Post on 24-Jun-2015
EXTENSÕES DA ANÁLISE
MENDELIANA
A maioria das características é determinada por conjuntos de genes que interagem
uns com os outros e com o ambiente.
Proporções monohíbridas modificadas revelam interações alélicas
Proporções dihíbridas modificadas revelam interações gênicas
A relação entre: genes x ambiente genético
genes e o meio ambiente
Pleiotropia fenômeno quando uma simples mutação acaba afetando muitos outros
aspectos que aparentemente não estavam relacionados.
Dominância Completa x Recessividade: Quando a
presença de um alelo (o dominante) é suficiente para a expressão normal
do fenótipo e mascara por completo a existência do outro (o recessivo)
tornando tanto o homozigoto como o heterozigoto fenotipicamente
semelhantes.
O recessivo só é expresso na sua forma homozigota
Proporção FENOTÍPICA da F2 é de 3:1
Tipos de Herança
Dominância Incompleta (ou Semidominância, Dominância parcial): Quando o fenótipo do heterozigoto é intermediário ao dos arentais.
Ex. : cor da flor em boca-de-leão e maravilha (Mirabilis jalapa)
AA púrpuraAa rosaaa branca
Proporção FENOTÍPICA da F2 é de 1:2:1
Codominância: Quando o fenótipo de ambos os alelos é expressado. Ex. Tipo sangüíneo AB
Proporção da F2 é de 1:2:1Obs. O IA é o IB são dominantes sobre o Ii
IA é o IB são codominantes
Sobredominância: Quando o valor do heterozigoto é maior do que o do homozigoto (raro para poucos genes)
Letais: Quando o homozigoto não tem chances de sobreviverEx.: Galinhas rastejantesC _ Pernas curtas e tortasCC LetalCc x Cc
Proporção da F2 é de 2:12 rastejantes : 1 normal
No cruzamento teste tem-se 1 normal : 1 rastejante Cc x cc
C c
C CC (LETAL) Cc
c Cc cc
C c
c Cc cc
c Cc cc
Sub-Letais: Em um cruzamento do tipo Aa x aa espera-se
50% A_ e 50% aa, mas com freq. observa-se com freqüência
uma variação nesta proporção p. ex. 55%: 45% ou 60%: 40%
Interação gênica: Quando a expressão de um alelo de um gene
altera a expressão de um ou mais alelos de um segundo gene não
alélico
Ex. Crista da galinha
INTERAÇÃO GÊNICA E PROPORÇÕES DIHÍBRIDAS
Quatro tipos de cristas em galinhas
Dissecação genética da Interação gênicaRR pp x rr PP (Parentais)(rosa) (ervilha)
F1 RrPp (todas noz) F2
Proporção da F2 é de 9: 3: 3: 1
9 R_P_ noz (não expressos nos parentais)3 rrP_ ervilhas3 R_ pp rosas1 rrpp lisa (não expressos nos parentais)
RP Rp rP rp
RP RRPP (noz) RRPp (noz) RrPP (noz) RrPp (noz)
Rp RRPp (noz) RRpp (rosa) RrPp (noz) Rrpp (rosa)
rP RrPP (noz) RrPp (noz) rrPP( ervilha) rrPp (ervilha)
rp RrPp (noz) Rrpp (rosa) rrPp( ervilha) rrpp (lisa)
Obs:
1- Na F1 o fenótipo era diferente de ambos os parentais
2- Crista noz e crista simples não estavam expressos nos progenitores
originais, mas aparecem na F2
3- Os genes não alélicos se interagem para formar um segundo
fenótipo
INTERAÇÃO GÊNICA E PROPORÇÕES DIHÍBRIDAS COMO RESULTADO DE DIFERENTES TIPOS DE EPISTASIA
Epistasia: Quando ocorre interação funcional de diferentes genes não
alélicos. Qualquer gene que mascare a expressão de um outro gene não
alélico, é epistático a este gene.
Quando dois genes não alélicos codificam enzimas que são capazes de
catalisar a mesma reação
Ex.: forma do fruto (coração ou afilada) em bolsa-de-pastor.A1A1a2a2 x a1a1A2A2
(coração) (coração)
F1 A1a1A2a2 (produz ambas as enzimas) todas em formade coração
Proporção da F2 é de 15:1
9 com ambas as enzimas (A1_ A2_) (coração)
3 só com a enzima A1 (A1_ a2a2) (coração)
3 só com a enzima A2 (a1a1 A2_) (coração)
1 sem ambas as enzimas a1a1a2a2 (alongada)
Quando dois genes não alélicos codificam enzimas que são necessários para catalisar etapas de uma mesma reação
Exemplos: a cor roxa da ervilha-de-cheiro (Lathyrus odoratus) (Bateson
& Punnett) e do milho
CC pp x cc PP (todas brancas)
F1 CcPp (todas roxas)
Proporção da F2 é de 9: 7
9 roxas C_P_
7 brancas 3 cc P_; 3 C_ pp; 1 cc pp
Alelos múltiplos
Em um organismo diplóide podem ocorrer no máximo 2 formas de um
gene, mas na população podem ocorrer muito mais
Ex. II: Gene C na pelagem de coelhos