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3 BIOMARCADORES DO ESTADO DE MICRONUTRIENTES Prevalências de deficiências e curvas de distribuição de micronutrientesem crianças brasileiras menores de 5 anos. ENANI-2019
3 BIOMARCADORES DO ESTADO DE MICRONUTRIENTES Prevalências de deficiências e curvas de distribuição de micronutrientesem crianças brasileiras menores de 5 anos. ENANI-2019
Ficha Catalográfica
U58c Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Biomarcadores do estado de micronutrientes: prevalências de deficiências e curvas de distribuição de micronutrientes em crianças brasi-leiras menores de 5 anos 3: ENANI – 2019 / coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em conjunto com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense e Fundação Oswaldo Cruz; coordenador geral, Gilberto Kac. - Documento eletrônico. - Rio de Janeiro: UFRJ, 2021.
156 p.:il Disponível em: https://enani.nutricao.ufrj.br/index.php/relatorios/
1. Micronutrientes. 2. Pré-escolares. 3. Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil. I. Universidade Federal do Rio de Janeiro. I. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. II. Universidade Federal Fluminense. III. Fundação Oswaldo Cruz. IV. Kac, Gilberto. V. Título.
CDD: 363.80981
Título para indexaçãoEm inglês: UFRJ. Federal University of Rio de Janeiro. Biomarkers of micro-nutrient status: prevalence of deficiencies and micronutrient distribution curves of Brazilian children under 5 years of age. Brazilian National Survey on Child Nutrition (ENANI-2019).
Como citar
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Biomarcadores do estado de micronutrientes: prevalências de deficiências e curvas de distribuição de micronutrientes em crianças brasileiras menores de 5 anos 3: ENANI 2019. - Documento eletrônico. - Rio de Janeiro, RJ: UFRJ, 2021. (156 p.). Coordenador geral, Gilberto Kac. Disponível em: https://enani.nutricao.ufrj.br/index.php/relatorios/. Acesso em: dd.mm.aaaa
© 2021 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da coordenação executiva do ENANI-2019.
Tiragem: 1ª edição – 2021 – versão eletrônicaElaboração, distribuição e informações:Universidade Federal do Rio de JaneiroAv. Carlos Chagas Filho, 373 - Bloco J - 2º andar - sala 29Rio de Janeiro - RJ - Brasil - 21941-599 Telefone: (21) 3938 6595
Homepage: www.enani.nutricao.ufrj.brE-mail: enani@nutricao.ufrj.br
Financiamento
Realização
CGANCoordenação Geral de
Alimentação e Nutrição
Execução
EQUIPE TÉCNICA
Coordenador geralGilberto KacUniversidade Federal do Rio de Janeiro
Coordenação de aleitamento maternoe consumo alimentarCristiano Siqueira BoccoliniFundação Oswaldo Cruz
Elisa Maria de Aquino LacerdaUniversidade Federal do Rio de Janeiro
Coordenação de antropometriaLuiz Antonio dos AnjosUniversidade Federal Fluminense
Coordenação de micronutrientesInês Rugani Ribeiro de CastroUniversidade do Estado do Rio de Janeiro
Líder de projetoNadya Helena Alves-SantosUniversidade Federal do Rio de Janeiro
Coordenação de análise e controlede qualidadeDayana Rodrigues FariasUniversidade Federal do Rio de Janeiro
Assistentes de pesquisa Letícia Barroso Vertulli CarneiroMaiara Brusco de FreitasPaula Normando dos Reis Costa
Analistas de dadosNeilane Bertoni dos ReisPedro Gomes AndradeRaquel Machado SchincagliaTalita Lelis Berti
Eixo de antropometriaBruno Mendes TavaresDenise Petrucci Gigante Haroldo da Silva FerreiraVirginia Gaissionok Mariz
Eixo de aleitamento materno e consumo alimentarAna Amélia Freitas VilelaElsa Regina Justo GiuglianiMaria Beatriz Trindade de CastroMilena Miranda de MoraesSandra Patrícia CrispimTeresa Helena Macedo da Costa
Eixo de micronutrientesAlceu Afonso Jordão JuniorFlávia Fioruci Bezerra Lucia de Fatima Campos PedrosaMarta CitelliPedro Israel Cabral de Lira
Coordenação técnica e planejamento amostral (Science)Mauricio Teixeira Leite de Vasconcellos (Coordenação)Pedro Luis do Nascimento Silva
Desenvolvimento dos sistemas (Science)Ari do Nascimento Silva Carlos José Lessa de VasconcellosJaime Urtado Alves Luiz Alberto Matzenbacher
Coordenação geral de operações de coleta (Science)José Roberto Scorza
Coordenação de operações de coleta de sangue e análises laboratoriaisDB – Diagnósticos do Brasil
Gestores da coleta de sangue e análises laboratoriais (Diagnósticos do Brasil)Fábio Augusto Kurscheidt Paulo Ricardo Portella da Silva
Assessoria de comunicaçãoIn Media Comunicação Integrada
Projeto gráficoMECONTA Conteúdo e Design
Fonte de financiamentoMinistério da Saúde (Departamento de Ciência e Tecnologia e Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
Objetivo: Avaliar o estado nutricional de micronutrientes de crianças brasileiras entre 6 e 59 meses. Métodos: O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019) é um inquérito populacional de base domiciliar realizado em uma amostra probabilística de crianças menores de 5 anos de idade distribuídas em 123 municípios dos 26 Estados da Federação e no Distrito Federal. Os dados foram coletados de fevereiro de 2019 a março de 2020, quando a pesquisa foi interrompida devido à pandemia de Covid-19. Foram estudadas 14.558 crianças. A coleta de sangue domiciliar foi realizada por punção venosa, em crianças com idade entre 6 e 59 meses. Das 12.598 crianças elegíveis, 8.829 realizaram coleta de sangue (70%). Foram deter-minadas as concentrações de biomarcadores do estado nutricional de ferro (hemoglobina e ferritina), zinco, selênio, ácido fólico, vitaminas A, B1, B6, B12, D e E. Adicionalmente, a proteína C reativa (PCR) foi analisada como marcador de inflamação. Um laboratório de análises clínicas de abrangência nacional efetuou as análises. Foram calculadas as estimativas da distribuição (média, mediana, primeiro e terceiro quartil), curvas de densidade e Boxplots dos micronutrien-tes avaliados e os respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%), para o Brasil e segundo os seguintes estratificadores: macrorregião; situação do domicílio (urbana ou rural); faixa etá-ria (6-23 ou 24-59 meses); sexo (masculino ou feminino); e quintos do Indicador Econômico Nacional – (IEN). Foram calculadas estimativas de prevalência para anemia (hemoglobina < 11 g/dL), anemia ferropriva (hemoglobina < 11g/dL; e ferritina < 12 μg/L, se PCR ≤ 5mg/L ou ferritina < 30 μg/L, se PCR > 5mg/L), deficiência de vitamina A (< 0,7 µmol/L), insuficiência (< 50 nmol/L) e deficiência de vitamina D (< 30 nmol/L) e deficiências de vitamina B12 (< 150 pmol/L), folato (< 10 nmol/L) e zinco (< 65 µg/dL, coleta de sangue pela manhã ou < 57 µg /dL coleta de sangue a tarde) para o Brasil e segundo os estratificadores listados acima, acrescidos de cor ou raça (branca, parda ou preta). Todas as análises foram realizadas utilizando-se o softwa-re R, considerando-se a estrutura do plano amostral, os pesos e a calibração. Resultados: As prevalências de anemia e anemia ferropriva no Brasil foram de 10,0% e 3,5%, respectivamente.
RESUMO EXECUTIVO
Esses agravos foram mais prevalentes na região Norte (17,0% para anemia e 6,5% para anemia ferropriva), entre crianças de 6 a 23 meses de idade (19,0% para anemia e 7,9% para anemia ferropriva) e entre aquelas do primeiro quinto do IEN (13,1% para anemia e 6,6% para anemia ferropriva). A prevalência de deficiência de vitamina A foi de 6,0% no Brasil e as maiores preva-lências foram observadas nas regiões Centro-Oeste (9,5%), Sul (8,9%) e Norte (8,3%) e entre as crianças do primeiro quinto do IEN (9,0%). A prevalência de deficiência de vitamina B12 foi de 14,2% no Brasil, sendo mais prevalente entre as crianças com idade de 6 a 23 meses da região Norte (39,4%) e entre aquelas do primeiro quinto do IEN (18,4%). A prevalência de insuficiência de vitamina D foi de 4,3% no Brasil e maior entre crianças de 24 a 59 meses de idade (5,3%). A prevalência de deficiência de zinco foi de 17,8% no Brasil. A prevalência de deficiência de fola-to no Brasil foi de 1,0%. Conclusões: As prevalências das deficiências de micronutrientes em crianças brasileiras entre 6 e 59 meses variaram segundo macrorregião, faixa etária ou IEN. Os resultados do ENANI-2019 subsidiarão a formulação e o redirecionamento de políticas públicas que objetivam a prevenção e o controle das deficiências de micronutrientes.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Fluxograma de coleta de dados bioquímicos. Brasil, 2019.Figura 2. Curvas de densidade das concentrações sanguíneas de hemoglobina entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura 3. Curvas de densidade das concentrações séricas de ferritina entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura 4. Curvas de densidade das concentrações séricas de retinol entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura 5. Curvas de densidade das concentrações sanguíneas de vitamina B1 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura 6. Curvas de densidade das concentrações sanguíneas de vitamina B6 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura 7. Curvas de densidade das concentrações séricas de vitamina B12 entre crian-ças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicí-lio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura 8. Curvas de densidade das concentrações séricas de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura 9. Curvas de densidade das concentrações séricas de vitamina E entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura 10. Curvas de densidade das concentrações séricas de folato entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura 11. Curvas de densidade das concentrações séricas de selênio entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura 12. Curvas de densidade das concentrações séricas de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura 13. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segun-do macrorregião. Brasil, 2019.Figura 14. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segun-do situação do domicílio. Brasil, 2019.Figura 15. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segun-do o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.Figura 16. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segun-do sexo. Brasil, 2019.
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Figura 17. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.Figura 18. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.Figura 19. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.Figura 20. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.Figura 21. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.Figura 22. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo sexo. Brasil, 2019.Figura 23. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.Figura 24. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária, para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.Figura 25. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.Figura 26. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo situação do domicílio. Brasil, 2019. Figura 27. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.Figura 28. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo sexo. Brasil, 2019.Figura 29. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.Figura 30. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.Figura 31. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.Figura 32. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.Figura 33. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.Figura 34. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo sexo. Brasil, 2019.Figura 35. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.Figura 36. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária, para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.Figura 37. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.Figura 38. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.Figura 39. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
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Figura 40. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo sexo. Brasil, 2019.Figura 41. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.Figura 42. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.Figura 43. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.Figura 44. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.Figura 45. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.Figura 46. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo sexo. Brasil, 2019.Figura 47. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.Figura 48. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Agrupamentos de biomarcadores avaliados no ENANI-2019.Tabela 2. Valor de bandwidth para cada biomarcador utilizado na suavização das curvas de densidade de probabilidade, por meio da regressão polinomial local via Kernel.Tabela 3. Distribuição das concentrações sanguíneas de hemoglobina entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.Tabela 4. Distribuição das concentrações séricas de ferritina entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.Tabela 5. Distribuição das concentrações séricas de retinol entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.Tabela 6. Distribuição das concentrações sanguíneas de vitamina B1 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.Tabela 7. Distribuição das concentrações sanguíneas de vitamina B6 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.Tabela 8. Distribuição das concentrações séricas de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.Tabela 9. Distribuição das concentrações séricas de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.Tabela 10. Distribuição das concentrações séricas de vitamina E entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.Tabela 11. Distribuição das concentrações séricas de folato entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.Tabela 12. Distribuição das concentrações séricas de selênio entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.Tabela 13. Distribuição das concentrações séricas de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
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LISTA DE QUADROS
Quadro 1. Indicadores de estado nutricional de micronutrientes avaliados no ENANI-2019. 32
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CE Coordenação ExecutivaCSPro Census Survey Processing SystemDB Diagnósticos do BrasilDEQAS Vitamin D External Quality Assessment SchemeDMC Dispositivo Móvel de ColetaENANI-2019 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição InfantilENCE Escola Nacional de Ciências EstatísticasIBGE Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaIC 95% Intervalo de confiança de 95%IEN Indicador Econômico NacionalPCR Proteína C ReativaPNAD Pesquisa Nacional por Amostra de DomicíliosPNDS Pesquisa Nacional de Demografia e SaúdeScience Sociedade para o Desenvolvimento da Pesquisa CientíficaTCLE Termo de Consentimento Livre e EsclarecidoUFRJ Universidade Federal do Rio de JaneiroUPA Unidade Primária de AmostragemURA Unidades Regionais de Apoio
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. MÉTODOS3.1 Amostragem e população de estudo3.2 Aspectos metodológicos gerais da coleta de dados do ENANI-20193.3 Coleta de sangue e análise laboratorial do material biológico3.3.1 Organização da logística para coleta3.3.2 Coleta, processamento e armazenagem do material biológico3.3.3 Análises laboratoriais3.4 Análise dos dados3.5 Aspectos éticos
4. RESULTADOS4.1 Estimativas da distribuição dos biomarcadores4.1.1 Hemoglobina4.1.2 Ferritina4.1.3 Vitamina A4.1.4 Vitamina B14.1.5 Vitamina B64.1.6 Vitamina B124.1.7 Vitamina D4.1.8 Vitamina E4.1.9 Folato4.1.10 Selênio4.1.11 Zinco4.2 Estimativas da prevalência de deficiências de micronutrientes4.2.1 Anemia 4.2.2 Anemia ferropriva4.2.3 Anemia por deficiência vitamina B12 e folato4.2.4 Deficiência de vitamina A4.2.5 Deficiência de vitamina B124.2.6 Insuficiência de vitamina D4.2.7 Deficiência de zinco4.2.8 Deficiência de vitamina D e de folato
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS
7. APÊNDICESApêndice A - Análises laboratoriaisApêndice B - Boxplots da distribuição das concentrações e coeficientes de variação biomarcadores avaliadosApêndice C - Percentis das concentrações dos biomarcadores avaliadosApêndice D - Estimativas da prevalência de deficiências de micronutrientes
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18 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Biomarcadores do estado de micronutrientes 19
APRESENTAÇÃO
O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019) foi financiado pelo Ministério da Saúde (MS) e teve como objetivos avaliar as práticas de aleitamento materno e de alimen-tação, o estado nutricional antropométrico e as deficiências de micronutrientes entre crianças brasileiras menores de 5 anos.
O estudo foi concebido por pesquisadores de um consórcio de instituições de ensino e pesqui-sa baseado no estado do Rio de Janeiro liderado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e com participação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Pesquisadores desse consór-cio de instituições constituíram a coordenação executiva (CE) do estudo. O plano amostral, a pesquisa de campo e a organização do banco dados foram coordenados pela Sociedade para o Desenvolvimento da Pesquisa Científica (Science). A coleta, o processamento e as análises laboratoriais das amostras de sangue foram coordenados pelo laboratório Diagnósticos do Brasil (DB). Além da CE, o estudo contou com a participação ativa de pesquisadores de diversas instituições brasileiras.
Este terceiro relatório do ENANI-2019 aborda os aspectos relacionados à coleta de sangue e análises laboratoriais do material biológico coletado. Nele são apresentadas as curvas de densidade das concentrações séricas ou sanguíneas dos micronutrientes e as prevalências de deficiências de micronutrientes entre crianças de 6 a 59 meses de idade. Essas evidências são prioritárias na agenda da saúde coletiva com vistas à reorientação de políticas públicas em alimentação e nutrição no Brasil.
20 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
No sítio eletrônico do ENANI-2019 (www.enani.nutricao.ufrj.br), é possível consultar os proce-dimentos do estudo e os municípios visitados, baixar os materiais usados no treinamento, o manual de procedimentos para a realização da coleta de sangue e das análises laboratoriais, o arquivo para instalação do Aplicativo do recordatório alimentar de 24h (AppR24h), e os rela-tórios com os resultados do estudo, além de conhecer a sua divulgação em diferentes veículos de comunicação.
O banco de dados do ENANI-2019 será oportunamente disponibilizado em um repositório de dados, permitindo o acesso a ele pela comunidade científica interessada. A ideia é que os princípios da ciência aberta sejam praticados, aumentando o potencial impacto do estudo na contribuição de evidências e produção de ciência na área de alimentação e nutrição infantil.
Boa leitura.Coordenação Executiva do ENANI-2019
Biomarcadores do estado de micronutrientes 21
1. INTRODUÇÃO
Estima-se que cerca de 340 milhões de crianças no mundo sejam afetadas por deficiências de micronutrientes1, e as crianças menores de 5 anos estão entre os grupos de maior risco para esses agravos nutricionais2. Estas deficiências são mais prevalentes em países em desen-volvimento, e as deficiências de ferro, zinco, vitamina A, iodo e folato são as mais relevantes para a saúde pública3-5. As consequências de sua ocorrência nessa faixa etária englobam défi-cit de crescimento, raquitismo, baixo desempenho cognitivo, comprometimento do sistema imunológico, diarreia, infecções respiratórias, entre outras6-13. O controle das deficiências de micronutrientes é de grande importância para a saúde pública14, 15, sendo essencial conhecer a magnitude e a distribuição desses agravos para a implementação, avaliação e, quando for o caso, reformulação de políticas públicas adequadas ao perfil epidemiológico de cada realidade.
No Brasil, a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) realizada em 2006 foi o único inquérito de abrangência nacional que realizou a avaliação de biomarcadores sanguíneos do estado nutricional. A PNDS (2006) produziu evidências sobre as prevalências de anemia e de deficiência de vitamina A em crianças menores de 5 anos, cujas estimativas foram, respectiva-mente, de 20,9% e 17,4%16.
As estimativas das prevalências de deficiências para outros micronutrientes com relevância para a saúde pública, como zinco, vitamina D, vitamina B12 e folato, em crianças brasileiras com idade inferior a 5 anos são restritas a estudos locais17-22. Além disso, são escassos estudos populacionais locais que avaliem o estado de selênio17 e não existem informações nem mes-mo de estudos populacionais locais sobre o perfil epidemiológico de vitamina E, vitamina B1, vitamina B6.
22 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Decorridos quase 15 anos da realização da PNDS (2006) e considerando o processo de transição nutricional em curso no Brasil23, o Ministério da Saúde investiu na produção de evidências atua-lizadas sobre alimentação e nutrição infantil, financiando o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019) por meio de edital do CNPq. Os resultados do ENANI-2019 sub-sidiarão a reformulação de políticas públicas em alimentação e nutrição voltadas à prevenção e ao controle das deficiências de micronutrientes, e à promoção da alimentação adequada e saudável e da segurança alimentar e nutricional na infância.
Biomarcadores do estado de micronutrientes 23
2. OBJETIVOS
O objetivo deste relatório é apresentar os seguintes aspectos relacionados à coleta de sangue e às análises laboratoriais do material biológico de crianças brasileiras entre 6 e 59 meses:
• Distribuição das concentrações de hemoglobina, ferritina, vitamina A (retinol), vitamina B1, vitamina B6, vitamina B12, vitamina D [25(OH)D], vitamina E, folato, selênio e zinco; e
• Prevalências de anemia, anemia ferropriva, deficiências de vitamina A, vitamina B12, zinco e folato e deficiência e insuficiência de vitamina D.
24 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
3. MÉTODOS
3.1 Amostragem e população de estudo
O ENANI-2019 é um inquérito populacional de base domiciliar que avaliou o estado nutricional de crianças com idade inferior a 5 anos. A população de pesquisa foi definida pelo conjunto de domicílios particulares permanentes onde residisse pelo menos uma criança com menos de 5 anos completos de idade, localizados em todo o território nacional, como na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística24. Não fizeram parte da população de pesquisa domicílios com crianças: (1) indígenas que viviam em aldeias; (2) estrangeiras residentes em domicílios sem domínio da língua portuguesa; (3) com condição que impedisse a medição antropométrica; e (4) moradoras em domicílios coletivos (hotéis, pensões e similares, orfanatos, hospitais etc.).
O plano amostral do ENANI-2019 utilizou estratificação e conglomeração, e incorporou dois ou três estágios de seleção. As unidades primárias de amostragem (UPA) foram os municípios ou setores censitários, e as unidades elementares de amostragem foram sem-pre os domicílios. Em cada domicílio selecionado foram arrolados todos os moradores, e pesquisadas as informações de interesse do estudo para todas as crianças menores de 5 anos ali residentes. O detalhamento do desenho amostral está disponível no Relatório 1 (www.enani.nutricao.ufrj.br/index.php/relatorios/).
A amostra obtida no ENANI-2019 foi de 14.558 crianças, em 12.524 domicílios distribuídos em 123 municípios dos 26 Estados da Federação e o Distrito Federal. As 12.598 crianças com idade entre 6 e 59 meses foram consideradas elegíveis para coleta de sangue e análise de micronutrientes.
Biomarcadores do estado de micronutrientes 25
Essa avaliação não foi realizada em menores de 6 meses de idade devido à maior dificuldade na realização da punção venosa e ao maior risco de intercorrências após a coleta (por exemplo, hematoma), além da ausência de valores de referência para diagnóstico de deficiência de micro-nutrientes nessa faixa etária. Dentre os 12.598 elegíveis, 8.829 realizaram coleta de sangue e para 8.739 crianças foram obtidas amostras. Ao todo 6.532 crianças tiveram os 12 parâmetros analisados e 7.462 tiveram os parâmetros prioritários analisados (hemograma, ferritina, vitamina A, e proteína C-reativa). O biorrepositório foi constituído com 6.969 amostras de sangue e 8.148 amostras de soro (Figura 1).
Figura 1. Fluxograma de coleta de dados bioquímicos. Brasil, 2019.
Nota:a Parâmetros considerados prioritários para o Ministério da Saúde: hemograma, ferritina, vitamina A e proteína C reativa.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
14.558 crianças menores de 5 anos
12.598 crianças elegíveis para a
coleta de sangue (6 a 59 meses)
8.829 criançascom coleta de
sangue realizada
8.739 crianças com amostra de sangue
7.462 crianças com parâmetros
prioritáriosa
6.532 crianças com os 12 parâmetros
bioquímicos
3.769 crianças não realizaram a coleta de sangue: 1.997 por desistência ou não autorização do responsável, 497 por problemas operacionais com o laboratório, 376 por dificuldade de realização da punção venosa, 324 por ausência do responsável no domicílio, 199 por pesquisa interrompida, 376 por outros motivos
6.969 alíquotas de sangue total em biorrepositório
8.148 alíquotas de soro em biorrepositório
90 amostras de sangue tiveram problemas no transporte ou aspectos técnicos, como volume coletado insuficiente, hemólise ou coagulação do material
26 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
3.2 Aspectos metodológicos gerais da coleta de dados do ENANI-2019
O planejamento amostral, os sistemas computacionais de entrevista, criptografia e transmissão para a nuvem, bem como a apuração dos dados coletados foram realizados pela Science, uma sociedade civil sem fins lucrativos fundada por membros do corpo docente da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com vasta experiência em coleta de dados de pesquisas nacionais (http://www.science.org.br). A seleção dos domicílios e a realização das entrevistas e das medidas antropométricas foram realizadas por entrevistadores recrutados pela Science e capacitados pela CE e Science.
A coleta de dados do ENANI-2019 foi realizada em duas visitas ao domicílio. Na primeira, os seguintes procedimentos eram realizados: apresentação do estudo à família, assinatura do TCLE, aplicação do questionário geral e do recordatório de 24 horas (R24h), avaliação antro-pométrica das mães biológicas e das crianças com idade ≥ 2 anos e agendamento da coleta de sangue para crianças com idade ≥ 6 meses. Na segunda visita eram realizados: avaliação antropométrica das crianças com idade inferior a 2 anos, coleta de sangue das crianças agen-dadas e registro dos procedimentos envolvidos na coleta de sangue. Todas as informações do questionário geral, do R24h, da avaliação antropométrica e da coleta de sangue eram registradas em um Dispositivo Móvel de Coleta (DMC), com um aplicativo desenvolvido para o estudo utilizando-se o software Census Survey Processing System (CSPro). O detalhamento dos aspectos metodológicos da coleta de dados do ENANI-2019 está disponível no Relatório 1 (www.enani.nutricao.ufrj.br/index.php/relatorios/).
3.3 Coleta de sangue e análise laboratorial do material biológico
3.3.1 Organização da logística para coleta
A coleta de sangue domiciliar, o transporte do material biológico e a realização de análises padro-nizadas das amostras foram feitos pelo laboratório central de análises clínicas Diagnósticos do Brasil (DB). O DB apresentou plano de logística pré-estabelecido para atendimento a todos os estados do país e capacidade analítica compatíveis com as demandas do ENANI-2019. O DB analisa materiais biológicos, mas não realiza procedimentos para a coleta de sangue. Dessa forma, laboratórios de análises clínicas clientes do DB localizados nos municípios sorteados para o estudo (aqui denominados ‘laboratórios parceiros’) foram responsáveis pela coleta de sangue e preparação das amostras para transporte, pelo DB, à unidade central de análise, loca-lizada em São José dos Pinhais-PR, com o suporte de suas Unidades Regionais de Apoio (URA).
Os procedimentos padronizados para a coleta e análise do material biológico foram estabeleci-dos pelo DB em conjunto com a CE. Todos os processos adotados foram registrados em manu-al de procedimentos para coleta domiciliar de sangue, processamento do material biológico, registro de dados em sistema de informação e envio das amostras ao DB25. O recrutamento, o treinamento e o monitoramento das atividades dos laboratórios parceiros durante a coleta de dados foram realizados pela coordenação do DB com apoio da CE.
Biomarcadores do estado de micronutrientes 27
Os critérios para a seleção dos laboratórios parceiros que realizaram a coleta de sangue no ENANI-2019 incluíram, entre outros: a) possuir equipe treinada para realizar coleta domiciliar de sangue em crianças menores que 5 anos; b) possuir unidades próximas aos setores censitários estudados; c) possuir horários de coleta flexíveis; d) apresentar horário de retirada de materiais do laboratório compatível com o agendamento das coletas ao longo do dia; e) realizar hemogra-mas em sua rotina em equipamento que avaliasse pelo menos 18 parâmetros (série vermelha, série branca e plaquetas). A lista completa desses critérios está disponível no Quadro A1 do Apêndice A. Os supervisores e representantes do DB realizaram o treinamento das equipes de coleta, triagem e coordenação dos laboratórios parceiros para a padronização dos procedimen-tos da coleta de sangue. No total, 154 laboratórios parceiros estiveram envolvidos na coleta de sangue dos participantes do ENANI-2019.
O monitoramento das atividades e a resolução dos problemas operacionais do campo foram realizados em conjunto pela CE, DB e coordenadores das equipes de campo em cada estado.
3.3.2 Coleta, processamento e armazenamento do material biológico
Os entrevistadores foram responsáveis por agendar a coleta de sangue para as crianças com 6 a 59 meses na primeira visita ao domicílio e, na segunda visita, por acompanhar o procedimento da coleta de sangue.
O entrevistador agendava a melhor data e horário para os participantes para realização das cole-tas domiciliares no momento da primeira visita ao domicílio. A disponibilidade de agendamento do laboratório parceiro era sempre respeitada. A família era orientada sobre os procedimentos de coleta, como não ser necessário jejum, nem suspensão de medicamentos para a realização do procedimento. Na véspera do dia da coleta, o entrevistador confirmava com a família a sua realização por contato telefônico. Em dia e horário previamente agendados, o entrevistador acompanhava o coletador do laboratório até o domicílio e, quando necessário, o auxiliava a segurar a criança no momento da coleta de sangue.
Foram coletados 8 mL de sangue de cada criança por meio de punção venosa com seringa. Esse volume era distribuído no tubo trace (6 mL) e, em seguida, no tubo EDTA (2 mL). Em situ-ações em que o volume coletado era inferior a 8 mL, priorizava-se o preenchimento do tubo EDTA com 2 mL, para garantir a realização do hemograma, exame considerado prioritário no ENANI-2019. Os dois tubos eram identificados com o código de barras de registro da criança e, imediatamente após a coleta, o tubo trace era envolvido em papel alumínio para evitar o contato com a luz, com o objetivo de garantir a estabilidade das amostras para a análise das vitaminas A e E. Em seguida, o material era acondicionado em caixa térmica com temperatura controlada (2 ºC a 8 ºC) e transportado do domicílio para o laboratório parceiro.
As amostras eram cadastradas em sistema off-line do DB (DB Fácil) ao serem recebidas pelo laboratório parceiro. Isso deveria acontecer em até duas horas após a coleta. Na sequência, o tubo trace era centrifugado para separação do soro. Após sua obtenção, o soro era transfe-rido para um novo tubo trace envolto em papel alumínio e acondicionado em temperatura de
28 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
congelamento (- 20 °C). Do sangue total no tubo EDTA, 0,5 mL era transferido para tubo âmbar seco, também acondicionado em temperatura de congelamento. O sangue total restante no tubo EDTA (1,5 mL) era mantido em refrigeração (2 a 8 °C) para a realização do hemograma.
As amostras de sangue total e de soro eram encaminhadas do laboratório parceiro para uma das unidades produtivas do DB após o processamento do material biológico. Como o hemograma deveria ser realizado em até 24 horas após a coleta de sangue, caso o transporte do material biológico do município de coleta até a unidade de São José dos Pinhais superasse 24 horas, mas fosse possível chegar a uma de suas outras unidades produtivas (Recife ou Sorocaba) dentro deste intervalo de tempo, o hemograma era realizado nessas outras unidades. Se a estimativa do tempo de transporte do laboratório parceiro a uma das unidades produtivas do DB fosse superior a 24 horas, o laboratório parceiro realizava o hemograma em suas próprias instalações. Todas as demais análises eram realizadas na unidade produtiva de São José dos Pinhais.
As amostras eram encaminhadas para o setor de triagem ao chegarem na unidade produtiva do DB em São José dos Pinhais, onde um responsável técnico registrava a entrada da amostra e dava início ao fluxo de análises pré-estabelecido. O DB notificou à CE a necessidade de recoleta e o motivo para sua realização (volume insuficiente de sangue ou intercorrências com a amos-tra, como hemólise, coagulação ou material descongelado) nos casos em que não foi possível realizar todas as análises previstas no material biológico coletado. A CE então autorizava a realização de recoleta e encaminhava a lista de casos para os respectivos laboratórios parcei-ros e para a equipe de campo, que entrava em contato com a família para convidá-la a realizar a recoleta. Caso a família concordasse, uma nova coleta domiciliar era realizada pelo laboratório parceiro, sendo seguidos os mesmos procedimentos da primeira coleta.
3.3.3 Análises laboratoriais
A avaliação do estado nutricional de micronutrientes foi realizada por meio de hemograma com-pleto e avaliação das concentrações de ferritina, zinco, selênio, vitamina A, vitamina D (na forma 25(OH)D), vitamina E, vitamina B1 (na forma tiamina pirofosfato, TPP), vitamina B6 (na forma piridoxina 5-fosfato, PLP), vitamina B12 e ácido fólico. A concentração de proteína C reativa (PCR) também foi avaliada para viabilizar a utilização dos pontos de corte referentes às concen-trações séricas de ferritina 26,27 e a interpretação de parâmetros que potencialmente pudessem ter seus resultados de prevalência influenciados pela ocorrência de processos infecciosos e/ou inflamatórios (zinco e vitamina A) 28-30. O tipo de material biológico utilizado em cada análise e os métodos analíticos adotados estão descritos no Quadro A2 do Apêndice A.
Após a realização de todas as análises, o volume restante de soro e de sangue total foi aliquo-tado em microtubos de 1,5 mL, que foram etiquetados com o código de barras de identificação da criança e encaminhados a um biorrepositório para armazenamento em freezer a - 80 °C, para a realização de análises futuras.
Todas as informações produzidas pelos laboratórios parceiros e pelo DB foram disponibilizadas para monitoramento pela CE. Para o controle de qualidade das análises, foram apresentados
Biomarcadores do estado de micronutrientes 29
certificados de acreditação (Sistema Nacional de Acreditação - DICQ), e mensalmente, con-troles internos e externos de qualidade das análises realizadas. Os laboratórios parceiros que realizaram o hemograma internamente também disponibilizaram os mesmos documentos que o DB para o controle de qualidade. Adicionalmente, seguindo práticas internacionais31, o desem-penho do método utilizado para análise de vitamina D foi verificado por meio de ensaio validado pelo Vitamin D External Quality Assessment Scheme – DEQAS (NHS, Reino Unido). Para a análise de ácido fólico, quando o limite superior de detecção das concentrações do analito era atingido no método adotado, procedia-se à diluição da amostra de soro e nova análise era realizada.
3.4 Análise dos dados
As análises dos micronutrientes referem-se a crianças de 6 a 59 meses de idade, ou seja, um subconjunto da população pesquisada pelo ENANI-2019. Desta forma, foram feitos ajustes dos pesos amostrais básicos das crianças, considerando-se ainda os casos de não resposta (falta de medidas para um ou mais biomarcadores). Foram criados agrupamentos das crian-ças com respostas disponíveis para diferentes subconjuntos de biomarcadores de interesse e, para cada um deles, um novo peso foi atribuído. No Relatório 1 (www.enani.nutricao.ufrj.br/index.php/relatorios/) são apresentados detalhamentos referentes a este procedimento e todos os agrupamentos disponíveis nos bancos de dados. A Tabela 1 apresenta os subconjun-tos utilizados no presente relatório.
Todas as análises foram realizadas com o software R com uso das funções dos pacotes srvyr e survey, para levar em conta a estrutura do plano amostral, os pesos e a calibração.
30 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela 1. Agrupamentos de biomarcadores avaliados no ENANI-2019.
Agrupamentos de biomarcadores na
Hemoglobina, Proteína C Reativa, ferritinab 7.293
Hemoglobina 8.187
Ferritina 8.156
Vitamina A 8.393
Vitamina B1 8.328
Vitamina B6 8.329
Vitamina B12 7.441
Vitamina D 8.217
Vitamina E 8.388
Folato 7.435
Selênio 8.054
Zinco 8.052
Notas: a n - Tamanho amostral. b Ferritina e Proteína C Reativa coletadas na mesma data e ferritina e hemoglobina na mesma data ou com intervalo de até 30 dias.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Foram calculadas estimativas dos parâmetros da distribuição (média, desvio padrão, mediana, quartil 1 e quartil 3) e os respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%) de cada um dos 11 biomarcadores avaliados para Brasil e segundo os seguintes estratificadores: macrorregião; situação do domicílio (urbana ou rural); faixa etária (6-23 ou 24-59 meses); sexo e quintos do Indicador Econômico Nacional (IEN). Foram criados Boxplots das distribuições destes biomar-cadores para os mesmos estratificadores listados acima e uma tabela resumo para Brasil, com os valores referentes aos percentis 2,5, 5, 10, 25, 50, 75, 90, 95 e 97,5. Esses dados estão dispo-níveis no Apêndice B (Figuras B1 a B11) (Tabelas B1 a B3).
As concentrações séricas/sanguíneas dos biomarcadores do estado de micronutrientes tam-bém foram avaliadas por meio de curvas de densidade de probabilidade brutas e suavizadas para o Brasil e segundo os mesmos estratificadores listados acima. A suavização foi realiza-da utilizando-se regressão polinomial local via Kernel (utilizando a função svysmooth no R) e seleção do bandwidth (disponível em https://www.rdocumentation.org/packages/survey/ver-sions/4.0/topics/svysmooth), para cada parâmetro, considerando-se a distribuição original do dado (Tabela 2). A escolha do bandwidth teve como objetivo otimizar a comparação entre as curvas. Utilizou-se o mesmo valor para todos os estratificadores. Quanto maior o bandwi-dth, maior o peso que valores mais distantes do ponto estimado recebem. Para melhorar a visualização dos resultados, o eixo x dos gráficos foi truncado à direita no valor do percentil 99 de cada biomarcador.
Biomarcadores do estado de micronutrientes 31
Tabela 2. Valor de bandwidth para cada biomarcador utilizado na suavização das curvas de densidade de probabilidade, por meio da regressão polinomial local via Kernel.
Biomarcador Bandwidth
Hemoglobina 0,5
Ferritina 10
Vitamina A (Retinol) 0,3
Vitamina B1 25
Vitamina B6 28
Vitamina B12 90
Vitamina D 18
Vitamina E 5
Folato 10
Selênio 0,1
Zinco 12
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Foram calculadas estimativas de prevalência de anemia, anemia ferropriva, deficiência de vitamina A, insuficiência de vitamina D e deficiências de vitamina D, B12, folato e zinco. Os parâmetros laboratoriais e respectivos pontos de corte adotados para o diagnóstico dessas deficiências estão sistematizados no Quadro 1. As estimativas pontuais das prevalências e seus respectivos IC 95% foram calculados para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, faixa etária, sexo, IEN e cor ou raça. A informação sobre cor ou raça foi relatada pela mãe/responsável pela criança. Ressalta-se que indígenas aldeados não fizeram parte da população de estudo. Dada a baixa prevalência de crianças classificadas como amarelas ou indígenas, as estimativas para esses subgrupos se tornam bastante imprecisas, via de regra, e devem ser interpretadas com cautela. Desta forma, as prevalências não são mostradas em gráficos, mas estão disponíveis em tabelas no Apêndice B. Foi considerado que a diferença entre proporções era estatisticamente significativa quando não havia sobreposição entre os IC 95% das estimativas pontuais.
32 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Quadro 1. Indicadores de estado nutricional de micronutrientes avaliados no ENANI-2019.
Estado nutricional de micronutrientes Parâmetro laboratorial Ponto de corte Fonte
Anemia Hemoglobina < 11 g/dL WHO, 200132
Anemia ferropriva Na ausência de infecção/ inflamaçãoa
HemoglobinaFerritina sérica
Na presença de infecção/ inflamaçãoa
HemoglobinaFerritina sérica
< 11 g/dL< 12 μg/L
< 11 g/dL< 30 μg/L
WHO, 200132
WHO, 202027
WHO, 200132
WHO, 202027
Deficiência de vitamina A Retinol sérico < 0,7 µmol/L WHO, 200933
Deficiência grave de vitamina A Retinol sérico < 0,35 µmol/L WHO, 200933
Insuficiência de vitamina D 25(OH)D sérica < 50 nmol/L IOM, 201134
Deficiência de vitamina D 25(OH)D sérica < 30 nmol/L IOM, 201134
Deficiência de vitamina B12 Vitamina B12 sérica < 150 pmol/L WHO, 200835
Deficiência de folato Folato sérico < 10 nmol/L WHO, 200835
Deficiência de zinco Zinco séricoColeta de sangue pela manhãColeta de sangue à tarde
< 65 µg/dL < 57 µg /dL
IZiNCG, 201236
Nota: a Ausência de infecção/inflamação: Proteína C Reativa sérica ≤ 5 mg/L. Presença de infecção/inflamação: Proteína C Reativa sérica > 5 mg/L.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Adicionalmente, foram calculados coeficientes de variação (CV) para todas as estimativas. O CV é uma medida de dispersão obtida pela razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador que permite avaliar a homogeneidade do conjunto de dados. Estimativas que apre-sentem CV elevado podem indicar que a amostra não tem tamanho suficiente para que se faça a estimação em nível populacional com um grau de precisão aceitável.
Estabeleceu-se CV inferior a 30% como nível de precisão adequado para as tabulações dos indicadores e das variáveis avaliadas no ENANI-2019. Dessa forma, resultados com CV superior a 30% devem ser interpretados com cautela. Os CV das estimativas apresentadas estão dispo-níveis no Apêndice B (Tabelas B1 a B11).
A coluna de “crianças x 1000” indica que o valor apresentado nas células das tabelas deve ser multiplicado por 1.000 para se obter o total populacional de crianças entre 6 e 59 meses para cada desfecho (Apêndice D) (Tabelas D1 a D12).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 33
3.5 Aspectos éticos
O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), registrado sob o CAAE n° 89798718.7.0000.5257. Os dados foram coletados após esclarecimento de todas as questões pertinentes ao estudo e assinatura de duas vias do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) pelo responsável da criança. O responsável também foi consultado sobre a concordân-cia em armazenar amostras biológicas da criança para possíveis análises futuras. Além disso, a avaliação de marcadores biológicos nas amostras de sangue total e soro armazenadas no biorrepositório foi aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) sob o CAEE n° 39972920.5.0000.5257.
O compromisso ético do ENANI-2019 com as famílias também se expressou por meio do envio de uma devolutiva contendo resultados da avaliação antropométrica da criança e da mãe; resul-tados dos exames laboratoriais da criança com idade entre 6 e 59 meses; um folder sobre "10 passos para uma alimentação saudável", dirigido a crianças com pelo menos 2 anos de idade e à população em geral, e outro contendo os "12 passos para uma alimentação saudável para crianças menores de 2 anos", adaptados dos guias alimentares publicados pelo Ministério da Saúde. As crianças com alterações nos exames laboratoriais (anemia e deficiência de vitamina A) e mães e crianças com alterações nos resultados na avaliação antropométrica receberam encaminhamento para a rede pública de saúde.
34 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
4. RESULTADOS
4.1 Estimativas da distribuição dos biomarcadores
4.1.1 Hemoglobina A mediana das concentrações de hemoglobina de crianças brasileiras entre 6 e 59 meses de idade foi de 12,3 g/dL, e 75% delas tiveram concentrações de hemoglobina maiores ou igual a 11,6 g/dL. As crianças da região Norte apresentaram mediana menor das concentrações de hemoglobina quando comparada àquelas das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. A diferença foi estatisticamente significativa entre a primeira e as demais macrorregião. As crianças com idade entre 6 e 23 meses apresentaram mediana menor quando comparadas àquelas entre 24 e 59 meses (diferença estatisticamente significativa). As medianas das concentrações de hemoglobina de crianças classificadas no 1º e 2º quintos do IEN foram menores do que aquela no quinto superior (diferenças estatisticamente significativas) (Tabela 3) (Figura B1).
A curva de distribuição das concentrações de hemoglobina mostrou-se assimétrica, com cau-da alongada à esquerda. A distribuição das curvas foi similar para os sexos, situações do domicílio e quintos do IEN, e observou-se pequena variação entre as macrorregião e faixas etá-rias. As crianças da região Norte e entre 6 e 23 meses de idade apresentam curvas levemente deslocadas à esquerda quando comparadas às das demais regiões e às com idade entre 24 e 59 meses (Figura 2).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 35
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Biomarcadores do estado de micronutrientes 37
Figura 2. Curvas de densidade das concentrações sanguíneas de hemoglobina entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional. Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (16,8 g/dL).As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=0,5).Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
38 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
4.1.2 Ferritina
A mediana das concentrações séricas de ferritina de crianças brasileiras com idade entre 6 e 59 meses foi de 23,5 µg/L e 75% delas tiveram concentrações de ferritina maior ou igual a 15,3 µg/L. A mediana das concentrações de ferritina entre crianças de 6 a 23 meses foi menor quando comparada à daquelas entre 24 e 59 meses de idade, com diferença estatisticamente significativa (Tabela 4) (Figura B2).
A curva de distribuição das concentrações de ferritina mostrou-se assimétrica, com cauda alongada à direita. A distribuição das curvas foi similar para macrorregião, quintos do IEN e sexos. Observou-se uma pequena variação entre as situações de domicílio e faixas etárias. As crianças de domicílios rurais e com idade entre 6 e 23 meses apresentam curvas levemente deslocadas à esquerda quando comparadas àquelas de domicílios urbanos e com idade entre 24 e 59 meses (Figura 3).
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Biomarcadores do estado de micronutrientes 41
Figura 3. Curvas de densidade das concentrações séricas de ferritina entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional. Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (160,1 µg/L). As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=10).Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
42 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
4.1.3 Vitamina A
A mediana das concentrações de retinol sérico de crianças brasileiras com idade entre 6 e 59 meses foi de 1,1 µmol/L e 75% delas tiveram concentração de retinol maior ou igual a 0,9 µmol/L (Tabela 5) (Figura B3).
A curva de distribuição das concentrações séricas de retinol mostrou-se assimétrica, com cau-da alongada à direita. A distribuição das curvas foi similar para as faixas etárias e sexos, com pequena variação entre as situações do domicílio, macrorregiões e quintos do IEN. Entre crian-ças de domicílios urbanos a curva se mostrou levemente mais achatada quando comparada à de crianças de domicílios rurais. As crianças da região Nordeste e aquelas classificadas no 5º quinto do IEN apresentam curva levemente deslocada à direita quando comparada àquelas das demais regiões e quintos do IEN (Figura 4).
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Biomarcadores do estado de micronutrientes 45
Figura 4. Curvas de densidade das concentrações séricas de retinol entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional. Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (2,7 µmol/L). As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=0,3).Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
46 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
4.1.4 Vitamina B1
A mediana das concentrações sanguíneas de vitamina B1 de crianças brasileiras com idade entre 6 e 59 meses foi de 165,8 nmol/L e 75% delas tinham concentração de vitamina B1 maior ou igual a 130,2 nmol/L (Tabela 6) (Figura B4).
A curva de distribuição das concentrações de vitamina B1 se mostrou assimétrica, com cauda alongada à direita. A distribuição das curvas foi similar entre situações do domicílio, quintos do IEN e sexos, sendo observadas pequenas variações entre macrorregião e faixas etárias. As crianças das regiões Norte e Sudeste apresentaram curvas levemente deslocadas à direita. A dispersão foi maior em crianças entre 6 e 23 meses, que apresentaram curva levemente mais achatada, quando comparadas às de 24 a 59 meses de idade (Figura 5).
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Biomarcadores do estado de micronutrientes 49
Figura 5. Curvas de densidade das concentrações sanguíneas de vitamina B1 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional. Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (373 nmol/L). As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=25).Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
50 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
4.1.5 Vitamina B6
A mediana das concentrações sanguíneas de vitamina B6 de crianças brasileiras com idade entre 6 e 59 meses foi de 116,1 nmol/L e 75% delas tiveram concentração de vitamina B6 maior ou igual a 81,7 nmol/L. As crianças da região Nordeste apresentaram mediana de vitamina B6 maior quando comparadas àquelas da região Sul, com diferença estatisticamente significativa (Tabela 7) (Figura B5).
A curva de distribuição das concentrações de vitamina B6 mostrou-se assimétrica, com cauda alongada à direita. A distribuição das curvas foi similar para os sexos e as situações do domicí-lio, apresentando pequenas variações entre macrorregião e faixas etárias. As crianças das regi-ões Nordeste e Centro-Oeste e aquelas classificadas no quinto superior do IEN apresentaram curvas levemente deslocadas à direita. A dispersão foi maior em crianças entre 6 e 23 meses e nas classificadas no 5º quinto do IEN, que apresentaram curvas mais achatadas quando com-paradas àquelas entre 24 e 59 meses e dos demais quintos do IEN (Figura 6).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 51
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Biomarcadores do estado de micronutrientes 53
Figura 6. Curvas de densidade das concentrações sanguíneas de vitamina B6 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional. Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (386 nmol/L). As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=28).Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
54 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
4.1.6 Vitamina B12
A mediana das concentrações séricas de vitamina B12 de crianças brasileiras com idade entre 6 e 59 meses foi de 301,8 pmol/L e 75% delas tiveram concentração de vitamina B12 maior ou igual a 198,5 pmol/L. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas nas media-nas entre as macrorregião. As menores medianas de vitamina B12 foram observadas na região Norte e Nordeste e as maiores, nas regiões Sul e Sudeste. As crianças no 1º e 2º quintos da distribuição do IEN apresentaram mediana de vitamina B12 menor do que aquelas nos quintos superiores, com diferenças estatisticamente significativas entre os dois primeiros e os dois últimos quintos. A mediana das concentrações de vitamina B12 de crianças com idade entre 6 e 23 meses foi menor quando comparada à das concentrações daquelas entre 24 e 59 meses, com diferença estatisticamente significativa (Tabela 8) (Figura B6).
A curva de distribuição das concentrações de vitamina B12 se mostrou assimétrica, com cauda alongada à direita. A distribuição das curvas foi similar entre os sexos, com pequenas varia-ções entre macrorregião, situações do domicílio e faixas etárias. As crianças das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, de domicílios rurais, nos primeiros quintos da distribuição do IEN (1º e 2º quintos) e entre 6 e 23 meses de idade apresentaram curvas deslocadas à esquerda, quando comparadas àquelas das demais regiões, de domicílios urbanos, dos demais quintos do IEN e entre 24 e 59 meses (Figura 7).
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56 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
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Biomarcadores do estado de micronutrientes 57
Figura 7. Curvas de densidade das concentrações séricas de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional. Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (882,2 pmol/L). As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=90).Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
58 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
4.1.7 Vitamina D
A mediana das concentrações séricas de vitamina D [25(OH)D] de crianças brasileiras com idade entre 6 e 59 meses foi de 92,9 nmol/L e 75% delas tiveram concentrações séricas de vita-mina D maiores ou iguais a 73,4 nmol/L. As maiores medianas de vitamina D foram observadas na região Norte e Nordeste e as menores, nas regiões Sul e Sudeste e Centro-Oeste, com dife-renças estatisticamente significativas entre as duas primeiras e as três últimas macrorregião. A mediana de vitamina D foi significativamente maior em crianças de domicílios rurais, do quinto inferior do IEN e com idade entre 6 e 23 meses, quando comparada à de crianças de domi-cílios urbanos, do quinto superior do IEN e com idade entre 24 e 59 meses, respectivamente (Tabela 9) (Figura B7).
A curva de distribuição das concentrações de vitamina D se mostrou assimétrica, com cauda alongada à direita. A distribuição das curvas foi similar entre os sexos, com variação entre macrorregião, situações do domicílio e faixas etárias. As crianças das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, de domicílios urbanos, do quinto superior do IEN e com idade entre 24 e 59 meses de idade apresentaram curvas deslocadas à esquerda, quando comparadas àquelas das demais regiões, de domicílios urbanos, dos demais quintos do IEN e entre 6 e 23 meses (Figura 8).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 59
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Biomarcadores do estado de micronutrientes 61
Figura 8. Curvas de densidade das concentrações séricas de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional. Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (211,9 nmol/L). As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=18).Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
62 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
4.1.8 Vitamina E
A mediana das concentrações séricas de vitamina E de crianças brasileiras com idade entre 6 e 59 meses foi de 23,9 µmol/L e 75% delas tiveram concentração de vitamina E maior ou igual a 18,6 µmol/L. A mediana das concentrações de vitamina E foi maior em crianças com idade entre 6 e 23 meses e do quinto superior do IEN, quando comparada à daquelas entre 24 e 59 meses e do 1º quinto da distribuição do IEN, sendo estas diferenças estatisticamente significa-tivas (Tabela 10) (Figura B8).
A curva de distribuição das concentrações séricas de vitamina E se mostrou assimétrica, com cauda alongada à direita. A distribuição das curvas foi similar entre macrorregião e sexos, com pequenas variações entre as situações do domicílio e as faixas etárias. As crianças de domi-cílios urbanos e com idade entre 24 e 59 meses apresentam curvas deslocadas à esquerda, e aquelas classificadas no quinto superior do IEN, à direita quando comparadas àquelas de domicílios rurais, com idade entre 6 e 23 meses e dos demais quintos do IEN (Figura 9).
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Biomarcadores do estado de micronutrientes 65
Figura 9. Curvas de densidade das concentrações séricas de vitamina E entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN = Indicador Econômico Nacional. Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (57,1 µmol/L). As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=5).Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
66 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
4.1.9 Folato
A mediana das concentrações séricas de folato de crianças brasileiras com idade entre 6 e 59 meses foi de 38,6 nmol/L; e 75% delas tiveram concentração de folato maior ou igual a 27,9 nmol/L. As crianças da região Nordeste apresentaram mediana das concentrações de folato maior quando comparada àquelas das regiões Norte, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, com dife-rença estatisticamente significativa entre a primeira e as demais macrorregião. A mediana das concentrações de folato em crianças com idade de 6 a 23 meses foi maior do que a observada em crianças 24 e 59 meses, sendo esta diferença estatisticamente significativa (Tabela 11) (Figura B9).
A curva de distribuição das concentrações de folato se mostrou assimétrica, com cauda alon-gada à direita. A distribuição das curvas foi similar entre situações do domicílio, quintos do IEN e sexos, apresentando variação entre macrorregião e faixas etárias. As crianças das regiões Nordeste, Norte e Sul, e aquelas entre 6 e 59 meses de idade apresentam curvas levemente deslocadas à direita, quando comparado àquelas das demais regiões e entre 24 e 59 meses (Figura 10).
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Biomarcadores do estado de micronutrientes 69
Figura 10. Curvas de densidade das concentrações séricas de folato entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional. Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (106,5 nmol/L). As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=10).Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
70 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
4.1.10 Selênio
A mediana das concentrações séricas de selênio de crianças brasileiras entre 6 e 59 meses foi de 0,7 µmol/L e 75% delas tiveram concentração de selênio maior ou igual a 0,5 µmol/L. As maio-res medianas foram observadas nas regiões Norte e Nordeste e a menor, na região Centro-Oeste, com diferença estatisticamente significativa entre as duas primeiras e esta última. A mediana das concentrações de selênio foi significativamente menor em crianças com idade entre 6 e 23 meses, quando comparada à daquelas entre 24 e 59 meses (Tabela 12) (Figura B10).
A curva de distribuição das concentrações séricas de selênio se mostrou assimétrica, com cau-da alongada à direita. A distribuição das curvas foi similar para os sexos, com variação entre macrorregião, situações do domicílio, quintos do IEN e faixas etárias. As crianças da região Centro-Oeste, de domicílios urbanos, dos quintos inferiores do IEN e com idade entre 6 e 23 meses apresentam curvas deslocadas à esquerda quando comparadas àquelas das demais regi-ões, de domicílios rurais, dos demais quintos do IEN e entre 24 e 59 meses (Figura 11).
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Biomarcadores do estado de micronutrientes 73
Figura 11. Curvas de densidade das concentrações séricas de selênio entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional. Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (1,4 µmol/L). As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=0,1).Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
74 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
4.1.11 Zinco
A mediana das concentrações séricas de zinco de crianças brasileiras entre 6 e 59 meses foi de 76,5 µg/dL e 75% delas tiveram concentração de zinco maior ou igual a 65,0 µg/dL (Tabela 13) (Figura B11).
A curva de distribuição das concentrações séricas de zinco mostrou-se assimétrica, com cauda alongada à direita. A distribuição das curvas foi similar para as macrorregião, situações do domicílio, quintos do IEN, faixas etárias e sexos (Figura 12).
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76 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
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Biomarcadores do estado de micronutrientes 77
Figura 12. Curvas de densidade das concentrações séricas de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional. Eixo x está truncado à direita no percentil 99 (136,8 µmol/L). As curvas foram suavizadas por meio de regressão polinomial local via Kernel (bandwidth=12).Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
78 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
4.2 Estimativas da prevalência de deficiências de micronutrientes
4.2.1 Anemia
As Figuras 13, 14, 15, 16, 17 e 18, e Tabelas D1 e D2 apresentam as prevalências de anemia segundo macrorregião, situação do domicílio, IEN, sexo, cor ou raça e faixa etária. A prevalência de anemia foi de 10,1% no Brasil, sendo maior na região Norte (17,0%) e menor na região Sul (7,6%) (Figura 13). Crianças classificadas no 1º (13,1%), 2º (11,7%) e 3º (12,5%) quintos da dis-tribuição do IEN apresentaram prevalência significativamente maior do que aquelas no quinto superior (5,0%), com diferença estatisticamente significativa entre esse último e os três primeiros (Figura 15) (Tabela D1).
A prevalência de anemia foi maior nas crianças com idade entre 6 e 23 meses (19,0%), quando comparada àquelas entre 24 e 59 meses (5,6%) para o Brasil e nas regiões Norte (30,3% vs. 10,3%, respectivamente), Sudeste (17,6% vs. 3,0%, respectivamente), Sul (13,8% vs. 4,5%, res-pectivamente) e Centro-Oeste (19,2% vs. 4,5%, respectivamente), sendo essas diferenças esta-tisticamente significativas. A mesma tendência foi observada para a região Nordeste (18,8% vs. 8,4%, respectivamente), mas sem significância estatística (Figura 18) (Tabela D2).
Figura 13. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Anemia: hemoglobina < 11 g/dL32.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 79
Figura 14. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo situa-ção do domicílio. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Anemia: hemoglobina < 11 g/dL32.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 15. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Anemia: hemoglobina < 11 g/dL32.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
80 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura 16. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo sexo. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Anemia: hemoglobina < 11 g/dL32.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 17. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Notas: Anemia: hemoglobina < 11 g/dL32. A estimativa para o Brasil inclui as cores ou raças branca, parda, preta, amarela e indígena. As estimativas das categorias amarela e indígena foram omitidas no gráfico devido à sua baixa representatividade na amostra. Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 81
Figura 18. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Anemia: hemoglobina < 11 g/dL32.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
4.2.2 Anemia ferropriva
As Figuras 19, 20, 21, 22, 23 e 24, e Tabelas D3 e D4 apresentam as prevalências de anemia ferropriva segundo macrorregião, situação do domicílio, IEN, sexo, cor ou raça e faixa etária. A prevalência de anemia ferropriva foi de 3,5% no Brasil, sendo a maior na região Norte (6,5%) e as menores, nas regiões Nordeste (2,7%) e Sudeste (3,1%) (Figura 19). A prevalência foi maior em crianças do quinto inferior do IEN (6,5%) quando comparada à daquelas do segundo (2,8%), quarto (1,9%) e quinto quintos (1,3%) (Figura 21) (Tabela D3).
A prevalência de anemia ferropriva foi maior entre as crianças com idade entre 6 e 23 meses (7,9%), quando comparada à daquelas entre 24 e 59 meses (1,3%) para o Brasil e para todas as macrorregiões: Norte (13,9% vs. 2,8%, respectivamente), Nordeste (7,2% vs. 0,4%, respectiva-mente), Sudeste (6,3% vs. 1,4%, respectivamente), Sul (7,8% vs. 1,5%, respectivamente) e Centro-Oeste (10,2% vs. 2,0%, respectivamente), sendo estas diferenças estatisticamente significativas (Figura 24) (Tabela D4).
82 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura 19. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Anemia ferropriva: hemoglobina < 11g/dL32 e ferritina < 12 μg/L (se Proteína C Reativa ≤ 5mg/L) ou ferritina < 30 μg/L (se Proteína C Reativa > 5mg/L) 27.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 20. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Anemia ferropriva: hemoglobina < 11g/dL32 e ferritina < 12 μg/L (se Proteína C Reativa ≤ 5mg/L) ou ferritina < 30 μg/L (se Proteína C Reativa > 5mg/L) 27.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 83
Figura 21. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Anemia ferropriva: hemoglobina < 11g/dL32 e ferritina < 12 μg/L (se Proteína C Reativa ≤ 5mg/L) ou ferritina < 30 μg/L (se Proteína C Reativa > 5mg/L) 27.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 22. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo sexo. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Anemia ferropriva: hemoglobina < 11g/dL32 e ferritina < 12 μg/L (se Proteína C Reativa ≤ 5mg/L) ou ferritina < 30 μg/L (se Proteína C Reativa > 5mg/L) 27.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
84 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura 23. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Notas: Anemia ferropriva: hemoglobina < 11g/dL32 e ferritina < 12 μg/L (se Proteína C Reativa ≤ 5mg/L) ou ferritina < 30 μg/L (se Proteína C Reativa > 5mg/L) 27. A estimativa para o Brasil inclui as cores ou raças branca, parda, preta, amarela e indígena. As estimativas das categorias amarela e indígena foram omitidas no gráfico devido à sua baixa representatividade na amostra.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 24. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Anemia ferropriva: hemoglobina < 11g/dL32 e ferritina < 12 μg/L (se Proteína C Reativa ≤ 5mg/L) ou ferritina < 30 μg/L (se Proteína C Reativa > 5mg/L) 27.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 85
4.2.3 Anemia por deficiência vitamina B12 e folato
Foram observados na amostra apenas quatro casos de anemia por deficiência de B12 (dados não apresentados em tabelas ou figuras). Devido às baixas prevalência e precisão da estimativa, não foi possível avaliar a prevalência deste indicador por macrorregião, situação do domicílio, IEN, sexo, cor ou raça e faixa etária. Não foi observado nenhum caso de anemia por deficiência de folato.
4.2.4 Deficiência de vitamina A
As Figuras 25, 26, 27, 28, 29 e 30, e Tabelas D5 e D6 apresentam as prevalências de deficiência de vitamina A segundo macrorregião, situação do domicílio, IEN, sexo, cor ou raça e faixa etá-ria. A prevalência de DVA foi de 6,0% no Brasil, sendo maior nas regiões Centro-Oeste (9,5%), Sul (8,9%) e Norte (8,3%) e menor na região Sudeste (4,3%). A diferença foi estatisticamente significativa entre as regiões Centro-Oeste e Sudeste e entre Norte e Sudeste (Figura 25). A prevalência foi maior em crianças do 1º quinto do IEN (9,0%), quando comparada à daquelas do 4º (4,8%) e 5º (3,7%) quintos (Figura 27) (Tabela D5).
A prevalência de deficiência grave de vitamina A foi de 0,1% no Brasil (dados não apresentados em figuras ou tabelas). Devido às baixas prevalência e precisão da estimativa, não foi possível avaliar este indicador por macrorregião, faixa etária, sexo e cor ou raça.
Figura 25. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Deficiência de vitamina A: retinol sérico < 0,7 µmol/L33.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
86 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura 26. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Deficiência de vitamina A: retinol sérico < 0,7 µmol/L33.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 27. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Deficiência de vitamina A: retinol sérico < 0,7 µmol/L33.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 87
Figura 28. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo sexo. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Deficiência de vitamina A: retinol sérico < 0,7 µmol/L33.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 29. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Notas: Deficiência de vitamina A: retinol sérico < 0,7 µmol/L33. A estimativa para o Brasil inclui as cores ou raças branca, parda, preta, amarela e indígena. As estimativas das categorias amarela e indígena foram omitidas no gráfico devido à sua baixa representatividade na amostra.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
88 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura 30. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Deficiência de vitamina A: retinol sérico < 0,7 µmol/L33.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
4.2.5 Deficiência de vitamina B12
As Figuras 31, 32, 33, 34, 35 e 36, e Tabelas D7 e D8 apresentam as prevalências de deficiência de vitamina B12 segundo macrorregião, situação do domicílio, IEN, sexo, cor ou raça e faixa etária. A prevalência de deficiência de vitamina B12 foi de 14,2% no Brasil, sendo maior na região Norte (28,5%) e menor nas regiões Sul (9,6%), Nordeste (11,7%) e Centro-Oeste (12,0%). A diferença foi estatisticamente significativa entre a região Norte e as demais regiões (Figura 31). A prevalência foi maior em crianças do 1º quinto do IEN (18,8%) quando comparada à daquelas do 4º (11,2%) e 5º (10,1%) quintos (Figura 33) (Tabela D7).
A prevalência de deficiência de vitamina B12 foi maior em crianças com idade entre 6 e 23 meses (25,4%) quando comparada à daquelas entre 24 e 59 meses (8,5%) para o Brasil, sendo esta diferença estatisticamente significativa. Também foram observadas diferenças estatisti-camente significativas entre as faixas etárias para a região Nordeste (19,9% vs. 7,6%, respecti-vamente), Sudeste (27,8% vs. 7,0%, respectivamente), Sul (18,8% vs. 5,0%, respectivamente) e Centro Oeste (25,3% vs. 5,3%, respectivamente) (Figura 36) (Tabela D8).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 89
Figura 31. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Deficiência de vitamina B12: vitamina B12 sérica < 150 pmol/L35.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 32. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Deficiência de vitamina B12: vitamina B12 sérica < 150 pmol/L35.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
90 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura 33. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Deficiência de vitamina B12: vitamina B12 sérica < 150 pmol/L35.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 34. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo sexo. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Deficiência de vitamina B12: vitamina B12 sérica < 150 pmol/L35.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 91
Figura 35. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Notas: Deficiência de vitamina B12: vitamina B12 sérica < 150 pmol/L35. A estimativa para o Brasil inclui as cores ou raças branca, parda, preta, amarela e indígena. As estimativas das categorias amarela e indígena foram omitidas no gráfico devido à sua baixa representatividade na amostra.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 36. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Deficiência de vitamina B12: vitamina B12 sérica < 150 pmol/L35.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
92 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
4.2.6 Insuficiência de vitamina D
As Figuras 37, 38, 39, 40, 41 e 42, e Tabelas D9 e D10 apresentam as prevalências de insufici-ência de vitamina D segundo macrorregião, situação do domicílio, IEN, sexo, cor ou raça e faixa etária. A prevalência de insuficiência de vitamina D foi de 4,3% no Brasil, sendo maior nas regiões Sul (7,8%) e Sudeste (6,9%) e menor nas regiões Nordeste (0,9%), Norte (1,2%) e Centro-Oeste (2,2%). As diferenças foram estatisticamente significativas quando comparadas as regiões Sul e Sudeste com as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste (Figura 37). As crianças brancas (6,6%) apresentaram prevalências maiores do que aquelas pretas (2,3%) e pardas (2,9%), sendo estas diferenças estatisticamente significativas (Figura 38 e Figura 41) (Tabela D9).
A prevalência foi maior em crianças com idade entre 24 e 59 meses (5,3%) quando comparadas à daquelas entre 6 e 23 meses (2,3%) para o Brasil e para as regiões Sul (8,5% vs. 6,5%, respec-tivamente) e Sudeste (9,0 vs. 2,8%, respectivamente), sendo essas diferenças estatisticamente significativas (Figura 42) (Tabela D10).
Figura 37. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Insuficiência de vitamina D: 25(OH)D sérica < 50 nmol/L34.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 93
Figura 38. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Insuficiência de vitamina D: 25(OH)D sérica < 50 nmol/L34.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 39. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Insuficiência de vitamina D: 25(OH)D sérica < 50 nmol/L34.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
94 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura 40. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo sexo. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Insuficiência de vitamina D: 25(OH)D sérica < 50 nmol/L34.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 41. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Notas: Insuficiência de vitamina D: 25(OH)D sérica < 50 nmol/L34.A estimativa para o Brasil inclui as cores ou raças branca, parda, preta, amarela e indígena. As estimativas das categorias amarela e indígena foram omitidas no gráfico devido à sua baixa representatividade na amostra.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 95
Figura 42. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Insuficiência de vitamina D: 25(OH)D sérica < 50 nmol/L34.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
96 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
4.2.7 Deficiência de zinco
As Figuras 43, 44, 45, 46, 47 e 48, e Tabelas D11 e D12 apresentam as prevalências de deficiên-cia de zinco segundo macrorregião, situação do domicílio, IEN, sexo, cor ou raça e faixa etária. A prevalência de deficiência de zinco foi de 17,8% no Brasil. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as macrorregião (Figura 43) (Tabela D11 e Tabela D12).
Figura 43. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Deficiência de zinco: zinco sérico < 65 µg/dL (coleta no turno da manhã) ou 57 µg /dL (coleta no turno da tarde) 36.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 44. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo situação do domicílio. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Deficiência de zinco: zinco sérico < 65 µg/dL (coleta no turno da manhã) ou 57 µg /dL (coleta no turno da tarde) 36.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 97
Figura 45. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Deficiência de zinco: zinco sérico < 65 µg/dL (coleta no turno da manhã) ou 57 µg /dL (coleta no turno da tarde) 36.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 46. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo sexo. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Notas: Deficiência de zinco: zinco sérico < 65 µg/dL (coleta no turno da manhã) ou 57 µg /dL (coleta no turno da tarde) 36.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
98 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura 47. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Notas: Deficiência de zinco: zinco sérico < 65 µg/dL (coleta no turno da manhã) ou 57 µg /dL (coleta no turno da tarde) 36.A estimativa para o Brasil inclui as cores ou raças branca, parda, preta, amarela e indígena. As estimativas das categorias amarela e indígena foram omitidas no gráfico devido à sua baixa representatividade na amostra.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 48. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Deficiência de zinco: zinco sérico < 65 µg/dL (coleta no turno da manhã) ou 57 µg /dL (coleta no turno da tarde) 36.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 99
4.2.8 Deficiência de vitamina D e de folato
As prevalências de deficiência de vitamina D e de deficiência de folato foram de 1,0% no Brasil (dados não apresentados em tabelas). Devido às baixas prevalência e precisão da estimativa, não foi possível avaliar a prevalência destes indicadores por macrorregião, situação do domicí-lio, IEN, sexo, cor ou raça e faixa etária.
100 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ENANI-2019 é o primeiro inquérito nacional de base domiciliar que investigou a prevalên-cia da deficiência de um amplo espectro de micronutrientes, como deficiência de vitamina A, vitamina D, vitamina B12, folato, zinco, anemia e anemia ferropriva, em crianças entre 6 e 59 meses. Foram adotados métodos de referência para a avaliação dos marcadores estudados, especialmente para a estimativa da prevalência de anemia e de deficiência de vitamina A e zinco, agravos prioritários na agenda de políticas públicas para crianças menores de 5 anos.
As prevalências nacionais de anemia e de anemia ferropriva foram de 10,0% e 3,5%, respectiva-mente. Esses agravos foram mais prevalentes entre crianças de 6 a 23 meses (19,0% e 7,9%, res-pectivamente), com expressivas prevalências nesta faixa etária na região Norte do país (30,3% e 13,9%, respectivamente). As prevalências de DVA, insuficiência de vitamina D e de deficiência de zinco foram de 6,0% 4,3% e 17,8% no Brasil, respectivamente. A prevalência de deficiência de vitamina B12 foi de 14,2% no Brasil, sendo este agravo mais recorrente entre crianças de 6 a 23 meses na região Norte (39,4%).
A anemia ferropriva compreendeu apenas um terço dos casos de anemia observados no Brasil. Essa evidência sugere que outros fatores diferentes do aporte de ferro possam estar envolvidos no desenvolvimento de outros tipos de anemia. Um exemplo é a anemia da inflamação, em que citocinas produzidas em processos inflamatórios induzem o hormônio hepcidina a bloquear a absorção intestinal de ferro, resultando em restrição de ferro para a síntese de hemoglobina. O desenvolvimento da anemia da inflamação pode estar associado a doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade, e à deficiência de micronutrientes com papel antioxidante, como a vitamina A e zinco 37,38.
Biomarcadores do estado de micronutrientes 101
As prevalências de anemia e de DVA observadas no ENANI-2019 sugerem a necessidade de se repensarem as políticas de prevenção e controle deste agravo no sentido da focalização em grupos mais vulneráveis.
A baixa prevalência de insuficiência de vitamina D observada na população de estudo sugere que a carência desse micronutriente não seja um problema de saúde pública no Brasil. Já o estado nutricional de zinco e de vitamina B12 deve ser discutido no cenário das políticas públi-cas voltadas à saúde infantil.
O cenário do estado nutricional de micronutrientes observado no ENANI-2019 revela a comple-xidade deste fenômeno. A deficiência de um micronutriente específico não é um evento isolado e não decorre necessariamente de seu aporte insuficiente. Por esse motivo, é importante avan-çar o conhecimento sobre a dinâmica dos determinantes desses agravos no contexto epidemio-lógico contemporâneo, neles incluída a qualidade da alimentação. Isso poderá contribuir para superar uma abordagem fragmentada da má-nutrição, que trata a deficiência de micronutrientes como um fenômeno distinto e desarticulado de suas outras formas (desnutrição e obesidade) 39
e não considera que seus determinantes possam ser comuns e sinérgicos.
Esses resultados permitem atualizar as estimativas das prevalências de anemia e de DVA em crianças menores de 5 anos de idade em âmbito nacional, além de produzir evidências inédi-tas sobre a prevalência de deficiência de vitamina D, vitamina B12, folato e zinco neste grupo etário. Permitem, ainda, análises estratificadas por idade, com foco em crianças entre 6 a 23 meses, consideradas mais vulneráveis a essas deficiências nutricionais, e por macrorregião. Dessa forma, os resultados do ENANI-2019 subsidiarão a formulação e o redirecionamento de políticas públicas que objetivam a prevenção e o controle das deficiências de micronutrientes na população infantil.
102 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
6. REFERÊNCIAS
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Biomarcadores do estado de micronutrientes 105
7. APÊNDICES
Apêndice A - Análises laboratoriais
LISTA DE QUADROS
Quadro A1. Critérios para a seleção dos laboratórios parceiros que realizaram a coleta de sangue, ENANI-2019.Quadro A2. Tipo de material biológico utilizado e métodos das análises laboratoriais, ENANI-2019.
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Quadro A1. Critérios para a seleção dos laboratórios parceiros que realizaram a coleta de sangue, ENANI-2019.
• Possuir equipe treinada para realizar coleta domiciliar de sangue em crianças menores que 5 anos.
• Possuir unidades próximas aos setores censitários estudados.
• Possuir horários de coleta flexíveis (ao menos manhã, tarde e sábados).
• Possuir horário de retirada de materiais do laboratório parceiro pelo Diagnóstico do Brasil favorável para o agendamento das coletas ao longo do dia.
• Realizar hemogramas em sua rotina, em equipamento que avalie 18 parâmetros (série vermelha, série branca e plaquetas).
• Ter a possibilidade de cumprir e comprovar protocolos de qualidade da hematologia: histórico de certificados de Programa de Excelência para Laboratórios (PELM), comprovação atualizada de parti-cipação em programas de controle de qualidade externo, controle interno do dia, lote e validade dos insumos utilizados.
• Possuir condições técnicas para monitorar a temperatura da caixa térmica onde as amostras de sangue seriam acondicionadas para transporte entre o domicílio do participante do estudo e o labo-ratório parceiro no final da coleta e na chegada ao laboratório.
• Concordar com a instalação prévia do sistema de acesso remoto para cadastramento das amos-tras (DB Fácil).
• Autorizar o treinamento da equipe de coleta em relação às particularidades do projeto, e sobre fatores críticos referentes à temperatura da amostra, exposição à luz e entrega do material coletado em até́ duas horas, para ser preparado para envio.
• Estar ciente de que as recoletas ocasionadas por erros pré́-analíticos de atribuição do laboratório, tais como problemas de identificação, amostras inadequadas ou acondicionamento incorreto seriam avaliadas quanto à remuneração referente à coleta.
• Concordar em usar materiais de coleta próprios, caso todos os itens do kit fornecido fossem utiliza-dos na primeira tentativa de punção.
Biomarcadores do estado de micronutrientes 107
Quadro A2. Tipo de material biológico utilizado e métodos das análises laboratoriais, ENANI-2019.
Parâmetro Material biológico Método Equipamento
País e cidade de fabricação
Hemograma Sangue total
Analisador hematológico com análise celular por
citometria de fluxo
UniCell DxH, Beckman Coulter
Brea, Estados Unidos
Vitamina A e vitamina E Soro
Cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE)
com detecção por ultravioleta
CLAE, Chromsystems
Gräfelfing, Alemanha
Selênio e zinco SoroEspectrometria de mas-sa com plasma indutiva-
mente acoplado
7700 Series ICP-MS, Agilent
Santa Clara, Estados Unidos
Ferritina, vitamina D, vitamina B12 e ácido fólico
SoroEnsaio imuno-enzimático por
quimioluminescência
DxI 800, Beckman Coulter
Brea, Estados Unidos
Vitamina B1 e vitamina B6
Sangue total
Cromatografia líquida de alta performance
(CLAE) com detecção por fluorescência
CLAE, Chromsystems
Gräfelfing, Alemanha
Proteína C Reativa ultrassensível
Soro Imunoturbidimetria AU5800, Beckman Coulter
Brea, Estados Unidos
108 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Apêndice B - Boxplots da distribuição das concentrações e coeficientes de variação biomar-cadores avaliados
LISTA DE FIGURAS
Figura B1. Boxplots da distribuição das concentrações sanguíneas de hemoglobina entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura B2. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de ferritina entre crian-ças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicí-lio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura B3. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de retinol entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura B4. Boxplots da distribuição das concentrações sanguíneas de vitamina B1 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura B5. Boxplots da distribuição das concentrações sanguíneas de vitamina B6 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura B6. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura B7. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura B8. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de vitamina E entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura B9. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de folato entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura B10. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de selênio entre crian-ças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicí-lio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.Figura B11. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
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LISTA DE TABELAS
Tabela B1. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de hemoglobi-na entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.Tabela B2. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de ferritina entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.Tabela B3. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de retinol entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.Tabela B4. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina B1 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.Tabela B5. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina B6 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019. Tabela B6. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019. Tabela B7. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.Tabela B8. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina E entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.Tabela B9. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de folato entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.Tabela B10. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de selênio entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.Tabela B11. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
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110 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura B1. Boxplots da distribuição das concentrações sanguíneas de hemoglobina entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional.N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 111
Figura B2. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de ferritina entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional.N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
112 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura B3. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de retinol entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional.N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 113
Figura B4. Boxplots da distribuição das concentrações sanguíneas de vitamina B1 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional.N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
114 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura B5. Boxplots da distribuição das concentrações sanguíneas de vitamina B6 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional.N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 115
Figura B6. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional.N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
116 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura B7. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional.N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 117
Figura B8. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de vitamina E entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional.N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
118 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura B9. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de folato entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional.N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 119
Figura B10. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de selênio entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional.N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
120 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura B11. Boxplots da distribuição das concentrações séricas de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil (a) e segundo macrorregião (b), situação do domicílio (c), Indicador Econômico Nacional (d), sexo (e) e faixa etária (f). Brasil, 2019.
Notas: IEN - Indicador Econômico Nacional.N - Norte; NE - Nordeste; SE - Sudeste; S - Sul; CO - Centro-Oeste.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 121
Tabela B1. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de hemoglobina entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
EstratificadoresCoeficientes de variação da distribuição de hemoblobina
Média Mediana 1º quartil 3º quartil CV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a
Brasil 0,5 0,2 0,4 0,4Macrorregião
Norte 0,8 1,1 0,9 0,6
Nordeste 1,4 1,0 1,3 1,2
Sudeste 0,7 0,6 0,6 0,6
Sul 0,4 0,4 0,9 0,6
Centro-Oeste 0,5 0,6 0,6 0,4Situação do domicílio
Urbana 0,5 0,2 0,4 0,4
Rural 1,2 0,9 2,4 0,9IEN (quintos)b
1º 0,3 0,2 0,4 0,2
2º 0,7 0,6 0,7 0,6
3º 0,9 0,6 0,9 0,8
4º 0,8 0,4 0,9 0,6
5º 0,9 0,8 0,8 0,8Sexo
Masculino 0,6 0,4 0,4 0,6
Feminino 0,5 0,4 0,4 0,4Faixa etária (meses)
6-23 0,6 0,6 0,5 0,4
24-59 0,5 0,4 0,4 0,4 Notas: a CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.b IEN - Indicador Econômico Nacional.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
122 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela B2. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de ferritina entre crian-ças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
EstratificadoresCoeficientes de variação da distribuição de ferritina
Média Mediana 1º quartil 3º quartil CV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a
Brasil 3,8 2,1 2,5 1,6Macrorregião
Norte 2,2 3,8 4,1 3,0
Nordeste 10,1 4,2 4,9 6,7
Sudeste 4,6 3,4 4,3 1,5
Sul 4,6 3,8 6,1 4,7
Centro-Oeste 2,3 2,9 4,2 2,1Situação do domicílio
Urbana 3,8 2,2 2,6 1,5
Rural 8,3 12,2 10,1 9,9IEN (quintos)b
1º 1,8 1,5 2,7 2,0
2º 4,4 3,8 4,7 3,5
3º 6,5 3,9 5,6 4,0
4º 7,0 4,2 4,0 4,3
5º 5,2 3,7 3,2 4,0Sexo
Masculino 5,1 2,6 2,0 2,2
Feminino 4,2 2,2 3,2 2,5Faixa etária (meses)
6-23 7,3 4,2 3,1 4,2
24-59 3,5 2,0 2,8 2,3
Notas: a CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.b IEN - Indicador Econômico Nacional.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 123
Tabela B3. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de retinol entre crian-ças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
EstratificadoresCoeficientes de variação da distribuição de vitamina A
Média Mediana 1º quartil 3º quartil CV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a
Brasil 1,3 1,6 1,0 1,9Macrorregião
Norte 3,0 3,2 1,0 2,5
Nordeste 1,9 2,2 2,8 2,5
Sudeste 2,7 3,3 3,0 3,1
Sul 2,0 0,8 4,2 1,9
Centro-Oeste 2,0 1,6 2,1 1,9Situação do domicílio
Urbana 1,3 1,6 1,0 1,9
Rural 5,4 6,1 9,2 2,9IEN (quintos)b
1º 1,0 0,8 2,1 0,6
2º 1,8 2,5 3,0 1,3
3º 1,8 1,7 2,0 0,6
4º 2,7 3,0 3,9 4,2
5º 2,5 3,6 3,1 2,9Sexo
Masculino 1,5 1,6 1,0 1,9
Feminino 1,5 2,4 2,0 1,9Faixa etária (meses)
6-23 1,9 3,2 2,0 3,0
24-59 1,2 1,6 2,0 1,3
Notas: a CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.b IEN - Indicador Econômico Nacional.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
124 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela B4. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina B1 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
EstratificadoresCoeficientes de variação da distribuição de vitamina B1
Média Mediana 1º quartil 3º quartil CV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a
Brasil 1,2 1,8 1,7 1,1Macrorregião
Norte 3,6 2,8 2,8 1,8
Nordeste 2,1 2,2 3,3 2,4
Sudeste 2,4 4,2 3,5 2,5
Sul 2,4 2,2 2,8 2,9
Centro-Oeste 1,9 2,3 2,4 2,2Situação do domicílio
Urbana 1,3 1,8 1,7 1,1
Rural 3,7 5,6 4,8 4,5IEN (quintos)b
1º 0,9 0,9 1,2 1,1
2º 1,7 1,9 2,4 2,2
3º 2,2 2,2 3,5 2,8
4º 2,2 2,6 2,2 2,7
5º 2,2 4,3 3,9 2,2Sexo
Masculino 1,4 1,8 2,9 1,4
Feminino 1,3 1,8 1,7 1,8Faixa etária (meses)
6-23 1,4 2,2 2,9 2,1
24-59 1,4 1,8 1,7 1,5
Notas: a CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.b IEN - Indicador Econômico Nacional.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 125
Tabela B5. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina B6 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
EstratificadoresCoeficientes de variação da distribuição de vitamina B6
Média Mediana 1º quartil 3º quartil CV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a
Brasil 2,2 2,3 2,4 2,4Macrorregião
Norte 4,9 5,2 4,7 6,8
Nordeste 2,9 3,5 3,4 2,5
Sudeste 4,9 5,8 5,1 4,9
Sul 3,5 2,6 4,4 4,5
Centro-Oeste 4,2 4,1 5,3 3,6Situação do domicílio
Urbana 2,2 2,2 2,4 2,4
Rural 8,8 11,3 8,6 7,9IEN (quintos)b
1º 1,5 1,5 2,1 1,5
2º 2,8 2,8 3,3 3,7
3º 2,6 2,7 3,4 3,9
4º 3,2 4,5 2,5 4,0
5º 5,9 6,0 8,6 3,5Sexo
Masculino 2,7 3,1 2,8 2,9
Feminino 2,4 2,5 2,7 3,6Faixa etária (meses)
6-23 2,9 3,8 2,9 2,3
24-59 2,2 1,9 2,5 2,6
Notas: a CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.b IEN - Indicador Econômico Nacional.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
126 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela B6. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, faixa etária e sexo. Brasil, 2019.
EstratificadoresCoeficientes de variação da distribuição de vitamina B12
Média Mediana 1º quartil 3º quartil CV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a
Brasil 1,7 2,4 3,0 2,1Macrorregião
Norte 7,7 8,7 7,3 10,3
Nordeste 2,7 3,6 4,1 3,3
Sudeste 3,1 4,8 6,6 2,3
Sul 2,1 2,4 3,0 2,9
Centro-Oeste 2,0 2,3 2,7 2,8Situação do domicílio
Urbana 1,6 2,3 3,1 2,0
Rural 8,3 7,9 11,4 13,2IEN (quintos)b
1º 1,7 2,1 2,7 1,9
2º 2,9 3,8 4,2 2,3
3º 3,1 4,1 5,8 3,9
4º 3,4 5,1 5,6 3,3
5º 3,0 4,0 8,0 2,0Sexo
Masculino 2,0 2,8 4,0 1,9
Feminino 2,0 2,8 3,3 3,0Faixa etária (meses)
6-23 3,2 2,7 4,7 4,2
24-59 1,7 2,2 2,5 2,0
Notas: a CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.b IEN - Indicador Econômico Nacional.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 127
Tabela B7. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
EstratificadoresCoeficientes de variação da distribuição de vitamina D
Média Mediana 1º quartil 3º quartil CV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a
Brasil 1,3 1,6 2,0 1,7Macrorregião
Norte 2,9 2,9 2,9 2,5
Nordeste 1,9 2,2 2,4 2,1
Sudeste 2,9 3,9 3,3 3,2
Sul 1,5 1,3 2,0 1,4
Centro-Oeste 1,9 1,9 1,9 2,3Situação do domicílio
Urbana 1,3 1,7 2,0 1,6
Rural 3,8 4,7 7,7 4,9IEN (quintos)b
1º 1,0 1,0 1,1 1,0
2º 1,6 1,8 1,8 2,1
3º 2,3 3,4 3,2 3,3
4º 2,7 2,8 4,0 3,2
5º 2,5 3,9 3,2 3,8Sexo
Masculino 1,4 1,4 2,1 1,5
Feminino 1,4 1,6 1,6 2,2Faixa etária (meses)
6-23 1,8 1,8 3,0 2,2
24-59 1,3 1,4 1,8 1,6
Notas: a CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.b IEN - Indicador Econômico Nacional.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
128 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela B8. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de vitamina E entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
EstratificadoresCoeficientes de variação da distribuição de vitamina E
Média Mediana 1º quartil 3º quartil CV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a
Brasil 1,3 1,5 1,9 1,8Macrorregião
Norte 2,8 3,9 3,8 2,4
Nordeste 2,4 2,1 2,7 3,6
Sudeste 2,3 2,0 4,1 3,2
Sul 3,4 3,1 4,4 3,5
Centro-Oeste 2,2 2,4 2,6 3,0Situação do domicílio
Urbana 1,3 1,3 1,6 1,7
Rural 7,9 8,2 10,6 9,2IEN (quintos)b
1º 1,2 1,2 1,7 1,6
2º 2,0 1,6 2,3 3,1
3º 1,8 2,0 2,5 1,8
4º 2,9 3,7 3,6 3,9
5º 2,7 1,6 4,2 3,1Sexo
Masculino 1,5 1,7 2,2 2,0
Feminino 1,5 1,5 1,6 2,1Faixa etária (meses)
6-23 2,0 1,6 2,6 2,2
24-59 1,3 1,8 2,3 1,5
Notas: a CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.b IEN - Indicador Econômico Nacional.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 129
Tabela B9. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de folato entre crian-ças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
EstratificadoresCoeficientes de variação da distribuição de folato
Média Mediana 1º quartil 3º quartil CV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a
Brasil 2,1 2,4 2,5 0,0Macrorregião
Norte 1,3 3,0 2,7 0,0
Nordeste 4,4 2,8 4,7 5,8
Sudeste 3,9 5,0 6,3 2,6
Sul 1,7 2,8 2,6 0,0
Centro-Oeste 1,9 2,1 2,9 1,9Situação do domicílio
Urbana 2,1 2,3 2,6 0,0
Rural 11,8 10,8 7,3 36,2IEN (quintos)b
1º 1,0 1,3 1,6 0,0
2º 3,6 3,4 4,0 0,4
3º 3,4 4,7 5,3 0,0
4º 3,5 4,9 4,3 0,8
5º 3,8 4,6 6,9 5,4Sexo
Masculino 2,3 2,7 2,6 0,0
Feminino 2,1 2,5 3,3 0,0Faixa etária (meses)
6-23 2,3 2,8 4,4 4,7
24-59 2,4 2,7 2,0 0,5
Notas: a CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.b IEN - Indicador Econômico Nacional.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
130 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela B10. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de selênio entre crian-ças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
EstratificadoresCoeficientes de variação da distribuição de selênio
Média Mediana 1º quartil 3º quartil CV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a
Brasil 1,2 1,5 1,4 1,3Macrorregião
Norte 3,6 3,5 4,4 3,4
Nordeste 1,8 1,8 2,2 1,9
Sudeste 2,3 3,1 2,4 3,1
Sul 2,5 2,3 2,3 2,9
Centro-Oeste 1,3 1,3 1,6 1,2Situação do domicílio
Urbana 1,2 1,5 1,5 1,3
Rural 4,2 6,2 2,7 5,9IEN (quintos)b
1º 1,1 1,1 1,2 1,0
2º 1,7 2,2 1,6 2,6
3º 1,8 2,3 3,1 1,6
4º 2,4 3,8 3,8 3,6
5º 2,5 2,6 3,6 3,1Sexo
Masculino 1,4 1,7 1,7 1,9
Feminino 1,2 1,4 1,7 1,2Faixa etária (meses)
6-23 1,2 1,4 1,6 1,6
24-59 1,3 1,9 1,9 1,3
Notas: a CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.b IEN - Indicador Econômico Nacional.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Biomarcadores do estado de micronutrientes 131
Tabela B11. Coeficientes de variação da distribuição das concentrações de zinco entre crian-ças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e faixa etária. Brasil, 2019.
EstratificadoresCoeficientes de variação da distribuição de zinco
Média Mediana 1º quartil 3º quartilCV (%)a CV (%)a CV (%)a CV (%)a
Brasil 1,4 1,2 1,6 1,4Macrorregião
Norte 1,4 1,3 1,9 1,5Nordeste 1,7 1,9 2,0 1,6Sudeste 3,2 3,1 4,4 3,6Sul 1,5 1,7 2,1 1,7Centro-Oeste 1,8 1,8 1,9 1,9
Situação do domicílio
Urbana 1,4 1,1 1,6 1,5Rural 4,3 6,4 3,9 3,6
IEN (quintos)b
1º 0,8 0,9 1,1 0,92º 1,3 1,8 1,7 1,83º 1,8 1,9 1,9 1,74º 2,2 2,5 3,3 2,45º 3,0 3,4 3,6 4,1
Sexo
Masculino 1,5 1,4 2,1 1,6Feminino 1,5 1,3 1,7 1,6
Faixa etária (meses)
6-23 1,6 1,6 1,9 1,524-59 1,5 1,3 1,6 1,5
Notas: a CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.b IEN - Indicador Econômico Nacional.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
132 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Apêndice C - Percentis das concentrações dos biomarcadores avaliados
LISTA DE TABELAS
Tabela C1. Percentis das concentrações dos biomarcadores avaliados entre crianças de 6 a 59 meses no Brasil. Brasil, 2019.Tabela C2. Percentis das concentrações dos biomarcadores avaliados entre crianças de 6 a 23 meses no Brasil. Brasil, 2019.Tabela C3. Percentis das concentrações dos biomarcadores avaliados entre crianças de 24 a 59 meses no Brasil. Brasil, 2019.
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134 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
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136 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Apêndice D - Estimativas da prevalência de deficiências de micronutrientes
LISTA DE TABELAS
Tabela D1. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo, faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019.Tabela D2. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.Tabela D3. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo, faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019.Tabela D4. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.Tabela D5. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo, faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019.Tabela D6. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.Tabela D7. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo, faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019.Tabela D8. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.Tabela D9. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo, faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019.Tabela D10. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.Tabela D11. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo, faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019. Tabela D12. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses por faixa etária para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo e cor ou raça. Brasil, 2019.
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Biomarcadores do estado de micronutrientes 137
Tabela D1. Prevalência de anemia entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macror-região, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo, faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019.
EstratificadoresAnemia
Prevalência (%) IC 95%a Crianças (x1000)b CV (%)c
Brasil 10,1 8,0; 12,1 1338,9 10,5Macrorregião
Norte 17,0 11,9; 22,2 247,0 15,4
Nordeste 11,9 5,3; 18,4 442,3 28,0
Sudeste 7,9 6,0; 9,8 410,5 12,3
Sul 7,6 5,8; 9,3 135,5 11,9
Centro-Oeste 9,4 7,2; 11,6 103,6 11,7Situação do domicílio
Urbana 9,9 7,9; 12,0 1272,9 10,6
Rural 14,1 6,4; 21,8 66,0 27,9IEN (quintos)d
1º 13,1 11,6; 14,5 346,0 5,6
2º 11,7 8,4; 15,1 307,0 14,5
3º 12,5 8,8; 16,3 357,2 15,2
4º 7,8 4,2; 11,4 196,2 23,5
5º 5,0 2,4; 7,6 132,4 26,8Sexo
Masculino 10,5 8,0; 13,1 715,5 12,5
Feminino 9,6 7,3; 11,9 623,4 12,1Faixa etária (meses)
6-23 19,0 15,8; 22,1 842,0 8,4
24-59 5,6 3,6; 7,6 496,9 18,1Cor ou raça
Branca 8,1 6,5; 9,6 438,4 9,8
Parda 11,2 8,1; 14,4 779,9 14,1
Preta 11,5 6,3; 16,7 97,4 23,0
Amarela 21,5 0,0; 51,7 16,1 71,7
Indígena 44,3 18,4; 70,2 7,1 29,8
Notas: a IC 95% - Intervalo de 95% de confiança. b Crianças (x1000) - Indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças de 6 a 59 meses.c CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador. d IEN - Indicador Econômico Nacional.Anemia - hemoglobina < 11 g/dL1.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
1 WHO. Iron Deficiency Anaemia Assessment, Prevention and Control. Geneva: World Health Organization. 2001.
138 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
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140 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela D3. Prevalência de anemia ferropriva entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo, faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019.
EstratificadoresAnemia ferropriva
Prevalência (%) IC 95%a Crianças (x1000)b CV (%)c
Brasil 3,5 2,8; 4,3 470,6 11,3Macrorregião
Norte 6,5 5,1; 7,9 94,3 10,8
Nordeste 2,7 0,8; 4,6 100,7 36,0
Sudeste 3,1 1,8; 4,3 159,1 21,2
Sul 3,6 2,0; 5,2 64,3 23,0
Centro-Oeste 4,7 3,5; 5,9 52,2 12,8Situação do domicílio
Urbana 3,4 2,6; 4,2 439,2 11,7
Rural 7,5 1,6; 13,4 31,4 40,2IEN (quintos)d
1º 6,5 5,3; 7,8 174,0 9,4
2º 2,8 1,7; 3,9 73,3 19,7
3º 5,0 2,5; 7,4 138,8 25,2
4º 1,9 0,7; 3,1 49,2 32,6
5º 1,3 0,0; 2,9 35,4 60,2Sexo
Masculino 3,8 2,6; 5,0 260,7 16,0
Feminino 3,2 2,2; 4,3 210,0 16,0Faixa etária (meses)
6-23 7,9 5,8; 10,1 351,6 13,9
24-59 1,3 1,0; 1,7 119,1 14,6Cor ou raça
Branca 4,1 2,7; 5,4 221,4 17,1
Parda 3,0 2,2; 3,8 206,1 13,5
Preta 4,9 2,3; 7,4 40,3 26,8
Amarela 0,0 0,0; 0,0 0,0 -
Indígena 16,8 0,0; 33,9 2,9 51,6
Notas: a IC 95% - Intervalo de 95% de confiança. b Crianças (x1000) - Indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças de 6 a 59 meses.c CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador. d IEN - Indicador Econômico Nacional.Anemia ferropriva - hemoglobina < 11 g/dL e ferritina < 12 μg/L (se PCR ≤ 5mg/L) ou ferritina <30μg/L (se PCR > 5mg/L)1,2. Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
2 WHO. WHO guideline on use of ferritin concentrations to assess iron status in individuals and populations. Geneva: World Health Organization; 2020.
Biomarcadores do estado de micronutrientes 141
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Biomarcadores do estado de micronutrientes 143
Tabela D5. Prevalência de deficiência de vitamina A entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo, faixa etá-ria e cor ou raça. Brasil, 2019.
EstratificadoresDeficiência de vitamina A
Prevalência (%) IC 95%a Crianças (x1000)b CV (%)c
Brasil 6,0 5,2; 6,9 800,9 7,0Macrorregião
Norte 8,3 6,1; 10,6 120,7 13,8
Nordeste 5,2 3,7; 6,7 193,2 14,9
Sudeste 4,3 3,2; 5,4 223,6 13,3
Sul 8,9 5,5; 12,3 158,8 19,4
Centro-Oeste 9,5 6,9; 12,0 104,6 13,7Situação do domicílio
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4º 4,8 2,7; 6,8 118,7 22,0
5º 3,7 1,5; 5,9 98,8 29,9Sexo
Masculino 6,3 5,1; 7,5 428,4 9,7
Feminino 5,7 4,6; 6,8 372,5 9,7Faixa etária (meses)
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24-59 5,9 4,9; 6,8 518,5 8,5Cor ou raça
Branca 6,0 4,8; 7,3 321,7 10,6
Parda 5,7 4,5; 6,9 398,1 10,5
Preta 8,5 3,6; 13,3 75,2 29,2
Amarela 1,8 0,0; 4,3 1,3 72,8
Indígena 28,6 1,8; 55,3 4,5 47,7
Notas: a IC 95% - Intervalo de 95% de confiança. b Crianças (x1000) - Indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças de 6 a 59 meses.c CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador. d IEN - Indicador Econômico Nacional.Deficiência de vitamina A - retinol sérico < 0,70 µmol/L3. Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
3 WHO. Global prevalence of vitamin A deficiency in populations at risk 1995–2005. WHO Global Database on Vitamin A Deficiency. Geneva: World Health Organization. 2009).
144 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
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146 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela D7. Prevalência de deficiência de vitamina B12 entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo, faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019.
EstratificadoresDeficiência de vitamina B12
Prevalência (%) IC 95%a Crianças (x1000)b CV (%)c
Brasil 14,2 12,2; 16,1 1881,7 7,1Macrorregião
Norte 28,5 19,0; 38,0 413,1 16,9
Nordeste 11,7 8,6; 14,9 437,6 13,8
Sudeste 14,0 10,4; 17,5 727,8 12,9
Sul 9,6 7,1; 12,1 171,3 13,3
Centro-Oeste 12,0 9,7; 14,3 132,0 9,7Situação do domicílio
Urbana 14,1 12,0; 16,1 1806,4 7,3
Rural 16,8 7,1; 26,6 75,3 29,6IEN (quintos)d
1º 18,8 16,5; 21,0 489,8 6,1
2º 17,2 12,5; 21,8 466,9 13,8
3º 13,3 9,6; 17,1 385,5 14,2
4º 11,2 7,8; 14,6 282,3 15,4
5º 10,1 5,4; 14,8 257,1 23,8Sexo
Masculino 14,5 11,8; 17,2 986,3 9,5
Feminino 13,8 11,5; 16,1 895,4 8,4Faixa etária (meses)
6-23 25,4 21,9; 28,9 1129,1 7,0
24-59 8,5 6,5; 10,5 752,6 11,7Cor ou raça
Branca 12,2 9,5; 14,9 655,2 11,3
Parda 15,2 12,5; 17,9 1052,6 9,0
Preta 16,7 8,2; 25,2 153,3 26,0
Amarela 27,7 0,0; 62,4 18,5 63,6
Indígena 13,4 0,0; 29,8 2,1 62,6
Notas: a IC 95% - Intervalo de 95% de confiança. b Crianças (x1000) - Indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças de 6 a 59 meses.c CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador. d IEN - Indicador Econômico Nacional.Deficiência de vitamina B12 - vitamina B12 sérica < 150 pmol/L4.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
4 WHO. Conclusions of a WHO Technical Consultation on folate and vitamin B12 deficiencies. Food Nutr Bull. 2008; 29(2 supplement): S238-S244.
Biomarcadores do estado de micronutrientes 147
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Biomarcadores do estado de micronutrientes 149
Tabela D9. Prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo, faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019.
EstratificadoresInsuficiência de vitamina D
Prevalência (%) IC 95%a Crianças (x1000)b
CV (%)c
Brasil 4,3 2,9; 5,7 573,4 16,7Macrorregião
Norte 1,2 0,1; 2,3 17,6 45,2
Nordeste 0,9 0,2; 1,5 31,7 38,6
Sudeste 6,9 3,5; 10,3 360,0 25,0
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Centro-Oeste 2,2 1,2; 3,2 24,2 23,5Situação do domicílio
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4º 6,4 3,4; 9,4 160,6 23,6
5º 3,9 1,3; 6,5 103,9 34,5Sexo
Masculino 4,4 2,8; 5,9 296,6 18,3
Feminino 4,3 2,8; 5,8 276,7 18,0Faixa etária (meses)
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24-59 5,3 3,5; 7,2 472,0 17,8Cor ou raça
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Parda 2,9 1,6; 4,2 201,7 22,5
Preta 2,3 0,7; 4,0 21,1 36,2
Amarela 0,8 0,0; 2,5 0,5 105,9
Indígena 2,1 0,0; 6,3 0,3 104,0
Notas: a IC 95% - Intervalo de 95% de confiança. b Crianças (x1000) - Indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças de 6 a 59 meses.c CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador. d IEN - Indicador Econômico Nacional.Insuficiência de vitamina D - 25(OH)D sérica < 50 nmol/L5.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
5 Institute of Medicine, Food and Nutrition Board. Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D. Washington, DC: National Academy Press. 2010.
150 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
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152 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela D11. Prevalência de deficiência de zinco entre crianças de 6 a 59 meses para o Brasil e segundo macrorregião, situação do domicílio, Indicador Econômico Nacional, sexo, faixa etária e cor ou raça. Brasil, 2019.
EstratificadoresDeficiência de zinco
Prevalência (%) IC 95%a Crianças (x1000)b CV (%)c
Brasil 17,8 14,6; 21,1 2367,2 9,3Macrorregião
Norte 14,6 11,0; 18,3 211,9 12,7
Nordeste 15,1 10,7; 19,6 564,6 15,0
Sudeste 20,8 13,4; 28,2 1086,1 18,1
Sul 17,7 13,8; 21,6 316,5 11,2
Centro-Oeste 17,1 13,6; 20,5 188,1 10,2Situação do domicílio
Urbana 17,5 14,6; 20,4 2257,3 8,6
Rural 28,3 7,3; 49,3 110,0 37,7IEN (quintos)d
1º 18,9 16,7; 21,1 492,3 6,0
2º 18,6 14,8; 22,3 493,7 10,3
3º 17,3 12,0; 22,6 495,5 15,6
4º 18,3 11,5; 25,2 465,2 19,0
5º 16,0 9,4; 22,6 420,5 21,1Sexo
Masculino 17,0 12,8; 21,3 1158,3 12,7
Feminino 18,6 15,3; 22,0 1208,9 9,1Faixa etária (meses)
6-23 18,6 14,5; 22,8 827,8 11,4
24-59 17,4 14,0; 20,8 1539,4 10,1Cor ou raça
Branca 18,4 14,8; 22,0 984,9 10,0
Parda 17,5 13,2; 21,7 1219,3 12,3
Preta 18,2 12,3; 24,1 159,0 16,5
Amarela 4,5 0,0; 9,6 2,9 57,7
Indígena 7,6 0,0; 18,9 1,2 75,7
Notas: a IC 95% - Intervalo de 95% de confiança. b Crianças (x1000) - Indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças de 6 a 59 meses.c CV - Coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido a partir da razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador. dIEN - Indicador Econômico Nacional.Deficiência de zinco - zinco sérico < 65 µg/dL (coleta no turno da manhã) ou 57 µg /dL (coleta no turno da tarde)6. Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
6 IZiNCG. Technical Brief: Assessing population zinc status with serum zinc concentration. 2012.
Biomarcadores do estado de micronutrientes 153
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154 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
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