Post on 28-May-2020
CLÁUDIA PINHO HARTLEBEN
MÉDICA VETERINÁRIA
DOUTORA EM BIOTECNOLOGIA
ÁREA SAÚDE PÚBLICA
claudia.fernandes@ufpel.tche.br
2010
BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS de ZOONOSES e SAÚDE PÚBLICA
Universidade Federal de Pelotas
Departamento de Veterinária Preventiva
Centro de Controle de Zoonoses
1
Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
2
Doenças Bacterianas
Brucelose
Leptospirose
Doenças Virais
Raiva
Doenças causadas
protozoários
Toxoplasmose
Giardiose
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Quadro 1. Classificação de microrganismos infecciosos por grupode riscoGrupo de Risco 1 (nenhum ou baixo risco individual e coletivo)Um microrganismo que provavelmente não pode causar doença nohomem ou num animal.
Grupo de Risco 2 (risco individual moderado, risco coletivo baixo)Um agente patogênico que pode causar uma doença no homem ouno animal, mas que é improvável que constitua um perigo gravepara o pessoal dos laboratórios, a comunidade, o gado ou oambiente. A exposição a agentes infecciosos no laboratório podecausar uma infecção grave, mas existe um tratamento eficaz emedidas de prevenção e o risco de propagação de infecção élimitado. Giardiose/ Infecção por E.coli
Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
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Grupo de Risco 3 (alto risco individual, baixo risco coletivo)Um agente patogênico que causa geralmente uma doença grave no homem ou no animal, mas que não se propaga habitualmente de uma pessoa a outra. Existe um tratamento eficaz, bem como medidas de prevenção. Leptospirose/ Raiva/ Brucelose / Tuberculose
Grupo de Risco 4 (alto risco individual e coletivo)Um agente patogênico que causa geralmente uma doença grave no homem ou no animal e que se pode transmitir facilmente de uma pessoa para outra, direta ou indiretamente. Nem sempre está disponível um tratamento eficaz ou medidas de prevenção.
Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
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Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
Amostras
Sangue totalSoro SanguíneoLeiteLiquorUrinaFezes
Amostras de Humanos e Animais
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Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
Recebimento das Amostras
Sangue totalSoro SanguíneoLeiteLiquorUrinaFezes
Identificação claraJalecoLuvas
condições do recebimento
Cabelo Preso
7
8
9
Processamento das Amostras
Capela de Fluxo Laminar DescontaminaçãoANTES
DEPOIS
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Cabines de Segurança BiológicaClasse II filtro Hepa entrada e saída de ar
Proteção manipulador/amostra
Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
Cuidados com a UV
Manutenção Filtros
Evitar uso de chama
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Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
Local da Capela ou CSB
Protegida de correntes de ar
Evitar trânsito
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Processamento das Amostras
Centrífugas
Micropipetas de volume fixo ou ajustável
Pipetadores Elétricos ou Manuais
NÃO pipetar com a boca
Descarte para ponteiras e pipetas de vidro (hipoclorito 5%)
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Processamento das Amostras
Proteção Coletiva
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Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
Proteção Individual
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Descarte de material biológico
Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
Sangue
Urina
Leite
Soro
Liquor
Cérebro
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Descarte de material biológico
Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
NÃO reencapar agulhas
Coletar lascas de vidro com pinça
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Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
Preparo de Soluções
Capela de Exaustão
Verificar sempre o rótulo dos reagentes
Precauções indicadas pelo fabricante
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Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
Identificação de caixas de transporte
Frascos de Lâminas
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Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
Limpeza do Laboratório
Descontaminação de Bancadas
Limpeza de Equipamentos
Pano ÚmidoHipoclorito 5 %
Álcool 70%Antes e depois
Álcool 70%Hipoclorito 5%
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Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
Freezers e Geladeiras e Microondas
Material Estéril ou sem risco Biológico
Material Contaminado com risco Biológico
NUNCA: COMER/ FUMAR/ RECEBER VISITAS
GUARDAR/AQUECER COMIDAS LABORATÓRIO
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Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
Cuidados na Manipulação de Amostras
Tubos com sangue
Microtubos
Centrifugação de Amostras Alta e Baixa Rotação
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Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
Trabalhando no Laboratório
Atenção ao procedimento realizado
Luvas e Jaleco somente no Laboratório
Telefone e Portas do Laboratório
Tranquilidade
Bancada organizada sempre
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Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
RAIVA
Prova Biológica
Risco 3
ENFERMIDADES DIAGNOSTICADAS CCZ
RAIVA
LEPTOSPIROSE
Giardiose
BRUCELOSE24
Infectividade
Patogenicidade
Persistência VirulênciaResistência
Variabilidade
AGENTE
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Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
VIAS DE ELIMINAÇÃO
SECREÇÕES ORONASAIS E EXPECTORAÇÕES
SECREÇÕES UROGENITAIS
SECREÇÃO LÁCTEA
EXCREÇÕES
TECIDOS ANIMAIS
DESCAMAÇÕES CUTÂNEAS
SANGUE
PRODUTOS ANIMAIS PARA REPRODUÇÃO26
NÚCLEOS
INFECCIOSOS
WELLS0,01 a 0,001 mm
GOTÍCULAS PFLUGGE
0,1mm
VIAS DE TRANSMISSÃO - 20 ELO
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PORTAS DE ENTRADA
• TRATO
• GASTRO
• INTESTINAL
• TRATO
• RESPIRATÓRIOPELE E
ANEXOS
• GENITO
• URINÁRIO
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Manual de Segurança Biológica em Laboratório, 3 ed.
OMS, 2004.
Veterinary Medicine and Human Health
Calvin W. Schwabe, 2nd edition,
Biossegurança em Unidades Hemoterápicase Laboratórios de Saúde Pública, Ministério da Saúde, 1999.
Biossegurança, Uma abordagem Multidisciplinar. Pedro Teixeira. FioCruzEditora, 2002
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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30
OBRIGADA
PELA
ATENÇÃO
claudia.fernandes@ufpel.tche.br