Post on 08-Nov-2018
Me. Joanne Lamb Maluf
Psicopedagoga Clínica e Institucional
ATUAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA:
DIFERENTES POSSIBILIDADES
EMENTA
• Prerrogativas para o trabalho clínico;
• A Psicopedagogia Institucional: diferentes possibilidades profissionais na instituição;
• A Psicopedagogia hospitalar: uma nova e crescente área de atuação no Brasil.
• Desde o nascimento, o indivíduo faz parte de
uma instituição social organizada, a família e
depois, ao longo da vida, integra-se a outras
instituições.
• Nessa interação vão se construindo redes de
saberes, onde todos os membros da sociedade
são possíveis parceiros, cada um contribuindo
com seus conhecimentos, práticas, valores e
crenças.
• Estas contribuições não são estáticas, se
encontram em permanente mudança. Portanto,
o conceito de rede de saberes constrói-se a
partir do princípio de movimento, de articulação
e de corresponsabilidade (GONÇALVES, 2010).
• Para Gonçalves (2010) o psicopedagogo é o
profissional indicado para assessorar e
esclarecer a escola a respeito dos aspectos
relacionados ao processo de ensino-
aprendizagem atuando preventivamente
PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL -
ESCOLA
• INTERVENÇÃO Pp NA ESCOLA
A Pp dirige-se para a relação entre a modalidade
ensinante da escola e a modalidade de
aprendizagem de cada aluno, e a este como
aprendente e ensinante em seu grupo de pares.
INTERVENÇÃO PP NA ESCOLA
A intervenção Pp nas escolas deve dirigir seu olhar simultaneamente para seis instâncias:
• ao sujeito aprendente que sustenta cada aluno;
• ao sujeito ensinante que habita e nutre cada aluno;
• à relação particular do professor com seu grupo e com seus alunos;
INTERVENÇÃO PP NA ESCOLA
• à modalidade de aprendizagem do professor e, em
consequência, à sua modalidade de ensino;
• ao grupo de pares real e imaginário a que pertence o
professor;
• ao sistema educativo como um todo.
• Na escola, o psicopedagogo contribuirá no
esclarecimento de dificuldades de
aprendizagem que não tenha como causa
apenas deficiências do aluno, mas as
consequências com problemas escolares, tais
como: organização da instituição, métodos de
ensino, relação professor/aluno, linguagem do
professor.
• A psicopedagogia escolar, enfoque da pesquisa
irá ampliar as possibilidades de entendimento
de como se organiza a aprendizagem das
crianças e como as pessoas comprometidas
com a educação escolar devem atuar nessa
relação.
Como assessor ou membro da equipe, o psicopedagogo:
• ouve e discute os assuntos da escola;
• propõe mudanças;
• elabora propostas educativas;
• media diferentes grupos envolvidos na relação ensino-aprendizagem (alunos, professores, famílias, funcionários);
• aprimora e cria metodologias e estratégias que garantem melhorar a aprendizagem.
• Colabora com os professores, possibilitando
ampliação de conhecimentos sobre o aluno,
metodologias e estratégias de ensino
adequadas; trabalha com grupos específicos
dentro da escola (GARCIA, 2004)
• Segundo Bossa (2007) afirma que o trabalho
psicopedagógico a partir da instituição escolar
cumpre uma importante função social: a de
socializar os conhecimentos disponíveis,
promover o desenvolvimento cognitivo e a
construção de regras de conduta, dentro de
um projeto social mais amplo.
• Diante do baixo desempenho acadêmico, as
escolas se preocupam com as dificuldades de
aprendizagem, não sabem o que fazer com as
crianças que destoam na forma de aprender da
turma, não aprendem no ritmo dos colegas e
não possuem política de intervenção que
contribuam na superação dos problemas de
aprendizagem.
• O psicopedagogo institucional, como
profissional qualificado, está apto a trabalhar na
área de educação, à assistência aos
professores e a outros profissionais da
instituição escolar para a melhoria das
condições do processo ensino-aprendizagem,
bem como para prevenção dos problemas de
aprendizagem (OLIVEIRA, 2006).
• Oliveira (2006) afirma por meio de técnicas e
métodos próprios, o psicopedagogo possibilita
uma intervenção psicopedagógica visando à
solução de problemas de aprendizagem em
espaços institucionais.
• Juntamente com toda a equipe escolar, está
mobilizado na construção de um espaço
adequado às condições de aprendizagem de
forma a evitar comprometimentos.
• Elege a metodologia e/ou a forma de
intervenção como o objetivo de facilitar e/ou
desobstruir tal processo.
• Os desafios que surgem para o psicopedagogo
dentro da instituição escolar relacionam-se de
modo significativo.
• A sua formação pessoal e profissional implicam
a configuração de uma identidade própria e
singular que seja capaz de reunir qualidades,
habilidades e competências de atuação na
instituição escolar (FELDMANN, 2010).
Para Bossa (2007), o psicopedagogo tem muito a fazer na escola, sua intervenção tem caráter preventivo e inclui:
• ajudar os professores na forma de elaborar um plano de aula para os alunos entenderem as aulas;
• na elaboração do projeto pedagógico;
• orienta-os na melhor forma de atuar, em sala de
aula, com alunos com DA;
• realizar diagnóstico institucional que averigua os
problemas pedagógicos que prejudicam o
processo ensino-aprendizagem.;
• auxilia a direção da escola para os profissionais
da instituição ter bom relacionamento entre si;
• trabalha com grupo escolar como unidade em
funcionamento;
• identifica sintomas de dificuldades no processo
ensino-aprendizagem;
• organiza projetos de prevenção;
• conversa com o aluno quando este precisar de orientação administra ansiedades e conflitos;
• clareia papéis e tarefas nos grupos;
• tem responsabilidade diante do grupo;
• elabora estratégias para o exercício da autonomia;
• estabelece a mediação entre os subgrupos envolvidos na relação ensino-aprendizagem (pais, professores, alunos, funcionários);
• cria espaços de escuta, levanta hipóteses, observa, entrevista e faz devolutiva;
• estabelece um vínculo psicopedagógico fazendo encaminhamentos e orientações compondo a equipe técnica-pedagógica;
• Com uma atuação preventiva aos professores
explicitando habilidades, conceitos, e princípios
que acompanham a aprendizagem, trabalhando
com a formação continuada desses, refletindo
currículos e projetos junto com a coordenação
pedagógica.
• Atuando com a família/alunos com D.A
considerando que essas dificuldades podem ser
derivadas das estruturas cognitivas, de
questões emocionais, da resistência em lidar
com o novo. (GONÇALVES, 2010).
• Pode-se verificar que psicopedagogo
institucional estimula o desenvolvimento de
relações interpessoais estabelecendo vínculos a
utilização de métodos de ensino compatíveis
com concepções a respeito desse processo.
• Busca envolver a equipe escolar, ajudando a
desenvolver um olhar diferenciado ao aluno e as
circunstâncias que envolvem o processo de
aprendizagem dos educandos.
• A função do psicopedagogo institucional
fomenta avaliações e ações quanto à
aprendizagem do indivíduo no contexto grupal,
facilitando a construção e o compartilhamento
do conhecimento coletivo, incentivando novas
formas de relacionamentos.
• Criando harmonia entre gestores e
colaboradores, podendo atuar junto a outros
profissionais da instituição, assumindo um papel
importante na avaliação e controle da
aprendizagem.
• Utilizando possibilidades criativas e eficazes por
meio da reflexão grupal é possível conseguir
uma real transformação do indivíduo, resultando
assim num processo de aprendizagem.
• Nas instituições de saúde, o atendimento
psicopedagógico se faz como alternativa de
apoio ao paciente interno visando minimizar as
perdas e impactos causados pela doença.
PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL -
HOSPITAL
• Como Psicopedagogo Hospitalar é imprescindível
compreender todo o corpo de uma estrutura hospitalar, por
se tratar de uma área relativamente nova, onde a instituição
hospitalar em algumas situações não saberá o que pedir ao
psicopedagogo e cabe a ele mostrar o que pode acrescentar
em benefício do paciente pediátrico e da instituição.
• O psicopedagogo irá colocar em ação um questionamento e
reflexão de como se adaptar a este novo ambiente, provido
de regras, normas, valores e função social,
• Deverá se conscientizar de sua identidade
profissional e delimitar até onde vai a sua
atuação e a de outro profissional, realizando o
devido encaminhamento quando necessário.
• Junto à equipe multidisciplinar atuará de forma coesa e
nunca isoladamente ou fragmentada;
• É importante que haja um espaço para que os
conhecimentos de ambos profissionais envolvidos neste
contexto sejam integrados a novas ideias visando um
ambiente mais humanizado ao paciente pediátrico.
• O ponto de partida para o psicopedagogo trabalhar, é
identificar o sujeito relacional/real, ou seja, como
anda a relação desta criança com o outro, o outro
com ela, e, ela consigo mesma.
• No primeiro momento, irá se trabalhar com o sujeito simbólico/afetivo, o sujeito do desejo, identificando neste sujeito o que ele mais gosta e sabe fazer, buscando caminhos de resgatar a sua auto-estima;
• Em seguida se chegará ao sujeito
lógico/racional; é justamente na interseção
dessas três dimensões que se consolida a
essência do sujeito/EU, desenvolvendo o
processo do conhecimento.
• É fundamentalmente importante esclarecer que o psicopedagogo na Instituição Hospitalar, não irá trabalhar com diagnóstico, mas com prognósticos, trabalhando com a linha de faixa etária de cada criança, utilizando-se, por exemplo, de recursos como o psicodrama.
• As atividades podem ser realizadas duas vezes
por semana em 40 minutos, podendo o
psicopedagogo atuar em outras instituições
também, de forma empregatícia e / ou
voluntária.
- PSICODRAMA -
• Moreno (1959) psiquiatra pesquisou a função terapêutica do
teatro, acompanhada de experimentos psicoterápicos.
• Descobriu um valor terapêutico do teatro na cura de
distúrbios do comportamento, por meio do Psicodrama e do
Sociodrama.
PSICODRAMA
• O Psicodrama apresenta indiscutível gama de efeitos ou resultados, uma vez que centra na corporeidade atravessada pela palavra, na inteligência e na dramaturgia inconsciente.
• Partindo de Moreno (1984), extrapola territórios e é utilizado em vários espaços por grande número de profissionais.
PSICODRAMA
• A utilização de jogos psicodramáticos na educação significa uma prática consagrada, dotada de técnica específica e anunciada como tal.
• Difere dos jogos teatrais que são atribuídos ao ensino do teatro, para a formação de atores, e à prática do teatro na educação.
PSICODRAMA
• Fernández (2002) há cerca de vinte anos realiza trabalhos com grupos de psicopedagogos e educadores, no Brasil e na Argentina, denominados Grupos de Tratamento Psicopedagógico Didático;
• Nas empresas, o psicopedagogo atua ampliando formas de treinamento, desenvolvendo criatividade e a melhoria das relações, participando na elaboração, no desenvolvimento e na avaliação de projetos, propondo e coordenando cursos de atualização..
PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL -
EMPRESA
INTERVENÇÃO Pp NA EMPRESA
• A área de estudo e de atuação da psicopedagogia diz respeito às questões e processos de aprendizagem. Portanto qualquer contexto de atuação humana, em qualquer idade, em que emergem questões de aprendizagem , seja na área de educação, saúde ou na família e organizações que lidam com empreendimento profissional, os estudos e atuação psicopedagógicas estão presentes.
• A Psicopedagogia Institucional ou Organizacional aprofunda-se na criação de condições de aprendizagem da organização, seja qual for a missão institucional, seus objetivos e metas.
• O papel da psicopedagogia empresarial diz respeito às
criações de condições de aprendizagem dos
profissionais integrantes desta instituição, levando em
conta seus diferentes setores de atuação, sua missão
e metas.
• Há projetos psicopedagógicos aplicados, principalmente nas
organizações comerciais e de vendas, focalizando
criatividade, talentos e consciência social dos profissionais,
operadores e gestores.
• Na dinâmica das organizações, há necessidade de se criar
recursos estratégicos, levando em conta as diferentes
formas de transmissão dos conhecimentos, bem como a
assimilação e aprendizagem de seus integrantes no
ambiente de trabalho
• São necessidades que requerem um especialista em
aprendizagem humana nas organizações, que junto a uma
equipe interdisciplinar, focaliza o processo de aprendizagem
coletiva da organização e o desenvolvimento das
capacitações dos profissionais, com um enfoque sistêmico.
• Outra inserção relevante refere-se às condições de inclusão
na empresa, tendo em vista o trabalhador que apresenta
certas limitações de aprendizagem, necessitando de
avaliações e criações de condições de trabalho.
• A atuação do Pp Empresarial refere-se a projetos associados
ao setor de RH, focalizando a aprendizagem e informações
associadas ao treinamento e questões de inclusão dos
profissionais, na empresa.
EMPRESA/EDUCAÇÃO
• A empresa implicitamente valoriza a educação quando se
compromete com as condições humanas relacionadas ao
trabalho e busca ampliações de suas produções,
favorecendo o desenvolvimento sócio-psíquico do
trabalhador.
CONTRIBUIÇÃO PP
• Todas as formas de atuações psicopedagógicas empresarial
visam desenvolver aprendizagem e construções do
conhecimento, com um olhar para o aprendiz trabalhador,
levando em conta a sua dinâmica global, para além do que
se propunham os antigos “treinamentos” de profissionais.
As contribuições da psicopedagogia dizem respeito ao desenvolvimento psico-sócio-educacional do trabalhador, em suas diferentes funções e papeis , tendo em vista os seguintes objetivos:
• 1. A criação de diferentes condições de aprendizagem no trabalho;
• 2. O desenvolvimento de funções, papeis e capacidades criativas dos aprendizes trabalhadores;
• 3. Ampliações de cursos e dinâmicas para a consciência sobre a atuação humana no trabalho;
• 4. Adequações de informações e das comunicações nas relações interpessoais e inter-setores.
ALGUMAS DEFINIÇÕES ...
• O termo dinâmica é provindo do grego dynamis que significa força, energia e ação.
• Assim, nas dinâmicas de grupo, é o uso do lúdico (jogos, música e brincadeiras) que promove espaços de construção de movimentos mentais que permitem abertura para aprofundamento e reflexões, ampliando forças, despertando energias, desenvolvendo nossos campos vitais à ação.
BREVE HISTÓRICO ...
“Muito antes de ter aprendido a fazer fogo ou a construir um abrigo, o homem percebeu as
qualidades especiais que podiam ser obtidas da reunião de seus semelhantes.”
(FOULKES, S. et al., 1972)
BREVE HISTÓRICO ...
• A vida em grupo e as relações entre os sujeitos
humanos deram origem à nossa civilização e à
história evolutiva;
• A Psicologia e a Sociologia possuem como objeto de
estudo o ser humano em relação com os outros;
DINÂMICA DOS GRUPOS
• Podemos caracterizar a Dinâmica dos Grupos como
a ciência que tem como foco o estudo das leis e
pressupostos do funcionamento dos pequenos
grupos.
DINÂMICA DOS GRUPOS
• Acredita-se que o grupo é algo além da soma de
indivíduos e que, seu funcionamento é expresso
através do processo grupal que ocorre em dois
níveis: o manifesto e o latente.
DINÂMICA DOS GRUPOS
• A Dinâmica dos Grupos estuda estes processos
objetivando um melhor funcionamento do grupo a
partir da ampliação das consciências individuais.
DINÂMICA DOS GRUPOS
As dinâmicas são instrumentos e ferramentas que
estão dentro de um processo de formação e
organização, que possibilitam a criação e recriação
do conhecimento.
DINÂMICA DE GRUPO - FUNÇÃO
• Para levantar a prática: o que pensam as pessoas, o que sentem, o que vivem e sofrem;
• Para desenvolver um caminho de teorização sobre esta prática como processo sistemático, ordenado e progressivo;
DINÂMICA DE GRUPO - FUNÇÃO
• Para retornar à prática, transformá-la, redimensioná-la;
• Para incluir novos elementos que permitem explicar e entender os processos vividos.
PRÉ-TAREFA
• Nesta etapa do grupo, a conclusão da tarefa,
que deve ser o objetivo, não é alcançada, e isso
acaba por gerar paralisia no prosseguir do
grupo.
TAREFA
• O grupo, após superar o período anterior, a partir da intervenção do mediador, entra em tarefa.
- As relações interpessoais e a carga emocional construída a partir destas.
PROJETO
• Nesta etapa, são vivenciadas situações onde
táticas e estratégias possibilitam a produção de
movimentos de mudanças no grupo como um
todo e em cada pessoa em particular.
Pichón-Riviére constatou a presença de diferentes papéis no grupo e enfatizou quatro:
• O papel do porta-voz;
• O papel do bode expiatório;
• O papel do líder;
• O papel do sabotador.
DINÂMICA DOS GRUPOS
As técnicas participativas geram um processo de aprendizagem libertador.
Permitem...
• 3. Criação, formação, transformação e
conhecimento, onde os participantes são
sujeitos de sua elaboração e execução.
DINÂMICA DOS GRUPOS
• Para que uma técnica sirva como ferramenta
educativa libertadora deve ser utilizada em
função de temas específicos, com objetivos
concretos e aplicados de acordo com os
participantes com os quais esteja trabalhando.
OS ELEMENTOS DE UMA DINÂMICA
• Objetivos: Quem vai aplicar a dinâmica deve ter claro o que se quer alcançar.
OS ELEMENTOS DE UMA DINÂMICA
• Materiais-recursos: Que ajudem na execução e na aplicação da dinâmica (TV, vídeo, som, papel, tinta, mapas...). Outros recursos que podem ser utilizados em grupos grandes são o retroprojetor, exposições dialogadas, além de técnicas de teatro, tarjetas e cartazes.
OS ELEMENTOS DE UMA DINÂMICA
• Ambiente-clima: O local deve ser preparado de
acordo, para que possibilite a aplicação da
dinâmica (amplo, fechado, escuro, claro, forrado,
coberto...), onde as pessoas consigam entrar no
que está sendo proposto.
OS ELEMENTOS DE UMA DINÂMICA
• Tempo determinado: Deve ter um tempo
aproximado, com início, meio e fim.
OS ELEMENTOS DE UMA DINÂMICA
• Passos: Deve-se ter clareza dos momentos
necessários, para o seu desenvolvimento, que
permitam chegar ao final de maneira gradual e
clara.
OS ELEMENTOS DE UMA DINÂMICA
• Número de participantes: Ajudará a ter uma
previsão do material e do tempo para o
desenvolvimento da dinâmica.
OS ELEMENTOS DE UMA DINÂMICA
• Perguntas e conclusões: Que permita resgatar a
experiência, avaliando: o que foi visto; os
sentimentos; o que aprendeu. O momento da
síntese final, dos encaminhamentos, permite
atitudes avaliativas e de encaminhamentos.
PONTOS A SEREM OBSERVADOS ...
• Como cada sujeito atua em grupo;
• Como lida com a frustração;
• Como reage quando uma ideia sua não é bem aproveitada ou até mesmo descartada pelo grupo;
• De que modo se comunica;
• Se toma iniciativas;
• Se exerce alguma liderança;
• Como é seu processo de pensar.
PARA AMPLIAR OS CONHECIMENTOS – D.G
• Sigmund Freud (Psicanálise);
• Kurt Lewin (Teoria do Campo);
• Jacob L. Moreno (Psicodrama e Sociometria);
• Enrique Pichón-Rivière ( Teoria do Vínculo)
• Frequentemente as empresas optam pelo uso
da dinâmica de grupo em processos seletivos,
com o objetivo de perceber e avaliar como
possíveis futuros colaboradores, os sujeitos
candidatos a determinadas vagas.
• Observa-se como o candidato se relaciona com
os outros e quais são as suas atitudes em
determinadas situações-problema.
• São observados alguns pontos essenciais:
• proatividade;
• desinibição;
• trabalho;
• senso de equipe;
• criatividade.
• Deve ficar claro que o uso de técnicas de
dinâmica de grupo, não garante o conhecimento
profundo da personalidade de um determinado
sujeito (candidato).
• Outros instrumentos são utilizados, por exemplo, entrevistas, avaliação psicológica e, recentemente, algumas experiências com avaliações psicopedagógicas (técnica projetiva PAR EDUCATIVO).
Beauclair (2009)
• O olhar do psicopedagogo é direcionado para
levantar questionamentos, propor caminhos,
reflexão e estabelecer possibilidades de
interlocução com diferentes campos do
conhecimento.
• O psicopedagogo deve estar sempre atento às suas habilidades e competências e deve desenvolver e construir uma escuta, um olhar psicopedagógico vinculado ao seu próprio processo de aprender, buscando sempre incorporar conhecimentos, teoria e saber acerca do aprender. (FERNANDEZ, 1990).
• É atuando na identificação dos problemas do
processo de aprender, lidando com as
dificuldades de aprendizagem através de
instrumentos e técnicas específicas e se
utilizando da articulação de várias áreas, que o
psicopedagogo interfere no processo de
aprendizagem.
• É importante destacar que a queixa deve ser
vista como sintoma, a função do psicopedagogo
institucional é investigar a queixa, sob o ponto
de vista dos métodos, técnicas,
comportamentos e atitudes praticadas pela
Instituição.
• A atuação do Psicopedagogo não se restringe a
análise de grades curriculares e planejamento
de ensino.
• Consiste numa variedade enorme de ações que
podem ser tomadas.
• Uma das propostas de intervir no processo do
aprender coletivo, em uma instituição esta em
ampliar a consciência coletiva da instituição,
buscando formas de contato com a realidade,
novos valores, novas concepções de
aprendizagem, nos diferentes níveis de atuação,
modificando os próprios mitos já instalados.
- DINÂMICAS DE GRUPO -
• www.formador.com.br
• www.dinamicasparagrupos.com.br;
REFERÊNCIAS
• BEAUCLAIR, João, Psicopedagogia Institucional, disponível em www.profjoaobeauclair.net/visualizar.php, consulta realizada em 13/10/2010.
• BOSSA, Nadia A, A Psicopedagogia no Brasil. Porto Alegre, Rio Grande do Sul: Artes Médicas Sul, 2007.
• CÓDIGO DE ÉTICA DA ABPp acessado em http://saopauloabpp.com.br/ em 14/10/2010.
• FELDMANN, Juliane, A Importância do Psicopedagogo Dentro da Instituição Escolar, publicado em 14/06/2010, no endereço www.webartigos.com, acessado em 16/10/2010.
• FERNANDEZ, Alicia. A Inteligência Aprisionada: Abordagem Psicopedagogica Clínica da Criança e sua Familia. Editora Artes Médicas, Porto Alegre, 1990.
• FAGALI, Eloísa Quadros. Psicopedagogia institucional aplicada: Aprendizagem escolar dinâmica e construção na sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2001.
• FREIRE, P. Pedagogia e Autonomia, 27 ed, São Paulo: Paz e Terra, 2003.
• GARCIA, Terezinha Nunes, FERREIRA, Simone Cerqueira. FELIPE, Alberto Luiz. As Possibilidades de Atuação em Psicopedagogia, 2004 acessado em 14/10/2010, http://www.unincor.br/revista/Psicoped agogia,
• OLIVEIRA, Silvia S.S. A Importância do Psicopedagogo frente às Dificuldades de Aprendizagem, disponivel em www.abpp.com.br/artigos/62.htm, consulta realizada em 10/10/2010.
• SCHROEDER, Margareth Mari, Pedagogia e Psicopedagogia, disponível em www.utpp.br/mestradoemeducação/pubonline, consulta realizada em 20/10/2010.