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4331
Processos de
Prof. Dr. Norival Ferreira dos Santos NetoDepartamento de Engenharia Mecânica - UEM
nfsneto@uem.br
Processos de
Fabricação I
Maringá-PR 2014
Universidade Estadual Universidade Estadual
de Maringá de Maringá -- UEMUEM
Tópico 2 – Usinagem
� Formação do cavaco
� Processos de usinagem
� Geometria, Forças e Potências de corte
� Materiais das ferramentas
� Fluidos de corte
4331 – Processos de Fabricação I
Prof. Dr. Norival Neto2
� Fluidos de corte
� Avarias e desgastes de ferramentas
� Vida da ferramenta
� Condições econômicas de usinagem
� Retificação, Furação e Fresamento
� Sobrematerial
� Usinabilidade
Universidade Estadual Universidade Estadual
de Maringá de Maringá -- UEMUEM4331 – Processos de Fabricação I
AULA – 15
• Processos de Usinagem:
– Classificação
Prof. Dr. Norival Neto3
– Processos
– Máquinas-ferramenta
Universidade Estadual Universidade Estadual
de Maringá de Maringá -- UEMUEMClassificação
Os Processos de Usinagem podem ser classificados em:
• Processos de usinagem - operações que
conferem à peça formas, dimensões e acabamento
requisitados em projeto, retirando material na
forma de cavaco.
Prof. Dr. Norival Neto4
Os Processos de Usinagem podem ser classificados em:
− Usinagem com Ferramenta de Geometria Definida.
− Usinagem com Ferramenta de Geometria Não Definida.
− Usinagem por Processos Não Convencionais.
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• Torneamento
• Fresamento
• Furação
• Aplainamento
Classificação
Usinagem com Ferramenta de Geometria Definida:
Prof. Dr. Norival Neto5
• Alargamento
• Brochamento
• Serramento
(Serração)
• Rosqueamento
(Roscamento)
• Outros
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMClassificação
Usinagem com Ferramentas de Geometria Não Definida:
• Retificação
• Brunimento
• Lapidação
• Lixamento
Prof. Dr. Norival Neto6
• Lixamento
• Limagem
• Polimento
• Jateamento
• Tamboreamento
• Outros
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMClassificação
• Remoção térmica
• Remoção química
• Remoção eletroquímica
Usinagem por Processos Não Convencionais:
Processo de Usinagem por Eletroerosão
Prof. Dr. Norival Neto7
• Remoção por ultra-som
• Remoção por jato d'água
• OutrosProcesso de Corte
por Jato d’água
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMTorneamento
• No torneamento, a matéria prima (tarugo) tem inicialmente a forma cilíndrica.
• Na operação, a ferramenta executa movimento de translação, enquanto a peça gira em torno de seu próprio eixo.
• Abaixo, algumas das variações do processo de torneamento:
Prof. Dr. Norival Neto8
Torneamento Cilíndrico Externo
Torneamento Cilíndrico Interno
Torneamento Radial (Sangramento)
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMTorneamento
Torneamento cilíndrico externo
Torneamento de faceamento
Torneamento
Torneamento cilíndrico interno
Torneamento cônico interno
Perfilamento radial
Prof. Dr. Norival Neto9
Torneamento cônico externo
Perfilamento radial
Roscamento externo
Roscamento interno
Perfilamento radial interno
Torneamento Radial(Sangramento)
Recartilhamento
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMTorneamento
Prof. Dr. Norival Neto10
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de Maringá de Maringá -- UEMUEM
D
d
ap
n
f
Torneamento
Prof. Dr. Norival Neto11
κr
f
Área daseção docavaco
Direçãodo avanço
Ângulo de Posição da Ferramenta
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• Velocidade de Corte (vc) - É definida como a velocidade instantânea de um ponto de referência da aresta cortante da ferramenta, segundo a direção e o sentido do corte.
• Velocidade de Avanço (vf) - É a velocidade instantânea da ferramenta
Torneamento
d – diâmetro da peça ou ferramenta (mm)n – rotação da peça ou ferramenta (rpm){
[m/min]
1000
d.n.vc
π
=
Para ap até 4mm, calcula-se a vc com diâmetro externo da peça.
Para ap maiores, toma-se o diâmetro médio da peça.
Prof. Dr. Norival Neto12
• Velocidade de Avanço (vf) - É a velocidade instantânea da ferramenta em relação à peça. O avanço possui grande influência sobre a rugosidade superficial (acabamento) da peça usinada.
• Profundidade de Corte (ap) - É definida como a profundidade com que a aresta principal de corte penetra no material, medida na direção ortogonal ao plano formado pelas direções de corte e avanço.
==
.d
1000.vf.f.nv
c
f
π
[mm/min] (f – avanço [mm/volta])
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMTorneamento
• Velocidades de corte (vc) em torneamento:
Prof. Dr. Norival Neto13
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMTornos
• Constituintes de um TORNO:
Prof. Dr. Norival Neto14
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMTornos
• Constituintes de um TORNO:
Prof. Dr. Norival Neto15
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMTornos
• Constituintes de um TORNO:
Guias de escorregamento:
Prof. Dr. Norival Neto16
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A fixação da ferramenta de corte no porta-ferramenta influi no rendimento e na qualidade do trabalho.
Tornos
• Constituintes de um TORNO:
Prof. Dr. Norival Neto17
O cabeçote móvel serve de suporte ao contra-ponto, destinado a apoiar uma das extremidades da peça a ser torneada.
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMTornos
Prof. Dr. Norival Neto18
Placa universal: Neste tipo de acessório, as castanhas se movem simultaneamentepela ação da chave introduzida em um dos furos existentes.
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Lunetas: auxiliam na
fixação de peças
compridas e delgadas,
de vão grande entre
pontos ou entre placa e
Tornos
Prof. Dr. Norival Neto19
pontos ou entre placa e
contra-ponta, evitando
que ocorram vibrações
e flexão da peça,
tornando a usinagem
possível.
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMTipos de Tornos
Tornos revolver:Sua principal característica é o emprego de várias ferramentas convenientemente dispostas e preparadas para realizar as operações de forma ordenada e sucessiva .
Torre revolver
(castelo)
Prof. Dr. Norival Neto20
(castelo)
possui forma
hexagonal ,
com uma
ferramenta em
cada uma das
pontas.
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMTipos de Tornos
Tornos automáticos:São máquinas nas quais todas as operações são realizadas sucessivamente, uma após outra, automaticamente.
Prof. Dr. Norival Neto21
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMTipos de Tornos
Prof. Dr. Norival Neto22
Tornos de placa:
São empregados para tornear peças curtas e de grande diâmetro (polias, volantes, rodas, etc). São variantes dos tornos horizontais e a fabricação deste tipo de tornos tem sido cada vez menor em função da evolução dos tornos verticais.
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMTipos de Tornos
Prof. Dr. Norival Neto23
Tornos verticais:
Com eixo de rotação
vertical, são empregados
para tornear peças de
grande tamanho.
Diâmetro máximo torneável: 8.500mm
Altura máxima torneável: 2.400mm
Capacidade máxima na placa: 16ton.
Diâmetro da mesa: 3.000mm
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMMandrilamento
• Processo mecânico de usinagem destinado à obtenção de superfícies de revolução com auxílio de uma ou várias ferramentas de barra.
• Para tanto, a ferramenta gira e a peça ou a ferramenta se deslocam simultaneamente segundo uma trajetória determinada.
Mandrilamento Mandrilamento
Prof. Dr. Norival Neto24
Mandrilamento Cilíndrico
Mandrilamento Radial
Mandrilamento Cônico
Mandrilamento Esférico
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMMandrilamento
Prof. Dr. Norival Neto25
Mandriladora de mancais
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMFuração
• Na furação uma ferramenta multicortante (broca) executa uma cavidade cilíndrica na peça.
• O movimento da ferramenta é uma combinação de rotação e deslocamento retilíneo (ao longo do eixo do furo).
Prof. Dr. Norival Neto26
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMFuração
• É um dos processos de usinagem mais utilizados.
• A maioria das peças industriais tem pelo menos um furo e somente uma minoria já é fabricada com furo pronto (fundição, forjamento, etc.)
• Em geral, as peças têm que ser furadas em cheio ou terem seus furos aumentados.
• Normalmente, há a necessidade de se fazer um furo de centro (evita excentricidade).
• Processo ainda com baixo avanço tecnológico (Brocas helicoidais de Aço Rápido ainda são muito utilizadas).
Prof. Dr. Norival Neto27
Rápido ainda são muito utilizadas).
• Brocas de Metal Duro necessitam de velocidades de corte compatíveis (~200 m/min – d=10mm ⇒ RPM>6000).
Furos de precisão podem passar por processos posteriores:
– rebaixamento– alargamento– brochamento– brunimento– mandrilamento– torneamento interno– retificação interna– escariação
Broca com Incerto
Furação de Centro
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• Furadeiras são máquinas que têm como função principal executar furos nos mais diversos tipos de materiais.
• Para tanto, o motor da furadeira aplica uma alta velocidade de rotação a uma ou várias brocas que serão responsáveis pela remoção de material desejada.
• Para as diferentes condições de perfuração requeridas, foram criados diferentes modelos de furadeiras.
• Antes de se escolher a furadeira ideal para o trabalho a ser realizado devem
Furação
Prof. Dr. Norival Neto28
devem
ser avaliados os seguintes aspectos:
– Forma da peça.
– Dimensões da peça.
– Número de furos a serem abertos.
– Quantidade de peças a serem produzidas.
– Diversidade no diâmetro dos furos de uma mesma peça.
– Grau de precisão requerido.
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMFuração
• Tipos de furação:
Execução de um furo em material cheio, ou seja, que ainda não foi furado.
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Execução de furo em material previamente furado.
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Furadeiras Portáteis:A força de avanço vem do operador que força a furadeira contra o material, enquanto a rotação vem de um motor da própria furadeira. As furadeiras caseiras
classificam-se como portáteis. É utilizada comumente em peças já montadas onde a posição do local a ser perfurado impede a utilização de furadeiras mais precisas.
Tipos de Furadeiras
Furadeira Manual
Prof. Dr. Norival Neto30
Furadeiras Sensitivas:Utilizada para pequenas perfurações. O avanço do mandril se dá por meio de uma alavanca que o operador faz avançar aos poucos, assim
sentindo o avanço da broca dentro do
material. Por isso leva o nome sensitiva.
furadeiras mais precisas.
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Furadeiras de Bancada:
São máquinas de pequenas dimensões onde o avanço da broca é feito manualmente. O seu motor tem capacidade geralmente em torno de
Tipos de Furadeiras
Prof. Dr. Norival Neto31
capacidade geralmente em torno de 0,5 CV.
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Furadeiras Múltiplas de Cabeçote Único:
Originaram-se da aplicação de cabeçotes de
vários mandris a furadeiras de coluna.
São mais úteis em peças a serem produzidas em série com necessidade de furação de muitos pontos em um ou vários planos.
Tipos de Furadeiras
Prof. Dr. Norival Neto32
Furadeiras múltiplas de
cabeçote único
Furadeiras Múltiplas de Múltiplos Cabeçotes:
Nessas furadeiras mais de um cabeçote atacam a
peça a ser perfurada, eliminando a necessidade de reposicionar e virar a peça a cada vez que o plano de perfuração for alterado.
São utilizadas para economizar tempo, uma vez que o tempo total de perfuração fica condicionado ao furo mais profundo.
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Furadeiras de Árvores Múltiplas:
Úteis para trabalhos em peças que têm que passar por uma série de operações, como furar, contrapuncionar, mandrilar, alargar furos e rebaixar cônica e cilindricamente.
Tipos de Furadeiras
Prof. Dr. Norival Neto33
e cilindricamente.
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Furadeiras de Coluna:
As furadeiras de coluna se caracterizam por apresentarem uma coluna de união entre a base e o cabeçote. Esse arranjo possibilita a furação de elementos com as formas mais diversificadas, singularmente e
Tipos de Furadeiras
Prof. Dr. Norival Neto34
mais diversificadas, singularmente e em série.
1 Cabeçote fixo.2 Conjunto de polias.3 Motor elétrico.4 Eixo (Árvore).5 Porta ferramenta (Mandril)6 Ferramenta (Broca).7 Mesa ajustável.8 Coluna.9 Base.
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Furadeira Fresadora:
Possuem uma mesa coordenada, que permite que sejam realizadas as operações de furação e fresamento.
Tipos de Furadeiras
Prof. Dr. Norival Neto35
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMTipos de Furadeiras
Prof. Dr. Norival Neto36
Furadeiras RadiaisO sistema de cabeçote móvel elimina a necessidade de reposicionamento da peça quando se deseja executar vários furos. Pode-se levar o cabeçote a qualquer ponto da bancada, diminuindo o tempo de produção. Recomendada para peças de grandes dimensões, a serem furadas em pontos afastados da periferia.
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMAlargamento
• Uma variante da furação é o alargamento de furos, onde uma ferramenta similar à broca, porém com múltiplos gumes, remove material de um furo, aumentando seu diâmetro, ao mesmo tempo conferindo-lhe um alto grau de acabamento.
• Este é um processo típico de acabamento.
Prof. Dr. Norival Neto37
Alargamento Cilíndrico
de AcabamentoAlargamento Cônico de
Desbaste
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMAlargamento
• O processo de furação é basicamente um processo de desbaste, que gera peças com tolerâncias pobres (ISO IT11 – IT14).
• Quando são necessários melhores acabamentos superficiais ou tolerâncias mais apertadas (ISO IT7 – IT8), é necessário o uso de ferramentas que o permitam, os alargadores.
• O uso de alargadores serve para prover a furos já existentes a tolerância dimensional e o acabamento superficial desejado.
Prof. Dr. Norival Neto38
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMAlargamento
• Tipos de Alargadores:
Prof. Dr. Norival Neto39
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMTrepanação
Processo de furação em que apenas uma parte de material
compreendido no volume do furo final é reduzida a cavaco,
permanecendo um núcleo maciço.
Prof. Dr. Norival Neto40
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMBrunimento
• Processo mecânico de usinagem por abrasão, empregado no acabamento de furos cilíndricos de revolução, no qual todos os grãos abrasivos da ferramenta abrasiva estão em constante contato com a superfície da peça e descrevem trajetórias
helicoidais.
• Para tanto, a ferramenta ou a peça gira e se desloca axialmente com movimento alternativo.
Prof. Dr. Norival Neto41
Brunidora
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMBrunimento
Prof. Dr. Norival Neto42
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMBrunimento
Aplicações: furos em bielas, camisas de cilindro, tambores de freios etc.
Vantagens: curto tempo de fabricação, alta taxa de remoção, possibilidade de correção de erros de circularidade, forma e medida.
Desvantagens: não é possível corrigir um erro de posição.
Prof. Dr. Norival Neto43
erro de posição.
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMBrunimento
Prof. Dr. Norival Neto44
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMBrochamento
• Brochamento consiste no processo de usinagem mecânica com finalidade de remover material da superfície de uma peça, de forma linear e progressiva, pela ação sucessiva e ordenada dos fios de corte da ferramenta de dentes múltiplos dispostos em série, à qual denominamos brocha.
• O grau de acabamento é superior no brochamento.
• O processo é caro devido ao custo da ferramenta.
Prof. Dr. Norival Neto45
• O processo é caro devido ao custo da ferramenta.
• O brochamento pode ser interno ou externo.
Brochamento Interno
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMBrochamento
Partes Constituintes da Brocha:
Prof. Dr. Norival Neto46
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMBrochamento
Brocha
Externa
Prof. Dr. Norival Neto47
Brochas
Internas
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de Maringá de Maringá -- UEMUEM
Formação do Cavaco:
Brochamento
Prof. Dr. Norival Neto48
Alojamento incorreto do cavaco ou falta de afiação da ferramenta
aumentam o esforço do corte, causando a ruptura ou o aprisionamento
do cavaco (por falta de espaço).
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMBrochamento
Prof. Dr. Norival Neto49
Universidade Estadual Universidade Estadual
de Maringá de Maringá -- UEMUEM
Brochadeira Horizontal:
Tipos de Brochadeiras
Prof. Dr. Norival Neto50
- Força de tração.
- Possibilita trabalhos com ferramentas de grandes comprimentos.
- Montagem deve ser cuidadosa para evitar a flexão da brocha.
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de Maringá de Maringá -- UEMUEM
Brochadeira Vertical:
• Força de tração ou
compressão ou ambas.
• Brochamento interno ou
externo.
Tipos de Brochadeiras
Prof. Dr. Norival Neto51
• Indicada para locais com
pouco espaço físico.
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMBrochamento
Brochadeiras:
Prof. Dr. Norival Neto52
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMAplainamento
• Na operação de aplainamento, o corte gera superfícies planas.
• O movimento da ferramenta de corte é de translação enquanto a peça permanece estática, ou vice-versa.
• Abaixo as possíveis operações de aplainamento:
Prof. Dr. Norival Neto53
Aplainamento de Rasgos Aplainamento de Perfis Aplainamento de Ranhuras em “T”
Aplainamento de Superfícies Côncavas
Aplainamento de Guias
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMAplainamento
Prof. Dr. Norival Neto54
Plaina Limadora
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMFresamento
• Processo mecânico de usinagem que visa a obtenção de superfícies quaisquer utilizando uma ferramenta multicortante.
• Na operação de fresamento a ferramenta de corte possui vários gumes e executa movimento de giro, enquanto é pressionada contra a peça.
• A superfície usinada resultante pode ter
Prof. Dr. Norival Neto55
• A superfície usinada resultante pode ter diferentes formas, planas e curvas.
Fresamento Tangencial Fresamento Frontal Angular
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMFresamento
O Processo de fresamento:
Combinação de dois movimentosprincipais:
O movimento de rotação da fresa e o movimento da mesa da máquina, onde a peça a ser usinada é fixada.
Prof. Dr. Norival Neto56
onde a peça a ser usinada é fixada.
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMFresamento
Movimento Discordante:
Onde a peça é levada contra o movimento de rotação do dente da fresa.
Prof. Dr. Norival Neto57
Movimento Concordante:
Onde a peça é levada no mesmo sentido de rotação da fresa.
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMFresamento
Tangencial (Periférico):
O eixo da fresa esta disposto paralelamente a superfície da peça.
Tipos de Fresamento
Prof. Dr. Norival Neto58
Frontal ou de Topo:
O eixo da fresa é perpendicular à superfície de trabalho.
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMFresamento
Fresa:
É a ferramenta de trabalho multicortante que compõe a fresadora.
Tipos de Fresas:
Prof. Dr. Norival Neto59
Tipos de Fresas:
• Fresas de perfil constante;
• Fresas cilíndricas ou tangenciais;
• Fresas frontais ou de topo;
• Fresas angulares;
• Fresas para rasgos;
• Fresas de incertos intercambiáveis.
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMFresamento
Fresas de perfil constante:
São utilizadas para abrir canais, superfícies côncavas e convexas ou gerar engrenagens .
Prof. Dr. Norival Neto60
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMFresamento
Fresas cilíndricas ou tangenciais:
Possuem os dentes dispostos nasuperfície cilíndrica externa e assuperfícies frontais são planas eparalelas .
Prof. Dr. Norival Neto61
Universidade Estadual Universidade Estadual
de Maringá de Maringá -- UEMUEMFresamento
Fresas frontais ou de topo:
Possuem os dentes ativos nasuperfície frontal da ferramenta.
O eixo da fresa é perpendicular àsuperfície gerada.
Prof. Dr. Norival Neto62
Universidade Estadual Universidade Estadual
de Maringá de Maringá -- UEMUEMFresamento
Fresas Angulares:
São utilizadas para usinagem de perfis em ângulos, como rasgosprismáticos e encaixes do tipo rabo de andorinha.
Prof. Dr. Norival Neto63
Universidade Estadual Universidade Estadual
de Maringá de Maringá -- UEMUEMFresamento
Fresas para rasgos:
São utilizadas na construção de rasgos de chavetas e rasgos em T.
Prof. Dr. Norival Neto64
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de Maringá de Maringá -- UEMUEM
Fresa de Incertos Intercambiáveis:
São também chamadas de cabeçote de fresamento.
As pastilhas de metal duro são fixadas por parafusos, pinos ou garras, podendo ser substituídas facilmente.
Fresamento
Prof. Dr. Norival Neto65
Universidade Estadual Universidade Estadual
de Maringá de Maringá -- UEMUEMFresamento
Tipos de Fresadoras:
• Fresadora horizontal
• Fresadora vertical
• Fresadora universal
Prof. Dr. Norival Neto66
• Fresadora universal
• Fresadora copiadora
• Fresadora pantográfica
• Fresadora CNCPartes Principais de uma Fresadora
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMFresamento
Fresadora Vertical:
Fresamento Frontal
Fresamento de guias em forma de cauda de andorinha
Tem o eixo-árvore perpendicular a mesa.
Prof. Dr. Norival Neto67
Fresamento de cantos a 90°
Fresamento de ranhuras em T
andorinha
Fresamento de canais
Faceamento
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMFresamento
Fresadora Horizontal:
Fresamento de formas complexas
Fresamento
Fresamento de guias prismáticas
Tem o seu eixo-árvore paralelo a mesa da máquina.
Prof. Dr. Norival Neto68
Fresamento periférico ou
tangencial
Fresamento de ranhuras (chavetas)
Fresamento de ranhuras com perfil constante
Fresamento de canais
Fresamento de ranhuras e contornos
Fresamento de roscas
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMFresamento
Fresadora Universal:• Todas as aplicações citadas anteriormente podem ser executadas na fresadora
universal.
• A fresadora universal dispõe de dois eixos-árvore, um horizontal e outro vertical.
• O eixo vertical situa-se no cabeçote, parte superior da máquina.
• O eixo horizontal localiza-se no corpo da máquina.
Prof. Dr. Norival Neto69
Universidade Estadual Universidade Estadual
de Maringá de Maringá -- UEMUEMFresamento
Fresadoras Copiadoras:Essas fresadora usinam peças a partir de um modelo.
Funcionam com dois cabeçotes: um apalpador e um de usinagem.
Prof. Dr. Norival Neto70
Fresadoras Pantográficas:
Semelhante a copiadora, porém a transmissão é coordenada manualmente pelo operador .
Universidade Estadual Universidade Estadual
de Maringá de Maringá -- UEMUEMFresamento
Fresamento por geração (Método Renânia):
A fresa e o disco de aço onde são usinados os dentes da engrenagem apresentam movimento de rotação .
Prof. Dr. Norival Neto71
Fresa caracol
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de Maringá de Maringá -- UEMUEM
Utilizam fresas semelhantes a engrenagens cilíndricas de dentes retos, apresentando cunha de corte nos dentes.
Fresamento por geração (Método Fellows):
Fresamento
Prof. Dr. Norival Neto72
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMRetificação
• Na retificação a ferramenta remove material da peça por ação de grãos abrasivos.
• A ferramenta gira em torno de seu próprio eixo além de poder executar movimento de translação. Retificação Plana
Prof. Dr. Norival Neto73
• A peça a usinar também pode movimentar-se.
• O processo é de alta precisão dimensional e proporciona grau de acabamento superior.
Retificação Interna
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de Maringá de Maringá -- UEMUEM
RETIFICADORAS:
Retificação
Prof. Dr. Norival Neto
Máquinas utilizadas para usinar peças que necessitam exatidão de medidas e elevada qualidade de acabamento de superfícies.
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de Maringá de Maringá -- UEMUEM
• quando se deseja atingir tolerâncias dimensionais superiores às obtidas com as máquinas ferramentas já
vistas.
• quando se necessita de um melhor acabamento
Situações que exigem o uso de uma retífica:
Retificação
Prof. Dr. Norival Neto75
• quando se necessita de um melhor acabamento superficial.
• para corrigir deformações geométricas, decorrentes
de outras operações de usinagem ou tratamento
térmico.
Universidade Estadual Universidade Estadual
de Maringá de Maringá -- UEMUEM
• A partir de 0,001 mm, sendo comum 0,005 mm
• Operações de desbaste: empregadas penetrações de 0,01 a 0,03 mm
• Operações de acabamento fino: 0,002 a 0,005 mm
Tolerâncias obtidas:
Retificação
Prof. Dr. Norival Neto76
Universidade Estadual Universidade Estadual
de Maringá de Maringá -- UEMUEM
Características das retificadoras:• Não é uma máquina propriamente de produção, pois o seu processamento é
lento. É mais encontrada na manutenção e ferramentaria.
• Normalmente exige um operador bem treinado e experiente.
• É o processo de fabricação mais caro, sendo que o salário dos operadores costumam ser os maiores na fábrica e a hora/máquina a mais alta.
Retificação
Prof. Dr. Norival Neto77
• A retificadora é uma máquina perigosa, exigindo procedimentos mais rigorosos de segurança.
• A atenção maior deve ser dada ao rebolo (ferramenta usada na retífica) e ao seu estado com relação a rachaduras: por serem frágeis, os rebolos devem ser protegidos de pancadas e choques e armazenados em local seco. Antes de serem usados, devem ser testados quanto a rachaduras, pelo método do som (martelo de madeira) ou pelo ultra-som.
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de Maringá de Maringá -- UEMUEM
Rebolos
Constituintes:
• Grãos abrasivos, duros e
de arestas aguçadas,
unidos por um aglutinante.
Retificação
Prof. Dr. Norival Neto78
unidos por um aglutinante.
• Os rebolos são, portanto,
ferramentas multi-cortantes,
com milhares de arestas de
corte, formadas pelos
grãos.
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de Maringá de Maringá -- UEMUEMTamboreamento
• As peças são colocadas em um recipiente denominado de caçamba, normalmente revestida de borracha ou poliuretano, contento corpos abrasivos (chips abrasivos, porcelanas, inox, grãos vegetais, compostos, etc.).
• O processo pode ser auxiliado por aditivo em pó, líquido ou pasta. Estes aditivos
Prof. Dr. Norival Neto79
em pó, líquido ou pasta. Estes aditivos podem ser abrasivos ou não abrasivos e ácidos, alcalinos ou neutros.
• Uma força aplicada na caçamba, através de motovibrador ou sistema vibratório faz com que a caçamba friccione e proporcione o atrito entre o material abrasivo e as peças.