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ARTIGO: A Energia, A informação e as suas influencias na educação. Julia H. S. Martins Resumo A evolução da humanidade e os meios de comunicação são fundamentais para o desenvolvimento intelectual e a manutenção da vida na terra, mesmo que haja de um lado o caos e a desordem, causando um grande abismo entre povos, ideias surgem para conflitar e solucionar grandes problemas, assim como o surgimento da escrita trouxe para a humanidade dimensões inimagináveis, a internet e a globalização mostram para que vieram e chegam no mundo modificando substancialmente o modo educacional mundial, e ainda sim, se esbarram em politicas públicas. Este trabalho é um resumo de grandes pensadores e de documentários. Palavras chave: evolução, modo educacional, mídias como ferramentas para educação. Abstract The evolution of humanity and the media are central to the intellectual development and the maintenance of life on earth, even if on one hand the chaos and disorder, causing a large gap between people, ideas come to conflict and solve big problems as well as the emergence of writing brought to humanity unimaginable dimensions, the internet and globalization show that came and arrive in the world substantially modifying the global educational way, and yet, if run into public policies. This paper is a summary of great thinkers and documentaries. Keywords: evolution, educational mode, media as tools for education.

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  • ARTIGO:

    A Energia, A informao e as suas influencias na educao.

    Julia H. S. Martins

    Resumo

    A evoluo da humanidade e os meios de comunicao so fundamentais para

    o desenvolvimento intelectual e a manuteno da vida na terra, mesmo que haja de

    um lado o caos e a desordem, causando um grande abismo entre povos, ideias

    surgem para conflitar e solucionar grandes problemas, assim como o surgimento da

    escrita trouxe para a humanidade dimenses inimaginveis, a internet e a globalizao

    mostram para que vieram e chegam no mundo modificando substancialmente o modo

    educacional mundial, e ainda sim, se esbarram em politicas pblicas. Este trabalho

    um resumo de grandes pensadores e de documentrios.

    Palavras chave: evoluo, modo educacional, mdias como ferramentas para

    educao.

    Abstract

    The evolution of humanity and the media are central to the intellectual

    development and the maintenance of life on earth, even if on one hand the chaos and

    disorder, causing a large gap between people, ideas come to conflict and solve big

    problems as well as the emergence of writing brought to humanity unimaginable

    dimensions, the internet and globalization show that came and arrive in the world

    substantially modifying the global educational way, and yet, if run into public policies.

    This paper is a summary of great thinkers and documentaries.

    Keywords: evolution, educational mode, media as tools for education.

  • Introduo

    Para incio de tudo, vamos falar de evoluo. A evoluo nos mostra que o uso

    dos polegares influenciou o homem na construo das ferramentas e a partir da tudo

    mudou, as grandes fases de evoluo da humanidade se devem ao fato da construo

    e da destruio, e o homem tem feito grandes mudanas, construes, tecnologias,

    clima e etc.

    Alm dos polegares e o uso do indicador para a evoluo, o homem precisou

    transformar a energia e usa-la ao seu favor, e as revolues industriais, so

    fundamentais para o avano tecnolgico.

    Gottfried Leibniz acreditava que a energia era constante e ela se mantinha

    conservada, acreditando no que ele chamava de Fora vital, uma substncia que era

    trocara entre as colises de dois corpos, e buscava uma formulao matemtica que

    pudesse entender e ser usada para a humanidade. As mquinas a vapor usadas no

    sculo XIX eram o sonho de Denis Papin e Liebniz, que transformaram a sociedade de

    modo inimaginvel quase 150 anos depois. O tear mecnico, a navegao martima,

    usando o carvo como combustvel.

    A segunda fase da revoluo industrial molda os ramos da metalurgia e da

    qumica, no podendo esquecer que as energias petroqumicas e a eletromecnica

    so as mais importantes at os dias atuais.

    Na terceira fase da revoluo industrial, que a que a mais intensa, podemos

    falar de grandes inovaes tecnolgicas, nas tecnologias chamadas de High tech.

    neste ponto, na microeletrnica, informtica, a robtica, as engenharias genticas e

    biolgicas, o computador nasce flexvel, tendo o hardware e software e os chips,

    seus principais componentes.

    Grandes mudanas afetam a humanidade, a globalizao e a internet chega

    para mostrar que no estamos sozinhos ou isolados em meio ao caos.

    O avano do uso da energia influencia diretamente na construo das cidades

    e a evoluo, no inicio, quando era a comida, foi-se para a madeira, para os

    combustveis fsseis para energias mais especiais para o despertar de um novo

    padro de civilizao. Um padro para nos manter vivos. necessrio, quando

    pensamos que o ser humano levado a entropia,

    Agora o ser humano busca o sentido real de informao e como a simbologia

    influencia a construo da informao, pode ter apenas um conceito simples, mas tudo

  • est cheio dela, nossos crebros idem, mas h um conceito bem simples e complexo.

    A escrita, para ns humanos, que usamos palavras para transmitir e guardar

    informaes para que outros, no presente ou futuro, saibam o que aconteceu.

    O som usado para representar a escrita foi fundamental para o

    desenvolvimento da humanidade. O pensamento desde o mais simples ate um

    pensamento mais complicado poderia ser dito.

    Mini histrico

    A revoluo industrial mudou o conceito dos smbolos. A informao dos

    smbolos bem forte, quando falamos antes sobre o tear, e a influencia de Joseph

    Marie Jacquard, sobre como o tear mecanizado mudou a produo sem paradas, e

    usando simplesmente um carto furado, quando os cartes eram inseridos nas

    mquinas formavam os padres que se pudessem imaginar e a informao do carto

    passava para os tecidos. Era o comeo da programao. Pegar algo e mudar a

    simbologia. e isso usando a simbologia que foi chamado de buraco e vazio.

    Essa ideia comeou a influenciar na abstrao do que seria possvel com essa

    informao de vazios e buracos, e sua presumvel representao no universo. Essa

    ideia era muito forte.

    Quando a eletricidade foi descoberta e analisada como poderia de usa-la, para

    obter informaes, e a princpio de que maneira?

    Os primeiros sinais eltricos primitivos buscavam mandar mensagens e um

    deles o cdigo Morse, Samuel Morse, pensou em usar o tempo de durao para

    soletrar as letras do alfabeto, e foi uma revoluo tecnolgica, o telegrafo mostrou sua

    fora ao mandar a informao de um lado para o outro lado no mundo.

    A ideia de informao comeou a se tornar mais complexa. A informao agora

    era inimaginvel e se espalhou pelo mundo.

    Com o surgimento do computador atravs dos ideais de Alan Turing, onde ele

    imaginava uma mquina capaz de manipular e processar informao usando smbolos

    abstratos, sendo que abrangia muitas reas, desde a matemtica at as cincias

    biolgicas, usando nmeros computveis, aplicando sobre as fundaes da

    matemtica logica, usando regras, usando dados e as instrues isso foi essencial

    para formar a logica do pensamento.

  • Usando aleatrios zeros e um, formando a base dos ainda no nomeados

    binrios. Nascia das instrues de sequencias dessas informaes, sendo conhecida

    como a Mquina Universal de Turing.

    As informaes so um conjunto de informaes contidas num computador.

    Os smbolos se tornaram no mais algo simples, mas os computadores captam

    a essncia de muito mais. Mas quando se pensava que era o fim, surge Claude

    Shannon, com pensamento de desvendar a essncia da informao, que mudaria o

    ato de comunicar. No seu estudo teoria matemtica da comunicao, ele conseguiu

    medir a quantidade da informao, o uso de dgitos binrios.

    Assim era algo exato e possvel de ser medido. Surgia o bit, a menor medida

    de informao. Mas a importncia desses 1 ou 0. Tudo que fazemos nos dias

    atuais possvel graas ao surgimento da Teoria da Informao.

    Hoje em dia, o celular a ideia moderna de Alan Turing, com seus aplicativos e

    seus processos.

    Mas porque falar disso? Podemos perceber que h uma grande discrepncia

    em relao s regies do Brasil, podemos ver que diversas experincias e mtodos

    variados mudaram em grande parte a realidade de muitas escolas do pas.

    Ns seres pensantes, aprendemos a relacionar todas as ideias e fazemos um

    tremendo esforo para saber sentir e viver o entrelaamento das coisas. (BRANDO,

    2002) diz: como com sentir sem pensar. Mas como difcil!

    Ideia central

    O ser humano aprende a criar e recriar o espao e muda-lo de acordo com as

    necessidades, mudando o ambiente natural, e o prprio ser humano. E retomamos ao

    pensamento de evoluo. O ser humano o sujeito cultural e social. E se difere de

    todas as espcies por ser capaz de atribuir significados diversos e mltiplos aquilo que

    se feito, e criado, e recriado, e atribumos a ns mesmo significado.

    Lembra a revoluo industrial do Tear? Cultura conviver, comparando a um

    tecido, em relao aos fios, tramas e cores, o desenho de um bordado de quem tece.

    E a educao? Onde fica nisso tudo? Em diversas reas tais como a cincia,

    as artes, etc., h a relao entre os processos e os produtos, usando regras e

  • transgredindo as mesmas, para formar pessoas, indivduos. A humanidade faz desde

    o princpio dos tempos, sair do sinal e mudar para smbolo, lidando com o moldvel, o

    criar e o negocivel. mudar a s, e transformar um todo.

    A maior problemtica a burocracia, e os meios para se conseguir ateno,

    pois mesmo existindo uma politica que possibilite a educao brasileira informatizada,

    os contextos, os sistemas, os projetos, e mesmo que haja um reconhecimento das

    aes nesse campo da educao, o modus operandi do programa no funciona.

    Verbas que foram cortadas ou diminudas, centros funcionando no modo de

    sobrevivncia, e a busca de muitos professores que se formaram e se dedicaram

    nesse processo. (MORAES, 1997)

    Para que a educao, enquanto poltica pblica de Estado, se concretize, no

    mnimo, trs elementos so fundamentais: um arcabouo legal que a oriente na

    implantao e implementao, um aporte financeiro que garanta sua sustentabilidade

    e, para as aes especficas de EJA pela sua trajetria histrica, ainda se faz

    necessria uma ao compartilhada entre sociedade civil e sociedade poltica, aqui

    utilizando a concepo gramsciana de Estado ampliado. (MACHADO ET

    RODRIGUEZ, 2013)

    Depois de muitos processos de inteno, a compreenso se faz possvel, o

    ministrio da educao, prev que os computadores podem mudar a qualidade da

    educao, podendo preparar o individuo para o exerccio da cidadania, sem mais se

    sentir como algo que esta a par desse processo de aprendizagem, com seu

    conhecimento podendo ser construdo e distribudo de forma igualitria para grande

    parte de brasileiros.

    A autonomia para a escola parece ser problemtica devido a tantos fatores tais

    como formao de professores, que algo contnuo e sem breves paradas, pois para

    muitos ficaram falhas em suas formaes iniciais. A informao como j foi dita, deve

    ficar em computadores, armazenadas e no armazenada em humanos, ela foi feita

    para ser distribuda. (ALMEIDA, 2000, p.118) diz que O professor no foi preparado

    para pensar sobre a sua prtica essa frase extremamente forte, pois muitos

    professores partem do princpio que a prtica leva a perfeio. A prtica diria,

    contnua, a busca do conhecimento, as falhas que devem ser preenchidas. O velho

    modelo de adaptao para a evoluo humana. Evoluir nos torna diferentes.

    Um novo homem para uma nova sociedade o que estamos presenciando

    surgir. E a crise de paradigmas que a est exatamente porque o homem (e a

  • sociedade) que temos um homem (e uma sociedade) em transio, e toda transio

    catica. (PEREIRA, 2014)

    A ideia de escola politcnica que constitui, em pleno sculo XXI, o referencial

    que inspirou uma poltica educacional para a escola mdia, foi instituda por decreto.

    Se a difuso das ideias de Gramsci no Brasil, a partir dos anos de 1980, contribuiu

    para recuperar a importncia da escola pblica, que fora desvalorizada ao ser

    considerada aparelho ideolgico do Estado, isso no significou a compreenso e o

    avano do seu pensamento pedaggico. (DORE, 2007).

    Concluses finais

    As grandes mudanas influenciam e modificam o pensamento e a concepo

    do olhar para a educao e, quando analisamos as mudanas e o contexto

    educacional, h problemas tais como os meios polticos que influenciam e travam

    batalhas para o desenvolver das mdias na educao. fato que os pequenos ncleos

    de informtica e mdias, so muito influentes e talvez demasiado importante para que

    desapaream, e so estes, os menores gros que influenciam o desenvolvimento da

    educao.

    Quando pensamos que nos dias de hoje o mais importante, analisar aquilo

    que mais profundo, quanticamente, e esse ponto de partida o fator inicial para

    grandes evolues e transformaes da sociedade. Mesmo que seja difcil,

    necessrio o comeo individual para o desenvolvimento de uma localidade, uma

    pequena regio, e transformar efetivamente uma nao.

    Referncias.

    ALMEIDA, Fernando J., JNIOR, Fernando M. F. ProInfo: projetos e ambientes

    inovadores. Braslia: MEC/SEED. 2000. (Srie de Estudos. Educao a Distncia)

    BRANDO, Carlos Rodrigues, A Educao como Cultura, Campinas, SP, Ed Mercado

    de Letras, 2002.

    DORE, Rosemary Gramsci e o debate sobre a escola pblica no Brasil, 2007.

    MACHADO, Maria Margarida, e RODRIGUES, Maria Emlia de Castro, Educao de

    jovens e adultos, Relao educao e trabalho, 2013.

  • MORAES, Maria Cndida, informtica educativa no Brasil, uma histria vivida. 1997.

    PEREIRA, Franz Krether, Educao na Sociedade Global: integrao cultura e

    tecnologia, 2014.

    Documentrio: Ordem e desordem, 1 parte: Energia. BBC

    Documentrio: Ordem e desordem, 2 Parte: Informao. BBC