Características Estáticas e Dinâmicas · Características estáticas Um sistema de medição,...

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Características Estáticas e Dinâmicas

Características estáticas

Um sistema de medição, devido aos seus diversoselementos, sempre apresenta incertezas nos valoresmedidos.

Todo sistema de medição está sujeito a incertezas(erros de medição), o que torna um sistema melhor em(erros de medição), o que torna um sistema melhor emrelação ao outro é a diminuição deste erros a níveis quesejam aceitáveis para a aplicação.

Alta PrecisãoBaixa Exatidão

Baixa PrecisãoAlta Exatidão

Alta PrecisãoAlta Exatidão

Precisão - A precisão de um sistema de mediçãorepresenta o quanto as leituras fornecidas por ele seaproximam do valor médio de uma amostra. O desvio padrão(erro aleatório) expressa numericamente a precisão de umsistema de medidas.

Exatidão - A exatidão de um sistema expressa oquanto as leituras fornecidas por ele se aproximam do valor

A incerteza de um sistema de medição é a combinaçãoda precisão com a exatidão deste sistema.

quanto as leituras fornecidas por ele se aproximam do valorreal que está sendo medido. O desvio sistemático (bias)expressa numericamente a exatidão de um sistema demedidas.

Tolerância - O termo tolerância indica o erro máximodo sistema de medição

Repetibilidade - Este termo é utilizado para expressara capacidade de um sistema de medição em indicar a mesmasaída para uma série de aplicações do mesmo sinal deentrada, sendo os intervalos de tempo entre as aplicaçõesrelativamente pequenos.relativamente pequenos.

Estabilidade - É a capacidade do sistema em indicar amesma saída para uma série de aplicações do mesmo sinalde entrada, quando os intervalos de tempo entre asaplicações forem longos.

2.1.1 - Calibração e padrões de medidas

Todo instrumento de medição e conseqüentemente todosistema de medição deve ser calibrado ou aferido para queforneça medidas corretas.

A calibração é o processo de verificação de um sistemade medição contra um padrão que pode ser primário oude medição contra um padrão que pode ser primário ousecundário.

O padrão primário é definido por entidadesespecializadas, renomados institutos de pesquisa ouentidades governamentais especificas de cada país.

Dificilmente se faz na prática a calibração pelopadrão primário.

INMETROwww.inmetro.gov.br

IPEM www.ipem.pr.gov.br

O padrão secundário é um instrumento que temprecisão maior que a do sistema que está sendo calibrado.

Os instrumentos que constituem padrão

Os padrões secundários são calibrados a partir dosprimários com suas devidas certificações feitas pelosinstitutos responsáveis.

Os instrumentos que constituem padrãosecundário devem ser constantemente verificados, poisdevido ao uso e às eventuais condições ambientais nãoadequadas, alteram-se as suas características(parâmetros de funcionamento).

Existem algumas razões pelas quais um sistema demedição em uso pode não corresponder à sua calibração.

A maior parte dos sistemas de medição é sensível atemperatura, e a calibração geralmente é feita apenas para

Primeiramente, o sistema pode estar sendo utilizadosob condições diferentes daquelas em que o instrumento foicalibrado.

temperatura, e a calibração geralmente é feita apenas parauma temperatura especificada.

Outras condições do meio ambiente também podemafetar um instrumento, por exemplo, são afetados pormudanças na pressão atmosférica, e outros pela umidaderelativa.

Estatística aplicada em medições

A - Cálculo de incerteza de grandezas com várias medidas :

DUDD

A.1 - Valor médio das medidas e desvio padrão da amostra:

N

X

X

N

1i

i

1N

)XX(N

1i

2i

X

A.2 - Valor da medida e sua incerteza :

DDD B.3U

Exemplo : Medição do diâmetro de uma barra circular :

São efetuadas n medidas em diâmetros diferentes, i=1até n , e indica-se :

DUDD

onde:

DB : Erro sistemático (bias) do instrumento, obtido com calibração comparada a um padrão rastreável

onde:

3 : Parâmetro “t” de Student para 99,7% de confiabilidade.

B - Cálculo da incerteza de grandezas com uma medida :

Utilizando um instrumento que seja confiável ou quetenha sido aferido contra algum tipo de padrão com menordivisão da ordem de 10% do valor da menor divisão doinstrumento, podemos adotar:

1UX Menor divisão do instrumento Incerteza :

2UX Menor divisão do instrumento Incerteza :

3

UXX Desvio padrão : considerando BX = 0

C - Cálculo da incerteza de grandezas dependentes:

r = f ( G1, G2, ..., Gm ) = Grandeza dependente

Gi = Desvio-padrão das grandezas independentes

r = Desvio-padrão da grandeza dependente

G1, G2, ..., Gm = Grandezas independentes

2

Gm

2

G2

2

G1

m

1i

2

Gi

r mi21i.

G

r...

G

r.

G

r.

G

r

Exemplo 1: Área em função do diâmetro

UA = ? com D e D conhecidos [m]

2

Gm

2

G2

2

G1

m

1i

2

Gi

r mi21i.

G

r...

G

r.

G

r.

G

r

4

D2A = f (D) =

2

DA .D

A

D.2

ADA

UA = 3.A (BA=0)

DA .2

D

D.A.2.

D

2.

4

D DD

2

A

Exemplo 2: Resistência como função da tensão e da corrente

22

.R

.R

UR = ? V,I,V e I = conhecidos

2

Gm

2

G2

2

G1

m

1i

2

Gi

r mi21i.

G

r...

G

r.

G

r.

G

r

22

.V

.1

R = f (V,I) = V/I =>

IVR .I

R.

V

R

UR = 3.R (BR=0)

I2VR .I

V.

I

1

2

I2

2

VR .

I

V.

I

1

R

1

R

2

I

2

VR

IVR

Exemplo 3: Medição de comprimento com uma régua ou trena

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

UL =?L = f (Li,Lf) = Lf - Li => Lf , Li , L-f , L-i = conhecidos

LfLi

2

iL

i

2

fL

f

L .L

L.

L

L

2

Gm

2

G2

2

G1

m

1i

2

Gi

r mi21i.

G

r...

G

r.

G

r.

G

r

2iL

2

fLL .1.1

2

iL

2

fLL

]mm...[166,03

5,0iLfL ]mm..[236,0L

]mm..[707,03U LL

D - Ajuste de curvas - Método dos mínimos quadrados

Devido a simplicidade dos cálculos e a extensaaplicabilidade em ajustes de curvas em pontos (regressãonumérica), o método dos mínimos quadrados é largamenteutilizado na calibração estática de sistemas de medição.

Pode-se utilizar este método para vários tipos decurvas (funções), e aqui apresenta-se uma aplicação paramedidor de vazão tangencial, calibrado através do métodogravimétrico.

Equacionamento:

xy

y

A

B

xx

xn2

22 )x(xn

yxxynA

n

xAyB

QP Qi

l/s l/s

0,09 0,09

0,20 0,20

0,31 0,30

0,39 0,40

0,48 0,50

0,57 0,60

0,65 0,70

Qi

QP

0,65 0,70

0,74 0,80

0,84 0,91

0,93 1,00

Q = 0,902 . Qi + 0,0232

Qi = 1,105 . QP - 0,0246

Características dinâmicas

Função de transferência

O estudo de características de instrumentos é uma dasaplicações de uma área do conhecimento mais geral,denominada dinâmica de sistemas.

O modelo matemático mais simples e aplicado à esteestudo é o que faz uso equações diferenciais linearesordinárias, cuja solução é obtida através de transformadas deLaplace.

Seja um sistema de medição representado (em geralpara todos os sistemas analógicos isto é possivel) por umaúnica equação diferencial linear do tipo:

)t(ebdt

)t(deb...

dt

)t(edb

dt

)t(edb)t(ca

dt

)t(dca...

dt

)t(cda

dt

)t(cda 011m

1m

1mm

m

m011n

1n

1nn

n

n

onde c(t) é a quantidade de saída (sinal de saída) e e(t) éa quantidade de entrada (grandeza a ser medida), e osa quantidade de entrada (grandeza a ser medida), e oscoeficientes ai (i = 0 a n) e bj (j=0 a m) são constantes.

A transformada de Laplace para a equaçãoanterior, considerando condições iniciais nulas, é:

)s(E).bs.b...s.bs.b()s(C).as.a...s.as.a( 011m

1mm

m011n

1nn

n

Portanto, a função de transferência para o sistema de medição será:

)t(ebdt

)t(deb...

dt

)t(edb

dt

)t(edb)t(ca

dt

)t(dca...

dt

)t(cda

dt

)t(cda 011m

1m

1mm

m

m011n

1n

1nn

n

n

de medição será:

Esta função de transferência geral permite a análisedinâmica de qualquer sistema de medição linear, porémalguns sistemas mais simples, de grande aplicação práticasão destacados nos itens posteriores.

)as.a...s.as.a(

)bs.b...s.bs.b(

)s(E

)s(C

011n

1nn

n

011m

1mm

m

Função de transferência senoidal

Na análise dinâmica de sistemas de medição utiliza-seentradas padrões (equivalentes a variação da grandeza a sermedida), sendo que a entrada senoidal é uma de grandeimportância.

Este tipo de entrada permite a avaliação da respostaEste tipo de entrada permite a avaliação da respostados instrumentos quanto a ruídos, perturbações oscilatórias, equanto ao desempenho na medição de grandezas variáveisno tempo, em altas e baixas frequências.

O método apresentado pode também ser utilizado paraanálise de condicionadores de sinais.

A função de transferência senoidal de um sistemade medição é obtida substituindo a variável complexa s dafunção de transferência do sistema por j :

)aj.a...j.aj.a(

)bj.b...j.bj.b(

)j(E

)j(C

011n

1nn

n

011m

1mm

m

Para qualquer - frequência de entrada, equação acimaPara qualquer - frequência de entrada, equação acimafornecerá um número complexo, que poderá ser expresso naforma polar M .

Pode-se demonstrar que o módulo M do número

complexo é relação entre amplitudes da saída e da

entrada, C0 / E0 , enquanto que o ângulo é o ângulo de

atraso (ou avanço) entre saída e entrada, em regime

estacionário.

Im

Re

E

e

E.cose

E.sene

Im

ReC

E

Instrumento de ordem zero

onde K é chamado de sensibilidade estática (ou ganho estático). Observa-se

)t(eK)t(couKa

b

)t(e

)t(cou)t(eb)t(ca

0

000

Quando todos os coeficientes ai e bj , exceto a0 eb0, da equação geral são iguais a zero o instrumento échamado de instrumento de ordem zero:

onde K é chamado de sensibilidade estática (ou ganho estático). Observa-seque não haverá nem atraso nem distorção na medição da grandeza e(t) pelomedidor de ordem zero, representando um instrumento ideal ou perfeitoquanto ao desempenho dinâmico..

Pode-se modelar matematicamente um potenciômetro como uminstrumento de ordem zero, assim como alguns outros medidores, porémsempre existirá efeitos secundários modificando a característica doinstrumento, que devem ser considerados em conformidade com a aplicação.

Instrumento de primeira ordem

Um instrumento de primeira ordem segue a seguinte equação:

)t(eK)t(cdt

)t(dcou)t(e

a

b)t(c

dt

)t(dc

a

aou)t(eb)t(ca

dt

)t(dca

0

0

0

1001

Utilizando a transformada de Laplace, obtém-se:

1s.

K

)s(E

)s(C

onde K é chamado de sensibilidade estática, e é a constante de tempodo instrumento.

Um termômetro de bulbo é um exemplo de um instrumento deprimeira ordem, assim como qualquer medidor de temperatura quenecessite alterar a temperatura de uma massa (de um sensor) pararealizar a medição.

Exemplo: Termômetro de bulbo

x(t) Tm(t)T(t) = e(t) = Sinal de entrada (temperatura do meio)

x(t) = c(t) = Sinal de saída ("nível" de mercúrio)

)t(T.A

VK)t(x b

S

bex

K = diferença do coeficiente de expansão térmica

)t(T.K)t(x b

T(t)Tb(t)

Kex = diferença do coeficiente de expansão térmica entre mercúrio e o vidro [1/oC]

Vb = volume do bulbo [m3]

As = área seccional do capilar [m2]

oC

m

S

bex

A

VKK

)]t(T)t(T[UAdt

)t(dTCV bb

bb r

Ab = área de contato do bulbo [m2]

U = coeficiente global de transferência de calor [W/m2K]

Vb r = massa de mercúrio no bulbo [kg]

C = calor específico do mercúrio [J/kgK]

)t(dT )t(dT

]s[b

b

UA

CV r

)t(T)t(Tdt

)t(dTb

b )t(T)t(Tdt

)t(dTb

b

)t(T.K)t(xdt

)t(dx Laplace: )s(KT)s(X).1s(

1s

K

)s(T

)s(X

Montagem da Escala do Termômetro

TxK

1Tm

A) Resposta a função degrau

A transformada de Laplace da função degrau é

E(s)=E0/s, portanto, a medição do instrumento será, para

A função degrau representa um aumento (ou

diminuição) brusca da grandeza a ser medida (sinal de

entrada) pelo instrumento, e(t) = E0.1(t), que, após a variação

inicial permanece constante.

/t

0

/t0

0 e1K.E

)t(cou)e1.(K.E)t(cou

1s.

K.

s

E)s(C

E(s)=E0/s, portanto, a medição do instrumento será, para

condições iniciais nulas :

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

K.E

)t(c

0

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

/t

Define-se o erro de medida dinâmica, neste caso, como sendo:

K

)t(cEe 0m

t

K.E

)t(c

0 0

m

E

e

0

m

E

e (%)

0 0,000 1,000100,0

1 0,632 0,36836,8

13,5

/t

0

m eE

e)e1(EE /t

00

2 0,865 0,13513,5

3 0,950 0,0505,0

4 0,982 0,0181,8

5 0,993 0,0070,7

10 0,99995 0,000050,005

Ou, em outra condição, o tempo de espera para umamedição com precisão melhor do que 5% é de três vezes aconstante de tempo ou mais.

A tabela mostra que para obter uma medida com 0,7%de precisão de um instrumento de primeira ordem deve-se“aguardar” cinco vezes o valor da constante de tempo (apósa variação da grandeza a ser medida).

constante de tempo ou mais.

B) Resposta em frequência

1)j.(

K

)j(E

)j(C

1j.

1j..

1j.

K

)j(E

)j(C

1)1(

1j.K

)j(E

)j(C2

j1

K

1

K

1

j1K

)j(E

)j(C222

2

2

2

2

2

1

K

1

KM

1

1K

1

1.KM

2

2

22

222

0

01

2 E

C])(tan[

1)(

K

1)j.(

K

)j(E

)j(C

1)(

1

E.K

C

20

0

2211 11

1)(

1

E.K

C

20

0

)(tan 1

20

40

60

80

100

(%)E.K

CM

0

0

-80

-60

-40

-20

0

20

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Exemplo: Determine a resposta em freqüência de um instrumento de primeira ordem com constante de tempo igual a 0,2 s e sensibilidade estática igual a 1, quando sujeito a uma entrada do tipo E(t) = sen(2t) + 0,3 sen(20t).

A resposta em freqüência do instrumento será a soma das respostas aos sinais de entrada (princípio da superposição de sistemas lineares) :

2020221j.

K

)j(E

)j(Ce

1j.

K

)j(E

)j(C

])2,0x2(tan[1)2,0x2(

1

)j(E

)j(C 1

22

)9,75(242,0)j(E

)j(Ce)8,21(928,0

)j(E

)j(C

202

])2,0x20(tan[1)2,0x20(

1

)j(E

)j(C 1

220

202

)9,75t20(sen242,0)3,0()8,21t2(sen928,0)1()t(C

(em regime permanente)

1

1.5

-1.5

-1

-0.5

0

0.5

0 2 4 6 8 10

Instrumento de segunda ordem

)t(ea

b)t(c

dt

)t(dc

a

a

dt

)t(cd

a

aou)t(eb)t(ca

dt

)t(dca

dt

)t(cda

0

0

0

1

2

2

0

20012

2

2

0

0

a

bK = sensibilidade estática

2

0n

a

a = freqüência natural, rd/s

20

1

aa2

a = coeficiente de amortecimento

)t(e.K)t(cdt

)t(dc2

dt

)t(cd1

n2

2

2n

A transformada de Laplace da equação acima é:

)s(E.K)s(C)s(C.s2

)s(C.s1

n

2

2n

Re-arranjando a equação:

2nn

2

2n

s.2sK

)s(E

)s(C

)s(E.K)s(C.)s2s(

2n

2nn

2

Obtemos a função de transferência :

0

f(t)

x(t)

Exemplo: Balança de mola(ou dinamômetro)

M Massa do prato e da haste

)t(x.Kdt

)t(dxB)t(f

dt

)t(xdM MA2

2

O

)t(Fdt

)t(xdM)t(aM res2

2

OO

)t(f)t(x.Kdt

)t(dxB

dt

)t(xdM MA2

2

O

OM

AB

MK

Massa do prato e da haste

Coeficiente de atrito entre haste e parte fixa

Constante da mola

)t(f)t(x.Kdt

)t(dxB

dt

)t(xdM MA2

2

O

A transformada de Laplace da equação acima é:

)s(F)s(XK)s(X.sB)s(X.sM MA2

O

Re-arranjando a equação:

MA2

O KsBsM

1

)s(F

)s(X

2

nn2

2n

s.2sK

)s(E

)s(C

= sensibilidade estática

= freqüência natural, rd/s

= coeficiente de amortecimento

MK

1K

O

Mn

M

K

OM

A

MK2

B

MAO KsBsM)s(F nn s.2s)s(E

A) Resposta a função degrau

1

1.5

2

)t(f.K

)t(x

=0,8

=0,4

=0,2

=0

=0,1

0

0.5

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

nt

=2,0

=1,0

B) Resposta em freqüência

A função de transferência senoidal para instrumentode segunda ordem será:

2nn

2

2n

)j.(..2)j()j(E.K

)j(C

//

2tan

)/(4)/(1

1

)j(E.K

)j(C

nn

1

2n

222n

3

3.5

40

0

E.K

C

=10-6

=0,1

Relação entre amplitude de saída (dividida pelasensibilidade estática) e entrada em função da relaçãofrequência de entrada e frequência natural:

0

0.5

1

1.5

2

2.5

0 0.5 1 1.5 2 2.5

/n

=2,0 =1,0

=0,8

=0,6

=0,4

=0,2

=0,1

-60

-30

0

=2,0

=1,0

=0,8

=0,6 =0,4

=0,2=10-6

=0,1

ângulo de fase entre entrada e saída em função darelação frequência de entrada e frequência natural:

-180

-150

-120

-90

0 0.5 1 1.5 2 2.5

/n

Os gráficos anteriores mostram que o instrumentode segunda ordem tem comportamento semelhante ao deprimeira ordem para coeficientes de amortecimento maiorou igual a 1.

Esta semelhança deixa de existir para valoresmenores que 1, fazendo com que o instrumento tenha umaresposta em ressonância M (módulo da relação saída /entrada) quando para 0 .entrada) quando n para 0 .

Quando o instrumento tem pouco amortecimento equando a freqüência da grandeza a ser medida seaproxima da freqüência natural do instrumento, existiráressonância.