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Balanço do 1º Semestre dos Hospitais SA
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15 . 07.
2003
Reunião de Balanço do 1º Semestre de Empresarialização dos Hospitais SA
Hospital de Pulido Valente, S. A.Dr. Carlos Dias de Almeida
Balanço do 1º Semestre dos Hospitais SA
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Índice
A. Iniciativa 2: Revisão dos Processos de Referenciação entre os Centros de Saúde e os hospitais na sua área de influência
B. Iniciativa 4: Redução dos tempos de espera
C. Outras iniciativasD. Consultas externas
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INICIATIVA 2:
REVISÃO DOS PROCESSOS DE REFERENCIAÇÃO
Objectivo: Aumentar a eficácia e a qualidade da
Referenciação entre os Centros de Saúde e os hospitais
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Onde estamos hoje
Marcação informática de
consultas;
Equipa coordenadora
multidisciplinar;
Quotas de consulta por centro
de saúde;
Espaço adaptado ao circuito
do doente;
Atendimento personalizado
com sala de espera e sub
espera;
Consulta com hora
marcada;
Interlocutores de
especialidade;
Áreas de consulta
adaptados às
especialidades;
Processo clínico único e
disponível just in time
(inicio da consulta)
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Reuniões mensais entre HPV e directores dos Centros de Saúde/representantes dos hospitais para:
Assegurar a acessibilidade dos doentes;
Garantir a continuidade de cuidados ao doente;
Racionalizar/rentabilizar a utilização dos recursos;
Gerar níveis de realização e satisfação profissionais;
Implementar mecanismos de referenciação dos doentes entre instituições;
Organizar acções abertas de investigação e formação;
Desenvolver projectos de interesse comum.
Coordenação rotativa da unidade (trimestralmente)
Unidade de Saúde Setentrional - relacionamento
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Criação/revisão de protocolos clínicos;
Completar a informatização dos Centros de Saúde (em articulação com a ARS);
Avaliação da qualidade da informação de
Referenciação:
Junho: Questionário s/ informação de referência dos CS, (recolhidos 400 de uma amostra de 700);
Julho: Questionário s/ informação de retorno aos CS.
Acções em curso
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INICIATIVA 4:
REDUÇÃO DOS TEMPOS DE ESPERA CONSULTAS/EXAMES/TRATAMENTOS
Objectivo: 45 minutos de tempo de espera médio
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Análise dos tempos de espera por especialidade:
Imagiologia, Técnicas de gastrenterologia; Estudo da função pulmonar; Técnicas invasivas pneumologias; Patologia clínica.
Questionário junto do utente, para aferição dos tempos de espera
Resultados da Unidade de Estudo da Função Pulmonar (100 questionários/em duas semanas);
Tempo de espera médio: 19 min.
Restantes especialidades em curso
Onde estamos hoje
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Análise dos tempos de espera para cada etapa do percurso do doente;
Reorganização dos serviços/equipas;
Melhoria dos tempos de resposta internos;
Acções a desenvolver
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OUTRAS INICIATIVAS
Iniciativas Acções/resultados1. Redução das listas
de espera•Contratação em prestação de serviços de anestesistas;
•Aumento da produção do bloco operatório em 56%.
5. Controlo de cobranças e optimização de facturação
•Prazo de codificação igual a 5 dias;•Auditoria quinzenal à codificação.
6. Redução das horas extraordinárias
•Redução do custo de horas extraordinárias em 11,5% (1º semestre, variação homologa).
7. Redução da demora média
•Criação e implementação do protocolo de planeamento de altas/Sta. Casa Misericórdia
8. Contratação de MCDT dentro da rede
•Contratualização com centros de saúde em curso.
10.
Racionalização de custos com serviços de apoio
•Programa de Eficiência: Exº. - Upgrade da central telefónica (economia anual de € 6.500) e adopção de novo tarifário (redução anual de € 45.500)
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CONSULTA EXTERNA
Um desafio
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• Maior Proximidade• Melhor Prevenção• Melhor Diagnóstico• Menos Terapia• Menor Custo• Mais Eficiência
Tendências
Menos Doentes Melhores Clientes
– Diminuição a prazo da procura por parte de utentes do SNS
– Risco de perda de quota em patologias em que se valoriza o nível de serviço
– Necessidade de competir com uma oferta diferenciada e alargar a presença no
mercado “privado”
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65
70
75
80
85
90
95
1998 1999 2000 2001 2002 2003
ano
nº c
onsu
ltas
(milh
ares
)
Consultas Externas (1998-2003)
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0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550
Utilizados Disponíveis
Especialidades/Sub-especialidades 72Número de Gabinetes 33
Períodos/semana:
Nº Consultas(1º Trimestre)
0 5000 10000 15000 20000 25000
2003
2002
1 C Seguimento
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16
0
5
10
15
20
25
< 15' 16-30' 31'-45' 46'-60' > 60'
tempo (minutos)
nº
con
sulta
s
Atraso médio no início da Consulta
Máx.: 113.0’Média: 44.1’
Período: 1º Trim/03Consultas: 66 Nº Consultas: 21351
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Público vs. Privado As preferências do mercado
Medicina/Clínica GeralMédico Especialista...
Público Privado NS/NR
72.5% 22.8% 4.7%48.1% 45.2% 6.8%
Fonte: Manuel Vilaverde Cabral. Saúde e Doença em Portugal.2002
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Público vs. Privado: vantagens
Melhor atenção meios, pessoal, instalações funcionamento, organizaçãoRazões económicasSer mais pertoAtendimento + rápido
Público Privado1ª 2ª 1ª 2ª
1.9% 1.3% 24.0% 18.3% 7.2% 10.3% 8.6% 10.1% 2.2% 2.3% 16.4% 19.1%60.4% 18.6% 0.8% 1.0% 12.4% 23.5% 0.7% 0.9% 0.8% 1.7% 27.4% 21.2%
Vantagem
Fonte: Manuel Vilaverde Cabral. Saúde e Doença em Portugal.2002
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Tornar a CE mais funcional
Concluir a informatização da CE. Criar o Atendimento Não Programado. Optimizar a Articulação com os CS’s. Criar o Gabinete de Apoio ao Utente. Agendar por Lista única. Primado da “livre escolha”: facilitar
sempre a CE “fora de área”.
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Tornar a CE mais funcional
Disponibilizar competências: Gestores de Especialidade.
Construir equipas estáveis multidisciplinares: Médica,Enfermagem, Administrativa e AAM...
Monitorização periódica de indicadores e discussão dos resultados.
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Onde queremos chegar nos próximos 6 meses?
Eliminar listas de espera excessivas (Obj: 2/4 sem).
Diminuir a demora média de atendimento (35’) e a demora máxima (45’).
Implementar o Atendimento Não Programado. Reduzir as Consultas Extras para metade
(Obj:15%)
Alargar a oferta de Especialidades aos CS’s. Obter níveis de satisfação elevados nos CS’s
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Do que precisamos?
• Qualidade – Audit Clínico
• Competitividade - Benchmarking
• Capacidade instalada -
Optimização
• Diferenciação – Conhecimento
• Empenhamento - Mobilização
• Criatividade – Novas Soluções
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Charles Baudelaire
Une suite de petites volontés fait un gros résultat.