BotâNicaquasecompleto

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AULA DE BOTÃNICA QUASE COMPLETA!!!!

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REINO METAPHYTA

http://biomaiskatiaqueiroz.blogspot.com/

AS BRIÓFITAS

AS BRIÓFITAS

OS MUSGOS AS HEPÁTICAS

..........A Flora briofítica do Brasil conta com 3.125 espécies distribuídas em 450 gêneros e 110 famílias. ..........Este grupo vegetal representada por três divisões: Anthocerotophyta (antóceros); Hepatophyta (hepáticas) e Lycopodophyta(musgos).

DivisãoHepáticas

GAMETÓFITO

GAMETÓFITO

gametófito folhoso, o qual está diferenciado em estruturas análogas às folhas das traqueófitas, denominadas de filóides, e em um eixo axial que suporta esses filídios, denominado de caulídeo ou caulóide, análogo ao caule das

traqueófitas.

GAMETÓFITO MASCULINO Os órgãos sexuais

masculinos, anterídios, e femininos, arquegônios, têm camada externa estéril. Cada arquegônio contém uma oosfera. Numerosos anterozóides são produzidos em cada anterídio; o anterozóide é livre - natante e biflagelado.

gametófito

anterozóides

anterídio

ANTERÍDIO

Gametângio masculino; estrutura onde se formam os gametas masculinos designados anterozóides.

Os anterozóides são os gametas masculinos dotados de flagelos longos e muito móveis, que se deslocam por quimiotactismo .

GAMETÓFITO E GAMETÂNGIOS

Seus gametângios são pluricelulares, com uma camada estéril (epiderme) que protege as células sexuais da dessecação, sendo esta uma adaptação à vida no ambiente terrestre.

Gametófito do musgo

ARQUEGÔNIO E ANTERÍDIO

a- Briófita monóica - Com gametófito ( indivíduo da geração gametofítica ) apresentando tanto estruturas reprodutivas masculinas ( anterídios) como femininas ( arquegônios ).

b- Briófita dióica - apresenta indivíduos com gametófito masculino e indivíduos apenas com o gametófito feminino.

DivisãoOs Musgos

MUSGOS

•São haplodiplobiontes - pois o gametófito (n) é a fase predominante

OS MUSGOS O gametófito n é

duradouro e clorofilado enquanto os esporófitos 2n são de menor duração e vivem como parasitas as custas do organismo sexuado.

ESPORÓFITOS

GAMETÓFITOS

Ciclo de Vida de um Musgo

O corpo vegetativo é trófico corresponde ao gametófito haplóide (n), sendo que o esporófito diplóide (2n) cresce sobre este e tem vida efêmera.

CANTE PARA LEMBRAR Ciclo do Musgo

( Jingle Bells )

No musgo o gametófitoLembre sempre bemQue é fase haplóideE a mais longa também

Anterídeo-AnterozóideArquegônio-OosféraDa fusão desses gametasÉ zigoto que se espera

Que legal, que legalAprendi entãoDo musgo eu sei tudoDe reprodução

Zigoto está formadoE mitose vai sofrerE logo em seguidaEsporófito vai ser

Esporófito e diplóideEm seguida então

Sofre uma meioseE larga esporos pelo chão

Esporo cai no soloE mitose vai sofrerE quando for crescidoGametófito vai ser

ESPORÓFITO E CÁPSULA Do zigoto, que é formado

a partir da união gamética, desenvolve-se o esporófito, o qual é constituído por uma estrutura axial, a seta, que eleva a cápsula esporífera, onde são produzidos os esporos através do processo meiótico. Após a liberação dos esporos, o esporófito desaparece. Os esporos, em substrato adequado, germinam para produzir um novo gametófito.

CÁPSULA

PROTONEMA DE UM MUSGO:INÍCIO DE UM NOVO GAMETÓFITO

Com a maturidade, o esporófito forma uma cápsula, no interior da qual as células diplóides sofrem meiose e dão origem a esporos haplóides. Estes se liberam e são carregados pelo vento. Se caírem em um ambiente favorável o esporo germina e forma um filamento multicelular, o protonema ( do grego protos = primeiro) e nema = fio ).

Divisão

os esporófitos de antóceros são os únicos que têm o meristema basal, que aumenta o tecido da cápsula acima de um período de um mês.

PTERIDÓFITAS

Os primeiros vegetais com vasos de

condução(traqueófitas).

Filo Tracheophyta ou Traqueófitas

Apresentam diferenciação em raiz, caule e folhas. Têm tecidos condutores para o transporte de água e substâncias minerais e orgânicas, pelo que se denominam plantas vasculares. O corpo da planta é na sua maior parte constituído pela geração esporofítica(2n).

Pteridophyta•São vegetais criptógamos vasculares e cormófitos. Traduzindo isto quer dizer: são vegetais que não apresentam flores, possuem vasos condutores de seiva e o aparelho vegetativo com raiz, caule e folhas bem desenvolvidas. Assim como as briófitas apresentam alternância de gerações, entretanto, a fase duradoura é representada pelo esporófito e a fase transitória é representada pelo gametófito

que recebe o nome de protalo, haplóide.

Esporófito

Soros com esporângios

Gametófito com arquegônio e anterídio

Ocorre produção de esporos por meiose

PTERIDÓFITA

A palavra pteridófita origina-se do grego pteris, " dedo", phyton, "planta" , é utilizada para designar plantas vasculares ( traqueófitas), sem flores e sementes ( criptógamas ), que se reproduzem por alternância de gerações. A classe Filicinae é composta por aproximadamente 12000 espécies. Estes vegetais, conhecidos como samambaias ou fetos, podem apresentar várias formas e tamanhos.

AS PTERIDÓFITAS

AS AVENCAS AS SAMAMBAIAS

ESPORÓFITOS DIPLÓIDES

AS PTERIDOPHYTA

v    Vivem em regiões tropicais;v    Possuem sistema vascular;

v    Têm raiz, caule e folhas;v    Possuem geralmente um caule

subterrâneo - rizoma;v    Têm folhas muito

desenvolvidas, geralmente com o limbo dividido em folíolos;

v    A fecundação é dependente da água;

v    Na época da reprodução, desenvolvem-se soros na página

inferior das folhas;v    Os soros são grupos de

esporângios.

OS BÁCULOS : COMO CRESCEM AS FRONDAS

As grandes folhas compostas (limbo dividido em folíolos) originam-se do desenrolar das folhas jovens,os báculos.

FOLÍOLO COM SOROS As grandes folhas

compostas chamam-se frondas e são compostas porque o seu limbo está subdividido em folíolos em cujo dorso encontraremos os soros,que são conjuntos de esporângios

SORO Nos esporângios, por

meiose espórica, formam-se os ESPOROS (n). Estes, em condições normais, desenvolvem-se formando o  PROTALO (n), que é a geração gametofítica. Conjuntos de

esporângios

OS SOROS: CONJUNTO DEESPORÂNGIOS

NO DORSO DOS FOLÍOLOS,SUBDIVISÕES DO LIMBODAS FOLHAS COMPOSTAS.

POR MEIOSE SERÃO PRODUZIDOS OS ESPOROS QUEGERMINANDO ORIGINARÃO OS GAMETÓFITOS.

PROTALO E GAMETAS

No protalo desenvolvem-se os gametângios arquegônio e anterídio, que produzem os gametas oosfera e anterozóides, respectivamente.

Sp.monóica

OS GAMETÓFITOS (PROTALOS)

ANTERÍDIOSPRODUZEM

ANTEROZÓIDES(MASCULINOS)

ARQUEGÔNIOSPRODUZEM OOSFERAS

(FEMININOS)

SEMPREHAPLÓIDESMONÓICOS

OUDIÓICOS

PROTALO : GAMETÓFITO DAS SAMAMBAIAS

O protalo é uma estrutura, geralmente, pequena, verde e em forma de lâmina vivendo acima do solo. Em alguns casos ele pode ser saprófita e ser encontrado dentro do solo, sendo neste caso incolor. Não importando sua forma ele tem um período de vida curto não ultrapassando algumas semanas (em situações especiais caso não haja a fecundação o protalo pode viver durante anos).

Dentro dos soros encontram-se os

esporângios onde estão contidos

os esporos ( n). Estes caem no substrato úmido, e se desenvolvem

em um protalo

( gametófito hermafrodita).

EX.POLYPODIUM

PTERIDOPHYTA

Out/2001

DO GAMETÓFITO UM NOVO ESPORÓFITO

CICLO VITAL E METAGÊNESE

Angiospermae

Plantas que produzem flores. Gametófitos pequenos dependentes do esporófito. Sementes incluídas num ovário que depois se transforma num fruto.

Fruto

A FLOR FLOR , UM CONJUNTO DE FOLHAS

MODIFICADAS 1. Cálice e corola,

formando o perianto;2. Estames, cujo conjunto é denominado androceu, onde serão formados os grãos de pólen.3. Carpelos, cujo conjunto é denominado gineceu, onde estão contidos os óvulos.4. Peças florais estão inseridas no ápice do eixo, o receptáculo, estando sustentadas pelo pedicelo.

O PERIANTO Conjunto de folhas

modificadas , os antófilos que rodeiam ao androceu e/ou ao gineceu nas flores.

O nome designa ao conjunto de cálice e corola de cores diferentes.

FLORES APERIANTADAS DAS GIMNOSPERMAS

Os estróbilos masculinos ( amentos ) e os estróbilos femininos ( cones ) formados por microsporófilos (estames) e megasporófilos ( carpelos ).

DA FLOR AO FRUTO O rudimento

seminal duplamente fecundado originará a semente.

As paredes do ovário hipertrofiadas originarão ao pericarpo.

Semente (s) + pericarpo = Fruto .

CORMÓFITASCOM

FLORESPERIANTADAS,

SEMENTESE

FRUTOS

ANGIOSPERMAS

FLORESDicotiledôneas Monocotiledôneas

Dímeras e tetrâmeras

pentâmeras

trímeras

MONOCOTILEDÔNEAS

SEMENTE DE MONOCOTILEDÔNEA

O albúmem, de cor amarela(milho), mas esbranquiçada no contacto com o embrião; o embrião formado por um cotilédone, que possui duas expansões, as quais revestem a radícula e a gêmula.

EMBRIÃO NAS MONOCOTILEDÔNEAS

Destacam-se: a parede, constituída pelo pericarpo e pelo tegumento; o albúmem, de cor amarela(milho), mas esbranquiçada no contacto com o embrião; o embrião formado por um cotilédone, que possui duas expansões, as quais revestem a radícula e a gêmula.

EMBRIÃO DE

MONOCOTILEDÔNEA

COTILÉDONE

RAIZ DAS MONOCOTILEDÔNEAS

Fasciculada ou em cabeleira - a raiz primária degenera logo no início do desenvolvimento da planta dando lugar a várias raízes adventícias que surgem da base do caule. Comum nas monocotiledôneas.

AS MONOCOTILEDÔNEAS

Raízes Raízes fasciculadas.fasciculadas.

Folhas Folhas paralelinérveas.paralelinérveas.

Caule sem câmbio Caule sem câmbio e sem crescimento e sem crescimento em espessura.em espessura.

Flores trímeras e , Flores trímeras e , geralmente, geralmente, homoclamídeashomoclamídeas.

FOLHAS PARALELINÉRVEAS

* As nervuras correspondem aos vasos condutores que passam pelo mesófilo..

Paralelinérveas, quando possuem mais ou menos o mesmo diâmetro, e se dispõem, lado a lado, desde a base até o ápice do limbo.

Paralelinérveas: com nervuras secundárias paralelas à principal, quando esta existe. Ex. gramíneas.

TRIGO E MILHO : DUASMONOCOTILEDÔNEAS

A ESPIGA É UMA INFRUTESCÊNCIA E CADA GRÃO É UM FRUTO TAMBÉM CHAMADO DE CARIOPSE,

COM O PERICARPO ADERIDO A ÚNICA SEMENTE,COM UM ÚNICO COTILÉDONE, EM TODA SUA

SUPERFÍCIE.

FLOR DE MONOCOTILEDÔNEA

Íris .

TRÍMERAS.

LÍRIO : FLOR DE UMA MONOCOTILEDÔNEA

ESTIGMA

ESTILETE

OVÁRIO

OVÁRIO DE UMA MONOCOTILEDÔNEA

Composto por 3 carpelos , folhas modificadas que formaram ao gineceu , do qual o ovário é uma das regiões.

MONOCOTILEDÔNEAS

A CEBOLA É IDENTIFICADAPELAS FOLHAS EMBAINHADAS,

PARALELINÉRVEAS, E AS FLORES

TRÍMERAS.

MONOCOTILEDÔNEAS

Não cresce em diâmetro.

Sem câmbio e os vasos são dispersos.

Caule que não crescerá em diâmetro.

seg. Sônia Lopes.

AS PALMEIRAS : AS ÚNICAS MONOCOTILEDÔNEAS QUE

SÃO ÁRVORES.

FOLHAS EMBAINHADAS,SEM PECÍOLO,PARALELINÉRVEAS,QUE PARTEM DE UMA GEMA TERMINAL DO CAULE(ESTIPE).

O BAMBU: UMA MONOCOTILEDÔNEA

SEU CAULE É UM COLMO,COM NÓS E ENTRENÓS NÍTIDOS,

DOS QUAIS PARTEM FOLHAS COM BAINHAS EM FORMA DE UM ANEL E UM LIMBO PARALELINÉRVEO.

Orquídeas são Monocotiledôneas

Flores trímeras das orquídeas

AS DICOTILEDÔNEASEmbrião contido em sementes com dois cotilédones,

di,tetra ou pentameria dos elementos florais. Tecidos vasculares em feixes distintos dispostos em cilindros ou círculos. Folhas com nervação

reticulada; raiz geralmente axial ou pivotante.

AS DICOTILEDÔNEAS

Raízes axiais.Raízes axiais. Folhas retinérveas ou Folhas retinérveas ou

peninérveas.peninérveas. Caule com câmbio e Caule com câmbio e

crescimento em crescimento em espessura.espessura.

Flores dímeras Flores dímeras ( tetrâmeras ) ou ( tetrâmeras ) ou pentâmeras e , pentâmeras e , geralmente ,heteroclageralmente ,heteroclamídeas , com um mídeas , com um notável perianto.notável perianto.

AS DICOTILEDÔNEASFLORES PENTÂMERAS OU DÍMERAS,

FOLHAS COM PECÍOLOS E RETINÉRVEAS E O PRINCIPAL EXEMPLO SÃO AS LEGUMINOSAS,COMO O FEIJÃO.

FOLHA RETINÉRVEA OU PENINÉRVEA

Nervuras ramificadas , a partir de uma nítida nervura principal.

É característica das Dicotiledôneas , como o exemplar da figura , o Ficus carica.

FLOR DE DICOTILEDÔNEA

Hibiscus .

DÍMERASOU

PENTÂMERAS.

Tulipa Flores pentâmeras

e folhas peninérveas ou retinérveas, com nervuras secundárias partindo de uma nítida nervura principal.

SEMENTE COM DOIS COTILÉDONES

O embrião é formado, na maioria das sementes, dos órgãos seguintes: plúmula ou cotilédones, o hipocótilo, e a radícula.

Na maioria das dicotiledôneas - plantas cujas sementes têm dois cotilédones - as reservas estão armazenadas nos cotilédones - sementes sem albúmem.

embrião

cotilédones

radícula

SEMENTES DE DICOTILEDÔNEAS

No feijão internamente, observam-se: dois volumosos cotilédones, que armazenam as reservas da semente e os esboços dos futuros órgãos da planta - a radícula(vai corresponder à raiz), o caulículo(vai corresponder ao caule) e a gêmula(vai corresponder às folhas).

Na 2ª figura os cotilédones de soja estão acima da superfície do solo.

soja

RAIZ DAS DICOTILEDÔNEAS

axial ou pivotante - possui uma raiz principal (primária) da qual partem várias raízes secundárias. Comum nas gimnospermas e dicotiledôneas.

RAIZ AXIAL : PIVOTANTE

epiderme

ramificação

endoderme

protoderme

Meristemaprimário

procâmbio

Coifa

Pelosabsorventes

CAULE COM CÂMBIO DAS DICOTILEDÔNEAS

Crescerá em diâmetro,COM A ORIGEM A CADA ANO,de novas camadas de xilema e floema que irão formar os anéis de crescimento.Seg.Sônia Lopes

MERISTEMAS SECUNDÁRIOS

FELOGÊNIO

CÂMBIO

Crescimento em diâmetro nas Dicotiledôneas

O CAULE COM MAIS DE UM ANO DE VIDA

PERIDERME : Tecido de revestimento, que substitui a epiderme nos órgãos com

crescimento secundário. É constituída pelo felogênio, súber (situado externamente)

e feloderme (situado internamente).

Lenticelas

2º Ano e Seguintes

DETERMINAÇÃO DA IDADE

XILEMA SECUNDÁRIO E A FORMAÇÃO,ANUAL,DOS ANÉIS DE

CRESCIMENTO EM DICOTILEDÔNEAS

IDADE = Nº DE ANÉIS + 1 ( O 1º ANO NO QUAL NÃO OCORREU ATIVIDADE DO CÂMBIO) .

Rosa : uma dicotiledônea.

Um perianto ( cálice e corola com cores diferentes) em flores pentâmeras . O cultivo em estufas e a seleção pelo homem multiplicou o número de pétalas(múltiplo de 5).

DICOTILEDÔNEAS : A BATATA E O TOMATE

FOLHAS PECIOLADAS E RETINÉRVEAS.

BATATA E BETERRABA:DUAS DICOTILEDÔNEAS

A BATATA POSSUI UMCAULE SUBTERRÂNEO

CHAMADO TUBÉRCULO.

A BETERRABA POSSUI UMARAIZ TUBEROSA(SEM GEMAS)ONDE ARMAZENA AÇÚCARES

COMO RESERVAS.

TESTE Dentre as características abaixo, indique a(s)que

está(ão) presente(s) na maioria das plantas monocotiledôneas:

I) raiz fasciculadaII) flores trímerasIII) endocarpo carnosoIV) caule com meristema secundário A) I, II, III e IV. B) I, II e III apenas. C) I e II apenas. D) I apenas. E) nenhuma

C

TESTE– Um engenheiro agrônomo recomendou para um

agricultor que utilizasse plantas com raízes fasciculadas para controlar a erosão. Essas plantas, que também possuem folhas com nervuras paralelas, são classificadas como:

– a) briófitas. – b) pteridófitas. – c) gimnospermas. – d) monocotiledôneas. – e) dicotiledôneas

d

MORFOLOGIA VEGETAL A morfologia vegetal (Organografia)

estuda a forma externa dos órgãos vegetais superiores.

MORFOLOGIA VEGETAL As angiospermas

são plantas mais evoluídas e complexas da Terra. Têm raízes, caules e folhas, órgãos da vida vegetativa. Na época da reprodução produzem flores, frutos e sementes.

RAIZ - Função: capaz de

promover: a fixação do vegetal ao substrato; absorção de água e sais minerais; condução do material absorvido e o acúmulo de diversos tipos de substâncias de reserva.

Partes da Raiz

Raiz : Origem A raiz originada

diretamente da radícula embrionária chama-se normal e a raiz que se origina a partir de células parenquimáticas do caule ou da folha é denominada adventícia.

Tipos de Raiz Raiz axial ou pivotante:

apresenta um eixo principal que penetra no solo e emite raízes laterais secundárias. É típica de dicotiledôneas (feijão) e gimnospermas (pinheiros);

Raiz fasciculada: sem eixo principal; todas crescem igualmente. Algumas ficam na superfície, aproveitando a água das chuvas passageiras. É típicadas monocotiledôneas (milho, capim).

Tipos de Raiz Raiz tuberosa:

espessa devido ao acúmulo de substâncias de reserva, é axial quando a reserva é acumulada somente no eixo principal (cenoura, nabo, rabanete) e fasciculada quando a reserva também fica acumulada nas raízes secundárias (mandioca, dália etc.).

Tipos de Raiz

Suporte ou de cintamento

Rizoma

Tabular

Tipos de Raiz

Pneumatófora/Respiratória

Raízes sugadoras ou haustórios

de plantas parasitas, penetram no caule de uma outra planta e podem estabelecer um contato com o xilema (lenho), de onde sugam a seiva bruta. Neste caso, a planta é chamada semiparasita. Ex.: erva-de-passarinho. Em outros casos, o haustório atinge o floema e passa a retirar a seiva elaborada. A planta, então, é chamada holoparasita. Ex.: cipó-chumbo.            

Anatomia da raiz

Anatomia da raiz

a raiz pode ser dividida em três regiões: epiderme, casca ou córtex e cilindro central ou cilindro vascular.

Epiderme com pêlos absorventes

plantas terrestres retiram a água do

solo através do seu sistema radicular

(pêlos absorventes), por osmose e sais

minerais por difusão e transporte ativo

das células epidérmicas.

Anatomia da raiz

Caliptra (cofia): órgão apical como um capuz ou “camisinha” que reveste ou protege o meristema apical radicular da invasão de microorganismos, choques mecânicos e orienta o tropismo da raiz em relação ao solo.

Anatomia interna da raiz

Anatomia interna da raiz

Anatomia interna da raiz

Periciclo: porção do cilindro vascular compreendida entre os tecidos vasculares e a endoderme, formadora de raízes laterais .

Anatomia interna da raiz

A zona cortical é principalmente constituída por células parenquimatosas, que são separadas por espaços de vários tamanhos, que se desenvolvem durante o crescimento inicial do órgão, adaptados células a respirarem.

Anatomia interna da raiz

O córtex auxilia na condução de água e minerais dissolvidos através da raiz, desde a epiderme até ao xilema, e armazena várias moléculas translocadas. A endoderme ocorre de maneira diferente nas Mono e Dicotiledóneas, sendo nas Monocotiledóneas em "U" e nas Dicotiledóneas sob a forma de pontuações, denominadas pontuações de Caspary.

mono

dico

Caule O caule suporta as

folhas, flores, frutos e através dele circulam as seivas. Na sua organização apresenta nós, entrenós e gomos laterais, estes podem desenvolver-se originando ramos com folhas e flores.

Caule

Caule Gemas : células embrionárias

típicas do caule.

Tipos de caules

bulbo

Tronco jovem(talo)

Caule de Monocotiledôneas

Em secção transversal, as partes constituintes são epiderme, o córtex e o cilindro central ou vascular.

A epiderme, a estrutura mais externa do caule, é geralmente cutinizada, para prevenir a perda excessiva de água, possui ainda lenticelas e por vezes é provida de pêlos pluricelulares.

Caule de Monocotiledôneas

Caule de mono e dicotiledôneas

Caule de dicotiledôneas (estrutura secundária)

Nos caules jovens se encontra o cilindro central, onde xilema e floema estão agrupados em cordões ou feixes concêntricos com disposição típica.

Caule de dicotiledôneas

FOLHAS Orgão

fotossintetizante de estrutura achatada e fina, de modo que o tecido clorofiliano, responsável pela fotossíntese fique próximo à superfície.

FOLHASSão constituídas

basicamente de: Limbo - laminar e

verde, comumente muito delgado;

Pecíolo - espécie de pedicelo, inserido na base do limbo;

Bainha - situada na parte inferior do pecíolo.

FOLHAS: MORFOLOGIA

FOLHAS ANATOMIA INTERNA

FOLHAS ANATOMIA INTERNA

ESTÔMATOS

FOLHAS ANATOMIA INTERNA E EXTERNA

DIFERENÇAS : MONO E DICOTILEDÔNEAS

DESENVOLVIMENTO VEGETAL

GERMINAÇÃO EPÍGEATípica de dicotiledôneas

DESENVOLVIMENTO VEGETAL

GERMINAÇÃO HIPÓGEA Típica de monocotiledôneas

MERISTEMAS :TECIDOS EMBRIONÁRIOS

Meristemas são tecidos

embrionários que se diferenciam e

originam os tecidos permanentes ou

adultos das plantas.

MERISTEMAS PRIMÁRIOS OU APICAIS

Originados diretamente do

embrião.Diferenciam-se originando tecidos

adultos nos ápices germinativos(ponta da

raiz, caule e folhas) persistindo por toda

vida da planta, responsável pelo

crescimento apical (altura ou tamanho). Ex. Meristemas Primários

do caule ou gemas

MERISTEMAS SECUNDÁRIOS LATERAIS

Entre o xilema e o floema do cilindro central se desenvolve o câmbio e como as raízes se espessam graças às divisões radiais de suas células, o córtex se torna cada vez menor, descamando-se para fora da raiz. Epiderme e córtex perdem-se completamente. A nova camada externa é composta por células suberificadas constituindo a periderme que se desenvolve a partir do felogênio.

MERISTEMAS SECUNDÁRIOS LATERAIS

Em caules que se espessam com a idade,há uma zona meristemática chamada câmbio, cujas células se dividem rapidamente e atrás da qual existe uma região de células que se alongam com rapidez.Isso ocasiona o crescimento em espessura da planta.