Arte egípcia: o sonho pela eternidade, deuses e funções. parte 2

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Amon: rei dos deuses, presente em todas as coisas, até no mundo subterrâneo, possui identidade secreta, até mesmo seu nome era secreto, chamado pelo egípcios como “Aquele que Esconde a Si Mesmo”, a força invisível no vento.

AMON: “aquele que se esconde a si mesmo”

Representado muitas vezes como macaco, leão, como homem com duas plumas na cabeça do lado direito, e se manifesta sob a forma de um homem com cabeça de carneiro, ganso, sapo ou serpente.

ÍSIS: Deusa da harmonia e das festas. Deusa mãe que tudo perdoa, paciente e sábia.

Deusa ÍSIS, escultura em ouro. A deusa mais popular do Egito antigo.

A mãe de Hórus

ÍSIS, foi apaixonada pelo seu irmão OSÍRIS, que foi morto pelo seu irmão SETH. Conseguiu engravidar do irmão através de segredos divinos e muita magia, mesmo depois da morte do mesmo. Dessa paixão divina nasceu HÓRUS.

A mãe de Hórus

Que a todo custo o seu irmão SETH tentou matá-lo, quando sua mãe saiu para oferecer oferendas ao seu pai morto OSÌRIS, seu tio SETH se transformou em uma serpente e tentou envenená-lo.

A mãe de Hórus

Ísis consegue salvar o seu filho através de poderes mágicos. Pois o novo deus Hórus tinha um papel, vingar a morte do pai e retomar o trono de SETH.

Conta a lenda que ÍSIS, chorou tanto a morte de seu irmão OSÍRIS que suas lágrimas fizeram

nascer o rio Nilo.

Localização Geográfica do Egito:

Representação da mulher no Egito antigo.

NÉFTIS, irmã de OSÍRIS, ÍSIS e SETH, este último seu marido, que mesmo depois da morte de OSÍRIS, foi solidária a irmã juntando os pedaços do irmão e chorando a mesma dor com ela.

Néftis: Deusa protetora dos sarcófagos e dos vasos canopos (urna que guardava o pulmão, fígado, vísceras e os intestinos, no ato da mumificação).

A representação histórica da Mulher no Egito antigo.

NÉFETIS: considerada deusa das terras secas e áridas do deserto.

Brigou com seu irmão SETH pela qual era casada, porque não lhe dava atenção, e se passou como sua irmã ÍSIS e enganou OSÍRIS e teve um filho dele, chamado ANÚBIS, pois ele lhe dava bastante atenção.

Tinha inveja de sua irmã, pois enquanto ela representava a vida, Néftisrepresentava a morte. Não é à-toa que seu filho Anúbis é o senhor dos mortos. Mais ela tem suas virtudes. É capaz de retirar do ser humano as lembranças terríveis e reprimidas.

Luxo, riqueza e muita arte.

A grande descoberta

A arte da mumificação: sonho pela eternidade.

Conceitos para justificar a mumificação. A palavra múmia é de origem persa e significa: asfalto ou betume.

O ser humano é formado por 4 elementos:

Bá – alma

Ka – força divina inspiradora da vida

Khu – fogo divino

Kat – corpo

Para garantir a eternidade: esses elementos deveriam ser preservados.

Bá - Espírito que representava o julgamento do além-túmulo, podia ir onde quisesse

e assumir qualquer forma, mas sempre é mostrado como pássaro com cabeça

humana.

Carregando sob as garras um anel CHEN, um símbolo hieróglifo que representa

poder e magia.

KA, espécie de alma, simbolizada com os braços estendidos para o alto. Que segundo o princípio religioso necessitava ser alimentada.

Oferendas para as almas

Leitura da imagem: os alimentos no centro da imagem é uma representação fiel, que mesmo depois de morto, dentro dos túmulos as almas se alimentavam. Chamada de KA, espírito vital

Leitura da imagem:

As sacerdotisas com os braços erguidos em forma de agradecimento. Vários botões de lótus fechados e três abertos em forma de representação aos irmãos, a outra flor de lótus está sobre os alimentos, referencia a OSÍRIS.

Criaram suntuosos templos, mastabas e pirâmides

– túmulos. As primeiras construções em mastabas

O corpo era preciso está bastante protegido, para não ser incomodado.

O primeiro arquiteto egípcio

Imhotep, foi o primeiro arquiteto da história egípcia a construir um pirâmide em degraus, a maior personalidade de todos os tempos.

Foi poeta, astrônomo, mágico e médico. É de sua autoria a frase: “Comam, bebam e sejam felizes, pois amanhã nós morreremos”.

Imhotep foi um ministro divinizado considerado o Deus da aprendizagem e dos medicamentos.

Pirâmide em degraus do arquiteto Imhotep 2700 a.c.

Ao lado da grande pirâmide podemos observar ruínas de templos. Esses templos serviam para os rituais e para o depósito das oferendas aos mortos.

Como os mortos só se alimentavam espiritualmente, os sacerdotes faziam o banquete e muitos ficaram ricos com as oferendas e pertences da nobreza, pois eram os únicos que tinham acesso aos templos e aos deuses.

Colunas de Hórus: arquitetura e beleza, formato em flor de lótus.

Beleza dos templos

Obelisco: capitalizador de energia solar. O tamanho colossal das estátuas e dos templos não caracterizavam a distância um do outro, mas o poder e o nível social.

O guardião das pirâmides: conhecida como esfinge de Gisé, entre suas patas um templo. Esculpido

em uma pedra com 20 m de altura.

O nome verdadeiro em egípcio é shesep-anhk, ou seja, imagem viva. Aquela que liga.

Já que a mesma representa um elo entre animal e humano.

E não esfinge, para compará-la a mitologia grega.

Esfinge, verbo estrangular, formada por um corpo de leão com cabeça humana, mito grego, que estrangulava todos que não conseguissem decifrar suas charadas.

O poder da esfinge: corpo de leão (força) e cabeça humana (sabedoria). Colocada na entrada do templo para afastar os

invasores e maus espíritos.

Esfinge, verbo estrangular, formada por um corpo de leão com cabeça humana, mito grego, que estrangulava todos que não conseguissem decifrar suas charadas.

A voz da imagem viva

Shesep-ankh, estava sendo encoberta por tempestades de areia, chegando até o pescoço.

Um príncipe em caça resolveu descansar sob a sobra da cabeça da grande imagem e adormeceu, em sonho ouviu a voz da mesma pedindo para que retirasse toda a arei do seu corpo, que o tornaria Faraó do Egito antes dos seus irmãos mais velhos.

Túmulos da vida e da sabedoria - 2551 a.C.

Uma das faces das pirâmide está matematicamente voltada para 2,5 graus norte, leste, sul e oeste.

Demonstrando excelente conhecimento da astronomia.

Funcionava também como farol para orientar os navegantes. Um relógio de sol, um grande espelho do tempo.

A pirâmide do faraó Quéops, chamada de grande pirâmide, com 158 m de altura (equivalente a um prédio com 46 andas), medindo cada lado 250 m.

Na sua construção foram usados 2 milhões de blocos de pedra, pesando entre a 70 toneladas.

Trabalho de precisão e acabamento de um grande artista.

100 mil pessoas contribuíram na construção, muitas foram pagas pelo serviço e outras trabalhavam de graça por amor ao faraó e aos deuses.

Levou aproximadamente 20 anos para ser concluída.

Uma hipótese para construção das pirâmides, pois não tinham conhecimento da roda, os blocos de pedra eram empurrados e puxados sobre toras de madeiras.

Esta mesma técnica serviu para erguer os obeliscos veja vídeo: www.youtube.net - Faraó-Rainha Hatsheput

Os egípcios só foram utilizar a roda aproximadamente 1400 a.C.

Esses fragmentos do primeiro modelo da roda são de 3000 a.C. de criação dos Sumérios.

- A mastaba e pirâmide: extensão da vida do palácio e das mordomias da casa dos nobres, uma

espécie de castelo da eternidade.

Dentro das pirâmides eram colocados objetos pessoais da vida do morto, pois eles achavam que na outra vida eles continuavam a se beneficiar desses bens.

E constantemente eram alimentados espiritualmente pelas oferendas depositadas nos templos para garantir a vida.

Dentro das pirâmides eram colocados objetos pessoais da vida do morto, pois eles achavam que na outra vida eles continuavam a se beneficiar desses bens.

E constantemente eram alimentados espiritualmente pelas oferendas depositadas nos templos para garantir a vida.

Os quatro elementos primordiais da vida, após a morte.

Bá (alma) e khu (fogo divino) – precisavam ser alimentados por orações.

Ka (força divina) e Kat (corpo) – teriam que ser preservado no túmulo - a continuação da vida terrena, as mordomias do palácio.

Objeto pessoal encontrado dentro da tumba de

TutanKamon.

Objetos pessoais encontrados junto com o faraó Tutankamon. 1333 – 1323 a. C.

Esse tesouro foi descoberto em 1922 por Howard Carter.

No interior das pirâmides só eram permitido desenhar as imagens das deusas e deuses da mitologia ou textos do livro

dos mortos em hieróglifos.

Esses textos serviam para orientar o espírito do faraó num momento de dificuldade.

Como eles podiam pintar na escuridão da pirâmide?

Esta imagem mostra como eles conseguiram um instrumento que produzia luz para os artistas trabalharem no interior das pirâmides.

A grande lâmpada de Denderah. Podemos observar que na base da lâmpada é a flor de lótus com um grande cabo de energia, ligado a um reator, em formado de Djed, amuleto da coluna de OSIRIS, dentro da lâmpada o símbolo da cobra e dois braços simbolizando a alma, KA.

Segundo Wallis Budge, os egípcios possuíam um grande poder tecnológico, manipulavam até genética de animais, todo o conhecimento transmitido por extraterrestres.

Para cada ponto da base da pirâmide, um significado:

religião, ciência, filosofia e astrologia.

Teoria extraterrena para justificar a construção das

pirâmides.

Para Samuel Aun Weor, no seu livro. Desfazendo mistério, afirma que:

“Os homens azuis vieram da Gálaxia Azul. Não há dúvida de que eles criaram as poderosas civilizações do Egito, Caldeia, Assíria, Babilônia, etc. foram eles que ensinaram os arquitetos das pirâmides a construí-las, os que ensinaram a doutrina secreta aos atlântes e aos egípcios...” (p.105)

O Egito era um centro de comunicação entre os extraterrenos. Outros estudiosos afirmam que no topo da pirâmide existia um Cristal que iluminava o interior das galerias da pirâmide.

Arte egípcia – Parte 2

Este trabalho, foi produzido pelo Especialista em Artes Visuais, Artista Plástico e Crítico de Arte. (Referencial encontra-se na última parte da série)

Gilson Nunes Campina Grande, 18 de junho de 2009.

1ª -Atualizado, 02 de maio de 2010.

2ª - Atalização, 02 de junho de 2010.

Paraíba – Brasil gilsonunes2000@bol.com.br