Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

40
Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS

Transcript of Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

Page 1: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

MarcaInstituição

Ensino

Processos de Usinagem

Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota

BROCHADEIRASBROCHADEIRAS

Page 2: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

BROCHADEIRADEFINIÇÃO: Máquina operatriz responsável pela operação de usinagem denominada brocheamento.

Consiste em arrancar linear e progressivamente o cavaco da superfície de uma peça.

FERRAMENTA: Dentes múltiplos dispostos em série, chamada brocha

Page 3: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

HISTÓRICO:

Ferreiro Forma e tamanho de furos punção

Sem dentes Golpes de marreta Forjamento ;

1873 Patente E.U.A. Brochadeira ;

1882 1ª Máquina de brochear externamente ;

1914 Máquinas de duplo cabeçote ( vel. 2,5 m/min) ;

1921 Brochadeiras de alta velocidades ( vel. 5,5 m/min)

brochadeiras verticais de tração ou compressão ;

1923 Brochadeira horizontal hidráulica (7 m/min) ;

1925 Produção seriada ;

1926 Brochadeira vertical de superfície ;

Hoje Brochadeiras de 100 ton. ( 15 m/min ).

Page 4: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

TIPOS DE BROCHAMENTO

Acabamento ou semi-acabamento à peça.

Modificação de um furo feito previamente. Criação de rasgos de chavetas e perfis estriados, quadrados, hexagonais, etc.

Page 5: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

FORMAÇÃO DO CAVACO

Alojamento incorreto do cavaco ou falta de afiação da ferramenta aumentam o esforço do corte, causando a ruptura ou o aprisionamento do cavaco (por falta de espaço)

Page 6: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

TIPOS DE BROCHADEIRAS

- Força de tração

- Possibilita trabalhos com ferramentas de grandes comprimentos

- Montagem deve ser cuidadosa par evitar flexão da brocha

Brochadeira Horizontal

Page 7: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

TIPOS DE BROCHADEIRAS

- Força de tração ou compressão ou ambas

- Brochamento interno ou externo

- Indicada para locais com pouco espaço físico

Brochadeira Vertical

Page 8: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

VELOCIDADE DE CORTE

Page 9: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

VELOCIDADE DE CORTE

Page 10: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

Fatores que Influenciam na Velocidade de Corte

    Ângulos de incidência e de saída da cunha do corte;

è    Perfil da aresta cortante;

è    Acabamento das faces dos dentes;

è    Natureza do material e da ferramenta;

è    Dureza e resistência do material da peça;

è    Profundidade de corte;

è    Uso ou não de refrigeração;

è    Material a ser brochado;

è    Abrasividade.

Page 11: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

Profundidade de Corte

Page 12: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

Fatores que Afetam a Profundidade de Corte

    Dureza e tenacidade do material a brochar;

    Tipo de operação de brochamento;

    Grau de acabamento superficial desejado;

    Tolerância especificada para a peça;

    Quantidade total de material a ser removido;

    Comprimento da superfície a usinar;

    Rigidez da peça;

    Dimensões da brocha.

Page 13: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

REFRIGERAÇÃO DO CORTE

Page 14: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

Brochadeiras

Page 15: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

EXEMPLOS DE BROCHEAMENTO INTERNO E EXTERNO:

Page 16: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

Brocheamento intermitente movimento retilíneo alternativo da ferramenta :

Brocheamento contínuo movimento relativo entre peça e a ferramenta pode ser retilíneo ou circular.

Page 17: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

Brocheamento retilíneo só pode produzir orifícios, rasgos ou ranhuras retas e superfícies planas ;

Brocheamento circular é feito pelo movimento da peça sobre a ferramenta estacionária ou pelo movimento da ferramenta sobre a peça estacionária

Page 18: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

Brocheamento circular é feito pelo movimento da peça sobre a ferramenta estacionária ou pelo movimento da ferramenta sobre a peça estacionária

Page 19: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

Força Total de Brocheamento

F1= resistência ao corte=força cortante principal ;

F2= reação da peça absorvida pela brocha e pela própria peça ;

F3= resistência do atrito entre a ferramenta e a peça ;

F = F1 + F3

Page 20: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

F = S . re

na qual

S = seção de corte em mm²;

re = resistência específica do corte em kgf/mm²;

sendo

S = p. b

p= profundidade de corte , em mm (diferença entre 2 dentes)b= largura de corte, em mmn = nº máximo de dentes em corte , simultaneamentec = coeficiente relativo ao refrigerante de corte , onde c= 1,0 para óleos solúveis em água ou para corte a seco c= 0,9 para óleos minerais c= 0,8 para óleos vegetais , então

F= S . re. n. c = p. b. re. n. c (kgf)

Page 21: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

Obs: O comprimento da superfície a usinar constitui fator que obriga a adoção de maiores profundidades de corte, para permitir que todo o material a ser removido por dente possa ser acomodado na cavidade de cavacos.

Page 22: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

BROCHAMENTO EXTERNO E INTERNO

Page 23: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

BROCHAMENTO EXTERNO

Processo de brochamento executado numa superfície externa da peça.

Page 24: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

BROCHAMENTO INTERNOÉ o processo mais comum, consiste na transformação de um furo redondo em um furo de perfil qualquer de maneira progressiva. Sendo executado num furo passante da peça.

Page 25: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

BROCHAMENTO INTERNO

Page 26: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

PERFIL DOS DENTES

Page 27: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.
Page 28: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

Afiação de brochas

Page 29: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

APLICAÇÕES DAS BROCHADEIRASAPLICAÇÕES DAS BROCHADEIRAS

Page 30: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

Ensaio de Impacto CHARPY

Page 31: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

ENSAIO DE IMPACTO CHARPY– CORPOS DE PROVAS

Dimensões dos CP.s 10x10x55mm

Page 32: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

BROCHADEIRAS - USINAGEM DO ENTALHE

CP

Page 33: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

Projetor de perfil – controle de qualidade do CP

CP

Page 34: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

34

Page 35: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

Métodos de Brochear :

Os métodos de operação são classificados de acordo com :

a) tipo de superfície gerada : interno e externo ;

b) direção do movimento da ferramenta ou da peça: horizontal e vertical ;

c) modo de transmitir o esforço de corte à ferramenta : por tração ou compressão ;

d) situação de trabalho da ferramenta: ferramenta móvel ou estacionária ;

e) ciclo de operação : intermitente ou contínuo ;

d) espécie do movimento da ferramenta : retilíneo ou circular

Page 36: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

Brocheamento interno superfícies fechadas ;

Brocheamento externo superfícies abertas ;

Brocheamento horizontal peças de grandes dimensões e fabricação de pequenas séries ;

Brocheamento por tração brocha puxada através da peça ;

Brocheamento por compressão brocha empurrada através da peça ;

Page 37: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.
Page 38: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.
Page 39: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

O QUE PROVOCA AS FALHAS:

• Deficiências do projeto;

• Processo inadequado dos materiais (impurezas, defeitos internos, microestruturais e superficiais, tratamentos térmicos incorretos, etc.);

• Operação incorreta do equipamento pelo homem (sobrecarga, reparação ineficiente, colisões, etc.).

Page 40: Marca Instituição Ensino Processos de Usinagem Prof. M.Sc. Antonio Fernando Mota BROCHADEIRAS.

ANÁLISE DAS CAUSAS DAS FALHAS:

• INTERPRETAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA SUPERFÍCIE

DE FRATURA (MAPA TOPOGRÁFICO)

FRACTOGRAFIA

CONHECER A CAUSA DA FALHA

PREVENÇÃO DE NOVAS OCRRÊNCIAS

Em 1944 forjou-se o termo“fractografia” para descrevera ciência que estuda a superfíciede fratura.