Bases conceituais para elaboração do PDP Bases conceituais para elaboração do PDP (Planejamento...

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Bases conceituais para elaboração do PDPBases conceituais para elaboração do PDP

(Planejamento Estratégico Urbano(Planejamento Estratégico Urbano))

Contribuição:

• AMORV - Associação dos Moradores do Rio Vermelho• Instituto Ambiental Ecosul

ISTO NÃO É UMA AULA

“NADA PODES ENSINAR A UM HOMEM, PODES SOMENTE AJUDÁ-LO A DESCOBRIR AS COISAS

DENTRO DE SI” (Galileu Galilei)

PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO (Previsto na Lei Federal 10.257/2001 -Estatuto das Cidades)

“Planejamento Estratégico Urbano”

• Conjunto de princípios, regras, instrumentos, projetos e ações (Política pública) que orienta, disciplina e regulamenta o desenvolvimento distrital, sob os aspectos sociais, ambientais, econômicos, culturais e institucionais de organização territorial.

• Pode ser comparado a um “planejamento estratégico urbano” constituído por respostas às ameaças e às oportunidades identificadas quando da análise do contexto (leituras técnica e comunitária), bem como respostas aos pontos fracos e fortes encontrados na área de abrangência analisada.

Buscar a eficiência - fazer as atividades corretamente e a eficácia- fazer as atividades corretas. Estabelecer um cenário limite para o planejamento que se pretende estabelecer. As correções de rota e revisão de PDPs. são inevitáveis pela dinâmica urbana atual.

Não estabelecer objetivos impossíveis ou muito distantes do nosso alcance. Nos debruçarmos sobre aqueles prioritários e possíveis dentro do cenário estabelecido.

Se as coisas não saírem como planejamos hoje, devemos ficar felizes e agradecer por termos amanhã para recomeçar.

Âncora

Essencial – Importante - Acidental

A lógica

Ciclo lógico do PDP

1- Formação do NG- Núcleo Gestor e ND- Núcleo Distrital

- O representante do ND eleito em AP é um interlocutor entre o ND e o NG. - Todos os moradores do distrito interessados em participar podem fazer parte do Núcleo Distrital e contribuir tanto presencialmente, quanto enviando informações e sugestões por qualquer meio.

- O ND é construído em torno da informação e não da hierarquia. - O ND e a comunidade devem ser informados após cada

reunião sobre os assuntos e decisões do NG e vice-versa - As informações e documentos devem ser socializados imediatamente após sua geração ou obtenção, por todos os meios aos membros do ND e à comunidade.

O ciclo lógico do ND

 Núcleo Distrital

Grupos temáticos

Percepção comunitária

Produto final - PDP

ND sem ciclo lógico e planejamento definidos

ND com ciclo lógico e planejamento definidos e

entendidos por todos

“PARA QUEM NÃO SABE PARA ONDE VAI, NÃO HÁ VENTO A FAVOR”(Sêneca)

Plano Diretor

Caos

2- Percepção (leitura) comunitária e técnica da realidade distrital

““Diagnóstico do ambiente”Diagnóstico do ambiente”

- Realizadas simultaneamente.- É a etapa inicial e a mais importante e complexa tarefa.

- Não é realizada exclusivamente por especialistas, mas pressupõe olhares dos diversos segmentos sociais sobre uma mesma realidade, identificando e discutindo os principais problemas, conflitos e potencialidades.

- Devem contemplar as possíveis alternativas para a solução dos problemas detectados, abrangendo todo o território do distrito.

2.1- Percepção comunitária

- definição da categoria de áreas -Urbana e rural.- situação atual, problemas e potencialidades.- percepção da expectativa e das carências da

comunidade distrital dentro das várias áreas.- chuva de idéias.- ordenamento hierárquico das idéias.- discussão das idéias e problemas em GTs.

multidisciplinares estruturados.- formatação das propostas pelos GTs.- orientação e moderação de facilitador/coordenador.- formatação e conclusão do produto final ( Plano

Diretor do Rio Vermelho).

2.1.1- Percepção Comunitária - Dinâmicas e materiais possíveis:

• Oficinas distritais – Reuniões para informar, capacitar e obter a opinião e expectativa da comunidade sobre o seu bairro.

• Entrevistas e pesquisas na comunidade.• Construir mapas temáticos do distrito, com elementos oferecidos pelos participantes e documentos existentes.• Usar fotos antigas e atuais, para visualizar mudanças e diferenças.• Fotografar pontos importantes e/ou problemáticos do distrito.• Elaborar questionário, distribuir e/ou encartar em jornal, receber de volta, catalogando sugestões e dados essenciais para o desenvolvimento do trabalho.

2.2- Percepção Técnica

- Realizada por equipe técnica da Prefeitura, terceiros ou com apoio de universidades regionais e outras

instituições de pesquisa.

- Entendimento do distrito pela comparação entre dados e informações socioeconômicas, culturais, ambientais e de infra-estrutura disponíveis.

- A percepção técnica revela adversidades e desigualdades entre a zona rural e urbana e deve reunir análises de problemas e tendências de desenvolvimento local, considerando as peculiaridades regionais de cada distrito.

- É complementada pela percepção comunitária, sob os pontos de vista dos diferentes segmentos socioeconômicos públicos, privados e não governamentais.

3- Documentos e fontes de consulta

- Código de Posturas do município- Código de obras- Legislação urbanística e de uso e parcelamento do solo

- Plano Diretor vigente - Plano de Desenvolvimento Turístico - Fóruns de Turismo - Oficina de Desenho Urbano - Política Habitacional de Florianópolis - Política de Preservação do Patrimônio Cultural - Sistema Viário/Acessibilidade/Mobilidade Urbana - Projeto GERCO/ORLA – Plano de Ordenamento Náutico - Reserva da Biosfera Urbana - Regularização Fundiária Sustentável para a Inclusão Territorial

Outros...- Sites de consulta:

http://www.cidades.gov.br/planodiretorparticipativo/

GTs.- Grupos de Trabalhos sugeridos

Infra-estrutura- Definir número de habitantes- Vias de acesso, servidões, ruas e estradas- Energia e telefonia- Água- Saneamento básico (Esgoto, drenagem urbana)- Lixo

Equipamentos Urbanos- Postos de Saúde- Escolas- Creches- Praças e Parques- Áreas esportivas- Núcleo do Corpo de Bombeiros

Mobilidade Urbana e TransporteCapacidade de deslocamento necessário para exercício dos direitos básicos de cidadão. Conjunto de políticas de transporte e circulação, acesso amplo e democrático ao espaço urbano e os modos não motorizados e coletivos de transporte, baseados nas pessoas e não nos veículos.

-Transporte público- Deslocamento de pedestres- Ciclovias- Veículos automotivos- Veículos de tração animal- Acessibilidade

Meio Ambiente- Proteção de rios, lagoas e nascentes- Educação ambiental- Parque Estadual Rio Vermelho- Uso racional e sustentado de áreas de preservação- Reciclagem de resíduos- Tratamento adequado de lixo e esgoto- Policia Ambiental

Desenvolvimento Social e Cultural- oportunidades iguais para idosos, crianças e deficientes- Resgate e estímulo às tradições e cultura local

Desenvolvimento sustentável- Estabelecer a vocação principal do distrito- Definir oportunidades de negócios- Gerar oportunidade de renda- Fomentar o turismo e criar atrações turísticas- Criar infra-estrutura balneária(acesso,Chuveiros, segurança)- Criar mecanismos para evitar a poluição visual

Uso e ocupação do solo- Definição da altura dos gabaritos- Definição da área mínima e

ocupação dos lotes Definição de áreas;

Comerciais Residenciais Mistas (comercial/residencial) De preservação e suas diversas

categorias Para infra-estrutura Áreas p/equip. urbanos

Segurança PúblicaPostos policiais RondasPlantão em escolasPolicia MontadaIluminação pública adequada

Evitar

• Incompatibilidade entre mecanismos de participação propostos e efetivos

• Cronogramas irreais

• Sub ou superdimensionar objetivos e metas

• “Desvio” dos objetivos estratégicos

• Falta de informações sobre os “pontos fracos e fortes”

• Diagnósticos incompletos ou superficiais

• Textos longos, repetitivos, sem clareza e objetividade

GT Infra-estrutura

Coordenação: Vera Lúcia Waith-Arquiteta e Urbanista

Membros:Alexandre Bock-GeógrafoAnselmo Heidrich-GeógrafoDalma Menezes-ArquitetaHalem Guerra Nery-Analista em Planejamento e LogísticaMauricio Venturi-ArquitetoRicardo Sorizi-Estudante de ArquiteturaVera Lúcia Waith-Arquiteta

Grupo criado pela Coordenadora do GT Infra-estrutura:

http://groups.google.com/group/riovermelhofloripa 

Considerações finais:

- O ND e os GTs. devem se avaliar continuamente e buscar o aperfeiçoamento;

- Os participantes do ND e dos GTs. devem ser responsáveis por resultados;

- A capacidade de atrair pessoas comprometidas com o projeto do PDP é um indicador de desempenho que avalia o sucesso do ND e dos GTs.

EXEMPLO

PERCEPÇÃO TÉCNICA E COMUNITÁRIA EM BIGUAÇÚ Deficiências – Potencialidades - Tendências

RESULTADO DA PERCEPÇÃO (Leitura) TÉCNICA E COMUNITÁRIA EM BIGUAÇÚ

• Deficiências: - ocupação irregular das áreas públicas e de proteção ambiental; - loteamentos irregulares; - focos de sub-habitações; - dimensionamento inadequado das vias e falta de pavimentação; - falta de saneamento básico e esgoto; - falta de fiscalização ambiental; - falta de incremento para o fortalecimento da atividade pesqueira; - falta de assistência ao agricultor; - falta de infra-estrutura dos pontos turísticos; , - falta de valorização das áreas litorâneas; - falta de integração entre os bairros; - BR 101 como barreira física para integração da cidade; - Pouca oferta de emprego;falta de transporte coletivo interbairros; , - população com pouca qualificação profissional; - conflito de uso do solo (residência x indústria x comércio); - êxodo rural; - falto de integração com a região metropolitana; - problemas com enchente; - sistema de rede de drenagem descontínuo e insuficiente;

Biguaçú-Continuação

- passeios públicos descontínuos;- poluição de córregos, rios e mar; - falta de segurança; - falta e má distribuição de equipamentos urbanos (creches, postos , de saúde, áreas de lazer); - rodovia se 408 sem acostamentos e passeio público; - falta de coleta seletiva de lixo; - falta de centro de qualificação profissional;

• Potencialidades:

Biguaçú apresenta diversas potencialidades que deverão ser valorizadas no novo plano diretor, sendo as principais:

- fácil acesso acessibilidade através da BR 101 com toda a região sul do país, próxima de aeroportos e portos; - fazer parte da região metropolitana - proximidade com equipamentos tais como: hospitais, universidades; - potencial paro o desenvolvimento do turismo através de suas belezas naturais, balneários, conjunto arquitetônico histórico; - potencial paro o fortalecimento da atividade pesqueira; - gestão participativa através do orçamento participativo; - áreas disponíveis paro implantação de distrito industrial e lazer;

• Tendências

Nossa estimativa populacional para 2010 é de 67.287 habitantes. Precisamos agir e contribuir para que os problemas apontados não aumentem e que nossas potencialidades sejam valorizadas. O Plano Diretor busca travar e/ou solucionar os problemas urbanísticos. Para tanto, precisamos do envolvimento de toda a população ao longo do processo.

Vem aí a etapa 2: Formulação das propostas e definição dos eixos estratégicos.

Biguaçú-Continuação

“CONVIVER E RESPEITAR AS DIFERENÇAS É A CIÊNCIA DA

COMUNICAÇÃO, PROCESSO EDUCATIVO ONDE SE DESENVOLVE A

COMPREENSÃO E SOLIDARIEDADE DE UNS PARA COM OS OUTROS E

LEVA AO CRESCIMENTO DO HOMEM COMO SER SOCIAL, AGENTE DE

MUDANÇA E RESPONSÁVEL PELO PROGRESSO DOS GRUPOS, DA

COMUNIDADE E DO MUNDO ONDE ATUA”

(Emanuel)

Ação e meditaçãoQue toda a palavra nasça da ação ou tendência à ação. Sem ação ou tendência à ação, ela será apenas teoria que se juntará ao excesso de teoria que está levando os homens ao desespero.Se ela é apenas ação sem meditação, ela acabará no ativismo sem fundamento, sem força...” (Dom Hélder Câmara)

Exercício da convivência

Muito obrigado a todos, um bom trabalho e que Deus nos dê forças para unidos e irmanados, contribuirmos para a melhoria da qualidade de vida do nosso distrito do Rio Vermelho para todas os seres vivos.

Halem Guerra NeryAMORVInstituto Ambiental EcosulFone: 48-9972.1522E-mail: halemecosul@gmail.com Maio 2007