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AVALIANDO ARESPONSABILIDADE SOCIAL
CORPORATIVA
IPPF – Guia Prático Avaliando a Responsabilidade Social Corporativa/o Desenvolvimento Sustentável
Guia Prático
AVALIANDO A
RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA/
O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Fevereiro de 2010
IPPF – Guia Prático Avaliando a Responsabilidade Social Corporativa/o Desenvolvimento Sustentável
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Índice
Introdução .......................................................................................................................... 3 Sumário Executivo .............................................................................................................. 3 Definições de CSR .............................................................................................................. 4 Responsabilidade por CSR ................................................................................................. 4 Riscos ................................................................................................................................ 5
Reputação .............................................................................................................. 5 Conformidade ......................................................................................................... 5 Responsabilidade ................................................................................................... 5 Operacional ............................................................................................................ 5 Mercado de Ações ................................................................................................... 5 Mercado de Trabalho .............................................................................................. 6 Mercado de Vendas ................................................................................................ 6 Relacionamentos Externos de Negócios ................................................................. 6 Atividades de Negócios de CSR .............................................................................. 6 Reporte de CSR ...................................................................................................... 7
Abordagens para Avaliar a CSR ......................................................................................... 8 Auditoria ................................................................................................................. 8 Facilitação............................................................................................................ 10 Consultoria ........................................................................................................... 10
Considerações de Auditoria ............................................................................................. 10 Uso de uma Opinião de Auditoria ......................................................................... 10 Independência e Objetividade .............................................................................. 10 Habilidades e Corpo de Conhecimento ................................................................ 10 Recursos ............................................................................................................... 11 Modelo de Maturidade de CSR ............................................................................. 11
Desenvolvimento do Programa de Auditoria Interna (Considerações) ............................. 12 Anexo A – Auditoria por Elemento .................................................................................... 15
Governança .......................................................................................................... 15 Ética ..................................................................................................................... 15 Ambiente .............................................................................................................. 15 Transparência ...................................................................................................... 16 Saúde e Segurança .............................................................................................. 16 Direitos Humanos e Condições de Trabalho ......................................................... 17 Investimento Comunitário .................................................................................... 17
Anexo B – Auditando por Grupo de Partes Interessadas .................................................. 18 Funcionários e suas Famílias .............................................................................. 18 O Ambiente ........................................................................................................... 18 Clientes ................................................................................................................ 18 Fornecedores ........................................................................................................ 18 Comunidades Vizinhas ......................................................................................... 19 Acionistas e Investidores ..................................................................................... 19
Anexo C – Teoria de Partes Interessadas ......................................................................... 20 Anexo D – Recursos Adicionais ........................................................................................ 21 Membros da Equipe do Guia Prático ................................................................................ 22
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Introdução Organizações no mundo todo estão adotando
declarações de missão e atividades de governança
relacionadas à responsabilidade social corporativa
(corporate social responsibility – CSR) e ao
desenvolvimento sustentável. Clientes, funcionários
e partes interessadas públicas têm expectativas
crescentes para que as organizações ajam de forma
responsável e sustentável e o escrutínio público
dessas atividades está crescendo. Esta atenção
crescente estende-se além da organização, para seus
parceiros e fornecedores. Os regulamentos
crescentes relacionados ao ambiente e o local de
trabalho estão levando a novas práticas e sistemas de
gestão. Em resposta, as organizações estão
desenvolvendo metas de desempenho, sistemas de
mensuração e sistemas de reporte relativos a
estratégias de CSR e desenvolvimento sustentável.
Diretores executivos de auditoria (DEAs) devem
entender as diferentes formas pelas quais eles
podem apoiar a gerência em relação a programas e
reporte de CSR e desenvolvimento sustentável1.
Este guia foi desenvolvido para auxiliar no
planejamento e implementação das estratégias e
programas de auditoria interna relacionados.
Organizações adotam a terminologia (ex., CSR,
desenvolvimento sustentável e cidadania corporativa)
que melhor se encaixe no contexto de suas
operações e que seja consistente com as estratégias
adotadas. Para os propósitos deste guia, CSR se
refere a responsabilidade social, desenvolvimento
sustentável e cidadania corporativa.
Sumário Executivo A CSR apresenta riscos e oportunidades
significantes para as organizações. As partes
interessadas esperam que os conselhos e a gerência
1 Os auditores em conformidade com as Performance and Program Standards for the Professional Practice of Environmental, Health and Safety Auditing (Board of Environmental Health and Safety Auditor Certifications) também podem estar qualificados.
aceitem a responsabilidade e implementem
estratégias e controles para gerenciar seu impacto
sobre a sociedade e o ambiente, para se envolver
com as partes interessadas em suas iniciativas e para
informar o público sobre seus resultados. A
proliferação de regulamentos e normas voluntárias
tornou a gestão de CSR um empreendimento
complexo.
Os auditores internos devem entender os riscos e
controles relacionados aos objetivos de CSR.
Quando apropriado, o DEA deve planejar auditar,
facilitar as autoavaliações de controle, verificar
resultados e consultar com relação a vários assuntos.
Os auditores internos devem manter as habilidades e
conhecimentos necessários para entender e avaliar
as estratégias de governança, riscos e controles de
CSR.
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Definições de CSR Organizações governamentais e não governamentais
publicaram muitas definições de CSR, incluindo:
CSR é o compromisso contínuo do negócio
de se comportar com ética e contribuir para
o desenvolvimento econômico, melhorando
a qualidade de vida da força de trabalho e de
suas famílias, assim como da comunidade
local e da sociedade como um todo.2
Geralmente, a CSR é entendida como sendo
as formas como as firmas integram as
preocupações sociais, ambientais e
econômicas em seus valores, cultura,
tomada de decisões, estratégias e operações
de forma transparente e responsável, e
portanto estabelecem práticas melhores
dentro da empresa, criam riqueza e
melhoram a sociedade.3
Algumas organizações focam nos objetivos
econômicos e de CSR, nos quais o ambiente está
incluído como um elemento de CSR, assim como
ética, transparência, saúde e segurança, governança
corporativa, direitos humanos e investimentos
comunitários. Outras organizações seguem a
estratégia de reporte Triple Bottom Line, que cobre
três métricas de sucesso: econômica, ambiental e
responsabilidade social. Este tema prevalece em
empresas de recursos, como mineração, silvicultura
e petróleo, nas quais o ambiente tem sido um
importante foco de defensores, governos e
comunidades. Essas organizações frequentemente se
referem a seus objetivos como desenvolvimento
sustentável:
Para o empreendimento comercial, o
desenvolvimento sustentável significa adotar
estratégias e atividades de negócios que
satisfaçam as necessidades do negócio e de
2 World Business Council for Sustainable Development, em tradução livre. 3 Governo do Canadá, em tradução livre.
suas partes interessadas hoje, enquanto
protegem, sustentam e melhoram os
recursos humanos e naturais que serão
necessários no futuro.4
Responsabilidade por CSR O conselho5 tem responsabilidade geral sobre a
eficácia dos processos de governança, gerenciamento
de riscos e controle interno associados à CSR.
A gerência é responsável por garantir que os
objetivos de CSR sejam estabelecidos, que os riscos
sejam gerenciados, que o desempenho seja
mensurado e que as atividades sejam
apropriadamente monitoradas e reportadas. Pode
haver um executivo de CSR responsável por
coordenar essas atividades ou essa responsabilidade
pode ser alocada aos executivos responsáveis por
cada função individual (tais como o diretor de ética,
o vice presidente de ambiente, saúde e segurança, o
gerente geral de recursos humanos e o diretor de
questões comunitárias e públicas).
Se a organização tem recursos limitados para gastar
com CSR, esses recursos devem ser direcionados
para alimentar crianças famintas, educar a força de
trabalho aborígene ou dar início a um programa de
reciclagem? Todas são causas merecedoras. O
desafio que a gerência encara é garantir que as
atividades de CSR da organização sejam
coordenadas e alinhadas com as iniciativas e
princípios estratégicos, com as decisões apropriadas
de riscos/recompensas sendo tomadas. Programas de
CSR para caridade, segurança do produto e do
trabalhador, poluição e direitos humanos
frequentemente geram reações emocionais e
pessoais e os gerentes podem se influenciar por tais
4 Esta definição captura o espírito do conceito originalmente proposto pela World Commission on Environment and Development e é substancialmente parecida com a definição usada pelo World Business Council for Sustainable Development. 5 Neste guia, “conselho” será usado para se referir ao conselho de administração ou grupo de supervisão semelhante e aos comitês a que tenham sido delegadas responsabilidades específicas de CSR.
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reações para apoiar objetivos pessoais. A gerência é
responsável por garantir que os princípios de CSR da
organização sejam comunicados, entendidos e
integrados nos processos de tomada de decisões.
Geralmente, atividades de CSR são dominantes na
organização; assim, cada funcionário tem a
responsabilidade de garantir o sucesso dos objetivos
de CSR.
Riscos As organizações estão expostas a uma variedade de
riscos associados a atividades de CSR. O conselho e
a gerência são responsáveis por conduzir uma
avaliação de riscos e determinar o que é importante
para sua organização e os controles que
implementarão para gerenciar esses riscos.
O DEA deve entender esses riscos e usar esse
conhecimento ao considerar atividades de CSR no
universo de auditoria, no plano de auditoria e nas
abordagens de auditoria. Os auditores internos
devem entender esses riscos para ajudá-lo a
desenvolver procedimentos de auditoria apropriados.
Reputação
A marca ou reputação da organização pode ser
prejudicada por conta de violações legais ou de
princípios, erros ou omissões em informações de
CSR divulgadas, mau desempenho em comparação
com objetivos/metas ou a aparência de indiferença a
questões sociais. Se ativistas acreditam que uma
organização não está reagindo a suas preocupações,
eles podem se tornar acionistas para apresentar
soluções relativas a seus interesses de CSR. As
organizações têm a oportunidade de melhorar sua
reputação ao se comportar de forma socialmente
responsável e ao envolver as partes interessadas nas
decisões que as afetam.6
6 Para mais informações sobre envolvimento de partes interessadas, veja o Anexo C.
Conformidade
As organizações podem não atingir a conformidade
por conta da extensão, complexidade e volume de
regulamentos relativos ao ambiente, saúde e
segurança, trabalho, governança, contribuições
políticas, conflitos de interesses, fraude, etc. O risco
de conformidade também surge das obrigações
contratuais com terceiros, tais como clientes,
sindicatos ou empregados, e da adoção voluntária de
normas. O risco de conformidade aumenta para
organizações que operam em múltiplos países.
Responsabilidade
O risco de responsabilidade existe nos termos e
condições de CSR contratuais e na garantia de
conformidade de terceiros. Ativistas ou classes
específicas/ grupos de interesses especiais podem
tomar medidas legais por supostos danos causados
pela organização.
Operacional
O risco surge dos “pontos de pressão” de CSR nos
processos de manufatura da organização, nos
produtos, serviços e no impacto sobre o ambiente.
Outros exemplos de possíveis cenários de riscos
incluem: mau desempenho de outras metas devido a
estratégias inapropriadas de CSR, ou a superênfase
em estratégias de CSR; incapacidade de integrar
objetivos de CSR nos processos, ou de educar a
equipe apropriadamente; incapacidade de
desenvolver sistemas bem controlados para
iniciativas de CSR; riscos associados com o reporte
de atividades e resultados de CSR (ex., informações
imprecisas ou incompletas e estratégias inadequadas
de comunicação e reporte). Além disso, organizações
internacionais podem achar desafiador aplicar o
mesmo padrão em diversos países.
Mercado de Ações
As organizações podem perder investidores ou
limitar seu público de investidores, se não se
qualificarem para Investimentos Socialmente
Responsáveis ou fundos semelhantes.
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Mercado de Trabalho
Os funcionários querem trabalhar para organizações
que respeitem seus direitos, tenham uma cultura de
integridade e se comprometam com preocupações
sociais e comunitárias.
Mercado de Vendas
Clientes podem boicotar produtos ou serviços por
motivos ambientais ou sociais. As organizações têm a
oportunidade de aumentar suas vendas e sua
publicidade se forem reconhecidas por grupos de
“consumidores socialmente responsáveis”.
Relacionamentos Externos de Negócios
Clientes, fornecedores ou parceiros podem violar
termos e condições de CSR, princípios ou leis; ainda
assim, a organização pode ser incluída como
malfeitora por associação. Desenvolver e monitorar
controles sobre e para relacionamentos externos de
negócios pode ser um desafio para algumas
organizações.7
Atividades de Negócios de CSR As atividades de negócios de CSR geralmente
incluem:
1. Determinar e comunicar políticas e
procedimentos para áreas incluindo
governança corporativa, ética de negócios,
recursos humanos e contratações, gestão da
cadeia de fornecimento, relações com as
partes interessadas, doações e contribuições
políticas, o ambiente e saúde e bem estar.
2. Determinar objetivos, metas de
desempenhos e estratégias, tais como:
Reduzir as emissões de carbono.
7 Consulte o Guia Prático do IIA, Auditando Relacionamentos Externos de Negócios, para informações adicionais.
Conformidade com leis e regras.
Doar uma porcentagem dos lucros
líquidos a organizações de caridade.
Aumentar a mão-de-obra local.
Reduzir incidentes de segurança.
Reduzir o desperdício.
Criar uma cultura de transparência.
Facilitar o voluntariado de funcionários.
Tornar-se um empregador de
preferência e estender a cultura ética
pela cadeia de fornecimento.
3. Comunicar e incorporar princípios e
controles de CSR nos processos de tomada
de decisões do negócio.
Riscos de CSR são considerados como
parte das aprovações do projeto.
A cultura é baseada em tomar as
decisões corretas pelos motivos
corretos.
Avaliações de valor do ciclo de vida são
usadas para avaliar os impactos dos
produtos ou operações.
4. Monitorar, mensurar o desempenho, analisar
tendências e fazer o benchmarking de
atividades tais como:
Emissões.
Incidentes de saúde e segurança.
Incidentes de fraude.
Quantias de doação e patrocínio.
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Benefícios econômicos a regiões
específicas.
Satisfação dos funcionários.
Incidentes de não conformidade.
Compromissos com partes interessadas,
atividade de recuperação.
5. Envolvimento da parte interessada,
incluindo8:
Grupos de orientação ou foco como
parte da pesquisa e desenvolvimento.
Envolvimento no desenvolvimento de
políticas e feedback.
Processos de gestão de reclamações
(incluindo proteção dos reclamantes em
relação a retaliação ou intimidação).
6. Auditar:
Divulgações em relatórios públicos.
Controles internos e sistemas de gestão.
Conformidade contratual com termos e
condições de CSR (tanto internamente
quanto com relações externas de
negócio).
7. Reportar resultados interna e externamente,
assim como processos de governança para
tais divulgações.
Reporte de CSR Muitas organizações reportam seus resultados de
CSR ao público. Relatórios ajudam os públicos, tais
como investidores, funcionários, fornecedores e
clientes, a tomar decisões conscientes sobre seu
8 Consulte o Anexo C para informações adicionais relativas a teoria e envolvimento de partes interessadas.
envolvimento com a organização. Cada organização
toma uma decisão de negócio quanto ao
custo/benefício de produzir tais informações e sobre
quais informações específicas incluir.
Os métodos de reporte podem incluir a publicação
de um relatório único de CSR, integrar as
informações de CSR ao relatório anual e preparar
apostilas com informações específicas de CSR sobre
tópicos ou eventos em especial para distribuição
pública. Os formatos de distribuição incluem: sites,
apostilas, press releases, documentos regulatórios,
panfletos e apresentações em reuniões públicas com
as partes interessadas, vídeos, infomerciais e
comerciais.
Há diversas leis que exigem que as organizações em
setores específicos divulguem publicamente certas
práticas e atividades de CSR, principalmente para
conformidade ambiental e de governança
corporativa. Por exemplo:
No Canadá, bancos e firmas incorporadas
federalmente de crédito e seguros com mais
de $1 bilhão em ativos são obrigadas por lei
a produzir declarações anuais públicas de
responsabilidade, delineando suas
contribuições para a economia e a
sociedade.
No Reino Unido, a legislação exige que
administradores de fundos de pensão
publiquem um comentário em suas
declarações de investimento, dizendo até
que ponto suas políticas de investimentos
abordam questões sociais, éticas e
ambientais.
Na França, as leis exigem que as empresas
reportem os impactos sociais e ambientais
de suas atividades.
As organizações que reportam seus resultados de
CSR encaram desafios a escolher quais assuntos
reportar, ao desenvolver e apresentar métricas de
desempenho e na comparabilidade das informações.
Antes, as organizações encaravam esses desafios
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www.iiabrasil.org.br / 8 Este Guia Prático foi traduzido com o apoio de:
quando apresentavam informações financeiras; no
entanto, anos de desenvolvimento de normas de
contabilidade e reporte diminuíram isso. Para
informações de CSR, há organizações desenvolvendo
normas de reporte voluntário, tais como a Global
Reporting Initiative, mas a comparabilidade
continuará sendo um desafio até que as normas
sejam obedecidas pela maioria das organizações no
mundo todo. Organizações sem fins lucrativos
internacionais que fazem benchmarking de relatórios
de CSR também estão influenciando o processo de
reporte, dando prêmios àqueles que melhor atendem
seus critérios de avaliação.
Para atender às demandas das partes interessadas e
reduzir a chance do relatório ser visto como uma
jogada de marketing, muitas organizações estão
usando processos de verificação e avaliação para
todos ou parte dos relatórios9. As organizações vêm
usando revisores internos (incluindo auditores
internos), terceiros independentes, painéis
comunitários ou de consultores especialistas, ou
uma combinação dessas opções para conduzir um
processo de avaliação. Os terceiros incluem firmas
de auditoria externa, especialistas em ciências
ambientais e direitos humanos e outros consultores
relevantes. Há também organizações internacionais
sem fins lucrativos, tais como a AccountAbility, que
produzem normas (AA1000) para avaliação dos
relatórios de CSR, para ajudar a fortalecer o
processo de avaliação. Organizações profissionais de
contabilidade também publicaram normas para
avaliação de informações não financeiras, incluindo
informações CSR. As organizações que precisam
atender muitas partes interessadas quanto à sua
conformidade com termos e condições de CSR
podem escolher certificar-se como atendendo
normas ISO ou SA800010.
Outro desafio à credibilidade e transparência é que
se espera que as organizações apresentem os pontos
9 Considere avaliar o uso de questões de CSR em estratégias de publicidade durante uma auditoria operacional de marketing. 10 A Social Accountability International, uma organização sem fins lucrativos, estabeleceu a SA8000 como uma norma internacional de melhoria das condições de trabalho.
negativos assim como os positivos, os fracassos assim
como os sucessos. Para algumas organizações, isso
pode representar uma mudança em sua cultura e
isso pode provocar um risco de responsabilidade.
Abordagens para Avaliar a CSR A definição de auditoria interna:
A auditoria interna é uma atividade independente e
objetiva de avaliação e consultoria, desenvolvida para
agregar valor e melhorar as operações de uma
organização. Ela auxilia uma organização a alcançar
seus objetivos a partir da aplicação de uma abordagem
sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a
eficácia dos processos de gerenciamento de riscos,
controle e governança.11
Como parte do processo de avaliação de risco e
planejamento de auditoria, o DEA considera os
riscos de CSR e se deve incluir todos ou parte dos
processos em seu universo de auditoria e planos de
auditoria. O DEA também deve estar ciente das
questões de CSR, para responder a quaisquer
solicitações especiais feitas pelo conselho ou alta
administração.
Auditoria
A atividade de auditoria interna pode escolher avaliar
os programas de CSR como um todo e determinar se
a organização tem controles adequados para alcançar
seus objetivos de CSR. Essa opção provavelmente
exigiria uma alocação significante de recursos, por
conta do amplo escopo do tema. Não é provável que
tal auditoria seja conduzida para desenvolver a
primeira opinião sobre os controles de CSR; em vez
disso, o DEA desenvolveria um plano de um a três
anos, para obter informações suficientes e confiáveis
sobre os diversos elementos de CSR dentro da
organização.
11 Ênfase acrescentada para este trabalho.
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Há muitas abordagens para auditar controles de
CSR, incluindo:
1. Auditorias separadas de cada elemento de
CSR, refinadas adicionalmente em
auditorias sobre estes temas na sede
corporativa, subsidiárias e em relações
externas de negócio. Os processos de gestão
podem ser avaliados com base nas estruturas
de controle interno ou qualidade, tais como
COSO12, ISO13, etc., ou conformidade com
as expectativas do cliente (obrigações
contratuais). Elementos típicos de CSR
incluem:
Governança.
Investimentos comunitários.
Ambiente.
Ética.
Saúde e segurança.
Transparência.
Condições de trabalho e direitos
humanos.
2. Auditorias de programas de CSR, relativas a
cada grupo relevante de partes interessadas
afetado pelas atividades de CSR, refinadas
adicionalmente em auditorias desses temas
na sede corporativa, subsidiárias e com
relações externas de negócio. As partes
interessadas podem incluir:
Clientes.
Funcionários e suas famílias.
O ambiente.
12 Controle Interno – Estrutura Integrada, do Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission, www.coso.org. 13 International Organization for Standardization, www.iso.org.
Comunidades vizinhas.
Acionistas.
Fornecedores.
Alguns dos grupos de partes interessadas poderiam
incluir organizações não governamentais (ONGs) e
grupos ativistas que representem as partes
interessadas ou interesses específicos.
3. Conjuntos de temas, tais como:
Local de trabalho: empregador de
preferência, saúde e segurança, práticas
de gestão ambiental, diversidade e
igualdade, treinamento e
desenvolvimento, ética, governança e
direitos humanos.
Mercado: qualidade e segurança do
produto, publicidade e vendas
responsáveis, gestão responsável da
cadeia de fornecimento, práticas de
desenvolvimento e teste de produtos,
administração de produtos, práticas de
divulgação e privacidade.
Ambiente: uso responsável da água, ar,
terra, desperdício, vida animal e energia
e conformidade regulatória.
Comunidade: filantropia, apoio
econômico local, geração de
capacidade, voluntariado e
envolvimento das partes interessadas.
4. Auditorias dos controles internos sobre o
gerenciamento de riscos, registrando,
mensurando e reportando as atividades de
CSR dentro de cada departamento ou
função coberta no plano de auditoria. Por
exemplo, haveria uma seção padrão no
programa de auditoria com passos de
auditoria que cobririam os mesmos testes de
CSR conduzidos em cada auditoria. Ao final
de 10 auditorias, o DEA teria 10 amostras de
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resultados de atividades de CSR para usar
de base para uma conclusão geral da eficácia
operacional do controle interno.
5. Auditorias de avaliação de divulgações
públicas de informações financeiras ou não
financeiras relacionadas a CSR ou qualquer
um dos elementos individuais de CSR. A
maioria das organizações com objetivos
declarados de CSR fornecem informações
públicas sobre sua abordagem e resultados.
Essas auditorias poderiam ser conduzidas
com o DEA como gestor de projeto,
coordenando recursos internos e externos
conforme necessário, ou um auditor interno
poderia ser designado a uma equipe de
avaliação coordenada por outra pessoa sênior
dentro da organização.
6. Auditorias de conformidade contratual de
terceiros, incluindo conformidade com os
termos e condições de CSR. Um papel
proativo também pode ser desempenhado.
Por exemplo, auditores internos poderiam
conduzir uma revisão como parte de um
processo para a pré-qualificação dos
fornecedores.
Depois de concluídos os programas de auditoria
relativos a CSR, uma opinião sobre os controles
gerais de CSR poderia ser desenvolvida.
Facilitação
A atividade de auditoria interna pode facilitar uma
autoavaliação dos controles e resultados de CSR por
parte da gerência. Este processo seria desenvolvido
com base em uma avaliação de riscos e nos
resultados em itens de ação para melhorias nos
controles.
Consultoria
A atividade de auditoria interna pode consultar
quanto ao desenvolvimento e implementação de
projetos para programas e relatórios de CSR ou
servir como conselheiro para governança de CSR,
gerenciamento de riscos e controles internos.
Considerações de Auditoria Uso de uma Opinião de Auditoria
A alta administração ou o conselho pode escolher
declarar publicamente que depende de seus
controles internos para produzir informações
confiáveis para o reporte público. A gerência
também pode pedir que o DEA forneça uma
declaração para o relatório de CSR, dizendo que a
atividade de auditoria interna prestou avaliação sobre
a informação contida no relatório. O DEA deve
assegurar que os elementos do Guia Prático
Formulando e Expressando Opiniões de Auditoria
Interna tenham sido revisados antes de emitir uma
opinião sobre o programa de CSR da organização.
Deve-se tomar cuidado ao gerenciar a
responsabilidade associada à opinião, se for
publicada.
Independência e Objetividade
Frequentemente, a atividade de auditoria interna
pode ter um papel operacional nos processos de
CSR, ocasionando o surgimento de preocupações
sobre sua independência e objetividade. Por
exemplo, a auditoria interna pode ser responsável
por investigações e monitoramento de resultados de
alegações de fraude ou violações da lei. Informações
sobre investigações de fraude e não conformidade
podem fazer parte do programa e relatórios de CSR
para o público. Isso colocaria os auditores em uma
posição de avaliar e reportar sobre suas próprias
atividades, o que ameaça sua independência e
objetividade. No entanto, isso pode ser resolvido
usando auditores independentes para avaliar esta
porção do programa e relatórios de CSR.
Habilidades e Corpo de Conhecimento
A IPPF fornece orientações fidedignas para a função
da auditoria interna, incluindo requisitos de
proficiência e zelo profissional devido. Se a atividade
de auditoria interna estiver em conformidade com a
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www.iiabrasil.org.br / 11 Este Guia Prático foi traduzido com o apoio de:
IPPF, então está qualificada para assumir os papéis
listados acima.
Qualquer atividade de auditoria interna que não
tenha, coletivamente, habilidades e conhecimentos
apropriados não deve assumir um trabalho de
auditoria interna, facilitação ou consultoria.
Competências específicas de CSR poderiam incluir
a especialidade em regulamentos, sistemas de gestão
e melhores práticas relativas ao ambiente14, saúde e
bem estar, segurança, ciência e engenharia, ética,
investimentos comunitários, contratações, direitos
humanos, condições de trabalho e governança.
Idiomas e outras habilidades de comunicação
também são considerações importantes ao discutir
questões delicadas, tais como condições de trabalho
e violações éticas, e para o desenvolvimento de
pesquisas.
Se a atividade de auditoria interna estiver envolvida
na facilitação de uma autoavaliação de controle,
habilidades de facilitação são fundamentais. Os
auditores que tiverem a Certificação do IIA em
Autoavaliação de Controle podem ser valiosos neste
processo.
Recursos
O número de auditores e habilidades necessárias
depende da abordagem de auditoria.
Agrupar auditores internos com especialistas na
temática envolvida é útil; é uma oportunidade para o
auditor aprender o assunto e para outros
funcionários aprenderem mais sobre uma abordagem
lógica a avaliar a eficácia de processos e controles
internos. Os especialistas não devem ser membros
da área sendo auditada. Eles podem ser funcionários
em departamentos similares de subsidiárias ou
outras divisões.
Se a organização contratar um prestador externo de
serviço para prestar avaliação quanto aos relatórios
de CSR, o DEA deverá considerar os benefícios de
emprestar um membro para a equipe de avaliação.
14 Tais como aquelas com a certificação de Certified Professional Environmental Auditor (CPEA).
Tais benefícios podem incluir oportunidades de
treinamento de auditores internos; as lições
aprendidas no projeto são mantidas dentro da
organização e o auditor interno pode auxiliar a
equipe em avaliar a informação mais eficazmente
devido a seu conhecimento da organização.
A organização deve avaliar os prós e contras de usar
membros de uma organização não governamental
(ONG) em sua equipe de auditoria ou avaliação,
incluindo; será necessário mais tempo para treinar
partes externas quanto ao processo de auditoria; as
partes externas podem não ser regidas por normas de
confidencialidade; por sua natureza, ONGs têm
interesses especiais e seus representantes não serão
parciais e objetivos e podem não priorizar questões
da mesma forma que a organização; um relatório que
inclua uma declaração positiva de uma ONG é
considerado mais confiável; novas ideias e olhares
podem ajudar a organização a melhor compreender
as questões e atividades de CSR; a ONG teria um
melhor entendimento da organização.
Modelo de Maturidade de CSR
O DEA considera o nível de maturidade de CSR da
organização no momento da auditoria interna e o
nível para qual a organização pretende progredir.
Esta informação ajudará o auditor a estruturar
recomendações como descobertas de auditoria ou
como ideias para ajudar a organização a caminhar em
direção à sua meta.
Uma amostra de escala da maturidade poderia
incluir:
1. A alta administração e o conselho não deram
início a qualquer objetivo ou estratégia de
CSR.
2. A estratégia de CSR é “atingir a
conformidade com leis e compromissos
contratuais”.
3. Reconhecimento ad hoc de riscos e
estratégias específicas de CSR para alcançar
os objetivos existe em algumas divisões da
organização. A meta da organização é
exceder os requisitos de conformidade. O
reporte é seletivo.
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4. Um conjunto de estratégias e métricas de
desempenho de CSR, integradas e
gerenciadas – e reportadas ao público – com
processos de governança está em prática.
5. A CSR é uma característica primária da
missão, princípios e métricas de
desempenho da organização. Relatórios
formais são produzidos para o público,
processos de envolvimento das partes
interessadas estão em prática e fatores de
CSR são incorporados nos processos de
tomada de decisões de negócio por toda a
organização, incluindo nos níveis do
conselho.
Desenvolvimento do Programa de Auditoria Interna (Considerações) A discussão a seguir (e informações contidas nos
Anexos A e B) inclui conceitos para ajudar os
auditores internos a pensar acerca de diversos
assuntos ao desenvolver o programa de auditoria.
Como o escopo e programa de auditoria são
baseados em uma avaliação de riscos para a
organização, nem todos os conceitos presentes nesta
orientação serão relevantes.
Considere a proliferação de informações de CSR
que a organização produz. As mensagens são
consistentes e atuais nos relatórios públicos,
discursos e panfletos/materiais de apresentação e
nos sites da organização? Como a divulgação e
atualização são controladas? As mensagens são
relevantes para a missão, metas, objetivos e
compromissos da organização?
A organização tomou a decisão de reportar
informações consistentes com as normas de reporte,
tais como a Global Reporting Initiative? As
informações podem ser comparadas com os
concorrentes ou organizações da indústria?
Como as estratégias e prioridades de CSR são
estabelecidas e comunicadas? Como são integradas
aos processos de tomada de decisões e aprovação
(ex., orçamentos, dotações, fusões, aquisições e joint
ventures, avaliação de desempenho e bônus,
treinamento de liderança e relações com as partes
interessadas)? O que é priorizado quanto há
objetivos concorrentes?
A estrutura organizacional das responsabilidades e
autoridade de CSR está documentada para todos os
elementos? Os cargos responsáveis estão ocupados
por indivíduos experientes e qualificados?
A organização é signatária de normas voluntárias de
desempenho? Por quê, ou por que não? As normas
foram adotadas pela gerência ou pelo conselho?
Como elas são integradas nas práticas de gestão?
Como a conformidade é monitorada na organização?
As normas incluem:
AccountAbility AA1000 – normas com base
em princípios, que fornecem a base para
melhorar o desempenho de sustentabilidade
das organizações.
Amnesty International – focada em proteger e
defender os direitos humanos no mundo
todo.
Princípios CERES – 10 princípios que
cobrem as principais preocupações
ambientais.
Clean Clothes Campaign (Código de
trabalho) – tem a intenção de melhorar as
condições de trabalho nas indústrias de
vestimenta e roupas esportivas.
Electronic Industry Code of Conduct (EICC)
– normas para trabalho, saúde, segurança e o
ambiente na produção e na cadeia de
fornecimento.
Eco-management and Audit Scheme (EMAS)
da European Commission – reporte público
sobre desempenho ambiental.
Eurosif Transparency Guidelines.
IPPF – Guia Prático Avaliando a Responsabilidade Social Corporativa/o Desenvolvimento Sustentável
www.iiabrasil.org.br / 13 Este Guia Prático foi traduzido com o apoio de:
Ethical Trading Initiative – busca melhorar
as vidas dos trabalhadores nas cadeias de
fornecimento globais.
Base Code – melhores práticas em códigos
de conduta.
Fair Labor Association (FLA) – busca
melhorar as condições de trabalho.
Código de conduta do local de trabalho.
Global Reporting Initiative 2002 – apresenta
diretrizes de reporte internacionais.
Global Sullivan Principles of Social
Responsibility – princípios que
incentivam que as empresas apoiem a
justiça econômica, social e política.
Greenhouse Gas Protocol Initiative, da
Câmara de Comércio Internacional.
Estatuto de negócio para desenvolvimento
sustentável.
Green-e – programa de proteção
independente ao consumidor para a
venda de energia renovável e reduções
das emissões de gás de efeito estufa no
mercado do varejo.
Imagine Canada – conhecimento
avançado e relacionamentos para
promover organizações de caridade e
sem fins lucrativos eficazes e
sustentáveis.
Ethical Program – normas de arrecadação de
fundos e contabilidade financeira.
Caring Company Program – oferece
orientações e normas que ajudam os
membros a se tornarem melhores cidadãos
corporativos.
Interfaith Center on Corporate
Responsibility (ICCR).
International Labor Organization
Conventions (ILO Tripartite
Convention) – 28 recomendações
relacionadas a empreendimentos
multinacionais e políticas sociais.
Protocolo de Kyoto.
OECD Guidelines for Multinational
Enterprises – abordam uma ampla
variedade de questões de
responsabilidade.
Estrutura e princípios Natural Step.
Convenção para combater suborno.
Princípios de governança corporativa.
Iniciativa Responsible Care (indústria
química).
Declaração do Rio de Janeiro sobre
Ambiente e Desenvolvimento – o
direito das pessoas ao desenvolvimento.
Os signatários têm a responsabilidade
de salvaguardar o ambiente.
Social Accountability 8000 – uma
norma global para tornar os locais de
trabalho mais humanos.
Nações Unidas.
Universal Declaration of Human Rights e
instrumentos relacionados.
UN Global Compact.
Climate Neutral Network.
Principles for Responsible Investment.
Voluntary Principles on Security and
Human Rights – princípios de direitos
humanos e segurança nas indústrias da
mineração e petróleo.
Worldwide Responsible Apparel
Production (WRAP) – 12 normas de
práticas de trabalho, condições das
fábricas e conformidade ambiental e
alfandegária.
IPPF – Guia Prático Avaliando a Responsabilidade Social Corporativa/o Desenvolvimento Sustentável
www.iiabrasil.org.br / 14 Este Guia Prático foi traduzido com o apoio de:
Como a organização gerencia a conformidade com as
leis locais e internacionais?
Sua organização atende as normas exigidas para
inclusão em fundos de investimento ambiental ou
social? Por quê, ou por que não? Agências de
triagem incluem:
Dow Jones Sustainability World Index
(DJSI).
Morningstar Socially Responsible
Investment Index.
FTSE 4 Good Global Indexes.
EIRIS – Ethical Investment Research
Services.
Jantzi Social Index.
A atividades de CSR – principalmente as ambientais
e de direitos humanos – de relações externas de
negócio podem impactar a reputação da
organização? Se sim, então os contratos devem
incluir termos e condições de desempenho de CSR e
a conformidade deve ser testada. A atividade de
auditoria interna pode estar envolvida em tais testes
ou receber relatórios sobre os resultados dos testes
conduzidos por outros.
As atividades de CSR de clientes podem impactar a
reputação da organização? A organização poderia se
abster de vender produtos a organizações com
práticas irresponsáveis ou insustentáveis? Ela
oferece programas para incentivar ou facilitar que os
clientes sejam responsáveis com seus produtos?
Quão bem são controlados os mecanismos em
prática para captura de informações de CSR e
desenvolvimento e reporte de métricas de
desempenho? Quais planilhas são usadas e há
controles adequados de planilhas para garantir
informações completas, precisas e oportunas?
Se sua organização publica um relatório de CSR:
O processo de divulgação para resultados de
CSR é tão rigoroso quanto para reporte
financeiro?
Ele contém mensagens claras, alinhadas com
a visão e compromissos da empresa?
Ele contém um relatório balanceado (isto é,
o bom e o ruim), métricas de desempenho e
tendências?
Ele ajuda o leitor a entender as questões e as
responsabilidades da organização?
Como o programa de CSR da organização se
compara com outros?
Ele concorreu a prêmios, tais como o
Asian CSR Awards, o Arabian CSR
Awards, China CSR Awards e o
International Community Service Award
concedido pelo Business Civic
Leadership Center da Câmara de
Comércio americana? Ele recebeu
reconhecimento em outros programas
de benchmarking, tais como o Corporate
Equality Index da Human Rights
Campaign, o “Top Shareholder-Friendly
Companies” da Institutional Investor,
Global Challenges Index, Pegasus
Corporate Social Responsibility Awards,
TERI Corporate Awards ou revista
Ethisphere?
Qual a qualidade do relatório de CSR?
Ele foi usado como referência de
benchmarking por organizações
independentes tais como o CSR Awards
da PR News, Carbon Disclosure
Leadership Index, CERES ou Stratos
Inc.?
A organização pediu feedback? O que o
feedback dizia e qual foi a resposta da
organização?
IPPF – Guia Prático Avaliando a Responsabilidade Social Corporativa/o Desenvolvimento Sustentável
www.iiabrasil.org.br / 15 Este Guia Prático foi traduzido com o apoio de:
Anexo A – Auditoria por Elemento Com esta abordagem de auditoria, considere como a
conformidade com as leis, regulamentos e obrigações
contratuais é gerenciada para todos os elementos.
Governança
Os membros do conselho têm informações
suficientes e relevantes para desempenhar
seus papéis e responsabilidades? Os termos
de referência, pautas e minutas do conselho
são fontes de informação sobre as
responsabilidades de governança e
supervisão do conselho e monitoramento de
CSR? O pacote de informações do conselho
que a gerência envia antes de reuniões exibe
o tipo de informação fornecida para
membros do conselho para monitorar
atividades de CSR? Os orçamentos
aprovados pelo conselho têm recursos
suficientes alocados para alcançar os
objetivos de CSR?
O conselho e a gerência reportam
informações financeiras e não financeiras
confiáveis às partes interessadas?
Ética
Anti-corrupção é a questão ética mais
importante em um contexto de CSR. A
anticorrupção está incluída na avaliação de
riscos, código de conduta e políticas da
organização?
Há um sistema de reporte para as partes
interessadas reportarem preocupações e
alegações de violações éticas? Há sistemas
apropriados de proteção em prática para os
que compartilharem suas preocupações?
Há normas ou protocolos de investigações
em prática para coletar evidências, gerenciar
casos e proteger os direitos das partes
envolvidas na investigação? O processo é
confiável? A análise da causa raiz e melhoria
dos controles fazem parte do processo de
resolução? As ações disciplinares são
apropriadas e consistentes?
Há um processo para divulgação de conflitos
de interesses? A aceitação ou limitações são
documentadas e as condições são
monitoradas?
Quais métodos existem para fornecer
conselhos de ética, treinamento e
conscientização, para ajudar as partes
interessadas a entender os princípios,
processos e a aplicação prática do Código de
Conduta da organização?
As mensurações e métricas de desempenho
do programa de ética são mantidas e
reportadas? O benchmarking e a análise de
tendências são conduzidos e reportados à
alta administração e ao conselho?
Ambiente
As avaliações de impactos sociais e
ambientais são conduzidas:
Como parte dos programas de
gerenciamento de riscos?
Como parte dos processos de tomada de
decisões e aprovação de investimentos?
Elas incluem o risco de conflito?15
As avaliações de valor do ciclo de vida são
feitas para bens e desenvolvimento de
produtos?
Existem processos de aquisição verde ou
socialmente responsável em prática? Como
são monitorados?
15 O risco de conflito existe quando guerras, agitação civil, agitação trabalhista ou ativismo podem impedir o atingimento das metas e objetivos da organização, incluindo metas de CSR. Em uma avaliação de impacto de risco de conflito, a organização analisa as características de um investimento proposto e os impactos potenciais (negativos e positivos, intencionais e não intencionais) que ele pode ter sobre tensões na região ou comunidade.
IPPF – Guia Prático Avaliando a Responsabilidade Social Corporativa/o Desenvolvimento Sustentável
www.iiabrasil.org.br / 16 Este Guia Prático foi traduzido com o apoio de:
Os incidentes são reportados, gerenciados e
resolvidos apropriadamente?
As mensurações e métricas de desempenho
do programa ambiental são mantidas e
reportadas? O benchmarking e análise de
tendências também são conduzidos e
reportados à alta administração e ao
conselho?
Os resultados de auditorias – internas,
regulatórias e externas – são revisados e os
compromissos são monitorados e
acompanhados até sua conclusão?
Os conceitos de reduzir, reutilizar e reciclar
são integrados nas operações?
As avaliações de riscos consideram o ar (gás
de efeito estufa e outras emissões, mudanças
climáticas e emissões de carbono), água (uso
e efluente), terra (apropriação, espaços de
recreação, lixo e descarte de resíduos
perigosos, conservação e administração) e
animais (testes de produtos, ecossistemas e
biodiversidade)?
Existem planos de emergência ambiental?
Esses planos garantem o equilíbrio entre a
privacidade de informações pessoais e o
acesso a informações por parte dos
funcionários e da comunidade?
A organização calcula suas emissões de
carbono e tem programas de compensação
em prática? Se sim, os cálculos são precisos
e completos e as estratégias são eficazes?
Transparência
A organização gerencia as informações das
partes interessadas apropriadamente,
garantindo o equilíbrio entre a privacidade
das informações pessoais e o acesso à
informação?
A responsabilidade é um princípio
claramente declarado e é demonstrado em
um reporte equilibrado dos fracassos e
sucessos?
Há controles eficazes de divulgação para
garantir o reporte justo, consistente e
oportuno?
A organização segue normas apropriadas de
contabilidade?
Existem políticas e práticas de envolvimento
das partes interessadas?
As políticas relativas a CSR estão disponíveis
para o público (ex., no site)?
Há um plano de gestão de crises que inclua
a comunicação com as partes interessadas?
Saúde e Segurança
Avaliações de riscos de saúde e segurança
são feitas como parte da tomada de decisões
sobre investimentos, do desenvolvimento de
produtos e de processos de aprovação? Elas
incluem o risco de conflito e violência no
local de trabalho?
Os programas de gestão de saúde e
segurança estão inclusos nos processos de
aquisição? Como são monitorados?
Os incidentes são reportados, comunicados,
gerenciados e resolvidos apropriadamente?
Os resultados das investigações e resoluções
dos incidentes são reportados
apropriadamente com o reconhecimento da
proteção das informações pessoais?
As mensurações e métricas de desempenho
do programa de saúde e segurança são
mantidas e reportadas? O benchmarking e
análise de tendências também são
conduzidos e reportados à alta administração
e ao conselho?
Os resultados das auditorias – internas,
regulatórias e externas – são revisados e os
compromissos são monitorados e
acompanhados até sua conclusão?
As partes interessadas recebem informações
suficientes para tomar decisões informadas
quanto aos riscos de saúde e segurança?
IPPF – Guia Prático Avaliando a Responsabilidade Social Corporativa/o Desenvolvimento Sustentável
www.iiabrasil.org.br / 17 Este Guia Prático foi traduzido com o apoio de:
As partes interessadas recebem treinamentos
e equipamentos suficientes para trabalhar
com segurança?
Existem programas de segurança dos
produtos (durante o ciclo de vida do
produto) e de recall em prática?
Há um programa de administração de
produtos abrangente para avaliar e minimizar
os riscos dos produtos do início ao fim
(avaliação de valor do ciclo de vida)?
Direitos Humanos e Condições de
Trabalho
A compensação considera pagamentos
justos, salários mínimos e oportunidades de
emprego?
A organização tem um programa de
segurança e considerou os direitos humanos
ao desenvolver e implementar medidas de
segurança, especialmente em regiões de
conflito?
Há políticas e programas eficazes para
prevenir e gerenciar discriminação e assédio?
Quais normas de trabalho estão em prática
(trabalho infantil, trabalho forçado, horas de
trabalho, igualdade de emprego e
diversidade)?
A organização aceita a liberdade de
associação e o direito de negociação coletiva
para os funcionários?
Há uma avaliação de risco de conflito e
impacto? Como o conflito é gerenciado? Há
um plano de gestão de crises?
Há um sistema de gestão de reclamações
para que problemas sejam reportados,
investigados e resolvidos?
Existem práticas de aquisição socialmente
responsável? Se sim, como são monitoradas?
Investimento Comunitário
Quais práticas de filantropia (doações e
ações de caridade) estão em prática e como
as decisões são tomadas? Um exemplo
poderia ser a adoção de normas de “doação”
voluntária (ex., o programa Imagine no
Canadá, nos quais os signatários doam 1 por
cento dos lucros todo ano).
O custo e benefícios das fundações foram
considerados (ex., benefícios tributários,
doações focadas)?
A organização distingue o custo/benefício de
patrocínios em comparação com a
filantropia?
A organização incentiva o voluntariado?
Quais programas estão em prática?
A organização facilita a filantropia de
funcionários ou clientes, ou contribui com a
filantropia de funcionários ou clientes?
Avaliações de impacto social e ambiental são
feitas? Como as partes interessadas estão
envolvidas nessas avaliações?
Há um sistema de reclamações para que a
comunidade reporte problemas ou
preocupações? As reclamações são
gerenciadas e resolvidas com eficácia?
Há cotas ou esforços similares para apoiar os
fornecedores locais, nativos ou de interesses
especiais?
Foram estabelecidas parcerias estratégicas
dentro da comunidade?
Como a organização contribui para o
desenvolvimento econômico local (ex.,
compras nos mercados locais e regionais;
educação e treinamento local para reduzir
desemprego; infraestrutura de apoio que a
presença da organização possa enfatizar)?
Como as estratégias de investimento
comunitário são mensuradas, monitoradas e
avaliadas? Por quem?
IPPF – Guia Prático Avaliando a Responsabilidade Social Corporativa/o Desenvolvimento Sustentável
www.iiabrasil.org.br / 18 Este Guia Prático foi traduzido com o apoio de:
Anexo B – Auditando por Grupo de Partes Interessadas Ao usar esta abordagem de auditoria, considere
como a conformidade com leis, regulamentos e
obrigações contratuais é gerenciada para todos os
elementos.
Funcionários e suas Famílias
Voluntariado.
Facilitação da filantropia de funcionários ou
clientes, ou contribuição com a filantropia
de funcionários ou clientes.
Saúde e segurança no ambiente de trabalho
e em casa.
Pagamento justo e pronto, salários mínimos
e oportunidades de emprego.
Discriminação e assédio.
Normas de trabalho (trabalho infantil,
trabalho forçado, horas de trabalho,
igualdade de emprego e diversidade).
Liberdade de associação e o direito de
negociação coletiva.
Privacidade das informações pessoais; acesso
à informação.
Envolvimento e respeito ao povo nativo.
Metodologia da avaliação de risco de conflito
e impacto.
Sistemas de gestão de reclamações.
Alternativas a demissões e cortes na equipe.
Um modelo claro de negócio para mão-de-
obra terceirizada.
Disponibilidade de um recurso ou indicação
para aconselhamento confidencial.
Satisfação dos funcionários.
Religião no local de trabalho.
O Ambiente
(Veja Anexo A – Ambiente)
Envolvimento ambiental das partes
interessadas / envolvimento de organizações
não governamentais (ONGs).
Clientes
Facilitação da filantropia de funcionários
e/ou clientes ou contribuição com a
filantropia de funcionários e clientes.
Processos de segurança e recall de produtos.
Privacidade de informações pessoais; acesso
à informação.
Discriminação e assédio.
Envolvimento e respeito ao povo nativo.
Publicidade justa e de imagem apropriada
(transparência e honestidade).
Anticorrupção (concorrência justa, suborno
e conflito de interesse).
Sistema de gestão de reclamações; satisfação
do cliente.
Fornecedores
Preços e termos de pagamento justos.
Programas de capacitação local.
Privacidade de informações pessoais; acesso
à informação.
Discriminação e assédio.
Envolvimento e respeito ao povo nativo.
Anticorrupção (suborno, conflito de
interesse e concorrência justa).
Sistema de gestão de reclamações; satisfação
do fornecedor.
IPPF – Guia Prático Avaliando a Responsabilidade Social Corporativa/o Desenvolvimento Sustentável
www.iiabrasil.org.br / 19 Este Guia Prático foi traduzido com o apoio de:
Incorporação dos valores sociais, de saúde,
segurança e ambientais nas decisões de
compras.
Auditorias de fornecedores, incluindo a
revisão dos termos e condições de CSR.
Comunidades Vizinhas
Filantropia (doações e ações de caridade).
Programas de operações seguras e resposta
de emergência.
Relações com a comunidade, satisfação da
comunidade.
Programas de capacitação local.
Parcerias para desenvolver habilidades e
custo-eficácia com negócios locais.
Programas de apoio econômico local.
Privacidade de informações pessoais; acesso
à informação.
Envolvimento e respeito ao povo nativo.
Metodologia da avaliação de risco de conflito
e impacto.
Sistema de gestão de reclamações.
Projetos de qualidade de vida comunitária.
Buscar equilibrar o impacto do negócio
e criar comunidades nas quais os
funcionários e seus vizinhos sintam-se
felizes de morar. Isso inclui parques,
campanhas de caridade, etc.
Educação comunitária.
Acionistas e Investidores
Otimizar efeitos de doações e patrocínios.
Eficácia tributária, conformidade legal.
Oportunidades de branding.
Privacidade de informações pessoais; acesso
à informação.
Responsabilidade e transparência.
Controles de divulgação – ao público e aos
investidores.
Conformidade com regulamentos sobre
valores mobiliários, incluindo boa
governança.
Estratégias de sustentabilidade de longo
prazo.
Conformidade com normas de
contabilidade.
Direitos dos acionistas.
Anticorrupção (suborno, conflito de
interesse, representação indevida e
conformidade).
IPPF – Guia Prático Avaliando a Responsabilidade Social Corporativa/o Desenvolvimento Sustentável
www.iiabrasil.org.br / 20 Este Guia Prático foi traduzido com o apoio de:
Anexo C – Teoria de Partes Interessadas Na visão tradicional da firma – a visão dos acionistas
(a única reconhecida no direito comercial na maioria
dos países) –, os acionistas são os proprietários da
empresa e a firma tem a obrigação fiduciária de
colocar suas necessidades em primeiro lugar para
agregar valor para eles.
Em modelos mais antigos de entrada-saída da
corporação, a firma converte as entradas dos
investidores, funcionários e fornecedores em saídas
usáveis (vendáveis) que os clientes compram,
portanto devolvendo parte do benefício capital à
empresa. Neste modelo, a empresa aborda apenas as
necessidades e desejos destas quatro partes:
investidores, funcionários, fornecedores e clientes.
No entanto, a teoria das partes interessadas, ou
stakeholders, argumenta que há outras partes
envolvidas, incluindo órgãos governamentais, grupos
políticos, associações de comércio, funcionários em
potencial, clientes em potencial e o público como
um todo. Às vezes, até mesmo os concorrentes são
vistos como partes interessadas.
Cada parte interessada tem algum interesse especial
que será impactado pelas operações de uma
organização e, portanto, fará exigências sociais ou
legais. Como a organização escolhe agir influenciará
a resposta da parte interessada. Construir
relacionamentos e confiança mútua é uma
consideração importante para sustentabilidade.
O envolvimento das partes interessadas é um
processo formal de gestão de relacionamentos. A
teoria do envolvimento sugere que a gerência está
em uma melhor posição para agir se ouvir, primeiro,
os problemas e ideias dos stakeholders, tomar o
melhor caminho alinhado com seus princípios e
objetivos, envolver as partes interessadas no
monitoramento do progresso e reportar
periodicamente. A organização deve determinar
quem são suas partes interessadas primárias, aquelas
com as quais o envolvimento é importante para a
organização.
“Companhias que desenvolvem relacionamentos
fortes e mutuamente benéficos com os stakeholders
também tendem a usufruir de um desempenho
financeiro melhorado.”16
16 Fonte: Boston College, conforme citado em http://www.interpraxis.com/stakeholderengagement.htm
IPPF – Guia Prático Avaliando a Responsabilidade Social Corporativa/o Desenvolvimento Sustentável
www.iiabrasil.org.br / 21 Este Guia Prático foi traduzido com o apoio de:
Anexo D – Recursos Adicionais
Para mais informações sobre auditorias de ética e
conformidade, mensurações e métricas, consulte o
Open Compliance and Ethics Group no site
www.oceg.org.
A Global Reporting Initiative é uma norma de
reporte ao público: www.globalreporting.org.
Orientações do IIA
Guia Prático: Auditando Relacionamentos
Externos de Negócios.
Guia Prático: Formulando e Expressando
Opiniões de Auditoria Interna.
Prática Recomendada 2130.A1-2: Avaliando
a Estrutura de Privacidade de uma
Organização.
“Managing the Business Risk of Fraud, A
Practical Guide”.
Seminário do IIA: Evaluating Organizational
Ethics.
Seminário do IIA: Evaluating Social
Responsibility and Sustainable Development.
IPPF – Guia Prático Avaliando a Responsabilidade Social Corporativa/o Desenvolvimento Sustentável
www.iiabrasil.org.br / 22 Este Guia Prático foi traduzido com o apoio de:
Membros da Equipe do Guia Prático: Lynn C. Morley, CIA
Carlos Reyes Balza, CIA
David W. Zechnich, CIA
IPPF – Guia Prático Avaliando a Responsabilidade Social Corporativa/o Desenvolvimento Sustentável
www.iiabrasil.org.br / 23 Este Guia Prático foi traduzido com o apoio de:
Sobre o Instituto
Fundado em 1941, The Institute of Internal Auditors
(IIA) é uma associação profissional com sede global
em Altamonte Springs, Fla., EUA. O IIA é a voz da
profissão de auditoria interna em todo o mundo,
autoridade reconhecida, líder valorizado, advogado
chefe e principal educador.
Sobre os Guias Práticos
Os Guias Práticos são uma declaração do IIA para
auxiliar uma grande variedade de partes interessadas,
incluindo aquelas que não pertençam à profissão da
auditoria interna, a entender questões significantes
de governança, riscos ou controle e a delinear os
papéis e responsabilidades relacionados dos
auditores internos quanto a uma questão
significante. Os Guias Práticos fazem parte da
Estrutura Internacional de Práticas Profissionais
(IPPF) do IIA. Como parte da categoria de
orientação Fortemente Recomendada, a
conformidade não é obrigatória, mas é altamente
recomendada, e a orientação é endossada pelo IIA
por meio de processos formais de revisão e
aprovação. Para mais materiais de orientação
fidedignos fornecidos pelo IIA, visite nosso website:
www.iiabrasil.org.br ou www.theiia.org
Isenção de Responsabilidade
O IIA publica este documento para fins informativos
e educacionais. Este material de orientação não tem
como objetivo fornecer respostas definitivas a
específicas circunstâncias individuais e, como tal,
tem o único propósito de servir de guia. O IIA
recomenda que você sempre busque conselhos
especializados independentes, relacionados
diretamente a qualquer situação específica. O IIA
não assume responsabilidade pela confiança
depositada unicamente neste guia.
Copyright
Os direitos autorais deste documento pertencem ao
The IIA. Para permissão para reprodução, favor
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