser um gerador de lucro, o estoque afeta o custo de
capital e se não for bem dimensionado interfere na lucratividade da empresa.
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Damos uma idéia do que vem a ser redução de níveis de estoque e a sua
influência na política financeira da empresa, depois analisamos o que vem a ser
posicionamento logístico e seu impacto no atendimento ao cliente, descrevendo as
implicações envolvidas na decisão de centralizar ou descentralizar estoques e a
importância do papel dos transportes nestas implicações, por fim damos a
conclusão que chegamos ao final da pesquisa. Conclusão esta que pode ser
adaptada a cada situação, pois a centralização ou não é muito mais uma decisão
individual de cada empresa, com características próprias em cada situação do que
uma normatização em função de conceitos rígidos de ação.
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INTRODUÇÃO
Várias vezes nos deparamos com a seguinte pergunta: Centralizar os
nossos estoques permitindo acesso rápido ao produto quando a demanda o
solicita ou descentralizá-lo, deixando o produto mais perto deste ou daquele
mercado, mais não perto de uma demanda específica, de última hora, em um
determinado momento. O estudo das variáveis envolvidas na administração dos
processos relativos a estoques e a distribuição dos produtos é basicamente
matemático e o resultado das decisões é em sua maioria o resultado de várias
operações mensuráveis e demonstrativas. Nesta pesquisa, estamos objetivando
dar um subsídio mais conceitual e menos numérico para à tomada de decisão.
Não que o aspecto matemático possa ser menosprezado, pelo contrário, ele é de
fundamental importância, mas muitas vezes falta ao gestor o conhecimento mais
genérico da situação. Situação esta, que conforme o produto, passa por variáveis
não tão racionais assim, como no caso dos supérfluos e dos produtos sujeitos à
ditadura da moda e da opinião pública. A matemática nestes casos, pode
funcionar na solução reativa, mas nunca vai conseguir atingir 100% nas
orientações de previsões proativas. Não colocar o produto disponível assim que
se ventila a possibilidade de sua ascensão à demanda crescente neste mundo
cada vez mais consumista, baseando-se em números frios simplesmente, é
muitas vezes perder de forma significativa fatias de mercados nunca mais
recuperáveis ou pelo menos não a um custo coerente com o capital envolvido.
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CAPÍTULO I
10
LINGUAGEM ESPECÍFICA DE ESTOQUE
Para podermos entender esta pesquisa e a linguagem específica relacionada
à estoque é necessário que alguns termos e expressões sejam relacionados e
definidos. Não disponibilizamos todos os conceitos envolvidos neste assunto, pois
por se tratar de algo complexo e extenso, envolveria inúmeros termos e
vocábulos, destacamos apenas aqueles mais incidentes no processo de
centralização ou não dos produtos na gestão de estoques
1.1) ESTOQUE:
"Porção armazenada de mercadorias".
Este conceito é muitas vezes confundido com o local onde a armazenagem
dos produtos acontece( armazém). Aqui ele se refere ao conjunto de produtos que
num determinado momento faz parte da cadeia de suprimento objetivando sua
compra ou venda e em contínuo movimento direcionado para o fim específico
decidido e planejado pela organização.
1.2) POLÍTICA DE ESTOQUE:
Conjunto de todas as normas e regras envolvidas no questionamento do que
comprar , produzir ou vender, quando disponibilizar o produto, em que
quantidades, com qual qualidade. Que estrutura de marketing envolver, onde
concentrar a alocação do produto, no próprio centro produtor ou fornecedor ou
distribuir em vários pontos específicos de acordo com o pedido da demanda. Esta
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política é fundamental no sucesso do escoamento da produção, decisões
demoradas ou fora da realidade de mercado podem gerar prejuízos, seja
mantendo estoques centralizados quando a demanda está alta, seja distribuindo
em época de entre safra fazendo com que a margem de contribuição seja menor
que as perdas por perecibilidade (obsolescência).
1.3) NÍVEL DE SERVIÇO AO CLIENTE:
Objetivo planejado pela administração geral da empresa. Faz parte do
conjunto de estratégias tomadas pela alta direção visando um melhor atendimento
ao cliente, a consolidação da sua marca no mercado e o retorno, por conta dos
aspectos anteriores, do capital investido no negócio. Compreende o tempo gasto
entre o ato do pedido de entrega do cliente e a sua conseqüente entrega dentro
dos requisitos esperados.
A visão antiga determinava que um aumento da disponibilidades de estoques fazia
com que o nível de serviço aumentasse. Hoje correntes mais atualizadas já
incluem como fator de elevação do nível de serviço a escolha de uma modalidade
de transporte mais rápida, um melhor tratamento dado as informações disponíveis,
através das ferramentas da Informática e das constantes atualizações dos
processos de manipulação de dados. Além é claro de se poder contar também
com a possibilidade de se manter uma alternativa de suprimento onde se faça
necessária uma atitude mais forte frente a uma incerteza de momento.
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1.4) ESTOQUE MÉDIO:
É a quantidade de materiais, componentes em processamento e produtos
acabados que permanecem em estoque durante um determinado período.
O estoque é formado pôr três componentes: básico, segurança e trânsito .
O estoque básico é a quantidade de estoque médio resultante do processo de
abastecimento.
O estoque de segurança é aquele se destina a segurar a situação num ambiente
resultante de incertezas sobre uma demanda maior que a prevista ou com
prolongamentos nos prazos de ressuprimento.
O estoque em trânsito é aquele que se encontra em viagem, entre um ponto e o
outro, logo não tangível no momento da necessidade da demanda.
Estoques Descentralizados: maior estoque médio, menos freqüência de envios
300 q. ..................................
150 q. .................................... ESTOQUE MÉDIO
1 2 3
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Estoques Centralizados: maior freqüência de envios, menor estoque médio
150 q. ....................................
75 q. ..................................... ESTOQUE MÉDIO
1 2 3
Acima demonstramos que o estoque médio vai ser sempre uma função da
quantidade de ressuprimento e que quanto menores forem as quantidades
ressupridas mais baixos poderão ser as quantidades em estoque, já que serão
mais vezes abastecidos, mas isso implica em aspectos econômicos de transportes
que também devem ser considerados ao se levar em conta esta ou aquela
política.
14
CAPÍTULO II
15
FATORES ENVOLVIDOS NA FORMAÇÃO DE ESTOQUES
Não existem ainda, métodos criteriosos para se medir todos os custos de
manutenção de estoque o que inviabiliza a avaliação entre nível de serviço,
eficiência das operações envolvidas na gestão de estoque e os níveis de estoque.
Muitas empresas têm estoque médio maior do que seria necessário em
função do seu histórico de demanda e excedentes, pois por falta de recursos que
possam dar subsídios a uma decisão criteriosa, preferem optar empiricamente por
manter maiores quantidades que as necessárias, sempre levando em conta que
de repente poderá haver uma necessidade não facilmente suprida.
Podemos avaliar melhor este aspecto, analisando as principais dimensões
envolvidas na formação de estoques:
2.1) Especificidade geográficas:
Cada produto tem um mercado e cada mercado está disposto
geograficamente em um lugar específico. Muitas vezes o centro produtor está
perto do cliente, outras vezes está bem distante, em outra cidade, estado ou país.
A formação de estoque vai passar por este aspecto geográfico, levando em conta
a distancia necessária que o produto tem que percorrer para chegar ao cliente, o
custo envolvido em percursos maiores e a perspectivas de muitas vezes ter que
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ser feito abastecimento em caráter emergencial para sustentar o nível de serviço
esperado pelo cliente.
2.2) Estoque em Processamento:
Os produtos que estão em fase de produção, seja no início da cadeia, seja já
praticamente acabados são considerados estoque em processamento e a sua
avaliação e mensuração é de suma importância na formação dos estoques.
Decisões de não suprir determinados produtos ou se tirar de vez do mercado,
com certeza estão alicerçados no conhecimento do suprimento por parte da
produção de novos lotes em processamento que logo estarão disponibilizados
para comercialização.
2.3) Equilíbrio entre Suprimento e Demanda:
É o que chamamos sazonalidade, ou seja há períodos em que a demanda é
facilmente suprida, pois todas as nuaces envolvidas na cadeia de abastecimento
estão com os processos otimizados e com a sua operação bem dimensionada,
nada impedindo que o abastecimento seja pleno. Nem uma demanda além das
expectativas é capaz de interferir neste roteiro. Em outros períodos, seja por falta
de matéria-prima, seja por problemas de ordem natural ou por qualquer outra
causa, o atendimento a demanda não consegue ser efetuada, gerando espaços
ociosos, por isso é necessário haver sempre um equilíbrio entre o suprimento e a
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demanda. Períodos de maior demanda já previstos gerando uma maior produção;
queda na demanda de um produto gerando perspectivas e envolvimento da
capacidade mercadológica de outros, num processo constante.
2.4) Amortecimento das Incertezas:
Este amortecimento se dá através dos estoques de segurança. Normalmente
eles são determinados supondo que a variabilidade da demanda siga uma
distribuição de probabilidade normal. Considerar essa premissa indica que
podemos decrescer os estoques de segurança se tivermos certeza da
disponibilidade do produto, pois na realidade eles nunca garantirão 100% de
chances de não haver falta de produtos, mas por outro lado erros de previsão de
demanda podem gerar faltas significativas. Na realidade, deve ser avaliado o nível
de risco ligado à manutenção de estoques de segurança, ou seja, quais as
chances de haver investimento em um determinado nível de estoque de
segurança para garantir determinada disponibilidade de produto e a demanda real
não atender a expectativa deste investimento
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CAPÍTULO III
19
CUSTO DE MANUTENÇÃO DE ESTOQUE
Para se manter um estoque disponível é necessário uma análise dos vários
custos envolvidos nesta manutenção, pois eles interferem no custo de capital e se
não bem dimensionados, afetam negativamente a lucratividade da empresa. A
restruturação de processos na cadeia de suprimentos visando a redução de
estoques exige conhecimento dos custos envolvidos e de todos os agravantes que
a não manutenção pode gerar em termos de custo de falta e de enegrecimento da
imagem da empresa tão arduamente conquistada.
Os custos de manutenção incluem o manejo dos materiais, o valor do
espaço de armazenagem e das instalações necessárias, a deterioração e os juros
sobre os recursos investidos nos estoques.
Uma manutenção de estoque proporcionalmente mais baixo reduz a
influência do estoque em decisões que afetam o custo total e torna o custo de
transporte relativamente mais significativo. Como conseqüência, as decisões que
afetam o custo logístico total tenderiam a minimizar as despesas de transporte
com a adoção de mais centros de distribuição, os quais manteriam os produtos
mais perto dos clientes.
Mais centros de distribuição geram mais estoques. Na medida em que
aumentam o número de instalações, o estoque de segurança total também
aumenta e, neste caso, seus custos de manutenção, se subestimados, não
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possibilitam o dimensionamento ótimo dos níveis de estoque médio por distorcer o
custo real. Em vários casos, os custos de transporte se considerado devidamente
o custo de manutenção de estoque, se tornam residuais.
3.1) Custo do Capital:
Os valores variam desde uma taxa básica sem risco que o mercado estaria
disposto a remunerar um capital, passando pelo custo de financiamento, caso a
empresa necessite de capital oneroso de terceiros, até o retorno sobre o
investimento que poderia ser gerado pela empresa se esta não estivesse
investindo em estoque. Recursos investidos em estoque perdem seu poder de
gerar lucro, restringem a disponibilidade de capital e limitam outros investimentos
3.2) Custo do Seguro:
Calculado com base em estimativa de exposição ao risco, fato este que
depende da natureza do produto, da instalação, do ambiente externo onde está
localizado o produto. Este custo depende também das medidas preventivas
adotadas pela empresa tendo em vista a diminuição do risco de exposição, tais
como: câmaras e sistemas de segurança. O custo de seguro de se armazenar em
vários locais produtos de alto valor, por exemplo, muitas vezes não é viável para a
lucratividade da empresa.
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3.3) Custo da Obsolescência:
É o custo da deterioração do produto armazenado que não está coberto por
seguro. Aqui se incluem também os produtos que se tornam ultrapassados pela
tirania da moda ou por uma represália a um determinado fabricante ou país
exportador. Centralizados em um único local, a incidência destes custos sobre os
produtos tende a se minimizar. Remarcações, doações e destruições servem
como base histórica para estimativa do grau de perda percentual sobre o
montante investido em estoque.
3.4) Custo de Armazenamento:
É o custo da permanência do estoque em instalações e suas decorrências
em função desta permanência. A manutenção de produtos dentro de
determinados limites, pressupõe a aquisição ou aluguel do espaço físico
necessário a esse objetivo, bem como a existência das condições de infra-
estrutura necessária ao bom funcionamento do local. É um custo constante, não
influenciando de forma significativa a totalização dos custos gerais, já que sua
previsibilidade não é alterada em conseqüência de fatores alheios ao processo.
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CAPÍTULO IV
23
REDUÇÃO DE NÍVEIS DE ESTOQUE
Existem vários motivos que levam uma empresa a pensar em reduzir seus
estoques, sejam de natureza política, econômica ou social . Esta tomada de
decisão é muito séria. Envolve várias variáveis e seus possíveis desdobramentos,
dentro do ambiente interno da organização e também dentro do ambiente externo
onde está localizado o cliente potencial e causa da constituição do negócio
principal da empresa. Aumentando-se a eficiência de todos os processos
envolvidos na gestão de estoques (armazenagem, pedidos, transportes),pode-se
administrar lotes de tamanho menor sem que isso venha a se transformar em
futuros problemas de indisponibildade ou aumento excessivo de outros custos,
que afetariam imagem e preço do produto no mercado.
Os motivos que podemos destacar como redutores de estoques são os
seguintes:
4.1- Diversidade de Produtos:
O cliente está cada vez mais exigente e menos fidelizado à empresa. Não é
mais o cliente que procura o produto, é o produto que vai ao encontro do cliente,
numa tentativa de conquistá-lo e mantê-lo. Os produtos se diversificaram na
tentativa de atender às expectativas do cliente. A qualidade se sobrepôs à
quantidade. Menos produtos ,mas com características mais específicas de acordo
com a necessidade do mercado são muitas vezes mais indicadores de lucro do
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que no passado, onde não importava o quê , desde que se vendesse. Mais
importante do que o quanto temos em estoque, é o que temos em estoque.
4.2 - Elevação do custo de Oportunidade do Capital
O elevado custo de oportunidade do capital, necessário ao financiamento da
empresa que não pode contar, em termos de taxa de juros competitivas, com o
capital de terceiros , faz com que muitas vezes seja mais interessante
investimento em outras áreas e conseqüente diminuição de investimento em
estoques. O mercado de papéis em determinados momentos da economia
nacional e mundial é muito mais vantajoso financeiramente para a empresa, o que
pode fazer com que ela opte pelo desvio dos recursos que seriam inseridos no
processamento dos estoques, para este diferencial de atração no investimento de
seus recursos financeiros.
4.3 - Tecnologia de Informação e a Redução de Estoques
Códigos de barras, softwares, hardwares, Internet, processos
automatizados, enfim, é inegável a contribuição da tecnologia da informação na
captura e disponibilização de informações com maior grau de precisão e
pontualidade. Decorre de seu uso a eliminação de erros e, por conseguinte, do
retrabalho em processamentos, reduzindo-se os custos relacionados a estas
atividades. Outra vantagem é a formação de uma base confiável que auxilie a
elaboração de cenários para a projeção de demanda.
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Com menos erros oriundos da adoção de tecnologia da informação,
viabilizam-se operações de ressuprimento com tamanho de lotes menores,
permitindo-se ainda a redução do nível de estoque de segurança. A partir do
conhecimento da venda em tempo real, toda a cadeia passa a responder de forma
mais veloz aos possíveis desvios e flutuações de uma programação de demanda
que direciona as ações organizacionais em curso.
O mercado de hoje é muito competitivo, as operações empresariais
necessitam ser globalizadas e integradas, por isso se está cada vez mais
buscando a eficiência na gestão dos recursos, sejam eles humanos, físicos ou
financeiros. Em decorrência , a tecnologia da informação vem ganhando espaço
significativo na consolidação e manipulação de todos os dados inerentes aos
processos das empresas.
É fato que as modernas práticas têm conduzido empresas a reduzirem seus
patamares de investimento em estoque, visando gerar maior valor para a
organização como um todo.
26
CAPÍTULO V
27
POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO CLIENTE
O atendimento das exigências do mercado pode ser realizado de duas
maneiras: primeiro, centralizando os estoques em um único local e a partir daí,
utilizando transportes expressos, de colocação rápida, estar suprindo o cliente
conforme se fizer necessário sem se ter muita dependência de previsões de
vendas para este suprimento. A Segunda maneira é a descentralização dos
estoques, colocando-os mais próximo aos consumidores potenciais numa previsão
antecipada à demanda, neste caso utilizando o recurso de transportes
consolidados que geram economia de custos.
O posicionamento logístico da empresa vai se referir ao conjunto das
decisões integradas que vão levar em consideração os seguintes aspectos:
tamanho da rede de instalações, número de bases e suas localizações frente ao
mercado consumidor, disponibilização dos estoques, centralizados ou
descentralizados e a política adotada quanto ao transportes, individuais, pequenos
lotes, expressos, consolidados etc.
Vários são os fatores que influenciam a decisão de disponibilização dos
estoques, mas vamos nos ater aos quatro mais relevantes ao processo.
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5.1 – Característica do Produto.
Cada produto tem suas características próprias que o diferencia de outro e
lhe dá sua singularidade. Produtos de alto valor agregado tendem a ser
centralizados em um único local já que assim os custos relacionados à
manutenção de estoques de segurança em diversos locais seriam menores e
envolveria menos recursos de conservação que produtos desta natureza
demandam. Produtos de alta obsolescência estão propensos à centralização,
numa tentativa por parte dos gestores de se reduzir os custos de encalhes,
resultantes de políticas equivocadas de colocação em mercados errados, não
propensos aquela demanda específica.
A margem de contribuição de um produto também vai influenciar a decisão de
disponibilização dos estoques. Margem de contribuição é a diferença entre o preço
de venda do produto e o seu custo variável. Produtos com alta margem estão
propensos à descentralização já que não podem incorrer no risco da perda da
venda pela falta do produto no momento.
5.2 - Característica da Demanda.
Leva em consideração o giro do estoque e a previsibilidade da demanda.
Quanto maiores forem as certezas sobre a perspectivas das vendas, maiores
serão as chances dos estoques destes produtos serem descentralizados, pois
neste caso, os riscos associados à obsolescência, à encalhes ou perdas serão
mínimos e estarão dentro das previsões da gestão. Produtos com ciclos de vida
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longos e sem muitos substitutos têm sua demanda mais previsível que os outros,
já que os clientes de hoje não são tão fieis como no passado.
5.3 - Exigência do Mercado.
A disponibilidade do produto exigida pelo mercado afeta a decisão de
localização dos estoques. Esta disponibilidade deve passar pela análise
compensação ente os custos dos transportes e os da manutenção de diversos
pontos de distribuição. O nível de exigência do mercado será decisivo nesta
análise já que ele é o fim a que se propôs a organização. É o objetivo para qual
todas as decisões convergem, o de atender a necessidade do cliente
comercializando o produto e retornando o capital investido com este propósito.
Hoje o mercado está muito mais competitivo e a disponibilidade pode ser o
diferencial na escolha desta ou daquela empresa no momento da compra.
5.4 - Flexibilidade do Processo de Fabricação.
Esta flexibilidade influencia a localização dos estoques na medida em que
leva em consideração a possibilidade de, as vezes, poder adiar a produção de
determinadas partes até que o pedido seja realmente efetivado. Neste caso o
estoque do produto em sua forma básica será descentralizado esperando pelo
pedido de suprimento que disparará o pedido da finalização da montagem do
produto. A previsibilidade da demanda do produto em sua forma básica é muito
maior do que a de sua forma final de distribuição. O consumo de uma marca é
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previsível, mas a forma como está marca estará disponibilizada, se em pacotes de
100gr. ou de 500gr. por exemplo, já não é tão previsível assim, por isso adia-se o
momento da montagem até a efetivação do pedido em sua forma final.
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CAPÍTULO VI
32
CENTRALIZAÇÃO OU DESCENTRALIZAÇÃO?
É importante frisar que para atender níveis adequados de serviços aos
clientes numa situação de centralização, mais especificamente no que se refere
aos prazos de entrega, a organização deve ter capacidade de implementação de
políticas de respostas rápidas. Nesta situação, custos de transportes elevados
compensam a incerteza e a duplicidade de custos de manuseio associados à
descentralização de estoques e são viabilizados por tecnologias de informações
que permitem a empresa operacionalizar esta decisão em tempo real.
A descentralização na maioria das vezes implica numa política de
antecipação à demanda, ou seja, não se tendo disponibilidade de dados de
vendas em tempo real e sendo o produto de baixo valor agregado, disponibiliza-se
o produto para o mercado baseando-se apenas em históricos de passado. O
custo por um erro neste caso, é muito menor que seria o da indisponibilidade, da
falta frente a expectativa do consumidor final. Produtos com alto valor agregado já
não podem incorrer neste erro.
Quatro são as dimensões que influenciam a disponibilização dos estoques:
1- Giro do produto:
Quanto maior for o giro do produto, maior será a tendência à
descentralização pois menores serão os riscos associados à obsolescência e
encalhe do produto. Embora comumente usada, esta visão não é teoricamente
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válida, pois não leva em conta os custos de abastecimento, os descontos em
grandes pedidos, as poupanças de transportes em volumes vultuosos etc. Por
causa destes fatores, em certas ocasiões pode ser mais econômico manter
deliberadamente um menor volume de estoque.
2- Lead-time de resposta:
Quanto maior o tempo de resposta desde a colocação do pedido até o
cliente final, maior será a tendência à descentralização visando um pronto
atendimento a demanda. As vezes este maior tempo de resposta pode ser uma
estratégia mercadológica de valorização do produto e não um atraso no
abastecimento por razões alheias ao processo de distribuição.
3- Disponibilidade exigida:
Quanto maior for o nível de serviço exigido pelo mercado, maior será a
tendência à descentralização, buscando assim uma resposta mais rápida ao
cliente. Para alguns clientes, no entanto, como explicado no item anterior,
disponibilidade pode ser sinônimo do comum e, para produtos destinados a faixa
de alto poder aquisitivo, esta pode não ser uma característica valorizada.
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4- Valor agregado:
Quanto maior o valor agregado, maior a tendência a centralização, já que
estes produtos implicam em elevados custos de oportunidades de estoques, os
quais podem se tornar proibitivos quando há descentralização dos mesmos.
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CAPÍTULO VI
36
OS TRANSPORTES NA DISPONIBILIZAÇÃO DOS
ESTOQUES
A política de transporte deve ser tida como mais um elo na cadeia de
suprimento, cuja importância é vital na integração de todos os processos.
Decisões erradas nesta escolha vão afetar pontos seguintes que se traduzirão na
má administração por parte dos responsáveis. O custo de transporte é um custo
fundamental e deve ser muito bem analisado para que se chegue a um custo final
que possa convergir a um preço final de venda competitivo no mercado.
Há duas maneiras principais para se gerar economias de escala nos
transportes: consolidação no tempo e no espaço.
A análise de viabilidade para a primeira é feita através da comparação entre
as reduções esperadas nos custos de transportes e o aumento nos níveis de
estoques de segurança descentralizados, para manter um mesmo nível de
disponibilização de produto. A consolidação no espaço envolve a utilização de
armazéns ou estoques centrais avançados em parte do percurso.
Sua adoção é mais recomendada para situações onde o prazo de entrega é uma
exigência crítica de serviço e há o recebimento de carregamentos fracionados.
Quanto maior for a economia de escala no transporte de suprimentos, maior
serão os níveis de estoque em função de uma maior quantidade de produtos
movimentada de um instalação para outra.
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A escolha da forma de transporte, bem como a sua freqüência é muito
importante para embasar a decisão dos gestores de estoques quanto a
disponibilização dos produtos. Num estoque centralizado, a perspectiva de
demanda de um produto de alto valor agregado pode viabilizar o transporte aéreo
e mesmo assim não afetar significativamente a lucratividade da empresa. Em
outros casos esta decisão pode afetar o retorno do investimento, mas não se
decidir por esta solução pode trazer conseqüências piores à imagem da empresa
e a consolidação da sua marca no mercado.
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CONCLUSÃO
Como objetivado no início deste trabalho, esta pesquisa não visou concluir
por fórmulas prontas, que possam dar a solução para esse problema da gestão de
estoques: centralizar ou descentralizar os estoques?
Na realidade de forma conceitual, tentamos dar uma visão geral do que vem
a ser esse impasse, e de que forma esta ou aquela decisão pode influenciar
positiva ou negativamente na consolidação dos negócios da organização como um
todo.
Dependendo do produto comercializado uma solução matematicamente
defendida não vai ser aplicável e vice-versa. A solução passa mais pela
capacidade gerencial do gestor em analisar todos os dados disponíveis e
através de simulações e estudos de casos, optar por esta ou aquela decisão, mas
sempre levando em conta o nível de expectativa da demanda dentro do contexto
social onde está inserida e em função dos desvios econômicos gerados por esta
ou aquela política interna e externa, que sempre estarão determinando as
condutas de mercado.
Muitos casos onde a solução definida teoricamente pede a centralização dos
estoques, em uma determinada empresa não é aplicável e o contrário também.
Alguns exemplos a seguir demonstram esta situação:
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O que vende é a mercadoria e não a marca
Neste exemplo a decisão seria a de descentralização, pois quanto mais
produtos espalhados pelos mercados mais venda teríamos. No entanto se existe
uma política interna de fortalecimento da marca, uma nova estrutura de marketing
voltada para esse novo objetivo, já seria a centralização a melhor atitude a ser
tomada, visando uma expectativa do mercado pela "nova cara" do produto. A falta
gerando a intensificação da procura e sua conseqüente valorização.
O produto é de moda
Este também seria um caso de descentralização, mas se a empresa em
questão tem vários pontos de distribuição, alguns em áreas prósperas, outros não,
esta decisão deve passar pela análise do valor agregado do produto em moda. Se
o produto tem valor para venda muito alto, a descentralização só fará sentido em
áreas mais prósperas, pois nas de menos poder de aquisição estes estoques só
gerarão custos de manutenção muito mais altos que o retorno das vendas.
A falta de um produto afeta a imagem
A descentralização seria a política correta, mas muitas vezes a falta
fortalece a imagem naquele mercado de clientes que querem exclusividade e não
se importam de esperar anos para obter um produto, desde que seja atestado a
sua exclusividade ou difícil processo de fabricação. Algumas fábricas de bolsas
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italianas têm filas de clientes que aguardam por mais de quatro anos por um
determinado modelo de suas linhas de produção.
O bom vendedor vende o que tem na loja
A decisão correta seria a centralização, não precisaríamos ter muito
estoque se a venda é assim tão certa . No passado isto até acontecia, a
diversidade de produtos e de expectativa de cliente não eram muitas, o cliente ia
ao vendedor. Hoje as coisas se inverteram. O vendedor vai atrás do cliente e
necessita ter disponível em estoque produtos que possam atender o desejo do
cliente, pois se não, com certeza o concorrente os terá e esse cliente romperá
com o tênue elo que tinha com o produto.
Vendas argumenta que não consegue imaginar o que o cliente vai querer
Descentralizar o estoque em função desta necessidade de se ter muita
disponibilidade frente a esse argumento, não garante 100% de certeza que
mesmo assim os desejos do clientes estarão sendo atendidos em sua plenitude. È
impossível essa previsão e muitas vezes a atitude de descentralização só vai
gerar custos que não serão compensados pelo valor de retorno no atendimento de
um pedido específico.
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O tempo de resposta a partir da produção é rápido
Centralizar seria a solução se levássemos em conta apenas aspectos
teóricos, mas também não é bem assim. O fato de termos uma produção cuja
colocação do produto é condizente com o que se espera não é a única variável
deste processo como vimos nesta pesquisa. A gestão de estoques passa por
várias variáveis, e produção é apenas uma delas. Levamos em consideração o
conjunto dos processos para que a otimização de todos resulte na política de
estoque mais adequada.
Poderíamos relacionar vários casos, onde uma decisão teoricamente correta
não vai ser a de melhor retorno para a empresa, mas acreditamos ser estes
suficientes para o conhecimento prático desta problemática.
Concluímos, enfim, que o nível de centralização dos estoques é uma decisão
que vai depender da interação dos diversos aspectos, dimensões e características
de cada produto e do mercado a que a empresa se propôs destiná-lo. Sempre
estaremos lidando com mercados constituídos de pessoas, cuja variabilidade de
anseios e desejos vai movimentar este mecanismo imenso chamado de consumo.
A teoria neste caso estará mais para apoio e base do que para diretriz.
42
BIBLIOGRAFIA
Ü BACKER, Morton e JACOBSEN, Lyle E. . Contabilidade de Custos,
Tradução Coordenada e Aperfeiçoada por Pierre Laporte . Editora
McGraw-Hill Do Brasil Ltda , 1977.
Ü BALLOU, Ronald H. . Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos,
Planejamento, Organização e Logística Empresarial. Bookman, 4ª Edição,
São Paulo, 2001.
Ü DIAS, Marco Aurélio P. - Administração de Materiais : Uma Abordagem
Logística. 4ª edição - Editora Atlas S/A , 1993
Ü FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Minidicionário da Língua
Portuguesa . Editora Nova Fronteira, 1993 - Rio de Janeiro.
Ü GONÇALVES, Paulo Sérgio e SCHWEMBER, Enrique. Administração de
Estoques. Teoria e Prática. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 1979.
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ÍNDICE
RESUMO 6
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I 9
LINGUAGEM ESPECÍFICA DE ESTOQUE 10
1.1) Estoque 10
1.2) Política de Estoque 10
1.3) Nível de serviço ao cliente 11
1.4) Estoque médio 21
CAPÍTULO II 14
FATORES ENVOLVIDOS NA FORMAÇÂO DE ESTOQUES 15
2.1) Especificidade geográfica 15
2.2) Estoque em processamento 16
2.3) Equilíbrio entre suprimento e demanda 16
2.4) Amortecimento de incertezas 17
CAPÍTULO III 18
CUSTOS DE MANUTENÇÂO DE ESTOQUES 19
3.1) Custo do capital 20
44
3.2) Custo do Seguro 20
3.3) Custo de Obsolescência 21
3.4) Custo de Armazenamento 21
CAPÍTULO IV 22
REDUÇÃO DE NÍVEIS DE ESTOQUE 23
4.1) Diversidade de produtos 23
4.2) Elevação do custo de oportunidade do capital 24
4.3)Tecnologia de informação e a redução de estoques 24
CAPÍTULO V 26
POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO CLIENTE 27
5.1) Características do produto 28
5.2) Características da demanda 28
5.3) Exigência do mercado 29
5.4) Flexibilidade do processo de fabricação 29
Capítulo VI 31
CENTRALIZAÇÃO OU DESCENTRALIZAÇÃO? 32
6.1) Giro do produto 32
6.2) Lead-time de resposta 33
6.3) Disponibilidade exigida 33
6.4) Valor agregado 34
45
CAPÍTULO VII 35
OS TRANSPORTES NA DISPONIBILIZAÇÃO DOS ESTOQUES 36
CONCLUSÃO 38
BIBLIOGRAFIA 42
ÍNDICE 43
FOLHA DE AVALIAÇÃO 46
ATIVIDADES CULTURAIS 47
46
FOLHA DE AVALIAÇÃO
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
Pós Graduação "Lato Sensu"
Logística Empresarial
Título da Monografia: Centralizar ou Descentralizar?
Entendendo as decisões na Gestão de Estoques
Aluno : Maria da Conceição Garcia Torres
Data da Entrega :
Orientadora :
Avaliado por :
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ATIVIDADES CULTURAIS