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MECÂNICA DOS PAVIMENTOS
AULA II - FUNDAMENTOS DO MÉTODO MECANÍSTICO DE
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
Prof: Carlos Filho, M.Sc
Dimensionamento Mecanístico
FatoresAmbientais
Tráfego MateriaisDisponíveis
TécnicasConstrutivas
Parâmetrosde Projeto
Variabilidadede cada item
Método de Cálculode Tensões
( e )
Parâmetros deAcompanhamentodo Desempenho
Decisão Finaldas espessuras
Comparação entreVida Estimada e de Projeto
Estimativa de Vida Útil
Espessuras Adotadas
Não Satisfaz
Satisfaz
FATORES CLIMÁTICOS NO DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOSFATORES CLIMÁTICOS NO DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
ELEMENTOSDO CLIMA
média da atmosfera (TMA)• temperatura oscilação diária e periódica da TMA
extremos máximos e mínimos
• pluviosidade precipitação média anual máximos e mínimos mensais
FATORESDO CLIMA
• latitude geográfica• altitude
- inclinação sólida - cobertura vegetal
• base - gelo e neve líquida - proximidade do mar
CLIMACLIMACONJUNTO DE FATORES
METEOROLÓGICOS QUE CARACTERIZAM O ESTADO MÉDIO DA ATMOSFERA E SUA
EVOLUÇÃO EM DETERMINADO LUGAR
REGIÃO TROPICAL CLIMA TROPICALREGIÃO TROPICAL CLIMA TROPICAL
PREDOMINÂNCIA DECLIMAS TROPICAIS ÚMIDOS
•• temperatura média anual > 18º Ctemperatura média anual > 18º C•• pluviosidade > 1.500 mm/anopluviosidade > 1.500 mm/ano•• sem congelamento do subsolosem congelamento do subsolo
REGIÃO REGIÃO GEOGRÁFICAGEOGRÁFICA
TROPICALTROPICAL
Trópico de CapricórnioTrópico de Capricórnio
ÍNDICE DE UMIDADE ÍNDICE DE UMIDADE -- (IM)(IM)
(Ref:(Ref:Thornthwaite Moisture IndexThornthwaite Moisture Index -- TMI)TMI)
10060 ..ETP
DEFEXCIM
EXCEXC -- excedente anual de água excedente anual de água DEFDEF -- déficit anual de águadéficit anual de águaETPETP -- evapotranspiração potencial anualevapotranspiração potencial anual
W = C + P - ETw w umidade num tempo qualquerumidade num tempo qualquerC C capacidade de campocapacidade de campoP P precipitaçãoprecipitaçãoET ET evapotranspiraçãoevapotranspiração
P P -- ET > 0 ET > 0 excedente de água (EXC)excedente de água (EXC)P P -- ET < 0 ET < 0 deficiente de água (DEF)deficiente de água (DEF)
J F M A M J J A S O N DJ F M A M J J A S O N D
100100
200200
300300
mmmm
precipitaçãoprecipitação
evapotranspiraçãoevapotranspiração
excessoexcesso
deficiênciadeficiência
BALANÇO HÍDRICOBALANÇO HÍDRICO
IM > 100 IM > 100 clima muito úmidoclima muito úmido20 < IM < 100 20 < IM < 100 clima úmido e subclima úmido e sub--úmidoúmido0 < IM < 20 0 < IM < 20 clima secoclima seco
IM < 0 IM < 0 clima semiclima semi--árido e áridoárido e árido
ÍNDICE DE UMIDADE ÍNDICE DE UMIDADE -- (IM)(IM)
J F M A M J J A S O N DJ F M A M J J A S O N D
100100
200200
300300
mmmm
precipitaçãoprecipitação
evapotranspiraçãoevapotranspiração
excessoexcesso
deficiênciadeficiência
RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO IM = + 5IM = + 5MANAUS MANAUS IM = + 33IM = + 33integrandointegrando--se mês a mêsse mês a mês
BRASILBRASIL•• clima úmido clima úmido 52%52%•• clima semi clima semi -- úmido úmido 20%20%•• clima super clima super -- úmido úmido 17%17%•• clima semi clima semi -- árido árido 11%11%
EFEITO DA TEMPERATURAEFEITO DA TEMPERATURA
RIGIDEZ DO REVESTIMENTORIGIDEZ DO REVESTIMENTO (deformabilidade) = f ((deformabilidade) = f (TemperaturaTemperatura))
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 242 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24horas do diahoras do dia
2020
3030
1010
4040
5050
6060
7070TTsupsup
TT5 cm5 cm
TT10 cm10 cm
TTarar
TempTempºCºC
pontos de máximos nãopontos de máximos nãocoincidem no tempocoincidem no tempo
5 cm5 cm
10 cm10 cm
15 cm15 cm
20 cm20 cm
Temp ºCTemp ºC20 24 28 32 36 4020 24 28 32 36 40
12 horas12 horas
18 horas18 horas
T T --
T +T +
•• menores variações de menores variações de T com a profundidadeT com a profundidade•• a 20 cm pouca variação a 20 cm pouca variação TT•• gradiente térmico variando de + parra gradiente térmico variando de + parra --ao longo do diaao longo do dia
ESTIMATIVA DA TEMPERATURAESTIMATIVA DA TEMPERATURA
BarberBarber(1957)(1957)
CHCarctgxCt262.0sen
CCH
eHTTT 2/122
xC
Vm
T = temperatura do pavimento à profundidade xT = temperatura do pavimento à profundidade xMottaMotta(1980)(1980)
Previsão da temperatura na superfície dos pavimentos em algumas cidades brasileriasPrevisão da temperatura na superfície dos pavimentos em algumas cidades brasilerias
ProgramaProgramaSHRPSHRP
ar
ar
TTlatlatTT
min
max ..... 78179545024222890006180 2
Método de Método de SouthgateSouthgate
T(y,t) = f(Tar, Tsup)T(y,t) = f(Tar, Tsup)
T superfície + média das temperaturas T superfície + média das temperaturas do ar nos cinco dias anterioresdo ar nos cinco dias anteriores
TT
z = 15 cmz = 15 cm
z = 10 cmz = 10 cmz = 10 cmz = 10 cm
número NN= 365. VMD.P.FVFV – por veículo ou por tipo de eixoFV= FE x FC
FC diferentes
Formas de considerar o tráfego
TRÁFEGOTRÁFEGO
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOSCLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS
Cargas máximas legais (kg)Cargas máximas legais (kg)(Lei nº 7408 )(Lei nº 7408 )
•• eixo simpleseixo simplesroda simplesroda simples
•• eixo simpleseixo simplesroda duplaroda dupla
•• eixo tandemeixo tandemduploduplo
•• eixo tandemeixo tandemtriplotriplo
•• peso total dopeso total doveículoveículo
6.0006.000 6.7506.750
10.000 10.000 11.50011.500
17.850 17.850 19.35019.350
26.70026.700 29.03029.030
47.25047.250
comcommultamulta
Contagem volumétrica classificatória dos Contagem volumétrica classificatória dos veículos comerciais (DNER):veículos comerciais (DNER):
3 dias consecutivos de contagem durante3 dias consecutivos de contagem durante24 horas e de pesagem durante 8 horas24 horas e de pesagem durante 8 horas
TRÁFEGOTRÁFEGO
POSSIBILIDADESDE CONSIDERAÇÃO
TRÁFEGOTRÁFEGOCONSTANTECONSTANTE
VEÍCULOVEÍCULOCONSTANTECONSTANTE
TRÁFEGO E VEÍCULOTRÁFEGO E VEÍCULOVARIÁVEISVARIÁVEIS
h = f(Pmax)h = f(Pmax)Transformação do tráfego emTransformação do tráfego emcarga de roda simples equivalentecarga de roda simples equivalente
h = f(N)h = f(N)Transformação do tráfego emTransformação do tráfego emnº de repetições do eixo padrãonº de repetições do eixo padrão
P = 18.000 lbP = 18.000 lb
h = f(Pi,Ni)h = f(Pi,Ni)
(Método USACE)(Método USACE)
(Método DNER)(Método DNER)
(Método PCA)(Método PCA)
hh
subleito
ESWLESWL
APLICAÇÃOAPLICAÇÃO•• aeroportosaeroportos
•• Rv p/ carga pesada e pouco tráfegoRv p/ carga pesada e pouco tráfego
APLICAÇÃOAPLICAÇÃO•• maioria dos métodos semimaioria dos métodos semi--empíricosempíricos
Métodos mecanísticosMétodos mecanísticos
Módulo de Resiliência de solos e britas
Por definição:Módulo de resiliência de um solo é a relação
entre a tensão desvio ( d ) aplicada repetidamente e a deformação elástica axial (a ) resultante, para uma certa condição de ensaio ( número de repetições da carga, tempo de aplicação, frequência, umidade, densidade, tipo de compactação, etc)
MR= d / aEnsaio: triaxial dinâmico DNER ME 131/94
DEFORMABILIDADE DE SOLOS E AGREGADOSDEFORMABILIDADE DE SOLOS E AGREGADOS
LIMITAÇÕES DOSLIMITAÇÕES DOSENSAIOS ESTÁTICOS ENSAIOS ESTÁTICOS
CONVENCIONAISCONVENCIONAIS
1) pequenas deformações na ruptura2) CBR ruptura localizada3) pavimentos carregamento repetido
00
ENSAIO TRIAXIAL DINÂMICOENSAIO TRIAXIAL DINÂMICO
3 = conste
1 = 3 + d = variável
PULSOS DE CARGA
0.1 s0.9 s
Freqüência do ensaio = 1 Hz
d
t
ENSAIO TRIAXIAL DE CARGA REPETIDAENSAIO TRIAXIAL DE CARGA REPETIDA
LVDTLVDT
CILINDRO DECILINDRO DEPRESSÃOPRESSÃO
AR COMPRIMIDOAR COMPRIMIDO
CÉLULA TRIAXIALCÉLULA TRIAXIAL
hh15 3015 3010 2010 207.5 157.5 155 105 10
h
A deformabilidade elástica dos solos compactados Em geral é altamente dependente do
estado de tensões: “E” não linear Portanto é necessário se definir modelos
de comportamento resiliente de solosf(3, d)
que variam com a natureza do solo, densidade, umidade e grau de saturação
MODELOS DE COMPORTAMENTO RESILIENTE
Classificação das caraterísticas resilientes dos solos
3
MMRR
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5
1.000
3.000
4.000
DNER PRO 269/94 - Projeto de Restauração de Pavimentos Flexíveis------- TECNAPAV -------
f(CBR, % silte)
2.000
II
IIII
IIIIII
% silte% silte
35 35 a 65 35 35 a 65 6565CBRCBR
1010
6 a 96 a 9
2 a 52 a 5
I II III
II II III
III III III
CARACTERÍSTICAS RESILIENTES DOS SOLOS
SOLOS GRANULARESSOLOS GRANULARES
log log 33
log Mlog MRR
0.01 0.1 1.0 10 100
10
1.000
10.000
100
KK221KK11
231K
R KM
modelo linear(escala log-log)
CARACTERÍSTICAS RESILIENTES DOS SOLOS
TENDÊNCIATENDÊNCIAATUALATUAL
log log 33
log Mlog MRR
0.01 0.1 1.0 10 100
10
1.000
10.000
100
K21K1
MODELO ÚNICOlinear log x log
arenoso ... f(arenoso ... f(33))argiloso ... f(argiloso ... f(dd))
02
312
KKM K
R
log log dd
log Mlog MRR
0.01 0.1 1.0 10 100
10
1.000
10.000
100 K21K1
02
12
KKM K
dR
INCORPORAÇÃO À BASE RESULTADOS MR - ICÓ-IGUATU (segmento 2)
VARIAÇÃO DO MÓDULO RESILIENTE COM A TENSÃO CONFINANTE
100
1000
0,01 0,1 1
Tensão Confinante, 3 (MPa)
Mód
ulo
Resi
lient
e, M
R (M
Pa)
Base fina
Base grossa
Base fina com 20% de brita
Base fina com 40% de brita
SUBBASE E SUBLEITO
SUBLEITO - FURO 1
y = 438,3x 0,4858
R2 = 0,7429
10
100
1 000
0 ,01 0 ,1 1Tensão Desv io, d (MPa)
Mód
ulo
Res
ilient
e, M
R (
MPa
)
SUBBA SE - FURO 1
y = 478,19x0,1659
R2 = 0,3279
10
10 0
100 0
0 ,0 1 0 ,1 1
Tensão Conf inante, 3 (MPa)
Mód
ulo
Res
ilient
e, M
R (
MPa
)
SUBLEITO - FURO 4
y = 406,85x 0,0932
R2 = 0,1586
10
100
1000
0,01 0,1 1
Tensão Conf inante, 3 (MPa)
Mód
ulo
Res
ilient
e, M
R (
MPa
)
SUBBA SE - FURO 4
y = 1066,7x0,5139
R2 = 0,9242
10
100
1000
0,01 0,1 1
Tensão Conf inante, 3 (MPa)
Mód
ulo
Res
ilient
e, M
R (
MPa
)
Caracterização Mecânica dos Materiais
Subleito Base de brita Amostra k1 K2 k1 k 2
1 4.861 0,0287 4.572 0,6256 2 4.560 0,2453 4.391 0,7015 3 4.218 0,2278 4.202 0,7714 4 4.265 -0,0476 4.530 0,6811 5 5.038 0,0626 4.704 0,6294
Média 4.588 0,1034 4.480 0,6818 Desvio padrão 360 0,1281 191 0,0598
10
100
1000
0,01 0,1 1
Tensão Confinante, 3 (MPa)
Mód
ulo
resi
lie, M
R (M
Pa)
10
100
1000
0,01 0,1 1
Tensão Confinante, 3 (MPa)
Mód
ulo
resi
lie, M
R (M
Pa)
MR (kgf/cm2) = k13k2
COEFICIENTE DE POISSONCOEFICIENTE DE POISSON
VALORESVALORESUSUAISUSUAIS
concreto de cimento portland = 0.15misturas asfálticas = 0.25 (25ºC)materiais granulares = 0.35solos argilosos = 0.45
FEPAVE 2MODELOS DE COMPORTAMENTO RESILIENTE
CLASSECLASSE MODELOMODELO MATERIALMATERIALCLASSECLASSE MODELOMODELO MATERIALMATERIAL
6
5
4
3
2
1
0 )CºT(fMR
2K31R KM
1d41d2R
1d3d12R
KK.KKMKK.KKM
tetanconsMR
betuminosobetuminoso
granulargranular
coesivocoesivo
elástico linearelástico linear
1d
K341d2R
1dK33d12R
K.K.KKM
K.K.KKM5
5
combinadocombinado
31K
1R2KM granulargranular
2Kd1R KM argilosoargiloso
32 Kd
K31R KM 7 compostocomposto
Módulo de Resiliência de misturas asfálticas
Depende do tipo de ensaio: compressão diametral compressão simples ou triaxial flexão simples ou alternada, ou trapezoidal
Compressão diametral (cíclica ou de carga repetida):
DNER ME 133/94
MR= t /t
MÓDULO DE RESILIÊNCIA DE MISTURAS BETUMINOSASMÓDULO DE RESILIÊNCIA DE MISTURAS BETUMINOSAS
ENSAIO DE COMPRESSÃO DIAMETRAL DE CARGAS REPETIDAS
cilindrocilindropressãopressão
pistãopistão
amostraLVDTLVDT
ar comprimidoar comprimido
frisofriso
tt
dd
DISTRIBUIÇÃO DAS TENSÕES DISTRIBUIÇÃO DAS TENSÕES
x
y
x (tração)
FF
FF
y (compressão)
dtF2
t
dtF
C
6
PLANO HORIZONTALPLANO HORIZONTAL
DISTRIBUIÇÃO DAS TENSÕES DISTRIBUIÇÃO DAS TENSÕES
x
yFF
FF
y (compressão)
dtF2
X
dtF
C
6
PLANO VERTICALPLANO VERTICAL
MÓDULO RESILIENTE DE MISTURAS ASFÁLTICASMÓDULO RESILIENTE DE MISTURAS ASFÁLTICAS
Normalmente d = 10 cm (4”)Normalmente d = 10 cm (4”)
12.7mm12.7mm Para friso de carga de 1.27 cm de larguraPara friso de carga de 1.27 cm de largura
Admitindo Admitindo = 0.35= 0.35
(Ref: PINTO, Salomão; PREUSSLER, Ernesto. (Ref: PINTO, Salomão; PREUSSLER, Ernesto. Módulos resilientes de Módulos resilientes de concretos asfálticosconcretos asfálticos. IPR/DNER . IPR/DNER -- 1980)1980)
deformação específicadeformação específicaresiliente horizontalresiliente horizontal
dd
tt
FADIGA DE MISTURAS BETUMINOSASFADIGA DE MISTURAS BETUMINOSAS
CONCRETOASFÁLTICO
BASE
hs
hi
DISTRIBUIÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES SOB A RODATENSÕES SOB A RODA
compressão
tração
hs
hi
FORMAS DE CARREGAMENTOFORMAS DE CARREGAMENTO
tensãotensão
tensãotensão
tensãotensão
NN
NN
NN
NN
NN
NN
ii
ii
ii
ii
ii
ii
TENSÃOCONTROLADA
DEFORMAÇÃOCONTROLADA
INTERMEDIÁRIO
INFLUÊNCIA DO TIPO DE CARREGAMENTOINFLUÊNCIA DO TIPO DE CARREGAMENTO
ii
(log)(log)
VIDA DE FADIGA VIDA DE FADIGA -- N (log)N (log)
TENSÃOCONTROLADA
TENSÃOCONTROLADA
DEFORMAÇÃOCONTROLADADEFORMAÇÃOCONTROLADA
INTERMEDIÁRIOINTERMEDIÁRIO
111
n
t
KN
212
n
KN
313
n
t
KN
log (N) = log (K1) - n1 log (t)log (N) = log (K1) - n1 log (t)
log (N) = log (K2) - n2 log ()log (N) = log (K2) - n2 log ()
log (N) = log (K3) - n3 log (t)log (N) = log (K3) - n3 log (t)
ttc dtF
dtF
dtF
4826
Novos métodos
- O pavimento pode servir para resolveroutros problemas ambientais tais como adisposição de rejeitos industriais ou não:
- ex. restolho de pedreira, entulhos limpos de obrascivis, escórias de aciaria e de alto forno, ou combinadoscom solos ou outros estabilizantes (fosfogesso, ácidofosfórico, lama vermelha da bauxita, vinhoto, cinza-volante, etc.).
- O uso de camadas com ligantes comerciaisconvencionais tipo cal ou cimento tambémpassam a integrar a gama de opções que oprojetista deve considerar
- novos métodos de dimensionamento
Novos métodos de dimensionamento
A utilização dos conceitos da Mecânica dosPavimentos e dos ensaios dinâmicostambém permitem sair do empirismo e doengessamento das especificaçõesrodoviárias “estrangeiras” quando se passapara o domínio do problema depavimentação urbana.
Dimensionamento Mecanístico
FatoresAmbientais
Tráfego MateriaisDisponíveis
TécnicasConstrutivas
Parâmetrosde Projeto
Variabilidadede cada item
Método de Cálculode Tensões
( e )
Parâmetros deAcompanhamentodo Desempenho
Decisão Finaldas espessuras
Comparação entreVida Estimada e de Projeto
Estimativa de Vida Útil
Espessuras Adotadas
Não Satisfaz
Satisfaz
Dimensionamento de pavimentos deve ser adequado
Carga por eixoRaio circular de contato
Pressão do pneu
t ; tCamada asfáltica
Base h2
Subbase h3
Subleito
h1
v ; v
Método racional considerando as propriedades mecânicas dos materiais de cada camada.
Clima, tráfego e drenagem devem ser considerados
Teoria da elasticidade aplicada a pavimentos
Busca de um dimensionamento racional.Pavimento como estrutura sujeita a tensões( ) e deformações( ):
“Mecânica dos Pavimentos”
Evolução das soluções matemáticas para pavimentos:
1. Uma camada: Boussinesq (1885), Love(1929), Foster e Ahlvim(1954), Ahlvim e Ulery(1962), etc
2. Duas camadas: Burmister (1943), Sérgio Then de Barros (1966), etc
3. Tres camadas: Burmister (1943) Sérgio Then de Barros (1966), Huang (1969),Acum e Fox (1951), Jones e Peattie(1962), etc
Boussinesq (1885): Uma camada Carga pontualMeio homogêneo, isotrópico, elástico Tensão vertical independe das
propriedades do material, só depende da geometria
z = k P/z2
K= 3/2π[ 1/{1+(r/z)2}5/6
PAVIMENTO COMO ESTRUTURA
00
Z1
Z2
Z3
DISTRIBUIÇÃO DA PRESSÃO VERTICALDISTRIBUIÇÃO DA PRESSÃO VERTICAL
(CAMADA ÚNICA)(CAMADA ÚNICA)
Z1Z1
Z2Z2
Z3Z3
00
CARGA CIRCULAR CARGA CIRCULAR -- PRESSÕES VERTICAISPRESSÕES VERTICAIS
2R2R
00
LOVE (1929)
RR
RR
RR
RR
0.30 0.30 00
0.15 0.15 00
0.10 0.10 00
0.65 0.65 00
2322
3
0 1 /Zza
z
0.65 0.65 00
00
0.3 0.3 00
0.15 0.15 00
0.10 0.10 00
PRESSÕES VERTICAISPRESSÕES VERTICAIS
PAVIMENTO COMO ESTRUTURA
00 00
DISTRIBUIÇÃO DA PRESSÃO VERTICALDISTRIBUIÇÃO DA PRESSÃO VERTICAL((DUAS CAMADA EDUAS CAMADA E11 > E> E22))
EE11
EE22 KK22
KK33
KK11zz
1z2
13 07.0100
EEK
1z2
12 30.010
EEK
1z2
11 1
EEK
11
MEIOS ESTRATIFICADOS
aa00
E1 , 1
E2 , 2
E3 , 3
hh11
hh22
hh3 3
BURMISTER (1943) duas camadasS. THEN DE BARROS (1966) “ “BURMISTER (1945) três camadasACUM & FOX (1951) “ “JONES & PEATTIE (1962) “ “HUANG (1968) N camadas
(KENLAYER)
SOLUÇÕESSOLUÇÕES
PROGRAMA BASE TEÓRICA MATERIAIS Nº CAMADAS Nº CARGAS
ELSYM 5 CEDF EL 5 10
FEPAVE 2 MEFAX ENL 10 1
CIRCLY 4 MEF3D ENL N N
KENLAYER MEF3D ENL - VE 19 N
ILLI-PAV MEFAX ENL N 1
BISAR CEIN EL N 1
CHEVRON CEIN EL N 1
VESYS II CEIN VE N 1
DAMA 2 CEIN ENL 4 2
ALIZE CEIN EL N N
SENOL MEFAX ENL N 1
MPAVE MEFAX EL 2 1
PROGRAMAS COMPUTACIONAIS
CEDF camadas elásticas, diferenças finitasMEFAX método dos elementos finitos axi-simétricoCEIN camadas elásticas interação numérica
EL elástico linearENL elástico não linearVE visco elástico
Nº camadas Nº cargas de roda
SUBLEITO
FEPAVE 2FEPAVE 2eixo de simetriaeixo de simetria
pressão uniforme pressão uniforme pp
REVESTIMENTO
BASE
SUB-BASE
RR fronteira radial 20Rfronteira radial 20R
subleitosubleito40 R40 R
hh11
hh22
hh33
Ref: Ref: Prepredigna D.E.A SilvaPrepredigna D.E.A Silva -- Contribuição para o aperfeiçoamento do emprego do programaContribuição para o aperfeiçoamento do emprego do programaFEPAVE 2 em estudos e projetos de pavimentos flexíveis FEPAVE 2 em estudos e projetos de pavimentos flexíveis -- COPPE 1995)COPPE 1995)
FEPAVE 2FEPAVE 2Malha das Tensões Radiais (10-1 MPa)
Malha das Tensões Verticais (10-1 MPa)
= 0,45MR = 60 MPa
= 0,25 MR = 2.730MPa = 0,35MR = 655 3
0,3018 MPa
= 0,45MR = 68 d
–0,2575 MPa
CBUQBRITA
ARGILA AMARELA
AREIA CINZA
5cm
20cm
120cm
418cm
R=13,45cmP=0,51MPa
Análise numérica com o programa FEPAVEAnálise numérica com o programa FEPAVEAnálise numérica com o programa FEPAVEAnálise numérica com o programa FEPAVE
ELSYM5ELSYM5
RESULTADOS
para cada ponto especificado pelo usuário:tensões e deformações:
- normais- cisalhantes- principais
Deslocamentos:- normais
xy = yx = xz = zx = yz = zx
yy
xyzy
xxzx
yx
zz
xzyz
x
z
ySuperfície
Tensões de compressão:negativaTensões de tração:positiva
DADOS DE ENTRADA
valor da carga, pressão dos pneus, número decargas (até 10 cargas), abscissa (x) e ordenada(y) de cada carga, número de camadas (até 5camadas), espessura, coeficiente de Poisson emódulo de elasticidade de cada camada, posiçãona superfície ( x e y) dos pontos que se desejaanalisar e a posição desses pontos emprofundidade z
Parâmetrosde Projeto
Variabilidadede cada item
Espessuras adotadas
Método de Cálculo deTensões ( )
Parâmetros de acompanhamentodo desempenho
Estimativa de vida útil
Comparação entre vidaestimada e de projeto
Decisão finaldas espessuras
TécnicasConstrutivasFatores Ambientais Tráfego Materiais Disponíveis
Satisfaz
Não satisfaz
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO MECANÍSTICO
: Esquema de método de dimensionamento (Motta, 1991)