Post on 18-Dec-2015
ARTIGO:
A Energia, A informao e as suas influencias na educao.
Julia H. S. Martins
Resumo
A evoluo da humanidade e os meios de comunicao so fundamentais para
o desenvolvimento intelectual e a manuteno da vida na terra, mesmo que haja de
um lado o caos e a desordem, causando um grande abismo entre povos, ideias
surgem para conflitar e solucionar grandes problemas, assim como o surgimento da
escrita trouxe para a humanidade dimenses inimaginveis, a internet e a globalizao
mostram para que vieram e chegam no mundo modificando substancialmente o modo
educacional mundial, e ainda sim, se esbarram em politicas pblicas. Este trabalho
um resumo de grandes pensadores e de documentrios.
Palavras chave: evoluo, modo educacional, mdias como ferramentas para
educao.
Abstract
The evolution of humanity and the media are central to the intellectual
development and the maintenance of life on earth, even if on one hand the chaos and
disorder, causing a large gap between people, ideas come to conflict and solve big
problems as well as the emergence of writing brought to humanity unimaginable
dimensions, the internet and globalization show that came and arrive in the world
substantially modifying the global educational way, and yet, if run into public policies.
This paper is a summary of great thinkers and documentaries.
Keywords: evolution, educational mode, media as tools for education.
Introduo
Para incio de tudo, vamos falar de evoluo. A evoluo nos mostra que o uso
dos polegares influenciou o homem na construo das ferramentas e a partir da tudo
mudou, as grandes fases de evoluo da humanidade se devem ao fato da construo
e da destruio, e o homem tem feito grandes mudanas, construes, tecnologias,
clima e etc.
Alm dos polegares e o uso do indicador para a evoluo, o homem precisou
transformar a energia e usa-la ao seu favor, e as revolues industriais, so
fundamentais para o avano tecnolgico.
Gottfried Leibniz acreditava que a energia era constante e ela se mantinha
conservada, acreditando no que ele chamava de Fora vital, uma substncia que era
trocara entre as colises de dois corpos, e buscava uma formulao matemtica que
pudesse entender e ser usada para a humanidade. As mquinas a vapor usadas no
sculo XIX eram o sonho de Denis Papin e Liebniz, que transformaram a sociedade de
modo inimaginvel quase 150 anos depois. O tear mecnico, a navegao martima,
usando o carvo como combustvel.
A segunda fase da revoluo industrial molda os ramos da metalurgia e da
qumica, no podendo esquecer que as energias petroqumicas e a eletromecnica
so as mais importantes at os dias atuais.
Na terceira fase da revoluo industrial, que a que a mais intensa, podemos
falar de grandes inovaes tecnolgicas, nas tecnologias chamadas de High tech.
neste ponto, na microeletrnica, informtica, a robtica, as engenharias genticas e
biolgicas, o computador nasce flexvel, tendo o hardware e software e os chips,
seus principais componentes.
Grandes mudanas afetam a humanidade, a globalizao e a internet chega
para mostrar que no estamos sozinhos ou isolados em meio ao caos.
O avano do uso da energia influencia diretamente na construo das cidades
e a evoluo, no inicio, quando era a comida, foi-se para a madeira, para os
combustveis fsseis para energias mais especiais para o despertar de um novo
padro de civilizao. Um padro para nos manter vivos. necessrio, quando
pensamos que o ser humano levado a entropia,
Agora o ser humano busca o sentido real de informao e como a simbologia
influencia a construo da informao, pode ter apenas um conceito simples, mas tudo
est cheio dela, nossos crebros idem, mas h um conceito bem simples e complexo.
A escrita, para ns humanos, que usamos palavras para transmitir e guardar
informaes para que outros, no presente ou futuro, saibam o que aconteceu.
O som usado para representar a escrita foi fundamental para o
desenvolvimento da humanidade. O pensamento desde o mais simples ate um
pensamento mais complicado poderia ser dito.
Mini histrico
A revoluo industrial mudou o conceito dos smbolos. A informao dos
smbolos bem forte, quando falamos antes sobre o tear, e a influencia de Joseph
Marie Jacquard, sobre como o tear mecanizado mudou a produo sem paradas, e
usando simplesmente um carto furado, quando os cartes eram inseridos nas
mquinas formavam os padres que se pudessem imaginar e a informao do carto
passava para os tecidos. Era o comeo da programao. Pegar algo e mudar a
simbologia. e isso usando a simbologia que foi chamado de buraco e vazio.
Essa ideia comeou a influenciar na abstrao do que seria possvel com essa
informao de vazios e buracos, e sua presumvel representao no universo. Essa
ideia era muito forte.
Quando a eletricidade foi descoberta e analisada como poderia de usa-la, para
obter informaes, e a princpio de que maneira?
Os primeiros sinais eltricos primitivos buscavam mandar mensagens e um
deles o cdigo Morse, Samuel Morse, pensou em usar o tempo de durao para
soletrar as letras do alfabeto, e foi uma revoluo tecnolgica, o telegrafo mostrou sua
fora ao mandar a informao de um lado para o outro lado no mundo.
A ideia de informao comeou a se tornar mais complexa. A informao agora
era inimaginvel e se espalhou pelo mundo.
Com o surgimento do computador atravs dos ideais de Alan Turing, onde ele
imaginava uma mquina capaz de manipular e processar informao usando smbolos
abstratos, sendo que abrangia muitas reas, desde a matemtica at as cincias
biolgicas, usando nmeros computveis, aplicando sobre as fundaes da
matemtica logica, usando regras, usando dados e as instrues isso foi essencial
para formar a logica do pensamento.
Usando aleatrios zeros e um, formando a base dos ainda no nomeados
binrios. Nascia das instrues de sequencias dessas informaes, sendo conhecida
como a Mquina Universal de Turing.
As informaes so um conjunto de informaes contidas num computador.
Os smbolos se tornaram no mais algo simples, mas os computadores captam
a essncia de muito mais. Mas quando se pensava que era o fim, surge Claude
Shannon, com pensamento de desvendar a essncia da informao, que mudaria o
ato de comunicar. No seu estudo teoria matemtica da comunicao, ele conseguiu
medir a quantidade da informao, o uso de dgitos binrios.
Assim era algo exato e possvel de ser medido. Surgia o bit, a menor medida
de informao. Mas a importncia desses 1 ou 0. Tudo que fazemos nos dias
atuais possvel graas ao surgimento da Teoria da Informao.
Hoje em dia, o celular a ideia moderna de Alan Turing, com seus aplicativos e
seus processos.
Mas porque falar disso? Podemos perceber que h uma grande discrepncia
em relao s regies do Brasil, podemos ver que diversas experincias e mtodos
variados mudaram em grande parte a realidade de muitas escolas do pas.
Ns seres pensantes, aprendemos a relacionar todas as ideias e fazemos um
tremendo esforo para saber sentir e viver o entrelaamento das coisas. (BRANDO,
2002) diz: como com sentir sem pensar. Mas como difcil!
Ideia central
O ser humano aprende a criar e recriar o espao e muda-lo de acordo com as
necessidades, mudando o ambiente natural, e o prprio ser humano. E retomamos ao
pensamento de evoluo. O ser humano o sujeito cultural e social. E se difere de
todas as espcies por ser capaz de atribuir significados diversos e mltiplos aquilo que
se feito, e criado, e recriado, e atribumos a ns mesmo significado.
Lembra a revoluo industrial do Tear? Cultura conviver, comparando a um
tecido, em relao aos fios, tramas e cores, o desenho de um bordado de quem tece.
E a educao? Onde fica nisso tudo? Em diversas reas tais como a cincia,
as artes, etc., h a relao entre os processos e os produtos, usando regras e
transgredindo as mesmas, para formar pessoas, indivduos. A humanidade faz desde
o princpio dos tempos, sair do sinal e mudar para smbolo, lidando com o moldvel, o
criar e o negocivel. mudar a s, e transformar um todo.
A maior problemtica a burocracia, e os meios para se conseguir ateno,
pois mesmo existindo uma politica que possibilite a educao brasileira informatizada,
os contextos, os sistemas, os projetos, e mesmo que haja um reconhecimento das
aes nesse campo da educao, o modus operandi do programa no funciona.
Verbas que foram cortadas ou diminudas, centros funcionando no modo de
sobrevivncia, e a busca de muitos professores que se formaram e se dedicaram
nesse processo. (MORAES, 1997)
Para que a educao, enquanto poltica pblica de Estado, se concretize, no
mnimo, trs elementos so fundamentais: um arcabouo legal que a oriente na
implantao e implementao, um aporte financeiro que garanta sua sustentabilidade
e, para as aes especficas de EJA pela sua trajetria histrica, ainda se faz
necessria uma ao compartilhada entre sociedade civil e sociedade poltica, aqui
utilizando a concepo gramsciana de Estado ampliado. (MACHADO ET
RODRIGUEZ, 2013)
Depois de muitos processos de inteno, a compreenso se faz possvel, o
ministrio da educao, prev que os computadores podem mudar a qualidade da
educao, podendo preparar o individuo para o exerccio da cidadania, sem mais se
sentir como algo que esta a par desse processo de aprendizagem, com seu
conhecimento podendo ser construdo e distribudo de forma igualitria para grande
parte de brasileiros.
A autonomia para a escola parece ser problemtica devido a tantos fatores tais
como formao de professores, que algo contnuo e sem breves paradas, pois para
muitos ficaram falhas em suas formaes iniciais. A informao como j foi dita, deve
ficar em computadores, armazenadas e no armazenada em humanos, ela foi feita
para ser distribuda. (ALMEIDA, 2000, p.118) diz que O professor no foi preparado
para pensar sobre a sua prtica essa frase extremamente forte, pois muitos
professores partem do princpio que a prtica leva a perfeio. A prtica diria,
contnua, a busca do conhecimento, as falhas que devem ser preenchidas. O velho
modelo de adaptao para a evoluo humana. Evoluir nos torna diferentes.
Um novo homem para uma nova sociedade o que estamos presenciando
surgir. E a crise de paradigmas que a est exatamente porque o homem (e a
sociedade) que temos um homem (e uma sociedade) em transio, e toda transio
catica. (PEREIRA, 2014)
A ideia de escola politcnica que constitui, em pleno sculo XXI, o referencial
que inspirou uma poltica educacional para a escola mdia, foi instituda por decreto.
Se a difuso das ideias de Gramsci no Brasil, a partir dos anos de 1980, contribuiu
para recuperar a importncia da escola pblica, que fora desvalorizada ao ser
considerada aparelho ideolgico do Estado, isso no significou a compreenso e o
avano do seu pensamento pedaggico. (DORE, 2007).
Concluses finais
As grandes mudanas influenciam e modificam o pensamento e a concepo
do olhar para a educao e, quando analisamos as mudanas e o contexto
educacional, h problemas tais como os meios polticos que influenciam e travam
batalhas para o desenvolver das mdias na educao. fato que os pequenos ncleos
de informtica e mdias, so muito influentes e talvez demasiado importante para que
desapaream, e so estes, os menores gros que influenciam o desenvolvimento da
educao.
Quando pensamos que nos dias de hoje o mais importante, analisar aquilo
que mais profundo, quanticamente, e esse ponto de partida o fator inicial para
grandes evolues e transformaes da sociedade. Mesmo que seja difcil,
necessrio o comeo individual para o desenvolvimento de uma localidade, uma
pequena regio, e transformar efetivamente uma nao.
Referncias.
ALMEIDA, Fernando J., JNIOR, Fernando M. F. ProInfo: projetos e ambientes
inovadores. Braslia: MEC/SEED. 2000. (Srie de Estudos. Educao a Distncia)
BRANDO, Carlos Rodrigues, A Educao como Cultura, Campinas, SP, Ed Mercado
de Letras, 2002.
DORE, Rosemary Gramsci e o debate sobre a escola pblica no Brasil, 2007.
MACHADO, Maria Margarida, e RODRIGUES, Maria Emlia de Castro, Educao de
jovens e adultos, Relao educao e trabalho, 2013.
MORAES, Maria Cndida, informtica educativa no Brasil, uma histria vivida. 1997.
PEREIRA, Franz Krether, Educao na Sociedade Global: integrao cultura e
tecnologia, 2014.
Documentrio: Ordem e desordem, 1 parte: Energia. BBC
Documentrio: Ordem e desordem, 2 Parte: Informao. BBC