Post on 05-Jun-2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONASINSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIADisciplina: Introdução ao Controle Bibliográfico
Campus Universitário - Av. Gen. Rodrigo Octávio Jordão Ramos, 3000, Manaus - Am. - 69077-00 - Fone 6442244-R. 2123
CONTROLE BIBLIOGRÁFICO UNIVERSAL-CBU
CONCEITO:
Controle Bibliográfico – "Pressupõe um domínio completo sobre os materiais que registram o
conhecimento, objetivando sua identificação, localização e obtenção" (Campello e Magalhães,
1997).
FID Federação Internacional de Informação e Documentação.
IFLA Federação Internacional das Associações e Instituições Bibliotecárias.
UNESCO Organização das Nações Unidas.
IBICT Instituto Brasileiro de Informação Científica e Tecnológica.
ISO Organização Internacional de Normalização.
CNPq Conselho Nacional de Informação Científica e Tecnológica.
Projeto MARC Catalogação Língua.
MARC Catalogação legível por computador (linguagem padrão para intercâmbio de informação
bibliográfica, anotação de autor).
FEBAB Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários.
FIAB Federação Internacional de Associações de Bibliotecários.
ÂMBITO DO CONTROLE BIBLIOGRÁFICO:
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Nível geral - controle dos registros que interessam à nação, de responsabilidade
governamental.
Nível particular - controle dos registros que interessam a um determinado grupos de
indivíduos/ instituições com interesses específicos comuns, como as bibliografias
especializadas. Acervo de direito, contabilidade,
Nível interno – controle dos registros que interessam aos usuários em particular ou de
determinadas instituições. Papel desempenhado pelas bibliotecas ou agências de informação.
CONTROLE BIBLIOGRÁFICO UNIVERSAL
Programa desenvolvido pela UNESCO e IFLA, em 1970, que visa reunir e tornar disponíveis
os registros da produção bibliográfica de todos os países, em uma rede internacional de informação,
levando em conta não só a possibilidade de identificar a existência do documento mas, também, sua
localização e forma de obtenção.
(a) Biblioteca Nacional – no papel de Agência Bibliográfica Nacional, responsabiliza-se pelo
controle do depósito legal e da produção da bibliografia nacional.
b) Bibliografia Nacional/Bibliografia comercial – divulga publicações editadas dentro das
fronteiras de cada país (Unesco).
(c) Depósito Legal – exigência, definida por lei, de se efetuar a entrega a um órgão público
(Biblioteca Nacional) de um ou mais exemplares de toda publicação editada no país, em papel
ou em qualquer suporte físico, destinada à venda ou à distribuição gratuita, como: monografias
(livros, folhetos, publicações oficiais, atas, relatórios técnicos, etc), periódicos (revistas, jornais,
boletins), material audiovisual (fitas K7, LPs, fitas de vídeo, filmes, CDs), partituras musicais,
fotos, estampas, desenhos, mapas, atlas, cartazes, etc. Não inclui: teses e dissertações não
editadas, recortes de jornais, folhetos e material de propaganda, brindes, marcadores de livros.
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(d) Catalogação na Fonte – catalogação na publicação, antecipada à sua divulgação. Brasil:
Câmara Brasileira do Livro/SP (Publicação "Oficina do Livro") Sindicato Nacional de Editores
de Livros/RJ
(e) Descrição Bibliográfica – ISBD-International Standard Bibliographic Description –
descrição bibliográfica padronizada internacionalmente, aplicada aos seguintes tipos de
documentos: (M)-Monografias/1974; (G)-Obras gerais-1976; (S)-Publicações seriadas; (CM)-
Material cartográfico; (NBM)-Material não bibliográfico; (PM)-Partituras musicais; (A)-Obras
raras; (A N)-Analíticas; (CF)-Arquivos de computador
(f) Identificação Numérica dos Documentos – sistema padronizado de números para
identificação dos documentos:
ISBN International Standard Book Number (1960)
ISMN International Standard Music Number (1996)
ISSN International Standard Serial Number (1972)
Objetivo do CBU
Promover um sistema mundial de controle e permuta de informações bibliográficas, de
modo a facilitar a disseminação, a nível nacional e internacional de dados bibliográficos sobre
todas as publicações editadas em todos os países.
Histórico
Em 1954, a Federação Internacional de Associações de Bibliotecários (FIAB), através de seu
conselho geral, criou o grupo de trabalho para exercer a coordenação dos princípios a serem
usados em CATALOGAÇÃO.
Em 1961, a UNESCO realizou em Paris a 1ª conferência internacional catalogação.
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Em 1965, a Library of Congress (Biblioteca do Congresso) lançou em caráter experimental o
PROJETO MARC (Machine Readable Cataloging) que passou a ser considerado pela
organização internacional de normalização (IS0) como a linguagem padrão para intercâmbio de
informações bibliográficas.
Em 1966, a comissão de catalogação FIAB inicia um projeto para estabelecimento de
normas internacionais para descrição bibliográfica.
Em 1969, a partir dessas iniciativas, é realizado em Copenhague a 1ª reunião internacional
de especialista em catalogação, onde surgem as primeiras propostas concretas de criação do
CBU.
Em 1974, a UNESCO em colaboração com a FIAB,a Federação Internacional de
Documentação (FID) e o Conselho Internacional de Arquivo, realizou em Paris a Conferência
Inter-governamental sobre Planejamento das Infra-estruturas Nacionais de Documentação,
Bibliotecas e arquivos, propondo a criação de um programa para controle e permuta de
informações bibliográficas em âmbito internacional.
Em 1976, em Nairobi, no Kenya, durante a realização da conferencia geral da Unesco é
instituído o Programa Geral de Informação (PGI) visando reunir sob uma única coordenação as
suas atividades em matéria de informação científica e técnica, documentação, bibliotecas e
arquivos.